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Prova de coletiva

Sucintamente, pode-se dizer que o planejamento parte


Planejamento estratégico de uma determinada visão de como as coisas deveriam
situacional ser e permite definir que caminhos seguir para chegar
até lá. Planejar consiste em decidir com antecedência o
É necessário que o plano, em seu que fazer para mudar as condições atuais, de modo a
diagnóstico, identifique as razões de taxas alcançar os objetivos que nos colocamos.
altas de mortalidade e que sejam elaboradas
estratégias para enfrentar estas causas. Feito por governos, e que tem
por objeto o amplo campo das
CENDES- ações de saúde realizadas por
OPAS Normativo
Planejamento em saúde um sistema público.
na América Latina,
PES Estratégico

Formulação de planos integrados de


O método Normativo desenvolvimento econômico e social, formulação - técnicos
CENDES-OPAS como condição para a realização de
investimentos externos.

Pressupostos Objeto
Planejar é um processo em Problemas circunscritos aos
etapas pré-determinadas. aspectos técnicos do cenário
Há independência entre o Diagnóstico ou da situação foco do
sujeito (que tem o Diagnóstico distanciado dos planejamento.
monopólio do plano) e o interesses, dos projetos e dos
objeto do plano. conflitos do cenário-foco do
planejamento. As fases e as
Realização do Plano
Realidade Social etapas (diagnóstico,execução e
Elaborado por agente
Estática, determinada avaliação) são indissociáveis.
(pessoa, órgão) que não
(mesmas causas produzem os
pertence ao cenário-foco.
mesmos efeitos e fatos).
Elaborado com participação
Dinâmica, complexa e
dos diferentes atores sociais
incerta.
do cenáriofoco do
Na América Latina, as principais
planejamento.
teorias do enfoque estratégico são:

• O pensamento estratégico de Mario • O planejamento situacional de Carlos Matus: .


Testa; Destaca a necessidade de Diferente de Mario Testa o ponto de partida de Matus
incorporar elementos referentes às é o conceito de situação. O enfoque situacional
relações de poder e práticas ideológicas, considera um conjunto de problemas – primeiro
na análise de problemas e planejamento identificados, depois descritos e analisados – à luz da
de saúde. perspectiva de determinado ator ou atores sociais.
De acordo com Testa: De acordo com Matus:
• objetivos ou propósitos determinam o método • Projeto de governo – conteúdo das proposições
que, por sua vez, está vinculado à forma como as dos projetos de ação, considerando os produtos,
instituições se organizam para alcançar tais as circunstâncias e os interesses do ator que
objetivos ou propósitos. governa e, também, da sua capacidade de
• objetivos ou propósitos, métodos e governo. Tem início com a seleção de problemas
organização estabelecem entre si relações e, na sequência, como serão enfrentados e quais
determinantes e condicionantes que devem ser oportunidades serão aproveitadas.
analisadas ao se decidir por um método de • Capacidade de governo – condução do processo
planejamento. social até os objetivos estabelecidos. Depende da
governabilidade do sistema e do conteúdo das
proposições. A capacidade de governo comporta:
Para Matus o domínio de técnicas de capacidade técnica, manejo de métodos,
planejamento (capital intelectual, habilidades e experiências do ator social e equipe.
experiência e capacidades – pessoal e • Governabilidade do sistema – variáveis que são
institucional – de governo) é variável controladas pelo ator social (relação entre o peso
na determinação da capacidade da das variáveis que controla e o peso das variáveis
equipe. que não controla).
Planejamento estratégico
situacional

• Ator social – quem declara o • Situação – explicitação do • Problema – discrepância entre


problema e se dispõe a contexto onde atores sociais situação real e situação ideal (ou
enfrentá-lo atuando na estão em articulação. É espaço pretendida). Determinada
realidade individualmente socialmente produzido, onde situação configura como
(um profissional de saúde, um quem planeja desempenha “problema” quando um ator
secretário de saúde, um determinados papéis e intervém social (ou vários) a define como
prefeito) ou coletivamente na situação inaceitável e passível de ser
(equipe de trabalho, transformada.
associação de moradores,
sindicato, outros)
Instrumentos de planejamento

• Brainstorming (tempestade • Técnica de priorização • Diagrama de Ishikawa


de ideias) – técnica de grupo (Gravidade, Urgência e (Diagrama de causa-efeito ou
para levantamento de ideias Tendência –GUT) – trabalho em espinha de peixe) – em formato de
sobre uma questão ou um grupo, por meio da construção “espinha de peixe” é usado para
tema. Pode ser utilizada em de consensos, é utilizada para levantar as causas prováveis de
várias etapas do planejamento, priorizar problemas a partir de um problema. As vantagens são
em especial, no levantamento sua classificação conforme agrupar e direcionar as causas
de problemas e suas causas. os seguintes critérios: prováveis de determinado
Gravidade, urgencia, tendencia. problema por categorias: mão-de-
obra, material, método, máquina
• Matriz 5W2H
Indicada para gestão de serviços de saúde e
• Fluxograma
para implantação de projeto, a matriz
Utilizado para auxiliar o planejamento
5W2H possibilita a definição de planos de
de gestão de processos. É um resumo
ação. O detalhamento das ações
ilustrativo das operações, evidenciando
necessárias para alcançar os objetivos do
todas as etapas e todos os fluxos.
plano é feito utilizando a ordem de
Apresenta sequência lógica de
questões da matriz 5W2H: what (o quê);
atividades e de decisões e facilita a
who (quem); when (quando); where
identificação de entradas e saídas de
(onde); why (porquê); how (como); how
processos, de clientes, de fornecedores
much (quanto custa). Essa matriz funciona
e respectivos pontos críticos.
como mapeamento de atividades e de ações
associadas a questões disparadoras para
facilitar a definição do plano
Planejamento estratégico situacional em
saúde, no âmbito local.

Os métodos e as técnicas que estão no A PAVS está organizada em três eixos:


escopo do PES possibilitam a solução • ações prioritárias, relacionadas aos
de problemas e a melhoria de indicadores ou às prioridades nacionais;
processos organizacionais. No campo • ações prioritárias segundo critérios
da saúde, sua aplicação objetiva definir epidemiológicos;
ações voltadas às necessidades de • ações para fortalecimento dos sistemas de
saúde da população, de modo a obter vigilância em saúde e sanitária.
melhores resultados sanitários.

Para planejar com base no território, é necessário organizar e utilizar um conjunto de


instrumentos e sistematizar dados e informações, considerando cada um dos momentos do PES:

Momento Explicativo – Seleção e análise dos


problemas relevantes sobre os quais Momento normativo – Desenho do plano de
pretende intervir. intervenção. Definição da situação-objetivo
Levantamento de problemas – atividade ou situação futura pretendida e as
desenvolvida a partir de pergunta operações/ações concretas que visam
disparadora, vinculada à situação resultados, tomando como referência as
específica, objeto da análise. causas (nós críticos).
Explicação dos problemas – é a Definição de objetivo – é indicar aquilo
identificação de causas, nós críticos e que expressa a intenção de alterar os
descritores de problemas. descritores do problema.
Priorização dos problemas – dos Construção do plano de ação – momento
problemas identificados selecionar de definir ações para intervir e
aqueles que os atores sociais que solucionar o problema.
planejam definem como objeto do plano
de intervenção.
Momento estratégico – Análise de viabilidade Momento tático-operacional-Implementação
do plano nas suas várias dimensões: política, do plano, monitoramento e avaliação. A
econômica, cognitiva. A identificação de implementação do plano de ação está
recursos críticos impõe a definição de associada à gestão, ao monitoramento e à
estratégias a serem convertidas em operações avaliação. Este é um processo contínuo e
para viabilizar a obtenção desses recursos, o necessita de um sistema de prestação de
que comporá um plano específico a ser contas com prazos definidos para apresentar
agregado ao plano geral de ação. O que define resultados e avaliar ações.
as ações e as operações do plano de obtenção de
recursos críticos é a análise da motivação e do
valor desses recursos para os atores.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
Tem o intuito de conferir maior segurança aos pacientes, aprimorar a qualidade da
assistência e ampliar a autonomia dos profissionais da Enfermagem

Vale destacar que o PE é operacionalizado por meio de fases ou etapas, que variam de acordo com cada
autor, no que diz respeito ao número e à terminologia empregada para definir seus componentes.
Assumimos que o PE é composto de cinco etapas inter-relacionadas.

A coleta de dados de
Finalmente, a avaliação de
enfermagem (etapa 1) prevê a enfermagem (etapa 5) verifica se
captura de informações para as intervenções de enfermagem
identificar e/ou mensurar o realizadas tiveram o resultado
perfil saúde-doença de esperado, analisando a condição
indivíduos, famílias e/ou de saúde dos indivíduos, das
comunidade e compõe a prática famílias e/ou da comunidade, e é
profissional de enfermeiros, executada por enfermeiros,
técnicos e auxiliares de
técnicos e/ou auxiliares da
enfermagem.
Enfermagem.
O diagnóstico de enfermagem
(etapa 2) interpreta e agrupa A implementação da assistência
os dados coletados na de enfermagem (etapa 4)
primeira etapa para culminar operacionaliza as intervenções
na tomada de decisão quanto captadas na etapa planejamento
aos diagnósticos de de enfermagem (etapa 3) e pode
O planejamento de enfermagem ser executada por enfermeiros,
enfermagem mais pertinentes
(etapa 3) determina quais intervenções técnicos e/ou auxiliares de
aos indivíduos, às famílias e/
serão realizadas diante das respostas enfermagem.
ou à comunidade avaliada.
colhidas na etapa de diagnóstico de
enfermagem (etapa 2) e também é uma
atividade privativa do enfermeiro.
Como contextualizar, então, as diferentes matrizes teóricas que originam os diagnósticos de enfermagem e
fomentar o aperfeiçoamento das prescrições no planejamento do cuidado de enfermagem na APS? Um
estudo sobre as barreiras enfrentadas por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem para o uso da
SAE e, consequentemente do PE, chama a atenção para o fato de que pouco mais da metade dos profissionais
entrevistados (53%) na APS consideraram que não havia conhecimento suficiente sobre como se daria a
aplicação no cotidiano dos serviços de saúde1

Apesar de os elementos anteriormente listados não permitirem a ampla generalização para outros
serviços da APS, eles podem indicar a presença dos mesmos pontos em contextos semelhantes, pois
a implantação da SAE é um desafio para a maioria das instituições, e o reconhecimento dos
elementos facilitadores/dificultadores pode expandir a eficácia dessa metodologia na remodelação
da assistência da Enfermagem
Nesse sentido, para apoiar a implantação da SAE e a realização do PE, propomos 10 passos
norteadores para o gestor de uma equipe de Enfermagem na APS (Figura 4). Sugerimos a
implantação gradativa, com eleição de temas prioritários, até consolidar todos os assuntos de
interesse para a unidade.
Tecnologias que favorecem a aplicação da SAE
por enfermeiros no atendimento às famílias

Outro aspecto importante é o registro das práticas clínicas individual e familiar com a adoção da
Classificação Internacional de Atenção Primária (Ciap), parte da família de Classificações Internacionais da
OMS, que tem como principal eixo condutor o contexto social, e não o diagnóstico etiológico, englobando os
problemas mais frequentes da APS.
A Ciap tem como matriz o registro ágil de três aspectos do episódio de cuidado: o motivo da consulta;
o diagnóstico do problema percebido pelo profissional de saúde; e a intervenção resultante.
Assim, quando o enfermeiro utilizar o SOAP para consolidar a SAE no atendimento às famílias,
poderá lançar mão tanto de ferramentas específicas da Enfermagem quanto as que são utilizadas
pelos demais profissionais da APS. Recomenda-se, no entanto, que sejam apontados os
diagnósticos de enfermagem de curto prazo e, de acordo com a evolução, o enfermeiro deve
avançar para os de médio e longo prazos. Para ilustrar o atendimento de um enfermeiro na ESF e a
aplicação dos conteúdos específicos da Enfermagem (SAE/PE), além de outros que também são
empregados pelos demais profissionais da APS para o cuidado de uma família,

O debate acerca da SAE na APS no contexto brasileiro tem cada vez mais permitido a ampla utilização dos
saberes específicos da Enfermagem para a operacionalização e a documentação do PE. Reiteramos que o
engajamento local dos enfermeiros assistenciais e, principalmente, do responsável técnico de Enfermagem e
do supervisor da Unidade Básica de Saúde são essenciais para o adensamento científico e documental das
ações da Enfermagem visando à prática fundamentada em evidências e à luz dos princípios tratados na
Declaração de Astana. A problematização do trabalho do enfermeiro durante o cuidado direto às famílias e as
repercussões desse plano de cuidado nas ações dos demais membros da equipe da Enfermagem exigem outros
estudos e aprofundamentos para que haja uma melhora no que se refere ao cuidado e à qualidade da
assistência na APS.
TERRITORIALIZAÇÃO
Segundo Milton Santos (1994) o território consiste em lugar com limites definidos onde as pessoas vivem,
trabalham, circulam e se divertem. Dele faz parte ambientes construídos e ambientes naturais. Sendo
sobretudo, um espaço de relações de poder, de informações e de trocas.

Caracterizado pela ideia de A ação humana vai As Em todos os


posse, domínio e poder, modificando não transformações territórios, as
correspondendo ao espaço apenas a paisagem, afetam a todos, pessoas vivem de
geográfico socializado, mas também, e mas não são feitas maneira diferente
independentemente da principalmente, o por todos e para e em condições
extensão territorial. modo de vida das todos; diversas.
pessoas;

O importante compreender o território como um lugar de interação entre diferentes grupos


sociais, que, apesar de compartilharem o mesmo espaço, podem apresentar diferentes modos
de vida, relações de trabalho e relações com o ambiente.
Ao se apropriar do território e das dinâmicas que nele se estabelecem, os profissionais de saúde têm
melhores condições de compreender algumas escolhas que, circunstancialmente, as pessoas fazem,
em função do acesso que têm a determina das estruturas sociais.
O TERRITÓRIO NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA
Cada equipe de Saúde da Família deve se organizar para
atendera uma determinada população;
ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE RESPONSABILIDADE SANITÁRIA
Quantidade de equipes por Unidade Básica de Saúde: 4
Primeiro contato dos indivíduos, famílias
equipes
e comunidade com o sistema de saúde.
Número de pessoas adstritas em cada área: 2.000a 3.500
Profissionais que compõe as ESF: Enfermeiro, médico,
técnico em enfermagem, ACS, equipe de saúde bucal,
ACE.

A divisão do território na ESF compõe três níveis de atuação:

Domicílio Microárea Área


Moradia estruturalmente Corresponde a área de GEOGRÁFICO: Distancia a ser
independente constituída de atuação do percorrida até a unidade;
um ou mais cômodos; AGENTE COMUNITÁRIO FUNCIONAL: tipo de serviço
Qualquer local que sirva de DE SAÚDE oferecido, horários de
moradia (apartamento, casa, Até 750 pessoas funcionamento e qualidade;
unidade de cortiço, CULTURAL: inserção do
embarcações, barracas) serviço nos hábitos e costumes
da população;
ÁREA DE INFLUÊNCIA ÁREA DE RISCO
Não pertence ao território da ESF, mas As áreas de risco são partes de um
influencia nas ações de saúde. determinado território que, por suas
“ Se baseia numa lógica assistencial características, apresentam mais chances de
gerada pela pressão da demanda que algo indesejado aconteça.
espontânea. ”  Acesso precário a bens e serviços: 
Outra questão importante, quando se analisa Poluição;  Violência;  Consumo de drogas;
a presença de riscos à saúde no território, é a  Desemprego;  Analfabetismo 
percepção que os habitantes desse território Prioritária para as ações de saúde, definida
têm sobre esses riscos. Segundo Gondim pelas condições de vida e situação de saúde.
(2007), os riscos podem ser considerados
como: TERRITORIALIZAÇÃO
 Desprezíveis; Processo de reconhecimento do território.
 Aceitáveis; Reconhecimento do ambiente, das condições de vida e da
 Toleráveis; situação de saúde da população de determinado território, assim
 Inaceitáveis. como o acesso dessa população a ações e serviços de saúde.

Um processo de HABITAR e VIVENCIAR um território; Uma técnica e um método de obtenção e


análise de informações sobre as CONDIÇÕES DE VIDA E DE SAÚDE DA POPULAÇÃO; Um
instrumento para se ENTENDER OS CONTEXTOS DE USO DO TERRITÓRIO em todos os níveis
de atividades humanas: econômicas, sociais, culturais, políticas.
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DE SAÚDE
Importante ferramenta de gestão utilizada na APS, onde é realizado uma “pesquisa” das condições
de saúde e risco de uma determinada população, para posteriormente planejar e programar ações.
1. Fase preparatória/ planejamento 2. Fase de coleta dos 3. Análise situacional em saúde
 Planejamento prévio para dados/informações A análise situacional é o momento
estabelecer o que se deseja saber e Geralmente, a obtenção dos dados é de analisar os dados que você e sua
como será a melhor maneira de possibilitada por quatro diferentes e equipe coletaram na
obter essas informações; complementares maneiras: territorialização e transformá-los
 Definição dos dados que serão  Observações in loco; em informações, para
coletados, quem coletará, como  Acesso aos Sistemas de compreender a situação de saúde
coletará e o prazo para essa coleta Informação à Saúde (SIS); da população e, a partir dessa
seja realizada com todos os  Leitura dos prontuários dos compreensão, estabelecer o
membros da equipe. usuários da unidade de saúde; planejamento das ações
 Entrevistas realizadas com as em saúde.
pessoas que habitam o território.

MAPEAMENTO DAS INFORMAÇÕES DO TERRITÓRIO

 Define as microáreas de abrangência da equipe;


 Permite a integração de ações e informações sobre ambiente e saúde para o
diagnostico e planejamento de atividades de campo;
 É possível juntar informações e fazer comparações, localizar objetos e a
distancia entre eles.
Mapas esquemáticos Mapas-base ou base maps
 Os croquis são desenhos à mão livre em que se utiliza o  São mapas construídos sobre
conhecimento local para a identificação e representação bases cartográficas que
de objetos espaciais de interesse para uma comunidade, apresentam referenciais
não requerendo qualquer tipo de mensuração, cálculo ou cartográficos.
técnica cartográfica.
VISITA DOMICILIÁRIA
VISITA DOMICILIAR OU VISITA DOMICILIÁRIA?
1. DOMICILIAR:domicílioa; recolher em domicílio; fixar residênciaou fixardomicílio.
2. DOMICILIÁRIO: feitono domicílioe cujo femininoé domiciliária.

ATENÇÃO DOMICILIÁRIA ATENDIMENTO DOMICILIÁRIO


Modalidade de atenção à saúde que caracteriza- Compreende todas as ações, sejam elas
sepelo atendimento prestado no domicílio, por educativas ou assistenciais, desenvolvidas
parte de profissionais de saúde que integram a pelos profissionais de saúde no domicílio do
equipe de saúde. cliente, direcionadas a ele próprio e/ou a seus
Proporciona ao paciente um cuidado ligado familiares.
diretamente aos aspectos referentes à estrutura  Consulta;
familiar e à infra estruturado domicílio;  Ações educativas;
 O paciente é colocado como o  Demonstração de procedimentos técnicos
protagonista da sua própria saúde a serem delegados ao cliente ou ao seu
cuidador;
 Execução destes procedimentos pela
equipe multiprofissional no domicílio do
cliente. Desse modo, abrange tanto
atividades simples como as mais complexas,
incluindo, assim, as modalidades visita e
internação domiciliaria
INTERNAÇÃO DOMICILIÁRIA VISITA DOMICILIÁRIA
Cuidado prestado a pacientes com A visita domiciliária pode ser redefinida como um
problemas agudos ou crônicos, instrumento no conjunto dos instrumentos (técnicas,
egressos de hospitalização, procedimentos e saberes) da enfermagem em saúde coletiva,
que exijam uma atenção mais utilizado para intervenção no processo saúde-doença familiar,
intensa. realizada no local de moradia, e não de trabalho ou estudo. A
visita domiciliária é o conjunto de ações de saúde voltadas
Conhecer as condições de vida e saúde para o atendimento, seja ele assistencial ou educativo. 
das famílias sob sua responsabilidade. Instrumento de intervenção fundamental da estratégia de
Identificação de suas características Saúdeda Família;  A visita domiciliária é vital para a
sociais e epidemiológicas, seus EDUCAÇÃO EM SAÚDE
problemas de saúde e vulnerabilidade
 As visitas domiciliares podem servir como uma forma de
aos agravos de saúde;
criar FORTES VÍNCULOS AFETIVOS COM PACIENTES
Especialmente os que podem estar com dificuldade de
locomoção ou com humor deprimido.
Possibilita a concretização dos princípios
do SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E Conhecer a família Levantamento das
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE necessidades de saúde
Universalidade PLANOS DE AÇÕES Integrados,
Integralidade dinâmicos, flexíveis e adaptáveis as
Equidade dinâmicas familiares
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
 É o elo entre o serviço de saúde e a população, sua atuação profissional é fundamental
para o processo de trabalho da ESF;
 Sua aproximação com os usuários favorece informações essenciais para os planos de
cuidados das famílias.
VISITA DOMICILIÁRIA ENTREVISTA OBSERVAÇÃO SISTEMATIZADA
Realizada recorrendo-se a  A entrevista é uma  É um processo no qual "a
três abordagens: conversa dirigida por um presença do observador é mantida
 Entrevista; roteiro - minucioso, para fins de investigação
 Observação sistematizada; contendo questões científica[e de intervenção no
 Intervenção orientada/ detalhadas ou conduzida processo saúde-doença].
participativa. por questões orientadoras.  O observador está face a face
com os observados.
INTERVENÇÃO ORIENTADA/PARTICIPATIVA PLANEJAMENTO - COMO DEVE SER
 Refere-se à intervenção direta nos processos Cada equipe deve priorizar e organizar as visitas
específicos de adoecer e morrer das famílias e conforme:
dos indivíduos que as compõem e nas  Situação da comunidade;
potencialidades de saúde verificadas no seu  Indicação do Agente Comunitário de Saúde;
modo específico de viver.  Recursos da equipe.
Dar cobertura a todos os indivíduos e famílias que
por algum agravo, ou situação permanente ou
provisória que estejam incapacitados de buscar a
atenção à saúde na unidade.
OBJETIVOS:
 Conhecer o paciente e família/ revisar o
Eles devem ser estabelecidos considerando
prontuário clínico;
motivos da sua solicitação.
 Reunir os equipamentos necessários para
 Cadastrar a família?
a assistência;
 Acompanhar um membro da família
 Registrar o atendimento no prontuário
portador de algum agravo clínico?
da família;
 Orientar a família sobre algum agravo?
 Dar retorno à equipe que acompanha o
 Realizar ações de prevenção e controle de
paciente/família.
agravos?
PROMOÇÃO DA SAÚDE/ AÇÕES
QUANTO AO RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO
TERAPEUTICAS
 Por um profissional da equipe local de saúde
 Visita a puérpera;
lotado na UBS: médico, dentista, enfermeiro,
 Busca de recém nascido;
nutricionista, psicólogo, assistente social, técnico
 Busca ativa de doenças
em enfermagem;
infectocontagiosas;
 Agente Comunitário de Saúde.
 Abordagem familiar para
VANTAGENS diagnostico e tratamento;
 Facilitar a adaptação do planejamento da assistência de
enfermagem de acordo com os recursos que a família dispõe.
 Melhor relacionamento do grupo familiar com o profissional de
saúde, por ser menos formal, mas ainda sim sigiloso;
 Maior liberdade para expor os mais variados problemas, tendo-se
um tempo maior do que nas dependências do serviço de saúde
LIMITAÇÕES
 Método dispendioso, pois demanda custo de pessoal e de locomoção;
 Ocorre um gasto de tempo maior, tanto na locomoção como na realização da visita;
 Contratempos advindos da impossibilidade de marcar a visita: não ter ninguém em casa, o
endereço não existir, a pessoa não residir mais naquele endereço.
AGENTE COMUNITARIO DE SAÚDE
 Desenvolver atividades de promoção da saúde, Discutir as visitas realizadas junto a equipe,
prevenção das doenças e agravos, e de vigilância à apontando as prioridades de vista da equipe,
saúde por meio de visitas domiciliares e de ações segundoo conhecimentoda sua comunidade;
educativas individuais e coletivas nos domicílios e na
 Estabelecer forma de comunicação participativa
comunidade, mantendo a equipe informada,
com a família;
principalmente a respeito daquelas situações de
 Servir de elo de comunicação entre a pessoa, a
risco;
família e a equipe;
 Registraros atendimentosem fichasespecíficas.
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
 Estabelecer via de comunicação
 Auxiliar no treinamento do cuidado domiciliar;
participativa com a família;
 Acompanhara evolução dos casos e comunicar a
 Identificar sinais de gravidade;
equipe as alterações observadas;
 Comunicar a enfermeira e ao medico
 Realizar procedimentos de enfermagem dentro de
alterações do quadro clinico da paciente;
suas competências técnicas e legais;
 Registar os atendimentos.
 Orientar cuidados com o lixo originado no cuidado
do usuário e do lixo; domiciliar (separação,
armazenamento e coleta);

ENFERMEIRO
 Avaliar de modo integral a situação da pessoa enferma;
 Avaliar as condições e infra-estrutura do domicilio para o planejamento da assistência domiciliar, se
necessária;
 Elaborar, com base no diagnostico de enfermagem, a prescrição dos cuidados;
 Identificar e treinar o cuidador domiciliar;
 Supervisionar o trabalho dos auxiliares de enfermagem e dos ACS;
 Realizar procedimentos de enfermagem que requeiram maior complexidade técnica;
 Orientar cuidados com o lixo originado no cuidado do usuário e do lixo domiciliar;
 Estabelecer via de comunicação participativa com a família;
 Comunicar à equipe de saúde as alterações observadas e avaliar periodicamente o desempenho da
equipe de enfermagem na prestação do cuidado.
INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA ATENÇÃO À FAMÍLIA
ESCALA DE RISCO FAMILIAR
Para o estabelecimento de prioridades, elaborou-se uma escala de risco familiar baseada na
ficha A do SIAB.
 Se baseia em sentinelas de risco que são avaliadas na primeira visita domiciliar realizada ACS.

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