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É UM PROJETO:
OS EFEITOS DAS
REFORMAS DO
ESTADO ENTRE
2016 E 2021 NA
EDUCAÇÃO
Subsídios para uma
análise a partir
de raça e gênero
CADERNO 2
EXPEDIENTE
PRODUÇÃO
Campanha Nacional pelo Direito à Educação
www.campanha.org.br
COORDENAÇÃO DO ESTUDO
Andressa Pellanda
Vanessa Pipinis
CONSULTORIA E PESQUISA
Marina Avelar
Thais Furigo Novaes
COLABORAÇÃO TÉCNICA
Especialistas
Ana Luíza Matos de Oliveira
Jaqueline Lima Santos
Helena Rodrigues
Organizações
Coalizão Direitos Valem Mais
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
Geledés - Instituto da Mulher Negra
Plataforma DHESCA Brasil
TRADUÇÃO
Renan Simão
ILUSTRAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO
Sophia Andreazza
ORGANIZAÇÕES ENVOLVIDAS
APOIO
Direito à acessibilidade
Avise a pessoas cegas, com baixa
visão, analfabetas ou que precisam ou
preferem ler em outros formatos que
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APRESENTAÇÃO
Boa leitura!
Apresentação
SUMÁRIO
Introdução 7
3. Riscos e impactos 39
5. Referências bibliográficas 44
Sumário
INTRODUÇÃO
A pandemia de Covid-19 aprofundou as desigualdades que es-
truturam as relações e escancarou as violações de direitos so-
ciais no Brasil, provocando um cenário com alto desemprego,
crescimento da pobreza, fome, exclusões de diversas ordens e
mais de meio milhão de brasileiras e brasileiros mortos. Vive-
mos, portanto, um contexto social e econômico extremo e úni-
co, em que a população precisa de mais investimentos robustos
em políticas públicas.
1
Para dados detalhados, consultar CAMPANHA NACIONAL PELO DIREITO À EDU-
CAÇÃO. Estudo Educação e Desigualdades. Capítulo Brasil. 2020. Os efeitos do inves-
timento em educação para a redução das desigualdades sociais e os dos cortes para
o aprofundamento do abismo: uma análise das últimas duas décadas. Disponível em
https://campanha.org.br/acervo/estudo-educacao-e-desigualdades-capitulo-brasil/
Acesso em 19/08/2021.
2
Importante demarcar que, no Brasil, a Constituição Federal de 1988 consagra uma
série de direitos que precisam ser efetivados por políticas públicas para existirem de
fato. Entre esse conjunto de direitos estão os chamados “direitos sociais”, que englobam
educação, saúde, alimentação, moradia, trabalho, lazer, segurança, previdência social, a
proteção à maternidade e à infância e também a assistência social. Sem políticas públi-
cas, esses direitos, que são universais e devem estar garantidos em todas as etapas da
vida de uma pessoa, não são acessados por uma parcela significativa da população. Por
isso mesmo, as políticas públicas protegem toda população brasileira e sua destruição
também representa retrocessos para toda a sociedade e não somente para a população
8 em vulnerabilidade social e econômica.
quentes, foram implementadas políticas públicas voltadas para
o enfrentamento das históricas desigualdades brasileiras.
3
Entre 2001 e 2015, o salário-mínimo brasileiro foi elevado em 72,84% em termos reais.
Valores de dezembro de 2001 a dezembro de 2015 a partir dos dados do Ipeadata (ipe-
adata.gov.br/). IN: CAMPANHA NACIONAL PELO DIREITO À EDUCAÇÃO (2020).
4
Criado em 2003, durante o Governo Lula, o Programa Bolsa Família é um programa de
transferência de renda que ficou conhecido mundialmente e que atende às famílias que
vivem em situação de pobreza e extrema pobreza. O Programa possui três eixos princi-
pais: complemento da renda, acesso a direitos, e desenvolvimento familiar. A gestão do
Bolsa Família é descentralizada: tanto a União, quanto os estados, o Distrito Federal e os
municípios têm atribuições em sua execução. O programa ainda apresenta condicionali-
dades, como acompanhamento da frequência escolar, acompanhamento do calendário
vacinal, peso e altura das crianças de 0 a 6 anos e também identificação de gestantes e
realização do pré-natal. Em 15 anos da sua implementação o programa reduziu em 15%
a pobreza e em 25% a extrema pobreza entre seus beneficiados, sendo responsável
pela redução de 10% da desigualdade brasileira no período, um resultado positivo consi-
derando seu custo: apenas 0,5% do PIB. Outras informações sobre o programa podem
ser acessadas aqui: https://www.gov.br/cidadania/pt-br/acoes-e-programas/bolsa-fa-
milia. Para análise do IPEA sobre os resultados do Bolsa Família: https://www.ipea.gov.
br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=34948&Itemid=444
5
Importante indicar que “mulheres” não pode ser compreendido como uma categoria
analítica homogênea. Há significativas diferenças nos impactos das políticas públicas
e das medidas de austeridade em mulheres brancas, negras, quilombolas, ribeirinhas,
ciganas e também na população LGBTQIA+. Os dados apresentados na presente pes-
quisa dão conta de apresentar um amplo cenário, que impacta desigualmente as mulhe-
res. Todavia, uma análise verticalizada foge do escopo da pesquisa e investigações mais
aprofundadas merecem ser realizadas.
6
Entretanto, os desafios brasileiros ainda são grandes: segundo dados do Perfil dos Mu-
nicípios Brasileiros (IBGE, 2019), na maioria dos municípios (91,7%) não existe nenhuma
delegacia especializada no atendimento à mulher e em 90,3% das cidades brasileiras
não existe nenhum tipo de serviço especializado no atendimento da vítima de violência
sexual. Para outras informações, consultar o Guia Rede de Enfrentamento de Violência
contra Mulheres, disponível em: https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/enten-
da-a-violencia/pdfs/rede-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres
7
Proporção a partir dos dados do Censo 2017. Mais informações em: https://educacao.
uol.com.br/noticias/bbc/2019/05/09/ameaca-cortes-bolsonaro-cursos-de-ciencias-
-sociais-humanas-diversidade.htm E também: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/
noticia/2020-11/cresce-total-de-negros-em-universidades-mas-acesso-e-desigual
8
Importante relembrar que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec-
nológico (CNPq), órgão brasileiro responsável pelo investimento em pesquisa científica e
tecnológica, alterou suas Áreas de Tecnologias Prioritárias em 2020, o que, em tese po-
deria deixar de fora grande parte das ciências humanas e sociais das linhas de fomento.
Graças a grande pressão de entidades representativas, universidades e pesquisadoras e
pesquisadores em geral, o último edital para concessão de bolsas de iniciação científica
no biênio 2020 – 2021 apresentou linguagem mais inclusiva, possibilitando também o
financiamento de bolsas para pesquisadores/as dessas áreas. Mais informações aqui:
https://jornal.usp.br/universidade/politicas-cientificas/atenuadas-restricoes-a-bol-
sas-de-iniciacao-cientifica-do-cnpq-continuam-alvo-de-criticas/ Consultar também
SILVA, Tatiana Dias (2020).
Fonte: Elaborado por Deed/Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica.
9
Em conversão do dia 14/09/2021, US$ 1,00 equivalia a R$ 5,22. Fonte: https://www.
bcb.gov.br/conversao
10
Entre 2016 e 2019, o orçamento de promoção da igualdade racial caiu 71%. Negros e
quilombolas foram excluídos do Plano Plurianual (PPA) de 2020-2023; estes grupos e a
palavra racismo sequer são mencionados no plano. Atualmente, a Secretaria de Políticas
e Promoção de Igualdade Racial (Seppir), sob o guarda-chuva do Ministério da Mulher,
Família e Direitos Humanos (MMFDH), tem executado apenas valores referentes aos
“restos a pagar”, relativos a recursos autorizados em anos anteriores, mas não executa-
dos, sem que haja previsão de entrada de novos recursos. Sobre o assunto, conferir rela-
tório ActionAid e Gênero e Número, “Mapeamento de boas práticas de monitoramento
do orçamento público com foco em gênero, raça e etnia, e juventude” (2021).
11
A 12.990/2014 reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos
concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito
da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas
públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.
12
Ver: https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/10/05/n-de-alunos-negros-na-uni-
versidade-explode-entre-docentes-alta-e-timida.htm
13
Ver: https://piaui.folha.uol.com.br/professores-ganham-12-mais-que-professoras-
no-brasil/
14
Fonte: http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/
metodologia-inedita-do-inep-abre-debate-sobre-remuneracao-media-de-professor-
-da-educacao-basica/21206
Fonte: Gênero e Número (2018), a partir dos dados do Censo Escolar de 2017.
EM RELAÇÃO À VIOLÊNCIA:
O Brasil é um país violento. A taxa de homicídios do Brasil é
de 26,7, mais de sete vezes a média da OCDE, que é 3,715.
Segundo o Atlas da Violência, em 2019 os negros represen-
tavam 77% das vítimas de homicídios no Brasil16. Isso sig-
nifica que o risco de uma pessoa negra ser assassinada no
Brasil é 2,6 vezes maior que uma pessoa não negra.
15
Fonte: https://www.oecdbetterlifeindex.org/pt/quesitos/safety-pt/
16
https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2021-08/risco-de-negro-
-ser-assassinado-e-26-vezes-superior
17
https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/08/atlas-violencia-
-2021-infografico-v4.pdf
18
RAMOS, DANDARA & GOES, 2021.
19
Para ver mais informações sobre o estudo, visitar: https://catarinas.info/adolescentes-
-pretas-tem-tres-vezes-mais-riscos-de-sofrerem-multiplas-violencias/
20
Para ver o comparativo entre países da América Latina e Caribe, acessar: https://oig.
cepal.org/pt/indicadores/indice-feminidade-da-pobreza
21
Um levantamento da consultoria McKinsey & Company revelou que o risco de demis-
são de mulheres é 1,8 maior em relação aos homens. Além disso, a sobrecarga de traba-
lho doméstico não remunerado, consome das mulheres 4,1 horas por dia, contra 1,7 hora
dos homens. Se fossem remuneradas, essas tarefas valeriam US$ 11 trilhões (ONU). Para
dimensionarmos esses impactos em termos econômicos, o próprio estudo da McKinsey
& Company estima que se nada for feito para mitigar esses efeitos da desigualdade, o
Produto Mundial Bruto pode deixar de crescer US$ 1 trilhão em 2030.
22
Dados do IBGE.
23
Vale indicar que, logo após a declaração de pandemia pela OMS, a ONU lançou um
alerta global prevendo os impactos para as mulheres e traçando diretrizes e orientações
para adoção de medidas que poderiam mitigá-los. O cenário impactou severamente o
25o aniversário da Plataforma de Pequim para Ação, que seria celebrado em 2020 e se
propunha avançar no debate sobre igualdade de gênero.
24
Para ampliar o debate, recomendamos o trabalho Gender and Race on the Frontline:
Experiences of Health Workers in Brazil during the COVID-19 Pandemic (2021), publi-
cado por WENHAM, et al e disponível em: https://academic.oup.com/sp/advance-ar-
ticle/doi/10.1093/sp/jxab031/6369592 No trabalho, as autoras indicam que as mulhers
negras, atuantes na linha de frente, sofreram maiores impactos em todas as categorias
analisadas, como acesso a equipamentos de segurança, saúde mental e apoio institucio-
nal, entre outras.
25
Mais informações em: https://polis.org.br/estudos/raca-e-covid-no-msp/
26
Para mais informações sobre os “órfãos da pandemia”: https://lunetas.com.br/orfaos-
-da-pandemia/
27
Fonte: https://forumseguranca.org.br/anuario-brasileiro-seguranca-publica/
35
EC 95/2016 – Teto dos Gastos
Cria novo regime fiscal, congelando por
20 anos os gastos públicos federais.
Restringe financiamento de investimen-
tos públicos e políticas sociais. A EC 95 é
a única medida fiscal desse tipo com tão
longa duração no mundo.
28
O Programa Universidade para Todos (Prouni), criado no ano de 2004 pelo Ministério
da Educação (MEC), oferece bolsas de estudos a estudantes brasileiros de baixa renda.
As bolsas cobrem entre 50% a 100% das mensalidades de faculdades privadas.
36 O que está em risco? Uma síntese das reformas de Estado implementadas no Brasil
PEC n. 45/2019 –
Proposta de Reforma Tributária
Altera sistema tributário nacional, porém
não avança em uma agenda tributária
solidária, justa e ambientalmente respon-
sável.
37 O que está em risco? Uma síntese das reformas de Estado implementadas no Brasil
O conjunto de medidas analisadas apresenta impactos sensíveis
para a sociedade brasileira, seja na precarização e até mesmo
interrupção de serviços públicos, seja na fragilização da prote-
ção social. Na educação, estão em risco a garantia do direito
à educação, os direitos trabalhistas e as condições de trabalho
para as e os professores brasileiros, apresentando riscos à práti-
ca pedagógica e, inclusive, à liberdade de cátedra. O Plano Na-
cional da Educação e a implantação do Custo Aluno-Qualidade
(CAQ)29 também sofrem impactos, inviabilizando a garantia de
uma educação de qualidade para as e os brasileiros.
29
Atuando para uma educação pública com qualidade para todas e todos, a Campanha
Nacional pelo Direito à Educação desenvolve, desde 2002, o Custo Aluno-Qualidade
(CAQ). O Custo Aluno-Qualidade (CAQ) é um mecanismo que une qualidade, controle
social e financiamento da educação. Ao considerar os insumos necessários para a ga-
rantia de um padrão de qualidade, o CAQ pauta os investimentos que cubram os custos
de manutenção das creches, pré-escolas e escolas de ensino fundamental e médio, em
suas diferentes modalidades, conforme previsto na Constituição Federal de 1988, na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394/1996) e no Plano Nacional de
Educação (Lei n. 13.005/2014), entre outros marcos jurídicos. Dessa forma, o CAQ busca
materializar o primeiro princípio da educação nacional, inscrito na Constituição Federal:
“Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola”.
38 O que está em risco? Uma síntese das reformas de Estado implementadas no Brasil
3. RISCOS E IMPACTOS
39
(ENEM)30 de 2021, que já é o mais branco e elitista em
mais de 10 anos, rompendo com uma trajetória de in-
clusão de estudantes negras e negros e de baixa renda.
Após retirar a isenção de taxa de inscrição para pessoas
com renda familiar de até 1,5 salário mínimo, o exame de
2021 teve a menor proporção de inscritas/os pretas/os,
pardas/os e indígenas31. De modo geral, o ENEM de 2021
contou com o menor número de inscritos, até o fecha-
mento deste estudo.
• As desigualdades estruturais acentuadas pelos impac-
tos da pandemia fazem com que a evasão escolar seja
um risco acentuado às e aos estudantes brasileiros, em
especial para estudantes negras e negros, fazendo com
que as desigualdades educacionais sejam ainda mais
agudizadas.
• O não cumprimento do Plano Nacional de Educação
(2014-2024) e os constantes riscos que são impostos ao
financiamento da educação pública brasileira represen-
tam um significativo risco à garantia do direito à educa-
ção, especialmente das e dos estudantes negros.
• A precarização e privatização de serviços públicos pro-
movem exclusão, reduzindo o acesso de populações his-
toricamente vulnerabilizadas, e majoritariamente negra,
à serviços essenciais.
30
Criado em 1998, com o objetivo de avaliar o desempenho dos estudantes concluin-
tes do ensino médio, o ENEM passou a ser utilizado como ferramenta para ingresso em
instituições do ensino superior a partir de 2004. É uma das portas de entrada do ensino
superior público brasileiro.
31
Ver https://g1.globo.com/educacao/enem/2021/noticia/2021/08/27/enem-2021-cai-
-negros-pardos-indigenas-inscritos.ghtml
40 Riscos e impactos
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES
41
• Defesa das políticas de democratização do ensino supe-
rior brasileiro, inclusive com a ampliação de políticas de
permanência, especialmente para estudantes negras/os
e de baixa renda;
• Cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE
2014-2024). Em sete anos de vigência, apenas 5 das 20
metas tiveram cumprimento parcial. Menos de 15% dos
dispositivos das metas do Plano Nacional de Educação
serão cumpridos no ritmo em que se tem avançado, até
o prazo de 2024. Em balanço realizado pela Campanha
Nacional pelo Direito à Educação, a três anos do fim de
vigência da principal legislação da educação nacional, a
estimativa é que, dos 41 dispositivos de meta do PNE
mensurados, somente 6 devem ser cumpridos em seus
respectivos prazos.
• Regulamentação e implementação do CAQ. Embora a
aprovação do Novo Fundeb seja um marco importante
para a educação pública brasileira, ainda é insuficiente
para a implementação plena do Custo Aluno-Qualidade
(CAQ). É fundamental, portanto, que o CAQ seja regula-
mentado.
• Garantia de recursos para a reabertura segura das es-
colas. Considerando que ainda estamos no contexto da
pandemia de Covid-19 e tendo no horizonte o cenário de
pós-pandemia, é fundamental o financiamento adequa-
do para garantir a disponibilidade de todos os insumos
necessários para a reabertura das escolas com seguran-
ça sanitária, formação das e dos profissionais da educa-
ção e outros elementos essenciais - considerando para
tal a revogação da EC 95 do Teto de Gastos;
• Criação de políticas e programas de ações afirmativas na
educação voltados aos estudantes negros e às meninas
negras, com metas de equalização para a redução das
desigualdades educacionais, bem como formação de
profissionais da educação em raça e gênero (CARNEI-
RO, 2021);
• Busca ativa de estudantes que evadiram durante o pe-
ríodo do ensino remoto, com recorte de raça e gênero,
com a realização de pesquisa sobre as condições para o
cumprimento das atividades escolares e elaboração de
políticas públicas para a permanência desses grupos nas
44
A, 167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G; revoga dispo-
sitivos do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e
institui regras transitórias sobre redução de benefícios tribu-
tários; desvincula parcialmente o superávit financeiro de fun-
dos públicos; e suspende condicionalidades para realização de
despesas com concessão de auxílio emergencial residual para
enfrentar as consequências sociais e econômicas da pandemia
da Covid-19. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/cci-
vil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc109.htm Acesso em
01/09/2021.
45 Referências bibliográficas
da educação Básica e da RAIS. Brasília, 2020. Disponível em:
Remuneração_Média_Docentes_2017_SEI_PretensaFinal
(inep.gov.br). Acesso em 28/07/21.
46 Referências bibliográficas
IBGE. Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres
no Brasil. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio
de Janeiro: IBGE, n. 38, 12 p, 2021. Disponível em: < https://
biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=-
detalhes&id=2101784>. Acesso em 29/07/21.
47 Referências bibliográficas
and gender in Brazil: insights from the international literature.
2021 b. Disponível em: https://www.worldeconomicsassocia-
tion.org/newsletterarticles/austerity-gender-brazil/ Acesso
em 01/09/2021.
48 Referências bibliográficas
Waiselfisz, Julio (2015), Mapa da Violência 2015: Homicídio de
mulheres no Brasil, Brasília, FLACSO. Disponível em: <https://
oig.cepal.org/sites/default/files/mapaviolencia_2015_mu-
lheres.pdf> Acesso em 20/07/21.
Sites consultados:
https://www.geledes.org.br/
https://direitosvalemmais.org.br/
https://www.ipea.gov.br/atlasestado/
https://www.generonumero.media/
https://polis.org.br/estudos/raca-e-covid-no-msp/
https://forumseguranca.org.br/atlas-da-violencia/
https://oig.cepal.org/pt/indicadores/indice-feminidade-da-
-pobreza
49 Referências bibliográficas