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Turma4 T2 Grupo3
Turma4 T2 Grupo3
Pessoais e
Sociais II
Isabel Margarida Paiva de
Sousa
Turma4_T2_Grupo3
Edgard Mendes up201900326
Maria Inês Pereira up201905825
Pedro Carvalho up201907842
Ricardo Teixeira up201907317
Sofia Lima up201905352
Tiago Rebelo up201906822
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 2
FASES DA NEGOCIAÇÃO ......................................................................................................... 3
1 PREPARAÇÃO .................................................................................................................... 4
2 DISCUSSÃO ......................................................................................................................... 6
3 PROPOSTA .......................................................................................................................... 9
4 ACORDO ............................................................................................................................ 11
REFLEXÃO ................................................................................................................................ 13
CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 15
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................... 16
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INTRODUÇÃO
O nosso grupo decidiu abordar este tema por diversas razões, tais como: a
atualidade do caso; a relevância desta negociação, não só para nós, como também para o
resto da turma; por ter bastante informação disponível, de fontes credíveis e de fácil
acesso; e por fim, por interesse pessoal do grupo e por acharmos importante clarificar
assuntos desta dimensão.
Uma das partes desta negociação é, como foi referido, a AstraZeneca. Esta é uma
empresa do ramo farmacêutico associada à produção de medicamentos e à investigação.
Assim sendo, revelou-se uma enorme ajuda aos diversos países no combate à pandemia
da COVID 19, com o desenvolvimento de uma vacina de imunidade à doença (em
parceria com a Universidade de Oxford).
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FASES DA
NEGOCIAÇÃO
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1 PREPARAÇÃO
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2 DISCUSSÃO
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científica e no uso de tecnologia avançada e resumiu-se em vários fatores como a
velocidade de entrega, os custos, a partilha de riscos e a capacidade de abastecer
toda a UE, tendo como objetivo a garantia de entrega a todos os membros da União
Europeia de doses da vacina da mais alta qualidade possível (Comissão Europeia,
2020a).
No entanto, podemos identificar vários casos de má comunicação que terão
levado ao deterioramento contínuo da relação de trabalho entre ambas as partes.
Perante a ocorrência de alguns imprevistos que geraram atrasos no fornecimento
das vacinas, as negociações tornaram-se mais difíceis. Houve uma quebra de
confiança entre as partes, começando por um mal-entendido que levou a que a União
Europeia ponderasse sobre a ocorrência de uma priorização do contrato feito pelo
Reino Unido com a AstraZeneca (Grattan, 2013). Dado que o Reino Unido, se
encontra, agora, fora da União Europeia, e se presumia que este estava a ter acesso
a uma quantidade superior de doses que os Estados-Membros, esta última não ficou
agradada com tal notícia. Contudo, tal não passou de um equívoco (Grattan, 2013).
De facto, devido à localização dos laboratórios e problemas que ocorreram
associados à produção, a AstraZeneca apenas conseguir fornecer 40% do acordado
nesta fase inicial, o qual foi devidamente informado à União Europeia (Eisele et al.,
2021). Todavia, a União Europeia manteve-se furiosa com a situação e recusou-se
a esperar ou negociar novamente pelas doses que tinham sido acordadas
inicialmente.
Como a UE não conseguiu ter acesso ao número desejado de doses da vacina
para a COVID-19 para o período em que se encontra, e com o fator da escalação do
vírus, implementou restrições quanto à exportação de vacinas, enquanto as
necessidades dos seus Estados-Membros não fossem satisfeitas, o que levantou
outros problemas políticos, como a “nacionalização” da vacina ou aumento da
competição pela mesma que prejudica a ideia de harmonia da União Europeia
(Beaupuy, 2021). Estas decisões atribuíram à UE uma imagem mais agressiva,
egoísta, hipócrita, no ponto de vista mundial (Sandford, 2021).
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Estas ações foram colocadas em prática ao longo do tempo para corrigir os
seus erros feitos no acordo inicial ao tomarem uma posição menos flexível
juntamente com uma menor capacidade de cedência. Por consequência, desde o
início, levou a que progressivamente houvesse um menor investimento do seu
tempo a comunicar, a um distanciamento das suas relações negociais, como também
acordos mais cautelosos que normalmente resultam em acordos menos valiosos.
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3 PROPOSTA
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dado preço (Comissão Europeia, 2020b). Dada a situação pandémica e a elevada procura
das vacinas, assim como a instabilidade económica e a dificuldade em prever os
acontecimentos futuros, a União Europeia flexibilizou os processos regulatórios e
autorizou condicionalmente o uso da vacina AstraZeneca, aprovando uma vacina, como
outras relacionadas com a COVID-19, em tempo recorde, em prol do interesse comum,
mas nunca descurando a segurança do fármaco (Comissão Europeia, 2020a).
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4 ACORDO
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geralmente por escrito, todos os assuntos acerca dos quais as partes negociais já se
encontram em sintonia de interesses, para evitar que ocorram mudanças de planos
unilaterais repentinas.
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REFLEXÃO
Para a AstraZeneca, teria sido fundamental realizar uma previsão mais exata da sua
capacidade de produção e entrega de vacinas, considerando todas as dificuldades
relacionadas com a pandemia e a “corrida” que acabou por acontecer entre todas as
farmacêuticas e que afetou o mercado das vacinas contra a COVID-19, por exemplo. Por
vezes, o negociante tende a prometer mais do aquilo que consegue cumprir para que
aparente ser a escolha mais vantajosa para o seu potencial cliente, porém, na maioria das
vezes, a expectativa não se torna em realidade, surgindo um resultado pior do que a falta
de acordo: um cliente detrator.
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Do ponto de vista da UE, algumas condições essenciais deveriam ter sido
apresentadas de forma mais clara, desde o facto de que a UE deveria ter prioridade face
a outros países até ao esclarecimento das penalizações que seriam aplicadas perante o
incumprimento dos prazos de entrega estipulados. Se estes termos do acordo tivessem
sido definidos mais concretamente, o resultado da negociação seria mais vantajoso e os
entraves que encontramos nas fases pós acordo (implementação, monitorização e controlo
do acordo na prática) seriam praticamente anulados.
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CONCLUSÃO
A partir da análise deste caso internacional complexo e das reflexões expostas, torna-
-se possível concluir que é inegável a importância das fases da negociação estudadas num
processo real. Desde a preparação até ao acordo, é essencial que todas as partes negociais
se prepararem bem e de forma completa, invistam tempo na discussão e se preocupem
com a construção de uma boa proposta para que seja alcançado um acordo promissor.
Porém, regularmente, o processo de negociação não se encerra no acordo, já que, num
momento seguinte, é necessário monitorizar a implementação deste e fazer ajustes à
medida que surjam novas condições.
Seja em relação à venda de um produto, num acordo entre nações ou numa negociação
interna, é imprescindível não subvalorizar nenhuma das fases da negociação, desenvolver
um sentimento de empatia para com o outro e aprimorar a sua estratégia para alcançar os
objetivos pretendidos. Em adição, é preciso que se consciencialize que a negociação não
é algo pontual, mas sim um processo e que, mesmo após o acordo, está em constante
mudança. Neste sentido, é primordial que estejamos prontos para encarar essa fluidez, a
fim de obter os melhores resultados possíveis.
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