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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CENTRAL DE CURSOS DE EXTENSÃO


E PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO DE
MBA EM DIREÇÃO DE ARTE PARA PROPAGANDA,
TV E VÍDEO.

Deisy Boroviec

FAKENEWS: BOATO NA REDE

Mato Grosso
2022
DEISY BOROVIEC

FAKENEWS: BOATO NA REDE

Trabalho de Conclusão de curso


apresentado como requisito para
aprovação no curso de Pós-
graduação Lato Sensu, do Curso de
MBA em Direção de Arte para
Propaganda, TV e vídeo, da
Universidade Estácio de Sá, sob
orientação da professora Prof. Dra.
Cristina Fonseca.

CUIABÁ – MT
2022
MBA em Direção de Arte para Propaganda, TV e vídeo

Deisy Boroviec

Fakenews: boato na rede

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estácio de Sá, como


requisito para a obtenção do grau de Especialista em Direção de Arte para
Propaganda, TV e vídeo.

Aprovada em, 26 de junho de 2022.

Examinador

Professora Doutora Cristina Fonseca

NOTA FINAL:
Resumo

Uma notícia falsa pode matar. Neste artigo científico abordaremos as


fakenews, notícias enganosas e também chamadas de ‘desinformação’ pelos
comunicadores da atualidade que trazem prejuízos aos cidadãos: materiais e
humanos. Temos exemplos de pessoas que foram linchadas e mortas por conta de
boatos que circularam pela rede mundial de computadores. Aqui trazemos a TV
Assembleia de Mato Grosso como antídoto, ou fonte segura, para alertar as
comunidades que acreditam em tudo que recebem pelas redes sociais. O agravante
desse momento histórico está no pleito dos EUA que elegeu Donald Trump e nas
eleições de 2018, aqui no Brasil, que elegeu o presidente Jair Bolsonaro.

Palavras-Chave: Direção de Arte, Fotografia, Audiovisual e disseminação de


notícias falsas ou distorcidas.
Abstract

Fake news can kill. In this scientific article we will address fake news,
misleading news and also called ‘disinformation’ by today’s communicators that bring
harm to citizens: material an human. We have examples of people who were lynched
and killed becaouse of rumors that circulated on the world wide webe. Here we bring
the ‘TV Assembleia’ of Mato Grosso as an antidote, or safe source, to alert
communities that believe in everything they receive through social networks. The
aggravating factor of this historic moment is in the US elections, here in Brazil, which
elected president Jair Bolsonaro.

Keywords: Art Direction, Photography, Audiovisual, and dissemination of false


or distorted news.
Agradeço à Deus. Também agradeço aos professores
da Educação à Distância e à Universidade que me
proporcionaram esta oportunidade. Agradeço aos meus
pais Elizabeth Macuglia (in memorian) e Antonio
Boroviec.
“Sim, do mundo nada se leva. Mas é formidável
ter uma porção de coisas a que dizer adeus”

(Millôr Fernandes)
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Sumário

1. Boato na rede: a ‘tal’ da fakenews do novo milênio


2. Problematização
3. Justificativa
4. Objetivos Gerais
5. Objetivos específicos
6. Fundamentação teórica
7. Metodologia da pesquisa
8. Fakenews: Boato na Rede
9. Conclusão
10. Referências
11. Referências digitais
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Introdução
O início: a comunicação entre os seres humanos foi fundamental para a
sobrevivência e a evolução da espécie. Dos 30 mil anos, registrados nesta trajetória
dos Homo Sapiens, a comunicação serviu para a interação que ajuda a se relacionar
para ensinar, aprender, entreter e influenciar. Os homens e as mulheres perceberam
que não nasceram para ser ‘semente’, um dia a vida acaba, com a morte do ser
vivo, e houve a necessidade de transmitir o conhecimento oral para as novas
gerações. Nasceram daí o locutor, o meio, o discurso e o ouvinte.
Naturalmente foram sendo codificados os símbolos e os signos. Com o
sedentarismo foi preciso registrar o número de animais e plantas, bem como os
habitantes das comunidades que se formavam, foi então que as cavernas podiam
assegurar os registros em suas paredes. O conhecimento foi estruturado e cada vez
mais incorporado com novas informações adicionadas às anteriores, mas também
monopolizado pelas civilizações altamente organizadas, como, por exemplo, os
egípcios que tinham os escribas e sacerdotes. Até a atualidade é possível ver os
registros dos deuses, dos rituais, do cotidiano, das rotinas para cada dia do ano, os
eventos entre os faraós nos templos à margem direita do rio Nilo e as construções
para os governantes mortos, do lado esquerdo.

As civilizações gregas foram marcadas pelo culto ao corpo, aos deuses e


também ao conhecimento, bem como ao entretenimento nos grandes teatros que
eram calculadamente feitos para uma acústica perfeita para quem estivesse no
público. Os romanos, grandes conquistadores históricos, usaram esse conhecimento
da Grécia antiga e do Egito antigo para expandir seu território e sua hegemonia.
Lentamente a tomada à força, e com violência, foi sendo substituída por meio da
persuasão, usando a crença de cada povo. No ano 300, depois de Cristo, foi criada
a igreja Católica, que dominou a Europa. Na região da Ásia Menor, a igreja Islâmica
tomou forma com Maomé. O profeta usou a crença ismaelita para dominar não só o
Oriente Médio, mas estendeu seu poder até o norte da África. Chegou a ocupar os
países europeus banhados pelo Mar Mediterrâneo.
Tudo aconteceu não só pelo uso da força, mas também pela persuasão, pelo
uso da crença religiosa. Até a idade média, a persuasão das massas estava como
uso exclusivo das igrejas, que já faziam o uso dos pergaminhos (material feito de
pele de animal) e do papiro (primeiro papel feito com vegetal) que podiam ser
trasladados de um lugar para outro com facilidade, contendo conselhos de vida e
também admoestações para o futuro, de acordo com as religiões daquela época.
Dos escribas e sacerdotes, as informações escritas já estavam entre os
comerciantes, que precisavam dos códigos para registrar suas viagens e suas
mercadorias que circulavam entre os continentes.
As grandes navegações aceleraram a construção da aldeia global que existe
atualmente. Concomitante a isso, a prensa de Johannes Gutenberg facilitou a
multiplicação da informação. Com a Era Industrial foi engendrada a imprensa que
conhecemos. As panfletagens levavam aos trabalhadores as informações sobre o
valor de cada pessoa na produção em alta escala. Em meados do século XVIII, as
pinturas começaram a ser substituídas pelas imagens captadas com a técnica de
exposição luminosa em superfície sensível, era o início da fotografia.
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No século seguinte, meados de XIX, os cientistas conseguiram reproduzir,


pela primeira vez a voz humana. Pouco antes do início do século XX, a imagem em
movimento era uma novidade. O Cinema se tornou realidade com uma série de
fotografias sendo exibidas, de forma que o olho humano enxergava o cotidiano na
tela. No mesmo período o rádio e a televisão começaram a ser desenvolvidos. O
rádio saiu na frente e mostrou o seu poder diante das massas, num episódio que
gerou pânico nos EUA.
Em 1938, a rádio CBS (Columbia Broadcasting System) interrompeu a
programação musical para noticiar uma suposta invasão de extraterrestres. Era o
radioteatro dramatizando a ficção científica do inglês George Wells: “A Guerra dos
Mundos”. A experiência do então desconhecido ator e cineasta Orson Welles gerou
pânico e mostrou a força de uma notícia emitida para as massas que formam o
público ouvinte. Esse episódio não só marcou a história do rádio, bem como
registrou o prejuízo que a desinformação pode causar.
No Brasil a primeira TV chegou em 1950. Tudo era ao vivo e a experiência do
rádio, que já estava consolidado no país, foi levada para as telinhas. Só 20 anos
depois os brasileiros puderam desfrutar do videotape e quem o manuseava
percebeu que poderia manobrar uma informação audiovisual. O telejornalismo foi
estrelado com credibilidade total, mas na Alemanha, a Escola de Frankfurt já
estudava o monopólio dos meios e a força de forjar a opinião pública. As teorias da
Comunicação permanecem nos meios universitários e o cidadão que está longe das
universidades de Comunicação não tem ideia de como isso funciona, e é neste
ponto que a TV pública deve agir para evitar que as novas mídias conduzam o povo
às informações enganosas, conhecidas pela palavra inglesa: fakenews.

Primeiro é importante ressaltar que a rede mundial de computadores que


começou a ser popularizada no Brasil em meados da década de 1990, e se tornou
febre no século XXI, foi engendrada nos EUA logo após a segunda guerra mundial.
Era uma forma alternativa de comunicação que foi ‘parar’ nas universidades do Vale
do Silício. A comunicação por rede ganhou a juventude nas faculdades e aliada à
informática foi tomando a forma que é usada atualmente.

A rede mundial de computadores compilou a fotografia, o desenho


(infográfico), a imprensa e o audiovisual na tela de trabalho. Em pouco tempo, o
telefone celular, que já estava popularizado, reproduzia informações que antes
alcançavam notebooks (computadores portáteis). A virada do milênio foi
comemorada com ‘pouca’ informação sobre o que viria pela frente. Os smartphones
(celulares com computadores na palma da mão) revolucionaram a forma de se
comunicar.

As redes sociais que já estavam começando a tomar a silhueta do seriam


num futuro próximo, começaram a encurtar distâncias e ampliar a comunicação
virtual, que até então era por meio de e-mail e de sites. Os portais ‘abriram’ portas
para as empresas, com links de hipertexto, e as ‘janelas’ de páginas pessoais eram
formadas por meio dos populares Orkut e Facebook. Os precursores que ganharam
a comunicação interpessoal rápida no Brasil, com a possibilidade de publicar fotos e
mensagens de texto. Mas só depois de 2010, os demais aplicativos, exclusivos para
os smartphones foram popularizados.
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O grande fenômeno, elemento deste estudo científico, foi alastrado pela população
brasileira a partir de 2018, quando o principal aplicativo de comunicação interpessoal
era o Whats App. A princípio, um veículo mais econômico para quem precisava se
comunicar de forma rápida.

O aplicativo foi criado, em 2009 no EUA, por Brian Actone e Jan Koum.
Engendrado como alternativa para as mensagens SMS (Short Message Service),
que em português significa um serviço de mensagens curtas entre equipamentos
com o mesmo dispositivo, no caso o celular. O Whatts App foi além do SMS, passou
a ser um aplicativo de multiplataforma de mensagens instantâneas com chamadas
de voz, envio de fotografias, desenhos (infográficos, charges etc), áudios e
chamadas audiovisuais pelo smartphone. Na ‘palma da mão’ estava a concretização
do icônico filme futurista de Charlie Chaplin: Tempos Modernos, estrelado em 25 de
fevereiro de 1936.

Ao atravessar as fronteiras da Comunicação interpessoal, as mídias sociais,


principalmente do Facebook e o Whatss App se tornaram instrumentos políticos e
um novo meio de manobra de massas. O mais famoso nome, que soube manipular
a população por meio de mensagens que induziam o voto popular foi Esteve
Bannon. Ele foi preso em 2016 nos EUA. Acusado de ter participado de fraude em
campanha virtual para eleger Donald Trump. O estrategista foi produtor de
Hollywood e sua trajetória o levou a eleger líderes populistas de Direita. Um ataque
pró-Trump contra o Capitólio, que o prédio onde fica o centro do legislativo
estadunidense, levou Steve Bannon à prisão pela segunda vez em 2021.

A invasão do Congresso no EUA, em seis de janeiro de 2021, levou o FBI


investigar a atuação perigosa no mundo virtual que manobra eleitores e causa
histeria política. O golpe contra o parlamento norteamericano foi registrado por todos
os veículos de imprensa dos países do globo terrestre. Da mesma forma, as
eleições no Brasil, em 2018, também estão sendo elemento de estudo desse
fenômeno que conduz as massas a acreditarem em tudo que é compartilhado nas
redes sociais. Pode se observar a dominação ideológica de uma classe social, como
algo que já havia sido escrito pelo italiano Antonio Gransci, e de certa forma aplicada
pelos estadunidenses com seu monopólio no Cinema.
O novo meio são os aplicativos, redes sociais, que publicam conteúdo que
facilmente podem ser compartilhados e a criação de uma pós-verdade: apelo à
emoção e às crenças pessoais, que moldam a opinião pública. O conteúdo foi
produzido paulatinamente por grupos políticos, usamos massivamente pela ultra-
Direita brasileira como desinformação: criando fatos que nunca existiram, misturados
com algumas situações que estavam sendo veiculadas por meios já conhecidos:
imprensa escrita, on-line e televisiva. Foram criadas as fakenews: mensagens
enganosas que manipulam a opinião pública e em outras vezes causam dúvidas
sobre as fontes oficiais.
Todo esse processo ainda está em andamento e pode comprometer as
eleições brasileiras neste ano. Para tentar diminuir o impacto dessa manipulação
virtual, o Senado, no Brasil, abriu uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
(CPMI) para investigar os ataques cibernéticos que usam perfis falsos para
influenciar o resultado nas eleições, bem como a prática de cyberbullying que
influenciam usuários vulneráveis na rede mundial de computadores.
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Os parlamentares tentaram dar transparência sobre o assunto que aliciou


jovens e idosos incitando crimes de ódio. Por hora, a CPMI foi suspensa em março
de 2020, sem sucesso. Os principais investigados: o presidente Jair Bolsonaro e
seus três filhos que ocupam o espaço político em nível Municipal e Federal: Flávio
Bolsonaro (senador), Eduardo Bolsonaro (deputado federal do RJ) e Carlos
Bolsonaro (vereador do Rio de Janeiro), todos liderados pelo astrólogo Olavo de
Carvalho, que morreu em janeiro de 2022, oito dias após contrair a Covid19.
A CPMI das fakenews passou a colaborar com uma nova CPI, que em 2021
começou a tratar sobre a pandemia do Coronavírus, um assunto de relevância
mundial que refletiu na política de forma ruidosa e prejudicial. As fakenews, com
suspeita que são produzidas pela ‘Direita’ para se manter no poder, inventaram um
tratamento precoce, com respaldo de profissionais da Saúde, bem como
descredibilizaram as vacinas que foram criadas como antídoto para a Covid19.

A desinformação no Brasil chegou ao Palácio do Planalto e a desconfiança


dos grupos de Comunicação resultaram, em 2020, na criação de um consórcio entre
seis veículos que levantam dados sobre o número de mortos e infectados pelo
coronavírus no país, junto às secretarias estaduais de Saúde. A institucionalização
da desinformação é um estudo à parte.

A doença matou 630 mil pessoas no Brasil, em dois anos de pandemia, e 5,5
milhões de cidadãos em todo o planeta. A monopolização da informação chegou em
usuários de drogas ilícitas, que se recusaram a tomar a vacina porque, de forma
induzida por fakenews, não sabiam a procedência e nem a eficácia médica.

Ironia à parte, a situação está sendo enfrentada com muitas deliberações


pelos jornalistas, inclusive dentro da Associação Brasileira de Comunicação Pública
(ABCPública) que representa a área governamental e o terceiro setor desde 2016.
Um espaço para reflexão, análise e debates sobre os desafios nesse campo.
Em destaque, além da importância das TVs púbicas para atrair
políticas no setor, o site da ABCPública apresenta a campanha do Judiciário contra
as fakenews, bem como uma pesquisa que aponta 85% das empresas de
Comunicação estão preocupadas com os resultados da fakenews que estão
deixando em baixa a credibilidade dos veículos registrados no CNPJ.
Esclarecidos os fatos, esta pesquisa científica se propõe a levantar soluções
para esse problema nocivo aos cidadãos, que é a desinformação na rede mundial de
computadores, criada exclusivamente para manobrar as massas por meio da pós-
verdade com vídeos, textos e imagens para dominar os cidadãos e assegurar sob
controle uma massa influenciada por mensagens que são um engodo para sustentar
a dominação ideológica de um público cativo que deve ficar longe de informações de
fonte segura, ou seja, de fatos verídicos, divulgados com Cadastro de Pessoa Física
(CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

Porque a indústria de fakenews é feita de forma oculta e é criminosa, por isso


deve ser punida pelos órgãos responsáveis. Enquanto a penalidade está sendo
desenvolvida pelas autoridades responsáveis a esse tipo de problema social, o
antídoto é a credibilidade da informação por meio da TV Pública, neste caso, a TV
Assembleia MT.
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Problematização
Nenhuma pesquisa revela os números de fakenews e muito menos a
nocividade com exatidão. O que o noticiário brasileiro, bem como de outros países,
revela é que há prejuízo tanto nas eleições, quanto na vacinação contra o
Coronavírus que assola a população mundial e que se recusa a se vacinar porque
recebeu algum conteúdo pelas redes sociais que ‘alertam’ o mal que o antídoto
contra Covid19 pode trazer, de forma enganosa.

No caso político, as milícias digitais atacam pessoas que vão contra a


ideologia propagada pelas fakenews. A destruição da vida humana, no caso da
Saúde e de carreiras pessoais, no caso de profissionais que se posicionam para
desmentir fatos enganosos, é o elemento de estudo deste projeto científico. Como
não existem números oficiais sobre a problemática, o trabalho abordará a Direção de
Arte na TV Assembleia MT para mostrar a realidade dos fatos contra conteúdos que
induzem o cidadão ao erro. Os jornalistas podem mudar essa realidade? Vamos ver
Justificativa

A TV Assembleia de Mato Grosso foi criada em 19 de dezembro de 2001. De


lá pra cá a emissora veicula o trabalho dos parlamentares, bem como explica de que
forma a aprovação de leis influencia na vida do cidadão. São divulgados os
resultados das deliberações nas Comissões Parlamentares e Comissões Setoriais
Temáticas. O povo pode acompanhar ao vivo as audiências públicas, inclusive pelo
smartphone, no site oficial da Casa de Leis.

Esse instrumento forte de Comunicação chega aos 141 municípios do Estado


pelo canal aberto 30.1 e 30.2 e é reproduzido, inclusive, pelas emissoras locais.
Além é claro de ter um espaço no portal da Assembleia Legislativa de Mato Grosso,
na rede mundial de computadores.
O planejamento do trabalho realizado dentro dessa TV Pública está voltado
para a informação de qualidade e abre espaço para outros órgãos públicos.
Atualmente o Tribunal de Contas e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso têm seus
informativos veiculados pela TV Assembleia MT. Por isso a informação é o melhor
antídoto para a desinformação gerada pelas fakenews.
Objetivos Gerais

Neste trabalho acadêmico serão apresentados os melhores conteúdos que


devem contrapor a desinformação motivada pelas fakenews. O objetivo é conduzir a
publicidade dos atos públicos, legitimados pela Constituição Federal de 1988,
esboçando um novo caminho para combater o uso inadequado das redes sociais,
bem como mostrar o resultado negativo que a ocupação equivocada do mundo
virtual pode causar no mundo real, fora da internet.

Outra questão a ser abordada é a linha tênue entre fakenews e a liberdade de


expressão. O limite entre esses dois assuntos tem ocasionado enfrentamentos
calorosos nas redes sociais e também no mundo jurídico. Adib Abdouni, de São
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Caetano do Sul, em São Paulo, publicou no ano passado (2021), uma obra didática
sobre a influência do smartphone na sociedade contemporânea.
O jurista levanta a discussão para os efeitos e danos do uso da Carta Magna
para justificar informações enganosas no mundo virtual. Ele alerta para “a falsa
blindagem de censura que jamais terá a proteção da trincheira do postulado
princípio constitucional da liberdade de expressão”.
Esse trabalho científico apresentará novos modelos audiovisuais para
combater a desinformação e delimitar a diferença entre fakenews e liberdade de
expressão, bem como onde está a informação segura para o internauta. Mostrar o
caminho para que os fatos não sejam deturpados em benefício ou detrimento de,
consequentemente, amigos ou inimigos políticos.
Objetivos Específicos

Esclarecidos os fatos, esta pesquisa científica se propõe a levantar soluções


para esse problema nocivo aos cidadãos que é a desinformação na rede mundial de
computadores, criada exclusivamente para manobrar as massas por meio da pós-
verdade com vídeos, textos e imagens para dominar os cidadãos e manter sob
controle, inclusive, o eleitorado mato-grossense.

As mentiras políticas, os boatos etc não são novidade. O meio midiático digital
é a inovação que abala as próprias fundações da democracia e do cotidiano de
forma mais rápida e devastadora. O poder das redes sociais em manipular e
polarizar é tratado pelo editor inglês, Matthew D’Ancona, em seu livro, publicado em
2018, chamado ‘Pós-verdade: a nova guerra contra os fatos em tempos de Fake
News’.
A única forma de combater a desinformação gerada pelas fakenews é levar
informação de qualidade e mostrar que uma fonte segura, que tem CNPJ e CPF,
agrega credibilidade, porque as mensagens enganosas são disparadas por
computadores e feitas no sub-mundo da internet, conhecido por ‘Deep Web’.

A ‘Deep Web’ não pode ser vista pelos internautas comuns, que são os
transmissores das fakenews porque acreditam nela. É uma rede maior do que a
internet e não é possível ser acessada pelo cidadão comum e por ter conteúdo
criptografado (criptologia: Ciência Oculta), não pode ser rastreada. Não é um espaço
criado para o crime, mas como qualquer meio, pode ser usado da forma como o
usuário quiser.

A ‘Deep Web’ deveria ser usada para proteger informações de grandes


empresas, bancos e governos. Mas há a infiltração de usuários que criam conteúdos
ilícitos, como, por exemplo, as fakenews, e por isso existe a dificuldade em procurar
os responsáveis pelas mensagens enganosas que que confundem os cidadãos.
Para encontrar e punir os criminosos existe a investigação da ‘inteligência policial’ e
demais autoridades competentes. A TV Assembleia MT será um agente de
informação com credibilidade para combater os fatos inventados no mundo virtual.
Quanto as fakenews, é importante ressaltar que no Brasil, elas tiveram o CPF
da Direita que entrou no poder usando as mensagens enganosas e disparos por
robôs, o que ainda está sob investigação no Senado, arquivado por hora. Os filhos
de Jair Bolsonaro usaram a ideologia do ex-petista, Olavo de Carvalho, para
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embasar teorias de conspiração comunista, antivacinas, tratamento precoce da


Covid19 – contrariando a Organização Mundial de Saúde (OMS), chamando o papa
de comunista e, inclusive, trazendo a ‘novidade’ de que a Terra é plana.
Olavo de Carvalho foi o guru do presidente Jair Bolsonaro. Ele esteve na
primeira visita oficial do Brasil nos EUA em 2019, num jantar em que se reuniu com
o estrategista do presidente estadunidense Donald Trump, Steve Bannon. O
astrólogo morreu em janeiro deste ano, oito dias após ter sido positivado para a
Covid19.

Fundamentação Teórica

Por se tratar de um fato extremamente novo para a história da humanidade, a


metodologia desta pesquisa científica está fundamentada em notícias veiculadas na
BBC News, CNN, El País, O Globo, Folha de São Paulo, Uol, G1 e os livros mais
recentes sobre o assunto, como, por exemplo, a obra “Fake News e as eleições de
2018 no Brasil”, da doutora em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), Ana Júlia Bonzanini Bernardini.
Outra referência importante para este trabalho é o site da ‘ABCPública’, já
citado acima, que está com um programa avançado em Comunicação Pública, neste
ano, direcionado aos profissionais da área. O curso é uma atualização da
Comunicação estratégica para protagonizar, inclusive, nas redes sociais, a
informação de qualidade, cumprindo o princípio da eficiência, exigido no artigo 37º
da Constituição Federal.

O trabalho terá duas partes: a primeira dedicada ao contexto histórico da


Comunicação e a segunda relacionada exclusivamente à atualidade do mundo
virtual e os problemas humanos que foram redirecionados à rede mundial de
computadores, como, por exemplo
Metodologia da Pesquisa

A revisão literária é a metodologia deste Trabalho de Conclusão do Curso,


que segue a orientação descrita na obra relacionada à prática da metodologia
científica, publicada em 2011, pela doutora em Ciências Médicas pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC), Rafaela Liberali, e indicada pela Universidade
Estácio de Sá.

Na introdução deste TCC foi relatada a história da Comunicação e a


importância dela para evolução da espécie Homo Sapiens. A espécie não para de
evoluir ou involuir enquanto permanece no planeta Terra. Os dados obtidos por essa
revisão literária demonstra que o usuário dos meios de comunicação é que
determina se ela vai ser profícua ou nociva.

O elemento humano é uma ‘caixa de Pandora’ no rumo tanto na


Ciência, quanto no cotidiano. Sendo assim, o trabalho se delimita a influenciar as
boas maneiras na rede mundial de computadores, bem desenvolver conteúdo para
alertar a população a não consumir mensagens enganosas e muito menos
compartilhar as fakenews, objeto deste estudo.
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A TV Assembleia MT tem a missão de admoestar os contribuintes de que é


importante checar a fonte da informação, bem como não repassar notícias que não
são de veículos registrados no CNPJ. Quando se tratar de opinião, num artigo, por
exemplo, o CPF do comunicador deve ser levado em consideração para a
credibilidade da informação.

Este trabalho se limita em apontar um caminho para advertir o cidadão quanto


à fidúcia do material veiculado nas redes por meio de matérias jornalísticas enviadas
aos de seguidores da emissora. Também é importante ressaltar que existem notícias
que induzem o internauta ao erro e que tem, sim, CPF. Há influenciadores digitais, e
até médicos, durante a pandemia da Covid19, que se alastrou pelo mundo em 2020,
que adotaram uma nova ideologia, criada em 2018 para eleger o presidente Jair
Bolsonaro.

O influenciador mais polêmico, conhecido como ‘guru’ do atual presidente,


morreu neste ano, oito dias após contrair a Covid19. Olavo de Carvalho morava nos
EUA, e de lá conseguiu criar a maior polarização já vista na história do Brasil. Há
indícios de que ele participou da criação do Partido dos Trabalhadores (PT), mas foi
embora quando os petistas assumiram o poder no país.

De lá pra cá, ele criou uma ‘teia’ na rede mundial de computadores para
engendrar a nova Direita, que se colocou contra a vacinação para conter a
pandemia, criou a teoria da conspiração de uma suposta invasão da Esquerda e do
Comunismo no Brasil, bem como chegou a colocar em dúvida como o planeta Terra
se posiciona no espaço Sideral, levando em consideração a possibilidade da Terra
plana.

Fakenews ou indução ao erro, são questões que devem ser levantadas no


parlamento mato-grossense, que tem seguidores da nova ideologia, bem como
eleitos para representar essa parcela da população, que acredita na pós-verdade,
como, por exemplo, o deputado estadual por Mato Grosso, Xuxu Dal Molin, que
postou em sua rede social: "A nação brasileira despede-se de um dos maiores
nomes da literatura moderna, que ficou conhecido mundialmente pelo alto senso de
criticidade, imortalizou seu nome ao unir pessoas de diferente idades, classes
sociais, crenças e culturas em torno do ideológico conservadorismo, fidelidade e
amor à pátria mãe".

Ou seja, há controvérsias em relação a esse estudo científico, baseado na


literatura que ganhou espaço digital até 2022. Mas vamos delimitar nossa pesquisa
no combate às fakenews. A pós-verdade é um tema amplo que merece uma obra
específica para ela, como, por exemplo, o livro citado, acima, sobre o assunto, de
D’Ancona.
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Fakenews: Boato na Rede

Em primeiro lugar, é importante revelar porque este TCC coloca as duas


palavras inglesas ‘fake news’ (Fake: falso, News: notícia) num único substantivo:
fakenews. Por conta de ‘abrasileirar’ o vocábulo. O assunto é relevante para
registrar nas Teorias da Comunicação, um estudo de caso contemporâneo e que
ainda necessita de um ‘olhar’ cuidadoso da Ciência e suas ramificações de
pesquisa.

Quanto ao estudo do fenômeno ‘manada virtual’, que antes era descortinado


por feromônimos - hormônios compartilhados em grandes aglomerações – que
existem na vida real, percebe-se que estamos diante de uma nova forma de
contágio de ideias que circulam na rede mundial de computadores. O estudo
biológico que envolve a Psicologia, Antropologia, Sociologia e demais ciências,
segregadas ao longo da história universitária, se reúnem na Comunicação e tem
sido estudado por pesquisadores que elaboram paradigmas sobre o assunto:

“Importa, por isso, procurar classificações que, para além da “comunicação


de massa” e da sociologia – das ciências sociais –, tenham em conta não só
as múltiplas formas e aspectos da comunicação humana como o relevante
contributo das ciências humanas e humanidades para o seu estudo.” (Serra,
2007, pg. 49)

A grande aldeia global, iniciada com as grandes navegações, engendrou a


vida virtual, que, para as gerações que estão nascendo atualmente, não se distingue
da vida real. Existe o efeito manada que manipula boa parte da população, mas
também foram abertos nichos de comunicação que podemos chama-las de ‘bolhas’,
onde só participam pessoas que têm o mesmo interesse e, inclusive, criam uma
forma muito específica para se comunicar pelas redes sociais.

“Qualquer grupo de pessoas que permanece por algum tempo num lugar
desenvolve uma linguagem especial, um dialeto ou jargão, que representa
sua maneira de identificar aqueles objetos importantes para a ação do
grupo” (STRAUSS, 1999, p. 40)

Essas ‘bolhas’, formadas pelos compartilhamentos de mensagens, são o


resultado da comunicação de um para um, logo após o recebimento de uma
mensagem recebida num grupo que enxergamos de um para muitos. Dessa forma,
as novas mídias vão alterando a maneira pela qual se forja a opinião pública, seja
positivamente ou de um jeito negativo. E isso foi muito bem registrado no filme “Não
olhe para cima”, estrelado no dia nove de dezembro de 2021. Uma obra que revela,
principalmente, o negacionismo, em relação à Ciência, que foi impulsionado pelas
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redes sociais e que ganha a força do poder econômico que manipula os cidadãos
por meio da política.

Esse poder econômico, precisamente situado no Vale do Silício nos EUA,


transformou os trabalhos que eram feitos, a princípio de forma analógica, em um
jeito digital, com softwares específicos e profissionais treinados, no espaço virtual
presente e é possível manipular, inclusive, a voz humana. O que era usado por
produtoras com equipamentos de última geração pode ser reproduzido com um click
no smartphone por meio de aplicativos surpreendentes. A linguagem visual ganha
aspecto de quem utiliza esses softwares desenvolvidos para serem instalados em
dispositivos eletrônicos móveis e não está mais restrita a um grupo, antes limitado às
empresas de Comunicação.

“Sabe-se que a infografia pode contribuir de maneira efetiva para a


qualidade da narrativa jornalística, mas, sem exceção de um grupo ainda
restrito de profissionais, nem sempre se sabe como fazê-la de maneira
eficaz. E este não-saber não se refere ao domínio de ferramentas
específicas, mas à capacidade de pensar infograficamente” (TEIXEIRA,
2010, p. 67)

O ‘pensamento infográfico’, ou mesmo de luzes e efeitos em fotografias e


vídeos, está pronto em aplicativos que são baixados da nuvem e passam a recriar o
mundo real com configurações personalizadas nos smartphones. Um jeito diferente
de se comunicar que está delimitado neste trabalho. Primeiro é apontado como a
Comunicação com as novas mídias tem engendrado um novo cenário cotidiano e
toda essa pesquisa é feita de acordo com a revisão literária do mundo acadêmico.

“Para buscar os referenciais utilizou-se como metodologia a revisão


bibliográfica que consiste na procura de referências teóricas para análise do
problema de pesquisa e, a partir das referências publicadas, fazer as
contribuições cientificas ao assunto em questão”. (LIBERALI, 2011, p. 143)

Na literatura é possível entender que a busca por imagens oníricas não é


novidade. Desde os primórdios, o ser humano retratou seu cotidiano e também
enfeitou os registros de acordo com sua maneira de ver o mundo.

“Com sua linguagem de um extraordinário rigor clássico e com seu mundo


interior de perturbadora riqueza, na qual se misturam elementos oníricos
extremamente enigmáticos com imagens, recordações e conceitos plásticos
dos mais variados e fascinantes” (COLANGELO, 1987, p. 102).

O imaginário popular sempre foi explorado para obtenção de vantagens


políticas e consequentemente econômicas. O foco teológico sempre foi explorado,
inclusive. Um exemplo que remonta 300 a.c. é quando Alexandre, o grande,
conquista o Egito e se alia aos sacerdotes para conseguir êxito no poder. Os
religiosos inventam que o novo faraó é filho de Amom, o deus egípcio teria ido à
Grécia fecundar a mãe de Alexandre, só assim, o grego seria aceito pelas
comunidades do alto Nilo até o delta.
19

Mentiras sempre fizeram parte das conquistas não violentas. Por isso o
impacto da rede mundial de computadores sobre as democracias ainda é uma
incógnita. Por isso esse projeto tem interesse em orientar os governantes, bem
como seus canais de comunicação, a dar transparência, estreitar os canais com
credibilidade para que a própria democracia não caia em desgraça. Mudaram os
meios, mas a égide da Comunicação ainda é dinâmica e criativa, o que faz com que
sejam necessários estudos como este.

“As diversas facetas que a análise semiótica apresenta podem assim nos
levar a compreender qual é a natureza e quais são os poderes de referência
dos signos, que informação transmitem, como eles se estruturam em
sistemas, como funcionam, como são sentidos, produzidos, utilizados e que
tipos de efeitos são capazes de provocar no receptor” (SANTAELLA, Versão
online)

Vamos chamar as fakenews de fenômeno da desinformação por meio de


notícias falsas, que, como já foi dito, não é uma invenção do século XXI, mas que foi
amplificado no ambiente virtual, onde as redes sociais impulsionaram um
comportamento de manada, colocando os vilões no anonimato.
Foi comprovado o uso de ‘bots’ (robôs e manipulação de bolhas na rede
mundial de computadores por meio de algoritmos). A doutora em Ciência Política
Ana Julia Bonzanini Bernardi relata claramente a situação vivida não só nas eleições
brasileiras em 2018, bem como o pleito que elegeu Donald Trump à presidência dos
EUA e o Brexit, que foi a saída do reino unido da União Europeia.

Na apresentação da obra da gaúcha, o doutor Rodrigo Stumpf González, que


também é cientista político, abordou a questão da responsabilidade do mundo
acadêmico frente às fakenews e a credibilidade das narrativas baseadas colocadas
em xeque em face do abuso da mentira no mundo virtual.
“Esses eventos têm duas coisas em comum. Eles expuseram a força das
redes sociais criadas no meio virtual por grandes conglomerados do Vale do
Silício nos EUA como meios alternativos de campanha política. Nas três
campanhas o uso de Twitter, Facebook e Whatsapp, entre outras redes,
serviram não apenas à difusão de mensagens de candidatos e seus
apoiadores, mas também para coletar dados dos usuários e customizar os
envios. E, mesmo que a mentira esteja presente na história da humanidade
desde seus primórdios, aparentemente pela primeira vez a relação com a
verdade teve pouca ou nenhuma importância na produção do conteúdo a
ser divulgado, tendo sido premiados com a vitória aqueles que mais
abusaram da mentira, que alguns preferiam chamar de fatos alternativos.”
(Bernardi, 2020, pg 3)

O que ela chama de fatos alternativos pode ser visto também como pós-
verdade (desinformação). O olhar científico para o fenômeno trouxe à luz parte do
iceberg criado com a chamada poluição informacional citada pelo advogado Diogo
Rais, na introdução do livro “Fake News e as eleições de 2018 no Brasil”.
Na obra é possível observar as ações governamentais para combater a
polarização gerada no ambiente virtual que estimula o internauta a permanecer on-
line e consumir as propagandas que rendem milhões aos donos das empresas que
fomentam a internet.
20

“Na Alemanha foi aprovada recentemente a Lei Alemã para a Melhoria das
das Leis nas redes sociais (NetzDG), que busca legislar sobre crimes de
ódio e fake news nas redes sociais. A nova Lei estabelece uma
responsabilização das empresas de mídia social em averiguarem conteúdos
denunciados por seus usuários como potencialmente ilegais, eliminando-os
de suas plataformas caso o conteúdo se confirme como discurso de ódio ou
notícia falsa - se não o fizerem, estão sujeitas a multas de até 50 milhões de
euros (JUNIOR, 2018).” (Bernardi, 2020, pg 14)

A autora concorda que “a forma de combater a desinformação é com mais


informação”, há projetos de lei em tramitação para criar disciplinas que tratem sobre
a ética nas redes sociais e demais mídias sociais, ajudando os estudantes a
identificar e discernir mensagens, inclusive, subliminares na internet.

O objetivo é mostrar que há agências de fact-checking (checagem dos fatos)


e devem ser usadas. A dificuldade relatada no livro é com os analfabetos funcionais
que sabem apenas compartilhar, mas não saber resolver questões importantes,
como, por exemplo, acessar dados bancários, aplicativos de Saúde Pública etc e
inclusive lidar com mensagens, que por se tratar de assuntos que eles concordam,
se torna (pós) verdade para esses cidadãos, que com um click espalham a
desinformação e deslegitimam as contes confiáveis.
“O fenômeno da pós-verdade e das fake news está intrinsicicamente ligado
a uma refutação da ciência e uma aceitação de discursos inflamados por
preconceitos, intolerâncias e táticas de uso de caos e confusão como forma
de manipulação da sociedade civil e da opinião pública, lançando mão de
manobras populistas e extremistas” (Bernardi, 2020, pg 30)

Em contrapartida, as instituições públicas caem no descrédito da população,


que consegue enxergar claramente que há corrupção, mas, de forma ingênua,
coloca a ‘salvação’ num personagem criado pelos algoritmos. No filme “Não olhe
para cima”, citado acima, a presidente estadunidense, na ficção, deixa claro que o
povo precisa de um herói e não basta mandar equipamentos tecnológicos de última
geração para impedir que o, suposto, cometa atinja o planeta Terra.

A desconfiança na política é clara ao longo dos séculos, a percepção do


cidadão que tem dificuldade em colocar comida na mesa com seu salário diante da
ostentação de quem está no poder engendra o imaginário popular, que acredita não
ter força para combater o ‘monstro grande pisa forte’, que é o Estado, cantado pela
argentina Mercedes Sosa.

Antes da cantora que conquistou espaço para ser ouvida na América Latina, o
dramaturgo e poeta alemão, Bertholt Brecht, no antigo continente, escreveu o texto
“O analfabeto político”, aquele que não sabe que é da política que vem ‘o custo de
vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do alguel, do sapado e do remédio’.
Mais uma vez, o texto de Bernardi corrobora um fato histórico:
“A Ciência Política tem trabalhado com a ideia de que se vive em uma
época de crise política, seja ela de representação, da democracia ou de
governabilidade, todas norteadas pela temática da desconfiança de
demonização da política tradicional.” (Bernardi, 2020, pg 45)

O que era boato na vida real foi impulsionado na vida virtual. A diferença, a
princípio, é que as pessoas se relacionavam com conhecidos pelas redes sociais.
Depois das manifestações de 2013 no Brasil, que levaram ao impeachmant da
21

presidente Dilma Rousseff, foi a vez de contas falsas na rede mundial de


computadores. Uma constatação que pode ser checada na obra de Bernardi,
inclusive com o início do uso dos bots (mensagens enviadas por computadores).
“Em estudo do Diretório de Análise de Políticas Públicas (DAPP) da
Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre as eleições de 2014 encontrou-se
que cerca de 11% das discussões nas redes sociais em 2014 eram
motivadas por robôs.” (Bernardi, 2020, pg. 51)

As milícias digitais foram ganhando força no anonimato. As fakenews,


segundo a autora, têm três características: falsidade, dano e dolo. O ‘meio’ se tornou
um alvo para empresas especializadas em criar fatos para confundir o cidadão, que
acredita nas mensagens que recebe e compartilha em seus grupos do aplicativo
Whats App:
“...as redes sociais possuem um ambiente muito mais propicio para a
divulgação de fake news, pois, além de haver um ambiente de anonimato e
baixa regulação dos conteúdos, as informações que recebemos são
aquelas direcionadas para nós por meio de algoritmos de acordo com o
nosso histórico de buscas e curtidas - ou seja, estamos mais propensos a
receber informações com as quais concordamos. Essas são as chamadas
bolhas das redes sociais e as câmaras de eco.” (Bernardi, 2020, pg. 25)

Na introdução deste trabalho científico, foi citada a institucionalização da


desinformação. Uma suspeita sob investigação no Congresso Nacional. A
desconfiança se armou logo após a constatação de que a equipe do atual presidente
usou robôs na campanha eleitoral de 2018, tanto para desqualificar o principal
opositor, quanto para alavancar sua imagem de herói da pátria, diante de uma
enxurrada de notícias sobre a corrupção detectada na operação ‘Lava Jato’, que
levou o ex-presidente Lula para a cadeia.
“Recentemente, em 18 de junho de 2019, investigação da Folha de São
Paulo encontrou documentos e áudios que reforçam essa narrativa,
inclusive envolvendo a agência espanhola Enviawhats como contratada por
empresários brasileiros para fazer os disparos pró-Bolsonaro.” (Bernardi,
2020, pg. 57)

A opinião pública foi forjada pelas notícias de veículos tradicionais da


imprensa, mas ganhou impulso com as redes sociais. O trabalho de jornalistas
treinados para ‘tentar’ dar a informação de forma imparcial e, com certeza, checada
na fonte, foi por ‘água a baixo’. O próprio presidente eleito em 2018 usou as redes
sociais para desqualificar a imprensa.
A obra apresenta números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), onde 97% dos entrevistados disseram acessar a internet pelo celular, no
ano de 2017. Bernardi mostra que o índice de analfabetismo funcional no país em
2018 chegou a 20%, numa população de 15 à 64 anos, de acordo com o INAF, que
é um instituto que mede essa falta de instrução dos brasileiros. O mesmo instituto
chegou a 82% dos analfabetos funcionais que compartilham textos de outros
usuários. O que é gritante é o fato do meio digital ser muito recente e até então não
tinha sido tratado na escola convencional.
“A educação midiática ainda é uma temática incipiente no Brasil, sobre tudo
em termos de iniciativas de políticas públicas. Primeiramente, pela própria
tradução do termo de diferentes formas para o português, quanto pela
relativa recente democratização dos meios digitais no Brasil, bem como do
22

igualmente recente acesso universal à educação, apenas garantido a partir


da CF/88.” (Bernardi, 2020, pg. 80)

A autora concorda que “a forma de combater a desinformação é com mais


informação”, há projetos de lei em tramitação para criar disciplinas que tratem sobre
a ética nas redes sociais e demais mídias sociais, ajudando os estudantes a
identificar e discernir mensagens, inclusive, subliminares na internet. O objetivo é
mostrar que há agências de fact-checking (checagem dos fatos) e devem ser
usadas.
No livro é possível entender o limite da liberdade de expressão e o discurso
de ódio. Uma leitura indicada para quem quiser entender a legislação para o assunto
até 2020, bem como conhecer projetos de educação midiática, iniciadas em algumas
partes do país com a parceria de instituições que forma atingidas pelas fakenews.
Um exemplo forte foi o Tribunal Eleitoral que está enfrentando a desinformação com
propaganda nos canais comerciais e demais veículos para mostrar que a urna
eletrônica é confiável. Também há ações regionais, como, por exemplo, no Rio
Grande do Sul.
“Outro projeto do TRE-RS é o de estabelecer um convênio com a Secretaria
da Educação do Rio Grande do Sul, escolas municipais e estaduais, para
que a Escola Judicial Eleitoral (Ejers-RS) possa dar cursos de formação de
cidadania e combate às fake news para professores e gestores de escolas,
para que estes sejam multiplicadores na comunidade escolar. atingindo não
somente os alunos, mas também os pais).” (Bernardi, 2020, pg. 91)

A desinformação institucionalizada se retroalimenta nas redes sociais e se


transformou em problema acadêmico em todos os Estados brasileiros. Em São
Paulo, precisamente em Campinas, a Unicamp criou um grupo de estudos sobre
notícias falsas no início da pandemia do coronavírus. Eles engendraram uma ‘árvore
filogenética’ para classificar as notícias e usam a mutação gênica, como referência,
para chegar às transformações da informação que é compartilhada nas redes
sociais. Basicamente, o grupo treina os algoritmos e o software para reconhecer a
poluição informacional e estancar a epidemia do lixo que é a compreensão
equivocada sobre os assuntos demonizados na rede mundial de computadores.
Essa árvore filogenética das fakenews serve para mostrar uma
‘representação gráfica das relações e evolução entre várias famílias de notícias
falsas. Vale ressaltar que a polarização é interessante para as empresas porque
quanto mais o internauta fica on-line, mais ele consome propaganda, mais ele gera
volumes grandes de dinheiro para os investidores do setor. As redes sociais se
alimentam de polarização e os algoritmos levam as pessoas a bolhas.

O professor e pesquisador, Leandro Tessler, está no YouTube, inclusive, explicando


como são tratadas as informações falsas e a tentativa de entender os sentimentos
das pessoas em relação ao engodo virtual. A constatação deste trabalho científico é
assaz capciosa: as mesmas pessoas que acreditam em todas as mensagens que
recebem pela rede mundial de computadores, talvez pelo fato de pensarem da
mesma forma como está na ‘pseudoinformação’, são aquelas sensíveis aos signos e
símbolos estudados na Semiótica.

“Ora, acontece que naquele país (o Japão) o império dos significantes é tão
vasto, excede a tal ponto a fala, que a troca dos signos é de uma riqueza,
de uma mobilidade, de uma sutileza fascinantes, apesar da opacidade da
23

língua, às vezes mesmo graças a essa opacidade. A razão é que lá o corpo


existe, se abre, age, se dá sem histeria, sem narcisismo, mas segundo um
puro projeto erótico – embora sutilmente discreto” (BARTHES, 2007, p. 18).

A partir deste ponto, este trabalho de conclusão de curso oferece recursos


para o leitor moldar a comunicação que vai se chocar contra as fakenews. A
abordagem é direcionada à TV Assembleia MT.

Dada a revisão literária, o trabalho da TV pública mato-grossense deve se


empenhar em dar espaço jornalístico aos assuntos que estão circulando nas redes
sociais e mostrar os fatos de forma simples para que, inclusive, os analfabetos
funcionais entendam a mensagem do Legislativo que aparece em seus documentos
numa linguagem nada popular. Por isso é importante a produção da TV Assembleia
MT se debruçar em ‘brainstorm’ com toda a equipe para encontrar o melhor roteiro,
aliado ao universo sonoro esteticamente agradável, e, de certa forma, ganhar a
competitividade do mercado, não pelo valor financeiro, já que se trata de uma
emissora sem fins lucrativos, mas para ganhar a batalha da audiência com a certeza
de que o cidadão está consumindo notícias de uma fonte segura.
A credibilidade deve estar nas redes sociais para cumprir o papel social das
políticas públicas voltadas à comunidade dos 141 municípios do Estado. Não é uma
tarefa fácil, criar um programa criativo voltado aos eleitores sem ferir os
parlamentares eleitos pelo sufrágio universal. Um momento delicado da história
brasileira, que não é diferente para a terra do agronegócio, onde as fakenews
produziram um grande estrago e trouxeram dúvidas sobre a vacina contra a
Covid19, sobre as urnas eletrônicas, sobre a corte suprema do país e até em
relação ao papa, incluindo aí os seguidores evangélicos que estão sendo
direcionados pela bancada legislativa cristã, um assunto que também deve ficar para
outra pesquisa científica específica.
Levando em consideração que a sobrevivência do ser humano no meio
ambiente se deu pela criatividade, é nela que os jornalistas devem mirar para
encontrar o modelo de reportagens que impeçam a ‘lavagem cerebral’ provocada
por correntes que bradam teorias da conspiração para criar dúvidas, insegurança e
manter o poder para manobrar os cidadãos brasileiros, por consequência, os mato-
grossenses. Neste momento, o discurso persuasivo é necessário, por isso uma
especialidade em direção de arte para a TV é importante. O trabalho da TV
Assembleia MT é veiculado no You Tube e é a maneira Legal para combater as
fakenews.
24

Conclusão

Este trabalho de conclusão de curso (TCC) chegou ao resultado de que só a


informação de fonte segura, neste caso a TV Assembleia MT, pode combater as
fakenews, que já estão sendo punidas pelas autoridades competentes em nível
federal. Na outra ponta, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), dentro da
casa de Leis de Mato Grosso também respaldaria o Ministério Público Estadual
(MPE), bem como a polícia mato-grossense, para interromper esse ‘boato na rede’
que tem direcionado as eleições e também ceifado vidas por conta da
desinformação.

O ruído na comunicação, muitas vezes, é inevitável, mas o direcionamento do


conteúdo para ensinar o uso dessa nova ferramenta é essencial e um dever do
Estado. No caso deste TCC, o Legislativo estadual está sendo provocado para um
brainstorm, ou seja, uma construção coletiva de ideias para criar o resultado
esperado na veiculação de reportagens, que pode levar a novidade para o rádio e o
site legislativos estaduais, já que grande parcela da população não aprendeu na
escola sobre as fakenews, como atualmente está sendo ensinado aos alunos da
rede privada em Mato Grosso, inclusive de forma cotidiana.

A CPI seria o ideal para o setor de Comunicação da Assembleia Legislativa


de Mato Grosso iniciar o trabalho de combate às fakenews. Usando o brainstorm
com os quatro pilares divididos em duas etapas: análise de pontos positivos e de
negativos. Os pontos positivos são força (strength) e oportunidade (oportunities) e os
pontos negativos são as fraquezas (wekenesses) e ameaças (threats). Essas quatro
avaliações devem ser usadas em momentos de crise nos negócios empresariais e
podem servir para o setor público diante da crise engendrada na rede por meio da
desinformação.

O estudo Master of Business Administration (MBA) da Direção de Arte para


propaganda, TV e vídeo da Universidade Estácio de Sá compreende ‘Design sonoro
e cultura musical’, ‘Criação e criatividade em marketing e comunicação’, ‘Teoria da
comunicação, Semiótica e Gestalt’, ‘Design, cultura e sociedade’, ‘Direção de arte
em produção editorial’, ‘Roteiro e direção de arte para cinema, tv e vídeo’, ‘Direção
de arte em propaganda’, ‘Direção de arte em eventos, espetáculos e novas mídias’ e
‘História da Arte e linguagem estética’.

Esse conteúdo citado deve ampliar a discussão dentro do jornalismo público


no Estado de Mato Grosso para motivar a persuasão de que notícias falsas podem,
inclusive, matar um ou mais seres humanos. Explicar aos telespectadores, que
atualmente são virtuais, como procurar informação segura e o quanto é pernicioso o
compartilhamento de informações falsas. Não é um trabalho individual, mas coletivo,
e com a responsabilidade de quem está no comando da Comunicação da TV
Assembleia MT. Essa provocação está sendo direcionada à superintendência da
emissora pública, no ato da aprovação deste trabalho
25

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