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Teoria Geral do Processo

Estudante: Maria Luísa Barboza Rodrigues France Martins


Turma: 2° Período – Noite.
Princípio do devido processo legal:
O princípio do devido processo legal encontra-se no art. 5°, inciso LIV da Constituição
da República e expressa, como o próprio nome já diz, a importância de os processos
ocorrerem de forma justa, pois é um direito fundamental de todo e qualquer cidadão.
Para que isso se dê, de fato, todo e qualquer processo, sendo da esfera judicial ou de
qualquer outra área normativa, precisa estar alinhado com a lei.
Saindo um pouco do conceito e trazendo uma melhor compreensão, este princípio
busca garantir que não ocorra o uso excessivo do poder na execução dos processos.
Ele alcança todas as esferas normativas, assim assegurando não só uma justa
execução, mas também a aplicabilidade do processo no caso concreto, ou seja, como
será a adequação no meio social. Diante disso, é notório a importância deste princípio
no que compreende segurança e confiança nos processos do âmbito jurídico.

Princípio do contraditório:
O princípio do contraditório, exposto nos artigos 7°, 9° e 10° do CPC, assegura que
todas as partes envolvidas no processo devem ser ouvidas e possuem o direito de
participar da decisão de tutela jurisdicional.
Ou seja, é preciso oportunizar a manifestação das partes, para que se tenha não só
um processo justo, mas também uma decisão justa, garantindo direitos como a defesa,
a contestação e principalmente, o diálogo entre o juiz e as partes, que irá ser um ponto
crucial para a decisão.

Princípio da cooperação:
Descrito no art. 6° no CC, o princípio da cooperação afirma que todos os sujeitos
devem cooperar entre si, para que o processo ocorra de forma justa e coerente. Este
princípio também nos apresenta a relação do juiz com as outras partes de forma
igualitária, e não hierárquica, ratificando a importância da cooperação não só das
partes, mas também do juiz, no andamento do processo.
Caso não haja a cooperação, o princípio do devido processo legal e do contraditório,
citados acima, também não serão respeitados, pois cooperar significa também garantir
que o processo ocorra de forma justa e dentro da lei, e que as partes sejam
oportunizadas no que diz respeito à manifestação.
Diante disso, a cooperação deve ser mútua, para que haja facilidade no andamento do
processo e a decisão proferida pelo juiz seja a mais coerente.

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