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Nome: Guilherme de Jesus Guedes Dantas RA:770126

Resumo: Administração de Projetos


Capítulo 9: Equipe de Projeto

Uma equipe de projeto sempre é divida em grupos que


representam interesses de diferentes partes do projeto. É crucial
que haja um desenvolvimento da equipe, com auxílio do
gerente, conforme os 5 estágios enumerados por Tuckman,
sendo eles: Formação, Tempestade, Normatização, Desempenho
e Encerramento.

Formação: é o estágio inicial da equipe, no qual todos


integrantes estão se acostumando ao ambiente de trabalho e
sua nova função.

Tempestade: é uma fase com potencial conflituoso, marcada


pela interação de ideias e gostos dos integrantes. Nesse estágio
pode haver o surgimento de confrontos, os quais podem afetar o
desempenho futuro do projeto.

Normatização: nesse estágio os integrantes normalizam o


comportamento de seus colegas, e criam normas informais ou
formais de convivência, como por exemplo evitar falar de
determinado assunto. O decorrer desse estágio determina o
desempenho final da equipe.

Desempenho: é o estágio no qual a equipe trabalha em coesão.


Seu nível de desempenho é influenciado pela existência de
conflitos pendentes ou passados que não foram esquecidos ou
resolvidos no estágio anterior.

Encerramento: consiste na desmobilização da equipe por


motivos objetivos, como o encerramento do projeto, ou motivos
emocionais dos integrantes de forma geral, pela gravidade de
conflitos gerados.

Fatores críticos para o desempenho do equipe são a coesão,


organização, motivação e comunicação.
Coesão: definida como o sentimento de pertencimento dos
membros da equipe. Fator principal do trabalho em equipe, é
diretamente proporcional à confiança entre os membros, nível de
competência técnica, motivações em comum e experiências de
sucesso em grupo.

Organização: consta em atribuir papéis e atividades de forma


clara. Uma boa organização consiste na definição objetiva da
missão do projeto, seu escopo, eficiente tomada de decisão e
autogestão da equipe.

Motivação: a motivação da equipe consiste no interesse


individual sobre o projeto, ela pode ser intrínseca (interesse
direto com a missão do projeto) ou extrínseca (vantagens e
benefícios por fazer parte do projeto), como vantagens de
crescimento profissional.

Comunicação: é a trânsito de informações entre os membros da


equipe. É possível ter uma boa comunicação na equipe
encorajando a difusão de ideias e críticas construtivas, assim
como um posicionamento pouco autoritário por parte da
liderança.

A estruturação e gestão da equipe são realizadas no início do


projeto e ao longo de seu ciclo de vida. O desenvolvimento da
equipe de projeto ocorre com as seguintes etapas:

Identificação e busca dos membros: primeiramente o gerente


deve identificar e enumerar as necessidades técnicas e
competências do projeto.

Recrutamento: o gerente então avalia se há pessoas capacitadas


na empresa disponíveis para trabalhar no projeto. Caso não haja
todas necessárias, deve haver uma ou mais rodadas de
contratações.

Escolha dos membros: os primeiros a serem recrutados para o


projeto são pessoas de competência comprovada pela empresa
ou pelo gerente, os quais auxiliaram o gerente a recrutar o
restante do pessoal para trabalhar no projeto.
Criação de identidade de grupo: após o recrutamento, é criada
uma identidade para a equipe, contendo um nome e um
possível logotipo, para encorajar o espírito de equipe.

Clima de abertura intelectual: ao longo do projeto inteiro, em


reuniões e afins, é deve haver o encorajamento da participação
dos membros na tomada de decisões, com o uso de críticas
construtivas, a fim de possibilitar o trabalho autônomo da
equipe sem a necessidade de uma supervisão rígida e valorizar o
pensamento crítico dos integrantes.

Comunicação com o mundo externo: é importante permitir a


participação de especialistas de fora do projeto de vez em
quando, para manter a equipe em contato com ideias fora de
sua bolha intelectual.

Treinamento: desde o inicio do projeto o gerente deve planejar


oportunidades formais e informais de aprendizado dos
membros, para que haja o aprimoramento de suas habilidades e
seu crescimento profissional.

Gestão de desempenho: ao longo do projeto, são utilizadas


ferramentas de execução que permitem avaliar
quantitativamente o desempenho da equipe e identificar
atrasos e avanços no projeto.

Toda equipe está sujeita a problemas de trabalho em grupo, em


uma equipe de projeto, os principais desafios podem ser os
seguintes:

Coesão excessiva: a coesão exagerada pode levar o grupo a ter


sentimentos de superioridade sobre não-membros, isso pode
acarretar na ignorância sobre ideias de terceiros e até mesmo
discriminação em casos mais graves.

Conformidade Social: o conformismo social leva os membros a


não contrariarem a decisão do grupo, mesmo que tenham uma
crítica bem fundada e a decisão tenha falhas claras.

Pensamento grupal: o pensamento em grupo leva a


autocensura, no qual o individuo sente-se pressionado a não
discordar do grupo.
Capítulo 10: Estrutura Organizacional
Dentro do contexto de administração de projetos, existem duas
estruturas de organização, a Estrutura Funcional e a Estrutura de
Projeto.

A Estrutura Funcional consiste na organização estrutural da


empresa como um todo, compreendendo todos os seus cargos e
departamentos, incluindo as atividades funcionais, as quais são
responsáveis pela criação de bens

A Estrutura de Projeto compreende apenas a equipe de projeto e


está inserida dentro da estrutura funcional, porém pode estar
inserida de várias formas. Para estruturar a organização de
projeto é necessário adotar algum critério:

Critério por Estrutura Analítica do Projeto: com a EAP já definida


é possível atribuir cada pacote de trabalho a uma equipe
distinta, assim cada grupo fica responsável por um entregável do
projeto.

Critério por fases do projeto: é possível estruturar o projeto com


base em suas fases caso haja distinção entre as
responsabilidades de uma fase para outra.

Critério por organização funcional: uma organização desse tipo


baseia sua estrutura de maneira similar a estrutura da própria
empresa. É possível que os trabalhadores funcionais exercem
papel em vários projetos simultaneamente.

Critério por partes do produto: comumente empregado no


desenvolvimento de novos produtos, cada grupo é
responsabilizado por um componente do produto final.

Após estruturar internamente a equipe, é necessário decidir


como é a inserção do projeto na estrutura funcional da empresa.
Essa inserção pode ocorrer das seguintes formas:

Organização autônoma: com esse tipo de inserção, o projeto


atua independente da estrutura funcional da empresa. O
gerente de projeto possui total autoridade sobre as atividades e
o desenvolvimento do projeto e assume toda responsabilidade. É
empregado em projetos de grande porte.
Projetos funcionais: projetos desse tipo atuam como um
apêndice de uma atividade funcional, podendo ser mono ou
multidisciplinar. Projetos de melhoria e expansão de
determinado setor são projetos funcionais.

Projetos matriciais: a equipe possui integrantes de áreas


funcionais e utiliza os recursos funcionais da empresa. A alta
gerência deve decidir se o gerente de projeto ou o gerente
funcional possui a prioridade sobre atividades funcionais que
fazem parte do desenvolvimento do projeto.

Após definir todas estruturas já citadas, e com o pessoal já


recrutado, é necessário realizar a divisão de cargos e
autoridade. Para isso é possível utilizar um organograma de
integrantes vs atividades e enumerar quais integrantes são
responsáveis sobre quais atividades e cada um possui
autoridade. Com as autoridades e papéis definidos, basta
iniciar as atividades conforme o planejado.

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