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Motivo pelo qual não ter registrado em fevereiro?

Bom dia, quando a marta foi selecionada atras de uma agencia de empregada doméstica para
um teste, por minha esposa, eu ainda estava residindo em São Paulo. Ao retornar para João
Pessoa, com todo o processo de mudança, que é bem dispendioso e trabalhoso, que também
coincidiu exatamente com o início da pandemia no Brasil, dificultando ainda mais todos esse
processo, terminei assinando tardiamente a carteira dela. Porém fiz a retificação em tempo
hábil, com todos os pagamentos devidos realizados, antes mesmo de efetuada a reclamação.

Doméstica ou baba?

Durante a fase de testes, minha esposa percebeu que ela tinha pouca aptidão para ficar com
as crianças e como as crianças passaram a ir a escola, durante esse período, marta se mostrou
eficiente e interessada nos afazeres domésticos. Sempre tivemos boa relação com ela,
inclusive relatado até mesmo por parte da reclamante, que citou nossa casa como uma das
que mais gostou de trabalhar, em conversa com a Marta, ambas as partes acordaram que a
mesma seria contratada para exercer os afazeres domésticos, podendo ocasionalmente, dar
um apoio à minha esposa, que na época estava gravida, com as crianças. A insatisfação com os
afazeres domésticos básicos, sobretudo com a tarefa de cozinhar, que ela se referiu que não
era o “foco dela” como demonstrado em conversa com minha esposa, transcrita e
documentada em ata notarial, só veio a se tornar um problema no final de junho e início de
julho, onde começou a apresentar sinais de insatisfação, com faltas ao emprego, algumas
justificadas por atestado médico, outras não, Ela acabou justificando que não gostaria mais de
continuar no trabalho do jeito que estava, propondo inclusive parar de cozinhar, sugerindo
inclusive que a comida sendo feita e trazida pela funcionária da minha mãe, e ficar apenas com
a parte de limpeza da casa, o que seria inviável pra nós, que teríamos que contratar outra
pessoa pra exercer uma função que seria dela. Após isso ela apresentou mais algumas faltas ao
emprego, e nós decidimos que não daria pra continuar da forma que estava, dizendo que
precisaríamos de alguém pra ajudar nas tarefas da casa, e combinamos de realizar a rescisão
do contrato, e deixando claro que ele iria ter todos os direitos trabalhistas previstos
garantidos. Poucos dias após, antes mesmo de oficializada qualquer demissão/rescisão, ela nos
informou que estava gestante, e então desejamos a ela as congratulações e informamos a ela
que iriamos garantir a estabilidade dela no emprego, solicitando que ela retornasse ao
emprego e reassumisse as funções básicas atribuíveis a sua profissão, dentre eles a tarefa de
cozinhar e realizar a limpeza habitual da casa, ou então justificasse as faltas através de algum
atestado médico, caso ela estivesse impedida de trabalhar o que aparentemente não foi
aceitado pela parte dela, visto que continuou a se ausentar ao emprego. Deixando claro que
em momento algum deixamos ela sobrecarregada, sendo sua jornada diária determinada e
prevista em CLT, mas mesmo assim ela se mostrou insatisfeita e não retornou ao emprego.
Após diversas reconvocações da minha parte, por aplicativo de mensagem, e também tendo
que recorrer a envios de cartas registradas, já que não obtivemos resposta por mensagem, ela
retornou somente um dia ao emprego, mais precisamente no dia 20/07/2020, também
documentado, onde exerceu normalmente suas funções e depois de então não mais retornou.
Novamente enviei cartas registradas solicitando seu retorno, e ela não mais compareceu e
fomos surpreendidos a reclamação.

Fica claro, nas conversas, que ela se ausentou do emprego por insatisfação com relação às
tarefas / funções básicas do seu emprego, e não pela assinatura tardia da CTPS. Não houve, em
conversas com minha esposa e nem comigo, nenhuma reclamação com relação à isso, em todo
seu período de trabalho na minha casa. Realizamos e regularizamos todos os pagamentos em
O atraso na assinatura da
tempo hábil, antes mesmo da reclamação.

CTPS só se tornou relevante após a intenção de


rescisão indireta da reclamante. Ficamos sem
entender.

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