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COLEÇÃO PF

AMOSTRA GRÁTIS
COLEÇÃO PF
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 2

Sobre os Materiais Enxutos


Você pode estar se perguntando: “Afinal, o que é esse Material Enxuto?”

Enxuto é a qualidade de algo que não possui desperdícios. Essa é a definição perfeita dos nossos
materiais, que são focados apenas no perfil de cada prova.

Os materiais enxutos foram feitos com base na Metodologia da Aprovação Ágil, para garantir a sua
aprovação em tempo recorde. Com essa mesma técnica, o seu criador, Gustavo Nogueira de Sá,
passou em 10 concursos concorridíssimos, estudando pouco tempo.

O foco dessa ferramenta de estudos é na alta produtividade nos estudos, pois com ela você focará
apenas naquilo que é efetivamente cobrado em cada prova de concurso.

Você estudará menos e melhor que seus concorrentes, que estão presos aos gigantescos e
tradicionais PDFs de cursinhos, com conteúdos redundantes e desconectados da realidade das
provas.

Para alcançar essa finalidade, nós, do Aprovação Ágil, fazemos uma análise minuciosa do perfil de
cada disciplina em cada prova. Com esse levantamento criamos esses materiais sem desperdícios,
que farão com que você tenha até 10x mais velocidade em seus estudos.

A seguir, você verá uma breve amostra dos Materiais Enxutos, criado especificamente para o
concurso de Agente administrativo da PF.

Para ter acesso ao nosso curso completo para esse concurso, inclusive com os
Materiais Enxutos e suas atualizações, acesse:

https://link.aprovacaoagil.com.br/pf-agente-oferta-amostra

* Todos os integrantes do nosso curso terão pleno acesso às atualizações nos materiais,
planejamentos e demais ferramentas. Para mais detalhes, você pode entrar em contato com nossa
equipe de atendimento.
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NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES

O material enxuto de NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES para a PF possui 30


páginas e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em
decorrência de eventuais atualizações):

Conceitos, importância, relação com os outros sistemas de organização; A função do órgão de


Gestão de Pessoas: atribuições básicas e objetivos, políticas e sistemas de informações gerenciais
Comportamento organizacional: relações indivíduo/organização, motivação, liderança, desempenho

A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente:

Comportamento organizacional: relações indivíduo/organização,


motivação, liderança, desempenho

Comportamento Organizacional

Empowerment

Os administradores precisam adotar novas formas de trabalho para liderar essa “nova organização”.
Precisam deixar de lado antigos métodos de comando autocrático e de controle coercitivo sobre as
pessoas e adotar o compartilhamento de ideias e de objetivos comuns e atribuir aos subordinados
o empowerment, é o fortalecimento das pessoas por meio do trabalho em equipe.

O “empoderamento” das pessoas passa, obrigatoriamente, por cinco etapas:


Participação direta das pessoas nas decisões.
2. Atribuição de responsabilidade pelo alcance de metas e resultados.
3. liberdade para que as pessoas escolham métodos, processos e programas de ação, com apoio
do gerente.
4. Atividade grupal e solidária e trabalho em equipe, trabalho conjunto.
5. Avaliação do próprio desempenho da equipe, autoavaliação para melhoria constante.
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Em resumo: participação, responsabilidade, liberdade, equipe e autoavaliação. E substituir a


tradicional gerência por liderança renovadora: apoiar e assessorar treinar e orientar continuamente,
ajudar a tomar as decisões corretas; enfim, dar a elas toda a retaguarda necessária para que
possam trabalhar com liberdade e autonomia. Ao invés de ficar por cima e no comando, o gestor
deve ficar atrás, dando todo suporte e retaguarda à equipe, ampliando o conceito de liderança da
convencional (transacional, foco em relacionamentos) para a renovadora (além do relacionamento
tem foco na inovação, mudança).

O gestor deve utilizar quatro alavancadores indispensáveis para proporcionar o empowerment à sua
equipe:

1. Autoridade: dar poder às pessoas para que tomem decisões independentes sobre ações e
recursos. Repartição e delegação de autoridade às pessoas para que elas trabalhem com o que
aprendem e dominam, significa dar autonomia e liberdade às pessoas.

2. Informação: fomentar o acesso à informação, criar condições para disseminar a informação e


tomá-la útil e produtiva para as pessoas para facilitar a tomada de decisões e a busca de novos e
diferentes caminhos e soluções.
3. Recompensas: proporcionar incentivos que promovam os objetivos organizacionais. Um dos mais
fortes motivadores é a recompensa pelo trabalho bem-feito (é o reforço positivo e como sinalizador
do comportamento que a organização espera de seus membros)

4. Competências: ajudar pessoas a aprender e a desenvolver habilidades e capacidades, criar


talentos: definindo as competências de que a organização precisa para alcançar seus objetivos e
criando condições internas para que as pessoas aprendam e desenvolvam tais competências da
melhor maneira possível.

Segundo Clocke e Goldsmith a construção de equipes bem-sucedidas apresentam as seguintes


características:

1. A identificação da equipe: Quais são os esforços individuais e grupais requeridos, como podem
ser estruturadas e como podem interagir entre si.
2. A orientação para a missão da equipe: Qual é a missão, clareza, apoio, motivação, engajamento,
se há resistência e quais alternativas para quem não deseja estar na equipe.
3. A criação de uma visão do futuro: Qual é direcionamento, como se imaginam no futuro, quais as
necessidades dos clientes internos e externos e dos membros da equipe.
4. O aclaramento dos objetivos: quais são os principais objetivos, se são mensuráveis e como
alcançá-los.
5. A aceitação do desafio: quais os obstáculos, barreiras ou desafios, como a equipe analisa,
categoriza, prioriza e compreende e se os desafios são internos ou externos
6. A identificação da estratégia: Quais são os critérios para o sucesso no alcance da visão e objetivos,
quais as estratégias para ultrapassar as barreiras / desafios e as táticas.
7. O que fazer e como fazer? É a criação de um plano de ação. Quais ações devem ser tomadas
para implementar a estratégia da equipe? Por quem? Quando? Quais os recursos
necessários para o trabalho? Como cada membro poderia fazer a sua parte?
8. A retroação para autocorreção: os métodos para encorajar a retroação individual e grupal e o
aprendizado organizacional, medir os sucessos e falhas da equipe, supervisionar,
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monitorar, reportar e sintonizar as atividades e como encorajar a assunção de riscos,


responsabilidade colaborativa, honestidade, comunicar as descobertas da equipe para encorajar
maior aprendizado organizacional.
9. A avaliação do processo: os resultados alcançados, como as partes da estrutura organizacional,
os processos e os relacionamentos apoiaram os esforços da equipe, como os conflitos foram
administrados, e os métodos escolhidos, as mudanças para prevenção de conflitos e de maneira
geral na organização
10. A celebração e a renovação: esforços individuais e grupais generosamente recompensados,
proporciona retroação crítica, as contribuições feitas, sucessos comemorados, quais as falhas que
não sofreram culpas, identificação da equipe com os próximos desafios, avaliar se está pronta a
revisitar e encontrar novas respostas e soluções.

Habilidades e Competências da Equipe

A equipe deve ser constituída de participantes capazes de contribuir com habilidades e competências
diferentes para o alcance dos objetivos. Cada membro, individualmente, não possui todas as
habilidades e competências necessárias, assim é importante que a equipe tenha todas elas
distribuídas entre os seus participantes, ou seja, que cada um dos membros possua uma ou mais
dessas competências de modo que no conjunto a equipe tenha todas elas.

Margerison e McCann sugerem uma roda da equipe constituída por nove fatores de desempenho
que precisam estar presentes em toda equipe:

1. Assessoria: fator relacionado com dar e receber informação, verificar o que os outros estão
fazendo em sua atividade e assegurar que estão utilizando as melhores práticas. O assessor é
também chamado reportador e leva informação a todos os membros para que possam analisar
situações e tomar as decisões adequadas.

2. Inovação: está relacionado com a criação e a experimentação de novas ideias, é um aspecto-


chave do trabalho em equipe e envolve a maneira como as coisas são feitas, essencial para a
melhoria contínua. Traz criatividade, novas ideias e novos conceitos.

3. Promoção: é a identificação e exploração de oportunidades, para conduzir o trabalho, as pessoas


precisam obter recursos, e para tanto, precisam vender o que estão fazendo. Recursos para
implementar novas ideias somente são obtidos se a equipe consegue persuadir e influenciar as
pessoas em níveis mais elevados na organização. O promotor também é chamado explorador, pois
capta as novas ideias e os vende dentro e fora da organização. Advoga a mudança e as novas
oportunidades que ela traz.

4. Desenvolvimento: está relacionado com a avaliação e o teste de aplicabilidade de novas


abordagens. O desenvolvimento assegura que as ideias sejam moldadas e configuradas para
atender às necessidades dos clientes / usuários, é preciso ouvir quais são as necessidades e
incorporá-las aos planos. O desenvolvimento assegura fazer o possível apesar das restrições da
organização.

5. Organização: consiste no estabelecimento e na implementação das formas de trabalho. Objetivos


claros com a ação necessária para assegurar resultados no prazo e no custo. O organizador enfatiza
a ação e faz com que as coisas aconteçam de maneira que todos
saibam o que fazer, como e quando.
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6. Produção: relaciona-se com a conclusão e entrega de resultados. Atividade que focaliza a entrega
do produto ou serviço conforme padrões de eficiência e eficácia. O produtor conduz as coisas até o
final, focado em executar planos e alcançar metas e resultados de maneira ordenada e controlada.

7. Inspeção: é o controle e a auditoria dos sistemas de trabalho. Verificações regulares das


atividades que são essenciais para assegurar que erros sejam evitados. O inspetor é também
denominado controlador e é uma pessoa reflexiva e analítica que focaliza detalhes.

8. Manutenção: relaciona-se com a salvaguarda de padrões e processos. A equipe precisa seguir


padrões e processos e pode haver falha caso não sejam regularmente verificados e mantidos. O
mantenedor assegura que processos de qualidade sejam submetidos a revisões regulares para
aumentar a eficiência da equipe.

9. Ligação: consiste na coordenação e a integração do trabalho da equipe. O relacionador assegura


que todos os membros trabalhem em conjunto e sejam uma equipe altamente eficiente e eficaz.

Equipes eficazes demonstram um foco em todos os nove fatores. Os oito fatores arranjados ao
redor do centro da roda de trabalho em equipe mostram as funções da equipe de trabalho e
apresentam independência estatística relativa, e o nono fator é colocado no centro da roda da é
uma característica compartilhada com as outras oito funções no sentido de integrar e inter-
relacionar. A roda também permite medir o desempenho da equipe para identificar lacunas e supri-
las.

Equipes bem-sucedidas apresentam as seguintes características:

• Compromisso com objetivos compartilhados.


• Consenso na tomada de decisões.
• Comunicação aberta e honesta.
• Liderança compartilhada.
• Clima de cooperação, colaboração, confiança e apoio.
• Valorização dos indivíduos pela sua diversidade.
• Reconhecimento do conflito e sua resolução positiva.

Desenvolvimento de equipes

É uma técnica de alteração comportamental na qual várias pessoas de diversos níveis e áreas da
organização se reúnem sob a coordenação de um consultor ou líder e criticam- se mutuamente,
eliminando-se as barreiras interpessoais de comunicação pelo esclarecimento e compreensão de
suas causas, e ao final, a equipe se autoavalia. A ideia básica é construir equipes através da abertura
de mentalidade e de ação das pessoas. No trabalho em equipe, são eliminadas as diferenças
hierárquicas e os interesses específicos de cada departamento ou especialidade, proporcionando
interação, criatividade e inovação.
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Segundo Tuckman toda equipe atravessa quatro estágios para atingir um desempenho elevado:
formação, ebulição, normalização e desempenho elevado e para chegar a esse ponto, Margerison
e McCann desenvolveram um conjunto de questões que ajudam as equipes a estabelecer as bases
para um desempenho elevado. Para eles, as equipes de trabalho de alta energia requerem claras
definições a respeito sobre as seguintes questões fundamentais:

1. Quem somos nós ? A equipe deve saber o que cada um é capaz de fazer para que as diferenças
individuais sejam utilizadas ao máximo.

2. Onde estamos agora? (Identidade da equipe) Avaliar as forças, as fraquezas, as oportunidades


e ameaças da equipe, e determinar quais são os recursos disponíveis.

3. Para onde estamos indo? (Orientação para a visão da equipe) É preciso saber exatamente a
direção, isso é fundamental para alinhar os membros.

4. O que devemos fazer agora? (Criação de uma visão) É preciso definir objetivos, planos de ação
e medidas de desempenho. É fazer a rota de onde está até o ponto de chegada.

5. O que esperam de nós? (Esclarecimento de objetivos e metas) Todos os membros devem saber
seus deveres, tarefas, seu papel na equipe, suas responsabilidades.

6. Qual o apoio de que necessitamos? (Busca de apoio e suporte) Os membros necessitam de apoio
e suporte em termos de treinamento, desenvolvimento, orientação, liderança, coaching, mentoring.

7. Quanto somos eficientes? (Avaliação do desempenho) Avaliação regular da sua eficácia e


melhoria contínua do seu desempenho.

8. Qual o reconhecimento que desejamos receber? (Definição de recompensas) A equipe necessita


de reconhecimento, que pode ser feito por retroação, remuneração, benefícios, promoções etc.

Clocke e Goldsmith agregam algumas questões adicionais a essas proposições:

1. Quais os caminhos? (Aceitação do desafio) Quais são as barreiras / obstáculos e os desafios para
alcançar os objetivos da equipe? São internos ou externos?

2. Como fazê-lo? (Identificação da estratégia) Quais os critérios para alcançar a visão, os objetivos
e as metas? Que estratégias para ultrapassar as barreiras e os desafios?

3. O que fazer e quem fazer? (Criação de um plano de ação) Quais as ações necessárias para
implementar a estratégia? Quem e como?

4. Como continuar a aprender? (Retroação para autocorreção) Quais métodos para encorajar a
retroação individual e conjunta e incentivar o aprendizado organizacional?

5. O que se alcançou, o que não se alcançou e por quê? (Avaliação do processo.) Quais os resultados
alcançados? A estrutura organizacional, os sistemas, os processos e os relacionamentos ajudaram
o esforço da equipe?
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6. Excelente trabalho. Qual é o próximo? (Celebração e renovação.) Os esforços grupais e individuais


foram adequadamente reconhecidos e recompensados?

Habilidades para o trabalho em equipe:

Clocke e Goldsmith propõem dez habilidades que os membros de uma equipe devem desenvolver,
a articulação dessas habilidades pode ajudar a equipe a definir melhor o que deve fazer e como
fazer, são elas:

1. Habilidade de auto gerenciamento: a equipe deve, em conjunto, ultrapassar obstáculos com


construção de um senso de propriedade, responsabilidade, compromisso e eficiência de cada
membro, encorajando a total participação e autocrítica coletiva para melhorar incessantemente as
condições de trabalho.

2. Habilidade de comunicação: a equipe deve trabalhar colaborativamente para comunicar aberta e


honestamente, ouvir ativamente para obter sinergia.

3. Habilidade de liderança: a equipe deve criar oportunidades para que cada participante sirva como
líder. Para tanto, cada membro deve aprender a organizar, colaborar, planejar, facilitar, relacionar
e servir como coach e mentor.

4. Habilidade de responsabilidade: cada membro da equipe é responsável não só pelo seu trabalho,
mas também pelo trabalho dos colegas, com responsabilidade compartilhada.
5. Habilidade de apoio à diversidade: quanto mais diversificada a equipe maior sua capacidade de
responder a novos problemas e apresentar novas soluções, novas ideias proporcionam diferentes
opiniões que enriquecem o trabalho da equipe. Estereótipos e preconceitos devem ser eliminados.

6. Habilidade de retroação e avaliação: para melhoria contínua é essencial a retroação e a avaliação.


No ambiente de equipe, a autocrítica deve ser encorajada e recompensada para que a equipe
reconheça seus pontos frágeis e possa corrigir adequadamente.

7. Habilidade de planejamento estratégico: a equipe deve utilizar o planejamento estratégico para


identificar desafios e oportunidades de maneira colaborativa e influenciar o ambiente no qual os
problemas surgem.

8. Habilidade de conduzir reuniões bem-sucedidas: a equipe deve aprender por meio de


participação, observação e correção a desenvolver reuniões mais curtas e mais produtivas, podem
utilizar rodízio como facilitadores, anotadores de ideias, controladores de tempo e observadores de
processos para melhorar as próximas reuniões.

9. Habilidade de resolver conflitos: a equipe deve aprender a resolver problemas, negociar


colaborativamente, responder situações difíceis e resolver conflitos internos.

10. Habilidade de desfrutar: a equipe deve aprender a fazer um trabalho agradável e alegre como
se fosse um jogo amistoso, mesmo que trabalhe arduamente.

[...]
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Noções de Direito Constitucional

O material enxuto de Noções de Direito Constitucional para a PF possui 64 páginas e compreende


os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais
atualizações):

Constituição Federal: Conceito, classificações, princípios fundamentais.


Capítulo III Segurança Pública: artigo 144.
Direitos e garantias fundamentais: Direitos e deveres individuais e coletivos, direitos sociais,
nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos.
Organização político-administrativa: União, estados, Distrito Federal, municípios e territórios.
Administração pública: Disposições gerais, servidores públicos.
Poder executivo: atribuições do presidente da República e dos ministros de Estado.
Teoria geral da Constituição.
Nota sobre as atualizações.

A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente:

Constituição Federal: Conceito, classificações, princípios


fundamentais

Conceito e classificações

José Afonso da Silva, um dos maiores constitucionalistas brasileiros, define o conceito de


Constituição da seguinte forma:

A constituição do Estado, considerada sua lei fundamental, seria, então, a


organização de seus elementos essenciais: um sistema de normas jurídicas,
escritas ou costumeiras, que regula a forma do Estado, a forma de seu
governo, o modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento de
seus órgãos, os limites de sua ação, os direitos fundamentais do homem e
suas respectivas garantias. Em síntese, a Constituição é o conjunto de normas
que organiza os elementos constitutivos do Estado.

Diversos são os tipos de classificação das Constituições, contudo, cumpre anotar as que são mais
cobradas em concursos públicos. Assim, conforme ensina Alexandre de Moraes, as Constituições
podem ser classificadas:

1. Quanto ao conteúdo:
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a) Material: Consiste num conjunto de regras constitucionais esparsas.

b) Formal: As normas constitucionais estão estabelecidas em um único documento solene criado


pelo poder constituinte originário.

2. Quanto à forma:

a) Escrita: O conjunto de regras é codificado e sistematizado num único documento.


b) Não escrita: As regras não constam num único documento. Derivam de costumes, jurisprudência,
convenções e textos constitucionais esparsos.

Nota: Se determinada norma constitucional está escrita em textos esparsos, a Constituição é


classificada como não-escrita.

3. Quanto ao modo de elaboração:

a) Dogmática: É elaborada por um órgão constituinte, que sintetiza os princípios e ideias


fundamentais do direito dominante.

b) Histórica: É fruto das lentas formações históricas e das tradições de um povo.

4. Quanto à origem:

a) Promulgadas: Derivam do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte, composta por


representantes eleitos pelo povo com a finalidade específica de elaborar uma Constituição. São
também denominadas como democráticas ou populares.

b) Outorgadas: São impostas pelo poder. Não há a participação popular.


5. Quanto à estabilidade:

a) Imutável: Não é possível qualquer alteração no texto constitucional.

b) Rígida: Somente podem ser alteradas por um processo mais solene e dificultoso do que o
existente para a edição das demais espécies normativas. Exemplo: A Constituição Brasileira, pois
toda e qualquer alteração das normas constitucionais depende da aprovação de 3/5 dos deputados
e senadores e em dois turnos de votação.

c) Semirrígida: Algumas regras constitucionais podem ser alteradas por um processo legislativo
ordinário, enquanto outras demandam um processo legislativo especial e mais dificultoso.

d) Flexível: As normas constitucionais podem ser alteradas por um processo legislativo simples.

6. Quanto à extensão:

a) Analítica: Regulamentam todos os assuntos que entendem ser relevantes à formação, destinação
e funcionamento do Estado.
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b) Sintética: Preveem apenas os princípios e normas gerais de regência do Estado, organizando-o


e limitando seu poder, através da fixação de direito e garantias fundamentais.

Atenção! A atual Constituição Brasileira é classificada como formal, escrita, dogmática,


promulgada, rígida e analítica.

Princípios Fundamentais

TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios
e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição.

Nota: Para decorar os fundamentos – SO – CI – DIG –VAL - PLU;

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras
formas de discriminação.

Atenção! Os concursos costumam cobrar se o candidato sabe a diferença entre o que é princípio
e o que é objetivo. Uma dica é perceber que os objetivos sempre começam com um verbo!
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Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios:

I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e
cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de
nações.

[...]
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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

O material enxuto de NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO para a PF possui 282 páginas e


compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de
eventuais atualizações):

Noções de organização administrativa: Centralização, descentralização, concentração e


desconcentração; Administração direta e indireta; Autarquias, fundações, empresas públicas e
sociedades de economia mista.
Ato administrativo: Conceito, requisitos, atributos, classificação e espécies.
Agentes públicos: Legislação pertinente; Disposições constitucionais aplicáveis; Disposições
doutrinárias; Conceito; Espécies; Cargo, emprego e função pública.
Lei n° 8.112/1990.
Poderes administrativos: Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia; Uso e abuso do poder
Licitações e Contratos administrativos: Lei n° 8.666/93 e Lei n° 14.133/21
Responsabilidade civil do Estado: Responsabilidade civil do Estado no direito brasileiro;
Responsabilidade por ato comissivo do Estado; Responsabilidade por omissão do Estado;
Requisitos para a demonstração da responsabilidade do Estado; Causas excludentes e atenuantes
da responsabilidade do Estado.
Regime jurídico-administrativo: Conceito; Princípios expressos e implícitos da administração
pública.
Decreto n° 1.171/ 1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal)

A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente:

Ato administrativo: Conceito, requisitos, atributos, classificação e


espécies

Conceito do ato administrativo

O ato administrativo pode ser conceituado como toda manifestação de vontade da Administração
Pública, sob o regime de direito público, ordenada para a produção de efeitos jurídicos de interesse
público.

Na clássica definição de. Hely Lopes Meirelles, ato administrativo é:

toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo


nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir,
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modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados


ou a si própria.

Muito embora não haja previsão em lei ou consenso entre os doutrinadores sobre o conceito de ato
administrativo, é importante saber que qualquer definição abrangerá sempre 3 pressupostos:

1- Manifestação do Estado ou quem lhe esteja representando;

2- Incidência das regras de direito público.


3- Produção de efeitos jurídicos visando ao interesse público.

Requisitos ou elementos de validade e eficácia ato administrativo

Todo ato administrativo para ser válido e eficaz deve obedecer a cinco requisitos: competência,
finalidade, forma, objeto e motivo. Para decorar os requisitos lembre-se da frase:

Como Ficar Feliz? Ouvindo Música

ou da outra frase:

Como Ficar Fortão? Óbvio: Musculação!

As iniciais de referidas frases são as mesmas dos requisitos do ato administrativo:

C ompetência, F inalidade, F orma, O bjeto e M otivo

Atenção! Fique atento que as bancas costumam confundir Objeto, um dos requisitos do ato
administrativo, com Objetivo, pela proximidade entre a grafia e sonoridade das palavras. Não caia
nesta pegadinha!

1- Competência: Para que o ato seja válido é necessário que seja proferido por alguém autorizado
por lei a praticar tal conduta. A competência administrativa tem como características:

a) Natureza de ordem pública, pois sua atribuição é feita somente por lei.

b) Intransferível pela vontade dos interessados. No entanto, em caso de avocação ou delegação


prevista em lei, a competência para determinado ato pode ser transferida temporariamente.

c) Irrenunciável, porque a competência deriva do cargo e não da pessoa.

e) Incaducável ou imprescritível, posto que a competência não se extingue pela falta de uso ou
pelo decurso do tempo, somente por determinação legal.

2- Finalidade: Todo ato administrativo sempre deve visar ao interesse público. Se o agente
praticar algum ato visando a interesse próprio ou alheio ao interesse público, o ato será nulo por
desvio de finalidade, o que, inclusive, caracteriza o abuso de poder.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 16

3- Forma: É o modo e procedimentos previstos em lei que são necessários para a exteriorização
dos atos administrativos. Em regra, todo ato administrativo deverá ser por escrito. Somente se
admitirá atos não escritos em casos de urgência e transitoriedade da manifestação. Ex: O assobio
do guarda de trânsito para desviar os carros de um acidente na rodovia.

4- Objeto: É o conteúdo do ato a fim de criar, modificar ou comprovar situações jurídicas, as quais
sempre deverão ser lícitas e moralmente aceitas.

5- Motivo: É a situação fática ou o fundamento jurídico que autoriza a realização do ato


administrativo. Ex: Ultrapassar o sinal vermelho é o motivo de uma multa de trânsito.

O elemento motivo pode ser considerado viciado quando o motivo alegado não existir, for falso ou
for incorretamente qualificado. Nesse caso, diz-se que o vício no motivo não admite convalidação e
também deve ser anulado.

Isso é mais ou menos o que diz a teoria dos motivos determinantes: pela teoria dos motivos
determinantes, declarado o motivo do ato, deve haver respeito ao motivo exposto no ato. Portanto,
o administrador fica vinculado ao motivo que determinou a realização do ato. A teoria dos motivos
determinantes não determina a existência do ato, mas a validade do ato.
Motivação aliunde – como visto, o motivo deve estar contido no ato. A motivação aliunde ou “per
relationem” é a adoção de fundamentação de outro documento.

Art. 50, § 1º, Lei n. 9.784/1999 – A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo
consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações,
decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

Atributos ou características do ato administrativo:

1- Presunção de Legitimidade: Todo ato administrativo presume-se legal e verdadeiro até que
alguém prove o contrário. Há a inversão do ônus da prova.

2- Autoexecutoriedade: Ao ato administrativo assim que emanado pode ser executado


imediatamente pela Administração, independentemente de ordem judicial. Exceto as
desapropriações e multas.

3- Imperatividade: O ato administrativo proferido em conformidade com a lei obriga todos


aqueles que se encontrarem em seu círculo de incidência. Não pode o administrado se opor ao
cumprimento.

Para decorar os atributos ou características lembre-se da palavra:

PAI

P resunção de legitimidade, A utoexecutoriedade e I mperatividade.


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 17

Atenção! Maria Silvia Di Pietro, renomada autora desta disciplina do Direito, afirma existir um
quarto atributo: tipicidade. E algumas bancas costumam exigir esse conhecimento

A tipicidade trata-se de uma consequência direta do princípio da legalidade. Maria Silvia Di Pietro
define a tipicidade da seguinte forma: “Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve
corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados
resultados”. E podemos destacar que tal característica se trata de uma garantia para que a
Administração não aja de forma arbitrária.

Para decorar os atributos ou características, com a inclusão da tipicidade, lembre-se da palavra:

PATI

P resunção de legitimidade, A utoexecutoriedade, T ipicidade e I mperatividade.

Classificação:

A doutrina, em regra, classifica os atos administrativos em 05 grandes grupos:

1- Quanto aos seus destinatários:

a) Atos gerais ou regulamentares ou normativos: São comandos abstratos expedidos sem um


destinatário determinado, alcançando a todos que se encontrem em uma determinada situação.
Não podem ser impugnados enquanto seus efeitos não atingirem um caso em concreto. Exemplo:
editais de concursos e instruções normativas.
b) Atos individuais: São aqueles com um destinatário previamente determinado. Exemplo: Demissão
e nomeação.

2- Quanto ao alcance de seus efeitos:

a) Atos internos: São aqueles que produzem efeitos somente dentro da Administração Pública,
vinculando órgãos e agentes públicos. Não precisam ser publicados na imprensa oficial porque não
atingirão terceiros. Exemplo: Portaria.

b) Atos externos: Atingem a todos: órgãos, agentes públicos e particulares. Precisam ser publicados
na imprensa oficial para que todos saibam o teor do ato. Exemplo: Decreto.

3- Quanto ao seu objeto:

a) Atos de império: A Administração utiliza-se de sua supremacia para impor o seu cumprimento
obrigatório ao administrado. Exemplo: Multa e interdição de estabelecimento.

b) Atos de gestão: A Administração põe-se em posição de igualdade com o administrado. Não há o


poder de coerção. Exemplo: Contrato de locação de imóveis.

c) Atos de expediente: São atos proferidos na rotina administrativa, sem poder decisório, para
andamento de processos administrativos. Exemplo: Juntada de documentos.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 18

4- Quanto à liberdade de atuação ou regramento:

a) Atos vinculados: A sua elaboração fica vinculada ao que a lei estabelece. Caso cumpridos os
requisitos legais, o ato deve ser expedido. Não há margem alguma de liberdade para o
administrador. Exemplo: Licença para prática de determinada atividade, quando cumpridos os
requisitos legais.

b) Atos discricionários: São aqueles praticados conforme a conveniência e oportunidade do


administrador quanto ao objeto e o motivo do ato. Os outros requisitos: competência, finalidade e
forma não comportam liberdade na escolha, serão sempre vinculados ao que a lei determinar.
Exemplo: Autorização.

É importante ressaltar que atos discricionários não se confundem com atos arbitrários. Os atos
discricionários são praticados dentro dos limites que a lei estabelece, já os arbitrários são praticados
sem qualquer respaldo em lei.

Atenção! A diferença entre atos vinculados e discricionários, bem como os seus exemplos
costumam cair com frequência nos concursos.

5- Quanto à formação do ato:

a) Atos simples: São aqueles derivados de um único órgão, seja singular ou colegiado. Não
importa o número de pessoas envolvidas, mas sim que a vontade seja manifestada de forma única.
Exemplo: Multa lavrada pelo Policial de Trânsito ou decisão de um conselho disciplinar.

b) Atos compostos: De acordo com a lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

Ato composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos,


em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita
o ato principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para
praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois atos, um principal
e outro acessório; este último pode ser pressuposto ou complementar
daquele. Exemplo: a nomeação do Procurador-Geral da República
depende da prévia aprovação pelo Senado (art. 128, § 1o, da
Constituição); a nomeação é o ato principal, sendo a aprovação prévia o
ato acessório, pressuposto do principal... (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella.
Direito Administrativo (p. 282). Atlas. Edição do Kindle.)

c) Atos complexos: Surgem da conjugação da vontade de órgãos administrativos diferentes. São


vontades autônomas que juntas formam um ato único. Exemplo: Decreto que é assinado pelo Chefe
do Executivo e referendado por Ministro de Estado;

Espécies de atos administrativos:

Segundo Hely Lopes Meirelles, podemos agrupar os atos administrativos em 5 cinco tipos:
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 19

Atos normativos: possuem comando geral do Executivo com vistas ao cumprimento regular de
uma lei. Podem ser exteriorizados de forma geral e abstrata (decreto que regulamenta uma
determinada lei, por exemplo), ou individual e concreta (decreto de nomeação de um servidor em
decorrência de aprovação em concurso público). São exemplos o regulamento, decreto, regimento,
resolução e etc.

Atos ordinatórios: tem a finalidade de disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta


de seus agentes no exercício de suas funções. Tem origem no poder hierárquico, ou seja, podem
ser expedidos por chefes de serviços aos servidores subordinados, em hierarquia inferior. Logo, não
obrigam aos particulares. São exemplos: instruções, avisos, portarias, ordens de serviço e
memorandos.

Atos negociais: possuem uma manifestação de vontade da Administração, com a finalidade de


concretizar negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impostas ou
consentidas pelo Poder Público. São exemplos as licenças, autorizações e permissões.

Atos enunciativos: Nesses atos a Administração Pública certifica ou a atesta a ocorrência um fato
(são exemplos certidões e atestados), ou emite uma opinião sobre determinado assunto (é exemplo
o parecer), e tais atos fazem parte de registros, processos e arquivos públicos, e por essa razão
ficam vinculados quanto ao motivo e ao conteúdo.

Atos punitivos: são sanções impostas pela legislação e aplicadas pela Administração Pública, para
punição de infrações administrativas e condutas irregulares de servidores ou de particulares em
face da Administração. São exemplos a multa administrativa, interdição administrativa, destruição
de coisas e todas penalidades previstas em lei para punição administrativa de servidores.

Extinção dos atos administrativos

José dos Santos Carvalho Filho ensina que existem 5 formas de extinção dos atos administrativos:

1- Extinção natural: É aquela que decorre do cumprimento normal dos efeitos do ato. Exemplo:
Autorização para a realização de uma festa em espaço público. A autorização será extinta assim
que a festa acabar.

2- Extinção subjetiva: Ocorre com o desaparecimento do sujeito que se beneficiou do ato. A


palavra "subjetiva" refere-se sempre ao "sujeito" (à pessoa).

3- Extinção objetiva: O objeto do ato administrativo desaparece. Ex: Um estabelecimento que


está interditado, desmorona. A palavra "objetiva" refere-se ao "objeto" (à coisa).

4- Caducidade: O ato administrativo perde seus efeitos em virtude de uma lei ou ato posterior
que não mais permite a sua prática.

5- Desfazimento volitivo: Enquanto as outras formas de extinções dos atos administrativos


ocorrem independentemente de manifestação, o desfazimento volitivo ocorre por força de vontade.
O termo "volitivo" significa "algo que provém da vontade". Pode ser dividido em:
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 20

a) Invalidação ou Anulação: É a extinção do ato que é ilegal, operando efeitos retroativos (ex
tunc). Pode ser decretado tanto pelo administrador como pelo Poder Judiciário.

b) Revogação: É a extinção que pode ser realizada apenas pela Administração, de um ato que
tenha se tornado inconveniente ou inoportuno. Seus efeitos permanecem válidos até o momento
da revogação, ou seja, não retroagem (ex nunc).

c) Cassação: Trata-se de uma sanção aplicada àquele que se beneficiava com determinado ato,
mas deixou de cumprir as condições que permitiam o benefício.

d) Sanatória ou Convalidação: É o aproveitamento de atos administrativos com vícios sanáveis,


com o fim de aproveitá-los no todo ou em parte. O ato que o convalida tem efeitos ex tunc, ou seja,
seus efeitos retroagem até o momento em que o ato originário foi praticado.

Vinculação e Discricionaridade

a) Atos vinculados: A sua elaboração fica vinculada ao que a lei estabelece. Caso cumpridos os
requisitos legais, o ato deve ser expedido. Não há margem alguma de liberdade para o administrador
no caso de atos administrativo vinculados. Exemplo: Licença para prática de determinada atividade,
quando cumpridos os requisitos legais.

b) Atos discricionários: São aqueles praticados conforme a conveniência e oportunidade do


administrador quanto ao objeto e o motivo do ato. Os outros requisitos: competência, finalidade e
forma não comportam liberdade na escolha, serão sempre vinculados ao que a lei determinar.
Exemplo: Autorização.

É importante ressaltar que atos discricionários não se confundem com atos arbitrários. Os atos
discricionários são praticados dentro dos limites que a lei estabelece, já os arbitrários são praticados
sem qualquer respaldo em lei.

Atenção! A diferença entre atos vinculados e discricionários costuma cair com frequência nos
concursos.

[...]
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 21

Noções de Arquivologia

O material enxuto de Noções de Arquivologia para a PF possui 18 páginas e compreende os


seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais
atualizações):

Conceitos fundamentais de arquivologia


O gerenciamento da informação e a gestão de documentos: diagnósticos; Arquivos correntes e
intermediário; Protocolos; Avaliação de documentos; Arquivos permanentes
Tipologias documentais e suportes físicos; Microfilmagem; Automação; Preservação, conservação
e restauração de documentos

A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente:

Conceitos fundamentais de arquivologia

A arquivística ou arquivologia é uma ciência que estuda as funções do arquivo, e também os


princípios e técnicas a serem observados durante a atuação de um profissional da área sobre os
arquivos. A arquivística se relaciona com a ciência da informação. Arquivo é um conjunto de
documentos mantidos ordenadamente como fonte de informações. As entidades mantenedoras de
arquivos podem ser públicas (Federal, Estadual Distrital, Municipal), institucionais, comerciais e
pessoais. No Brasil, a política de arquivos públicos e privados é gerenciada pelo Conselho Nacional
de Arquivos (Conarq), órgão ligado ao Arquivo Nacional.

Conceitos

Arquivística - é a aplicação de técnicas e métodos específicos voltados para a conservação,


organização e restauração de arquivos.

Arquivo - é o conjunto de documentos que, independentemente de sua natureza ou suporte, são


acumulados, reunidos durante atividades das organizações ou individuais, tendo em vista sua
utilidade futura. Produzidos ou recebidos pela instituição ou indivíduo.

Museu - instituição de interesse público com a finalidade de colocar a disposição da sociedade peças
de valor cultural, além de conservar e estudar esses objetos.

Biblioteca - é o conjunto material, geralmente impresso e não produzido por esta organização que
o guarda de forma ordenada para estudo, consulta e pesquisas. Contém coleções temáticas e
geralmente são obtidos por doações ou comprados.

Documento: qualquer informação registrada em um suporte.


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 22

Informação: ideia ou conhecimento; reunião ou conjunto de dados e conhecimentos que possam


constituir referências sobre um acontecimento ou fato.

Suporte: é o meio de registro da informação, meio pelo qual a informação é registrada.

Documentos de Arquivo - são aqueles produzidos ou recebidos pela instituição. Podem estar
registrados em qualquer suporte e ser de diversos tipos. Durante a produção de documentos, no
decorrer de suas atividades, podemos destacar que os documentos de arquivo são dotados de
organicidade.

Finalidade do arquivo - Guardar os documentos que circulam na organização, utilizando técnicas de


arquivamento ordenado e eficiente. Garantir a sua preservação utilizando formas adequadas de
acondicionamento, considerando temperatura, umidade e aspectos que possam danificar os
mesmos. E, por fim, atender os pedidos de consulta e desarquivamento de documentos pelos
demais setores da organização, para atender rapidamente à demanda pelas informações constantes
destes documentos.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 23

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O material enxuto de Noções de Administração Pública para a PF possui 52 páginas e compreende


os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais
atualizações):

Características básicas das organizações formais modernas: tipos de estrutura organizacional,


natureza, finalidades e critérios de departamentalização.
Organização administrativa: centralização, descentralização, concentração e desconcentração;
organização administrativa da União; administração direta e indireta.
Gestão de processos.
Gestão de contratos e Noções de processos licitatórios.
Nota sobre a atualização

A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente:

Características básicas das organizações formais modernas: tipos


de estrutura organizacional, natureza, finalidades e critérios de
departamentalização

Organização é o conjunto de pessoas que atua direcionadas a um objetivo comum e com divisão
de trabalho. Podemos considerar como instrumentos social para os homens produzirem aquilo que
individualmente seria impossível. Porém, uma organização é mais do que um instrumento
produtivo, são espaços de sociabilidade, são também instrumentos sociais.

As estruturas organizacionais materializam a divisão do trabalho. A divisão horizontal, ou


especialização horizontal contempla o conceito de departamentalização, já se falamos de
especialização vertical, trata-se de estrutura organizacional.

Estrutura Organizacional

São formatos em que são definidas como as tarefas são distribuídas, agrupadas e coordenadas.,
dependem da estratégia da organização, do seu tamanho e do ambiente em que está inserida. Dois
fatores são preponderantes: a divisão de trabalho e a hierarquização com sua respectiva distribuição
de autoridade.

A estrutura organizacional é resultado de um processo de distribuição de autoridade, especificação


de atividades em todos os níveis, adotado um sistema de comunicação, permitindo que as pessoas
realizem as atividades e exerçam a autoridade para o alcance dos objetivos organizacionais.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 24

Para Vasconcelos especifica a divisão das atividades com suas interligações, apresenta o nível de
especialidade do trabalho, a disposição da hierarquia e da autoridade e as relações de subordinação.

Mintzberg define estrutura como a soma total de meios pelos quais o trabalho é dividido em tarefas
distintas e como é realizada a coordenação entre elas.

Estrutura organizacional é um instrumento gerencial utilizado para atingir os objetivos


organizacionais, a estrutura é resultado do processo de divisão do trabalho e da definição de meios
para coordenar este trabalho.

Elementos da Estrutura Organizacional

5 elementos de estrutura: especificação de tarefas; padronização das tarefas; coordenação das


atividades; centralização e descentralização de decisões; tamanho da unidade de trabalho.

Para que seja delineada uma estrutura é necessário a combinação de aspectos como:

Departamentalização - critérios para agrupar os indivíduos em unidades para que possam ser
administrados.

Descentralização - definição do grau de descentralização das áreas de apoio.

Amplitude de Controle - o número de subordinados por supervisor.

Níveis Hierárquicos - definir a quantidade para não haver excesso ou falta afetando o desempenho.

Delegação ou Descentralização da Autoridade - definir o quanto a autoridade é centralizada ou não.

Sistema de Comunicação - definir canais utilizados e permitidos.

Grau de Formalização - o quanto as tarefas são normatizadas e regulamentadas

Para Mintzberg a estruturação é o um processo de desenho, em que elementos que influenciam a


divisão do trabalho e os mecanismos de coordenação desta divisão de trabalho são dispostos e
combinados. Estes elementos são denominados de parâmetros de desenho. MINTZBERG (1983)
denomina estes parâmetros de desenho de nove componentes básicos da estrutura organizacional.
São eles:

- Especialização do trabalho;
- Formalização do comportamento;
- Treinamento e doutrinação;
- Agrupamento das Unidades;
- Tamanho das Unidades;
- Sistema de Planejamento e Controle;
- Dispositivos de Ligação;
- Descentralização Vertical; e
- Descentralização Horizontal.

Tipos de Estrutura Organizacional


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 25

Estrutura simples: comum em pequenas organizações; são características dessa estrutura a


centralização da autoridade, simplicidade (poucas normas/regras), pouca hierarquia (estrutura
achatada - horizontal), baixo grau de departamentalização (não há grande quantidade de tarefas e
tarefas complexas), elevada amplitude controle (muitos subordinados para um chefe), agilidade e
flexibilidade (em função do tamanho).

Estrutura linear: é uma estrutura simples com vários níveis hierárquicos, tipo piramidal, baseada
no princípio da unidade de comando, preconizado por Henri Fayol. São características desta
estrutura a autoridade linear ou única, linhas formais de comunicação, centralização das decisões e
forma piramidal.

Estrutura Burocrática: é caracterizada pela padronização, por tarefas operacionais rotineiras,


realizadas por grande especialização, autoridade centralizada, regras e regulamentos bastante
formais, pequena amplitude de controle.

Estrutura Funcional: é organizada por especialização por funções, a autoridade é baseada na


especialização, e por isto é dividida, assim, um mesmo funcionário pode se reportar a diversos
supervisores, de acordo com as especializações dos supervisores e a tarefa que estiver sendo
realizada.
Estrutura Divisional: agrega as tarefas em diferentes unidades semi-autônomas conforme o
objetivo: produtos, mercados ou clientes. Corresponde às departamentalizações por produtos,
clientes ou projetos.

Estrutura Matricial: É uma estrutura híbrida ou mista que combina as vantagens da estrutura
funcional com o melhor da estrutura divisional. Neste modelo existe uma dupla linha de autoridade,
assim não há unidade de comando. Para alguns autores é a combinação da departamentalização
funcional com departamentalização por produtos, assim cada funcionário passa a ter dupla
subordinação, ao gerente funcional e ao gerente do produto.

Suas principais vantagens são: reúne as vantagens dos dois modelos de departamentalização,
neutralizando seus aspectos negativos; Melhora a comunicação e integra diversos especialistas;
Facilita a coordenação das tarefas complexas e interdependentes; Permite a rotação de especialistas
em diversos produtos; Oferece economia de escala.

Estrutura Linha-staff: conhecida também como linha-assessoria. É a combinação da linear (ou


simples) com a funcional. Existem órgãos de linha (são os departamentos de execução das tarefas)
e órgão de assessoria (apoio e de consultoria) que se relacionam. Os órgãos de linha utilizam-se de
autoridade linear e pelo princípio escalar, já os de staff prestam assessoria e serviços especializados.
A linha se concentra no alcance dos resultados e o staff ou assessoria na prestação de serviços
especializados e consultoria.

Estrutura de Equipe: ocorre a descentralização do processo decisório ao mesmo tempo que


desmonta as barreiras departamentais. O paradoxo é que as pessoas tem que ser ao mesmo tempo
generalistas e especialistas. As equipes podem ser fixas ou transitórias, por projetos e os membros
de uma equipe podem participar simultaneamente de duas ou mais equipes. São vantagens desta
estrutura: Redução das barreiras entre departamentos; Mais flexibilidade e menor tempo de
resposta aos clientes; Maior participação das pessoas; e Menores custos administrativos.
Desvantagens: Maior tempo para e descentralização exagerada e não planejada.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 26

Estrutura em Rede: É totalmente descentralizada com pouca ou nenhuma departamentalização.


Concentra-se na sua atividade principal. É uma estrutura que terceiriza a maior parte de suas
funções. tem número reduzido de profissionais e pessoas são contratadas por projetos. Vantagens:
flexibilidade, baixo custo, adequação ao projeto. Desvantagens: maior potencial de falha e falta de
controle global e lealdade dos colaboradores enfraquecida.

Estrutura em Comissão ou Colegiada: Caracteriza-se pela chefia colegiada, pela tomada de decisões
políticas e estratégicas da empresa e pela divisão de responsabilidade.

Classificação segundo Henry Mintzberg:

 Estrutura simples.
 Burocracia mecanizada (padronização de processos - tomada de decisão centralizada)
 Burocracia Profissional (padronização das habilidades - decisão descentralizada)
 Modelo Divisional (burocracia mecanizada com alguma especialização vertical e horizontal,
coordenação por resultados - para empresas grandes e ambientes estáveis)
 Adhocracia ("organização sem fronteiras"- áreas técnicas com ambiente complexo e
dinâmico, a decisão está espalhado pela organização, a coordenação ocorre por ajuste
mútuo).

Estrutura Mecanicista X Orgânica

Há tipos de estruturas extremas de organização: a mecanicista e a orgânica. Estas duas formas de


sistemas representam algo contínuo, com diversos estágios intermediários. Não existe tipo ideal a
ser aplicado em qualquer caso, mas devem ser continuamente adaptados às características
ambientais.

Na mecanicista as atividades são divididas em tarefas separadas, especializadas; a centralização é


evidente, é preciso assegurar uma hierarquia formal de autoridades. Os procedimentos apresentam
muitas regras, regulamentos e controle. Nessas estruturas a variabilidade humana, personalidade,
julgamentos e dúvidas são vistos como ineficiências e inconsistências. Natural de ambiente estável.

Já na orgânica, os indivíduos trabalham em grupos, recebem menos ordens dos chefes, se


comunicam em todos os níveis da organização, a variabilidade humana é aproveitada para estimular
as decisões, a supervisão direta é menor, o aprendizado é contínuo e a quantidade de regras formais
é menor. Não é preciso que haja uma intervenção determinando como as coisas devem acontecer,
o desenvolvimento da organização é mais natural. Natural de ambientes de mudanças, turbulentos.

Departamentalização

A departamentalização é uma decorrência da complexidade das organizações, ou seja, quanto mais


complexa a organização, mais especialização vertical – níveis hierárquicos- e mais especialização
horizontal – maior número e departamentos.

Departamentalização funcional - é por funções, agrupa os especialistas por funções similares na


organização. Os departamentos são especializados por função, como departamento financeiro,
departamento de RH, departamento de marketing, entre outros.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 27

Departamentalização por Produtos ou Serviços - agrupamento das pessoas e tarefas de acordo com
cada produto ou serviço. Haverá um departamento para cada produto e nele estarão alocados todos
os profissionais que lidam com ele, da área de rh, contábil, financeiro, entre outros.

Departamentalização Geográfica - é o agrupamento de tarefas e pessoas com base na área


geográfica ou territorial. Cada departamento serve uma determinada área / região.

Departamentalização por Processo - É o agrupamento de tarefas e pessoas ao longo do fluxo


produtivo, baseada em etapas do processo produtivo.

Departamentalização por Clientes - É o agrupamento de tarefas e pessoas com foco em clientes ou


consumidores específicos, como em uma loja podemos ter o departamento feminino, o masculino
e o infantil.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 28

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

O material enxuto de Noções de Administração Financeira e Orçamentária para a PF possui 85


páginas e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em
decorrência de eventuais atualizações):

Orçamento público: Conceito, Técnicas Orçamentárias, Princípios orçamentários, Ciclo


Orçamentário.
O orçamento público no Brasil: Plano Plurianual na Constituição Federal; Diretrizes orçamentárias
na Constituição Federal; Orçamento anual na Constituição Federal; Estrutura programática; Créditos
ordinários e adicionais.
Programação e execução orçamentária e financeira: Descentralização orçamentária e financeira e
Acompanhamento da execução.
Receita pública: Conceito; Classificação segundo a natureza; Etapas e estágios.
Despesa pública: Conceito; Classificação segundo a natureza; Etapas e estágios; Restos a pagar;
Despesas de exercícios anteriores.
Lei de Responsabilidade Fiscal: Conceitos e objetivos; Planejamento.

A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente:

Orçamento público: Conceito, Técnicas Orçamentárias, Princípios


orçamentários, Ciclo Orçamentário

Orçamento público é um instrumento de planejamento e execução de finanças públicas. Nele está


contida a previsão receitas e fixadas despesas, com caráter meramente autorizativo, para a
realização destas despesas em determinado exercício, que no Brasil coincide com o ano civil.

Tem natureza jurídica de lei em sentido formal. É um documento legal que programa as atividades
do governo em um período determinado.

Segundo Aliomar Baleeiro:

o orçamento público é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder


Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a execução das
despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros
fins adotados pela política econômica ou geral do país, assim como a
arrecadação das receitas já criadas em lei.

Para Giacomoni, de acordo com o modelo de integração entre planejamento e orçamento, o


orçamento anual constitui-se em instrumento, de curto prazo, que operacionaliza os programas
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 29

setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos
nacionais em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e as
políticas básicas.

Para os autores Abrúcio e Loureiro:

o orçamento é um instrumento fundamental de governo, seu principal


documento de políticas públicas. Através dele os governantes selecionam
prioridades, decidindo como gastar os recursos extraídos da sociedade e
como distribuí-los entre diferentes grupos sociais, conforme seu peso ou
força política. Portanto, nas decisões orçamentárias os problemas
centrais de uma ordem democrática como representação e accountability
estão presentes. (...) A Constituição de 1988 trouxe inegável avanço na
estrutura institucional que organiza o processo orçamentário brasileiro.
Ela não só introduziu o processo de planejamento no ciclo orçamentário,
medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforçou o Poder
Legislativo.

Segundo o autor Augustinho Paludo:

De maneira simples, o orçamento é uma estimativa, uma previsão. Ao


final do processo de elaboração, o Orçamento Público materializa-se
numa lei, a LOA – Lei Orçamentária Anual. O Orçamento Público é o
instrumento de viabilização do planejamento governamental e de
realização das Políticas Públicas organizadas em programas, mediante a
quantificação das metas e a alocação de recursos para as ações
orçamentárias (projetos, atividades e operações especiais). O Orçamento
Público é uma lei que, entre outros aspectos, exprime, em termos
financeiros, a alocação dos recursos públicos, é um documento legal que
contém a previsão de receitas e fixação de despesas a serem realizadas
por um governo, em um determinado exercício financeiro(...) Nesse
conceito, não há preocupação com o planejamento, com a intervenção
na economia ou com as necessidades da população – o orçamento é
apenas um ato que aprova previamente as receitas e despesas públicas.
Numa visão moderna, o orçamento é um programa de Governo proposto
pelo Executivo à aprovação do Legislativo. É um plano político de ação
governamental para o exercício seguinte. É um espaço de debate e
decisão em que os atores envolvidos revelam seu poder, suas
preferências, definem as realizações pretendidas, e reservam os recursos
para a execução.

Ainda para Paludo “o Orçamento Público é um processo, contínuo, dinâmico e flexível, que traduz
em termos financeiros os planos e programas do Governo, ajustando o ritmo de sua execução à
efetiva arrecadação dos recursos previstos”.

Veja mais sobre o tema no Manual Técnico Orçamentário – Fls. 8.

Técnicas orçamentárias
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 30

Técnicas Orçamentárias podem ser consideradas como um conjunto de teorias, características,


padrões, finalidades e classificações próprias, que identificam o orçamento público de determinado
período.

São estas técnicas:

1 - Orçamento Tradicional / Clássico

É o documento orçamentário, com previsão de receitas e autorização unidimensional, de despesas


com foco no gasto.

Tinha como finalidade apenas o controle político do Legislativo sobre o Executivo, sem qualquer
preocupação com eficiência e o interesse público. Neste caso, a força política era determinante para
a obtenção de créditos orçamentários.

Segundo Augustinho Vicente Paulo:

O critério utilizado para a classificação dos gastos era a Unidade


Administrativa (classificação institucional) e o elemento de despesa
(objeto do gasto), e as projeções eram feitas em função dos orçamentos
executados nos anos anteriores, recaindo nas mesmas falhas e na
perpetuação dos erros.

2 - Orçamento de Desempenho/Funcional

É uma evolução da técnica tradicional, pois há preocupação com as ações orçamentárias e os custos
dos programas do governo, e não apenas com suas compras (despesas).

Tem ênfase no desempenho organizacional. Mede-se o desempenho pelos resultados obtidos, e o


orçamento funciona como instrumento de gerenciamento para a Administração.

Possui duas dimensões do orçamento: objeto do gasto e programa de trabalho (com as ações
realizadas).

3 - Orçamento Programa

Pode ser classificado como a mais moderna técnica de Orçamento Público, pois demonstra plena
consonância ao planejamento, e demonstra o maior nível de classificação das ações
governamentais.

Foi fixado pela Lei nº 4.320/1964, mas só se tornou realidade com o primeiro PPA - Plano Plurianual
2000 - 2003.

Trata-se de uma evolução das duas técnicas anteriores, e no Orçamento-Programa o foco maior é
naquilo que se realiza, e não no que se gasta.

Segundo James Giacomoni, 2008, são características do Orçamento Programa:


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 31

- é o elo entre o planejamento e o orçamento;


- a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;
- as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e -
análises técnicas de alternativas possíveis;
- na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos -
programas, inclusive os que extrapolam o exercício;
- a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos
e de planejamento;
- o principal critério de classificação é o funcional-programático; e
- utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho
e de resultados;
- o controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações
governamentais

4 - Orçamento Base-Zero

Surgiu nos Estados Unidos da América, no Estado do Texas, na década de 1970. Nele cada despesa
é sempre tratada como uma nova iniciativa de despesa e torna-se necessário, a cada ano,
comprovar sua necessidade. Por isso, todo ano, inicia-se do zero, e deste aspecto foi criada esta
nomenclatura.

Com esta técnica prioriza-se a eficiência, sem preocupações com formalidades ou classificações,
mas sim com o propósito de cada gasto ou investimento. Porém sua elaboração é mais trabalhosa
e cara, e não leva em consideração o aprendizado de anos anteriores.

Nele, toda despesa é sempre considerada despesa nova, e tal estrutura se mostra incompatível com
o planejamento de médio ou longo prazo.

Exige-se maior dedicação do gestor, pois há muitas tomadas de decisões para fixação do orçamento.
As alternativas são agrupadas em blocos, chamados de pacotes de decisão, relacionados em ordem
de prioridade, e cada gestor que deverá justificar e se responsabilizar pelos resultados.

Segundo Paludo, são as principais características do Orçamento Base-Zero:

foca em objetivos e metas atuais; analisa o custo-benefício dos projetos


e atividades; identifica e elimina duplicidades; assegura a alocação
racional de recursos; fornece subsídio p/ tomada de decisão (apresenta
várias opções, vários “pacotes de decisão”); facilita o controle de
resultados; exige funcionários capacitados em matéria orçamentária.

5 - Orçamento Participativo

Nesta técnica há participação direta da população ou através de representantes (como associação


de moradores) na elaboração do orçamento, e atualmente restringe-se em âmbito municipal.

Nele, a população discute as prioridades a cada ano, para direcionar o conteúdo orçamentário, com
um grande estímulo à democracia e cidadania, pois tais ações possuem, inclusive, um forte caráter
educativo.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 32

Foram pioneiros no Brasil com esta técnica os municípios de Santo André (SP) e Porto Alegre (RS),
em 1989 / 1992.

Segundo Paludo: "a autorregulação é uma marca fundamental do Orçamento Participativo, pois as
regras são definidas pelos participantes e podem ser por eles modificadas, inclusive, a cada ano."
Há atualmente diversas ações de outras esferas para estimular uma participação mais direta da
população na elaboração do orçamento, inclusive por meios digitais, com o uso da tecnologia.

5 - Orçamento Incremental

Segundo o glossário da STN, Orçamento Incremental é o orçamento feito através de ajustes


marginais nos seus itens de receita e despesa.

Isto significa que a técnica de orçamento incremental propõe que seja aplicada uma % de aumento
ao orçamento atual, para fixação do orçamento seguinte, e assim por diante. Considera-se apenas
o aumento ou diminuição de gastos, sem a consideração de variáveis.

É utilizado ainda no Brasil, mesmo que de forma extraoficial. Destaque-se que, de acordo com
Paludo, o orçamento incremental sequer se trata de uma técnica orçamentária.

Atenção!!! Com exceção do orçamento tradicional e o orçamento incremental, todas demais


técnicas são consideradas como modernas.

Funções Orçamentárias

Para atingir os objetivos de estabilidade, crescimento e correção das falhas de mercado, o Governo
intervém na economia, utilizando-se do Orçamento Público e das funções orçamentárias.

As três funções orçamentárias clássicas apontadas pelos autores são:

Função alocativa – relaciona-se à alocação de recursos por parte do Governo a fim de oferecer bens
e serviços públicos puros (ex.: rodovias, segurança, justiça) que não seriam oferecidos pelo mercado
ou seriam em condições insatisfatórias; bens meritórios ou semipúblicos (como educação e saúde);
e criar condições para que bens privados sejam oferecidos no mercado pelos produtores, corrigir
imperfeições no sistema de mercado (tais como oligopólios) e corrigir os efeitos negativos de
externalidades.

Função distributiva – visa tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, através
da tributação e de transferências financeiras, subsídios, incentivos fiscais, alocação de recursos em
camadas mais pobres da população etc. (ex.: Fome Zero, Bolsa Família, destinação de recursos
para o SUS, que é utilizado por indivíduos de menor renda). O governo tributa e arrecada de quem
pode pagar e os distribui/redistribui a quem tem pouco ou nada tem, através de programas sociais.

Função estabilizadora – é a aplicação das diversas políticas econômico-financeiras com a finalidade


de ajustar o nível geral de preços, melhorar o nível de emprego, estabilizar a moeda e promover o
crescimento econômico, mediante instrumentos de política monetária, cambial e fiscal, ou outras
medidas de intervenção econômica.

[...]
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 33

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

O material enxuto de Noções de Administração de Recursos Materiais para a PF possui 24 páginas


e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de
eventuais atualizações):

Breves considerações sobre a disciplina.


Classificação de materiais: Tipos de classificação.
Gestão de estoques.
Compras: Modalidades de compra; Cadastro de fornecedores.
Compras no setor público: Edital de licitação.
Recebimento e armazenagem: Entrada; Conferência; Critérios e técnicas de armazenagem.
Gestão patrimonial: Controle de bens; Inventário; Alterações e baixa de bens.

A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente:

Recebimento e armazenagem: Entrada; Conferência; Critérios e


técnicas de armazenagem

Recomendamos a leitura de todo capítulo 5 da apostila da Enap (fls. 127/138), para melhor
entendimento sobre o tema.

Quanto ao tema em epígrafe, vale destacar a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205, DE 08 DE ABRIL


DE 1988, da SEDAP - Secretaria de Administração Pública:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205, DE 08 DE ABRIL DE 1988

O MINISTRO-CHEFE DA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DA PRESIDÊNCIA DA


REPÚBLICA-SEDAP/PR, no uso da competência delegada pelos Decretos nº 91.155, de 18.03.85 e
nº 93.211, de 03.09.86, e considerando que a SEDAP é o órgão Central do Sistema de Serviços
Gerais SISG (Decreto nº75.657, de 24.04.75), responsável pela orientação normativa dos órgãos
setoriais integrantes do referido sistema, RESOLVE:

Baixar a presente Instrução Normativa - I.N., com o objetivo de racionalizar com minimização de
custos o uso de material no âmbito do SISG através de técnicas modernas que atualizam e
enriquecem essa gestão com as desejáveis condições de operacionalidade, no emprego do material
nas diversas atividades.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 34

Para fins desta Instrução Normativa considera-se:

1. Material - Designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios,


veículos em geral, matérias-primas e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas
atividades das organizações públicas federais, independente de qualquer fator, bem como, aquele
oriundo de demolição ou desmontagem, aparas, acondicionamentos, embalagens e resíduos
economicamente aproveitáveis.

DA AQUISIÇÃO

2. As compras de material, para reposição de estoques e/ou para atender necessidade específica
de qualquer unidade, deverão, em princípio, ser efetuadas através do Departamento de
Administração, ou de unidade com atribuições equivalentes ou ainda, pelas correspondentes
repartições que, no território nacional, sejam projeções dos órgãos setoriais ou seccionais,
(delegacias, distritos, etc.).

RACIONALIZAÇÃO

2.1. É recomendável que as unidades supracitadas centralizem as aquisições de material de uso


comum, a fim de obter maior economicidade, evitando-se a proliferação indesejável de outros
setores de compras.

2.2. A descrição do material para o Pedido de Compra deverá ser elaborada através dos métodos:

2.2.1. Descritivo, que identifica com clareza o item através da enumeração de suas características
físicas, mecânicas, de acabamento e de desempenho, possibilitando sua perfeita caracterização para
a boa orientação do processo licitatório e deverá ser utilizada com absoluta prioridade, sempre que
possível;

2.2.2. Referencial, que identifica indiretamente o item, através do nome do material, aliado ao seu
símbolo ou número de referência estabelecido pelo fabricante, não representando necessariamente
preferência de marca.

2.3. Quando se tratar de descrição de material que exija maiores conhecimentos técnicos, poderão
ser juntados ao pedido os elementos necessários, tais como: modelos, gráficos, desenhos,
prospectos, amostras, etc.

2.4. Todo pedido de aquisição só deverá ser processado após verificação da inexistência, no
almoxarifado, do material solicitado ou de similar, ou sucedâneo que possa atender às necessidades
do usuário.

2.5. Deve ser evitada a compra volumosa de materiais sujeitos, num curto espaço de tempo, à
perda de suas características normais de uso, também daqueles propensos ao obsoletismo (por
exemplo: gêneros alimentícios, esferográficas, fitas impressoras em geral, corretivos para
datilografia, papel carbono e impressos sujeitos serem alterados ou suprimidos, etc.).

DO RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 35

3. Recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é entregue ao órgão público no local
previamente designado, não implicando em aceitação. Transfere apenas a responsabilidade pela
guarda e conservação do material, do fornecedor ao órgão recebedor. Ocorrerá nos almoxarifados,
salvo quando o mesmo não possa ou não deva ali ser estocado ou recebido, caso em que a entrega
se fará nos locais designados. Qualquer que seja o local de recebimento, o registro de entrada do
material será sempre no Almoxarifado.

3.1. O recebimento, rotineiramente, nos órgãos sistêmicos, decorrerá de:

a) compra;

b) cessão;

c) doação;

d) permuta;

e) transferência; ou

f) produção interna.

3.2. São considerados documentos hábeis para recebimento, em tais casos rotineiros:

a) Nota Fiscal, Fatura e Nota fiscal/Fatura;

b) Termo de Cessão/Doação ou Declaração exarada no processo relativo à Permuta;

c) Guia de Remessa de Material ou Nota de Transferência; ou

d) Guia de Produção.

3.2.1. Desses documentos constarão, obrigatoriamente:

descrição do material, quantidade, unidade de medida, preços (unitário e total).

3.3. Aceitação é a operação segundo a qual se declara, na documentação fiscal, que o material
recebido satisfaz às especificações contratadas.

3.3.1. O material recebido ficará dependendo, para sua aceitação, de:

a) conferência; e, quando for o caso;

b) exame qualitativo.

3.4. O material que apenas depender de conferência com os termos do pedido e do documento de
entrega, será recebido e aceito pelo encarregado do almoxarifado ou por servidor designado para
esse fim.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 36

3.5. Se o material depender, também, de exame qualitativo, o encarregado do almoxarifado, ou


servidor designado, indicará esta condição no documento de entrega do fornecedor e solicitará ao
Departamento de Administração ou à unidade equivalente esse exame, para a respectiva aceitação.

3.6. O exame qualitativo poderá ser feito por técnico especializado ou por comissão especial, da
qual, em princípio, fará parte o encarregado do almoxarifado.

3.7. Quando o material não corresponder com exatidão ao que foi pedido, ou ainda, apresentar
faltas ou defeitos, o encarregado do recebimento providenciará junto ao fornecedor a regularização
da entrega para efeito de aceitação.

DA ARMAZENAGEM

4. A armazenagem compreende a guarda, localização, segurança e preservação do material


adquirido, a fim de suprir adequada mente as necessidades operacionais das unidades integrantes
da estrutura do órgão ou entidade.

4.1. Os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são:


a) os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e protegidos contra a ação dos
perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como de animais daninhos;

b) os materiais estocados a mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar, (primeiro a entrar,
primeiro a sair - PEPS), com a finalidade de evitar o envelhecimento do estoque;
c) os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um rápido
inventário;

d) os materiais que possuem grande movimentação devem ser estocados em lugar de fácil acesso
e próximo das áreas de expedição e o material que possui pequena movimentação deve ser
estocado na parte mais afastada das áreas de expedição;

e) os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso. É preciso utilizar
corretamente os acessórios de estocagem para os proteger;

f) a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso as partes de emergência, aos extintores
de incêndio ou à circulação de pessoal especializado para combater a incêndio (Corpo de
Bombeiros);

g) os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes, a fim de facilitar a
movimentação e inventário;

h) os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes inferiores das estantes e
porta-estrados, eliminando-se os riscos de acidentes ou avarias e facilitando a movimentação;

i) os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente abertos quando houver
necessidade de fornecimento parcelado, ou por ocasião da utilização;

j) a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado de acesso ao
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 37

local de armazenagem a face da embalagem (ou etiqueta) contendo a marcação do item, permitindo
a fácil e rápida leitura de identificação e das demais informações registradas;

l) quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura das pilhas,
de modo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o arejamento (distância de
70 cm aproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes).

DA REQUISIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

5. As unidades integrantes das estruturas organizacionais dos órgãos e entidades serão supridas
exclusivamente pelo seu almoxarifado.

5.1. Distribuição é o processo pelo qual se faz chegar o material em perfeitas condições ao usuário.

5.1.1. São dois os processos de fornecimento:

a) por Pressão;

b) por Requisição.

5.1.2. O fornecimento por Pressão é o processo de uso facultativo, pelo qual se entrega material ao
usuário mediante tabelas de provisão previamente estabelecidas pelo setor competente, e nas
épocas fixadas, independentemente de qualquer solicitação posterior do usuário. Essas tabelas são
preparadas normalmente, para:

a) material de limpeza e conservação;

b) material de expediente de uso rotineiro;

c) gêneros alimentícios.

5.1.3. O fornecimento por Requisição é o processo mais comum, pelo qual se entrega o material ao
usuário mediante apresentação de uma requisição (pedido de material) de uso interno no órgão ou
entidade.

5.2 As requisições/fornecimentos deverão ser feitos de acordo com:

a) as tabelas de provisão;

b) catálogo de material, em uso no órgão ou entidade.

5.3 As quantidades de materiais a serem fornecidos deverão ser controladas, levando-se em conta
o consumo médio mensal dessas unidades usuárias, nos 12 (doze) últimos meses.

5.4. Nas remessas de material para unidades de outras localidades, o setor remetente, quando
utilizar transporte de terceiros, deverá atentar para o seguinte:

a) grau de fragilidade ou perecibilidade do material;


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 38

b) meio de transporte mais apropriado;

c) valor do material, para fins de seguro pela transportadora; e

d) nome e endereço detalhado do destinatário de forma a facilitar o desembaraço da mercadoria


ou a entrega direta a esse destinatário.

5.5. A guia de remessa de material (ou nota de transferência), além de outros dados informativos
julgados necessários, deverá conter:

a) descrição padronizada do material;

b) quantidade;

c) unidade de medida;

d) preços (unitário e total);

e) número de volumes;

f) peso;

g) acondicionamento e embalagem; e

h) grau de fragilidade ou perecibilidade do material.

5.6. O remetente comunicará, pela via mais rápida, a remessa de qualquer material, e o destinatário,
da mesma forma, acusará o recebimento.

5.7. Para atendimento das requisições de material cujo estoque já se tenha exaurido, caberá ao
setor de controle de estoques encaminhar o respectivo pedido de compra ao setor competente para
as devidas providências.

[...]

LEGISLAÇÃO APLICADA À POLÍCIA FEDERAL

O material enxuto de Legislação aplicada à polícia federal para a PF possui 82 páginas e compreende
os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais
atualizações):

Lei n° 7.102/1983
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 39

Lei n° 10.357/2001
Lei n° 13.445/2017 e Decreto n° 9.873/2019
Lei n° 10.826/2003
Lei n° 12.830/2013

A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente:

Lei n° 7.102/1983

Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e
funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de
valores, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de


valores ou movimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer
favorável à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma desta
lei. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei nº 9.017, de
1995)

§ 1o Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo compreendem bancos oficiais ou


privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupança, suas agências,
postos de atendimento, subagências e seções, assim como as cooperativas singulares de crédito e
suas respectivas dependências. (Renumerado do parágrafo único com nova redação pela
Lei nº 11.718, de 2008)

§ 2o O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos


próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que
contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos: (Incluído pela Lei nº 11.718, de
2008)

I – dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento de cooperativa singular de crédito


que se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de segurança instalada em
conformidade com o art. 2o desta Lei; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

II – necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único plano de segurança por cooperativa


singular de crédito, desde que detalhadas todas as suas dependências; (Incluído pela Lei
nº 11.718, de 2008)
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 40

III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do


estabelecimento. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

§ 3o Os processos administrativos em curso no âmbito do Departamento de Polícia Federal


observarão os requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas
dependências. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

Art. 2º - O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas adequadamente


preparadas, assim chamadas vigilantes; alarme capaz de permitir, com segurança, comunicação
entre o estabelecimento financeiro e outro da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão
policial mais próximo; e, pelo menos, mais um dos seguintes dispositivos:

I - equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a identificação dos


assaltantes;

II - artefatos que retardem a ação dos criminosos, permitindo sua perseguição, identificação ou
captura; e

III - cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o expediente para o público
e enquanto houver movimentação de numerário no interior do estabelecimento.

Parágrafo único. (Revogado pela Lei 9.017, de 1995)

Art. 2º-A As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central
do Brasil, que colocarem à disposição do público caixas eletrônicos, são obrigadas a instalar
equipamentos que inutilizem as cédulas de moeda corrente depositadas no interior das máquinas
em caso de arrombamento, movimento brusco ou alta temperatura. (Incluído pela Lei
nº 13.654, de 2018)

§ 1º Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, as instituições financeiras poderão


utilizar-se de qualquer tipo de tecnologia existente para inutilizar as cédulas de moeda corrente
depositadas no interior dos seus caixas eletrônicos, tais como: (Incluído pela Lei nº
13.654, de 2018)

I – tinta especial colorida; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

II – pó químico; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

III – ácidos insolventes; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

IV – pirotecnia, desde que não coloque em perigo os usuários e funcionários que utilizam os caixas
eletrônicos; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 41

V – qualquer outra substância, desde que não coloque em perigo os usuários dos caixas
eletrônicos. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

§ 2º Será obrigatória a instalação de placa de alerta, que deverá ser afixada de forma visível no
caixa eletrônico, bem como na entrada da instituição bancária que possua caixa eletrônico em seu
interior, informando a existência do referido dispositivo e seu funcionamento. (Incluído
pela Lei nº 13.654, de 2018)

§ 3º O descumprimento do disposto acima sujeitará as instituições financeiras infratoras às


penalidades previstas no art. 7º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

§ 4º As exigências previstas neste artigo poderão ser implantadas pelas instituições financeiras de
maneira gradativa, atingindo-se, no mínimo, os seguintes percentuais, a partir da entrada em vigor
desta Lei: (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

I – nos municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes, 50% (cinquenta por cento) em nove
meses e os outros 50% (cinquenta por cento) em dezoito meses; (Incluído pela Lei nº
13.654, de 2018)

II – nos municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) até 500.000 (quinhentos mil) habitantes,
100% (cem por cento) em até vinte e quatro meses; (Incluído pela Lei nº 13.654, de
2018)

III – nos municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, 100% (cem por cento) em
até trinta e seis meses. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

Art. 3º A vigilância ostensiva e o transporte de valores serão executados: (Redação dada


pela Lei nº 9.017, de 1995)

I - por empresa especializada contratada; ou (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995)

II - pelo próprio estabelecimento financeiro, desde que organizado e preparado para tal fim, com
pessoal próprio, aprovado em curso de formação de vigilante autorizado pelo Ministério da Justiça
e cujo sistema de segurança tenha parecer favorável à sua aprovação emitido pelo Ministério da
Justiça. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995)

Parágrafo único. Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de vigilância ostensiva


poderá ser desempenhado pelas Polícias Militares, a critério do Governo da respectiva Unidade da
Federação. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995)

Art. 4º O transporte de numerário em montante superior a vinte mil Ufir, para suprimento ou
recolhimento do movimento diário dos estabelecimentos financeiros, será obrigatoriamente
efetuado em veículo especial da própria instituição ou de empresa
especializada. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995)
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 42

Art. 5º O transporte de numerário entre sete mil e vinte mil Ufirs poderá ser efetuado em veículo
comum, com a presença de dois vigilantes. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995)

Art. 6º Além das atribuições previstas no art. 20, compete ao Ministério da


Justiça: (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei nº 9.017, de
1995)

I - fiscalizar os estabelecimentos financeiros quanto ao cumprimento desta lei; (Redação


dada pela Lei nº 9.017, de 1995)

II - encaminhar parecer conclusivo quanto ao prévio cumprimento desta lei, pelo estabelecimento
financeiro, à autoridade que autoriza o seu funcionamento; (Redação dada pela Lei
nº 9.017, de 1995)

III - aplicar aos estabelecimentos financeiros as penalidades previstas nesta lei.

Parágrafo único. Para a execução da competência prevista no inciso I, o Ministério da Justiça poderá
celebrar convênio com as Secretarias de Segurança Pública dos respectivos Estados e Distrito
Federal. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995)

Art. 7º O estabelecimento financeiro que infringir disposição desta lei ficará sujeito às seguintes
penalidades, conforme a gravidade da infração e levando-se em conta a reincidência e a condição
econômica do infrator: (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) (Vide
art. 16 da Lei nº 9.017, de 1995)

I - advertência; (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995)

II - multa, de mil a vinte mil Ufirs; (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995)

III - interdição do estabelecimento. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995)

Art 8º - Nenhuma sociedade seguradora poderá emitir, em favor de estabelecimentos financeiros,


apólice de seguros que inclua cobertura garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerário
e outros valores, sem comprovação de cumprimento, pelo segurado, das exigências previstas nesta
Lei.

Parágrafo único - As apólices com infringência do disposto neste artigo não terão cobertura de
resseguros pelo Instituto de Resseguros do Brasil.

Art. 9º - Nos seguros contra roubo e furto qualificado de estabelecimentos financeiros, serão
concedidos descontos sobre os prêmios aos segurados que possuírem, além dos requisitos mínimos
de segurança, outros meios de proteção previstos nesta Lei, na forma de seu regulamento.

Art. 10. São considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas em prestação de
serviços com a finalidade de: (Redação dada pela Lei nº 8.863, de 1994)
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 43

I - proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos,


públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas; (Incluído pela Lei nº
8.863, de 1994)

II - realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de


carga. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)

§ 1º Os serviços de vigilância e de transporte de valores poderão ser executados por uma mesma
empresa. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 8.863, de 1994)

§ 2º As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança, vigilância e transporte de


valores, constituídas sob a forma de empresas privadas, além das hipóteses previstas nos incisos
do caput deste artigo, poderão se prestar ao exercício das atividades de segurança privada a
pessoas; a estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de serviços e residências; a
entidades sem fins lucrativos; e órgãos e empresas públicas. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)

§ 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas disposições da
legislação civil, comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as empresas definidas no parágrafo
anterior. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)

§ 4º As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância ostensiva e do transporte de


valores, que utilizem pessoal de quadro funcional próprio, para execução dessas atividades, ficam
obrigadas ao cumprimento do disposto nesta lei e demais legislações pertinentes. (Incluído
pela Lei nº 8.863, de 1994)

§ 5º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)

§ 6º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)

Art. 11 - A propriedade e a administração das empresas especializadas que vierem a se constituir


são vedadas a estrangeiros.

Art. 12 - Os diretores e demais empregados das empresas especializadas não poderão ter
antecedentes criminais registrados.

Art. 13. O capital integralizado das empresas especializadas não pode ser inferior a cem mil
Ufirs. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995)

Art. 14 - São condições essenciais para que as empresas especializadas operem nos Estados,
Territórios e Distrito Federal:

I - autorização de funcionamento concedida conforme o art. 20 desta Lei; e

II - comunicação à Secretaria de Segurança Pública do respectivo Estado, Território ou Distrito


Federal.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 44

Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empregado contratado para a execução das
atividades definidas nos incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do art. 10. (Redação dada
pela Lei nº 8.863, de 1994)

Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes requisitos:

I - ser brasileiro;

II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;

III - ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau;

IV - ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, realizado em estabelecimento com


funcionamento autorizado nos termos desta lei. (Redação dada pela Lei nº 8.863, de
1994)

V - ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico;

VI - não ter antecedentes criminais registrados; e

VII - estar quite com as obrigações eleitorais e militares.

Parágrafo único - O requisito previsto no inciso III deste artigo não se aplica aos vigilantes admitidos
até a publicação da presente Lei.

[...]
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 45

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E você pode ver muito mais depoimentos no nosso Instagram @bitolei. Há vários destaques
na nossa Bio (página inicial) com mais de 1.000 (!!!) depoimentos sobre o Aprovação Ágil e
nossos Materiais de Estudos Enxutos para os principais concursos do Brasil. E a cada dia recebemos
mais depoimentos espontâneos e postamos nos nossos stories.

Para conferir todos esses depoimentos e ver como as ferramentas do Aprovação Ágil transformam
concurseiros iniciantes em concurseiros altamente competitivos, clique em
https://www.instagram.com/bitolei/
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 59

Agora, que tal ver o vídeo com o flagra da hora em que a Natasha, a minha esposa, que foi a
primeira pessoa a usar esse método estruturado para a aprovação, descobriu sua nomeação como
técnica de Tribunal Federal?

Clique na imagem ou no link para assistir a esse momento cheio de emoção (vale reparar nas
reações do meu filho!):

FLAGRA com a NOMEAÇÃO NO TRT e depoimento: https://youtu.be/hWSC-VunIr4

Estou ansioso para que você, que viu e entendeu a dinâmica dos Materiais Enxutos e viu todos
esses depoimentos, coloque em prática tudo que ensinamos com o Aprovação Ágil e que consiga,
o quanto antes, melhorar sua vida com a alta remuneração, estabilidade e qualidade de vida que
apenas um concurso público pode oferecer.

Quem sabe você não será a próxima pessoa a ver seu nome publicado no Diário Oficial e gravar um
depoimento para mim, contando como foi sua jornada até a posse no cargo público, com o
Aprovação Ágil? Com certeza você irá inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo.

Para ter ainda mais chances e mais velocidade nessa sua meta, recomendo altamente que garanta
seu curso completo para a PF agora mesmo!

Acesse o link abaixo, tire todas suas dúvidas e garanta agora mesmo
seu curso completo para Agente Administrativo da Polícia Federal.

https://link.aprovacaoagil.com.br/pf-agente-oferta-amostra
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 60
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – PF 61

© 2021, Gustavo Nogueira de Sá - Materiais de Estudos Enxutos


e Aprovação Ágil

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