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DE APOIO
AVALIAÇÃO E MANEJO
DE RISCO DE SUICÍDIO
Ementa da disciplina
Estudo do comportamento suicida, com ênfase em sua avaliação e manejo clínico psicoterápico e
medicamentoso. Entendimento cognitivo-comportamental do comportamento suicida.
Professores
NEURY JOSÉ BOTEGA TÁRCIO SOARES
Professor Convidado Professor PUCRS
Médico psiquiatra, professor e pesquisador, Neury Psicólogo. Mestre em Psicologia Social pela PUCRS
José Botega atua na área clínica, além de ministrar cursos e Especialista em Terapias Cognitivo-Comportamentais
e palestras e prestar consultoria sobre saúde mental. Suas pelo INFAPA. Professor da Faculdade de Psicologia da
áreas de interesse estão na interface entre a psiquiatria e PUCRS. Sócio-fundador do InTCC. Tem experiência na
outras especialidades médicas, os transtornos afetivos e a área de Psicologia, com ênfase em terapias cognitivo-
prevenção do comportamento suicida. Nome de comportamentais. Tem interesse em Psicopatologia,
referência na área, Botega trabalha no Departamento de Estatística, Epidemiologia, Psicologia Social, Psicologia
Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Evolucionista, Neurobiologia, Psicologia Cognitiva,
Médicas, da Universidade Estadual de Campinas (FCM Psicologia do Esporte e Psicoterapias Cognitivo-
Unicamp), além disso, é membro fundador e diretor da Comportamentais em geral.
Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio
(ABEPS). Como autor, conduziu a elaboração de diversos
artigos científicos e livros. Suas principais obras são “A
tristeza transforma, a depressão paralisa”, “Crise suicida:
avaliação e manejo”, “Prática psiquiátrica no Hospital
Geral”, “Telefonemas na crise: percursos e desafios na
prevenção do suicídio”, “Comportamento suicida”, “Saúde
mental no Hospital Geral: espaço para o psíquico” e
“Serviços de saúde mental no Hospital Geral”.
Encontros e resumo da disciplina
AULA 1 AULA 2 AULA 3
O paciente pode ver o suicídio A avaliação do risco de suicídio, na Muitas vezes, o suicídio é uma
como única saída para verdade, é feita para dar ao clínico resolução definitiva para um
interromper a consciência de dor. uma ideia de prioridade. problema temporário.
Neury J. Botega
DIFERENTES SITUAÇÕES DE RISCO
CRENÇAS ERRÔNEAS
MEDO DE PERGUNTAR
SENTIR-SE RESPONSÁVEL
PASSOS NA AVALIAÇÃO DO RISCO DE SUICÍDIO
3 Intencionalidade suicida
4 Fatores de risco
DESENCADEANTE
“ONDE ESTÁ
MOTIVAÇÃO
DOENDO...?”
SIGNIFICADOS DO MORRER
O QUE ESTÁ ACONTECENDO...?
TEMPO DE QUALIDADE
MEDOS
PRECONCEITOS
ATENÇÃO E RESPEITO
SEM JULGAR
Edwin Schneidman
CRISE SUICIDA
ESTADOS EMOCIONAIS MAIS FREQUENTES
DESESPERO
Ambivalência
Impulsividade
ESTREITAMENTO DA VISÃO
Rigidez ou constrição cognitiva
ATO-DOR
Impulsão ao ato
Ausência de significado
Tentativas de suicídio no
escuro representativo
PREDISPONENTES
SUICÍDIO
PRECIPITANTES
TEMPO
PREDISPONENTES PRECIPITANTES
Providências
pós-morte
Pesquisa
poder letal
Planos de como
se matar
Idéias de suicídio
Idéias de
morte
AVALIAÇÃO DO RISCO DE SUICÍDIO
Entrevista
Já pensou que seria melhor
1 Idéia de morte
morrer?
Como são esses pensamentos?
Pensou em tirar a própria vida?
2 Controle
Pensamentos persistem?
Assustam?
Consegue afastá-los?
Encontra razões para viver?
Baixa Alta
frequência frequência
Baixa letalidade
Intencionalidade Suicida
Tentativa foi planejada
Informou-se sobre poder letal do método
Não foi ato impulsivo
Encontrava-se sozinho
Não avisou alguém após ter tentado
Bilhete de despedida
Providências para evitar resgate
Arrependimento por não ter morrido
NÍVEIS DE RISCO DE SUICÍDIO
Neury J. Botega
MANEJO DO PACIENTE
• Licença hospitalar
Impotência e desesperança
“No lugar dele eu também ia querer morrer”
Desafio raivoso
“Veja se da próxima vez você se mata mesmo...!”
Dedicação Exagerada
“ Eu vou me dedicar a você custe o que custar...”
MÁXIMO MÍNIMO
CONTROLE CONTROLE
minimizar aceitar
incerteza risco
PATERNALISMO PROMOÇÃO DE
AUTONOMIA
MÁXIMO ACEITAR
CONTROLE RISCOS
minimização do promover
grau de incerteza autonomia
• Se uma pessoa sentir que estamos ao seu lado, ela poderá se acalmar,
e consequentemente, pensar em vez de agir. A partir de então, ela
própria poderá nos ajudar a continuar a ajudá-la.
Resumindo, as primeiras providências
a serem tomadas
INTERNAÇÃO DOMICILIAR
DE SUICÍDIO
SIGILO PROFISSIONAL
JUSTA CAUSA
PACIENTE TENTOU O SUICÍDIO E SE ENCONTRA NA UTI
• Ambivalência
• Não saber ao certo como agir
• Dizer ou fazer algo, para depois se arrepender
NOVAS
AMEAÇAS
• Sozinho, eu não sou capaz de mantê-lo vivo.
COMPARTILHADO
por terapeuta, paciente e familiares
Internação domiciliar
INTERNAÇÃO DOMICILIAR: CUIDADOS
Combater a insônia
Ansiedade
Inquietude motora
Impulsividade
Afeta o paciente
Desgasta familiares