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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ESTRATÉGICA –
PLANEJAMENTO,
FERRAMENTAS E
IMPLANTAÇÃO
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• Criar um plano orientado à ação: independentemente do tamanho ou da
duração prevista das metas e objetivos estabelecidos, a empresa deve
procurar resolver um passo de cada vez. Resolver aquilo que está ao
alcance no momento com foco no futuro. Se necessário, subdividir os
objetivos em pequenas tarefas, designando para pessoas responsáveis,
evitando estagnação e priorizando a ação.
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• tradução da cultura e dos valores organizacionais e a forma como as
pessoas afetam a organização;
• seleção da abordagem mais apropriada às características da organização
e avaliação dos resultados.
1.2 Comunicação
Saiba mais
Leia a respeito deste assunto no artigo disponível em:
<http://www.administracaobrasil.com/2014/11/como-implementar-um-
planejamento.html>.
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A empresa necessita estabelecer um sistema de monitoramento de seu
desempenho de forma contínua, com todos os participantes do processo
realizando este acompanhamento. Esta deve ser a base para avaliar o progresso
da implementação de estratégias e monitorar a realização dos resultados, se
estão de acordo com o previsto em termos de prazos, recursos e efetividade.
Devem ser definidos os indicadores também para medir o desempenho de cada
funcionário, unidade, divisão ou departamento.
Durante esta fase do planejamento, é fundamental que a empresa realize
as atividades de controle e avaliação, a fim de tentar prevenir desvios, tomando
medidas corretivas, caso necessárias, verificando com frequência os objetivos
estabelecidos inicialmente.
Segundo Oliveira (2004, p. 271), as funções de controle e avaliação do
planejamento estratégico compreendem quatro fases:
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Saiba mais
Leia a respeito deste assunto no artigo disponível em:
<http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/planejamento-estrategico-
e-processo-decisorio/64798/>.
Crédito: M.STASY/SHUTTERSTOCK
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a identificar o que precisa ser realinhado para melhorar o desempenho ou se é
necessária alguma alteração ou adequação no planejamento.
Qualquer que seja o tipo de mudança no planejamento inicial –
reestruturação, novos processos, fusão, mudança de sistema, de liderança etc. –
o modelo pode ser usado para entender como os elementos organizacionais estão
inter-relacionados e, assim, considerar possíveis impactos das mudanças em
outras áreas e tentar controlá-los sem afetar toda a empresa.
E quais seriam estes sete elementos ou 7S? Vejamos na imagem a seguir
e vamos conhecer cada um deles.
Crédito: NANALINE/SHUTTERSTOCK
3.1 Estratégia
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3.2 Estrutura
3.3 Sistemas
3.5 Estilo
3.6 Equipe
3.7 Habilidades
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habilidades a empresa realmente precisará para reforçar sua nova estratégia ou
estrutura.
Saiba mais
Leia a respeito deste assunto no artigo disponível em:
<https://www.mckinsey.com/business-functions/strategy-and-corporate-
finance/our-insights/enduring-ideas-the-7-s-framework>.
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Quando se preveem cenários, o planejamento tem a vantagem de
colaborar na antecipação de problemas e lidar com mudanças que possam
acontecer no futuro. Também se destinam investimentos e recursos adequados
ao que se espera de cada produto ou unidade de negócios no futuro, pois se
conhece a realidade. Compreender problemas em potencial ajuda a minimizar os
erros e reduzir as “surpresas” que inevitavelmente ocorrem, assim como
aproveitar oportunidades antes dos demais gera vantagem competitiva.
O planejamento estratégico fornece informações para avaliar riscos e
estruturar estratégias para minimizá-los e investir em oportunidades de negócios
seguros. As chances de cometer erros e escolher objetivos e estratégias erradas
são reduzidas. E isto pode ser a diferença entre ser proativo e reativo às
mudanças. A empresa pode ficar na defensiva e sempre se posicionar em
segundo lugar quando percebe uma oportunidade, pois não tinha dado a
importância de fazer a previsão de algum acontecimento. Ou pode colocar-se na
liderança e buscar ser a pioneira em seu segmento se compreender
antecipadamente quais as oportunidades nos cenários futuros.
Um bom planejamento fornece diretrizes para tomadas de decisão. Um
planejamento bem elaborado permite aos gestores compreender o melhor
momento para implementar mudanças, desenvolver novas campanhas e lançar
novos produtos. Com base nas ferramentas do planejamento, os gestores
possuem subsídios para tomarem decisões com fundamentos. O planejamento
permite que os gerentes e funcionários compreendam os cenários atuais e futuros
e possam estabelecer prioridades e cronogramas mais alinhados com a missão e
visão da empresa.
Permite que a empresa reflita sobre seus pontos fortes e fracos. Muitas
vezes na correria do dia a dia, as empresas normalmente percebem apenas aquilo
que têm de melhor e acabam deixando suas dificuldades para outra ocasião, em
que estiverem menos ocupados, mas este momento quase nunca chega, ou
chega tarde demais. Quando a organização realiza a análise SWOT, ela se vê
exposta em suas fraquezas internas e precisa trabalhar com elas. Pode ser
desconfortável inicialmente, mas nada melhor do que eliminar de uma vez e
corrigir aquilo que não está bom, pois somente assim ficará mais fortalecida para
novos desafios e aproveitar as oportunidades que aparecerão.
Estabelece métricas para a empresa. Com base em um bom planejamento,
a empresa pode periodicamente rever seus objetivos e diretrizes e refletir se está
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na direção certa. Assim, fica mais fácil a medição e a análise se a empresa está
indo bem ou não. As métricas e o monitoramento realizado durante o
planejamento medem o progresso (ou a falta dele) ao longo do percurso,
permitindo acompanhamento e tomadas de decisões mais claras e assertivas.
Apresenta de maneira clara o orçamento e a gestão dos recursos.
Principalmente para os órgãos públicos, esta é uma vantagem que um bom
planejamento fornece em termos de confiabilidade. Se um gestor apresenta seu
planejamento para os próximos anos, vinculando objetivos a serem cumpridos
com alocação de recursos (financeiros, humanos, tecnológicos etc.), as pessoas
conseguem analisar a coerência e acompanhar sua execução e concretização.
Um bom planejamento deve ser claro e coerente entre suas propostas e recursos
previstos.
Saiba mais
Leia a respeito deste assunto no artigo disponível em:
<https://capitalsocial.cnt.br/planejamento-estrategico-pmes/>.
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competências humanas para envolver as pessoas certas e motivá-las a fazer
parte da equipe. Precisam liderar e coordenar diversos fatores para conseguir
estabelecer os objetivos, metas e indicadores para o planejamento.
A má comunicação interna é um grande fator de risco em qualquer
atividade, inclusive no planejamento estratégico. Cabe à equipe de gestores
comunicar a missão e os objetivos organizacionais a todos os membros da força
de trabalho, e também fazê-los entender a estratégia e o papel específico de cada
um em como ela será realizada. Se as unidades de negócios em diferentes níveis
(estratégico, tático e operacional) não forem coordenadas, isso poderá criar
problemas para a implementação efetiva do planejamento. Os gerentes devem
continuamente desenvolver e melhorar as sinergias entre funcionários de todos
os níveis para garantir a adesão e angariar apoio aos objetivos e missão da
empresa.
A estratégia está desconectada de aspectos cruciais do negócio, como
alocação de recursos, gestão financeira e outras questões orçamentárias, e se
não houver vínculo entre essas atividades e as estratégias, não há como
implementá-las de maneira eficaz. Esta é uma questão que deve ser abordada no
estágio de formulação da estratégia. Devido à integração de diferentes
departamentos e setores em um planejamento estratégico, diferentes funções
podem precisar de aprovação ou confirmação de outras funções antes de agir.
O planejamento pode ser prejudicado quando recebe pouca atenção da
administração. Com frequência, proprietários, gerentes e supervisores ficam muito
envolvidos nas operações cotidianas da empresa e acabam negligenciando tempo
para o plano estratégico. Ou ainda pode ocorrer o oposto, que também é crítico
para a organização, quando os gerentes gastam muito tempo preparando,
pesquisando e comunicando o planejamento estratégico, deixando de lado as
operações do dia a dia e impactando negativamente os negócios.
Estes fatores podem acontecer porque o planejamento estratégico acaba
agregando mais despesas a uma organização e pode haver necessidade de
contratação de pessoal para a elaboração do planejamento, caso os gestores
atuais já estejam demasiado comprometidos com suas atividades. Também a
empresa precisa investir tempo e recursos financeiros para a realização de análise
de ambientes externos e internos e algumas ferramentas devem ser projetadas
para implementar adequadamente o processo de planejamento estratégico.
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O processo é muito complexo, pois consiste em várias etapas conectadas
entre si e que devem ser constantemente ajustadas. Alguns fatores inesperados
podem ocasionar mudanças da estratégia, o que também demanda recursos,
pessoas e tempo para cada um destes ajustes e verificações.
Mesmo com estes fatores considerados limitantes, as organizações não
podem deixar de realizar o planejamento, pois sem ele é praticamente impossível
sobreviver em um mercado competitivo e com mudanças econômicas e sociais.
Saiba mais
Leia a respeito deste assunto no artigo disponível em:
<https://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/modulo-iv-
implementacao-da-estrategia/dificuldades-na-implementacao-da-estrategia/>.
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REFERÊNCIAS
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