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EXERCÍCIOS DE EPIDEMIOLOGIA

1. A aplicação de métodos epidemiológicos ao controlo de problemas de saúde tem


como objetivo:
a) Estudar a frequência e a distribuição de doenças, problemas e estados de saúde
bem como os seus fatores determinantes e aplicar esse conhecimento às atividades
de controlo e a à avaliação das intervenções;
b) Estudar a distribuição de problemas de saúde e dos seus fatores determinantes em
populações.
c) Estudar a associação entre fatores de exposição e doença em grupos de pessoas e
em populações.
d) Estudar amostras populacionais através de inquéritos por entrevista com o objetivo
de descrever o estado de saúde desses grupos.
e) Nenhuma das respostas anteriores é correta.

2. Qual a medida de associação que pode ser calculada através de um estudo caso-
controlo?
a) Razão dos riscos
b) Razão das taxas de incidência
c) Risco relativo
d) Razão das possibilidades (odds ratio)
e) Todas as anteriores estão corretas
f) Nenhuma das anteriores é a correta

3. Em Julho de 2004 residiam na cidade de Almada 158.950 pessoas, das quais 270 sofriam
de doença de Parkinson. Podemos assim dizer que nesta cidade, relativamente à doença
em causa:
a) A taxa de incidência era de 0,00169
b) A taxa de prevalência era aproximadamente de 170 por cada 100 000 pessoas.
c) Aconteceram 170 casos de doença por cada 100.000 pessoas em 2004.
d) Todas as respostas anteriores estão corretas.
e) Nenhuma das hipóteses anteriores está correta.

4. Em 2005 morreram em Portugal 102.489 pessoas. De que outra informação necessita


para calcular a taxa específica de mortalidade por sexo naquele ano?
a) Número total de óbitos por sexo em 2005.
b) Número total de óbitos por sexo e grupo etário em 2005.
c) População residente em Portugal em 30 de Junho de 2005 por grupo etário e sexo.
d) População residente em Portugal em 30 de Junho de 2005 por sexo.
e) Respostas a) e d) estão corretas

5. Um grupo de 150 jovens entre os 15 e os 18 anos de idade com atraso psicomotor foi
distribuído aleatoriamente em dois sub-grupos: um deles para ser submetido a uma nova
intervenção de terapêutica ocupacional e o outro para ser submetido à intervenção de
terapêutica ocupacional tradicional. Estamos perante um estudo epidemiológico:
a) Transversal ou de prevalência
b) Ecológico ou de correlação
c) Caso-controlo
d) Experimental
e) Coorte

6. Em 2006, a partir dos registos clínicos de um hospital central, investigadores


identificaram um grupo de 3959 bebés nascidos durante o ano de 1995 (um grupo de
580 bebés filhos de mães com antecedentes de consumo de drogas ilícitas, e o outro
grupo constituído por 3379 bebés filhos de mães sem antecedentes de consumo de
qualquer tipo de drogas ilícitas). Através do contacto com as mesmas mulheres, os
investigadores concluíram que 97 crianças do primeiro grupo e 137 crianças do segundo
grupo tinham desenvolvido epilepsia, embora não tenham obtido informação sobre a
data do diagnóstico de todas as crianças. Estamos perante um estudo do tipo:
a) Observacional
b) Longitudinal
c) Retrospetivo
d) De coortes
e) Todas as respostas anteriores estão corretas
f) Nenhuma das respostas anteriores está correta.

7. Neste caso, a ocorrência de epilepsia, no final do período de seguimento, em cada um


dos dois grupos de crianças, pode ser medida através do cálculo de:
a) Taxa de morbilidade
b) Taxa de prevalência
c) Taxa de incidência cumulativa
d) Densidade de incidência
e) As respostas C e D estão corretas
f) Todas as respostas estão corretas

8. A medida de associação calculada com base nos dados fornecidos, é:


a) 0,24
b) 4,13
c) 412.8
d) 0,71
e) Nenhuma das anteriores

9. Qual o nome desta medida de associação?


a) Risco absoluto
b) Taxa de incidência
c) Qui-quadrado
d) Risco relativo
e) Nenhuma das anteriores
10. Numa população bem definida, uma taxa de incidência de luxação traumática do ombro
de 15 casos por 100.000 pessoas por ano significa que:
a) Ocorreram 15 casos de luxação traumática do ombro em cada cem mil pessoas.
b) Durante o ano em estudo existiram 15 pessoas com luxação traumática do ombro
numa população de cem mil pessoas.
c) Durante esse ano surgiram 15 novos casos de luxação traumática do ombro por
cada cem mil pessoas.
d) Todas as respostas anteriores são verdadeiras
e) Nenhuma das anteriores é verdadeira

11. No ano 2000 estudou-se, através de um estudo de coorte, a ocorrência de novos casos
de fractura do colo do fémur (FCF) na população com mais de 65 anos de idade, feminina
e masculina, de Portugal. À razão entre o número de novos casos de FCF e a população
residente em Portugal no dia 30 de Junho desse ano chama-se:
a) Risco atribuível
b) Taxa de incidência.
c) Taxa de prevalência.
d) Taxa de morbilidade.
e) Nenhuma das anteriores.

12. Quando se compararam as taxas de ocorrência de FCF nas mulheres com as verificadas
nos homens obteve-se o valor de 3,5. Em Epidemiologia este valor tem o nome de:
a) Risco atribuível
b) Risco absoluto
c) Risco relativo
d) Letalidade
e) Nenhuma das anteriores.

13. Qual a interpretação mais correta para o valor obtido?


a) Naquele ano, a probabilidade de sofrer uma fratura do colo do fémur era três vezes
e meia mais elevada nas mulheres portuguesas com mais de 65 anos de idade do
que nos homens portugueses no mesmo grupo etário.
b) Em 2000, as mulheres portuguesas com mais de 65 anos de idade tiveram um risco
de fratura de colo do fémur três vezes e meia superior ao dos homens.
c) Em pessoas com mais de 65 anos de idade residentes em Portugal em 2000, ser do
sexo feminino constituía um fator de risco para a fratura de colo do fémur.
d) Todas as respostas anteriores são corretas.
e) Nenhuma das hipóteses anteriores é correta.

14. No grupo etário em estudo, a densidade óssea é, simultaneamente, um factor de risco para
a fractura do colo do fémur (as pessoas com baixa densidade óssea têm fractura do colo
do fémur mais frequentemente) e está associada ao sexo (as mulheres têm uma densidade
óssea mais baixa do que os homens). Podemos então dizer que a densidade óssea é:
a) Um viéis
b) Um fator de confundimento
c) Uma variável aleatória
d) Todas as anteriores
e) Nenhuma das anteriores

15. Numa cidade com 100.000 habitantes (45.000 homens e 55.000 mulheres) morreram
1000 pessoas no ano de 1999 (600 homens e 400 mulheres). Nesse ano, houve 50 casos
(40 homens e 10 mulheres) de cancro do pulmão, dos quais 45 morreram (36 homens e 9
mulheres). Qual foi a taxa de mortalidade geral em 1999 nesta cidade?
a) 10 por mil
b) 100 por mil
c) 0,45 por mil
d) 90%
e) Não pode ser calculada com a informação disponível.

16. Usando os dados da questão anterior, diga qual foi a taxa de mortalidade no sexo
masculino?
a) 13,3 por mil
b) 133 por mil
c) 0,45 por mil
d) 90%
e) Nenhuma das anteriores

17. Diga, ainda, qual foi a taxa específica de mortalidade por cancro do pulmão?
a) 45,0 por cem mil
b) 4,5 por dez mil
c) 0,45 por mil
d) 450 por milhão
e) Nenhuma das anteriores
f) Todas as anteriores.

18. Usando a informação do cabeçalho da pergunta 15, indique qual foi a taxa de letalidade
por cancro do pulmão?
a) 9%
b) 90%
c) 10%
d) 1%
e) Não pode ser calculado.

19. Das seguintes afirmações, assinale a verdadeira:


a) Os testes de rastreio são formas de prevenção primária
b) Os testes de rastreio selecionam de um grande grupo de pessoas aparentemente
saudáveis, aquelas que têm uma alta probabilidade de ter a doença em estudo
c) A sensibilidade de um teste é a proporção de verdadeiros doentes na população
rastreada identificados como saudáveis
d) Nenhuma das anteriores

20. O quadro abaixo mostra os resultados de um teste de rastreio para a doença Y em relação
com a situação real de doença na população que foi testada.

Doença Y Presente Doença Y Ausente Total

Teste Positivo 200 100 300

Teste Negativo 50 600 650

Total 250 700 950

Faça corresponder cada parâmetro do teste de rastreio ao valor apropriado colocando a letra
correspondente ao valor a seguir ao parâmetro.

A – 250/950 ou 26% 1. Sensibilidade

B – 200/300 ou 67% 2. Especificidade

C – 200/250 ou 80% 3. Valor preditivo positivo

D – 600/650 ou 92% 4. Valor preditivo negativo

E – 600/700 ou 86% 5. Prevalência da doença

21. Dos estudos abaixo listados, assinale aqueles em que é obrigatória a presença de um
grupo de controlo (grupo testemunha):
a) Estudos de prevalência
b) Estudos de coorte
c) Estudos ecológicos
d) Estudos de caso e controlo
e) Estudos experimentais
f) A + C + D
g) B + D + E

22. Dos estudos epidemiológicos abaixo assinalados, assinale aquele(s) a partir do(s) qual
(quais) pode calcular diretamente o risco relativo:
a) Estudos de coorte
b) Estudos de prevalência
c) Estudos ecológicos
d) Nenhuma das anteriores
e) Todas as anteriores
23. Dos estudos epidemiológicos abaixo assinalados, indique os dois tipos de estudo em que
é maior a possibilidade de se poder estabelecer uma relação de causa-efeito:
a) Estudos de prevalência
b) Estudos de caso-controlo
c) Estudos ecológicos
d) Ensaios clínicos aleatórios
e) Estudos de coorte
f) B + C
g) D + E

24. Os estudos de coorte são vantajosos porque permitem:


a) Calcular taxas de incidência
b) Calcular risco relativo
c) Acompanhar uma história natural de uma doença em estudo
d) A e B estão corretas
e) Todas estão corretas

25. No desenho de um estudo epidemiológico aleatorizado e controlado do tipo de ensaios


clínicos, é essencial:
a) Informar os doentes dos objetivos do estudo
b) Não intervir no processo de aleatorização do doente para cada um dos grupos em
estudo
c) Submeter o protocolo do estudo para aprovação de uma comissão de ética
d) Não privar o doente do melhor tratamento disponível em qualquer situação
e) Todas estão corretas
f) Todas estão incorretas

26. Em Portugal, o INS é realizado periodicamente numa amostra representativa da


população e permite caraterizar a mesma população, naquele momento, relativamente a
fatores demográficos, estilos de vida, utilização de serviços de saúde e prevalência de um
certo número de doenças e incapacidades. Este inquérito é um estudo do tipo:
a) Observacional
b) Transversal
c) Prevalência
d) Utiliza dados individuais
e) Todas as opções estão corretas
f) Todas as opções estão incorretas

27. Numa cidade com 100 000 habitantes (45 000 H e 55 000 M) morreram 1000 pessoas em
1999 (600 H e 400 M). Nesse ano houve 50 casos (40 H e 10 M) de cancro do pulmão, das
quais 45 morreram (36 H e 9 M). Qual é a taxa de mortalidade geral?
a) 10 por 1000
b) 100 por 1000
c) 0,45 por 1000
d) 90%
e) Não pode ser calculada

28. Ainda com base no enunciado anterior, indique a taxa específica de mortalidade para o
cancro do pulmão:
a) 45/100 000
b) 4,5/10 000
c) 0,45/1000
d) 450/100 000
e) Todas as anteriores
f) Não pode ser calculada

29. A taxa de mortalidade bruta é uma:


a) Proporção
b) Taxa de incidência
c) Taxa de prevalência
d) Razão
e) Nenhuma das anteriores
f) Todas as anteriores

30. Numa cidade com 100 000 habitantes (45 000 H e 55 000 M) morreram 1000 pessoas em
1999 (600 H e 400 M) nesse ano houve 50 casos de cancro do pulmão (40 H e 10 M), dos
quais 45 morreram (36 H e 9M).
a) Qual foi a taxa de mortalidade geral em 1999 nessa cidade?

b) Qual foi a taxa de mortalidade específica para cancro do pulmão?

c) Qual foi a taxa de mortalidade específica no sexo masculino?

d) Qual foi a taxa de mortalidade específica no sexo feminino?

e) Qual a letalidade do cancro do pulmão?

31. Quando se comparam as taxas de incidência de fratura do colo do fémur nas mulheres,
com as verificadas nos homens, obteve-se o valor de 2.5. Em epidemiologia, este valor
tem o nome de:
a) Risco atribuível
b) Risco absoluto
c) Risco relativo
d) Letalidade
e) Nenhuma das anteriores

32. O tipo de estudo epidemiológico que melhor permite identificar e hierarquizar os vários
fatores de risco que contribuem para determinada doença é:
a) Transversal
b) Ecológico
c) Caso-controlo
d) Coorte
e) Nenhuma das anteriores

33. Um estudo ecológico:


a) Estuda fundamentalmente as interações do ecossistema
b) Usa-se exclusivamente em saúde ambiental
c) Permite o cálculo do Risco Relativo
d) Mede o risco através do cálculo do coeficiente de correlação
e) Nenhuma das respostas anteriores é a correta.

34. Num estudo de coortes verificou-se que o risco relativo era de 4,6 isto significa:
a) Estamos perante um fator de risco
b) Estamos perante um fator de proteção
c) Não há risco nem proteção
d) A dimensão da amostra é insuficiente por não atingir os 5%
e) Nenhuma das anteriores

35. Nos estudos caso-controlo:


a) Por vezes é difícil constituir o grupo de controlo
b) Para estudos longitudinais podem ser considerados relativamente baratos
c) 3.São viáveis em meio hospitalar
d) 5.Permitem o cálculo do risco através das Odds ratio
e) 6.Todas as respostas anteriores são corretas.

36. Quais das seguintes medidas permite identificar determinado fator como fator de risco?
a) Risco relativo
b) Odds ratio
c) Risco atribuível
d) Fração etiológica do risco
e) Coeficiente de correlação
f) Todas as anteriores
g) Estão corretas as alíneas A, B, E.
37. Qual destes não é um indicador de risco?
a) Risco absoluto
b) Risco relativo
c) Razão das probabilidades complementares
d) Coeficiente de correlação
e) Odds ratio

38. Selecione a opção correta. Os estudos transversais:


a) Estabelecem uma relação de causalidade
b) Indicam a incidência
c) Indicam a prevalência
d) Não estabelecem uma associação
e) Indicam a prevalência e estabelecem uma relação de causalidade

39. Quando o Risco Relativo é igual a 1, quer dizer que…


a) É um fator de risco
b) Não é um fator de risco
c) É um fator de proteção
d) Não tem qualquer influência na doença
e) B+C
f) B+D

40. Indique a resposta incorreta. Os estudos de caso-controlo:


a) Estuda os diferentes casos de doença
b) Fáceis de executar
c) Identifica fatores de risco/proteção
d) Permite calcular a taxa de incidência
e) Financeiramente aceitáveis

41. Qual destas é uma vantagem dos estudos de incidência?


a) Fácil de executar
b) Permitem analisar factores de risco associados
c) Obtêm-se a incidência, directamente
d) Baixo custo

42. Quais os 3 indicadores de risco que existem?


a) Eficácia, eficiência e risco absoluto
b) Odds ratio, recursos e bens
c) Gravidade, coeficiente de correlação e magnitude
d) Coeficiente de correlação, odds ratio e risco relativo
e) Todas as anteriores
f) Nenhuma das anteriores

43. Escolha a mais correta. Os estudos de caso controlo são:


a) Têm sempre 2 ou mais amostras
b) São prospetivas
c) Estuda fatores de risco e as várias doenças que podem ser originadas por eles
d) Estudos analíticos
e) O indicador de risco é o coeficiente de correlação
f) São estudos de correlação.

44. Qual a vantagem dos estudos de coortes?


a) São baratos e fáceis de realizar
b) Permite estudar facilmente por um longo período de tempo qualquer tipo de
população
c) Permitem estudar doenças raras
d) Permitem estudar do presente para o passado
e) Permitem calcular diretamente a incidência
f) As perdas são insignificantes

45. Na razão das probabilidades complementares se:


a) < 1 é fator de risco
b) 1 é fator de risco
c) > 1 é fator de risco
d) > 1 é um fator de proteção
e) > 1 é sem influência

46. Selecione a opção correta. Um estudo caso-controlo:


a) Estuda uma doença e hierarquia e os fatores que eles dão origem
b) Utiliza como controlo das variáveis exclusivamente o emparelhamento
c) São estudos prospetivos
d) Permitem calcular a incidência e o risco relativo
e) Não permitem analisar vários factores de risco à entidade mórbida em estudo
f) É um estudo descritivo

47. Uma das características dos estudos de coorte é:


a) É um estudo de incidência
b) É um estudo retrospetivo
c) Neste estudo há um grupo de pessoas doentes e outro com pessoas não doentes
d) É um estudo de prevalência
e) É um estudo que não mede factores de risco

48. Quais os critérios para o estabelecimento de prioridades:


a) Amplitude, gravidade, magnitude, saúde
b) Transcendência, amplitude, evolução, mobilidade
c) Vulnerabilidade, atualidade, legalidade, gravidade
d) Gravidade, evolução, magnitude, bem-estar
e) Qualidade de vida, transcendência, atualidade, saúde
f) Nenhuma das anteriores

49.
a) Este é um gráfico de correlação
b) Como este estudo não é populacional, não precisa de uma amostra de empresas
c) Este não é um estudo analítico
d) Este não é um estudo ecológico
e) Este é um estudo populacional
f) Não permite identificar fatores de risco para a mortalidade

50. Quais são os domínios de estudo descritivo?


a) Pessoa, causa, tempo
b) Pessoa, prevalência e tempo
c) Pessoa, lugar e tempo
d) Amostra, lugar e tempo

51. Em qual dos seguintes estudos não é possível calcular o risco:


a) Estudo de coorte
b) Estudo caso-controlo
c) Estudo ecológico
d) Estudo transversal
e) Nenhuma das anteriores
52. Qual foi a medida de associação que utilizou John Snow?

53. Qual é a medida de associação que pode ser calculada através de um estudo caso-
controlo?
a) Razão dos riscos
b) Razão das taxas de incidência
c) Risco relativo
d) Razão das probabilidades
e) Todas as anteriores
f) Nenhuma das anteriores

54. Qual é a principal diferença entre um estudo de casos e controlos e um estudo


transversal?
a) Num estudo de casos e controlos os investigadores começam por escolher pessoas
que têm a doença para a qual se quer estudar a associação com factores de
exposição
b) Num estudo de casos e controlos os investigadores escolher grupos de pessoas com
a exposição em estudo, enquanto que num estudo transversal começam por
escolher uma amostra aleatória de pessoas na população
c) Num estudo transversal os investigadores procuram grupos de comparação
existentes naturalmente na população em estudo
d) Num estudo transversal a exposição é sempre o ponto de partida para a divisão dos
grupos em comparação
e) Todas as anteriores
f) Nenhuma das anteriores

55. Os estudos epidemiológicos de tipo ecológico, ou de correlação, permitem


essencialmente:
a) Determinar o risco de ocorrência de fatores determinantes de saúde, tendo como
unidade de investigação um grupo ou população, por exemplo escolas, bairros,
cidade ou países.
b) Determinar a taxa de prevalência de problemas de saúde e seus determinantes,
tendo como unidade de observação grupos com uma característica comum
c) Estudar associações temporais entre fatores de risco e os seus efeitos
d) Estudar a relação entre variáveis de exposição e de resultado, tendo como unidade
de investigação um grupo ou população
e) Todas as anteriores
f) Nenhuma das anteriores

56. No estudo da frequência de ocorrência das doenças ou dos problemas de saúde, o tipo
de estudo epidemiológico menos indicado é: (todos os estudos permitem medidas de
frequência)
a) Transversal
b) Ecológico
c) Caso-controlo
d) Coorte
e) A + D
f) Nenhuma das anteriores
57. Os estudos de coorte são vantajosos porque permitem:
a) Calcular taxas de incidência no grupo exposto e no grupo não exposto
b) Calcular o risco relativo de doença
c) Acompanhar a história natural da doença em estudo
d) A + B corretas
e) Todas as respostas estão corretas
f) Nenhuma das anteriores

58. Em Julho de 2006 residiam na cidade de Almada 98.000 pessoas, das quais 123 sofriam
de doença de Parkinson. Podemos assim dizer que nesta cidade, relativamente à doença
em causa, naquele ano:
a) A taxa de incidência era de, aproximadamente 125,5 / 100.000 por ano
b) a taxa de prevalência era de 125,5/100.000 pessoas?
c) Aconteceram cerca de 125,5 casos de doença de Parkinson / 100.000
d) A taxa de prevalência era de 125,5/10.000 pessoas?
e) Todas as anteriores
123/98000 x 100.000
f) Nenhuma das anteriores
123/98000 x 10.0000

59. Qual dos seguintes fatores pode aumentar a taxa de prevalência de um problema de
saúde ou fator determinante?
a) A redução do tempo de duração da doença
b) A diminuição da taxa de incidência da doença
c) O aumento do número de pessoas suscetíveis à doença na população
d) O aumento da taxa de letalidade da doença
e) Todas as anteriores
f) Nenhuma das anteriores

60. Um inquérito realizado todos os 5 anos a uma amostra de 2,5% da população portuguesa
com o objetivo de calcular as percentagens de fumadores, consumidores de bebidas
alcoólicas, obesos e praticantes de atividade física de manutenção pode ser classificado
como sendo um estudo:
a) Ecológico ou de correlação
b) Transversal ou de prevalência
c) Caso controlo ou caso e testemunhas
d) Coortes prospetivo
e) Coortes retrospetivo
f) Nenhuma das anteriores

61. No ano de 2005 morreram em Portugal 102.489 pessoas. De que outro dado
necessitamos para calcular a taxa bruta de mortalidade naquele ano?
a) Número de nados vivos em 2005
b) Número total de óbitos por sexo e grupo etário em 2005
c) População residente em Portugal em 30 de Junho de 2005
d) Causas de morte mais frequentes naquele ano
e) Todas as anteriores

62. Em Portugal, o Inquérito nacional de saúde é realizado periodicamente numa amostra


representativa da população e permite caracterizar a mesma população, naquele
momento, relativamente a fatores demográficos, estilos de vida, utilização de serviços de
saúde e prevalência de um certo número de doenças e incapacidades. Este inquérito é um
estudo do tipo:
a) Observacional
b) Transversal
c) De prevalência
d) Utiliza dados individuais
e) Todas as respostas estão corretas
f) Nenhuma das respostas é correta

63. Para que serve a epidemiologia? A que perguntas pode responder?

64. Quais são as 3 principais dimensões da investigação epidemiológica?

65. Quais são as 3 etapas fundamentais de uma investigação epidemiológica?

66. Qual a pergunta fundamental a que a investigação epidemiológica procura responder?

67. Num hospital em 1999, 37 funcionários tiveram acidentes por queda em serviço. Desses,
6 eram funcionários do serviço de Ortopedia (SO). O número de trabalhadores daquele
hospital era, no início de 1999, de 447. Desses, 36 trabalhavam no SO.
a) Qual foi o risco de acidente por queda ao trabalhar neste hospital em 1999

b) Qual foi esse risco nos trabalhadores do SO?


c) Qual foi esse risco nos restantes trabalhadores do hospital?

d) Qual o fator de risco em estudo?

e) Calcule o risco relativo.

f) Qual a incidência de queda em serviço no hospital que podemos atribuir a trabalhar


no serviço de ortopedia?

g) Nas pessoas que trabalham no SO, que proporção pode ser atribuída a esse facto?

h) Que proporção da incidência da queda em serviço pode ser reduzida no hospital se


resolvermos o problema no SO?

68.
Categoria Nº de AVC População em cada Taxa de incidência
relativamente ao grupo
consumo de tabaco
Nunca fumou 70 395594

Ex-fumador 65 232712

Fumador atual 139 280141

Total 274 908447


a) Calcular a taxa de incidência em cada subgrupo da população em estudo.
b) Calcular a diferença entre o risco de ter AVC entre fumadores atuais e os indivíduos que
nunca fumaram. Que se conclui?

c) Calcular a fração etiológica nos indivíduos que são fumadores atuais. Que se conclui?

69. O termo Epidemia utiliza-se quando:


a) Uma doença tem uma baixa taxa de ocorrência, mas está constantemente presente
numa comunidade ou região
b) Se verifica um excesso de 10% na taxa de incidência de uma doença
c) Uma doença ocorre numa população em excesso para o que seria de esperar nessa
população nesse momento do tempo
d) A taxa anual de casos de uma doença é superior a 100 por cem mil habitantes.
e) Nenhuma das anteriores.

70. Quando para uma doença é descoberto um tratamento que evita a morte mas não
favorece a cura, acontece o seguinte:
a) A prevalência da doença diminui
b) A incidência da doença aumenta
c) A prevalência da doença aumenta
d) A incidência diminui
e) A incidência e prevalência diminuem

71. Um estudo epidemiológico do tipo ecológico utiliza dados:


a) Sobre cada individuo da população em estudo
b) Sobre uma única variável
c) Agrupados ou agregados
d) Medidos numa escala categorial
e) Todas as respostas estão corretas

72. Relativamente aos conceitos de fator de risco e de fator determinante, no âmbito da


Epidemiologia, indique a resposta correta:
a) São conceitos equivalentes
b) O conceito fator determinante é mais lato englobando o fator de risco
c) Um fator de risco é uma característica que pode ser negativa para a saúde de quem
a ele está exposto
d) As respostas “b” e “c” estão corretas.
e) Nenhuma das respostas anteriores está correta.

73. Na área da saúde os métodos epidemiológicos são utilizados essencialmente para:


a) Estudar a distribuição de problemas de saúde e dos seus factores determinantes em
populações e aplicar esse conhecimento na melhoria das condições sociais;
b) Estudar a associação entre factores de exposição e doença em grupos de pessoas e
em populações;
c) Estudar amostras populacionais através de inquéritos com aplicação de
questionários por entrevistas, com o objectivo de descrever o estado de saúde da
população;
d) Estudar a frequência e a distribuição de doenças, problemas e estados de saúde bem
como dos fatores que os determinam e aplicar esse conhecimento às atividades de
controlo e à avaliação de intervenções
e) Todas as anteriores

74. A mobilização precoce do doente, após um enfarte agudo do miocárdio, corresponde a


que nível, ou níveis, de prevenção daquela doença?
a) Prevenção primordial
b) Prevenção primária
c) Prevenção secundária
d) Prevenção terciária
e) Prevenção primária e secundária
f) Prevenção primária, secundária e terciária

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