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de Luís Vaz de Camões

Sinédoque As armas, e os barões assinalados Todos os homens ilustres


- apresentar a
parte pelo todo
Que, saíram de Portugal
Que, da Ocidental praia Lusitana,
E foram por mares
Por mares nunca dantes navegados, desconhecidos navegadores

Passaram além da já
Passaram ainda além da Taprobana, conhecida ilha de Ceilão

Em perigos e guerras esforçados Enfrentaram perigos enormes,


Hipérbole - Mesmo superiores ao seu
exagero da estatuto de ser humano
realidade Mais do que prometia a força humana, – afasta-os do comum mortal

E entre gente remota edificaram Construíram um novo império em


terras distantes.
Um reino que tanto desejaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
Gerúndio - processo de
II enumeração continuidade

E também as memórias gloriosas


E aqueles reis que
estiveram envolvidos na
Conjunção Daqueles Reis que foram dilatando reconquista cristã /nas
coordenativa cruzadas contra os
copulativa – mouros/infiéis em África e
enumeração de
A Fé, o Império, e as terras viciosas
figuras a ser
na Ásia;
exaltadas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles que fazem obras
E aqueles que por obras valerosas com valor e que, por isso,
não cairão no esquecimento
Se vão da lei da Morte libertando. –se vão imortalizando;

O sujeito poético
Cantando espalharei por toda a parte, compromete-se a exaltar a
louvar, a cantar os feitos
Se a tanto me ajudar o engenho e arte. daqueles que enumerou
anteriormente. Usando a
1ª pessoa do primeira pessoa –plano do
singular – envolvimento poeta.
do poeta
Antonomásia - substituição de um nome
por uma expressão que lembre uma qualidade,
III característica ou um fato que o identifique.
Presente Num tom imperativo, de ordem
do manda suspender/cessar a
conjuntivo Cessem do sábio Grego e do Troiano
fama dos gregos e romanos
com valor Ulisses Eneias

de As navegações grandes que fizeram;


Imperativo Manda suspender a fama das
vitórias de reis e imperadores
de Alexandro e de Trajano clássicos

A fama das vitórias que tiveram;


Conjunção
subordinativa Porque o poeta louva o povo
causal Que eu canto o peito ilustre Lusitano, lusitano ao qual pertence
(= porque) .Povo esse que dominou o
A quem Neptuno e Marte obedeceram. mar (Neptuno)e a guerra
Deus do mar Deus da guerra (Marte).
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Continua em tom imperativo,
ordenando que os clássicos
Que outro valor mais alto se alevanta. suspendam a sua fama,
porque agora há um novo
Sinédoque - os
povo que apresenta feitos
portugueses
(patriotismo, valores ainda mais valerosos.
nacionais)
Canto I, est.4-5, o poeta pede ajuda a entidades mitológicas, chamadas musas.
Isso acontece várias vezes ao longo do poema, sempre que o autor precisa de
inspiração
Apóstrofe
Invocar significa apelar,
E vós, Tágides minhas, pois criado pedir, suplicar. Daí a
presença do Imperativo.
Nestas estrofes,
Tendes em mi um novo engenho ardente
Camões dirige-se às
Tágides, as ninfas do
Se sempre, em verso humilde, celebrado Tejo, pedindo-lhes que o
ajudem a cantar os
Imperativo Foi de mi vosso rio alegremente, feitos dos portugueses
de uma forma sublime.
Dai-me agora um som alto e sublimado Até aí apenas usou a
inspiração na humilde
lírica, mas agora precisa
Locução
Um estilo grandíloco e corrente, Dupla
adjetivação de uma inspiração
conjuncional superior.
subordinativa Por que de vossas águas Febo ordene
final (=para
que)
Que não tenham enveja às de Hipocrene.
Anáfora -é uma figura de estilo que Dupla
consiste em repetir a mesma palavra ou adjetivação
expressão no início dos versos
5
O estilo da epopeia aparece
Dai-me hua fúria grande e sonorosa, aqui descrito:
“alto e sublimado” (est.4)
E não de agreste avena ou frauta ruda, ”Um estilo grandíloco e
corrente.“ (est.4)
Metáfora - Mas de tuba canora e belicosa, “fúria grande e sonorosa”
coragem “tuba canora e belicosa”
Que o peito acende e a cor ao gesto muda. “Que se espalhe e se cante no
Universo”
Dai-me igual canto aos feitos da famosa

Gente vossa, que a Marte tanto ajuda;

Camões quer que a


Que se espalhe e se cante no Universo
mensagem se espalhe e que
cante ao universo os feitos dos
Se tão sublime preço cabe em verso. portugueses
Conjunção subordinativa
condicional
est. 6 -18
6
E vós, ó bem nascida segurança Metáfora
Da Lusitana antiga liberdade,
E não menos certíssima esperança Vocativo
De aumento da pequena Cristandade,
Vós, ó novo temor da Maura lança, Sinédoque -o

Maravilha fatal da nossa idade, exército mouro

Dada ao mundo por Deus, que todo o mande,


Pera do mundo a Deus dar parte grande.

7
Vós, tenro e novo ramo florecente,
De hua árvore, de Cristo mais amada
Hipérbole Que nenhua nascida no Ocidente,
Cesária ou Cristianíssima chamada,
Vede-o no vosso escudo, que presente
Vos amostra a vitória já passada,
Na qual vos deu por armas e deixou
As que Ele pera Si na Cruz tomou;
est.19

Início em “media res” da narração da ação central: a viagem de Vasco da Gama


para a Índia . Já a armada de Vasco da Gama navegava no Oceano Índico.

Já no largo Oceano navegavam, a


Índico

As inquietas ondas apartando; b


a Personificação
Os ventos brandamente respiravam,

Rima
Oitava – Das naus as velas côncavas inchando; b
cruzada
estrofe de 8
versos Da branca escuma os mares se mostravam a

Cobertos, onde as proas vão cortando b

As marítimas águas consagradas, c


Rima–
Perífrase
expressão mais
emparelhada
Que do gado de Proteu são cortadas, c desenvolvida (e mais
ou menos óbvia ou
direta) que substitui
outra.
est. 20 - 41

20
Conjunção Apresenta-se
subordinativa Quando os Deuses no Olimpo luminoso, então:
temporal - o local da
reunião: Olimpo;
Onde o governo está da humana gente,
- o objetivo da
reunião: decisão
Se ajuntam em consílio glorioso, sobre as coisas do
Oriente.
Antonomásia
Sobre as cousas futuras do Oriente.
- Júpiter

Pisando o cristalino Céu fermoso,


Indicação da forma
como os deuses foram
Vêm pela Via Láctea juntamente, convocados: foi
Mercúrio que avisou
Convocados, da parte de Tonante, todos os deuses
cumprindo a vontade
de Júpiter.
Pelo neto gentil do velho Atlante.
Mercúrio
Perífrase
21
Deixam dos sete Céus o regimento,
Reunião dos deuses vindos de todos
Que do poder mais alto lhe foi dado, os quadrantes: N, S, E, O.

Alto poder, que só co pensamento


Perífrase - Júpiter
Governa o Céu, a Terra e o Mar irado.

Ali se acharam juntos num momento

Os que habitam o Arcturo congelado Perífrase: Norte; Sul; este ;


oeste

E os que o Austro têm e as partes onde

A Aurora nasce e o claro Sol se esconde. Antonomásia - Dupla


Júpiter adjetivação
22
Pretérito imperfeito do Estava o Padre ali, sublime e dino,
indicativo
Que vibra os feros raios de Vulcano,
É Presentedo indicativo
apresentada a
descrição de Júpiter Num assento de estrelas cristalino,
–um deus poderoso, Com gesto alto, severo e soberano;
soberano, severo.
Do rosto respirava um ar divino,
Pretérito mais-que-
perfeito do indicativo Que divino tornara um corpo humano;
Símbolos do poder
Com ũa coroa e ceptro rutilante,
hipérbole De outra pedra mais clara que diamante.
23
Em luzentes assentos, marchetados Descrição de um
Caracterização do espaço local rico, luxuoso,
do Olimpo e Organização De ouro e de perlas, mais abaixo estavam
sublime.
do espaço. Os deuses Os outros Deuses, todos assentados
sentam-se segundo a sua
hierarquia. Como a Razão e a Ordem concertavam

(Precedem os antigos, mais honrados,

Mais abaixo os menores se assentavam);


Introdução ao discurso de Quando Júpiter alto, assi dizendo,
Júpiter – Discurso direto.
Cum tom de voz começa grave e horrendo:
Início do discurso de Júpiter
24 Apóstrofe, indicação dos
Perífrase - destinatários do seu discurso
–«Eternos moradores do luzente,
os portugueses –os restantes deuses. Início
Estelífero Pólo e claro Assento: do discurso de Júpiter
Se do grande valor da forte gente
Júpiter começa por
De Luso não perdeis o pensamento,
recordar que é do
Deveis de ter sabido claramente conhecimento geral que os
Fados têm a intenção de
Como é dos Fados grandes certo intento
tornar este povo luso
Que por ela se esqueçam os humanos superior aos antigos heróis.
De Assírios, Persas, Gregos e Romanos. Enumeração
25
Os inimigos que teve
Já lhe foi (bem o vistes) concedido,
de enfrentar são Júpiter recorda as
apresentados como Cum poder tão singelo e tão pequeno, vitórias e a proteção
“fortes” e “temidos”, concedidas e
Tomar ao Mouro forte e guarnecido
reforçando o seu realizadas pelos lusos.
valor Toda a terra que rega o Tejo ameno. Lutou contra os
Mouros e contra os
Pois contra o Castelhano tão temido
castelhanos e sempre
Sinédoque -
sul do Tejo Sempre alcançou favor do Céu sereno: foi protegido pelas
Assi que sempre, enfim, com fama e glória,
divindades.

Teve os troféus pendentes da vitória.

26
vocativo
Deixo, Deuses, atrás a fama antiga, Júpiter continua a
relembrar as raízes do
Que co a gente de Rómulo alcançaram,
Conjunção povo português:
subordinativa Quando com Viriato, na inimiga -Guerra com os
temporal Romanos;
Guerra Romana, tanto se afamaram;
- A importância e valor
Também deixo a memória que os obriga de Viriato;
-Lendas romanas.
A grande nome, quando alevantaram

Um por seu capitão, que, peregrino,

Fingiu na cerva espírito divino.


27
Sinédoque Agora vedes bem que, cometendo Júpiter reconhece
– a armada de
navios O duvidoso mar num lenho leve,
a força, a coragem
para descobrir e
Ventos do sudoeste e do sul Por vias nunca usadas, não temendo explorar territórios
que eram acompanhados de De Áfrico e Noto a força, a mais s'atreve: em locais tão
tempestades diferentes. E diz
Que, havendo tanto já que as partes vendo que agora querem
Perífrase - Onde o dia é comprido e onde breve, explorar o oriente.
equador
Inclinam seu propósito e perfia

A ver os berços onde nasce o dia. Perífrase -


Oriente

28
Júpiter reafirma que os
Prometido lhe está do Fado eterno,
Fados (destinos) já
Cuja alta lei não pode ser quebrada, determinaram a glória
Que tenham longos tempos o governo dos portugueses.

Do mar que vê do Sol a roxa entrada. Júpiter considera os


Nas águas têm passado o duro Inverno; portugueses merecedores
de algum recobro e
A gente vem perdida e trabalhada; reconforto, pois as
Já parece bem feito que lhe seja tripulações estão
cansadas. Apresenta pois a
Mostrada a nova terra que deseja.
sua posição pessoal
29
E porque, como vistes, têm passados A viagem tem levado
Na viagem tão ásperos perigos, a enfrentar perigos,
climas, intempéries…
Tantos climas e céus exprimentados,

Tanto furor de ventos inimigos, Júpiter apresenta a sua


determinação em apoiar os
Que sejam, determino, agasalhados portugueses, mostrando-lhes
Nesta costa Africana como amigos; terra e assegurando-lhes que
serão bem “agasalhados”
E, tendo guarnecido a lassa frota, para que depois possam
Tornarão a seguir sua longa rota.» seguir viagem.
Final do discurso de Júpiter

30
Júpiter termina o seu
Estas palavras Júpiter dizia,
discurso e os deuses
Quando os Deuses, por ordem respondendo, apresentam as suas
posições.
Na sentença um do outro diferia,

Razões diversas dando e recebendo.


Início do discurso de Baco
O padre Baco ali não consentia Baco, deus do vinho,
teme perder a sua fama
No que Júpiter disse, conhecendo
no Oriente.
Que esquecerão seus feitos no Oriente

Se lá passar a Lusitana gente.


31
Baco já tinha ouvido a fama deste povo e sabe que
Ouvido tinha aos Fados que viria
este povo levará ao esquecimento dos antigos heróis,
Ũa gente fortíssima de Espanha entre eles, o próprio Baco.
Pelo mar alto, a qual sujeitaria
divindade aquática
Da Índia tudo quanto Dóris banha,

E com novas vitórias venceria Perífrase – Pacífico / Oriente

A fama antiga, ou sua ou fosse estranha.

Altamente lhe dói perder a glória E mais uma vez se reforça a ideia de que
perderia a fama que ainda tem no Oriente (Nisa).
De que Nisa celebra inda a memória.

Perífrase - os poetas
32
Sinédoque- O
Indo (rio ) Vê que já teve o Indo sojugado Baco nunca fora posto
representa a Índia
E nunca lhe tirou Fortuna ou caso em causa por nenhum
herói ou poeta.
Por vencedor da Índia ser cantado
De quantos bebem a água de Parnaso.
Baco teme agora que o
Teme agora que seja sepultado seu nome seja votado ao
Seu tão célebre nome em negro vaso esquecimento e à “morte”
–este medo reforça o
D' água do esquecimento, se lá chegam
Baco: deus do valor dos lusos, pois são
vinho e das festas Os fortes Portugueses que navegam. um poder fora de comum.
Oração subordinada adjetiva relativa restritiva
33 Vénus defendia os
Posição de Vénus portugueses:
Sustentava contra ele Vénus bela,
-Descendentes dos romanos;
Afeiçoada à gente Lusitana -coragem e força demonstrada;
Por quantas qualidades via nela -Uso da língua com origem
latina.
Da antiga, tão amada, sua Romana;

Nos fortes corações, na grande estrela

Oração subordinada adjetivas relativa Que mostraram na terra Tingitana,


restritiva
E na língua, na qual quando imagina,

Com pouca corrupção crê que é a Latina. As 3 divindades que


presidiam aos destinos dos
homens
34
Oração subordinada substantiva Vénus defendia os
completiva Estas causas moviam Citereia,
portugueses, pois
E mais, porque das Parcas claro entende sabe que se eles
Que há-de ser celebrada a clara Deia tiverem sucesso ela
também será louvada.
Onde a gente belígera se estende.

Assi que, um, pela infâmia que arreceia,


Enquanto Baco se
E o outro, pelas honras que pretende,
opõe, porque não
Vénus – deusa da
beleza e do amor Debatem, e na perfia permanecem; quer perder a fama,
Vénus defendia, pois
A qualquer seus amigos favorecem.
deseja ser louvada.
Balanço da discussão

35

Qual Austro fero ou Bóreas na espessura


Anástrofe – Vento do sul Vento do norte
A agitação dos
inversão da ordem De silvestre arvoredo abastecida,
natural das ventos era grande,
palavras evidenciando a
Rompendo os ramos vão da mata escura
agitação da
discussão gerada
Com ímpeto e braveza desmedida,
no Olimpo.
Brama toda montanha, o som murmura,
A natureza reflete
Rompem-se as folhas, ferve a serra erguida:
o humor dos
deuses.
Tal andava o tumulto, levantado

Entre os Deuses, no Olimpo consagrado.


36
Posição de Marte
Mas Marte, que da Deusa sustentava

Entre todos as partes em porfia, Marte, porque


amava Vénus, ou
Ou porque o amor antigo o obrigava,
Anáfora porque a gente lusa
Ou porque a gente forte o merecia, o merecia, tomou a
De antre os Deuses em pé se levantava: palavra e uma
Anástrofe posição.
Merencório no gesto parecia;
Descrição de
O forte escudo, ao colo pendurado, Marte
Deitando pera trás, medonho e irado;

37
Hipérbole A viseira do elmo de diamante
Descrição de Marte –
Alevantando um pouco, mui seguro, deus forte, decidido,
Por dar seu parecer se pôs diante duro. Faz-se ouvir e
respeitar.
De Júpiter, armado, forte e duro;

E dando ũa pancada penetrante


Tripla
Co conto do bastão no sólio puro, adjetivação
Marte – deus
da guerra O Céu tremeu, e Apolo, de torvado,

Um pouco a luz perdeu, como enfiado;


Discurso de Marte 38
E disse assi: –«Ó Padre, a cujo império Discurso de Marte –
Apóstrofe Começa por reforçar
Tudo aquilo obedece que criaste:
o poder de Júpiter.
Se esta gente que busca outro Hemisfério,
Índia
Cuja valia e obras tanto amaste,
Considera que Júpiter é
Não queres que padeçam vitupério, soberano e que não
deve ouvir as opiniões
Como há já tanto tempo que ordenaste,
dos restantes deuses.
Não ouças mais, pois és juiz direito, Deuses esses que são
“suspeitos” (refere-se a
Razões de quem parece que é suspeito.
Baco)

39
Que, se aqui a razão se não mostrasse Marte tenta provar que
a opinião de Baco é
Vencida do temor demasiado, fundada na inveja. Uma
Bem fora que aqui Baco os sustentasse, vez que os portugueses
descendem de Luso.
Pois que de Luso vêm, seu tão privado; Considera ainda que a
Mas esta tenção sua agora passe, inveja nunca poderá
roubar as glórias
Porque enfim vem de estâmago danado; merecidas e oferecidas
Que nunca tirará alheia enveja pelo céu, como é o
caso dos portugueses.
O bem que outrem merece e o Céu deseja.
40
Apóstrofe Reforça novamente o
E tu, Padre de grande fortaleza,
Modificador poder de Júpiter. Considera
Da determinação que tens tomada que Júpiter é soberano que
apositivo
Não tornes por detrás, pois é fraqueza se voltar atrás com a sua
posição é uma mostra de
Desistir-se da cousa começada.
fraqueza.
Mercúrio, pois excede em ligeireza
Finaliza o seu discurso,
Ao vento leve e à seta bem talhada, dizendo que Mercúrio
Lhe vá mostrar a terra onde se informe deverá, rapidamente, indicar
um porto seguro, onde os
Fim do discurso de Marte Da Índia, e onde a gente se reforme.» portugueses sejam
reabastecidos e orientados.
41
Como isto disse, o Padre poderoso, Júpiter concorda e termina
A cabeça inclinando, consentiu este consílio.
No que disse Mavorte valeroso

E néctar sobre todos esparziu. Todos os deuses


Pelo caminho Lácteo glorioso regressaram aos
respetivos aposentos,
Logo cada um dos Deuses se partiu, aceitando a decisão
Via Láctea
Fazendo seus reais acatamentos, tomada.

Pera os determinados apousentos.

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