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As três modalidades de testamentos ordinários ou comuns são: testamento público, cerrado e

particular. o testamento público é aquele que traz maior segurança para as partes envolvidas,
pois lavrado pelo Tabelião de Notas ou por seu substituto, que recebe as declarações do
testador ou autor da herança. Seguindo-se no estudo dos requisitos essenciais do testamento
público, o instrumento deve ser lavrado, lido em voz alta pelo tabelião – ou por seu substituto
–, ao testador e a duas testemunhas, a um só tempo; ou pelo testador, se o quiser, na
presença destas testemunhas e do oficial, ser o instrumento, em seguida à leitura, assinado
pelo testador, pelas testemunhas e pelo tabelião. (art. 1.864, inciso II, do Código Civil). As
vantagens do testamento público são: propicia maior segurança ao testador e possui menos
chances de ser anulado por não cumprir requisitos legais; não precisa ser confirmado pelo juiz,
já que o tabelião possui autoridade para confirmá-lo; pode ser feito por qualquer pessoa capaz
de testar. Desvantagens: somente pode ser feito em língua nacional; o conteúdo do
testamento é de conhecimento público.

Testamento cerrado, secreto ou místico, outrora também chamado de nuncupação implícita, é


o escrito pelo próprio testador, ou por alguém a seu rogo e por aquele assinado, com caráter
sigiloso, completado pelo instrumento de aprovação ou autenticação lavrado pelo tabelião ou
por seu substituto legal, em presença do disponente e de duas testemunhas idôneas. o seu
teor permanece em segredo até a morte do testador.

seguintes formalidades: Que o testador o entregue ao tabelião em presença de duas


testemunhas. Mais uma vez, diante do princípio da operabilidade e em boa hora, houve a
redução do número de testemunhas, que era de cinco no art. 1.638 do Código Civil de 1916.
Que o testador declare que aquele é o seu testamento e quer que seja aprovado. Que o
tabelião lavre, desde logo, o auto de aprovação, na presença de duas d) testemunhas, e o leia,
em seguida, ao testador e testemunhas. Que o auto de aprovação seja assinado pelo tabelião,
pelas testemunhas e pelo testador.

Denomina-se testamento particular ou hológrafo o ato de disposição de última vontade escrito


de próprio punho, ou mediante processo mecânico, assinado pelo testador, e lido por este a
três testemunhas, que o subscreverão, com a obrigação de, depois da morte do disponente,
confirmar a sua autenticidade. Art. 1.876. O testamento particular pode ser escrito de
próprio punho ou mediante processo mecânico.

§ 1o Se escrito de próprio punho, são requisitos essenciais à sua validade seja lido e
assinado por quem o escreveu, na presença de pelo menos três testemunhas, que o devem
subscrever.
§ 2o Se elaborado por processo mecânico, não pode conter rasuras ou espaços em
branco, devendo ser assinado pelo testador, depois de o ter lido na presença de pelo
menos três testemunhas, que o subscreverão.

Questão 2

Tal dispositivo introduz em nosso direito a possibilidade excepcional de se admitir como


testamento válido um simples escrito particular pelo qual o declarante dispõe de seus bens
para depois de sua morte, sem observância das formalidades e tipos legais. Por ‘circunstâncias
excepcionais’ pode-se considerar, por exemplo, estar o testador em lugar isolado, perdido,
sem comunicação, ou ter ocorrido uma calamidade (terremoto, inundação, epidemia), ou
achar-se o testador em risco iminente de vida
Questão 3

os menores de dezesseis anos; o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital


das partes;

V - os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de


alguma das partes, por consangüinidade, ou afinidade.
§ 1º Para a prova de fatos que só elas conheçam, pode o juiz admitir o depoimento das
pessoas a que se refere este artigo.
§ 2º A pessoa com deficiência poderá testemunhar em igualdade de condições com as
demais pessoas, sendo-lhe assegurados todos os recursos de tecnologia assistiva.
(Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

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