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SEGUNDA PROVA
1. INTRODUÇÃO
O presente caderno tem por intuito ajudar o estudo da matéria de Direito das
Sucessões, para a realização da prova final. O conteúdo não é cumulativo, porém, é
necessário lembrar de alguns conceitos dados no primeiro bimestre, a fim de evitar
confusões e erros por distração. O meu caderno desta prova passada tem apenas 04
páginas, então recomendo uma leitura superficial também, em complementação ao
presente.
Como a matéria é extensa, e muito dela necessita dos artigos do Código Civil,
GRIFEM TODOS OS ARTIGOS. Ademais, vale ressaltar que nesta parte, eu
transcreverei o dispositivo e tecerei comentários a respeito, porque senão fica
inviável terminar o caderno a tempo.
Importante lembrar que aquele que possui herdeiros necessários (artigo 1.845)
NÃO PODE dispor sobre a integralidade do seu patrimônio, porque metade deles
impreterivelmente é de direito dos herdeiros necessários, conforme a sua ordem de
vocação hereditária (artigo 1.829). Assim, caso faça um testamento dispondo sobre
todos os seus bens, e tiver herdeiros necessários, o testamento será suprimido até
que atinja os 50%, como dispõe o parágrafo primeiro do artigo 1,857.
Uma vez feito o testamento, ele fica arquivado e disponível para consulta até que
seja REVOGADO. Pode ser realizado pela lavratura de um novo testamento,
prevalecendo a regra da atualidade do critério temporal, ou por meio da
manifestação deste desejo perante o Tabelião, como preceitua o artigo 1.858.
Todos os requisitos devem ser obedecidos, senão o instrumento não pode ser
considerado um testamento público. Quando isso ocorre, pode ser invocada a ideia
de que foi a confecção de um testamento particular, para que a vontade do morto
seja obedecida, independentemente de tantas formalidades do testamento público,
seria a transformação de um tipo de testamento em outro, de modo a garantir a livre
manifestação de vontade do falecido.
2.2.4. CODICILO
Vale ressaltar que, do mesmo modo que nos testamentos, um codicilo novo
revoga o anterior. Por outro lado, um codicilo JAMAIS revoga testamento, uma vez que
são considerados atos independentes. No entanto, caso da lavratura de testamento
posterior ao codicilo, este deve expressamente mencionar que não revoga o instrumento
anterior, conforme preceitua o artigo 1.864.
Duvido que caiam na prova, portanto não irei me estender, São figuras
históricas, derivadas do Direito Romano e de quase nenhuma aplicabilidade prática.
Isto tanto é verdade que o projeto de reforma do livro das sucessões o exclui. São
eles o testamento marítimo, aeronáutico e militar (artigo 1,886). Está tudo no
Código, então apenas saibam localizá-los que é o suficiente.
3. AULA 8 – TESTEMUHAS TESTAMENTÁRIAS, CAPACIDADE E
DESERDAÇÃO
II - as testemunhas do testamento;
A deserdação, por sua vez, é definida como “ato pelo qual o herdeiro necessário
é privado da sua legítima”, sendo a sua cota utilizada em benefício de outrem (artigo
1.961). As hipóteses de exclusão estão elencadas no artigo 1.814.
I - ofensa física;
II - injúria grave;
I - ofensa física;
II - injúria grave;
Parece óbvio, mas o testamento deve instituir herdeiros (artigo 1.897). Somente
o testador pode institui-los, e a quantidade que desejar. A ele, cujo nome deve ser
expresso no próprio testamento, cabe a coisa deixada tao logo a abertura do
testamento (artigo 1.923).
O encargo pode ser descrito como uma disposição modal pela qual o herdeiro
fica vinculado a uma obrigação para receber a herança, caso a aceite. O não
cumprimento do encargo comporta na caducidade da cláusula testamentária, como
será explicado oportunamente.
O legado tem que ver necessariamente com a sucessão testamentaria, sendo que
“incide sobre uma coisa certa e determinada”. A sua característica principal é a sua
definição, como, por exemplo, a cláusula “deixo a casa da Rua das Andorinhas à
Maria”. A pessoa do legatário deve ser certa, determinada ou determinável, no caso
de ainda não ter nascido, devendo ser expressa no testamento.
O quarto tipo se refere ao legado de gênero, o que vale e deve ser cumprido,
mesmo que não se encontre na herança deixada pelo testador. Exemplificando,
“deixo 10 vacas a João”, ainda que ao tempo de abertura do testamento o de cujus
não possuísse nenhuma vaca, isto deve ser adimplido pelos herdeiros (artigo 1.915).
O quinto legado é o de coisa singularizada, ou seja “deixo minha vaca Mimosa à
Maria”. Se ao tempo da abertura do testamento a vaca Mimosa não se encontra no
espólio, NÃO PODE SER CUMPRIDO O LEGADO, o legatário não ganha nada
(artigo 1.916) . O sexto tipo tem q, ue ver com a especificidade do lugar onde se
encontra a coisa, tal como “deixo todos os R$10.000,00 reais que tenho na minha
cabeceira a Maria”. Todo o dinheiro que la estiver pertencerá a legatária, ainda que
seja quantia inferior, que não será reposta pelos herdeiros (artigo 1.917). a remoção
da coisa, se temporária, não atinge a eficácia do legado.
Resta evidente que o legado deve ser aceito, tal qual a herança, para atribuir
eficácia. Sendo a mesma pessoa herdeira e legatária, pode aceitar um e recusar o
outro, sem que isso interfira na sua qualidade (parágrafo primeiro do artigo 1.808).
5.1. REVOGAÇÃO
Nesse mesmo sentido, caso o testador tenha alienado a coisa disposta, considera-
se revogada tacitamente a cláusula, como já foi mencionado.
5.2. ROMPIMENTO
Por outro lado, não se rompe testamento em que o morto dispuser de sua parte
disponível, mas não contemplar herdeiros necessários (artigo 1.975). prevalece a
declaração de ultima vontade do testador, e há o respeito da legitima, in casu.
5.3. CADUCIDADE
O testador somente pode dispor sobre a metade de seus bens, devido a parte
legitima dos herdeiros necessários ser deles de direito, estabelecido em lei, assim,
quando da abertura do testamento, no processo de Inventário ou qualquer outro,
deve ser apurado o montante do espólio e se o testamento dispôs apenas do que
poderia, de fato. Caso negativo, os herdeiros podem ingressar com uma ação para
obter a redução testamentária que, se procedente, atingirá a ineficácia apenas da
diferença entre a parte que determinava o excesso e a parte disponível (artigo 1.968
a 1.970).
6.2. FIDEICOMISSO
Os deveres do fiduciário tem que ver com a máxima “preservar para transmitir”, ou
seja, deve manter o bem para que ele seja restituído ao fideicomissário. Torna-se
proprietário e possuidor ao tempo da abertura da sucessão, podendo utilizar-se dos
frutos e rendimentos, sem qualquer restrição. Não cabe a restituição daquilo empregado
para a preservação da coisa, senão de benfeitorias necessárias e úteis, tal qual o
possuidor de boa fé.
7.1. INVNTÁRIO
g) direitos e ações;
7.2. SONEGAÇÃO
7.3. COLAÇÃO
7.4. PARTILHA