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ABSTRACT
This study aims to bring a precise clarification of possible relationships and dialogues
developed between schelling’s thought and tradition of skepticism, namely Schulze’s
skepticism. First, we will show how the thought in which Schelling was an exponent has in
the skeptical criticism of Kantian critical philosophy, as presented by Reinhold, its condition
of possibility. That being said, in a second moment the task will be to show how Schelling
establishes, in philosophy, a new method and principle in order to put himself beyond the
possibilities of skeptical discourse. This position was intended to substantiate the existence of
an absolute principle as the condition of all things. Given this, it could not be deduced by
relations of thought - main method used by skepticism.
1. Introdução
O recorte temporal que foi feito, abrangendo desde o período fichteano (1794) até o
apogeu da filosofia da identidade (1806), é sem dúvidas o período em que Schelling mais se
relacionou com as discussões provocadas pelo ceticismo. Primeiramente, mostraremos como
Fichte lida com os problemas dos pretensos discursos céticos em voga, provocando uma
reviravolta no modo como a filosofia crítica deveria ser encarada. Isto será necessário para
clarificar, posteriormente, como o pensamento de Schelling desdobra e rearticula os
resultados desta relação, pondo-se pretensamente numa posição para além das possibilidades
deste discurso. Mostrar-se-á que esta condição nasce a partir do descobrimento da identidade
absoluta no seio da relação entre sujeito-objeto.
Podemos dizer que até o final do século dezoito Schelling mantivera-se em harmonia
com a posição teórica que Fichte havia desenvolvido a respeito das proposições principais do
ceticismo, neste caso, principalmente, os ceticismos de Maimon e Schulze.1 Isto é perceptível
levando em consideração as primeiras páginas do escrito Über die Möglichkeit einer Form
der Philosophie überhaupt (Formschrift), desenvolvido por Schelling ainda em 1794. As
proposições iniciais ali demostram o comum acordo entre Schelling e Fichte sobre o real valor
do ceticismo diante das principais discussões que aquela doutrina havia causado no
pensamento filosófico. Neste escrito demonstra-se que as primeiras impressões que Schelling
havia feito da filosofia crítica kantiana veio já acompanhada da polêmica suscitada pelo
ceticismo de Schulze contra a filosofia transcendental de Kant e, principalmente, a nova
versão do criticismo por Reinhold. Na esteira dos descobrimentos operados pela Doutrina da
Ciência de Fichte, Schelling entende que a vulnerabilidade da filosofia kantiana residia na
falta de um “princípio básico” que ligasse os princípios daquela filosofia, a saber, a
sensibilidade, a imaginação e o entendimento. 2 De modo mais especifico, esta posição ia de
encontro com o modo como Fichte havia interpretado e desdobrado as proposições arroladas a
partir da discussão entre Reinhold e Schulze acerca da necessidade de uma proposição
fundamental em filosofia.3 De modo geral, estavam de acordo com os avanços de Reinhold, a
saber, que a filosofia deveria tornar-se sistema propriamente dito, mas recusavam o princípio
oferecido por Reinhold, no qual foi alvo das contundentes críticas do ceticismo schulzeano.
1
Cf. Frank (1985).
2
Cf. Schelling (1975, p.2).
3
Cf. Schelling (1975, p.3) e Fichte (1984a, p.5).
3
proposição era representada pela forma Eu = Eu como expressão da unidade existente entre o
conteúdo de algo posto e o modo da posição, equivalente a forma. Descartava-se então a
malfadada coisa em si com base num princípio superior, a saber, o da autoposição do Eu.
Já em 1797 no seu Idéias para uma Filosofia da Natureza, estava disposto a
considerar, enquanto atividades originárias, tanto o elemento subjetivo, quanto o objetivo. Isto
quer dizer que a filosofia da natureza de Schelling irrompe na tentativa de mostrar a própria
natureza dotada das mesmas capacidades que possui o ser humano, isto é, elementos como a
racionalidade, idealidade, etc. Entendemos que esta nova consideração significa uma
ampliação dos princípios em que o Idealismo estava assentado. Há aqui um rearranjo
completo sobre como se entende as estruturas fundamentais do mundo. Uma realidade
inconsciente emerge, na qual o mundo não pode ser entendido como conjunto da existência de
objetos. Seria desta forma o papel da filosofia buscar este princípio real que não pode ser
pensado como uma mera coisa. O princípio de Schelling não significava mais aquele onde
estavam dadas as condições do conhecimento a partir das disposições da subjetividade, mas
estaria para além da relação sujeito-objeto. Sua declarada pretensão era de posicionar-se para
além da divisão entre dogmatismo e criticismo, unificando em seu princípio absoluto a
justaposição tanto do spinozismo (necessidade), quanto do criticismo (liberdade).
Um ano antes, em suas Cartas filosóficas sobre o dogmatismo e criticismo de 1796,
Schelling já havia se posicionado de forma parecida acerca do problema da correspondência
entre representações e o objeto. Afirmava que a “solução dessa questão não pode mais ser
teórica, mas se torna necessariamente prática. Pois, para poder respondê-la, (...) , tenho de
suprimir para mim os limites do mundo da experiência, tenho de deixar de ser um ser finito”
(SCHELLING, 1984, p.19). A esfera prática, quando fortalecida, seria capaz de superar a
limitação da esfera teórica e sua dualidade entre sujeito e objeto. 5 O acesso àquela identidade
primordial entre sujeito e objeto, a qual Schelling chama Absoluto, só poderia advir pela
supressão do mero ponto de vista subjetivo. Deveria ser dado por uma “experiência imediata”,
que não fosse mediada por objetos, mas produzida por uma ação livre de toda causalidade da
natureza. Em 1795 no Vom Ich als Prinzip der Philosophie oder über das Unbedingte im
menschlichen Wissen Schelling já havia reconhecido que em todo ato de pôr da consciência
finita uma oposição era pressuposta. No ato do conhecimento a consciência finita entendia a
síntese do diverso da intuição como mera representação. Mas Schelling concebe na
pressuposição desta síntese do diverso da intuição uma unidade anterior.
5
Este princípio pode ser deduzido como consequência daquilo em que Fichte já havia anteriormente
estabelecido. Cf. Fichte (1984b, p.142).
5
Este princípio reverbera de forma direta na maneira sobre como Schelling concebe o
ceticismo. Isto foi evidente quando nas Cartas imputou ao cético, “aquele que acredita em
uma ‘verdade infinita’, ou melhor, ‘verdade progressiva e construída por si mesma’”
(SCHELLING, 1984, p.17). Na concepção de Schelling, muito próxima da posição spinozana,
a negatividade do discurso do ceticismo revelaria a busca do cético por uma verdade para
além de tudo aquilo que se conhece. Isto seria a indicação da necessidade da busca para além
do saber naturalizado da razão teórica. Por isso, “a escuridão que o cético busca transmitir
sobre o conhecimento humano apenas revela a luz sem a qual nada poderia ser colocado na
sombra” (GARDNER, 2016, p.329, tradução nossa). Schelling, de modo perspicaz, percebe
que o saber de uma verdade infinita se revela nos incansáveis argumentos que o ceticismo
trouxe acerca de todo o saber de posse da filosofia, causando os mais poderosos embaraços
em sistemas pretensamente coerentes. Resumidamente, esta elevação acima da verdade do
saber teórico se insere pela percepção da ineficácia da própria razão teórica em dar conta de
lidar com as exigências do conhecimento. Esta questão não é nova na história da filosofia. Ela
tem sua raiz constitutiva perpassada por uma gama de discussões e autores a respeito do real
fundamento da realidade.
Alguns, diante dos crescentes ataques do ceticismo, preferiram adequar-se
teoricamente de acordo com aquilo que se chama sentimento imediato. 6 No contexto teórico
de Schelling encontramos uma versão deste princípio em Friederich Jacobi. É de Jacobi que
Schelling retira a ideia de uma inadequação da razão teórica em produzir conhecimento
verdadeiro. Contudo, no que diz respeito ao desdobramento da derivação deste princípio há
uma profunda diferença. O fideísmo de Jacobi obriga-o a pronunciar a incapacidade da
filosofia de revelar um fundamento seguro, permanecendo fixo à rigidez do conhecimento
enquanto derivação da Glaube. Schelling, diferentemente, parte de uma revolução interna ao
próprio desenvolvimento do método filosófico. Desta forma, a filosofia deveria, em sua raiz,
desenvolver sua forma de reflexão a partir de um tipo não-comum, e puramente inovador.
Como dissemos, o ceticismo no pensamento de Schelling pode ser entendido nesta
fase como método que exige uma elevação acima de todo o saber aferrado a razão teórica.
Interessante notar é que este valor foi tempos depois desenvolvido por Hegel em seu Sobre a
relação do ceticismo com a filosofia, de 1802. Neste artigo, que Hegel publica no novíssimo
6
Foi assim no período posterior a Reforma Protestante com a necessidade de afirmação de um critério de
verdade que os fideístas ganharam destaque. O ataque cético se volta para o problema de critério levantado pela
Reforma, indagando sobre a certidão dos argumentos de Lutero e Calvino, e pondo à tona à questão a autoridade
de poder decidir o que dizem as Escrituras. De acordo com os fideístas, a Reforma só apresentara as opiniões dos
reformadores não constituindo suas argumentações o verdadeiro caminho. Cf. Popkin (2000).
6
Jornal Crítico de Filosofia, em que o próprio Hegel dividia os encargos editoriais com
Schelling, faz-se uma exaltação do ceticismo genuíno, atribuído a Pirro, que revelava
essencialmente a posse da necessidade de uma elevação acima da verdade fornecida pela
consciência comum. O ceticismo então “pode ser considerado o primeiro degrau para a
filosofia; pois o começo da filosofia tem de ser elevação acima da verdade fornecida pela
consciência comum e o pressentimento de uma verdade superior” (HEGEL, 2000, p. 332,
tradução nossa).
No contexto do texto de Hegel, sob o pano de fundo desta adesão Schelling-Hegel
estava a aceitação por ambos de um novo princípio em filosofia. A adesão primária com
Fichte permanece a respeito das contribuições do ceticismo, mas se desfaz no gradual
desenvolvimento de Schelling. Se Fichte havia apresentado o desenvolvimento de uma
retomada da capacidade de representação dos sujeitos a partir da consciência voltada a si
mesma, com Schelling somos apresentados a uma nova consideração acerca do
impulsionamento vital desta capacidade. Este novo princípio conhecido como princípio da
identidade, de forma mais explícita apresentado por Schelling na Darstellung meines Systems
der Philosophie, de 1801, identificava uma condição de identidade absoluta entre subjetivo
(idealismo transcendental) e objetivo (filosofia da natureza) conforme o princípio A = A. É
nesta obra que Schelling faz um rearranjo interno sobre a disposição de seu sistema de
filosofia. Apresenta então sua filosofia da identidade, enquanto indiferença entre a filosofia
transcendental – da inteligência a natureza - e filosofia da natureza – da natureza a
inteligência. Especificamente, tratava-se de apresentar ambas as disciplinas a partir da
unidade primordial entre elas, advinda por meio daquilo que chamou de “intuição intelectual”.
Lembremos que anteriormente Schelling pretendia apresentar ambas as disciplinas a partir de
uma perspectiva particular a cada uma. De modo declarado, estava em jogo um retorno as
bases de um monismo de modelo spinozano onde “a razão absoluta, ou razão, tem de ser
pensada como a total indiferença do subjetivo e do objetivo” (SCHELLING, 2001a, pág.349,
tradução nossa). Para tal sistema, essa identidade, sujeito-objeto, é condição necessária de
todo conhecimento e deve ser concebida não como a autoconsciência transcendental, mas
como autoconhecimento do princípio incondicionado. Este sistema da identidade se enquadra
perfeitamente na necessidade de se buscar um princípio incondicionado para além do sistema
de funcionamento da razão teórica ao modo como Kant e Fichte haviam apresentado.
Schelling paradoxalmente buscava encontrar este princípio permanecendo ainda
dentro do domínio da própria filosofia transcendental. Grosso modo, seria como se, ao ir além
dos pontos alcançados por Kant e Fichte, Schelling não ultrapassasse esses limites em geral.
7
O que fez foi articular o pressuposto necessário de todo o conhecimento. Tem-se assim, como
princípio constitutivo, a ideia de que a correspondência entre entidades diferentes é
essencialmente impossível. O que se revela é que para haver relação possível,
necessariamente, teria que haver algum tipo de conexão enquanto identidade do subjetivo e do
objetivo. Esta novíssima forma de filosofia que Schelling apresenta no início do novo século
além de representar definitivamente a sua cisão com Fichte anuncia também o abandono de
seu interesse pelo ceticismo. Esta concepção de identidade diferenciava-se do modelo
genético que Fichte havia apresentado e também não se relacionava com o modelo
transcendental no qual uma coisa se deriva de outra. Estas formas de conhecimento tinham
como pedra de toque as contraposições reflexivas que elas pressupunham na relação sujeito e
objeto. Nas atividades do saber, o filósofo deveria capaz de ascender não à uma realidade
construída, mas sim exibir o que estava posto desde o início de sua ação, ou seja, explicitar o
que inicialmente estava apenas posto implicitamente.
seu ceticismo foi concebido no texto escrito de Hegel de 1802, desenvolve dois textos. Nestes
textos, advindos como respostas à filosofia da identidade, Schulze critica a noção de razão da
filosofia da identidade com base na ideia de que o absoluto que Schelling concebia nada mais
era que o fruto de uma meta-teoria da estrutura do conhecimento em geral, não fazendo jus à
realidade da experiência. Sua abordagem se enquadrava da seguinte forma: “A intenção do
autor é demonstrar, (...) como que os postulados metodológicos, ou metatéoricos, do conceito
de Absoluto propagado por Schelling (e Hegel), como base de um sistema "absoluto" das
ciências, já havia falhado em sua abordagem” (MEIST, 2013, p.194, tradução nossa). Schulze,
tanto nos Aphorismen über das Absolute, de 1803, quanto no Die Hauptmomente der
Skeptischen, de 1805, pôs em perspectiva o pouco apelo do sistema da identidade à
consciência comum em sua relação cognoscitiva produzida diante dos objetos da experiência.
A noção de intuição intelectual, compreendida por Schelling como desdobramento
prático e teórico da identidade entre sujeito e objeto, segundo Schulze, seria mal
fundamentada, e sua pedra de toque se apresentava no interior dos conceitos que ela mesma
pressupunha. Para Schulze “só se precisa considerar que os conceitos de pensamento
subjetivo e ser objetivo se contradizem mutuamente segundo seu conteúdo para logo
compreender que a consciência de uma unidade dos mesmos é impossível” (SCHULZE,
2013, p.374, tradução nossa). O que estava em jogo por parte de Schulze, é o fato de que os
conceitos que o idealista pressupõe uma união imediata e reciproca, isto é, matéria e forma,
do ponto de vista da consciência comum, estão profundamente separados. Assim, “as raízes e
os elementos deste absoluto são, portanto, dois conceitos [sujeito e objeto], cujo conteúdo
constitui-se de conteúdos de nossa consciência, e que expressam meras relatividades”
(SCHULZE, 2013, p.375, tradução nossa).7 Desta forma, nenhum objeto, enquanto
independente do sujeito, seria passível de ser conhecido. Para Schulze todo o conhecimento
parte de uma característica primordial: antes de tudo é conhecimento de um sujeito, não
cabendo discurso possível sobre as coisas em si mesmas. De toda forma, dentro do
enquadramento realizado por Schelling, a posição de Schulze poderia ser tomada como um
modelo típico das filosofias do entendimento.
Sem embargo, o sistema da identidade identificava que a relação entre objetos e o
conhecimento advindo do entendimento revela em seu interior uma configuração necessária
derivada dos conceitos de relação e condição. Estes por serem pressupostos de toda cognição
do entendimento representariam a existência da identidade essencial entre sujeito e objeto.
Isto significaria de fato uma forma de se pôr para além dos simples conhecimentos de objetos
7
Cf. Meist (2013, p.214).
10
O que o filósofo deve fazer uma vez que ele se situou no ponto de vista "absoluto"
da indiferença, onde ele se encontra não apenas imediatamente consciente, mas
mesmo em um com o absoluto? A resposta de Schelling é que a nova tarefa da
filosofia agora é mostrar ou demonstrar exatamente como as oposições e
multiplicidades que são e permanecem como uma característica fundamental da
experiência humana real, tanto sensível quanto intelectual, aparecem quando vistas
de sua nova e absoluta perspectiva absoluta, agarrando assim e exibindo-os não
como eles aparecem, mas como eles realmente são (BREAZEALE, 2014, p.94,
tradução nossa).
Este ponto de vista seria, em si mesmo, o órgão do qual a filosofia deve partir, uma
vez que ela, em sua essência, se preocupa apenas com as coisas como são em si, e não como
elas se dispõem dentro da experiência empírica proporcionada pelo entendimento. Assim, a
abolição da oposição entre pensamento e ser, que para Schelling sempre foi o objetivo da
cognição teórica e da vida prática, não é encarada como a conclusão, mas sim como o início
da filosofia em si mesma, ou seja, da filosofia da identidade.
que muitos esperavam, não deu especial atenção às críticas do ceticismo, mas pode-se dizer
que apenas reafirmou boa parte de seu pensamento – aqueles mesmos que Schulze tempos
atrás havia criticado. Parece-nos que a indicação da referência à Schulze naquela obra serviu
apenas para demarcar o conhecimento do próprio Schelling das críticas que ele sofrera. Ele
entende que as críticas ao cético moderno no artigo de Hegel de 1802 foi o principal motivo
dos Aphorismen e do Die Hauptmomente terem ganhado caracterização. Seguindo o ponto de
desenvolvimento do pensamento schellinguiano, podemos apontar como causa possível desse
tratamento de Schelling para com o ceticismo de Schulze, a distância primordial que o autor
acreditava ter aprofundado entre o seu sistema da identidade e o resto da produção filosófica
daquele momento. Observando com atenção veremos que assegurar esta distância foi o grande
ideal de seu sistema desde as obras juvenis.
Ao postular uma identidade fundamental entre sujeito e objeto, acreditou se distanciar,
estando para além, da fonte de cognição advinda da representação da qual o ceticismo
schulzeano se apoiava. Uma crítica cética ao modo como foi construída no Aenesidemus ao
princípio da consciência de Reinhold não caberia no sistema schellinguiano, “pois o princípio
da identidade racional não serve para ele como uma lei do pensamento, (...) não é, portanto,
um meio discursivo de derivar uma coisa de outra” (BREAZEALE, 2014, p.96, tradução
nossa). Schelling em 1806, então, deixou a indicação disto ao transparecer uma possível
indolência para com o crítico cético. Acreditava assim que seus pontos de partida eram
completamente opostos.
4. Conclusão
Referências