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1) Resumo Sintético

1.1) Primeiro ato - palácio de D. Manuel de Sousa Coutinho

- O ambiente leve revela o estado de espírito da família (feliz no geral);

- Inicia-se um ato com um excerto d’Os Lusíadas, mas precisamente o excerto de Inês de Castro, em
que afirma que o amor cega e condena a alma ao sofrimento, lido por D. Madalena de Vilhena;

- Telmo, o fiel escudeiro da família, entra em cena e ambos discutem sobre Maria, filha de D.
Madalena e Manuel de Sousa Coutinho;

- Os medos de D. Madalena em relação ao regresso do 1º marido (D. João de Portugal) refletem-se na


proteção da sua filha em relação ao Sebastianismo (se D. Sebastião voltasse, o seu 1º marido também
podia);

- Maria é muito frágil (doente; possui tuberculose não diagnosticada), e Telmo incentiva-a a acreditar
no Sebastianismo, o que ela abraça fortemente apesar do desaprovar da sua mãe;

- Por fim chega com D. Manuel, um cavaleiro da nobreza, que informa as personagens da necessidade
de movimentação daquela casa, porque os “governantes” (na altura Portugal estava sob o domínio
espanhol) viriam e desejavam instalar-se em sua casa;

- O ato acaba com D. Manuel a incendiar a sua própria casa, como símbolo de patriotismo,
incendiando também um retrato seu (simboliza o inicio da destruição da família), movendo-se a família
para o palácio de D. João de Portugal (apesar dos agouros de D. Madalena).

1.2) Segundo Ato - palácio de D. João de Portugal

- O ambiente fechado, sem janelas, com os quadros grandes das figuras de D. João, Camões e D.
Sebastião revelam uma presença indesejada e uma família mais abatida (algo está para vir);

- D. Madalena apresenta-se muito fraca; com a chegada de D. Manuel (que teve de fugir devido à
afronta aos governantes) e a indicação de que estes o tinham perdoado, D. Madalena fica mais
descansada, mas ao saber por Frei Jorge, um frei do convento dos Domínicos, que este terá que partir
para Lisboa para se apresentar, fica de novo desassossegada;

- D. Manuel parte para Lisboa na companhia de Maria e Telmo, deixando em casa D. Madalena e Frei
Jorge;

- Aparece um Romeiro que não se quer identificar ao princípio, mas dá indícios de ser D. João de
Portugal, que voltaria exatamente 21 anos depois da batalha de Alcácer-Quibir (7 para procurar o corpo
+ 14 casamento de D. Madalena e D. Manuel);

1.3) Terceiro Ato

- Decorre na parte baixa do palácio de D. João de Portugal

- Um ambiente muito fechado, representando a falta de saída da família que, caso o romeiro fosse D.
João, estaria perante um casamento (D. Madalena e D. Manuel) e uma filha (D. Maria) ilegítimos (a
morte era a única forma de “divórcio”);

- O Romeiro encontra-se a sós com Telmo (que, entretanto, volta com Maria e D. Manuel) e este
imediatamente reconhece o antigo amo, mas a sua lealdade não é certa (entre D. João e Maria, a sua
nova ama apesar de ter criado ambos); o Romeiro pede-lhe que minta por ele, que diga que é um
impostor, que salve a família (momento em que a audiência acredita que possa haver salvação);

- Telmo vai pedir conselhos a Frei Jorge, que lhe diz que, se tem a certeza ser D. João, a verdade não
deve ser escondida (mostra uma faceta obediente e inflexível desta personagem)

- Por fim, não tendo outra salvação, Maria morre de desgosto (de ser filha ilegítima; de tuberculose) e
os pais (D. Madalena e D. Manuel) vão para um convento (a religião como consolação), tornando-se D.
Manuel, Frei Luís de Sousa.
2) Temas de Frei Luís de Sousa
- Amor - como algo que cega; impossível de se sair feliz do amor; percetível da primeira cena; e ainda
o amor entre Telmo e Maria e D. João, na fidelidade do escudeiro fiel;

- Religião - apresenta-se como uma consolação, salvação; existem outros exemplos (soror Joana) que
incitam a audiência a acreditar no final trágico da história;

- Sebastianismo - o culto, quase religião, do mito sebastianismo, neste drama anunciado pelas bocas
de Telmo e Maria, contra a vontade de D. Madalena;

- Patriotismo - espelhado nas personagens de D. Manuel e D. João de Portugal;

- Liberdade Individual - principalmente na personagem de D. Manuel, esta característica do período


romântico pode ser encontrada nas suas ações, como o facto de ter incendiado a sua própria casa -
independentemente do plano político ou social, toma as suas próprias decisões.

5) O Romantismo vs. Tragédia Clássica


Na obra Frei Luís de Sousa, segundo indicado pelo próprio autor em Memória ao Conservatório Real,
existem dois estilos facilmente identificáveis que convergem, o romantismo, do que são característicos
os “dramas”; e a tragédia clássica, que é trazida deste o tempo dos gregos, cuja principal característica
se prende no facto de, sobre alguém que não tem culpa cair uma tragédia (desgraça) de forma que o
público sinta o efeito de catarse.

CARACTERÍSTICAS ROMÂNTICAS NA OBRA CARACTERÍSTICAS DA TRAGÉDIA CLÁSSICA NA OBRA

- Escrito em prosa; - A família condenada apesar de não ter culpa;


- Dividido em três atos (I, II e III); - Hybris - O erro de D. Manuel e D. Madalena em casar
- Presença (e exaltação) de sentimentos fortes nas (sem saber se D. João estava morto); D. Manuel incendia o
personagens; palácio.
- Exaltação do patriotismo, presente principalmente em - Ágon - Os conflitos interiores de Madalena e Telmo;
D. Manuel e D. João; - Peripécia - o aparecimento de D. João e as suas
- Personagens “anjo”, especialmente em Maria consequências (casamento e filha ilegítimos);
(inteligente, perfeição); - Anagnórise - O reconhecimento de D. João de Portugal
- A morte de Maria em palco; no Romeiro;
- A religião como consolo. - Ananké
- Pathos - O sofrimento das personagens ou o, muito
evidente em D. Madalena;
- Clímax - quando se reconhece o Romeiro (que também
corresponde à anagnórise);
- Catástrofe - que é a dissolução da família e a morte de
Maria.
- Catarse no fim, ou seja, a sensação da audiência que a
sua vida pessoal não é tão má assim;
Opllllllllllllllllllçkiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

6) A Linguagem na obra
A linguagem em Frei Luís de Sousa é no geral cuidada, encontramos léxico erudito, repleto de
recursos estilísticos, interjeições e atos ilocutórios expressivos. A presença de muitas reticências
representa algo mau, algo de que a personagem tem medo, com que esta está inquietada. As frases
curtas conferem um tom incisivo nas partes em que são usadas. As repetições são muito frequentes e
representam ansiedade, inquietação ou afeto, dependendo de quem as profere.
Crónica de D. João I
Divisão da crónica em partes:
1.ª Parte – O Pajem sai dos Paços da Rainha, gritando pelas ruas de Lisboa que tinham matado o
Mestre.

2.ª Parte – O povo sai à rua juntamente com Álvaro Pais para socorrer o Mestre.

3.ª Parte – A fúria do povo, agora em multidão, cresce e ele quer saber notícias do Mestre.

4.ª Parte – O Mestre acede aos apelos dos seus partidários e surge a uma janela do Paço, acalmando o
povo.

Desenvolvimento do capítulo 11
1.ª Parte (ll. 1-8) – Apelo / Convocação
O Pajem do Mestre grita repetidamente pela cidade que querem matar D. João, informando e
incentivando o povo (com o boato que lança), dando, assim, início a um plano político previamente
definido, cujo objetivo é a criação de uma atmosfera favorável à aclamação daquele como rei de
Portugal.

. O plano / a estratégia foi delineada pelo Mestre e por Álvaro Pais, com a colaboração do Pajem, no
sentido de intensificar a oposição popular à Rainha e ao conde Andeiro e convertê-la em revolta a favor
dos intuitos de D. João e dos seus aliados.

. Por outro lado, não restam dúvidas de que o plano foi previamente combinado, como se comprova
pela expressão “segundo já era percebido”. De facto, o Pajem estava à porta aguardando que o
instruíssem a iniciar o plano e, quando recebe a ordem, parte a cavalo, percorrendo as ruas a galope,
gritando que acudam ao Mestre, pois querem assassiná-lo.

. Conclusão: anunciar o perigo que D. João corre, para levar a população de Lisboa a apoiá-lo.

2.ª Parte (ll. 9-16) – Movimentação e concentração


. Ao escutarem os gritos do Pajem, o povo sai à rua, para ver o que se passava, de seguida as pessoas
começaram a dialogar umas com as outras ficando revoltadas com o boato lançado, sobre o qual não
refletem minimamente, e começam a pegar em armas (armas de trabalho), o mais rápido possível, para
irem acudir o mestre.

. Álvaro Pais, prestes e armado, desempenha o seu papel: junta-se aos seus aliados e ao Pajem e
cavalga pelas ruas, gritando ao povo que acuda ao Mestre.

. Soam vozes pela cidade que matam o Mestre e o povo dirige-se, armado e apressadamente, para o
local onde ele se encontra, para o defenderem e salvarem.

. O povo concentra-se numa grande multidão não cabendo pelas ruas principais e atravessando
lugares escondidos, desejando cada um ser o primeiro a chegar ao Paço.

. Enquanto se desloca para lá, questiona-se quem desejará matar o Mestre e várias vozes anónimas
apontam o nome do conde João Fernandes, por mandado da Rainha D. Leonor Teles. O clima de
agitação e excitação do povo foi preparado cuidadosamente e estava assim atingido o ponto
pretendido.
3.ª Parte (ll. 17 a 41) – Manifestação
. O povo, unido em defesa do Mestre e com o sentimento de vingança, inquieta-se e enfurece-se
diante das portas cerradas do Paço.

. Perante afirmações de que o Mestre tinha sido morto, são sugeridas diversas ações tendentes a
forçar a entrada no Paço: arrombar as portas cerradas, lançar fogo ao edifício para queimar o conde e a
Rainha, escalar os muros com escadas.

. Gera-se uma grande confusão e o povo não se entende acerca da atitude a adotar, enquanto várias
mulheres transportam feixes de lenha e carqueja para queimar os muros dos Paços e a Rainha, a quem
dirigem muitos insultos.

. Dos Paços, vários bradam que o Mestre está vivo e o conde Andeiro morto, mas a “arraia miúda” (o
povo) não acredita e quer provas concretas, isto é, vê-lo. Receando que o povo, devido à sua fúria e ao
desejo de vingança, invada o palácio, os partidários do mestre pedem para que D. João I se mostre
perante o povo descontrolado.

4.ª Parte (ll. 42 a 55) – Aclamação


. O Mestre mostra-se a uma grande janela e fala ao povo, que fica extremamente emocionado /
perturbado ao constatar que está efetivamente vivo e o conde morto, quando muitos acreditavam já no
contrário. Essa fala tem como finalidade tranquilizar o povo e dar-lhe esperança, mostrando-se seu
aliado (a apóstrofe “Amigos…”).

. Nesta fase do texto, é apresentado uma imagem muito negativa de D. Leonor Teles, vista
popularmente como infiel e traidora, chegando a ser acusada pela morte de D. Fernando. O narrador
não deixa grandes dúvidas: se a população tivesse entrado no Paço, teria assassinado a Rainha.

Desenvolvimento do capítulo 148


Capítulo 148-1ª parte: “Das tribulações que Lixboa padecia per mingua de mantiimentos”

Assunto do capítulo: Este capítulo, ocupa-se dos tempos de sofrimento da população de Lisboa,
sujeita ao cerco castelhano. As privações que ele provoca são descritas de forma pormenorizada,
salientando-se os vários aspetos do sacrifício a que o referido cerco obriga: a escassez de alimentos e o
seu preço elevado, a falta de esmolas, o recurso a produtos de baixa qualidade, etc. E, contudo, sempre
que o inimigo ameaçava era visível o esforço coletivo para superar as dificuldades.

1º Parágrafo: Os mantimentos existentes na cidade gastavam-se cada vez mais depressa, tornando-se
escassos, devido ao facto de o número de habitantes da cidade aumentar cada vez mais, porque a ela se
recolheu muita gente (lá estavam os habitantes de Lisboa, pessoas que vieram dos arredores, famílias
inteiras e os que vieram numa frota do Porto para socorrer a capital).

Durante a noite, os cercados embarcavam em batéis em busca de trigo atravessando de noite, às


escuras e clandestinamente para as partes do Ribatejo para abastecer a cidade, correndo enorme
perigo, pois possivelmente seriam atacados pelos castelhanos.

2º Parágrafo: Os da cidade, logo que ouviam os sinos tocar saíam para socorrer as galés. Esta recolha
de mantimentos obedece, aparentemente, a um plano prévio, dado que parece existir uma partilha de
tarefas e funções distribuídas: há aqueles que vão recolher mantimentos que já estavam prontos (“… ali
carregavom de trigo que já achavom prestes, per recados que ante mandavom…”), através do Rio Tejo;
há sinais combinados para alertar para os perigos, nomeadamente os decorrentes da presença dos
castelhanos, etc.: “ali carregavom”; “Os que esperavam…”; “… repicavom logo por lhe acorrerem.”; “…
aguardando quando veesse, e os que velavom, se viiam as galees remar contra lá, repicavom logo por
lhe acorrerem…”. Apenas uma vez as galés foram tomadas, graças à denúncia de um “homem natural
d’Almadãa”, cujo castigo pela traição foi terrível: “el foi depois tomado e preso e arrastado, e decepado
e enforcado.”
3º Parágrafo: Com o aumento da fome na cidade, as esmolas para os pobres deixaram de existir pelo
que houve a necessidade de expulsar os deficientes, os incapazes para a defesa, as prostitutas e os
judeus, pois consumiam os mantimentos aos defensores.

4º Parágrafo: Inicialmente, os castelhanos receberam bem as pessoas expulsas da cidade, mas,


quando perceberam que Lisboa beneficiava com isso, dado que haveria menos pessoas para alimentar,
mandaram-nas regressar. Todos os que se recusassem a partir seriam açoitados e obrigados a retornar
para a cidade. O seu desespero era total, pois certamente não seriam acolhidos de volta,
nomeadamente aqueles que tinham saído voluntariamente, já que preferiam ser prisioneiros dos
castelhanos do que morrer à fome.

Resistência da população: Apesar do povo se encontrar faminto e esgotado, as pessoas são solidárias
umas com os outras e corajosas contra os castelhanos, continuando a manifestar uma identidade
coletiva que as une num propósito comum.

Capítulo 148-2ª parte


Fome da população: carência de pão e carne (desde "Na cidade nom havia triigo..." até "...tam
presentes tinham?"). Na cidade já não havia trigo e o que havia era alto e exagerado, dada a sua
escassez. As pessoas estavam a sofrer e a viver maus tempos, trocando alimentos essenciais por
alimentos prejudiciais à saúde. O povo é comparado a galinhas, pois tal como as galinhas esgravatam a
terra à procura de milho, também as pessoas, levadas pelo desespero da fome, remexiam a terra em
busca de algum, grão perdido.

a) O drama dos que padecem:

-a animalização das pessoas, que procuram desesperadamente comida no chão;

-a morte;

-os peditórios: as crianças mendigam pela cidade, pedindo comida;

-a falta de leite das mães.

b) O drama dos que morrem:

-a morte provocada pela ingestão de determinados alimentos e de água;

-a morte provocada pela fome.

Mais uma vez, a cidade é apresentada como uma personagem coletiva, um ser só: “Toda a cidade era
dada a nojo” (isto é, toda a cidade sofria, tanto os pobres como os ricos – “grandes pessoas da cidade”).
Assim, Lisboa é apresentada como um grande corpo coletivo que sofre.

O povo de Lisboa – personagem coletiva (sente e age como um só): comportamentos e sentimentos
diversificados, que evidenciam o agravamento da miséria e do estado anímico.

Capítulo 148-3ª parte


De facto, apesar de famintos e extenuados, são solidários uns com os outros e corajosos contra os
castelhanos, continuando a manifestar uma identidade coletiva que os une num propósito comum.

Resistência da população: o patriotismo e a solidariedade da população – apesar da situação extrema


de penúria e de desespero, do ambiente de tristeza e de conflitos ocasionais banais, sempre que os
sinos repicam, todos se aprestam para enfrentar o inimigo castelhano; por outro lado, consolam-se uns
aos outros naquele momento de infortúnio.

A população reza, devota e desesperadamente, pedindo a Deus que a ajude, mas, vendo que as suas
preces não são atendidas e que a sua dor é cada vez maior, chega a pedir a morte.

A incapacidade de o Mestre resolver a situação.


O Mestre e os seus, sabendo que nada podem fazer, sentem-se impotentes e ignoram os lamentos da
população. Neste passo, aparentemente Fernão Lopes critica a ação de D. João e do seu Conselho, dado
que “çarravom suas orelhas do rumor do poboo”, parecendo assim o cronista cumprir a imparcialidade
e a neutralidade enunciadas no “Prólogo” à crónica.

O desespero da população (desde “Como nom quereis…” até “… per duas guisas.”) – dois inimigos: a
fome e o rei de Castela levam ao desejo de morte.

Fernão Lopes congratula os que viverão no futuro, porque não passarão pelos sofrimentos que Lisboa
tem de passar durante o cerco.

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O Povo, personagem principal é uma personagem coletiva dado que partilha um conjunto de
características comuns (lisboetas e patriotas) e um objetivo comum (apoiar o Mestre), agindo como um
todo, coletivamente. Caracteriza-se como:

➔ Curioso (“As gentes que esto ouviam saíam aa rua para ver que cousa era.”);

➔ Indignado, revoltado, vingativo e agressivo ("poerem fogo aos paaços e queimar o treedor e a
aleivosa");

➔ Determinado e preocupado ("correndo a pressa"; "desejando cada um de seer o primeiro");

➔ Empenhado na defesa do Mestre;

➔ Unido – age como um todo e acorre aos Paços para acudir ao Mestre ("todos feitos dum coraçom,
com talente de o vingar"): traziam lenha, queriam carqueja para lançar o fogo ao Paço ou uma escada
para verem o que se passava dentro;

➔ Agitado e desorientado, próprio de quem age sem pensar;

➔ Desconfiado;

➔ Aliviado e alegre;

➔ Poderoso (“não lhes poderiam depois tolher de fazer o que quisessem”; “E sem dúvida, se eles
entraram dentro, nom se escusara a rainha de morte, e fora maravilha quantos eram da sua parte e do
conde poderem escapar”).

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