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Administrativo I
(Ponto 3)
Em sentido amplo
A Administração Pública,
SUBJETIVAMENTE considerada
Em sentido estrito
compreende tanto os órgãos
GOVERNAMENTAIS, supremos,
a Administração Pública
constitucionais (GOVERNO), aos
compreende, sob o aspecto
quais incumbe traçar os planos de
SUBJETIVO apenas os órgãos
ação, dirigir, comandar, como
administrativos
também os órgãos administrativos,
subordinados, dependentes
e, sob o aspecto OBJETIVO,
(Administração Pública, em
apenas a função administrativa,
sentido estrito), aos quais incumbe
executar os planos
Excluídos, no primeiro caso os
governamentais; ainda em sentido
órgãos governamentais e, no
amplo,
segundo, a função política.
OBJETIVAMENTE considerada, a
Administração Pública compreende a
FUNÇÃO POLÍTICA traça as
diretrizes governamentais e a
função administrativa, que as
executa.
* Para esclarecer a distinção entre a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
(em sentido estrito) e GOVERNO, MSZP demonstra primeiramente a
diferença entre as três funções do Estado.
*Natureza2:
*Fim
É sempre o interesse público ou o bem da coletividade.
Assim sendo, a proteção, administração e realização
dos interesses públicos, constituem a finalidade e,
portanto, o próprio fundamento jurídico das atividades
da Administração Pública.
1
GASPARINI, Diógenes, Direito Administrativo, 8ª ed., Editora Saraiva, pág. 52/53, São Paulo, 2003.
2
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 24ª ed., Malheiros, pág. 81, São Paulo,
1998.
f) OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA DE IMÓVEL ALHEIO (CF, art. 5º, XXV);
g) SANÇÕES ADMINISTRATIVAS EM SEUS CONTRATANTES (arts. 86 e sgts
da Lei 8.666/93);
h) ALTERAR E RESCINDIR CONTRATOS UNILATERALMENTE (Lei nº 8.666/93,
art. 58);
i)EXECUTORIEDADE, IMPERATIVIDADE, EXIGIBILIDADE E PRESUNÇÃO DE
LEGITIMIDADE DE SEUS ATOS/POSIÇÃO DE RÉ;
j) DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO (CPC, art. 475, I, II);
k) PRAZO EM DOBRO PARA CONTESTAR E EM QUÁDRUPLO PARA
RECORRER (CPC, art. 188). constantes de regime legal próprio (Regime
jurídico administrativo), tanto nos direitos quanto aos deveres de seus órgãos,
agentes e pessoas jurídicas.
► HIERARQUIA:
► CONTROLE:
3
DELEGAR – “as competências recebidas são atribuídas a outrem, geralmente um subordinado, com
o objetivo de assegurar mais rapidez e eficiência às decisões” – GASPARINI, Diógenes, Direito
Administrativo, 8ª ed., Editora Saraiva, pág. 51, São Paulo, 2003.
4
AVOCAR – o agente chama para si “funções atribuídas a outrem que lhe é subordinado”. Ob. cit.
Pág. 51
*Oposto à hierarquia.
*Neste caso, não há qualquer relação de subordinação, há somente
uma relação de fiscalização quanto ao cumprimento da lei, obediência
às suas finalidades pré-estabelecidas, e a busca de interesse público.
*Não é presumido como na hierarquia, mas tem de ser autorizada na lei.
5
ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado, 17ª ed., Editora
Método, pág. 23, São Paulo, 2009.
6
Gasparini, Diógenes, Direito Administrativo, 8ª ed., Editora Saraiva, pág. 44, São Paulo, 2003.
3.5.1 – DESCONCENTRAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO E
DELEGAÇÃO
► DESCONCENTRAÇÃO:
► DESCENTRALIZAÇÃO:
*MSZP ressalta que esse assunto pode ser analisado tanto do ponto de
vista político, quanto administrativo.
7
Direito Administrativo Brasileiro, São Paulo: Malheiros, 2009, p.752.
subordinação ao outras normas que não as da CF só há autonomia
quando há descentralização política.
PONTOS DE DISTINÇÃO:
DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO
8
- ob. cit. 16ª edição, Malheiros, 1990, p.331.
Assim sendo...
3.5.3.1. ORGÃOS
INDEPENDENTES,
AUTÔNOMOS,
SUPERIORES e
SUBALTERNOS.
Continua
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
CARACTERÍSTICAS COMUNS:
a) visam a realização de fins de interesse público;
b) representam mecanismos de ação do Estado;
c) Origem na vontade estatal;
d) Fins não lucrativos;
e) Submissão ao fim legal e a normas e princípios de Direito Público;
f) Criação e extinção por lei;
g) Sujeição aos controles estatais;
h) Privilégios legais e prerrogativas administrativas.
* Importa esclarecer: Personalidade Jurídica Própria – significa que podem ser
sujeitos de direitos e obrigações e ser responsabilizados por seus atos.
* para viabilizar essa responsabilidade por ser ente personalizado, elas possuem
patrimônio próprio, independentemente de sua origem
*Essas pessoas não podem ter fins lucrativos, tendo em vista que são criadas para a
busca do interesse público, inclusive quando essas entidades forem exploradoras da
atividade econômica.
CONTROLE
3.5.4.1 – AUTARQUIAS
9
VALERA, Renata. Fundações Públicas. 23 jul. 2015. Disponível em:
<https://renatavalera.wordpress.com/2015/07/23/fundacoes-publicas-fundacoes-instituidas-pelo-
poder-publico/>. Acesso em: 24 mar. 2022.
3.5.4.3 - AGÊNCIAS EXECUTIVAS
Crítica e comentário:
1) Criação e extinção por lei (DL 200/67, 5º, II e III; 37, XIX)
2) Personalidade Jurídica de Direito Privado
3) Sujeição aos controles estatais
4) Regime parcial de Direito Público
5) Capital público ou misto
6) Vinculação aos fins definidos na lei instituidora
7) Desempenho de atividade econômica
8) Obediência ao Princípio das Licitações
9) não estão sujeitas ao regime falimentar nos termos do art.
2° da Lei 11.101/05
9) Bens penhoráveis, exceto se a empresa for prestadora de
serviços públicos e o bem estiver diretamente ligado a eles.
3.5.4.4.1 – EMPRESAS PÚBLICAS
DECRETO-LEI 200/67
Art. 5º. (...) II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade
jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da
União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o
Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de
conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
LEI 13.303/16
Art. 3º. Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica
de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio
próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
* Exemplos:
O BNDS, a Radiobrás, a Empresa de Correios e Telégrafos, a Caixa
Econômica Federal, a Casa da Moeda do Brasil e a FINEP
(Financiadora de Estudos e Projetos), Empresa Brasileira de
Agropecuária (EMBRAPA). Serviço Federal de Processamento de
Dados (SERPRO); Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
(INFRAERO).
3.5.4.4.2 – SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
DECRETO-LEI 200/67
Art. 5º. (...) III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração
de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas
ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a
entidade da Administração Indireta.
LEI 13.303/16
Art. 4º. Sociedade de economia mista é a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei,
sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal,
aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
* Exemplos:
Banco do Brasil, a Petrobrás, a maioria dos bancos estaduais e o
Instituto de Resseguros do Brasil, Banco Nordeste do Brasil (BNB),
Centrais Elétricas Brasileiras (ELETROBRÁS); Banco da Amazônia
(BASA); Telecomunicações Brasileiras (TELEBRÁS)
3.5.4.4.3 – Distinções entre empresas públicas e sociedade de
economia mista
* Além dessas entidades, tem-se que a lei 11.107/05 criou um novo tipo
de entidade que prestará serviço público mediante descentralização: os
consórcios públicos, a serem criados por entes federativos para a
gestão associada de serviços públicos.
Crítica de MSZP: