Sendo assim resta afirmado como na inicial alegaçã o que:
“Insta consignar que, o requerido apó s a separaçã o de fato
nã o proveu de forma alguma o sustento da requerente, já que o mesmo ficou na posse e administraçã o de todos os bens do casal, porém, desde a separaçã o o mesmo deixou de prover, razã o pela qual, a concessã o dos alimentos provisionais e transitó rios se torna imprescindível.
Salienta ainda que a requerente desde da separaçã o
descobriu uma doença nos ová rios e ú tero, e já vem sofrendo algum tempo com essa doença e sem a possibilidade de nem mesmo dos afazeres domésticos e que nos dias atuais se agravou ainda mais, descobriu que terá que realizar uma cirurgia por conta dos nó dulos no ú tero”
Assim reafirma o que foi dito na inicial visto que o Requerido
que tinha o controle das posses enquanto a Autora cuidava dos afazeres de casa, e com o rompimento do relacionamento, o Requerido fez questã o de deixar a Autora desamparada mesmo sabendo de suas capacidades. Assim, levando em consideraçã o o patrimô nio do casal, e estando os mesmos sob a administraçã o e posse exclusiva do requerido, e sendo este só cio proprietá rio de uma microempresa do ramo de marcenaria, percebe mensalmente uma renda considerá vel, o que lhe permite cumprir com sua obrigaçã o perante a requerente. Também foi alegado pelo Requerido o seguinte: “Embora Vossa Excelência, tenha sabiamente indeferido o pleito quanto à fixaçã o de pensã o para a autora, o requerido, contesta integralmente o pedido formulado pela autora, sendo certo que a mesma é pessoa jovem e com formaçã o superior em psicologia. Inverídica a informaçã o de que sempre tenha se dedicado ao lar aos cuidados dos filhos. Como dito, a autora possui formaçã o superior, diferentemente do requerido , podendo perfeitamente exercer sua profissã o em á reas voltadas à psicologia. Além do mais, a autora é pessoa jovem, possuindo plena capacidade para laborar. Desta feita, o pedido quanto à fixaçã o de alimentos, é totalmente contestado, devendo ser mantido o indeferimento apontado na r. decisã o judicial.” Onde resta evidenciado a profunda falta de senso e de humanidade do requerido e seu procurador visto que isso é uma alegaçã o totalmente falsa e cheia de má fé onde querem trazer uma informaçã o incorreta na intençã o de deixar o litigio nebuloso. Sendo que a Requerente nã o tem formaçã o alguma e quando consegue trabalha de diarista com profundo sacrifício para manter seu sustento. Ao falar que “sendo certo que a mesma é pessoa jovem e com formação superior em psicologia” assim necessita evidencias da parte do Requerido qual nã o trouxe ao litigio visto que nã o possuiu tais provas visto que elas nã o existem. Conforme já mencionado, a Autora nã o possui renda, e nã o está trabalhando, e ainda se encontra impossibilitada devido seu estado de saú de, salienta ainda que a requerente nunca laborou fora além de suas diá rias quando consegue, e que necessita custear as despesas do lar como (energia elétrica, alimentaçã o, telefone, vestuá rio) e ainda tem as despesas com remédios, lazer dentre outros, a autora está obtendo ajuda de familiares e outras pessoas que fizeram doaçõ es de cestas bá sicas. Portanto, tendo em vista que, a renda mensal do requerido é um valor considerá vel, o que pode perfeitamente ser aferido conforme recibos anexos nos autos.