O documento discute estratégias de inovação, comparando abordagens sustentadoras e disruptivas. Também aborda modelos de negócio de inovação, formulação de estratégias, inovação aberta e transferência de conhecimento entre empresas.
O documento discute estratégias de inovação, comparando abordagens sustentadoras e disruptivas. Também aborda modelos de negócio de inovação, formulação de estratégias, inovação aberta e transferência de conhecimento entre empresas.
O documento discute estratégias de inovação, comparando abordagens sustentadoras e disruptivas. Também aborda modelos de negócio de inovação, formulação de estratégias, inovação aberta e transferência de conhecimento entre empresas.
Resumo: Estratégias de inovação - Oportunidades e Competências
Capítulo 4: Estratégias e Modelos de Negócio de Inovação
Existem diferentes estratégias de abordagem da inovação. A sustentadora busca
atender clientes exigentes com o maior nível tecnológico disponível, mesmo que possa ultrapassar a faixa utilizável pelos clientes. Já a disruptiva utiliza a sinergia entre pequenas soluções para atrair novos clientes e manter os menos exigentes, sempre dentro da faixa de utilização do cliente. As pressões impostas pelos mercados financeiros fazem com que as empresas tenham que continuar crescendo. Para isso, o ideal é manter uma estratégia disruptiva, já que inovações disruptivas criam negócios de alto crescimento e possuem menor risco técnico por serem baseadas em soluções menores. No entanto, empresas que já possuem uma fatia do mercado podem optar por inovações sustentadoras, que são ótimas para atender clientes exigentes. Muitas sustentadoras não enxergam ameaças em inovações disruptivas, o que gera um dilema entre manter inovações sustentadoras ou mudar para disruptivas. Para realizar inovações que atendam a diferentes tipos de clientes, é necessário considerar: ● Undershot: consumidores exigentes na camada alta do mercado, dispostos a pagar mais por um número maior de soluções. ● Overshot: consumidores que não utilizam todas as funcionalidades do produto. Para atendê-los melhor, inovações disruptivas se sobressaem, já que novas funcionalidades não agregariam valor para eles. ● Não-consumidores: pessoas sem capacidade de consumir o produto. Nesse caso, inovar disruptivamente para tornar possível o consumo é uma maneira de conquistar novos clientes.
A dinâmica da disrupção é composta por três estágios:
● Busca por consumidores não atendidos pelas empresas líderes do setor. ● Após conquistar uma fatia do mercado, as empresas líderes tendem a manter sua postura de atender o mercado exigente. ● Com o sucesso da empresa entrante estabelecido, a empresa líder perde competitividade perante a estrutura de custos enxuta da nova empresa. Os não-clientes podem ser classificados em três níveis: ● Quase Convertidos: grupo próximo do mercado, geralmente insatisfeito com produtos atuais e à espera de um novo que atenda às suas necessidades. ● Refratários: não desejam utilizar as ofertas do mercado. ● Inexplorados: não conhecem o mercado por não terem sido explorados como clientes em potencial pelas empresas. Existem diferentes abordagens em relação às competências úteis para os processos de inovação: ● Abordagem de Leonard-Barton: baseia-se em quatro conceitos - dimensão das competências, grau de importância, limitações estratégicas e suscetibilidade a mudanças. ● Abordagem das Capacidades Dinâmicas: baseia-se na competência de mudar suas próprias competências conforme necessário para diferentes tipos de inovação.
Capítulo 5: Formulação da Estratégia de Inovação
O processo de desenvolvimento de estratégia envolve a formulação da estratégia a ser adotada, que é realizada por meio de etapas e com o auxílio de diversas ferramentas analíticas. Existem métodos e ferramentas analíticas para formulação do posicionamento, como a Matriz de Avaliação de Valor e Custo, o Modelo das Quatro Ações, a Matriz das Ações e a Matriz de Portfólio. Com o auxílio dessas ferramentas é possível desenvolver um projeto inovador. Para realizar os projetos planejados, é necessário possuir pessoal capacitado para tornar tecnicamente viáveis os planos. Nesse sentido, existem métodos e ferramentas analíticas para formulação da estratégia de obtenção e desenvolvimento de competência, como a análise da obtenção ou desenvolvimento das competências e a análise SWOT, que considera simultaneamente o ambiente interno e externo e enumera limitações técnicas e de recursos da empresa. Capítulo 6: Inovação Aberta e Transferência Externa de Conhecimento
O modelo de inovação fechada, também conhecido como "Close Innovation", é um
modelo antigo que consiste em manter todo o conhecimento, tecnologia e processos de inovação em posse da empresa inovadora, mantendo tudo em segredo. Já o novo modelo de inovação, conhecido como "Open Innovation", é composto por cultura, estrutura e modelo de negócio como pilares, permitindo o uso de P&D externo para trazer inovações. Isso tira o foco da tecnologia em si e torna mais competitivo ter um bom modelo de negócio do que ser o pioneiro em alguma tecnologia nova. A transferência de conhecimento é outro aspecto importante da inovação e consiste na troca de conhecimentos entre empresas rivais para benefício mútuo. Isso pode ser realizado através do envio e absorção de conhecimentos pela empresa receptora. O processo de transferência de conhecimento externo ocorre em três fases: planejamento e compra da tecnologia desejada, adaptação da empresa compradora para usufruir da nova tecnologia adquirida e fornecimento de competências tecnológicas para garantir a efetiva implementação da nova tecnologia. Por fim, o modelo conceitual de transferência de conhecimento tecnológico ilustra as diferentes etapas envolvidas na transferência de conhecimento e como ela pode ser realizada de forma eficaz.