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T. Maria
T. Maria
Beira
2023
ABÚ DOS SANTOS ABUJATE
ESPERANCA MATIQUE
MARIA JÓ JONE USSENE
Beira
2023
Índice
Capítulo I: Introdução ................................................................................................................. 3
3. Conclusão ............................................................................................................................. 12
Capítulo I: Introdução
1.1. Introdução
A negociação é uma parte fundamental da vida quotidiana e dos negócios. Ela envolve
a busca de um acordo entre duas ou mais partes que têm interesses, objectivos ou opiniões
divergentes. Essa busca por um entendimento mútuo pode ocorrer em uma variedade de
contextos, desde negociações empresariais e acordos contratuais até situações pessoais, como
a compra de uma casa ou a resolução de um conflito familiar. À medida que explora-se a
negociação em mais detalhes, examina-se as estratégias, tácticas e habilidades necessárias
para se tornar um negociador eficaz, bem como as armadilhas comuns a serem evitadas. A
negociação é uma competência valiosa, e compreendê-la pode levar a acordos mutuamente
benéficos e resolução de conflitos de forma mais eficaz.
1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
1.3.1. Método
É o caminho pelo qual se chega a um determinado resultado, ainda que esse caminho
não tenha sido focado ou concretizado. Para realizar este trabalho baseei-me no método
bibliográfico que é efectivada na base dos livros e uma gama de fenómenos muito amplos.
Métodos: Conforme LAKATOS e MARCONI (1992) método é o conjunto das atividades
sistemáticas e racionais que, com maior segurança e económia, permite alcançar o objetivo -
conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando as decisões do cientista. Para a realização do projecto, serão usados os métodos
(Pesquisa de campo, e Bibliográfico)
2.1. Conceitos
COHEN (1980): define a negociação como o uso da informação e do poder, com o fim
de influenciar o comportamento dentro de uma “rede de tensão”;
Para Alexandre e Márcia (2016), o planejamento da negociação é uma das questões mais
importantes para uma visão sistêmica e por isso tem sido bastante estudado ao longo dos anos.
O autor reuniu algumas diferentes visões sobre planejamento de negociações, como segue:
Segundo o autor, Fisher (1985) e Ury citado por Alexandre e Márcia (2016) lembram
alguns elementos, que consideram essenciais:
Separar as pessoas do problema (não envolvendo questões pessoais, que devem ser
separadas da negociação);
Concentrar-se nos interesses a serem buscados e não nas posições pessoais;
Buscar encontrar o maior número de alternativas de solução;
Encontrar critérios objetivos para a solução do problema;
Identificar todas as questões envolvidas que possam surgir durante a negociação (de
todos os envolvidos, inclusive você);
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Até a década de 1980, a negociação era vista como uma habilidade inata do ser
humano ou derivada da experiência prática, despertando pouco interesse do meio académico.
No entanto, com as mudanças ocorridas no ambiente competitivo a partir da década de 1980,
a negociação passou a receber especial atenção, sendo amplamente discutida tanto no
contexto empresarial como no acadêmico.
produção dos produtos e prestação dos serviços, como também o abastecimento contínuo da
linha de produção.
Segundo a definição de Dias e Maemura (2016, p. 11), a necessidade pode ser definida
como “o mínimo que o negociador aceitaria numa negociação, abaixo do que não seria
aceitável e não poderia se dar por satisfeito em hipótese alguma”. Partindo desse princípio, o
negociador deve, segundo orientação dos autores, não se fixar apenas na satisfação delas. Para
que isso ocorra, o negociador deve ter pleno conhecimento de suas necessidades , assim como
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deve buscar identificar as necessidades reais da outra parte. Em última análise, é esse o fator
decisivo de sucesso em uma negociação. A tabela 1 ilustra como os envolvidos no processo
de negociação interpretam as necessidades e a satisfação delas. Em um cenário ideal as duas
partes teriam as suas necessidades atendidas e suas expectativas superadas.
Desse modo, Acuff (2003), destaca dez estratégias que podem ser eficazes em
qualquer parte do mundo, embora ocorra alguma alteração na forma de utilizá-las, tendo em
vista as diversas culturas existentes:
Planejar a negociação.
Adotar o método de ganhos mútuos e recíprocos.
Manter altas perspectivas.
Usar linguagem clara e acessível.
Fazer diversas perguntas e após escutar com muita atenção.
Construir relações interpessoais consistentes.
Manter a integridade pessoal.
Não fazer concessões desnecessárias.
Fazer da paciência uma obsessão.
Estar culturalmente afinado, adaptando o processo de negociação ao ambiente de cada
cenário. (Acuff, 2003).
Por fim, a capacidade de conduzir uma negociação está diretamente ligada na forma de
comunicar-se de maneira expressiva e eficaz, onde a comunicação deve ser clara e objetiva
gerando entendimento e feedback rápido do que se está transmitindo, obtendo a persuasão da
outra parte envolvida. Destacamse entre as técnicas de negociação, fatores como: habilidades
pessoais, planejamento, treinamento, determinação, criatividade, alianças e flexibilidades,
sendo necessário ter uma postura adequada, mantendo contato visual, cuidando de sua
expressão e tendo como objetivo a empatia a qual acarretará confiabilidade e entendimento. A
preparação é importantíssima, pois só assim obterá autoconfiança e naturalidade, para
concentrar-se na posição e no real interesse de seu oponente. (Brito, 2011).
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3. Conclusão
Referências Bibliográficas
Acuff, F. L. (1993) How to negociate anything with anyone anywhere around the world.
New York: American Management Association.
Brito, Emílio Péricles Araujo. (2011). Técnicas de negociação. Revista CientÍfica do Itpac:
ISSN 1983-6708, Janeiro, v. 4, n. 1, p.20-27, jan.
Cohen, H. (1980). Você pode negociar qualquer coisa. 8. ed. Record. Rio de Janeiro.
Harvard Business Essentials Series. (2003). Negociation. Boston: Harvard Business School
Publishing Corporation.
Moreira, Ricardo Manuel Magarinho Bessa. (2010). Poder e gestão de recursos humanos em
portugal: análise sobre a importância da negociação inter e intradepartamental.