Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cfaria Aulasteste
Cfaria Aulasteste
Gestão &
Avaliação de
Programas
Carla Faria
cfaria@ese.ipvc.pt; carla.faria@netcabo.pt
Plano de Trabalho
2
o Avaliação de Programas:
➜ Desenho de Programas:
Conceito
• Relevância & Conceito Funções da AP
• Características & Requisitos Tipos de AP
•Ciclo de Intervenção Social Implicados na AP
• Necessidades Origens da AP
• Objetivos Abordagens e Modelos
• Pré-avaliação
•Alvos
• Metodologia
• Resultados/Indicadores
1.
Desenho de Programas
Aspetos concetuais & técnicos
4
O que é um programa?
➜ Esforços sistemáticos realizados para atingir
objetivos predefinidos, com o fim de melhorar a
saúde, o conhecimento, as atitudes e/ou a
prática.
➜ Conjunto específico de ações humanas e
recursos materiais e financeiros desenhados e
implementados organizadamente numa
determinada realidade social, com a finalidade
de resolver um determinado problema que afeta
um conjunto de pessoas.
5
O que é um programa?
➜ É um avanço antecipado das ações a
realizar para concretizar determinados
objetivos. Apresenta uma unidade própria,
com uma estrutura interna que lhe
permite alcançar o fim proposto. Trata-se
de um plano de trabalho com carácter de
proposta que consubstancia os elementos
necessários para conseguir alcançar os
seus objetivos.
6
O que é um programa?
➜ Características essenciais:
(1) Sistematização
(2) Planeamento rigoroso
➜ Elementos de um programa:
1. Recursos humanos
2. Recursos materiais
3. Recursos financeiros
7
O que é um programa?
➜ Todo o programa implica:
1. Desenho Técnico-Científico
2. Planeamento Pormenorizado
3. Implementação Rigorosa
4. Avaliação Exaustiva
8
Ciclo de
intervenção social
13
Necessidades
Tomada
Objetivos
Decisão
Avaliação Pré-avaliação
Implementação Programa
14
necessidades
necessidades
✔ Necessidades definidas pelos especialistas versus
Necessidades da população/comunidade
Consequência
Problema Central
Institucionalização
Isolamento Social
Avaliar necessidades
Estratégias para estabelecer prioridades
• Relevância: a necessidade impõe-se por si mesma
• Imediatez: priorizar as que têm um efeito imediato
• Magnitude da discrepância: diferença entre situação atual e
situação futura
• Tempo de persistência da necessidade; a proporção de
pessoas que revelam necessidade; tempo requerido para a
resolver, utilidade da sua resolução
26
27
objetivos
O desenho de um programa obriga a tomar
decisões estabelecendo um sistema de prioridades.
A determinação de prioridades deverá decidir que
problemas serão abordados em 1º lugar e quais os
que serão numa fase posterior.
É um dos momentos mais críticos do desenho, em
que se devem considerar as prioridades normativas
em termos governamentais já existentes, os
recursos próprios, as possibilidades de obtenção de
novos recursos e a otimização destes.
28
objetivos
São os propósitos que se pretendem alcançar com a
implementação do programa.
precisa.
30
objetivos
Uma meta é um objetivo quantificado e qualificado.
objetivos
Os objetivos são:
✔ Intenções
✔ Propósitos orientadores
✔ Metas a atingir
33
Tipo de objetivos
objetivos
1. Em função da amplitude:
✔ Objetivos Gerais
✔ Objetivos específicos ou operacionais
2. Em função do enfoque:
✔ Objetivos de processo
✔ Objetivos de produto
36
objetivos
1. Em função da amplitude:
✔ Objetivos Gerais - enunciam intenções muito
amplas, as grandes intenções de um programa.
Indicam os aspetos mais abrangentes dos
resultados que se pretendem atingir (num período
de tempo relativamente longo).
objetivos
2. Em função do enfoque:
✔ Objetivos de Produto - focalizam a atenção nos
resultados ou produtos a obter - constituem a
grande maioria dos casos.
objetivos
2. Em função do enfoque:
✔ Objetivos de Processo - o que está em foco não
são os resultados finais, mas sim os processos
seguidos para chegar lá.
Pré-avaliação
➜ Todas as ações que se referem ao estudo
aprofundado do problema, assim como dos recursos
que existem para o resolver.
➜ Por vezes podemos verificar que existem já programas
adequados para a resolução do problema a atender.
➜ Outras vezes é necessário uma análise minuciosa e
aprofundada do problema para desenhar o programa
adequado.
➜ Existem várias estratégias a usar no momento de pré-
avaliação enquanto etapa do ciclo de intervenção.
45
Pré-avaliação
➜ Análise da bibliografia pertinente. Uma das primeiras
(e obrigatórias) estratégias que se deve realizar é a
revisão da literatura especializada. Apesar das
necessidades e problemas terem sido identificados
num determinado lugar e tempo, eles podem ocorrer
em outros países, comunidades ou indivíduos. Neste
sentido é importante ter em conta que no âmbito da
revisão da literatura se deve efetuar um exame
exaustivo das normativas sobre a educação formal
que são publicadas em termos oficiais.
46
Pré-avaliação
➜ Análise da normativa existente. O passo seguinte é
realizar um estudo comparativo da normas
governamentais e regionais que nos permita
conhecer quem tem competência para resolver o
problema e se existem normativas que nos possam
afetar, facilitando ou dificultando a tomada de
decisão relativamente à elaboração do programa.
47
Pré-avaliação
➜ Análise das teorias dos programas. Todo o programa tem
uma teoria implícita ou explicita que deve ser conhecida.
Deve-se conhecer os elementos ou condições que
permitirão manipular as variáveis relevantes
(independentes) das quais depende o problema que
queremos resolver. Entre a 1ª ação do programa e o
resultado final ou meta existe um conjunto de pressupostos
funcionais que relacionam as ações com o que se pretende
conseguir com elas. Se analisamos este emaranhado de
relações poderemos estabelecer objetivos distintos em
diferentes momentos do processo de implementação do
programa.
48
Pré-avaliação
➜ Análise das teorias dos programas. O fundamental é
considerar se à priori o programa que vamos desenhar é
adequado para atingir os objetivos. Os resultados de um
programa podem ser diversos e até produzir efeitos
indesejados. É por isso que a seleção de um programa exige
um exame pormenorizado do problema a que responde e se
possível seria desejável proceder-se a uma simulação das
diferentes ações, para perceber que resultados serão
alcançados em função de cada ação. Pode mesmo efetuar-
se um estudo piloto que permite conhecer os efeitos das
diferentes alternativas, modificando aquelas ações que
produzem resultados não desejados.
49
Estrutura do programa
Questões Elementos-Chave
8. Com o quê… se vai fazer? … de vai custear? Recursos materiais e Recursos financeiros
Alvos/participantes/beneficiários
✔ Refere-se às unidades afetadas pelo programa.
No caso de programas sociais são geralmente
pessoas, grupos de pessoas e/ou comunidades.
localização
✔ Determinação da área geográfica onde se
implementará o programa, assinalando o lugar
específico do seu funcionamento (macro e
microlocalização).
metodologia
✔Conjunto de atividades a desenvolver e
procedimentos necessários para alcançar os objetivos
definidos.
metodologia
sua duração.
✔ Deve apresentar o seguimento e a sucessão de etapas e a forma como
se completam e coordenam.
✔ É necessário estimar a duração aproximada de cada uma das etapas. O
tempo de cada etapa deve ser planeado com realismo, dando alguma
margem de manobra.
✔ Serve de base para elaborar o cronograma.
57
Metodologia: gráfico de grantt
de um programa.
TAREFAS FOLGA
59
Metodologia: recursos
- Recursos Humanos
- Recursos Materiais
- Recursos Financeiros
60
Metodologia: recursos humanos
✔ Determinar a quantidade e qualidade de pessoas necessárias para
1. Instalações necessárias
2. Material fungível
implementação
O programa deve ser implementado tal como se
previu no desenho.
Durante esta fase leva-se a cabo um tipo específico
de avaliação: a avaliação de processo. Este tipo de
avaliação informa-nos acerca do modo como o
programa está a ser implementado.
As ferramentas mais comuns neste tipo e avaliação
são: os registos, a observação, e os autorrelatos da
implementação.
64
Avaliação do programa
O desenho de qualquer programa deve
Fases de
desenho do
programa
66
Fases de
desenho do
programa
67
68
69
Bom trabalho
cfaria@ese.ipvc.pt; carla.faria@netcabo.pt