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AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS

Avaliação de Programas
Programas:

1. Saúde mental
2. Assistência social
3. Educação
Avaliação de Programas
Análise do problema que se pretende solucionar,
escolha da estratégia de acção, formulação de
objectivos e metas concretas.

Organização e aplicação das técnicas escolhidas.

Análise do programa em fase de execução (objectivos e


metas a atingir)
Avaliação de Programas
O que é um programa?

“Uma actividade ou série de actividades encaminhadas


para transformar o estado social, psicológico,
económico ou educativo de um sujeito, grupo ou
comunidade.” (Craig & Metze, 1982)
Avaliação de Programas
Qualquer que seja a índole ou a amplitude de um

programa, a sua avaliação é uma mediação das


consequências desejáveis e indesejáveis de uma acção
executada para facilitar a obtenção de metas que
estima o sujeito.
Avaliação de Programas
Alkin (1972) designa a avaliação como um processo de

verificar as áreas de decisão, seleccionando para tal a

informação apropriada analisando-a com o objectivo

de comunicar um resumo de dados que ajude na

tomada de decisões.
Avaliação de Programas
Perloff, Perloff e Sussna (1976), consideram a avaliação

de programas como a determinação da medida na qual


um programa atinge um ou mais objectivos, as razões
pelas quais não os alcança e a relação entre os efeitos
do programa e uma diversidade de variáveis e
características do programa.
Avaliação de Programas
Perante tantas definições, ressaltam as considerações
do Conselho da Europa: a avaliação consiste em
determinar se as acções realizadas levam à
concepção das metas fixadas e deve realizar-se
desde o começo e através de todo o processo,
assim, podem-se clarificar os objectivos, os
avanços do programa, durante a execução ,
podendo-se reformular sempre que necessário.
Avaliação de Programas
Independentemente do programa, a avaliação deve ter
presente:

1. A avaliação como última etapa ou fase da


estrutura básica do procedimento de análise.
2. A avaliação como processo permanente de
controlo emocional.
Avaliação de Programas
Porque é que é importante avaliar um programa?

Recursos limitados

Desfasamento entre os recursos alocados ao programa


e as necessidades
Objectivos da Avaliação de Programas
A avaliação está consagrada ao princípio da utilidade.
Permite ver se o programa deve continuar, ter
reformulação ou terminar.
- Carol Weiss (1975) refere que “o objectivo da avaliação é
medir os efeitos de um programa por comparação com
as metas que se propõem alcançar, a fim de contribuir
para a tomada de decisões sobre o programa e
melhorar a programação futura”
Objectivos da Avaliação de Programas
Para Vergana (1985) a avaliação tem 2 objectivos:
1. Medir o grau de idoneidade, efectividade e eficiência de
um programa:
 Idoneidade (capacidade que o programa tem para
resolver o problema que o originou),
 Efectividade (capacidade que têm as actividades e
tarefas do programa para alcançar os objectivos e metas
definidas)
 Eficiência (índice de produtividade do programa ou seja
a relação entre bens e serviços e custos de produção)
Objectivos da Avaliação de Programas
2. Facilitar o processo de tomada de decisões:
 Continuar ou interromper o programa que se está a avaliar,
 Melhorar as práticas e procedimentos,
 Analisar ou desenhar técnicas em relação com as que se
estão a usar,
 Modificar a estratégia de desenvolvimento,
 Estabelecer programas semelhantes em realidades
similares,
 Assinalar a escassez de recursos,
 Reforçar a teoria do programa em execução.
Objectivos da Avaliação de Programas
Espinoza (1983) refere que toda a avaliação deve ser:
1. objectiva, deve medir, analisar e concluir sobre os efeitos, tal
como se apresentam na realidade,
2. Válida, cumpre um requisito sempre que mede aquilo a que se
propõe medir,
3. Confiável, aplicada repetidamente a um efeito, pessoa ou grupo,
por investigadores diferentes dá resultados semelhantes,
4. Oportuna, deve ser aplicada no momento adequado a fim de
que não se produzam distorções na situação avaliada durante
um período como produto do curso do tempo,
5. Prática, está condicionada às características para o destino que
se quer dar às conclusões.
Avaliação de Programas

Uma vez assinalados os princípios em que se


deve basear a avaliação, é preciso indicar os
diversos tipos de avaliação:
Avaliação de Programas
De acordo com o momento da aplicação

1. Avaliação formativa; realiza-se durante o


desenvolvimento de um projeto e serve para o retro
alimentar. É usada durante as fases de diagnóstico,
formulação, implementação e execução de um programa.

2. Avaliação final: no final do programa e serve


especificamente para determinar ações futuras.
Avaliação de Programas

Segundo a natureza do que avalia:

1. Avaliação de necessidades: programação do diagnóstico da situação-


problema. Nasce do conhecimento concreto da situação sobre a qual
se formula o programa de ação e sobre o qual existe pouca ou
nenhuma informação.

2. Avaliação do desenho: aplica-se após a formulação do programa e serve


para determinar o grau de idoneidade e eficácia das ações propostas no
programa para resolver a situação problemática que origina a sua
existência.
Avaliação de Programas
3. Avaliação do desempenho: medir a forma de como está a decorrer o
programa para comprovar previsões feitas na fase de formulação do
programa. Valoriza as tarefas e metodologias desenvolvidas, a produção
de bens e serviços esperados e seus efeitos.

4. Avaliação do impacto: mede os efeitos do programa na população que


beneficiou do mesmo. Objectivos mediatos e imediatos do programa.
Areas de Avaliação de Programas
Ter em conta métodos e recursos necessários à

avaliação

Delimitar as partes que compõem uma avaliação.


Areas de Avaliação de Programas
Ander-Egg (1982) apresenta duas áreas:

1. Coerência interna

2. Coerência externa
Areas de Avaliação de Programas
Area de coerência interna
Area de coerência interna

a) Avaliação da fase de diagnóstico

Reconhecimento do espaço onde se pretende executar a ação determinada, ou seja, a análise


dos sintomas de uma situação problemática.

Deve validar os aspetos seguintes:


 O problema ou problemática a tratar,
 Os instrumentos ou procedimentos utilizados para detetar a problemática,
 A operatividade do desenho utilizado,
 A análise realizada,
 A interpretação de dados,
 As consequências inferidas.
Area de coerência interna
Avaliação do desenho

- Conhecer os antecedentes recolhidos e analisados na fase de diagnóstico. Comprovar que o


programa apresenta uma formulação adequada e que responde às necessidades e às

circunstâncias que o originaram, as ações e os métodos são adequados.


Area de coerência interna
Avaliação da implementação

 Tarefas de motivação: o êxito de um programa depende do impacto motivacional junto dos

agentes que desenvolvem o mesmo;

 Realização das tarefas e atividades organizadas dentro do tempo previsto: calendarização do

programa;

 Disponibilidade de recursos (humanos, materiais, económicos e técnicos)

 Preparativos para a implementação do programa no terreno (infraestruturas e organização

prévia).
Area de coerência interna
Avaliação da fase de execução
Ter presentes 4 aspetos fundamentais: propriedade, idoneidade, efetividade e eficiência.

1. Propriedade do programa, capacidade real que tem um programa para modificar a


situação problemática que lhe deu origem.
2. Idoneidade, confiabilidade em alcançar os objetivos propostos. Avaliar os objetivos
intermédios.
3. Efetividade: realização de objetivos e metas estabelecidos (avaliação da quantidade,
qualidade e tempo)
4. Eficiência: relação entre os custos e os produtos durante a execução.
Area de coerência interna
Perfil estrutural e funcional da Instituição
Ponto de vista estrutural e funcional

 Estrutural: organigrama e organização.

 Funcional: mecanismos e procedimentos para a tomada de decisão, canais de

comunicação, controlo e custos de funcionamento.


Area de coerência externa
1. Avaliação dos resultados efetivos (verificar se o programa

responde às necessidades reais),

2. Avaliação da área de coordenação externa (interação com

outros programas)

3. Avaliação dos efeitos indiretos (noutras áreas)

4. Opinião dos beneficiários do programa


Exercícios
 Espinoza (1983) considera que a avaliação de um programa deve ser
constituída por cinco componentes, quais são e como se distinguem?

 A avaliação de um programa tem dois objetivos, explica cada um deles?

 Quais as principais diferenças entre a coerência interna e externa de um


programa?

 Na sua opinião, qual a relevância da avaliação de um programa numa


perspetiva futura?

 Define programa, na perspetiva de Craig & Metze, 1982.

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