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Nome: Guilherme de Jesus Guedes Dantas RA:770126

Resumo: Administração de Projetos


Capítulo 3: Administração do escopo

O escopo do projeto é o produto ou conjunto de produtos que o projeto deve


entregar. A administração do escopo caberá o planejamento, execução e controle dos
produtos ou entregáveis do projeto.
Para o planejamento do escopo, é necessário definir Necessidade, Produto e
Objetivo.
• Necessidade: entendimento do motivo do produto do projeto, compreendendo
sua função;
• Objetivos: o produto faz parte de um conjunto de objetivos, cujo ponto inicial é
sua necessidade. O produto é o objetivo primário do projeto. Sua utilidade é o
objetivo imediato. E A utilidade do objetivo imediato é o objetivo fina. Também
são considerados objetivos variáveis de desempenho, definidas no
planejamento;
O planejamento do escopo é feito em duas etapas: Declaração, resumo dos
produtos que serão fornecidos pelo projeto, podendo ter uma exclusão de escopo
explicando também o que o projeto não fará, sempre com objetivo de manter o foco,
e Detalhamento, descrição detalhada dos produtos, realizando divisão do produto
final em produtos menores, uma estrutura analítica do projeto(EAP), onde as menores
divisões são chamadas de pacotes de trabalho.
Vale ressaltar que a EAP é uma relação de produtos, não de tarefas. Para sua
montagem pode ser utilizados dois critérios: a Estrutura analítica por produtos,
como a já discutida, e a Estrutura analítica por fase do projeto (PBS), separando o
projeto em suas diferentes fases.
Durante a produção do escopo é importante também ter claras as expectativas
dos stakeholders, sendo um dos mais importantes a satisfação direta dos clientes, que
avalia os resultados de um projeto. Logo, os objetivos devem ser definidos em função
dos clientes e das partes interessadas.
Após a implantação do projeto, o Controle de escopo tem a função de verificar
se o escopo está sendo cumprido, analisando a necessidade de modificações no
escopo original. Dentro do escopo deve haver uma forma de administrar mudanças e
imprevistos.
Capítulo 4: Administração de qualidade
A qualidade é definida como o conjunto de características de uma entidade,
que definem a capacidade de atender as necessidades. O gerenciamento da
qualidade do projeto pode ser dividido em dois tipos:
• Qualidade do produto: definição das especificações que realizam as
necessidades e interesses do cliente. O produto deverá incorporar
especificações como o desenho para facilitar a produtividade, projeto para
facilitar a montagem e projeto para facilitar a manutenção. Também deverá
abranger os impactos sociais e ambientais;
• Qualidade do projeto: definida no IPMA como o atendimento dos requisitos
acordados no projeto. Seu gerenciamento é de responsabilidade de toda a
equipe.
O processo de administrar a qualidade é divido em 3 subprocessos:
• Planejamento da qualidade do produto: definir as características do produto
de acordo com as necessidades e funções, dividias em especificas e funcionais.
A qualidade de aceitação mede a coincidência da qualidade esperada e real.
As especificações funcionais são definidas como as necessidades e
expectativas do cliente. As especificações técnicas são as características
técnicas do produto, nela são utilizadas técnicas para evitar a adição de
características indesejadas ou desnecessárias para o projeto.
• Garantia da qualidade: garante que as características desejadas estejam no
produto final. Para garantir a qualidade, é preciso estruturar um sistema da
qualidade, analisando elementos como: Padrões, procedimento de analise,
formação de pessoal, definição de responsabilidades, testes e manuais.
• Controle da qualidade: tem ênfase em encontrar erros e assegurar que o
resultados corretos sejam obtidos;
Para transformar as necessidades em características técnicas, pode ser
utilizada a QFD. Sua primeira etapa é a Casa da qualidade que mostra o cruzamento
das especificações técnicas em as especificações funcionais. Consiste em: Pesquisar
as necessidades, identificar o grau de importância de cada uma, definir características
técnicas, definir as relações entre necessidades e características técnicas, relacionar
as características técnicas entre si e estabelecer metas.
Práticas de projeto defensivo garantem que que o projeto não tenha
características que possam dar prejuízo ao cliente ou que possam usar de maneira
indevida. Essas práticas são usadas na fase inicial de desenvolvimento, e além de
identificar problemas, gravidades e a probabilidade de cada um e planejar maneira de
evita-los.
Uma ferramenta para projeto defensivo é a FMECA(failure modes, effect and
critically analysis). Criticidade é definido pela frequência com que o problema ocorre
e Severidade é o impacto desse problema. Ambos são medido em escalas com
pontuações. A aplicação da FMECA também mede a probabilidade de detecção das
falhas. Para o uso do FMECA é realizado a analise dos seguintes elementos de um
produto: Item; Função; Modos de falha; Causas de falha; Efeitos de falha; Modos
de detecção; Avaliação da frequência, severidade e probabilidade de detecção;
Calculo do rpn e Ações corretivas.
Assim, o plano para administração de um projeto definirá como lidar com a
qualidade do produto e do projeto, utilizando as características discutidas.

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