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2. Qual a medida de associação que pode ser calculada através de um estudo caso-
controlo?
a) Razão dos riscos
b) Razão das taxas de incidência
c) Risco relativo
d) Razão das possibilidades (odds ratio)
e) Todas as anteriores estão corretas
f) Nenhuma das anteriores é a correta
3. Em Julho de 2004 residiam na cidade de Almada 158.950 pessoas, das quais 270 sofriam
de doença de Parkinson. Podemos assim dizer que nesta cidade, relativamente à doença
em causa:
a) A taxa de incidência era de 0,00169
b) A taxa de prevalência era aproximadamente de 170 por cada 100 000 pessoas.
c) Aconteceram 170 casos de doença por cada 100.000 pessoas em 2004.
d) Todas as respostas anteriores estão corretas.
e) Nenhuma das hipóteses anteriores está correta.
5. Um grupo de 150 jovens entre os 15 e os 18 anos de idade com atraso psicomotor foi
distribuído aleatoriamente em dois sub-grupos: um deles para ser submetido a uma nova
intervenção de terapêutica ocupacional e o outro para ser submetido à intervenção de
terapêutica ocupacional tradicional. Estamos perante um estudo epidemiológico:
a) Transversal ou de prevalência
b) Ecológico ou de correlação
c) Caso-controlo
d) Experimental
e) Coorte
11. No ano 2000 estudou-se, através de um estudo de coorte, a ocorrência de novos casos
de fractura do colo do fémur (FCF) na população com mais de 65 anos de idade, feminina
e masculina, de Portugal. À razão entre o número de novos casos de FCF e a população
residente em Portugal no dia 30 de Junho desse ano chama-se:
a) Risco atribuível
b) Taxa de incidência.
c) Taxa de prevalência.
d) Taxa de morbilidade.
e) Nenhuma das anteriores.
12. Quando se compararam as taxas de ocorrência de FCF nas mulheres com as verificadas
nos homens obteve-se o valor de 3,5. Em Epidemiologia este valor tem o nome de:
a) Risco atribuível
b) Risco absoluto
c) Risco relativo
d) Letalidade
e) Nenhuma das anteriores.
14. No grupo etário em estudo, a densidade óssea é, simultaneamente, um factor de risco para
a fractura do colo do fémur (as pessoas com baixa densidade óssea têm fractura do colo
do fémur mais frequentemente) e está associada ao sexo (as mulheres têm uma densidade
óssea mais baixa do que os homens). Podemos então dizer que a densidade óssea é:
a) Um viéis
b) Um fator de confundimento
c) Uma variável aleatória
d) Todas as anteriores
e) Nenhuma das anteriores
15. Numa cidade com 100.000 habitantes (45.000 homens e 55.000 mulheres) morreram
1000 pessoas no ano de 1999 (600 homens e 400 mulheres). Nesse ano, houve 50 casos
(40 homens e 10 mulheres) de cancro do pulmão, dos quais 45 morreram (36 homens e 9
mulheres). Qual foi a taxa de mortalidade geral em 1999 nesta cidade?
a) 10 por mil
b) 100 por mil
c) 0,45 por mil
d) 90%
e) Não pode ser calculada com a informação disponível.
16. Usando os dados da questão anterior, diga qual foi a taxa de mortalidade no sexo
masculino?
a) 13,3 por mil
b) 133 por mil
c) 0,45 por mil
d) 90%
e) Nenhuma das anteriores
17. Diga, ainda, qual foi a taxa específica de mortalidade por cancro do pulmão?
a) 45,0 por cem mil
b) 4,5 por dez mil
c) 0,45 por mil
d) 450 por milhão
e) Nenhuma das anteriores
f) Todas as anteriores.
18. Usando a informação do cabeçalho da pergunta 15, indique qual foi a taxa de letalidade
por cancro do pulmão?
a) 9%
b) 90%
c) 10%
d) 1%
e) Não pode ser calculado.
20. O quadro abaixo mostra os resultados de um teste de rastreio para a doença Y em relação
com a situação real de doença na população que foi testada.
Faça corresponder cada parâmetro do teste de rastreio ao valor apropriado colocando a letra
correspondente ao valor a seguir ao parâmetro.
21. Dos estudos abaixo listados, assinale aqueles em que é obrigatória a presença de um
grupo de controlo (grupo testemunha):
a) Estudos de prevalência
b) Estudos de coorte
c) Estudos ecológicos
d) Estudos de caso e controlo
e) Estudos experimentais
f) A + C + D
g) B + D + E
22. Dos estudos epidemiológicos abaixo assinalados, assinale aquele(s) a partir do(s) qual
(quais) pode calcular diretamente o risco relativo:
a) Estudos de coorte
b) Estudos de prevalência
c) Estudos ecológicos
d) Nenhuma das anteriores
e) Todas as anteriores
23. Dos estudos epidemiológicos abaixo assinalados, indique os dois tipos de estudo em que
é maior a possibilidade de se poder estabelecer uma relação de causa-efeito:
a) Estudos de prevalência
b) Estudos de caso-controlo
c) Estudos ecológicos
d) Ensaios clínicos aleatórios
e) Estudos de coorte
f) B + C
g) D + E
27. Numa cidade com 100 000 habitantes (45 000 H e 55 000 M) morreram 1000 pessoas em
1999 (600 H e 400 M). Nesse ano houve 50 casos (40 H e 10 M) de cancro do pulmão, das
quais 45 morreram (36 H e 9 M). Qual é a taxa de mortalidade geral?
a) 10 por 1000
b) 100 por 1000
c) 0,45 por 1000
d) 90%
e) Não pode ser calculada
28. Ainda com base no enunciado anterior, indique a taxa específica de mortalidade para o
cancro do pulmão:
a) 45/100 000
b) 4,5/10 000
c) 0,45/1000
d) 450/100 000
e) Todas as anteriores
f) Não pode ser calculada
30. Numa cidade com 100 000 habitantes (45 000 H e 55 000 M) morreram 1000 pessoas em
1999 (600 H e 400 M) nesse ano houve 50 casos de cancro do pulmão (40 H e 10 M), dos
quais 45 morreram (36 H e 9M).
a) Qual foi a taxa de mortalidade geral em 1999 nessa cidade?
31. Quando se comparam as taxas de incidência de fratura do colo do fémur nas mulheres,
com as verificadas nos homens, obteve-se o valor de 2.5. Em epidemiologia, este valor
tem o nome de:
a) Risco atribuível
b) Risco absoluto
c) Risco relativo
d) Letalidade
e) Nenhuma das anteriores
32. O tipo de estudo epidemiológico que melhor permite identificar e hierarquizar os vários
fatores de risco que contribuem para determinada doença é:
a) Transversal
b) Ecológico
c) Caso-controlo
d) Coorte
e) Nenhuma das anteriores
34. Num estudo de coortes verificou-se que o risco relativo era de 4,6 isto significa:
a) Estamos perante um fator de risco
b) Estamos perante um fator de proteção
c) Não há risco nem proteção
d) A dimensão da amostra é insuficiente por não atingir os 5%
e) Nenhuma das anteriores
36. Quais das seguintes medidas permite identificar determinado fator como fator de risco?
a) Risco relativo
b) Odds ratio
c) Risco atribuível
d) Fração etiológica do risco
e) Coeficiente de correlação
f) Todas as anteriores
g) Estão corretas as alíneas A, B, E.
37. Qual destes não é um indicador de risco?
a) Risco absoluto
b) Risco relativo
c) Razão das probabilidades complementares
d) Coeficiente de correlação
e) Odds ratio
49.
a) Este é um gráfico de correlação
b) Como este estudo não é populacional, não precisa de uma amostra de empresas
c) Este não é um estudo analítico
d) Este não é um estudo ecológico
e) Este é um estudo populacional
f) Não permite identificar fatores de risco para a mortalidade
53. Qual é a medida de associação que pode ser calculada através de um estudo caso-
controlo?
a) Razão dos riscos
b) Razão das taxas de incidência
c) Risco relativo
d) Razão das probabilidades
e) Todas as anteriores
f) Nenhuma das anteriores
56. No estudo da frequência de ocorrência das doenças ou dos problemas de saúde, o tipo
de estudo epidemiológico menos indicado é: (todos os estudos permitem medidas de
frequência)
a) Transversal
b) Ecológico
c) Caso-controlo
d) Coorte
e) A + D
f) Nenhuma das anteriores
57. Os estudos de coorte são vantajosos porque permitem:
a) Calcular taxas de incidência no grupo exposto e no grupo não exposto
b) Calcular o risco relativo de doença
c) Acompanhar a história natural da doença em estudo
d) A + B corretas
e) Todas as respostas estão corretas
f) Nenhuma das anteriores
58. Em Julho de 2006 residiam na cidade de Almada 98.000 pessoas, das quais 123 sofriam
de doença de Parkinson. Podemos assim dizer que nesta cidade, relativamente à doença
em causa, naquele ano:
a) A taxa de incidência era de, aproximadamente 125,5 / 100.000 por ano
b) a taxa de prevalência era de 125,5/100.000 pessoas?
c) Aconteceram cerca de 125,5 casos de doença de Parkinson / 100.000
d) A taxa de prevalência era de 125,5/10.000 pessoas?
e) Todas as anteriores
123/98000 x 100.000
f) Nenhuma das anteriores
123/98000 x 10.0000
59. Qual dos seguintes fatores pode aumentar a taxa de prevalência de um problema de
saúde ou fator determinante?
a) A redução do tempo de duração da doença
b) A diminuição da taxa de incidência da doença
c) O aumento do número de pessoas suscetíveis à doença na população
d) O aumento da taxa de letalidade da doença
e) Todas as anteriores
f) Nenhuma das anteriores
60. Um inquérito realizado todos os 5 anos a uma amostra de 2,5% da população portuguesa
com o objetivo de calcular as percentagens de fumadores, consumidores de bebidas
alcoólicas, obesos e praticantes de atividade física de manutenção pode ser classificado
como sendo um estudo:
a) Ecológico ou de correlação
b) Transversal ou de prevalência
c) Caso controlo ou caso e testemunhas
d) Coortes prospetivo
e) Coortes retrospetivo
f) Nenhuma das anteriores
61. No ano de 2005 morreram em Portugal 102.489 pessoas. De que outro dado
necessitamos para calcular a taxa bruta de mortalidade naquele ano?
a) Número de nados vivos em 2005
b) Número total de óbitos por sexo e grupo etário em 2005
c) População residente em Portugal em 30 de Junho de 2005
d) Causas de morte mais frequentes naquele ano
e) Todas as anteriores
67. Num hospital em 1999, 37 funcionários tiveram acidentes por queda em serviço. Desses,
6 eram funcionários do serviço de Ortopedia (SO). O número de trabalhadores daquele
hospital era, no início de 1999, de 447. Desses, 36 trabalhavam no SO.
a) Qual foi o risco de acidente por queda ao trabalhar neste hospital em 1999
g) Nas pessoas que trabalham no SO, que proporção pode ser atribuída a esse facto?
68.
Categoria Nº de AVC População em cada Taxa de incidência
relativamente ao grupo
consumo de tabaco
Nunca fumou 70 395594
Ex-fumador 65 232712
c) Calcular a fração etiológica nos indivíduos que são fumadores atuais. Que se conclui?
70. Quando para uma doença é descoberto um tratamento que evita a morte mas não
favorece a cura, acontece o seguinte:
a) A prevalência da doença diminui
b) A incidência da doença aumenta
c) A prevalência da doença aumenta
d) A incidência diminui
e) A incidência e prevalência diminuem