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GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
As medições precisas não são necessariamente exatas. Uma medição muito exata não é
necessariamente precisa. A equipe de gerenciamento de projetos precisa determinar o
quanto a exatidão ou a precisão ou ambas são necessárias.
- Prevenção sobre inspeção. O custo de prevenção de erros em geral é muito menor que
o custo de corrigi-los, conforme revelado pela inspeção.
Fonte: http://www.redesegura.com.br/gerenciamento-de-vulnerabilidades/estrategia-e-
planejamento-do-processo/objetivo-do-processo/ Acesso em Maio de 2014
O custo da qualidade se refere ao custo total de todos os esforços relacionados à qualidade.
As decisões do projeto podem afetar os custos operacionais da qualidade como resultado de
devoluções de produtos e reclamações em garantia.
AULA 1
1 – O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
Significa completar o projeto sem nenhum desvio com relação aos requerimentos do projeto.
Prevenção sobre inspeção: o custo da inspeção é muito alto, logo é melhor gastar mais
dinheiro na prevenção de problemas.
A qualidade tem que ser planejada no projeto, não ficando à mercê da inspeção.
Impacto de uma qualidade ruim: aumento dos custos, baixa moral do time do projeto,
baixa satisfação do cliente, aumento dos riscos, retrabalho e atrasos no cronograma.
Planejamento da qualidade:
Aplicação das atividades de qualidade planejadas e sistemáticas para garantir que o projeto
emprega todos os processos necessários para atender aos requisitos.
Importante:
O projeto deve obedecer a qualquer padrão externo aplicável tão bem como políticas e
procedimentos organizacionais.
O gerente de projetos deve planejar o projeto para ir ao encontro dos padrões de qualidade
do cliente. Deve também criar qualquer padrão necessário para o projeto.
Quando todos os padrões forem encontrados ou criados, o planejamento da qualidade
envolve determinar qual trabalho será feito para alcançar estes padrões. Deverá determinar
as medições específicas que serão feitas a cada período ou para cada entrega para garantir
conformidade com todos os padrões.
Trabalho poderá ser adicionado para a EAP, recursos poderão ser alterados e ações extras
poderão ser adicionadas pelo gerente de projetos.
A qualidade deve ser equilibrada com o escopo, tempo, custo e satisfação do cliente.
A análise dos dados experimentais deve fornecer as condições ideais para o produto ou
processo, realçando os fatores que influenciam os resultados e revelando a presença de
interações e sinergismos entre os fatores.
AULA 1
2.1 SAÍDAS DO PLANEJAMENTO DA QUALIDADE
Métricas de qualidade:
Uma métrica é uma definição operacional que descreve, em termos muito específicos, o que
é alguma coisa e como ela é medida pelo processo de controle da qualidade.
Uma medição é um valor real. O gerente de projetos deve saber se o projeto está indo bem
e quando são necessárias ações corretivas ou preventivas. Para isto, ele tem que saber o
que medir e decidir quais medidas são aceitáveis.
Usadas para verificar se foi executado um conjunto de etapas necessárias. Ou seja, uma lista
de itens para inspecionar ou uma figura de um item a ser inspecionado, onde serão anotados
os defeitos encontrados.
AULA 2
PLANEJAMENTO DA QUALIDADE
Desde a revolução da qualidade, que foi experimentada pelo Japão no chamado pós-guerra,
anos recentes após a Segunda Grande Guerra, até a nossa época, segundo Miranda (1994),
a qualidade ou o seu planejamento tem sido reestruturados à medida que a sociedade
empresarial evolui, no que diz respeito à compreensão do mercado econômico, bem de como
a própria sociedade evolui, no tocante a sua compreensão daquilo que lhe é mais necessário
e primordial, quanto a consumo de bens e serviços.
Estas mudanças vêm ocorrendo, basicamente, à medida que as empresas percebem que
existe concorrência entre elas, para produzir o melhor produto ou serviço e encantar o
cliente, e também pelo fato de que a qualidade tem sido vista como parte essencial de um
processo, na elaboração e confecção de um bem, visando eliminar desperdícios para se
alcançar a qualidade final que tanto se quer. Este aperfeiçoamento da qualidade, pelo menos
no tocante ao planejamento, vem crescendo, com o passar dos anos, em importância e se
tornando fundamental na elaboração de qualquer planejamento da qualidade pretendido
pelas empresas.
De acordo com Roberto Lira Miranda (1994), à medida que as empresas a utilizam e a
aperfeiçoam, de acordo com seus métodos próprios, essa qualidade acaba por ser tornar
uma espécie de melhoria nos processos produtivos, em suma, a adequação ao uso e a
ausência de defeitos. Por isso, o planejamento para se obter esta qualidade total acabou por
se caracterizar como a fase fundamental, quando se trata de implantação da qualidade total,
por uma empresa. Seja uma reengenharia na estrutura da empresa, um novo sistema de
informações a adquirir, a redefinição da linha do processo produtivo, a própria implantação
da qualidade total na empresa visando eliminar desperdícios e defeitos e obter um produto
ou serviço com alta qualidade, tudo isso envolve planejamento, pois na implantação de
qualquer que seja o modelo de qualidade, sem planejamento, o fracasso é quase que certo.
1 Análise de custo-benefício.
2 Benchmarking.
3 Projeto de experimentos.
4 Custo da qualidade.
5 Ferramentas adicionais de planejamento da qualidade – Podem incluir brainstorming,
diagramas de afinidade, análise de campo de força, técnicas de grupo nominal, diagramas de
matriz, fluxogramas e matrizes de priorização.
AULA 2
Realizar a garantia da qualidade
A GQ também fornece uma base para outra importante atividade de qualidade, a melhoria
contínua dos processos. A melhoria contínua dos processos fornece um meio iterativo para
melhorar a qualidade de todos os processos.
A melhoria contínua dos processos reduz os desperdícios e as atividades sem nenhum valor
agregado, o que permite que os processos operem em níveis maiores de eficiência e eficácia.
A melhoria dos processos se destaca por sua identificação e revisão dos processos de
negócios da organização. Ela também pode ser aplicada a outros processos dentro de uma
organização, desde micro- processos, como a codificação de módulos dentro de um
programa de software, até macroprocessos, como a abertura de novos mercados.
Auditorias de qualidade:
Análise do processo:
A análise do processo inclui a análise da causa-raiz, uma técnica específica para analisar um
problema/situação, determinar as causas subjacentes que conduziram a ele e criar ações
preventivas para problemas semelhantes.
AULA 2
AULA 2
Ele deve ser realizado durante todo o projeto. Os resultados do projeto incluem entregas e
resultados de gerenciamento de projetos, como desempenho de custos e de prazos.
Entre outros assuntos, a equipe pode achar útil saber as diferenças entre os seguintes pares
de termos:
Pode ser realizada enquanto o trabalho é feito e após ser finalizado. O gerente de projetos
deve utilizar o seu tempo para avaliar a efetividade do seu plano de gerenciamento do
projeto e também dos processos. Isto para prover informações sobre medições reais e
valiosas para o projeto.
Assim ficará confortável com os esforços no controle da qualidade, pois dirão como o projeto
realmente está indo.
AULA 3
CONTROLE DA QUALIDADE
O gerente de projetos deve utilizar o seu tempo para avaliar a efetividade do seu plano de
gerenciamento do projeto e também dos processos. Isso para prover informações sobre
medições reais e valiosas para o projeto. Assim ficará confortável com os esforços no
controle da qualidade, pois eles dirão como o projeto realmente está indo.
AULA 3
Ferramentas para realizar o controle da qualidade
Elaboração de fluxogramas
Diagrama de Pareto
Diagrama de dispersão
Gráfico de controle
Amostragem estatística
Inspeção
Este diagrama é mais uma das sete ferramentas básicas da qualidade e foi criado pelo
professor da Universidade de Tóquio, Kaoru Ishikawa em 1943.
Elaboração de fluxogramas
Existem muitos estilos, mas todos os fluxogramas de processo mostram atividades, pontos
de decisão e a ordem do processamento.
As etapas do fluxograma são apresentadas utilizando-se figuras geométricas que podem ser
círculos, triângulos, retângulos, linhas ou setas, sendo que cada símbolo possui um
significado importante.
Diagrama de Pareto
A equipe do projeto deve tomar ações para resolver primeiramente os problemas que estão
causando o maior número de defeitos. Os diagramas de Pareto estão conceitualmente
relacionados à Lei de Pareto que afirma que um número relativamente pequeno de causas
normalmente produzirá a grande maioria dos problemas ou defeitos. Isso geralmente é
chamado de princípio 80/20, em que 80% dos problemas se devem a 20% das causas. Os
diagramas de Pareto também podem ser usados para resumir todos os tipos de dados para
análises 80/20.
Para construir o diagrama de Pareto siga os seguintes passos:
O diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas
causas de perdas que devem ser sanadas, auxiliando na identificação dos problemas,
priorizando-os para que sejam resolvidos de acordo com sua importância. Isso não quer
dizer que nem todos os problemas são importantes, mas sim que alguns precisam ser
solucionados com maior urgência.
O diagrama de Pareto faz parte das sete ferramentas da qualidade e permite uma fácil
visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a
concentração de esforços para saná-los.
Histograma
Gráfico de execução
Mostra o padrão da relação entre duas variáveis. Esta ferramenta permite que a equipe de
qualidade estude e identifique a possível relação entre as mudanças observadas em duas
variáveis.
Gráfico de controle
Quando um processo está dentro dos limites aceitáveis, ele não precisa ser ajustado.
Quando um processo está fora dos limites aceitáveis, ele deve ser ajustado. Em geral, o
limite de controle superior e o limite de controle inferior são ajustados em +/- 3 sigma (ou
seja, o desvio padrão).
Os gráficos de controle podem ser usados para os processos de ciclo de vida do projeto e do
produto. Um exemplo de utilização de gráficos de controle no projeto é determinar se as
variações de custos ou as variações de prazos estão fora dos limites aceitáveis (por exemplo,
+/- 10%). Um exemplo de utilização de gráficos de controle no produto é avaliar se o
número de defeitos encontrados durante os testes é aceitável ou inaceitável em relação aos
padrões de qualidade da organização.
Amostragem estatística
Envolve a escolha de uma parte de uma população de interesse para inspeção (por exemplo,
selecionar dez desenhos de engenharia aleatoriamente de uma lista de setenta e cinco).
Uma amostragem adequada pode muitas vezes reduzir o custo do controle da qualidade.
Existe um conjunto de conhecimentos substancial na amostragem estatística; em algumas
áreas de aplicação, talvez seja necessário que a equipe de gerenciamento de projetos esteja
familiarizada com diversas técnicas de amostragem.
Inspeção
É o exame de um produto do trabalho para determinar se ele está de acordo com as normas.
Em geral, os resultados de uma inspeção incluem medições.
As inspeções também são chamadas de revisões, avaliações por pares, auditorias e
homologações.
AULA 4
ENCERRANDO O CONTEÚDO
Prezado(a) aluno(a).
O projeto deve obedecer a qualquer padrão externo aplicável tão bem como políticas e
procedimentos organizacionais.
O gerente de projetos deve planejar o projeto para ir ao encontro dos padrões de qualidade
do cliente. Deve também criar qualquer padrão necessário para o projeto.
Deverá determinar as medições específicas que serão feitas a cada período ou para cada
entrega para garantir conformidade com todos os padrões.
Trabalho poderá ser adicionado para a EAP, recursos poderão ser alterados e ações extras
poderão ser adicionadas pelo gerente de projetos.
A qualidade deve ser equilibrada com o escopo, tempo, custo e satisfação do cliente.
Atenciosamente,