Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EDITAL: 03/2021
Data: 17/11/2022
___________________________________________
ASSINATURA
RELATÓRIO TÉCNICO
PRODUTO II
CONSULTORA TÉCNICA
DRA. FRANCISCA GENY LUSTOSA
Pós-doutorado em Educação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2021). Doutorado em Educação pela
Universidade Federal do Ceará (2009). Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2002).
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (1999). Membro da Associação Internacional de
Inclusão, Interculturalidade e Inovação Pedagógica (AIIIIPe). Coordenadora do Grupo Pró-Inclusão: Pesquisa e
Estudos sobre Educação Inclusiva, Práticas Pedagógicas e Formação de Professores. Professora Adjunta da
Universidade Federal do Ceará (UFC), da Faculdade de Educação (DEE/FACED) e do Programa de Pós-
Graduação em Educação (PPGE-FACED/UFC). E-mail: franciscageny@yahoo.com.br.
Consultora Técnica
INTRODUÇÃO……………………………………………………………… 8
1. OBJETIVOS……………………………………………….………………… 14
1.1. Objetivo Geral………………………………………….………….………… 14
1.2. Objetivos específicos………………………………………….………….…... 14
2. METODOLOGIA…………………………………………………………… 15
2.1. Escolhas metodológicas e procedimentos da pesquisa ……………….…… 15
2.2. Detalhamento das fases da pesquisa………………………………………... 15
2.3. Critérios para a organização da pesquisa…………………………………. 20
2.3.1. Instrumentos da pesquisa…………………………………………………… 21
3. APRESENTAÇÃO DOS DADOS DO ESTUDO…………………………... 24
3.1. Os Estados, os professores do AEE, as escolas e instituições: o perfil dos 24
respondentes da pesquisa…………………………………………………….
4. OFERTA E NÃO-OFERTA DO AEE PELAS ESCOLAS E 30
INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO……………………………...………….
4.1. Ações e contextos de realização do AEE e seus aspectos organizacionais e 30
metodológicos…….………………………………………………………….
4.2. Organização e práticas pedagógicas no AEE: como ocorre o 36
acompanhamento e que metodologias são utilizadas………………………
4.3. Os desafios que estão implicados na oferta do AEE………………………. 44
4.4. Desafios da oferta do AEE nos contextos específicos da EJA, Escola de 52
Tempo Integral e Educação Infantil………………………………………...
5. PANDEMIA DE COVID-19: TIPOS DE AEE REALIZADOS, 55
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ORGANIZACIONAIS ADOTADAS NO
AEE…………………………………………………………………….
5.1. Pandemia: oferta do AEE e tipos de atendimento realizados no contexto 57
da covid-19……………………….……………………….…………………
5.2. Pandemia da covid-19: estratégias e recursos tecnológicos utilizados no 68
AEE……………………….……………………….…………………………
5.3. Maiores desafios do AEE no contexto da pandemia de covid-19….…… 72
5.4. Recursos pedagógicos e acessibilidade dos recursos na realização do AEE 72
aos alunos/as com deficiência, TEA e altas habilidades e/ou superdotação
……………....………………………………………………...
6. PANORAMA DOS DIRIGENTES: OS DADOS SOBRE O AEE E 79
EDUCAÇÃO ESPECIAL - A OFERTA, OS DESAFIOS, AS
ALTERNATIVAS E PROJETOS DESENVOLVIDOS NO AEE….……...
APÊNDICES
APÊNDICE I – Questionário I de Pesquisa
APÊNDICE II - Listagem dos respondentes do Questionário I– Síntese
nacional
APÊNDICE III - Ocorrência e não ocorrência do atendimento
educacional especializado (AEE) por Estado
APÊNDICE IV - "Outros" motivos para a não-oferta do AEE nas
escolas - questão 4.3.
APÊNDICE V - Sobre o AEE em escolas de tempo integral - questão 6.1.
APÊNDICE VI - O AEE na EJA: visão dos dirigentes - questão 6.2.
APÊNDICE VII - O AEE em escolas de assentamentos - questão 6.3.
APÊNDICE VIII - O AEE em escolas de comunidades ribeirinhas -
questão 6.4.
APÊNDICE VIII - O AEE em escolas quilombolas - questão 6.5.
APÊNDICE IX - O AEE em escolas de aldeias - questão 6.6.
APÊNDICE X - O AEE em escolas de comunidades de pescadores -
questão 6.7.
APÊNDICE XI - O AEE em escolas rurais/do campo - questão 6.8.
APÊNDICE XII - O AEE em escolas indígenas - questão 6.9.
APÊNDICE XIII - Alternativas/propostas para a oferta e organização do
AEE nas escolas de tempo integral e EJA - questão 7.1.
APÊNDICE XIV - Duas demandas que rede tem em termos de políticas
públicas para a área - questão 7.2.
APÊNDICE XV - Formas do AEE na pandemia - questão 8.1.
APÊNDICE XVI - Não realização do AEE na pandemia - questão 82
1
De acordo com OFÍCIO-CIRCULAR Nº 3/2022/GAB/SEMESP/SEMESP-MEC (Brasília, 2022). O Ministério
da Educação, por meio da Diretoria de Educação Especial, da Secretaria de Modalidades Especializadas de
Educação (SEMESP), iniciou o trabalho de levantamento de dados sobre o Serviço de Atendimento Educacional
Especializado (AEE), na Educação Especial, oferecido pelos sistemas públicos de ensino aos estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (transtorno do espectro autista) e altas habilidades ou
superdotação, no país. O Processo Seletivo de Consultor operou por meio de Cooperação Técnica Internacional
entre o MEC e a UNESCO (Projeto 914BRZ1060), selecionando três consultoras pelo Edital n.º 03/2021, para
que o trabalho empreendido, possa subsidiar a implementação de políticas, ações e programas, visando o
fortalecimento do serviço de atendimento educacional especializado. (PROJETO UNESCO 914BRZ1060).
8
Assim, a pesquisa referente, foi realizada no período de março a setembro de 2022,
tendo como objetivos: I) explicitar as ações, contextos e causas para oferta e não-oferta do
atendimento educacional especializado (AEE) pelos sistemas de ensino, apresentando os
motivos para não-oferta, antes e durante a Pandemia da Covid-19; II) evidenciar as práticas
pedagógicas e organizacionais, convergentes e ou divergentes das políticas públicas, adotadas
pelos sistemas de ensino para implementação, ou não, do atendimento educacional
especializado durante a pandemia de Covid-19, para a oferta deste serviço de Educação
Especial; III) apresentar alternativas para a oferta do AEE de forma a contemplar as
diversidades locais e regionais.
Tem-se acordo com a compreensão de que o conhecimento da realidade atual é de
fundamental importância para que se possa prosseguir na direção de políticas educacionais
inclusivas, orientada por base da escuta aos profissionais do contexto educativo, que
respaldam novas iniciativas e que mostram os desafios que enfrentam e que podem orientar
os gestores dos sistemas e do poder público. Esses desafios, importam como um compromisso
partilhado a todos que têm interesse com a construção de escolas e ambientes educacionais
inclusivos, sinônimo de qualidade da educação e de escola de qualidade para todos!
O intuito da investigação realizada tem também, como desdobramento, subsidiar ações
de Políticas Públicas Educacionais, de forma a prover uma melhoria do atendimento,
conforme as especificidades que este trabalho atualmente requer. Outra implicação que pode
resultar, é o impacto no retorno como políticas e ações de formação de professores. Essa é
uma grande necessidade, em termo de Brasil, e para que o AEE seja realizado a contento, no
sentido de atender as necessidades dos sujeitos público-alvo, é necessário que o professor
esteja preparado para assumir práticas educativas includentes, ou seja, é indispensável que
tenha uma formação adequada e qualificada.
Atualmente têm se discutido cada vez mais a respeito da inclusão de estudantes nas
salas de ensino regular e as formas de apoio a esse público, no sentido de viabilizar seu
desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes e de uma escola de atenção às diferenças
(MANTOAN, 2017).
Se faz importante, assim, pensar várias dimensões, em relação ao profissional desse
atendimento, também suas condições de realização no contexto das escolas, das dinâmicas
sociais e das famílias, da formação continuada, dentre outros aspectos.
O público do AEE requer ser atendido em suas necessidades e particularidades, por
meio de uma mediação propositiva e de produção de diversificadas formas de acessibilidade
9
ao conhecimento escolar, por parte do professor do AEE e de práticas includentes, pelo
professor de sala de aula.
As preocupações de pesquisa, portanto, delinearam as análises2 quanto ao panorama,
organização, funcionamento e principais desafios postos ao desenvolvimento do AEE nas
redes de ensino, sendo assim, antes, durante e depois da pandemia.
Consideramos, portanto, ser de suma importância ampliar o conhecimento sobre o
serviço do AEE, em busca de avaliarmos a realidade do AEE e a inclusão dos estudantes que
são públicos da Educação Especial, mediante a dura realidade vivenciada, tendo em vista que
é importante conhecer maiores detalhes das condições em que esse serviço se realizou durante
e após a pandemia da Covid-19, em função das múltiplas consequências decorrentes do
coronavírus, a partir da escuta aos professores(as) do Atendimento Educacional Especializado
(AEE).
Cientes dos impactos e desafios resvalados na efetividade do direito à educação
(prevista no art. 208, § 1º da Constituição Federal), principalmente, por sabermos que no
contexto da pandemia, no Brasil, tivemos o acirramento das desigualdades já existentes no
país, a agudização da pobreza e o recrudescimento das sequelas da questão social, que afeta a
vida das pessoas menos favorecidas socialmente e piora a situação dos excluídos quando no
acesso e garantia dos direitos constitucionais.
Conforme Relatório das Nações Unidas (2020), o fechamento das escolas, por um
lado, protegia do vírus, mas, por outro, implicou em prejuízos do processo de ensino e
aprendizagem, pela interrupção causada, notadamente, para aqueles em situação de alta
vulnerabilidade.
Temos acordo com os Relatórios Mundiais3 quando apresentam que os impactos
socioeducacionais de uma pandemia devem ser conhecidos e registrados na história dos
países, também refletidos, politicamente, para que sejam apresentadas experiências e
2
Todos os materiais coletados, planilhas Excel, dados, fichas de categorização estão disponíveis para acesso
no Drive do email da Consultora criado especialmente para essa pesquisa:
consultoramec.aeenorte.ne@gmail.com
3
O relatório The State of the Global Education Crisis: A Path to Recovery mostra, dentre suas várias conclusões,
que em países de rendas baixa e média, a proporção de crianças que vivem em Pobreza de
Aprendizagem (Learning Poverty) – que já era de 53% antes da pandemia – pode chegar a 70%, dado os longos
períodos de fechamento de escolas e a ineficácia do ensino à distância para garantir a continuidade total da
aprendizagem durante esse período de fechamento. In. Azevedo, Joao Pedro Wagner De; Rogers, F. Halsey;
Ahlgren, Sanna Ellinore; Cloutier, MarieHelene; Chakroun, Borhene; Chang, Gwang-Chol; Mizunoya, Suguru;
Reuge, Nicolas Jean; Brossard, Matt; Bergmann, Jessica Lynn. 2022. The State of the Global Education Crisis:
A Path to Recovery. Washington, D.C.: World Bank Group. (https://pt.unesco.org/news/perdas-na-
aprendizagem-pelo-fechamento-escolas-devido-covid-19-pode-empobrecer-uma-geracao).
10
soluções. No contexto educacional brasileiro, as experiências educacionais realizadas
esbarraram em outro fator de exclusão, pertinente aos países pobres e em desenvolvimento: a
inclusão/exclusão digital dos sujeitos, o que apresentou alguns entraves para a ação
educacional.
Outro motivo que faz necessário conhecer o contexto de oferta do AEE nas escolas é
o tempo decorrido entre os Decretos de criação e implementação desse serviço e as mudanças
que já se desenvolveram nos sistemas de ensino, tais como: criação de escolas de tempo
integral; projetos educacionais que visam a ampliação do tempo/jornada escolar dos
estudantes; escolas profissionais e de realidades de educação diferenciada como indígenas e
quilombolas, assentamentos e escolas do campo.
Assim, diante das transformações ocorridas, parece ser cada vez mais exigente
(re)avaliar diretrizes, decretos e documentos políticos para que, em uma atualização pertinente
aos próprios motivos de suas elaborações e promulgações, possam permanecer orientando e
qualificando os sistemas de ensino, que, inclusive, têm apresentado inúmeras indagações e
solicitações de direcionamentos. Tais argumentos justificam, a nosso ver, a realização de uma
pesquisa nacional como a que originou a referida investigação, a partir do levantamento e da
organização de informações acessadas por meio de questionários elaborados pelo google
forms, para realização de uma pesquisa (Survey), de amostra não-probabilística.
Nesse sentido, é relevante refletir sobre os dados evidenciados na pesquisa realizada,
posto as possibilidades de conhecer melhor os desafios e as dificuldades vivenciadas na oferta
e no funcionamento desse serviço, no contexto da escola regular, notadamente, no período
difícil da pandemia da Covid-19, que vivenciamos, recentemente, e que, ainda, temos muito
a realizar para superar suas consequências, na sociedade e na escola.
No caso desta investigação, de levantamento nacional, os resultados são advindos de
dois4 instrumentos: questionário I, respondido por 4.233 professores de AEE (e/ou
coordenadores e gestores); e questionário II, respondido por 188 dirigentes de redes, ou seja,
um total de 4.421 educadores respondentes.
Os questionários elaborados visavam uma significativa recolha de dados quanti-
qualitativa, sob a forma de números, informações estatísticas e percentuais aliados aos relatos
4
Link do Questionário I: https://forms.gle/5sW9gixHe8CKSEWa9; Link do Questionário II:
https://docs.google.com/forms/d/1t5AZ2LnjTlq7mI920k1MOCBOau4wgrBg76XJIBrmjsA/edit#settings
11
e depoimentos de experiências (dados qualitativos), com vista a responder a esta importante
demanda de melhor conhecimento sobre o serviço do AEE nas escolas.
Em particular, os dados deste estudo podem servir como “bússola", apresentando a
trajetória de atenção escolar realizada aos estudantes da educação especial, a partir do que está
estabelecendo-se na realidade concreta na qual ela se realiza, cotidianamente, no tempo
presente, em seus desafios e formas de realizações possíveis.
Neste estudo, encontram-se expressas, com a utilização de gráficos e tabelas, algumas
dessas formas de realização, por vezes, expressando, inclusive, contradições ao que está
instituído em documentos vigentes, mostrando a autonomia dos sistemas de ensino e sua
salutar busca por formas possíveis de realização, sob a forma de produção de estratégias para
a superação das dificuldades que se apresentam na ação cotidiana.
O relatório que se segue a essa introdução, está organizado em 8 (oito) subseções, a
saber:
Seções 01 e 02, que compreendem os objetivos e a metodologia usada no
desenvolvimento desta pesquisa, com detalhamento de fases e apresentação dos questionários
aplicados, suas estruturas e público-alvo, traçando perfil dos respondentes.
Seção 03, descreve, categoriza e discute os dados obtidos pela pesquisa, setorizando
as discussões quanto às ações, contextos e desafios para realização do AEE, antes e durante a
Pandemia da Covid-19, nas escolas do Brasil.
Seção 04, apresenta as causas de sua oferta e não-oferta no âmbito das redes de ensino,
explicitando motivações e desafios identificados pelos respondentes dos questionários (antes
e durante a Pandemia da Covid-19).
Seção 05, explicita as práticas pedagógicas e organizacionais dos sistemas de ensino
para implementação do atendimento educacional especializado (AEE), antes, durante e após
a Pandemia da Covid-19, apresentando, inclusive, ferramentas que os respondentes
identificam como positivas e indicam que devem ter continuidade mesmo após o período de
ensino remoto.
Seção 06, que traz o apontamento de um panorama dos dirigentes, respondentes do
questionário II, com foco nos desafios, estratégias pedagógicas, alternativas utilizadas e
projetos desenvolvidos no Atendimento Educacional Especializado (AEE) durante o período
de pandemia de covid-19.
Seção 07, que pretende apresentar os encaminhamentos, alternativas e possíveis
soluções para a oferta do AEE, refletindo sobre os dados apresentados e pensando em
estratégias que contemplem as diversidades locais e regionais.
12
Por fim, a seção das Considerações finais, composta pelas conclusões, que busca
sintetizar as discussões e apontamentos feitos no desenvolvimento do relatório.
13
1. OBJETIVOS
14
2. METODOLOGIA
15
O cenário apresentado pelas escolas possibilitará identificar as alternativas adotadas
pelos sistemas de ensino em relação à oferta do AEE, sua organização, planejamento, desafios,
com efeito, também evidenciar as práticas desenvolvidas e seus êxitos e processos, também,
assim, quando o caso, os motivos de não-oferta desse serviço, abrangendo tanto os modelos
praticados antes da pandemia, como aqueles implementados durante a pandemia de Covid-
19. Sendo assim, esta pesquisa foi desenvolvida em 08 (oito) fases de organização, que estão
minuciosamente detalhadas na subseção a seguir.
16
(Francisca Geny Lustosa), Região Sudeste (Luciana Rodrigues) e Região Sul e Centro-Oeste
(Daniela Antonello Lobo D ́ávila). A apresentação do Projeto foi realizada pela Diretoria de
Educação Especial, da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (SEMESP) e
representantes da UNESCO. Essa apresentação visou delinear os objetivos da consultoria, os
prazos, a fundamentação teórica que amparou a construção do Projeto de Cooperação Técnica
Internacional MEC/UNESCO (Projeto 914BRZ1060) e as expectativas que deveriam ser
atendidas no desenvolvimento e resultados da pesquisa em âmbito nacional. Os dois encontros
dessa fase foram realizados, virtualmente, por meio da plataforma Meet, respectivamente, nos
dias 30/03/22 e 28/04/22.
17
➢ Região Norte e Nordeste: consultoramec.aeenorte.ne@gmail.com
➢ Região Sul e Centro-Oeste: consultoramec.aeesul.co@gmail.com
➢ Região Sudeste: consultoramec.aeesudeste@gmail.com
18
➢ A reunião virtual com a Coordenadora da UNDIME Nacional ocorreu no dia 01/06/22,
com o intuito de explicar os objetivos, a metodologia e aplicação do questionário para
as escolas municipais do país;
19
A sexta fase foi constituída pelo recebimento das respostas do Questionário II, enviado
por email para os dirigentes e para a Undime e ficou liberado para respostas entre os dias
17/08/2022 e 31/08/2022 e, conseguinte, categorização e análise dos dados da pesquisa.
A sétima fase foi marcada pela realização da junção dos dados de todas regiões do
Brasil, resultando em uma síntese nacional das informações advindas dos respondentes, por
meio de um instrumento de coleta de dados (com questões abertas e fechadas): Questionário
01 (professores e/ou coordenadores ou gestores) e os dados reunidos do Questionário 02
(questões abertas e fechadas).
Seguidamente, entre os dias 01/09/2022 a 04/11/2022 iniciou-se a produção de
gráficos e categorizações, bem como a análise dos dados gerais da pesquisa.
No dia 04/11/2022 foi realizada a entrega do Produto II para apreciação.
20
➢ Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar efetivo ou
com ingresso por processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da
Covid-19 até 2022. Caso a escola não contasse com este profissional ou quando na
ausência de professores(as) do AEE que atuaram durante o período da pandemia da
Covid-19 o coordenador(a) ou gestor(a)poderiam responder. O questionário foi
enviado no dia 07/06/2022 e ficou aberto até 25/06/2022.
O Questionário II foi destinado aos Dirigentes das Equipes de Educação Especial das
redes de ensino.
a) Descrição do Questionário
21
➢ Questionário II - destinados aos dirigentes das redes (estadual, municipal,
distrital)
d) Participantes (respondentes):
➢ Questionário I - para professor(a) do Atendimento Educacional Especializado
da unidade escolar efetivo ou com ingresso por processo seletivo e com
atuação durante o período da pandemia da Covid-19 até 2022. Ou, quando no
caso de ausência do professor de AEE, Coordenador/a pedagógico e/ou Gestor
da escola, quando na ausência dos professores do AEE que atuaram durante o
período da pandemia da Covid-19.
➢ Questionário II - para os Dirigentes
22
da Educação Especial matriculados nas redes municipais, com base no CENSO
2021. Escolhemos os municípios a partir desse critério da representatividade
da matrícula.
➢ Amostragem deveria ser 3 escolas em cada município – à critério das equipes
das redes, com tanto que chegassem a entregar para uma amostragem de 3
escolas respondentes por município, sendo essa a expectativa de respostas.
➢ 01 (um) professor-respondente por escola - seguindo os objetivos que eram de
escuta aos professores de AEE. Na ausência desse professor, o questionário
seria respondido pelos representantes da escola como coordenação pedagógica
ou gestor.
Envio para todos os dirigentes estaduais e para todos os dirigentes municipais da etapa
anterior: foram destinados por email, para a mesma listagem do questionário anterior. Quanto
às respostas advindas deste questionário, estas contabilizaram um número de 188 dirigentes
que devolveram o questionário respondido.
23
3. APRESENTAÇÃO DOS DADOS DO ESTUDO
24
Tabela 01 - Respondentes da pesquisa por região - Síntese Nacional/Brasil
Figura 02 - Mapa das regiões com número de professores de AEE respondentes por
estado
25
Para melhor interpretação desses quantitativos e sua representatividade na amostra da
pesquisa, a seguir, encontra-se sistematizado os respondentes ao Questionário I do estudo: os
participantes, em termos de estados do Brasil, que fizeram adesão à proposta dessa pesquisa
e as quantidades de respostas por Unidade Federativa (UF), acompanhados dos respectivos
números de respondentes e do percentual que representa na amostra.
Assim, teve-se a seguinte distribuição das escolas que participaram da pesquisa, por
região, respondendo ao questionário I:
Norte Respondentes
Acre 73
Amapá 01
26
Amazonas 67
Roraima 37
Rondônia 03
Pará 432
Tocantins 15
Nordeste Respondentes
Alagoas 183
Ceará 303
Paraíba 67
Maranhão 70
Piauí 107
Bahia 83
Sudeste Respondentes
Rio de Janeiro 75
Centro-Oeste Respondentes
Mato Grosso 61
Goiás 37
Sul Respondentes
Paraná 53
Total: 4.233
27
Quanto à ocupação, responderam aos questionários, majoritariamente, professores de
AEE, em ambas as regiões, apesar de figurar, em menor escala, coordenadores e gestores
escolares. De forma descritiva, tem-se que o Questionário I, foi respondido pelos seguintes
profissionais:
Tabela 03 - Professores de AEE respondentes por regiões – Síntese nacional/Brasil
28
oeste; 81; Sudeste: 385; Sul: 183); participaram, ainda, Escolas Especiais Públicas (14
Escolas, sendo: Norte 5 escolas, nordeste: 5; Centro-Oeste); Sudeste: 1 escola; Sul: 3) e
Escolas Especiais privadas 27 (sendo 23 no Norte; Nordeste: 3); Centros de AEE (CAEE)
público 80 (sendo, Norte: 28; Nordeste: 23; Centro-oeste: 1; Sudeste: 26; Sul: 2) e CAEE
privados 34 (Norte: 19; Nordeste: 13; Sudeste: 2).
29
4. OFERTA E NÃO-OFERTA DO AEE PELAS ESCOLAS E INSTITUIÇÕES DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL
O AEE se perfila como um importante serviço para atender aos estudantes da educação
especial. Com base nessa argumentação, a pesquisa em tela buscou conhecer seus aspectos
organizacionais e metodológicos, turnos e possibilidades de oferta.
Quanto à sua oferta nas escolas, os dados levantados mostraram que o AEE se
configura diverso em suas possibilidades de atendimento, conforme verifica-se no quadro
30
geral do levantamento das respostas ao item que trata do aspecto “turno de oferta”, que
apresentou a seguinte configuração:
● No contraturno da escolarização do estudante - 3.609 escolas declararam
atender sob essa circunstância;
● No mesmo turno da escolarização do estudante - 1.213 escolas afirmaram
realizar sob essa forma;
● Em períodos intermediários aos turnos e/ou ao final dos turnos da
escolarização do estudante - 194 escolas respondentes;
● Atende estudantes de outras escolas do entorno/proximidades - 917
respondentes;
● Temos estudantes que frequentam apenas o AEE - 350 escolas informaram
esse dado;
● “Outros” - 171 escolas marcaram que adotaram, ainda, outras opções de
atendimento além das listadas no item de resposta à questão.
● Atende apenas estudantes que frequentam o ensino especial e que não estão
nas classes comuns de ensino - 32 escolas apresentaram essa circunstância.
No tocante aos turnos/formas de oferta, os dados levantados neste estudo mostram que
as escolas e instituições especializadas, atendem, sob diversas formas/propostas. Observa-se
ainda que a maioria dos respondentes ofereceram o AEE em um modelo “plural” variando os
tipos de atendimento na mesma escola, muitas vezes, indicando ser em função das
necessidades dos estudantes ou de suas realidades contextuais.
Assim, ao que se verifica, o AEE é ofertado, predominantemente, no contraturno da
escolarização dos estudantes, sendo esta circunstância a maior incidência obtida nas respostas
do Questionário I, destinado aos professores do AEE, como mostra o gráfico a seguir:
31
Gráfico 01 - Turno de ocorrência do AEE - Síntese Nacional/Brasil
32
deslocamento dos estudantes; transporte de zona rural, distância da escola da
residência; questões de saúde dos estudantes; desinteresse ou dificuldades das
famílias, “queixas de elevados quantitativos de estudantes da educação especial em
atendimento no AEE”; “queixas de precariedade nas SRM” etc.
Assim, o que ocorre é um AEE em que, concomitante à oferta no contraturno,
coexistem outras situações de atendimento que emergem para serem compreendidas, pois,
correspondem ao que está sendo realizado de fato, frente às questões dos sujeitos e das
famílias, as condições pedagógicas e/ou estruturais que demandam das escolas adequações de
suas práticas para contemplar as necessidades dos estudantes.
Analisando os dados e o que eles expõem, temos:
➢ Os(as) professores(as) de AEE, em maioria, realizam o atendimento no
contraturno, tal qual fundamentado nas políticas públicas vigentes;
➢ Em menor incidência, temos as outras respostas que mostram atendimentos no
mesmo turno da escolarização dos estudantes ou demais formas de
organização.
➢ Uma mesma escola, por vezes, atende a maioria dos estudantes no contraturno
e, por demandas específicas já relatadas, realiza para outros estudantes o AEE
no próprio turno.
A pesquisa mostrou que seja no contraturno ou não, os relatos confirmam que o AEE
tem buscado atender às especificidades de aprendizagem dos estudantes com deficiência, TEA
e altas habilidades/superdotação. Esse resultado já havia sido confirmado por outras
pesquisas, que apresentam similitudes quando confrontarmos os resultados (LUSTOSA;
PIRES, 2015; PASIAN; MENDES, CIA, 2017; MOTA, MOTA, SANTOS, 2022).
Neste contexto, convém destacar que vários tipos de AEE foram identificados, ou seja,
outras formas de oferta do AEE foram registradas sendo realizadas pelas escolas, dentre as
quais mencionada: (i). AEE colaborativo, (ii). o AEE Itinerante, (iii). o AEE Domiciliar, o
AEE na SRM e AEE Hospitalar – realizado no contraturno, no mesmo turno da escolarização,
em tempos intermediários, finais de turnos de aula e entre-turnos de aulas e/ou de acordo com
as possibilidades da criança e da família.
Os dados mapeados neste estudo evidenciam realidades do contexto escolar que devem
ser analisadas de forma mais aprofundada para entender os motivos dessas novas formas de
realização do AEE e identificar necessidades de atualização de normatizações, em termos de
Políticas Públicas, passados 14 anos de sua criação e implementação nas escolas qual o
33
panorama nacional do AEE e diante do quadro de necessidades e realidade atual das escolas
e redes.
Ao que parece, o trabalho do AEE, atualmente desenvolvido, ainda que divirja do
previsto em documentos subsidiários, no que diz respeito ao contraturno, precisa ser
reconhecido, considerando que as escolas e os professores lidam com diversos desafios para
ofertar e realizar o AEE, de forma a garantir o serviço.
Esse serviço precisa estar presente “em todos os espaços-tempos escolares de modo a
produzir ações diversas, como: atendimento aos alunos, seja no contraturno ou na sala de
recursos multifuncionais, pelo trabalho colaborativo com a classe comum, produção de
materiais pedagógicos, atendimento às famílias, planejamento coletivo, formação em
contexto, participação no Conselho de Classe, Projeto Político-Pedagógico, entre outras,
tendo sempre como horizonte a ampliação do envolvimento dos alunos nos currículos
escolares. (GHIDINI; VIEIRA, 2021).
O cenário expresso e os desafios aqui apontados, alertam para a relevância de mais
pesquisas sobre esses desafios. Assim, as redes de ensino devem aprofundar os debates sobre
o atendimento educacional especializado, pois, muitas vezes, são consideradas só as
atividades realizadas nas salas de recursos multifuncionais e contraturno como atendimento
educacional especializado, colocando outras ações e formas de fazer o AEE, sejam realizadas
no mesmo turno ou aquelas nomeadas de trabalho colaborativo, como uma ação da Educação
Especial, mas não como sendo AEE. (GHIDINI; VIEIRA, 2021).
Ampliar pesquisa sobre as diversas “facetas” do atendimento educacional
especializado e o que traz desafios para a sua execução na escola, mas também se constitui
em uma inesgotável fonte de produção de novos conhecimentos: as redes de ensino devem
aprofundar os debates sobre o atendimento educacional especializado e suas implicações para
a inclusão dos estudantes com deficiência, TEA e altas habilidades/superdotação.
O AEE contemporâneo padece da crítica que as pesquisadoras5 citadas apresentam
quando afirmam:
[...] as redes de ensino devem aprofundar os debates sobre o atendimento
educacional especializado, pois, muitas vezes, só as atividades de
contraturno e realizadas nas salas de recursos multifuncionais são
significadas como atendimento educacional especializado, colocando as
ações do turno comum (como trabalho colaborativo) como uma ação da
Educação Especial, mas não do atendimento educacional especializado. [...]
(GHIDINI; VIEIRA, 2021, p. 203).
5
Ghidini, Sabrina Selvatici Gomes Atendimento educacional especializado como ação pedagógica em
educação especial / Sabrina Selvatici Gomes Ghidini, Alexandro Braga Vieira. -- 1. ed. -- Campos dos
Goytacazes RJ : Encontrografia Editora, 2021. ISBN 978-65-88977-51-4
34
Assim, realizado na “informalidade”, essas outras formas de AEE (colaborativo,
itinerante, entre-turno, no próprio turno, na sala de aula, no apoio as práticas pedagógicas no
professor regente), que estão sendo implementadas nas escolas pelos professores, acaba
ficando sem registro educacional nem é alvo de recursos orçamentários do poder público.
Ressalta-se a necessidade das Políticas Públicas educacionais, para subsidiar melhores
condições de ensino-aprendizagem e de trabalho para os professores - essa condição passa
pela contratação efetiva de professores, pela ampliação de SRM para onde tem muita demanda
de estudantes e fortalecimento de materiais das SRM. Outra circunstância que se liga à
qualidade do trabalho ofertado é a contratação dos cuidadores, que é realizada pelas redes por
meio de processo seletivo simplificado (profissionais com contrato temporário) para o
cumprimento de carga horária de trabalho de 40 horas semanais.
Assim, sobre a temática das condições e formas de realização e oferta do AEE nas
escolas do Brasil, por essa pesquisa, temos a exposição de conteúdos bem significativo quanto
ao panorama do AEE na contemporaneidade. O conhecimento levantado sobre essa realidade
destaca o lócus ou espaço de realização, e algumas outras considerações que evidenciam
também como os profissionais da educação estão em relação às funções desempenhadas.
Nesse sentido, é importante perceber que a SRM, ainda, é o local, majoritariamente,
mencionado de realização do AEE. Entretanto, identificou-se outras realidades que os(as)
professores(as) de AEE confirmam a realização, como, no caso, de não ter SRM na escola e
o serviço ser garantido pelo(a) professor(a) dentro da escola. Essas formas, por exemplo, são
apresentadas pelos(as) professoras como AEE itinerante, que se apresenta evidenciado nos
registros dos(as) professores(as), inclusive, nas questões abertas, em que os professores falam
mais detalhadamente sobre os argumentos que conduzem a oferta/tipo.
Abaixo, está disposto como o AEE está configurado nas escolas acessadas por essa
pesquisa, conforme o lócus de realização ou sob a concepção e prática pedagógica que se
realizar,
➢ Sala de Recurso Multifuncional (SRM), 3.456
➢ Outros6, 409
6
Convém destacar que, no caso da resposta ao item "outros", os respondentes não mencionavam mais quase
nenhum dado novo ou outras formas diferente daquelas já listadas nesse estudo, apenas retomavam as mesmas
explicações já constantes nas assertivas da questão “fechada” do questionário (nesse tema havia 1(uma) questão
fechada de múltipla escolha e mais 1(uma) questão aberta para explicações quanto às “outras” formas, caso
marcassem essa opção), que tiveram como base a pergunta: “Como é a oferta do AEE na sua escola aos
estudantes da Educação Especial?”.
35
➢ No espaço da sala de aula junto aos estudantes, 311
➢ Sala de Recurso Multifuncional (SRM), Atendimento itinerante, 9
➢ Atendimento itinerante, 68 (sendo 42 vezes mencionado sozinho, sem ser vinculado a
outras formas de realização e/ou locais; e 26 vezes mencionado junto à SRM, sala de
aula, biblioteca, e/ou coordenação...)
➢ Na biblioteca7, 86
Os dados que emergem das respostas dos professores de AEE sobre as formas de
organização e sobre quais as práticas pedagógicas utilizadas, no âmbito do atendimento e das
atribuições à função do professor de AEE, revelam o panorama descrito a seguir, contando
com os elementos levantados na investigação realizada para traçar um panorama o mais
amiúde possível.
Como organização pedagógica evidenciamos que o AEE realiza a elaboração de
relatórios sobre acompanhamento dos estudantes do AEE, ou seja, o AEE realiza esse registro
como metodologia de ação pedagógica.
7
O item aparece também junto a seguinte indicação: “Na coordenação. No espaço da sala de aula junto aos
estudantes. Na biblioteca” tendo 3 (três) menções.
36
Gráfico 02 - Organização pedagógica das práticas no AEE - Síntese Nacional/Brasil
LEGENDA:
37
Fonte: Elaboração própria da pesquisadora
38
Gráfico 03 - Elaboração de relatórios sobre acompanhamento dos estudantes do
AEE
Assim, após o dado que figura em 1º lugar no número de indicações dos respondentes,
se mostrando como prática majoritária, tem-se o item que figurou em 2º lugar: “É realizada
a avaliação pedagógica inicial do estudante e planejamento do trabalho a ser
desenvolvido no AEE” que também obteve a importante votação 89,2%, exceto na região
Centro-Oeste, onde ficou em terceiro lugar nas opções mais marcadas pelos respondentes.
A terceira opção mais escolhida em todas as regiões foi a afirmação de que “nos
atendimentos são elaborados recursos pedagógicos com acessibilidade conforme as
peculiaridades de aprendizagem dos estudantes público da educação especial”, que
recebeu 88% dos votos dos participantes das pesquisas. A opção “os atendimentos
contemplam a orientação às famílias dos estudantes do AEE” recebeu a quarta maior
votação 87,1% nas alternativas marcadas por todos os respondentes de todas as regiões. O
quinto item por ordem de importância aos respondentes aparece “O AEE e sua metodologia
constam no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola”, que totalizou 82,4%, divergiu
em duas regiões, Nordeste e Centro-Oeste, nas quais essa alternativa ficou em sexto lugar nas
opções marcadas pelos respondentes.
Muito interessante também é aproximar as falas dos professores de AEE, coletadas
nas questões abertas (Questionário I), quando a pesquisa solicita mais detalhes sobre a
organização e as práticas pedagógicas adotadas para o AEE para aprofundar o conhecimento
39
sobre essa rotina e desafios enfrentados. As falas podem colaborar com uma descrição
qualitativa mais “viva” de como se organiza o AEE em suas principais estratégias didático-
pedagógicas. Assim, apresenta-se, a seguir, algumas dessas respostas, indicando-se as regiões
para cada uma das falas e categorias mencionadas.
Na análise por regiões, elencando os cinco maiores itens votados, tem-se que na região
norte, os mais votados foram: o item “É realizada a elaboração de relatórios sobre
acompanhamento dos estudantes do AEE” foi o mais mencionado entre os entrevistados; em
segundo lugar, em número de respostas, figura o item que trata de que “É realizada a avaliação
pedagógica inicial do estudante e planejamento do trabalho a ser desenvolvido no AEE”; em
quarto lugar, figura o item “Os atendimentos contemplam a orientação às famílias dos
estudantes do AEE” (com 530 menções); em quarto lugar, o item “Nos atendimentos são
elaborados recursos pedagógicos com acessibilidade conforme as peculiaridades de
aprendizagem dos estudantes público da educação especial”; em quinto lugar, figura o item
“O AEE e sua metodologia consta no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola”.
O gráfico abaixo, apresenta a movimentação das respostas quanto à Região Nordeste:
40
Gráfico 05 - Organização pedagógica das práticas no AEE na região Nordeste
41
Fonte: Elaboração própria da pesquisadora
42
como uma “ação pedagógica em Educação Especial”, terminologia que os referidos autores
vêm nomear para defender o entendimento de que suas atribuições deveriam se ampliar para
a escola e sala de aula como um todo, para as práticas pedagógicas dos professores de sala de
aula e não tão somente com foco no estudante.
Para esses pesquisadores, o AEE é importante dentro da escola, seja realizado nas salas
de recursos multifuncionais ou em outras circunstâncias.
Esse desafio também é assumido por esta obra, que buscou reconhecer e implementar
ações a partir da possibilidade de se ter o atendimento educacional especializado como ação
pedagógica em Educação Especial, envolvendo profissionais em atuação no cotidiano de uma
escola, tencionando e/ou superando, assim, com perspectivas teóricas que concebem e
realizam, em exclusivo, no contexto das salas de recursos multifuncionais. (GHIDINI;
VIEIRA, 2021, p. 200)
Há outras pesquisas e movimentos que defendem a interlocução direta entre o
atendimento educacional especializado e o trabalho pedagógico do professor da classe
comum. Essa interlocução perpassa por várias ações e estratégias, como: o planejar
coletivamente, definição de tempos e espaços de colaboração pedagógica na escola,
estabelecimento de colaboração entre os profissionais da educação, articulação colaborativa
do professor de AEE e do AEE, participação mais ativa na formação dos colegas professores
da escola, na acessibilidade curricular, contribuições na elaboração de práticas pedagógicas
mais inclusivas. Ações colaborativas específicas visam o compartilhamento de “olhares” mais
prospectivos para as aprendizagens dos estudantes e suas necessidades. Tais ações
43
complexificam a ação do professor de AEE de forma a requerer investimentos públicos em
formação inicial e continuada, com foco no AEE e o desenvolvimento do trabalho nesse perfil.
44
Outros itens, os menos votados/mencionados pelos respondentes, que figuram como
aspectos que dificultam o AEE e também se apresentam como desafios, mesmo com menor
incidência de votação, também importam de serem considerados, são eles:
45
Gráfico 09 - Principais desafios do AEE GERAL - Síntese Nacional/Brasil
LEGENDA:
46
Fonte: Elaboração própria da pesquisadora
É importante ressaltar que encontramos dentre os dois itens mais votados pelos
professores respondentes da pesquisa, a questão da formação. A questão da
“formação/capacitação para todos os segmentos de profissionais da escola” foi apontada com
bastante margem de votação.
Quando juntamos os dois itens (A e I) que tratam da questão da Formação temos um
total de 3.705 menções, dentre 4.233 respondentes: isso mostra o quanto os professores
acreditam na formação como parte da solução para os desafios que vivenciam na realização
do AEE.
Entendemos que um professor quando bem qualificado é capaz de atender a demanda
social atual e, ainda, que a formação qualifica a atuação desse profissional e favorece o
desenvolvimento de práticas educativas capazes de responder às necessidades de cada
estudante.
Quanto ao segundo item mais votado, “demora na contratação dos profissionais de
apoio e cuidadores para os estudantes”, foi a opção de 2.157 participantes da pesquisa, ou
seja, cerca de 50% definiram esse ponto como um desafio importante a ser superado para a
realização do AEE. Entretanto, a questão não traz luz sobre as possíveis causas da demora na
contratação desse profissional, o que nos leva a refletir sobre a necessidade de se investigar
como as redes estão se articulando para suprir essa demanda de apoio aos estudantes que
fazem jus aos serviços desse profissional.
Quanto ao terceiro item que trata da “ausência e/ou pouco investimento financeiro do
poder público”, recebeu 2.045 votos. Acreditamos que essa questão reflete no quinto e no
oitavo item que tratam respectivamente: da “ausência ou insuficiência de recursos didáticos-
pedagógicos acessíveis” (1.897 menção a esse item) e da falta de transporte escolar para
atender os estudantes no contraturno (1.523 seleção), uma vez que ambos demandam
investimentos por parte dos Estados e Municípios.
A sexta opção mais votada por 1.785 respondentes foi “elevado número de estudantes
público-alvo da educação especial”. Sobre esse item é importante ressaltar o fato de os
participantes da pesquisa apontarem como um desafio um acontecimento que deveria ser
celebrado por todos, haja vista ser esse (elevar o número de matrículas dos estudantes com
deficiência na escola regular) o propósito das políticas inclusivas do país.
Quanto ao sétimo ponto mais votado, “resistência dos professores/as quanto à
inclusão”, obteve uma frequência de 1.679 dos participantes. Acreditamos que essa questão
47
esteja intrinsecamente relacionada aos itens 1 e 9 da lista disponibilizada pelo questionário,
os quais tratam da falta de formação dos docentes para atender ao público em questão.
Acreditamos que a ausência de conhecimentos acerca da importância da inclusão
escolar e a falta de reconhecimento das competências e capacidades desses estudantes, os
professores tendem a recusar o desenvolvimento de práticas pedagógicas que flexibilizam as
atividades curriculares e contemplam as necessidades específicas de seus alunos.
Avançando um pouco mais nessa compreensão dos desafios, faz-se interessante
conhecer por regiões: o que se apresenta? o que converge/ quais divergências? Tais
indagações, alicerçam o que apresenta a tabela-síntese abaixo, com todas as regiões e seus
quantitativos de respostas ao item.
LEGENDA:
A. Formação/capacitação para todos/as os segmentos de profissionais da escola. 2475
B. Demora na contratação dos profissionais de apoio e cuidadores para os estudantes. 2157
C. Estudantes que não podem voltar no contraturno para receber o AEE. 1978
D. Ausência e/ou pouco investimento financeiro do poder público. 2045
E. Falta de transporte escolar para atender os estudantes no contraturno. 1523
F. Elevado número de estudantes público alvo da educação especial. 1785
G. Ausência ou insuficiência de recursos didático-pedagógicos acessíveis. 1897
H. Resistência dos professores/as quanto à inclusão. 1679
I. Falta de formação de professores na área da educação especial e/ou Atendimento Educacional
Especializado, ofertadas pelas redes de ensino/poder público. 1.230
J. Falta de projetos e/ou atividades da escola que envolvam a família. 991
K. Falta de professores/as das áreas específicas para o AEE. 950
48
L. Ausência de interação entre o professor/a da classe regular e estudantes da educação especial.
967
M. Falta de receptividade e acolhida do trabalho pedagógico do professor/a do AEE pelos colegas
professor/a da sala de aula. 830
N. Ausência de uma Sala de Recurso Multifuncional para o atendimento na escola. 646
O. Dificuldade na organização do AEE no turno de escolarização de estudantes da educação
integral. 346
P. Ausência de conhecimentos pedagógicos específicos dos professores/as de AEE. 383
Q. Outros 272
R. Falta de oferta de AEE (seja em SRM ou CAEE, na escola ou fora dela) 276
S. Nenhuma dificuldade. 185
T. Insuficiente alimentação escolar para atender os estudantes no contraturno. 238
49
ou insuficiência de recursos didático-pedagógicos acessíveis, B - Demora na contratação dos
profissionais de apoio e cuidadores para os estudantes, D - Ausência e/ou pouco investimento
financeiro do poder público, F - Elevado número de estudantes público alvo da educação
especial e C - Estudantes que não podem voltar no contraturno para receber o AEE.
As escolas da Região Sudeste destacaram como 5 principais desafios do AEE, por
ordem de prioridade, as seguintes questões: A - Formação/capacitação para todos/as os
segmentos de profissionais da escola, B - Demora na contratação dos profissionais de apoio e
cuidadores para os estudantes, C - Estudantes que não podem voltar no contraturno para
receber o AEE, D - Ausência e/ou pouco investimento financeiro do poder público e E - Falta
de transporte escolar para atender os estudantes no contraturno.
Por fim, os 5 (cinco) principais desafios do AEE que se destacaram nas escolas da
Região Sul, por ordem de recorrência, foram as seguintes indicações dos respondentes: A -
Formação/capacitação para todos/as os segmentos de profissionais da escola, D - Ausência
e/ou pouco investimento financeiro do poder público, C - Estudantes que não podem voltar
no contraturno para receber o AEE, H - Resistência dos professores/as quanto à inclusão e G
- Ausência ou insuficiência de recursos didático-pedagógicos acessíveis.
Na questão aberta qualitativa, os participantes relataram a necessidade de haver um
espaço para formação dos profissionais que trabalham no AEE nos comentários que seguem:
Falta de formação aos professores da sala regular para realizar as adaptações
curriculares (Região Norte)
Formação para os professores de sala comum sobre os desafios de como lidar com
alunos com deficiência (Região Nordeste)
Falta de profissionais qualificados para realizar o apoio escolar nas turmas regulares
(Região Norte)
50
Falta assistência de profissional técnico específico, in loco, para direcionamento do
AEE no ambiente escolar, ou seja, poderia haver uma equipe de apoio aos
profissionais do AEE ou mesmo um Coordenador pedagógico específico para essa
área da Educação Especial (Região Sul)
Outra questão, citada, ainda, que não tão recorrente em termos quantitativos, envolve
as solicitações/menções à contratação de 2 (dois) professores especializados para escolas que
contem com alto número de estudantes/casos em atendimento e/ou se constitui como escola
de atendimento para as outras escolas da circunvizinhança.
As dificuldades citadas pelos professores incluem: elaboração de atividades adaptadas,
falta de material pedagógico, falta de apoio dos familiares, alunos que não conseguem realizar
as terapias pelo SUS, crianças que apresentam dificuldades, mas que não têm diagnóstico,
falta de profissionais de apoio, falta de formação para professores das salas regulares e para
eles(as) próprios com formação específica nos conteúdos da área do AEE e dos
acompanhamentos pedagógicos.
Professores das salas regulares ao suspeitarem de um possível diagnóstico procuram
os professores das SRM que após observarem conforme os instrumentais de avaliação
orientam as famílias a buscar profissionais específicos para avaliação médica, mas algumas
famílias encontram dificuldades para marcar consultas e realizar acompanhamentos pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Essa situação afeta o desenvolvimento da criança e,
consequentemente, o trabalho realizado pelos profissionais da escola na busca pela evolução
das habilidades das crianças.
Dentre as dificuldades com as quais lidam, em particular, o atendimento no
51
contraturno para alguns estudantes, se torna inviável, principalmente, para aqueles que
realizam as terapias. Nessas situações os professores adequam os horários e buscam
alternativas para ofertar o atendimento ao estudante.
Autores como Baptista (2011, 2013) e Ghidini e Vieira (2021), defendem que o
atendimento educacional especializado deveria realizar-se para além das SRM. Importante
também se faz: a realização de ações mais articuladas para a produção de conhecimentos e
atividades que articulem profissionais e segmentos da escola para a inclusão e aprendizagem
dos estudantes da educação especial; Produzir tempos e espaços de atuação que envolva a
classe comum e a sala de recursos multifuncionais.
Tratando sobre o AEE de uma maneira geral, considerando sua realidade e importância
do serviço, temos considerações a tecer sobre quando ele está voltado aos estudantes da EJA,
da educação infantil e da Escola de tempo integral.
Esse importante serviço, que tantas contribuições traz aos estudantes da educação
especial, encontra-se mapeado, na síntese nacional, disponibilizada a seguir.
Dos dados apresentados, emerge a seguinte evidência: ficou notório que sobre esses
três contextos - EJA, Educação infantil e Escola de tempo integral - o turno de oferta do AEE,
precisa contemplar, essas realidades curriculares e contextuais das escolas. Apesar de esses
desafios ligados ao turno não serem em exclusivo dessas realidades educacionais.
Quanto à investigação específica de “como o AEE está organizado para atender os
estudantes da educação especial na EJA”, têm-se: A escola não atende estudantes desta
modalidade, 2929; O AEE acontece no contraturno,773; Os estudantes da EJA são da própria
escola, 672; Outros, 252; A escola recebe recursos do PDDE, 268; O AEE acontece no mesmo
período das aulas, 96; Os estudantes atendidos são de outras escolas, 170; O AEE acontece
antes do início das aulas, 83; O AEE acontece em turnos intermediários, 54; O AEE acontece
na carga-horária de outras disciplinas, 63.
Quanto à maneira “como estão organizadas as atividades pedagógicas do AEE para as
crianças da Educação infantil” (Questão 19.2, Questionário I) atendidas nas escolas
pesquisadas (Item 19, Questionário I), têm-se as seguintes respostas: A escola não atende
crianças da educação infantil, 1959; O AEE acontece no contraturno, 472; O AEE atende as
crianças da própria escola, 395; O AEE atende crianças de outras unidades educacionais, 278;
52
A escola recebe recursos do Programa PDDE, 182; O AEE acontece no mesmo período das
aulas das crianças, 162; Outros, 149; Temos o AEE na própria escola, mas algumas crianças
não são atendidos porque os responsáveis não querem ou não podem levar aos atendimentos,
106; O AEE atende crianças das escolas especiais, 19; O AEE acontece em turnos
intermediários, 21; O AEE acontece antes do início das aulas, 9.
Como os respondentes poderiam marcar mais de uma opção, os
dados evidenciados emergem a caracterização dos atendimentos quanto a organização das
atividades pedagógicas: o AEE para as crianças da educação infantil se caracterizou como um
trabalho realizado colaborativamente entre os professores do AEE e da sala de aula
comum, realizado no contraturno, a partir da construção do plano de AEE, oferece orientação
às famílias e atendimentos individuais às crianças no contexto escolar, de acordo com a faixa
etária das crianças de 0 a 5 anos. Outros quatro itens dessa questão sobre o AEE para a
educação infantil merecem ser destacado: (i) algumas crianças não são atendidas porque os
responsáveis não querem ou não podem levar aos atendimentos; (ii) o atendimento de crianças
das escolas especiais; (iii) a realização em turnos intermediários; e (iv) a realização antes do
início das aulas.
Como identificado, co-existem outras alternativas de horários para o AEE atender
aos alunos com deficiências, TEA e altas habilidades/superdotação, pois em muitas
localidades do Brasil, temos, ainda, que a Educação Infantil é ofertada em periodo integral, o
que tem representado a maior dificuldade relatada nas questões abertas, principalmente.
Quanto à investigação específica da Escola de Tempo integral (Questão 20), temos
os seguintes indicadores de respostas: A escola não tem Educação Integral, 1263; o AEE
elabora materiais adaptados (comunicação alternativa, braile, entre outros), 207; AEE orienta
famílias, 107; AEE orienta professores da classe comum, 597; AEE elabora Estudo de caso,
92; AEE utiliza softwares específicos, 84; O professor faz o Plano do AEE, 339, Os estudantes
são da própria escola, 864; Atende outras escolas também, 161; AEE mesmo período das aulas
357; AEE em turnos intermediários, 228; AEE turno vespertino, 96; AEE na carga-horária de
outras disciplinas, 145; Estudantes que não querem/podem AEE, 121; A escola recebe
recursos PDDE, 287; Outros 611.
Os dados coletados caracterizam o AEE na escola de tempo integral da seguinte
forma: que os alunos são atendidos em sua própria escola e que o AEE orienta os professores
regentes, da classe comum; Outra informação é que ocorre no mesmo período de
disciplinas/aulas - nas aulas de estudo orientado (EO) - é uma atividade realizada em escolas
53
estaduais, citado como momento para o AEE se realizar, como também nos intervalos, e aulas
de laboratório, entre outras.
Algumas respostas qualitativas coletadas foram expressas a seguir, de forma a
contemplar participantes de todas as regiões:
54
Gráfico 07- Comparativo do AEE na Educação Integral, EJA e Escola de Tempo
integral
1170
Os estudantes são da… 864
611
O AEE acontece no mesmo… 357
287
O AEE acontece em turnos… 228
161
O AEE acontece na carga-… 145
121
O AEE acontece ao final do… 96 INTEGRAL
0 500 1000 1500
A escola não atende… 2930
O AEE acontece no… 773
Os estudantes da EJA são… 672
A escola recebe recursos… 268
Outros 252
Os estudantes atendidos… 170
O AEE acontece no… 96 EJA
O AEE acontece antes do… 83
O AEE acontece na carga-… 63
O AEE acontece em… 54
0 1000 2000 3000 4000
A escola não atende… 1959
O AEE acontece no… 472
O AEE atende as crianças… 395
O AEE atende crianças de… 278
A escola recebe recursos… 182
O AEE acontece no… 162
Outros 149
Temos o AEE na própria… 106
O AEE acontece em… 21
O AEE atende crianças… 19
O AEE acontece antes do… 9
INFANTIL
0 500 1000 1500 2000 2500
55
Quanto aos contextos específicos como a escola de tempo integral, o atendimento aos
estudantes da EJA e da Educação infantil, ficou notório à pesquisa, que as escolas fazem
adequações em relação aos espaços-tempos-horários, buscam em sua rotina pedagógica,
garantir suas atividades, princípios e razões do fazer. Todos os respondentes a essa pesquisa
declararam fazer as adequações aqui destacadas para melhor atender o estudante e, por vezes,
até conseguir manter a garantia desse serviço.
56
5. PANDEMIA DA COVID-19: TIPOS DE AEE REALIZADOS, PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS E ORGANIZACIONAIS ADOTADAS NO AEE
Nesta subseção, tem-se como foco trazer informações sobre o “AEE no contexto da
Pandemia” e, assim, esta seção visa atender aos seguintes objetivos, em específico, que são:
➢ descrever as práticas pedagógicas e organizacionais adotadas pelos sistemas de
ensino para implementação do atendimento educacional especializado, durante a
pandemia de Covid-19:
➢ apresentar as formas/tipos de oferta do atendimento educacional especializado durante
o período de pandemia:
➔ Quais foram as práticas adotadas na Pandemia? Foram convergentes
e ou divergentes das políticas públicas vigentes?
➔ Quais as formas/tipos ocorreram?
➔ Quais os motivos da não-realização?
➔ Quais os desafios enfrentados pelos sistemas de ensino para a
realização na pandemia?
➔ Quais as alternativas encontradas para continuidade da oferta?
➔ Quais as propostas de implementação de políticas públicas e
alternativas de serviços que possam garantir a oferta desse importante
serviço de Educação Especial?
57
É preciso compreender peculiaridades locais, de contexto, mas, também, perspectivas
mais subjetivas que envolviam razão, emoções, planos e sonhos, cotidianidade, liberdades
individuais e coletivas, etc.
No plano educacional, a apreciação dos dados sobre o período da Pandemia da Covid-
19 apresenta-se dividido entre as “escolas que atenderam no AEE nesse período” e as “escolas
que não foi possível realizar tal serviço” junto aos estudantes com deficiência, TEA e altas
habilidades ou superdotação.
Em termos nacionais, quanto à ocorrência do AEE no contexto da Pandemia da Covid-
19, na amostra reunida por esse estudo, tem-se o seguinte cenário:
➢ do quantitativo de 4.233 respondentes, um total de 3.862 escolas/professores de AEE
respondentes, afirmaram ter realizado o serviço.
➢ 341 escolas respondentes, por sua vez, afirmaram que “não ocorreram os atendimentos
do AEE” neste período; e,
➢ 30 escolas respondentes marcaram os itens que “ocorreu” e que “não ocorreu”
simultaneamente, não ficando explícito nas respostas o motivo de marcarem ambos
itens de resposta à questão, como opções no formulário (Não ocorreram os
atendimentos neste período e/ou ocorreram atendimentos do AEE neste período).
58
Tabela 07 - Oferta do AEE na pandemia de covid-19 por região
59
47 não-ofertaram; tal qual ocorreu no Pará, em que 394 realizaram, todavia, 33 escolas
afirmaram que não.
Esse registro, convém se juntar aos relatos que constam nas questões abertas, nas quais
os professores podem se manifestar descritivamente apresentando fatos e mais elementos que
expliquem o que nesse dado apenas se faz quantitativo, ainda.
A tabela, abaixo disposta, permite uma apreciação rápida deste quantitativo exposto:
60
Tabela 10 - Estados do Brasil, na amostra pesquisada, em que ocorreram e não ocorreram a
oferta do AEE na Pandemia de Covid-19
61
Dessa forma, a partir dos dados expostos, vimos mais atendimentos aos conteúdo dos
documentos normativos que estabelecem Diretrizes Nacionais8 orientadoras para a
implementação dos dispositivos da Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que reconhece e
“estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas pelos sistemas de ensino,
instituições e redes escolares, públicas, privadas, comunitárias e confessionais, durante o
estado de calamidade reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020”.
Segue, doravante, o exame detalhado dos motivos/razões que essas 341
escola/professores apresentaram como justificativas para a não-oferta do AEE durante o
período da pandemia da Covid-19: o que obstaculizou a essas poucas escolas quanto a não-
oferta e acompanhamento do AEE?
Os dados demonstram uma parte significativa da amostra pesquisada neste estudo,
representando a maioria das escolas (estados e municípios: 3.862 respondentes ofertaram
AEE, ou seja, declaram que ocorreram atendimentos durante o período da pandemia,
atendendo, assim, ao Parecer do MEC Nº de 2020.
Para conhecermos mais sobre essa circunstância, investigamos os motivos do não
provimento desse atendimento, junto às escolas que responderam sobre a não-oferta.
Buscamos focar a análise para conhecer em que se ancorou a ordem/natureza dos motivos, a
fim de conhecer mais os argumentos e os contextos dessas escolas: acreditamos que tal
conhecimento pode revelar as necessidades para embasar políticas públicas para momentos
desse tipo.
Para tanto, tinha uma questão aberta, no questionário, solicitando aos participantes que
descrevessem os motivos da não-oferta do AEE nesse período. Sendo assim, os quadros 02
e 03 contém as respostas mencionadas pelos participantes da pesquisa a esse quesito
Como categoria de análise agrupou-se as respostas dos participantes por categorias
que se assemelhavam quanto ao conteúdo da resposta. Para facilitar a percepção dos motivos
mencionados nesta pesquisa, mapeamos as respostas em 5 (cinco) categorias mais recorrentes,
que intitulamos:
8
Destaca-se dentre os documentos normativos quanto à Pandemia: Parecer CNE/CP nº 5, de 28 abril de 2020,
que tratou da “reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais
para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19”; – Parecer
CNE/CP nº 9, de 8 de junho de 2020, que retomou essa temática, com o reexame do Parecer CNE/CP nº 5/2020;
e – Parecer CNE/CP nº 11, de 7 de julho de 2020, que definiu “Orientações Educacionais para a Realização de
Aulas e Atividades Pedagógicas Presenciais e Não Presenciais no contexto da Pandemia”. Em 18 de agosto, foi
sancionada a Lei nº 14.040/2020, que estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas durante o
estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6/2020.
62
1. Motivos que se ligavam a “ausência de profissionais do AEE e/ou ausência de Sala
de Recurso Multifuncional”;
2. Motivos que envolviam a “Família ou demandas dos alunos”;
3. Motivos representados por dificuldades ligadas à própria “Escola”.
4. Motivos ligados aos “Contextos das pDIRIGENTESolíticas públicas do MEC e das
redes de ensino” - “sistema de ensino e/ou governantes emitiu normativas não
autorizando”.
5. Motivos por causa da "Ausência de conectividade ou de recursos tecnológicos”.
Abaixo, apresentamos uma tabela na qual ilustramos com alguns dos relatos de
professores de AEE, escolhidos em função de serem os que mais apareceram, considerando a
categorização de todas as regiões do Brasil, a partir dos 3 (três) Relatórios das Consultoras
(Produto I).
AMOSTRAS QUALITATIVAS
CONECTIVIDADE E TECNOLOGIAS
“Em alguns casos de alunos não houve atendimento por falta de equipamentos
tecnológicos”. (Região SE)
“Falta de computador, celular, falta de internet para participar via WhatsApp”. (Região SE)
“Falta de conectividade. Dificuldade em manter contato com família e consequentemente
realizar o atendimento. Nesse período, o máximo que conseguia era organizar material
impresso”. (Região NE)
“Os motivos pelos quais não foram feitos os atendimentos foi por conta de trabalhar em
uma aldeia indígena e o acesso estava ruim e bloqueado”. (Região N).
ESCOLA
63
“A escola é situada em zona rural com difícil acesso dos estudantes, e muitos alunos
sem acesso a internet e recursos tecnológicos, tornou inviável o acompanhamento
da professora de apoio”. (Região SE)
64
Os dados ratificam algumas questões importantes de ressaltar, a partir de alguns relatos
dos(as)professores(as) participantes:
➢ Queixas quanto à ausência de sala de recurso multifuncional (SRM);
➢ Carência de professor de AEE de professor do AEE;
➢ A ausência de profissionais especializados para trabalharem no AEE e com uma
formação que possibilite-os realizar os atendimentos pedagógicos aos estudantes com
deficiência é considerado também um fator que interfere diretamente na oferta do AEE
aos alunos com deficiência, TEA e altas habilidades ou superdotação. Importante o
aprofundamento de pesquisas locais junto às escolas/redes para maior conhecimento
sobre esse aspecto;
Muitas escolas que não realizaram o AEE na Pandemia, afirmam que estavam sem o
professor(a) do AEE e/ou sem SRM, assim, tiveram dificuldades para dar suporte aos
estudantes da educação especial, sendo motivos de terem ficado sem oferta do AEE durante a
pandemia.
65
● Vídeo com aulas gravadas e enviadas aos estudantes (1.945);
● A Secretaria da Educação adquiriu plataformas de ensino (927);
● Atendimentos individuais na residência mantendo protocolos de segurança (672);
● Outros (277);
● Aulas e/ou comunicação via canais de televisão (232);
● Aulas e/ou comunicação via rádio (130).
66
Gráfico 13 - Recursos utilizados no AEE na Pandemia da Covid-19
Nesse sentido, vê-se as novas mídias como principal estratégia de contato e interação
para o estabelecimento dos processos pedagógicos.
A educação escolar não tinha, ainda, experiências coletivas de realização por meio do
trabalho remoto, essa vivência relatada contém vários pormenores, desde o medo diante do
novo, inabilidade no uso e, por sua vez, na possibilidade de construir “objetos de
aprendizagem nessa nova linguagem”, dentre outras. Por certo, essas são aprendizagens
docentes que quando constituídas podem vir a ser utilizadas e ampliadas suas potencialidades
nas mediações pedagógicas com os educandos.
Quanto à questão que se voltava saber sobre “como os professores se posicionavam
em relação aos recursos que deveriam ser mantidos depois da pandemia”, os dados
evidenciam informações importantes, pois, vem afirmar a inserção das tecnologias e os
conhecimentos já adquiridos em seu uso e na elaboração de práticas educativas para o AEE,
nesse período.
67
Assim, a consolidação das respostas de todas as unidades federativas do Brasil
expressa os dados expostos no gráfico, tendo como foco os recursos tecnológicos mais
convencionais, como: o rádio (apenas 22 pessoas marcaram essa opção) e a televisão (255
menções). Esses foram os 2 (dois) recursos menos mencionados, ou seja, menos citados pelos
respondentes como tendo sido utilizado e, por sua vez, também menos indicado para uso no
AEE.
Convém destacar que, essa era uma questão fechada e os itens já estavam listados para
“votação”, ou seja, para escolha, e, que a opção “nenhum deles/nenhum desses recursos”
apareceu com 313 menções, seguido de “atendimentos na residência do estudante” (411), que
era o único recurso não-tecnológico dentre as opções listadas pelas pesquisadoras.
Quanto a estratégia ou circunstância de o “atendimento educacional especializado ser
realizado na residência do estudante", é interessante destacar que esse dado emergiu como
uma iniciativa de manutenção de atendimento durante a Pandemia da Covid-19, de certa
forma, citada com bastante frequência, na amostra geral da pesquisa, em todas as regiões do
Brasil e aparecem também nas falas dos sujeitos quando na questão aberta que tratava desse
tema.
No gráfico, a seguir, apresenta-se quais desses recursos foram mais utilizados no
trabalho remoto, realizado no âmbito do AEE, por ocasião da Pandemia da Covid-19 e que na
opinião dos professores do AEE deveriam ser mantidos no pós-pandemia. O gráfico a seguir
torna bem visível a menção aos recursos indicados.
Gráfico 12 - Recursos utilizados no período das aulas remotas e que deveriam ser mantidos
no AEE no retorno às aulas presenciais
68
Ainda sobre o período da pandemia e do trabalho remoto nas escolas, temos
indagações que buscam conhecer “quais foram os maiores desafios pedagógicos do AEE para
atender os estudantes da educação especial”
A questão solicitava que os respondentes marcassem os itens que achassem
pertinentes, dentre os que eram apresentados entre as assertivas.
Sabe-se que os desafios para realização do AEE no contexto da pandemia foram
muitos e são multifatoriais, por isso, é de extrema sensibilidade e importância ouvir os
professores sobre esse contexto tão adverso e suas ponderações sobre essa circunstância.
Diante dos desafios que se evidenciam e do provável agravamento do cenário de
desigualdades na educação em um país pós-pandemia, é cada vez mais decisivo o
conhecimento embasado, a partir do que a realidade informa.
Esse item requer um zelo e um cuidado da pesquisa/pesquisadores com o tratamento
dos dados, pois, a educação praticada por trabalho remoto mesmo que tenha sido fundamental
para manter o ensino-aprendizagem durante o isolamento social, temos consciência de suas
limitações, posto sua ocorrência em caráter emergencial, naquele momento, no centro de uma
pandemia e sem possibilidades de planejamento de políticas públicas para tal.
Atualmente, em retorno ao ensino presencial, os desafios se apresentam ao
planejamento de políticas públicas para a “modelagem” de novas propostas educacionais que
envolvam inovações tecnológicas e pedagógicas e que possam fortalecer a tarefa de
acolhimento e acompanhamento dos estudantes de nossos sistemas de ensino.
Temos ciência das defasagens causadas nas aprendizagens dos estudantes, pelo tempo
de escolas fechadas e de isolamento social ocasionado pela Pandemia da COVID-19
(MENDES, 2020; MELO, 2022), apesar de todos os esforços das escolas/seus profissionais,
dos sistemas de ensino e do poder público.
9
Ressalta-se que, o(a) respondente poderia marcar mais de um item de resposta à questão, que era de “múltipla
resposta”. Também, cabe destacar, um texto de nossa autoria que investigou junto às professoras
da educação básica da rede municipal de Fortaleza, sobre o contexto de docência no período
da pandemia, que trata em particular dos desafios frente ao trabalho remoto. In.
NOGUEIRA, Aurinete Alves et al. Um novo tempo, apesar dos perigos: atuação docente
na educação básica no contexto da cibercultura - a voz das educadoras! Revista Docência e
69
1. Dificuldade de manter a rotina pedagógica dos estudantes (3.133 menções a esse
item).
2. Dificuldades pela ausência de acompanhamento ou mediação das famílias nas
atividades propostas pelo AEE;
3. Dificuldades pela ausência de conectividade;
4. Dificuldade na utilização dos recursos de tecnologias assistivas e/ou comunicação
alternativa e aumentativa pelas famílias;
5. Dificuldade porque exigia maior esforço para proceder o atendimento ao estudante
com deficiência;
6. Dificuldade em criar aulas gravadas síncronas destinadas aos estudantes público
alvo da educação especial para o atendimento.
70
71
Gráfico 15 - Desafios pedagógicos do AEE na Pandemia - Brasil
72
Tabela 13 - Recursos pedagógicos elaborados e/ou oferecidos com acessibilidade
Por ordem de menção aos itens indicados pela pesquisa, na questão de múltipla
escolha, com possibilidades de marcar vários itens simultaneamente, os recursos mais citados,
foram: foi a audiodescrição para vídeos e aulas gravadas, sendo citada sua realização por 1.392
respondentes, em âmbito nacional; em contrapartida, 1.194 responderam que não foi
incorporada nenhuma forma de acessibilidade nas aulas e vídeos gravados; por ordem de
sequência, o item “outros” evidencia-se com 1.181 menções; figurando na ordem de menores
citações apresenta-se a inserção de legendas nos vídeos e gravações com 872 e a inserção da
Libras/interpretação com apenas 585 indicações.
É importante se pensar quanto às formas de acessibilidades produzidas nos materiais,
por professores/escolas, tem-se que:
73
● 1.559 escolas, no Brasil, declararam que não fizeram nenhum tipo de acessibilidade
nos materiais pedagógicos e/ou atividades que realizaram.
As demais,
● 3.832 dividem os respondentes apontando os tipos de acessibilidades que acionaram,
em algum momento desse período.
A tabela abaixo, mostra as formas de acessibilidade, especificamente, em relação a
alguns materiais, como:
I. Acessibilidade nas aulas síncronas;
II. Acessibilidade no material impresso;
III. Acessibilidade nos vídeos e aulas gravadas.
Tabela 14 - Acessibilidades nos materiais educacionais produzidos na Pandemia -
Brasil
74
Gráfico 16 - Acessibilidades nos materiais educacionais produzidos na Pandemia - Brasil
75
Gráfico 18 - Recursos pedagógicos no material impresso
Vale destacar que, em todas as regiões do Brasil, a realidade que foi retratada quanto
à organização do AEE durante o período da pandemia Covid-19, evidencia o esforço
empenhado pelos profissionais e a diversificação de estratégias e recursos utilizados pelos/as
professores/as para realizar o acompanhamento pedagógico no âmbito do serviço do AEE
ofertado aos alunos/as com deficiência, TEA e altas habilidades ou superdotação.
Lidera, em todas as regiões, o uso do WhatsApp e o envio de materiais impressos, que
se destacam como os principais recursos educacionais utilizados durante a pandemia,
também no âmbito do AEE, se apresentando como os dois principais meios de atendimento
oferecidos pelas escolas.
Assim, como os/as professores/as afirmam em suas respostas abertas que os principais
meios de oferecer atendimentos aos estudantes foi o envio de materiais às famílias (sejam elas
atividades impressas ou jogos pedagógicos convencionais ou de mídias eletrônicas e
tecnologias digitais) e o uso da comunicação pelo WhatsApp, como os exemplos que
mencionam, do norte ao sul do país.
Outros exemplos relacionados a essa alternativa de atendimento no serviço do AEE
são descritos pelos/as professores/as, nas falas-relatos que estão dispostas a seguir:
76
“Durante a pandemia tivemos em nosso município o acompanhamento dos
estudantes com deficiência na própria residência pelos profissionais de apoio,
sendo realizado todas as medidas de segurança com a saúde. Este profissional
realizava as intervenções com os estudantes e foi o elo no repasse das informações
com o professor da sala regular e o professor da sala de AEE”. (Norte).
Fornecimento de celular para aluno que não tinha Através da plataforma Google
Sala de Aula Google forms/ vídeo chamada Google sala de aula Através de
atividades impressas com passo a passo de como realizar e quais as necessidades
se buscavam com as atividades online. Quando havia dúvidas nos jogos, nas
atividades que eram enviadas, as dúvidas eram sanadas via telefone e via Whats.(
GO)
Para realizar as aulas remotas os professores tiveram que se reinventar, passar por um
processo de adaptação e conhecer mais as tecnologias digitais. Esse parece ter se apresentado
como um “avanço” em termos de formação, apesar do tempo tão difícil e emocionalmente
complicado para todos.
Mesmo assim, com todas as dificuldades evidenciadas, são declarados avanços
coletivos quanto aprendizagens no uso de internet e de outros serviços tecnológicos, uma vez
que a tecnologia se tornou uma alternativa que contribuiu para a garantia e continuidade do
contato escolar, de professores e estudantes, mediados por suas famílias, quando no caso da
educação de crianças.
Importante, portanto, se faz conhecer/identificar as tecnologias digitais mais utilizadas
pelos(as) professores(as) para auxiliar nas mediações junto aos estudantes, principalmente,
porque comunicam sobre a atuação do AEE ao grupo de estudantes com deficiência, TEA e
77
altas habilidades/superdotação, que compõem o grupo de sujeitos com alto grau de
vulnerabilidade e sob o qual tem responsabilidades de apoiar seus processos de aprendizagem
e de garantir sua inclusão e não-exclusão.
78
6. PANORAMA DOS DIRIGENTES: OS DADOS SOBRE O AEE E A EDUCAÇÃO
ESPECIAL - A OFERTA, OS DESAFIOS, AS ALTERNATIVAS E PROJETOS
DESENVOLVIDOS NO AEE
79
Tabela 15: Dirigentes que participaram da pesquisa por regiões/Síntese Nacional
80
Gráfico 22 - Esfera de atuação dos dirigentes que participaram da pesquisa
Em outro gráfico, que se dispõe abaixo, encontra-se a subdivisão por regiões e a forma
que se apresentou a amostra das esferas das redes, sendo estadual ou municipal.
81
Esse dado é algo considerado importante, pois, compreende-se significativo o fato de
ter sido garantido o AEE, no período da Pandemia da Covid-19, que teve o ensino remoto e
as tecnologias digitais como principal suporte.
Desse modo, comprova-se que a oferta do AEE tem sido garantida nas redes de ensino
como serviço importante e previsto em Lei, acima de todas as dificuldades, inclusive, na busca
das redes e escolas de equacionalização das dificuldades versus realidades e possibilidades de
implementação das redes de ensino. Essa é uma das constatações que pode ser explicitada,
logo de início, a partir dos dados que a pesquisa expôs.
Dado o exposto, é interessante assinalar as diversas configurações de AEE que foram
descritas, bem como alternativas, projetos e experiências educacionais implementadas pelos
professores/escolas e que deveriam, no mínimo, serem todas catalogadas como registros
históricos para a posterioridade - marcas de um tempo em que a educação teve um “divisor
de águas", ou seja, um marcador temporal quanto à cibercultura que já mostrava sinais em
outras áreas e contextos de educação privada e de maiores centros urbanos ou países de maior
desenvolvimento econômico.
Quanto ao AEE, também se tem as marcas dessas experiências educacionais, portanto,
considera-se importante:
➢ Mediações online (que em alguns casos, nos quais podem favorecer dificuldades de
deslocamento esporádicos ou permanentes);
➢ Produções de acessibilidades não realizadas, em outros tempos, mas que já se faziam
necessárias. Inclusive, percebeu-se, mais claramente, que materiais online, que
poderão ser acessados de forma assíncrona, podem ficar mais permanentes e que
devem, necessariamente, ser inseridos acessibilidades da LIBRAS e do recurso de
audiodescrição em materiais com som e imagem, vídeos e demais materiais do tipo;
➢ Tarefas impressas deveriam ter suas ampliações das fontes e adaptações de Cor e
efeitos de contraste, uso de recursos “negritos” e distanciamentos de pautas para
escrita, etc;
➢ Produção de acessibilidade instrucional em tarefas nos livros, materiais impressos
encaminhados, jogos ou livros de literatura infantil, dentre outros recursos
pedagógicos;
➢ Popularização de hashtags (#pracegover e #pratodosverem, por exemplo) para
descrições de cards e materiais de divulgação que continham imagens para repasses
82
em WhatsApp e redes sociais, a audiodescrição como forma de apresentação pessoal
para atender às necessidades de pessoas cegas;
➢ Reconhecimento da necessidade de acessibilidade e de suas diversas tipologias.
Por certo, as referidas constatações remetem aos limites, mas, também aos aspectos
positivos de realização, na mesma medida, pois, muitas vezes, os(as) professores(as) não
tinham informações a respeito dessas necessidades ou acesso aos equipamentos tecnológicos
para tornar possível a realização de tais atividades.
DIRIGENTES - QUESTIONÁRIO II
Outros 11 1 13 8 5 38
83
Multifuncional
Pode-se perceber, na leitura dos dados da tabela acima, quanto ao conteúdo das
respostas por regiões, que se tem a seguinte configuração quanto às principais causas e /ou
motivos para não-oferta do AEE, geral, por ordem de mais citadas:
A Região Norte afirmou as seguintes motivações: i. Ausência de infraestrutura para
ter sala específica de AEE (13); ii. Existe outra escola próxima que realiza o atendimento de
seus estudantes (5); iii. Ausência de matrículas na escola de estudantes da Educação especial
(4); declaram sobre a iv. Carência de profissionais com formação para realizar o AEE (2); e
também comentam sobre a v. Falta de recursos financeiros para criação da sala de recursos
multifuncional (1) e vi. Outros (1).
Região Nordeste afirmou as seguintes motivações: i. Falta de recursos financeiros
para criação da sala de recursos multifuncionais (18); ii. Existem outras escolas próximas que
realizam o atendimento de seus estudantes (15); iii. Carência de profissionais com formação
para realizar o AEE (15); iv. Ausência de infraestrutura para ter uma sala específica de AEE
(12); v. Outros (11) e vi. Ausência de matrículas na escola e estudantes da educação especial
(2).
Região Centro-oeste afirmou as seguintes causas ou motivações: i. Ausência de
infraestrutura para ter uma sala específica de AEE (10); ii. Outros (5); iii. Existe outra escola
próxima que realiza o atendimento de seus estudantes (3); iv. Falta de recurso financeiro para
criação da sala de recurso multifuncional (3); v. Ausência de matrícula na escola de estudantes
da Educação especial (2) e vi. Carência de profissionais com formação para realizar o AEE
(1).
Região Sudeste afirmou as seguintes causas ou motivações: iii. Existe outra escola
próxima que realiza o atendimento de seus estudantes (13); ii. Outros (13); iii. Ausência de
84
infraestrutura para ter uma sala específica de AEE (8); iv. Falta de recurso financeiro para
criação da sala de recurso multifuncional (2); v. Carência de profissionais com formação para
realizar o AEE (1) e vi. Ausência de matrículas na escola de estudantes da Educação especial
(1).
Região Sul afirmou as seguintes causas ou motivações: i. Outros (8); ii. Ausência de
infraestrutura para ter uma sala específica de AEE (6); iii. Existe outra escola próxima que
realiza o atendimento de seus estudantes (5); iv. Ausência de matrículas na escola de
estudantes de educação especial (4); v. Falta de recurso financeiro para criação da sala de
recursos multifuncional (2) e vi. Carência de profissionais com formação para realizar o AEE
(2).
Para cada região foram indicados causas e/ou motivos da não-oferta do AEE nas
escolas antes da Pandemia da COVID-19. Ao observar as razões a partir da análise
supracitada, é possível perceber que a maior motivação para a ausência do Atendimento
Educacional Especializado é a ausência da infraestrutura destinada para a sua execução.
O Questionário II da pesquisa, destinado aos dirigentes das equipes, contava com duas
questões sobre os “motivos da não-oferta do AEE”, sendo uma das questões objetiva e uma
subjetiva. A pergunta aberta dispunha de espaço para relatos dos dirigentes sobre “outros”
motivos para a falta ou não-oferta do AEE, além daqueles que já estavam elencados na questão
anterior. Tais motivos foram caracterizados da seguinte forma:
Tabela 17 - “Outros” motivos para a não-oferta do AEE nas escolas por região.
NORTE
7 Problemas de infraestrutura
7 Pouca demanda para o AEE
5 Carência de profissionais com formação
2 AEE é em outro lugar
1 Problemas familiares
1 Difícil diagnóstico dos alunos
1 O AEE é realizado no CAEE
1 Falta de encaminhamento
1 Falta de recursos
1 Pouco engajamento por parte dos pais e responsáveis
85
NORDESTE
21 Problemas de infraestrutura
19 Falta de recursos
3 Problemas de deslocamento
CENTRO-OESTE
10 Falta de recursos
5 Carência de profissionais com formação
5 AEE é em outra escola
2 Problemas de infraestrutura
SUDESTE
10 Falta de recursos
8 Carência de profissionais com formação
7 Problemas de infraestrutura
3 Problemas de deslocamento
3 Pouca demanda para o AEE
2 Alunos atendidos em outro lugar
2 Sem estrutura física
1 Pouco engajamento por parte dos pais e responsáveis
86
1 Ausência temporária do profissional do AEE
1 Falta de material
SUL
3 Falta de recursos
2 Problemas de infraestrutura
1 Falta encaminhamento
87
Gráfico 24 - Desafios enfrentados no AEE de acordo com dirigentes - Síntese
nacional/Brasil
88
Alunos que estão fora da faixa etária que são atendidos pelas instituições especializadas”;
“Por iniciativa familiar” e “Existem alunos que estão matriculados nos centros que estão fora
do sistema regular e que já concluíram as etapas de escolarização e aqueles com idade
avançadas que estão fora da faixa de escolaridade” (Rede de Marabá - Pará). Outras falas:
“Somente casos específicos, totalizando 05, devido o aluno já ter uma idade avançada para a
série matriculada, ou não ter suporte de apoio no ensino comum para acompanhá-lo" e “Temos
1 aluno que chegou de outra rede de ensino esse ano e que nunca frequentou o ensino comum.
Esse aluno - TEA Severo - 8º ano do ensino fundamental - está matriculado no ensino comum,
porém não consegue interagir no espaço escolar, frequentando somente o AEE, por alguns
minutos com o acompanhamento do pai” (Rede de Camaquã/RS10). Ademais, há afirmações
de que “Alguns não estão matriculados na sala de aula comum devido a idade avançada”;
“Atendemos apenas estudantes que frequentam o ensino especial e que não estão nas classes
comuns de ensino por não está na rede regular” e “Alguns não estão matriculados na sala de
aula comum devido a idade avançada” (Rede Municipal de Ubaitaba, na Bahia11).
É importante salientar que em muitas falas de dirigentes havia a preocupação de
reafirmar o compromisso e reforçar as orientações: “Em nossa Rede não há permissões para
que alunos não matriculados na Escola Regular frequentam o AEE” (Rede Municipal da
Bahia) ou “Não possuímos estudantes nestas condições. A legislação não permite tal ação”
(Rede Municipal de Santa Catarina).
Nesse quadro, em específico, foram colocados os recursos, alternativas e projetos bem
importantes, dentre outras iniciativas desenvolvidas para dar continuidade ao AEE durante a
pandemia. É preciso atestar esse esforço dos profissionais e escolas.
Dessa forma, acredita-se relevante, destacar por regiões. O quadro foi dividido em
regiões do Brasil nas quais obtivemos as variadas respostas, sendo as principais:
● A Região Norte teve como pontos mais interessantes: o atendimento às demandas dos
professores, no qual todos receberam um Chromebook para a realização das aulas
online, fizeram aulas síncronas, afirmam ter recebido suporte na realização de
10
A rede municipal de educação de Camaquã, conta, hoje com 31 escolas, sendo 8 de Educação infantil, 22 de
Ensino Fundamental e 1 Multisseriada. Das escolas de ensino fundamental, 13 têm sala de recursos
multifuncional, sendo que algumas têm atendimento 40h semanais, outras 20 e outras 10 horas de acordo com a
necessidade da escola e a disponibilidade de profissional capacitado. O AEE é realizado em Salas de Recursos
Multifuncionais. (Informação presente no Questionário II, do Dirigente).
11
A Rede Municipal de Ensino de Ubaitaba está inserida na proposta da Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva desde o início das discussões pela inserção de todos na escola. Com cerca de 25 Escolas, da
Educação Infantil até o 9° ano do Ensino Fundamental, o município oferta o AEE em 10 Salas de Recursos
Multifuncionais, uma parte delas contempladas pelo Governo Federal, e outra parte implantadas pelo próprio
município. (Informação presente no Questionário II, do Dirigente)."
89
atividades, formações para a utilização das ferramentas digitais, e com isso os alunos
recebiam e devolviam semanalmente materiais adaptados, e, em caso da família não
possuir o acesso à internet, foram disponibilizados atividades e materiais impressos,
gerando assim mais facilidade e eficiência na realização do atendimento, apesar do
contexto de pandemia. Além disso, outras escolas adotaram também somente o
método de fornecimento de cadernos de atividades que foram entregues pelo Governo
Municipal e adaptados pelos professores especializados. No caso dessa região, todas
as escolas respondentes adotam formas variadas para dar continuidade ao
atendimento;
● A Região Nordeste teve como pontos mais interessantes: em uma escola específica,
foi desenvolvido o Projeto Tradição e Tecnologia: “A importância do Brincar para o
desenvolvimento da aprendizagem infantil”, sendo totalmente essencial para a criança,
principalmente, nesse contexto. Além disso, outras escolas preferiram as alternativas
que se voltaram para o acompanhamento dos pais ou responsáveis capacitando-os para
as orientações devidas sobre o acesso aos aplicativos, atividades oferecidas e
encontros via WhatsApp e Google Meet, que foram os mais usados para manter
contatos, orientar as atividades, jogos e fazer os atendimentos semanais. No caso dessa
região, 4 escolas respondentes que não adotaram nenhum meio de dar continuidade ao
atendimento.
● A Região Sul teve como pontos mais interessantes: houve escolas em que foram
criados alguns projetos como o baú itinerante para escolas do campo e atendimentos
síncronos para o público urbano. Também foram realizados alguns atendimentos
presenciais com autorização da família nas residências. Em outras escolas, na maioria,
foi escolhido o uso do Google Class Room e criação de ferramentas de interação com
os alunos para manter os atendimentos. No caso dessa região, 4 escolas respondentes
que não adotaram nenhum meio de dar continuidade ao atendimento.
● A Região Sudeste teve como pontos mais interessantes: em algumas escolas, a Rede
Municipal de Ensino investiu em tecnologia por meio da compra de plataforma digital
e entrega de notebooks para professores e Chromebooks para os alunos, outras escolas,
foram utilizados somente os mesmos recursos para aulas remotas, como o Google
Meet e Grupos de WhatsApp. No caso dessa região, 1 escola respondente não adotou
nenhum meio de dar continuidade ao atendimento.
● A Região Centro-Oeste teve como pontos mais interessantes: houve uma escola em
que foi ofertado o Projeto Conexão Escola, no qual os professores do AEE trabalharam
90
em conjunto com o professor do ensino comum com o objetivo de ofertar
acessibilidade. Além disso, outras adotaram o projeto Atendimento Domiciliar,
facilitando assim para quem não tem acesso à internet ou redes sociais. No caso dessa
região, 1 escola respondente não adotou nenhum meio de dar continuidade ao
atendimento.
Para melhor compreensão, a tabela a seguir nos mostra os respondentes de cada região,
as alternativas apresentadas estão separadas por tópicos, constando dessa forma todos os
projetos em comum de acordo com cada seção da tabela.
Uso da Plataforma Zoom, Plataforma WhatsApp e Plataforma de Ensino Remoto específica da Rede
Municipal de Ensino: Avaliativa EAD
A rede disponibilizou aos professores contas institucionais no google que permitiam o acesso a salas virtuais
e a realização de aulas online através do google Meet (GRAVAÇÃO); continuamos com as formações em
serviço de forma virtual todas as semanas.
Ensino e atendimento remoto, envio de material para o domicílio, reuniões com as famílias de forma virtual
Plataforma Escolariza.
91
As aulas foram realizadas via internet pelo Zoom, Google Meet, Classroom, WhatsApp, Telegram, Facebook,
Blog, atividades diversas e adaptadas em forma de apostilas, jogos pedagógicos entre outros
Vídeos aulas por meio de diversas redes sociais (WhatsApp; Instagram; youtube.
Professor elaboraram vídeos com atividades adaptadas para enviar aos alunos, a cada quinze dias os pais iam
até a escola para buscar materiais elaborados pelos professores.
Disponibilização de atividades e materiais pedagógicos, entregues nas escolas e até nas casas dos alunos,
mantendo os protocolos contra a COVID 19
Confecção de recursos com instruções de uso que foram entregues em domicílio, módulos de atividades
impressas e acompanhamento via relatórios
Professor elaboraram vídeos com atividades adaptadas para enviar aos alunos, a cada quinze dias os pais
iam até a escola para buscar materiais elaborados pelos professores.
Os cadernos de atividades que foram desenvolvidos para a rede municipal de ensino e adaptados pelos
professores especializados adotando as práticas de adaptação curricular para os mesmos.
Material impresso
Foram confeccionadas apostilas, as quais foram entregues pelo transporte escolar. Também, foram feitas
visitas agendadas aos alunos pelas professoras das salas da AEE
adequação de formulários, atividades impressas, ampliação e expansão da rede de internet, orientação aos
professores, formação de informática básica para professores.
92
Os professores especializados se dedicaram oferecendo atividades impressas, jogos, materiais que as
famílias retiravam na unidade escolar.
Projetos Longe dos olhos e perto do coração; Projeto Campanha da Esperança; Projeto Biblioteca conta
histórias
Também, foram feitas visitas agendadas aos alunos pelas professoras das salas da AEE.
[...] entrega dos Kits de alimentação e higiene nas residências das crianças/estudantes público da Educação
Especial.
[...] Ampliação e expansão da rede de internet, orientação aos professores, formação de informática básica
para professores da EE, fazendo com que as escolas se tornem espaços inclusivos e de aprendizagens
significativas.
melhorar e levar o sinal da internet a todas as escolas do município, além de levar formações na área de
Educação Especial, a todos os profissionais, com o objetivo de efetivar as ações desenvolvidas no ambiente
escolar, promovendo a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem para o público alvo do AEE, fazendo
com que as escolas se tornem espaços inclusivos e de aprendizagens significativas.
93
procuraram desenvolver ou adquirir para dar continuidade ao AEE durante o período da
pandemia envolveu:
➢ Aquisição de internet, chips, computadores, o uso das plataformas digitais foram as
principais “portas” de acesso para o ensino nesse período da pandemia da Covid-19;
➢ Para aqueles que não possuíam o acesso, foram elaborados materiais impressos e
distribuídos na escola ou nas residências dos estudantes.
➢ 3 redes também realizaram visitas domiciliares seguindo os protocolos de segurança.
➢ Ampla utilização de plataformas digitais tanto para aulas quanto para a formação dos
professores para se apropriarem das novas tecnologias.
➢ Alguns projetos merecem destaque: “Tradição e Tecnologia", "Faça em Casa”,
“Aprendendo em Casa”, “Conexão Escola”, “Longe dos Olhos e Perto do Coração” e
“Dai-me asas”. Percebe-se que das 188 redes que responderam ao questionário, apenas
08 delas não tiveram nenhuma ação desenvolvida para o AEE no período da pandemia.
Desafio: incentivar e oferecer formação aos pais dos estudantes para a utilização
dessas novas tecnologias possibilitando acessar os aplicativos, programas e plataformas
utilizadas nas aulas:
A grande forma que encontramos foi a monitoria com devolutiva e incentivo pelos
grupos de WhatsApp, chamada de vídeo individuais e aulas pelo Meet. Assim como
todos nesse processo, os professores da nossa rede se reinventaram na utilização de
recursos tecnológicos acessíveis para nossa clientela, muitas das vezes sem muitos
recursos.
94
“Continuamos com as formações em serviço de forma virtual todas as semanas.”
1.TV paga pela prefeitura com conteúdos produzidos para os segmentos, com
libras. 2. Tablet com banda larga adquirido pela prefeitura para este fim e
distribuídos para estudantes e professores. 3. Cadernos de aprendizagem
produzidos para todos os segmentos e de atividades complementares para os
estudantes de AEE. 4. Plataforma digital como repositório, onde toda a comunidade
poderia pegar as atividades. 5. Criação de um currículo emergencial (Nordeste,
Bahia).
95
Tabela 19 - Motivos da não-realização do AEE na Pandemia (nos casos em que não
foi possível ocorrer AEE para os estudantes)
RESPOSTAS QUE ENVOLVEM A FALTA DE INTERNET, TECNOLOGIA, APOIO
DA FAMÍLIA E EQUIPAMENTOS DA SALA DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS.
A não oferta do AEE esteve relacionada a falta de disponibilidade de tecnologia de interação
e comunicação por parte da família;
Algumas famílias não dispunham dos recursos tecnológicos como aparelho de celular;
Falta de acesso à internet por parte da família
Falta de acesso à internet de alguns familiares devido a severidade de comprometimento de
alguns estudantes, o online não atendeu com sucesso a esse público, dificuldade de alguns
familiares em acessar qualquer plataforma por não serem alfabetizados.
Falta de equipamento tecnológicos e acesso à internet
Por falta de equipamentos tecnológicos e disponibilização do sinal de internet na comunidade
escolar.
Ausência das famílias e falta de acesso à Internet para vídeo chamada e recursos para
translado até a escola para pegar atividades pelas famílias.
Falta de acesso à internet por parte das famílias
As dificuldades para se realizar a proposta ocorreu devido à falta de acesso às famílias e
alunos.
Falta de Internet nas residências das famílias. (Principalmente zona rural)
[...] pela não retirada dos materiais disponíveis nas unidades educacionais.
As famílias não foram às escolas buscar os cadernos de atividades impressos para os alunos,
considerando todo contexto e reflexo que a pandemia causou.
96
Devido a situações do risco de contágio da covid 19 em alguns casos familiares optaram por
interromper temporariamente o atendimento.
Crianças com algumas comorbidades, as famílias achavam por bem não frequentarem nem
os espaços das Salas de Recursos Multifuncionais. Casos de crianças que moram na zona
rural e não dispunham de internet ou mesmo a dificuldade provocada pela distância.
Complicado por conta do isolamento...estamos dando os primeiros passos
Somente em caso de não ser possível o contato direito e distanciamento social em situações
de afastamento
Medidas de distanciamento
Doença das crianças e a não aceitação da família por medo de contaminação.
Vulnerabilidade dos estudantes com comorbidades e profissionais também.
Somente alunos do grupo de risco, com quadro clínico muito comprometido.
RESPOSTAS QUE ENVOLVEM O MODELO DO ENSINO REMOTO.
Houve o atendimento remoto
Em função dos decretos municipais e protocolos sanitários de combate a COVID 19, os
atendimentos foram realizados de maneira remota. Com envio de atividades impressas e
online aos alunos com orientações em grupos de WhatsApp.
No caso do Município foram realizadas atividades ON LINE.
O serviço de AEE não deixou de ser realizado na pandemia.
O AEE funcionou durante a pandemia seguindo as medidas adotadas pelo município.
A rede estadual de ensino do Maranhão, ofertou a todos e todas as estudantes que
necessitavam de atendimento, disponibilizando chips com internet às famílias para assegurar
a continuidade do atendimento e manutenção do vínculo com a escola, atividades em TV
aberta, rádio e via youtube.
Fonte: Elaboração da pesquisadora
6.1. “Olhar” dos Dirigentes para comunidades específicas: os desafios da oferta do AEE
nos contextos de Escolas indígenas, Escolas de comunidades de pescadores, Estudantes
da EJA e Escola da zona rural/Campo, comunidades ribeirinhas, Quilombolas
97
Escolas indígenas: a pergunta do questionário dos dirigentes (Questionário II), que
buscava conhecer mais sobre a situação/realidade das escolas indígenas e suas demandas
específicas para atender os estudantes da Educação especial (questão 6.9), demonstra, a partir
das respostas dadas pelos participantes, que existe AEE em escolas indígenas, pois, em
algumas respostas, houve relatos de que havia AEE na escola ou estava em processo de
implementação, entretanto, a quantidade de respostas que afirmam a existência ou criação do
AEE não foi alta. Majoritariamente, em todas as regiões do Brasil, a resposta foi o não-
atendimento. Na Região Norte, alguns dirigentes relataram que há AEE ou está em processo
para existir esse serviço, outros, que não há AEE ou mesmo que não há escola indígena, essa
última afirmação, com frequência, apareceu nas outras regiões.
Além disso, nota-se, a partir dos relatos coletados, dispostos a seguir, que o contexto
social e cultural dos estudantes indígenas é levado em consideração, por algumas redes,
quando anunciam: “Trabalhamos de forma colaborativa com professores, os professores que
realizam atendimento no AEE são professores indígenas para garantir a língua e seus
costumes e cultura. Eles não permitem o professor branco atuar na Aldeia” (Acre) e “Temos
alcançado grandes avanços, a Auxiliar de Vida é da Comunidade Indígena facilitando a
interação e socialização dos alunos” (Amazonas). Na Região Nordeste, relatou-se que há a
existência do AEE em algumas escolas, e que há processos seletivos voltados para
profissionais indígenas e não indígenas. Sobre o Ceará, sabe-se, por conhecimento da
realidade da consultora-pesquisadora, que tem AEE em comunidades indígenas e escola com
professora de AEE em SRM (à exemplo: a comunidade de Almofala, Itarema- Ceará). Já nas
Regiões Sudeste e Sul, o AEE em escolas indígenas, o AEE aparece citado como serviço
ofertado no contraturno da escola; em algumas escolas da Região Sul, os dirigentes afirmaram
que a implementação do AEE ocorre apenas mediante demanda. Por fim, registrou-se que, os
dirigentes da Região Centro-Oeste, responderam que em algumas instituições de ensino, há a
oferta do AEE nos três turnos, em outras, a oferta ocorre apenas no contraturno, para essas
escolas também, seguindo os mesmos procedimentos comuns às demais de seus sistemas de
ensino. A partir desse panorama geral, observa-se que um entrave inicial é haver poucas
escolas indígenas com AEE e, antes disso, poucas escolas indígenas indicadas pelas redes,
uma vez que sabemos que povos originários estejam presentes em todas as cinco regiões do
Brasil e que necessitem de um espaço específico para a construção de sua identidade social,
cultural e sagrado. Ao mesmo tempo, há uma movimentação para que o AEE esteja presente
nas poucas escolas indígenas que existem, algumas falas a seguir ilustram essas realidades10:
98
Não tem unidades indígenas, os estudantes dessas comunidades frequentam
a rede escolar municipal urbana (Centro-Oeste, Goiás).
Não possuímos escolas em aldeias com AEE implantado. Mas temos
diálogos com a Gerência de Educação Indígena para iniciarmos este
serviço (Norte, Amazonas).
Somente 07 escolas indígenas têm sala de recurso e o AEE funciona de
acordo com as diretrizes atendendo às especificidades locais (Roraima,
Norte).
É realizado o processo seletivo específico para as comunidades indígenas.
(Nordeste, Alagoas)
A rede assegura os materiais necessários e realiza seletivo específico para
professores indígenas e não indígenas atuarem nos espaços de SRM
(Nordeste, Maranhão).
99
No Estado do Rio Grande do Norte, por exemplo, tem AEE e declara que o AEE é
ofertado na SRM no contraturno da escolarização dos estudantes. No Estado de Alagoas, as
Unidades Escolares da Semed/Maceió inseridas nas comunidades pesqueiras, que tem SRM,
as crianças e estudantes participam no contraturno do AEE. A Região Sul no Estado do Rio
Grande do Sul afirma que tem escolas com AEE próximas da residência dos alunos dessas
comunidades, mas que também tem transporte acessível para levá-los ao Centro de
Atendimento de AEE.
Já no tocante ao público da EJA (Questão 6.2, Questionário II), os Dirigentes
mostram em suas falas o tamanho dos desafios e as questões que se complexificam por se
tratar de adultos e, ainda, trabalhadores, além da impossibilidade de viabilizar no contraturno,
por outras situações ligadas à conjuntura do curso noturno. Seguem algumas informações
relativas à situação da EJA que apresentam e caracterizam o atendimento aos estudantes dessa
modalidade:
● 75 é o número de redes de ensino que afirmam ter oferta de AEE para
estudantes da EJA, apesar de relatarem o quadro desse atendimento que se faz, em
linhas gerais, os exemplos e as considerações que são tecidas a partir dos dados
coletados e sistematizados nessa análise;
● 34 dirigentes/redes de ensino afirmam não ter atendimento para estudantes da
EJA;
● 43 menções ao Contraturno. Todavia, sempre seguido de comentários sobre as
dificuldades dessa circunstância ou sobre o número de estudantes "desassistidos''
do serviço e de formas pedagógicas de apoio em virtude de não dispor de tempo-
horário para o contraturno e/ou a escola não dispor de AEE noturno;
● 5 relatam não ter demanda de estudantes para AEE na modalidade da EJA;
● 2 redes de ensino, dentre as respondentes, afirmam que a EJA é demanda da
rede estadual de ensino: Goiás e Rio Grande do Sul;
● 5 redes relatam que é realizado pelos CAEE;
● 4 citam a Escola Especial/APAE como lócus da oferta;
● 5 mencionam que tem SRM.
100
É oferecido aos alunos da EJA, porém os mesmos não possuem interesse em
se matricular pois em sua maioria trabalham. (Centro-Oeste, Goiás).
101
O atendimento é realizado dentro das necessidades específicas e
direcionamentos para o desenvolvimento pedagógico. são usados jogos que
estimulem o raciocínio lógico matemático e o desenvolvimento na escrita e
letramento. nas escolas que não tem sala de recursos é feito em espaço
escolar, todo material é composto de jogos e atividades pedagógicas para
estimular a cognição. (Nordeste, Pernambuco).
102
comtemplados quando o Gestor entende a necessidade, geralmente o
professor do AEE faz o atendimento duas horas do início das aulas no
noturno, faz um cronograma para que esses alunos possam ser atendidos no
AEE (Nordeste, Alagoas).
A EJA tem alunos que merecem uma atenção especial, pois eles são
incluídos, mas com um currículo adaptado, com a paciência dos
professores. Não temos alunos de AEE, e sim com defasagem na
aprendizagem, baixa estima, falta de conhecimento social e intelectual.
(Minas Gerais).
103
Abaixo, serão apresentadas algumas falas dos respondentes, são falas bem ilustrativas,
indicando suas regiões e respectivos estados respondentes:
Não possuímos; casos de pouca incidência e que estão sendo atendidos pelo
auxiliar de vida do escolar (NORTE, AMAZONAS)
104
Temos uma Escola que oferta 20h de Sala de Recursos, realizando
Atendimento Educacional Especializado aos estudantes que apresentam
deficiência no contraturno. (NORTE, TOCANTINS).
Nas escolas rurais (Caramuru, São Joaquim e Chã do Meio) não possuem
atendimento educacional especializado, mas possuem apoio escolar/
cuidador para os alunos com necessidades educacionais especiais sob a
supervisão da SEDUC. (NORDESTE, PERNAMBUCO)
105
A REE/MS tem 14 estudantes que frequentam no contraturno o AEE nas
SRM nas escolas quilombolas. Contam com 4 Professores de Apoio
Pedagógico Especializado que atuam em sala de aula e 1 profissional de
apoio para higiene, alimentação e locomoção. (REGIÃO CENTRO-
OESTE).
106
Segue o formato de atendimento da escola anterior, é preciso ter um olhar
muito singular não tem como definir um horário único. É necessário o
diálogo e verificar o melhor período para o atendimento do AEE.
(Nordeste/Pernambuco)
Estamos ofertando nas escolas maiores, com fluxo de aluno PcD maior,
temos às salas de Recursos com apoio da sede e nas demais escolas com
alunos PcD têm Auxiliar de Vida Escolar. (Norte, Amazonas).
Temos Escolas Municipais nas áreas, que não dificultam o atendimento AEE
no contraturno. (Nordeste, Pernambuco).
Por fim, os dados, notadamente, nessa questão dos contextos diferenciadas, reafirma-
se a importância de atender a toda demanda de AEE para os estudantes, sejam quais
comunidades e populações esse público da educação especial pertencer.
107
7. ENCAMINHAMENTOS, ALTERNATIVAS E POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA A
OFERTA DO AEE, A PARTIR DOS DADOS DA PESQUISA, DE FORMA A
CONTEMPLAR AS DIVERSIDADES LOCAIS E REGIONAIS
12
De acordo com a diversidade local e regional brasileira, obedecendo aos marcos consagrados na legislação:
que o aluno tenha matrícula na classe comum do ensino regular e matrícula no atendimento educacional
especializado (Lei 14.113/2020).
108
Analisando os dados constata-se que os(as) professores(as) de AEE, em maioria,
realizam o AEE tal qual fundamentado nas políticas públicas vigentes e alinhados com a
literatura nacional da área.
As informações mostram também que escolas e os sistemas de ensino criam
alternativas para sua realização, como: o AEE colaborativo, AEE domiciliar, AEE itinerante,
dentre outros modelos de atendimento como a organização das redes por Polos de AEE nas
escolas e com Centros Psicopedagógicos Ou CAEE, além de escolas circunvizinhas e/ou em
quantitativo mínimo, na amostra, as escolas especiais. Entendemos que onde não se trabalha
com o AEE na própria escola do estudante é porque as condições locais, dos alunos e das
famílias apresentam exigências que impossibilitam a implementação do "modelo na SRM da
escola", não é propriamente uma escolha. Cabe ressalta que essas propostas não estão fora das
possibilidades de o atendimento ocorrer, pois o AEE pode ser ofertado em salas de recursos
multifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou
de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos
Algumas indagações se sobressaem, ao final dessa exposição: “As formas de AEE
alternativas são viáveis pedagogicamente e/ou cumprem a sua finalidade? E, ainda: “Estas
formas devem ser financiadas? Como regularizar a oferta a esses estudantes que demandam
tão importante serviços nas escolas?”. Essas são apenas duas perguntas dentre as quais essa
consultoria deve dar de resposta ao MEC.
Os estudantes do AEE, em maioria, são atendidos no contraturno (todavia, são muitas
as falas acerca das dificuldades e impossibilidades. Esse dado parece ser um “eco” nacional!)
e, em menor incidência, as outras respostas mostram atendimentos no mesmo turno da
escolarização dos estudantes ou em outras formas de realizar o serviço, de acordo com as
peculiaridades de suas realidades. Dificuldades de serem atendidos no contraturno: a pesquisa
mostrou que alguns estudantes apresentam dificuldades em participar do AEE por morar
distante da instituição que oferta o atendimento.
Identificamos pelas respostas que a mesma escola, por vezes, atende a maioria dos
estudantes no contraturno e outros, por demandas específicas dos estudantes/famílias ou da
escola, permite ser no próprio turno.
Percebe-se, quanto ao desafio específico do “contraturno”, que é referido em outras
ocasiões, inclusive, fora do contexto da Pandemia, que a questão do contraturno do
atendimento já se faz presente, não sendo esta situação advinda das dificuldades recentes pela
qual passamos.
109
Desta feita, quanto a esse desafio, em particular, as escolas-profissionais-famílias
parecem ter produzido soluções que adequam necessidades de realizar e manter o AEE e as
condições de realizá-lo.
A questão do “contraturno” aparece como “desafio/dificuldades” aos sistemas de
ensino ao mesmo tempo que revela a busca de equacionalização e/ou as alternativas
encontradas para continuidade da oferta, apesar de se apresentar como divergente em termos
de políticas públicas. Essa circunstância emerge como alternativa de serviços que vem
permitindo garantir a oferta desse importante serviço de Educação Especial.
Temos ciência do tensionamento gerado, atualmente, em torno dessa questão do turno
do atendimento, de forma a atender ao disposto nas diretrizes operacionais para oferta do
serviço AEE (2015) e na NOTA TÉCNICA Nº 11/2010 (MEC/SEESP/GAB) na qual figura
que deveria ser ofertado no contraturno da escolarização dos estudantes. Todavia, vê-se que a
perspectiva inclusiva deve ser mobilizada pelo(a) professor(a), e precisamos reconhecer que
são reais as dificuldades com as quais lidam, por vezes, são exógenas às suas atuações ou sua
gestão pedagógica. Importante destacar que essa pesquisa, inova e amplia, os resultados que
outras pesquisas apresentam (LUSTOSA; PIRES, 2015; PASIAN; MENDES, CIA, 2017;
GOMES, FIGUEIREDO, SILVEIRA, FACCIOLI, 2016).
A exposição com o conteúdo dessas respostas é bem significativa para reflexão sobre
possíveis alternativas apontadas, também, porque se expressam como as soluções e
resiliências dos professores diante das dificuldades que se apresentam no cotidiano da ação.
110
b) Revisão, elaboração de documentos técnicos orientadores, decretos, legislações
Federais que orientem significativamente o AEE enquanto prática dos processos
educacionais, e, portanto, sem a necessidade de obrigatoriedade de diagnósticos para
realização e participação dos alunos no AEE;
c) Orientação quanto ao número de estudantes atendidos por cada profissional lotado nas
salas de recursos multifuncionais.
111
Quanto aos serviços e apoios
112
CONSIDERAÇÕES FINAIS
113
A pesquisa identificou e reconheceu múltiplos cenário e outros espaços-tempo e ações
que são adotados pelos professores-escolas-redes para a realização do AEE, visando a
potencializar os processos de ensino-aprendizagem, além da SRM, e que acontecem nas salas
de aulas comuns e em vários outros ambientes escolares.
Autores atribuem essas formas de trabalho como melhores formas de garantir a
inclusão escolar dos estudantes e apoiar processos e professores:
Constituem ricas alternativas (no turno comum à escolarização) para ensinar
e aprender, criando espaços para atender às especificidades dos alunos em
prol de um objetivo comum: o acesso aos currículos escolares. Isso sem
invalidar o Atendimento educacional especializado como ação pedagógica
em Educação Especial atendimentos que também se realizam nas salas de
recursos multifuncionais, no contraturno, com o objetivo de atender às
especificidades de aprendizagem dos alunos. [...] proposta teórico-prática de
atendimento educacional especializado — defendida por Baptista (2011,
2013) — e atrelada à composição de novas-outras possibilidades de
significação desse conceito/ serviço para que se leve em consideração o
direito de o aluno acessar o currículo comum na interface de suas
necessidades específicas de aprendizagem. (GHIDIN; VIEIRA, 2021, p.
200)
Para tanto, a defesa do trabalho em rede é sempre importante, ou seja, aquele em que
todos sejam protagonistas: gestores, coordenadores pedagógicos, professores especialistas,
professores regentes, alunos, famílias e os demais interlocutores que compõem o ambiente
escolar.
Reconhecer todas estratégias e iniciativas realizadas também é reconhecer a
pluralidade e grandeza de uma rede de professores e profissionais em torno de garantir um
sistema de educação inclusivo.
114
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Azevedo, Joao Pedro Wagner De; Rogers, F. Halsey; Ahlgren, Sanna Ellinore; Cloutier,
MarieHelene; Chakroun, Borhene; Chang, Gwang-Chol; Mizunoya, Suguru; Reuge, Nicolas
Jean; Brossard, Matt; Bergmann, Jessica Lynn. 2022. The State of the Global Education
Crisis: A Path to Recovery. Washington, D.C.: World Bank Group. disponível em:
https://pt.unesco.org/news/perdas-na-aprendizagem-pelo-fechamento-escolas-devido-covid-
19-pode-empobrecer-uma-geracao. Acesso em 15/11/2022.
BRASIL. INEP. Resumo técnico: Censo escolar da educação básica 2021, Brasília-DF
Inep/MEC 2022b Disponível em:
https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/resumo_
tecnico_censo_escolar_2021.pdf
BRASIL. Senado Federal. Lei, n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da
União, Brasília, DF, seção 1, p.2-11, jul. 2015. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
115
BRASIL. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova
York, em 30 de março de 2007. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 ago. 2009. Seção 1,
p. 3.
LUSTOSA, Francisca Geny; FIGUEREDO, Rita Vieira de. Inclusão, o olhar que ensina! a
construção de práticas pedagógicas de atenção às diferenças. Ebook. Fortaleza: Imprensa
Universitária, 2021. (Estudos da Pós-Graduação). Disponível em:
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/61678 . Acesso em: 15/11/2022.
GOMES, Roberia Vieira Barreto Gomes; Figueiredo, Rita Vieira de; SILVEIRA, Selene
Maria Penaforte; FACCIOLI, Ana Maria. Políticas de inclusão escolar e estratégias
pedagógicas no atendimento educacional especializado. Organizado por: – Fortaleza:
UFCE; Brasília: MC&C, 2016. p. : 192 il. ISBN: 978-85-67589-49-7. Disponível:
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/43211/1/2016_liv_rvbgomes.pdf
MELO, Douglas Christian Ferrari de. Pessoas com deficiência, saúde e educação em
tempos de COVID-19 [livro eletrônico]: catálogo de fontes /organizador. Douglas Christian
Ferrari de Melo. - Campos dos Goytacazes, RJ : Encontrografia Editora, 2022. PDF. Vários
autores. Bibliografia. ISBN 978-65-88977-81-1
MOTA, Ana Paula Araújo Mota. MOTA, Lauro Araújo. SANTOS, Geandra Claudia Silva.
O ensino dos estudantes da Educação Especial no contexto pandêmico atual: Estudo da
realidade de um município cearense. Universidade estadual do Ceará. Texto submetido à
avaliação na Revista Horizontes, 2022.
NOGUEIRA, Aurinete Alves et al. Um novo tempo, apesar dos perigos: atuação docente
na educação básica no contexto da cibercultura - a voz das educadoras! Revista Docência e
116
Cibercultura, [S.l.], v. 5, n. 4, p. 140-159, dez. 2021. ISSN 2594-9004. Disponível em:
<https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/article/view/60443>. Acesso em: 1 jul.
2022. doi: https://doi.org/10.12957/redoc.2021.60443.
117
ANEXOS
ANEXO I - OFÍCIO-CIRCULAR Nº 3/2022/GAB/SEMESP/SEMESP-MEC
Ministério da Educação
Esplanada dos Ministério, Bloco L, Edifício-Sede - 2º Andar - Bairro Asa Norte,
Brasília/DF, CEP 70047-900
Telefone: 2022-9018/9217 - http://www.mec.gov.br
OFÍCIO-CIRCULAR Nº 3/2022/GAB/SEMESP/SEMESP-MEC
Brasília, 11 de abril de 2022.
Senhores(as) Secretários(as),
118
Consultoria. Pede-se, em especial, responder aos questionamentos dos instrumentos de
pesquisa, para que o trabalho empreendido, possa subsidiar a implementação de políticas,
ações e programas, visando o fortalecimento do serviço de atendimento educacional
especializado.
- Dra. Francisca Geny Lustosa - Área de atuação: regiões
Norte e Nordeste
- Ms. Luciana Andrade Rodrigues Silva – Área de
atuação: região Sudeste
- Dra. Daniela Antonello Lobo D ́avila - Área de
atuação: regiões Centro-Oeste e Sul.
Na expectativa de contar com a preciosa colaboração dessa Secretaria, bem como de todos
os atores do cenário educacional, agradecemos a colaboração e colocamo-nos à disposição
para esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.
Atenciosamente,
LUCIANA SANTANA LEÃO
Secretária de Modalidades Especializadas de Educação substituta
119
APÊNDICE I - QUESTIONÁRIO I- PROFESSORES DE AEE
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
APÊNDICE II
QUESTIONÁRIO II - DIRIGENTES
Questionário para Dirigentes/Coordenadores da Educação Especial das redes de
ensino municipal, estadual ou distrital
Termo Livre e Esclarecido
Referida pesquisa, realizada no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica Internacional
MEC/UNESCO (Projeto 914BRZ1060), por meio da Diretoria de Educação Especial, da
Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (SEMESP), procede ao levantamento
nacional de dados sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE) ofertado aos
estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades ou superdotação.
Nesse sentido, você está sendo convidado a participar desta pesquisa, que tem por objetivo
identificar as alternativas adotadas pelos sistemas de ensino em relação à oferta do AEE, as
boas práticas desenvolvidas, os motivos de não-oferta (quando for o caso), abrangendo tanto
os modelos praticados antes da pandemia, como aqueles implementados durante a pandemia
de Covid-19.
A colaboração de todos é muito importante, no sentido de evidenciar a realidade da oferta
desse serviço no contexto nacional, a fim de aprimorar as políticas executadas na área e
implementar melhorias ao serviço, de forma que possa atender a todos os estudantes que dele
necessitam.
O questionário é destinado aos Dirigentes/Coordenadores da Educação Especial (Estaduais,
Municipais e Distrito Federal), a fim de:
a) traçar o panorama da rede escolar com referência nos dados do Censo de 2021, no tocante
aos estudantes da educação especial (com deficiência, transtorno do espectro do autismo e
altas habilidades/superdotação);
b) conhecer a realidade do trabalho realizado junto aos estudantes da Educação Especial nas
escolas da rede que não possuem AEE;
c) identificar peculiaridades do atendimento oferecido aos estudantes da educação especial
nas escolas indígena, quilombolas, assentamentos, comunidades de pescadores, aldeias e
escola rural/campo, dentre outras;
Diante das explicações iniciais a respeito da pesquisa que será realizada declare que concorda
de livre e espontânea vontade em participar como colaborador/a.
Observação: Não preencher os espaços de respostas com "x" ou outras letras e/ou elementos
gráficos que não represente respostas/informações pertinentes à coleta e interesse da pesquisa.
*E-mail:
*Termo de aceite:
● Li e concordo em participar da pesquisa
IDENTIFICAÇÃO DA REDE
1. UNIDADE DA FEDERAÇÃO
● AC
● AL
● AM
139
● AP
● BA
● CE
● DF
● ES
● GO
● MA
● MG
● MS
● MT
● PA
● PB
● PE
● PI
● PR
● RJ
● RN
● RO
● RR
● RS
● SC
● SE
● SP
2. ESFERA
● Rede Estadual
● Rede Municipal
● Rede Distrital
3. PANORAMA GERAL DA REDE
3.1 APRESENTE O PANORAMA DE SUA REDE DE ENSINO: OS DADOS, AS AÇÕES
E OS CONTEXTOS EM QUE SE REALIZA O AEE.
4.SOBRE A NÃO-OFERTA DO AEE NA REDE
4.1 APRESENTE O QUANTITATIVO DE ESCOLAS QUE NÃO POSSUEM OFERTA
DO AEE.
4.2 MARQUE AS ALTERNATIVAS QUE EVIDENCIAM AS CAUSAS E/OU
MOTIVOS PARA A NÃO-OFERTA DO AEE NAS ESCOLAS.
● Falta de recurso financeiro para criação da Sala de Recurso Multifuncional
● Carência de profissionais com formação para realizar o AEE
● Ausência de infraestrutura para ter uma sala específica de AEE
● Ausência de matrículas na escola de estudantes da educação especial
● Falta de encaminhamento/solicitação do gestor/escola
● Existe outra escola próxima que realiza o atendimento de seus estudantes
● Outros
140
4.2 DESCREVA OS "OUTROS" MOTIVOS PARA A NÃO-OFERTA DO AEE NAS
ESCOLAS.
5. EXISTEM ESTUDANTES PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL QUE
SOMENTE FREQUENTAM O AEE. DESCREVA PORQUE ESTES ESTUDANTES
NÃO ESTÃO MATRICULADOS NA SALA DE AULA COMUM.
141
8.3 APRESENTE OS DESAFIOS ENFRENTADOS POR SUA REDE DE ENSINO PARA
GARANTIR A OFERTA DO AEE NA PANDEMIA
8.4 APRESENTE AS ALTERNATIVAS, PROJETOS, E/OU TECNOLOGIAS QUE SUA
REDE DESENVOLVEU OU ADQUIRIU PARA DAR CONTINUIDADE AO AEE
DURANTE O PERÍODO DA PANDEMIA
9. CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES
9.1 CASO DESEJE, ACRESCENTE OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE
O AEE E A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA SUA REDE
142
APÊNDICE III
OCORRÊNCIA E NÃO OCORRÊNCIA DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO (AEE) POR ESTADO
Opções Contagem
Não ocorreu atendimentos neste período 341
Acre (AC) 4
Alagoas (AL) 65
Amazonas (AM) 5
Bahia (BA) 3
Ceará (CE) 27
Goiás (GO) 3
Maranhão (MA) 17
Mato Grosso (MT) 9
Mato Grosso do Sul (MS) 5
Minas Gerais (MG) 47
Pará (PA) 33
Paraná (PR) 2
Pernambuco (PE) 1
Piauí (PI) 11
Rio de Janeiro (RJ) 7
Rio Grande do Norte (RN) 8
Rio Grande do Sul (RS) 23
Santa Catarina (SC) 56
São Paulo (SP) 14
Tocantins (TO) 1
Ocorreu atendimentos do AEE neste período 3862
Acre (AC) 68
Alagoas (AL) 117
Amapá (AP) 1
143
Amazonas (AM) 41
Bahia (BA) 77
Ceará (CE) 274
Espírito Santo (ES) 109
Goiás (GO) 34
Maranhão (MA) 51
Mato Grosso (MT) 51
Mato Grosso do Sul (MS) 203
Minas Gerais (MG) 792
Pará (PA) 394
Paraíba (PB) 66
Paraná (PR) 51
Pernambuco (PE) 24
Piauí (PI) 94
Rio de Janeiro (RJ) 68
Rio Grande do Norte (RN) 89
Rio Grande do Sul (RS) 575
Rondônia (RO) 3
Roraima (RR) 37
Santa Catarina (SC) 425
São Paulo (SP) 204
Tocantins (TO) 14
144
Ceará (CE) 2
Espírito Santo (ES) 1
Maranhão (MA) 1
Mato Grosso (MT) 1
Mato Grosso do Sul (MS) 3
Minas Gerais (MG) 2
Pará (PA) 5
Paraíba (PB) 1
Piauí (PI) 2
Rio Grande do Norte (RN) 1
Rio Grande do Sul (RS) 2
Santa Catarina (SC) 1
São Paulo (SP) 2
TOTAL GERAL 4233
145
APÊNDICE III
Acre (AC) 73
Amapá (AP) 1
Amazonas (AM) 47
146
Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 2
atuaram durante a período da pandemia da covid19
Bahia (BA) 83
147
Ceará (CE) 303
Goiás (GO) 37
Maranhão (MA) 69
148
Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 3
atuaram durante a período da pandemia da covid19
149
Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 331
Paraíba (PB) 67
Paraná (PR) 53
150
Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 47
Pernambuco (PE) 25
151
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)
152
Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 37
atuaram durante a período da pandemia da covid19
Rondônia (RO) 3
Roraima (RR) 37
Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 132
atuaram durante a período da pandemia da covid19
Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 104
atuaram durante a período da pandemia da covid19
153
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)
Tocantins (TO) 15
154
APÊNDICE IV– QUESTIONÁRIO II DIRIGENTES
36 ESCOLAS Nordeste
56 Nordeste
Nenhuma Nordeste
28 escolas Nordeste
155
9 Sudeste
10 Nordeste
Dez Nordeste
27 Nordeste
11 Nordeste
07 Nordeste
131 Norte
28 Nordeste
288 Norte
156
70 urbano e 92 campo Norte
uma escola não tem, a nossa demanda está cada dia aumentando, é
gritante. Faz necessário ampliar mais uma sala . Contratação de mais dois Sudeste
professores habilitados .
71 Nordeste
uma Sudeste
18 Sudeste
157
As demais escolas que não possui SRM no território, recebem o apoio
nos dois centros existentes no município. O quantitativo de aluno que
Sudeste
estão aguardando vagas para esses atendimentos seriam
aproximadamente 128 alunos.
0 Sudeste
0 Sudeste
2022 – o AEE não ocorre em duas (2) U.E. na zona rural do Município. Sudeste
13 ws escolas Nordeste
13 escolas Nordeste
158
38 Norte
31 de 53 Nordeste
4 Sudeste
41 Sudeste
05 UNIDADES Nordeste
159
As escolas que não possuem SRM, tem atendimento do Centro
Nordeste
Psicopedagógico-CEPEI.
40 escolas Nordeste
.13 Escolas não possuem sala de AEE, embora efetivamente não precisa,
Nordeste
pois as 11 salas que atende é suficiente para o público alvo.
10 Nordeste
16 Nordeste
28 escolas Nordeste
08 escolas Nordeste
450 Norte
160
37 Escolas sem Sala de Recursos Multifuncional, também faltam
profissionais, pois aqui no município só assume a sala do AEE, se for do Nordeste
quadro dos professores efetivos(concursados).
zona urbana: 33
Norte
Zona Rural: 122
06 Nordeste
61 Norte
22 Nordeste
67 Nordeste
0 Nordeste
0 Nordeste
161
21 Nordeste
15 Norte
20 (vinte) Norte
33 escolas Nordeste
33 Nordeste
38 escolas Sudeste
102 Nordeste
162
34 Nordeste
82 ESCOLAS. Nordeste
10 Nordeste
A rede municipal não oferta o AEE somente nas escolas do campo, mas
as crianças podem vir para as escolas que possuem este recurso, Sudeste
utilizando o transporte escolar.
43 escolas Nordeste
5 Norte
13 Nordeste
48 Nordeste
50 Nordeste
70 Escolas Norte
Muitas Nordeste
163
19 escolas Norte
22 Nordeste
0 Sul
Não Sul
05 Sul
São 37 unidades de ensino que não tem sala de recurso multifuncional. Sul
- Sul
164
A rede municipal 23 escolas não possuem salas, mas o atendimento aos
alunos público alvo da Educação Especial, são atendidos no AEE na Centro-Oeste
escola mais próxima.
67 Centro-Oeste
1 Centro-Oeste
06 escolas. Centro-Oeste
0 Sul
165
Todas as escolas de Ensino Fundamental da Rede Municipal possuem
Sul
oferta do AEE.
19 Unidades Centro-Oeste
Nove escolas não possuem sala de recurso, contudo são ofertados o AEE
na escola mais próxima da sua residência. Centro-Oeste
Para o ano letivo 2023, serão implantadas mais 3 salas de recursos.
03 Centro-Oeste
166
Na Rede Municipal de Educação ofertamos em todas as escolas que
Sul
possuem matrícula de criança ou estudante público da educação especial.
Não possuímos salas de AEE nos CMEIS, que somam 21 e das escolas
Sul
existem 13 polos para 16 escolas.
10 Centro-Oeste
167
02 UNIDADES ESCOLARES NÃO E 03 SALAS PARA
FUNCIONAR EM 2023 - ESOLA MUCICIPAL
Centro-Oeste
PAULO LOPES E ESCOLA MUNICIPAL WILMAR VIEIRA
ARANTES
168
APÊNDICE V- “OUTROS” MOTIVOS PARA A NÃO-OFERTA DO AEE NAS
ESCOLAS - QUESTÃO 4.3.
carência de
CARÊNCIA DE PROFISSIONAIS COM
Centro-Oeste profissionais com
FORMAÇÃO
formação
não há outros
Não temos outros motivos. Centro-Oeste
motivos
carência de
Carência de profissionais com formação para
Centro-Oeste profissionais com
realizar o AEE, nas diversas especificidades.
formação
não há outros
Não há outros motivos Centro-Oeste
motivos
carência de
Ausência de infraestrutura; poucos profissionais na
Centro-Oeste profissionais com
área
formação
169
aee em todas as
Atualmente todas as escolas são atendidas Centro-Oeste
escolas
aee em todas as
Não temos falta de oferta Centro-Oeste
escolas
carência de
Carência de Profissionais Centro-Oeste profissionais com
formação
aee em todas as
atendemos todos Centro-Oeste
escolas
170
Ausência de matrículas na escola de estudantes da carência de
educação especial, carência de profissionais com Centro-Oeste profissionais com
formação para realizar o AEE. formação
não há outros
Não se aplica Centro-Oeste
motivos
_ Centro-Oeste -
171
carência de
Falta de espaço físico para o atendimento, falta de profissionais com
Nordeste
profissionais com formação para o atendimento. formação/falta de
recursos
aee em todas as
Não temos escolas que deixam de ofertar Nordeste
escolas
aee em todas as
A todas são ofertadas atendimento. Nordeste
escolas
carência de
ampliação de mais dois professores para atender a profissionais com
Nordeste
escola que não tem a sala. formação/problemas
de infraestrutura
172
A ausência de infraestrutura nas escolas é bem
presente, sem espaço físico para a construção de falta de
salas para o atendimento. Porém, no esbarramos Nordeste recursos/problemas
com a falta de recursos para melhorar essas de infraestrutura
estruturas.
carência de
Professores que atendam os pré-requisitos Nordeste
profissionais
173
Existe a necessidade de mais recursos financeiros
carência de
para criação da Sala de Recurso Multifuncional,
Nordeste profissionais/falta de
bem como a formação específica para as
recursos
especificidades de atuação na área.
aee em todas as
Toas as escolas tem oferta de AEE Nordeste
escolas
não há outros
Não existem. Nordeste
motivos
impossibilidade de
A impossibilidade de contra turno. Nordeste
contra turno
174
carência de
Carência de profissionais e infraestrutura das escolas Nordeste profissionais/proble
mas de infraestrutura
carência de
Carência de profissionais, ausência de infraestrutura
Nordeste profissionais/proble
para sala específica de AEE
mas de infraestrutura
problemas de
Apenas o espaço físico. Nordeste
infraestrutura
carência de
Falta de estrutura física das escolas e qualificação
Nordeste profissionais/proble
profissional
mas de infraestrutura
Muitas das escolas não possuem espaço físico. Nordeste sem estrutura física
175
Falta também recursos para abrir mais salas de
falta de
recurso multifuncional e algumas escolas não
Nordeste recursos/carência de
possuem o local. Porém, a maior dificuldade é ter
profissionais
profissionais preparados para ocupar tal função.
falta de
O motivo é realmente a falta de recurso de
Nordeste recursos/problemas
infraestrutura nas Unidades Escolares.
de infraestrutura
176
Ofertamos AEE em todas as escolas, inclusive nas
Nordeste -
41 que não tem sala específica.
NENHUM Nordeste -
177
Em cada zona da cidade, há pelo menos duas escolas
com sala de AEE, atendendo a necessidade dos Nordeste -
estudantes público alvo.
problemas de
Ausência de infraestrutura ,falta de recursos Nordeste infraestrutura/ falta
de recursos
AEE em outra
No momento, são atendidas ns escolas próximas. Nordeste
escola
178
Atualmente temos alunos, publico alvo do AEE, em
Nordeste não respondeu
todas as escolas.
falta de
Falta de recurso financeiro para estrutura e
Nordeste recursos/carências
funcionários para atender a denanda
de profissionais
Apesar de não ter sala de recursos em cada escola, não tem SRM em
Nordeste
as crianças são atendidas. toda escola
problemas de
Espaço físico (sala de aula) para ofertar o AEE,
Nordeste infraestrutura/falta
Materiais adaptados de baixo e médio custo.
de materiais
problemas de
Salas e profissionais Nordeste infraestrutura/carênc
ia de profissionais
Os estudantes não
atendimentos são
Os alunos da faixa etária que não são atendidos
aqueles que
diretamente pelo AEE necessitam de um outro tipo Nordeste
necessitam de
de atendimento, realizado pela Secretaria de Saúde.
atendimentos pela
secretaria de saúde.
falta de
Financiamento para escolas da zona rural, logística
Nordeste recuso/problemas de
de transporte para áreas ribeirinhas e indígenas.
deslocamento
179
carência de
Carência de profissionais e ausência de profissionais/
Nordeste
infraestrutura para ter uma ssla específica. problemas de
infraestutura
problemas de
Ausência de Infraestrutura Nordeste
infraestrutura
problemas de
A falta de infraestrutura para ter uma sala específica. Nordeste
infraestrutura
problemas de
infraestrutura/pouca
demanda para o
Justamente as várias opções citadas acima, que não
Nordeste aee/carência de
puderam ser multiplamente assinaladas.
profissionais/aee em
outra escola/falta de
recursos
o AEE é realizado
O atendimento é realizado no CENTRO. Norte
no CAEE
180
Não se aplica Norte não respondeu
Não existe outros motivos, pois, todas as escolas são todas as escolas tem
Norte
contempladas. AEE
problemas de
infraestrutura/pouca
Estrutura física, pouca demanda, questão familiar e
Norte demanda para o
econômica.
aee/questões
familiares
problemas de
Ausência da infraestrutura Norte
infraestrutura
181
As escolas informam o quantitativo de alunos da
Educação Especial e mesmo assim não são falta
Norte
contemplados com o Programa de Implantação de encaminhamento
salas de Recursos Multifuncionais.
caência de
Falta de profissionais preparados na aréa Norte profissionais com
formação
falta de
Falta de recursos e infraestrutura para a Sala de
Norte recursos/problemas
Recursos
de infraestrutura
182
Carência de profissionais com formação para carência de
realizar o AEE / Ausência de infraestrutura para ter Norte profissionais/proble
uma sala específica de AEE . mas de infraestrutura
carência de
Algumas escolas não apresentam matrícula de profissionais/pouca
crianças com deficiência, dificuldade das famílias demanda para o
Norte
em conseguir diagnóstico específico, falta de aee/díficil
profissionais qualificados na área. diagnóstico dos
alunos
183
problemas de
Ausência de infraestrutura; falta de recurso
Sudeste infraestrutura/falta
financeiro.
de recursos
carência de
Déficit de professores na rede para selecionar
Sudeste profissionais com
professores de AEE
formação
falta de incentivo
Falta de incentivo do governo para os professores. Sudeste
governamental
todos os motivos da
Todos os motivos foram citados acima. Sudeste
questão anterior
carência de
Falta de profissionais e recurso financeiro. Sudeste profissionais/falta de
recursos
problemas de
geografia dificultosa, falta de profissionais formados
Sudeste deslocamento/carênc
na especificidade AEE
ia de profissionais
184
ausência temporária
Ausência temporária de professor do AEE Sudeste do profissional do
aee
carência de
Profissionais qualificados e recursos financeiros Sudeste profissionais/falta de
recursos
falta de
Marquei essa opção porque temos diversas situações
recursos/problemas
que poderiam ser apontadas na pergunta anterior:
Sudeste de
falta de recurso, ausência de infraestrutura e em
infraestrutura/pouca
algumas unidades, ausência de matrículas.
demanda para o aee
185
falta de recurso para
A nossa não oferta acontece devido a falta de
Sudeste implantação de
recurso para implantação de novas salas
novas SRM
carência de
Somente o Defict de Professores Sudeste
profissionais
falta de
Escola não recebeu do MEC a sala de recurso Sudeste infraestrutura
falta de profissionals
falta de
Ausência de recursos financeiro, pouca recursos/problemas
infraestrutura para ter a sala específica do AEE e Sudeste de
falta de profissionais capacitados. infraestrutura/carênc
ia de profissionais
186
Todas tem atendimento AEE Sudeste -
falta de
Falta de recursos para repor os materiais didáticos e
recursos/pouco
tecnológicas e a consciência dos pais em levar os Sudeste
engajamento dos
alunos no contraturno.
pais e responsáveis
alunos atendidos em
Existem ofertas de AEE em todas as escolas. Sudeste
outro lugar
187
carência de
Falta de profissional especializado Sul
profissionais
carência de
Falta do profissional de Aee Sul
profissionais
188
A falta de professores de educação especial para carência de
Sul
atuar no AEE é o motivo da não oferta. profissionais
problemas de
Ausência de infraestrutura Sul
infraestrutura
não apresentou
Não temos outros motivos. Sul
motivos
189
Atualmente os 15 polos do Atendimento
Educacional Especializado existentes na rede
municipal de ensino estão suprindo as demandas, Sul atende por Pólos
considerando o número de estudantes público-alvo
da educação especial matriculados.
falta de recursos
O único motivo é a falta de recurso para a criação
Sul para criar salas de
das salas de AEE.
aee
190
APÊNDICE VI –
191
Por falta de equipamentos tecnológicos e disponibilização do sinal de
Nordeste
internet na comunidade escolar.
não se aplica Nordeste
NÃO OCORREU ATENDIMENTO POR NÃO EXISTIR A SALA DO
Nordeste
AEE
Foram poucos casos de alunos que não realizaram o atendimento durante a
pandemia, em que por motivos de saúde os alunos ficaram hospitalizados e Norte
em casos que os responsáveis legais optou pela não matrícula no AEE.
Ausência das família e Falta de acesso à Internet para vídeo chamada e
Norte
recursos para translado até a escola para pegar atividades pelas famílias.
Foi realizado, mesmo diante de tantas barreiras Nordeste
Houve casos que não foi possível o atendimento por recusa e/ou dificuldades
das famílias em utilizar a tecnologia. Em outro casos por alegarem que a
criança não aceitava realizar as atividades etc
Sudeste
Nesses casos era realizada busca ativa por parte do professor, da escola, pela
equipe de psicólogos e assistentes sociais escolares, sendo necessário em
alguns casos enviar o caso ao Conselho Tutelar.
houve dificuldade para a oferta do ensino remoto nas escolas dos interiores
Norte
indígenas e não indígenas
Em função dos decretos municipais e protocolos sanitários de combate a
COVID 19, os atendimentos foram realizados de maneira remota. Com envio
Sudeste
de atividades impressas e online aos alunos com orientações em grupos de
whatsapp.
Falta de acesso a internet por parte das famílias Nordeste
Norte
No caso do Município foram realizadas atividades ONLLINE. Nordeste
Todos os alunos foram atendidos Sudeste
Nordeste
Nordeste
não realizamos PDI, alguns atendimentos presenciais suspenso. Sudeste
Não tivemos alunos sem atendimentos na pandemia, haviam diversas formas
Sudeste
de realização das atividades.
Nordeste
Algumas famílias, localidades sem acesso a internet e sem.contato de celular
Nordeste
recorremos ao busca ativa, mas as vezes não localizamos algumas famílias.
192
Não houve. Sudeste
Norte
Norte
Falta de retorno da família quando contactada pelo professor do AEE/escola. Nordeste
Devido a situações do risco de contágio da covid 19 em alguns casos
Sudeste
familiares optaram por interromper temporariamente o atendimento.
As escolas estavam fechadas. Sudeste
As dificuldades para se realizar a proposta ocorreu devido a falta de acesso
Sudeste
às famílias e alunos.
Não foi possível realizar com os estudantes que não possuíam recursos
tecnológicos ou que não conseguiam buscar as atividades na unidade de Sudeste
ensino.
Falta de Internet e equipamentos de tecnologia assistiva Nordeste
Sudeste
Sudeste
Os jogos pedagógicos e as atividades diversificadas e adaptadas foram
entregues para os alunos nas escolas e nas casas dos educandos que por falta Sudeste
de aparelhos eletrônicos não conseguiram ter acesso as aulas via internet.
Nordeste
A não adesão da família. Sudeste
Nordeste
Nordeste
Os pais não compareciam para pegar atividades; não havia acesso a internet,
principalmente no campo; famílias saíram da cidade e foram para o campo Nordeste
(sítios e chácara).
Raros casos não foram assistidos, porém os encontrados foram por causa de
Nordeste
acesso arquitetônico ou comunicação (não tinha celular em casa).
Nordeste
Ocorreu em nosso município Norte
Falta de Internet nas residências das famílias.(Principalmente zona rural)
Falta de compromisso da família, em pegar os materiais didáticos nas Nordeste
escolas.
Algumas famílias não contavam com acesso a internet. Sudeste
193
OAEE não ocorreu somente nos casos em que as famílias não aceitaram o
Sudeste
respectivo atendimento.
As escolas que não possuiam o serviço estruturado não ofertaram. Bem
Nordeste
como as incertezas trazidas pela pandemia.
Não teve Nordeste
Norte
O serviço de AEE não deixou de ser realizado na pandemia. Norte
Sudeste
O atendimento foi feito domiciliar. Nordeste
Atendemos todos Sudeste
Não foi possível atender o casos de famílias que não retornaram as tentativas
constantes de contato do profissionais e famílias que não possuíam
Sudeste
dispositivo móvel. Entretanto, quando o retorno ao atendimento hibrido foi
liberado, já iniciamos a busca ativa imediata destes alunos.
Nordeste
Impositividade de alguns alunos de acesso à internet Norte
Nordeste
Não se aplica Nordeste
Os serviços e políticas públicas insuficientes do ponto de vista da oferta; O
Nordeste
baixo acesso à tecnologia e internet;
Houve realização dos atendimentos Nordeste
Algumas famílias não desejavam os atendimentos no período da pandemia Nordeste
Sem motivação Nordeste
Nordeste
CASOS DE ALUNOS COM TEA (TRANSTORNO DO ESPECTRO DO
AUTISMO) E OUTROS COMPROMETIMENTOS COMO PARALISIA
Nordeste
CEREBRAL, QUE POR SUA VEZ NECESSITAM DE ATENDIMENTO
PRESENCIAL E DE FORMA INDIVIDUALIZADA.
Sudeste
O AEE funcionou durante à pandemia seguindo as medidas adotadas pelo
Nordeste
município.
194
Crianças com algumas comorbidades, as famílias achavam por bem não
frequentarem nem os espaços das Salas de Recursos Multifuncionais. Casos
Nordeste
de crianças que moram na zona rural e não dispunham de internet ou mesmo
a dificuldade provocada pela distância.
Nordeste
Somente em caso de não ser possível o contato direito e distanciamento
Nordeste
social em situações de afastamento a
Complicado por conta do isolamento...estamos dando os primeiros passos Nordeste
1- em casos de problemas de saúde do professor ou do estudante;
2- dificuldade de acesso a internet;
Norte
3- não localização do endereço do estudante;
4- mudança de contato ou falta de contato dos responsáveis do estudante.
Os alunos que não tinham aparelho eletrônico e internet Nordeste
Sudeste
Nos casos que não ocorreram a oferta, foi por falta de acesso aos meios
tecnológicos, por falta de capacitação dos profissionais e da família em fazer
Norte
uso dos meios tecnológicos como ferramenta de ensino e disponibilidade de
internet para todos.
Sudeste
não se aplica Sudeste
Teve alguns casos. Tanto a psicóloga quanto a psicopedagoga não
desenvolveu suas atividades, somente com aqueles alunos que não tinham Nordeste
acesso a internet.
Considerando as estratégias e metodologias elencadas anteriormente para
realizar a mediação com os estudantes, tivemos algumas famílias que
relataram dificuldades para mediar esse processo e que não tiveram Nordeste
condições para realizar essas atividades por dificuldades relacionadas ao
tempo, espaço e falta de acesso à internet e conhecimento das tecnologias.
Medidas de distanciamento Nordeste
Nordeste
Não se aplica. Norte
Nem todos os alunos participaram das propostas online, e houve casos
consideráveis em que as atividades foram realizadas por outras pessoas que Nordeste
não as crianças em questão.
Nordeste
195
Dificuldades com acesso a internet e equipamentos tecnológicos dificultaram
Nordeste
os atendimentos.
Nordeste
Não se aplica Nordeste
não se aplica Nordeste
Norte
Doença das crianças e a não aceitação da família por medo de contaminação. Norte
Norte
Não ocorreu apenas nos casos em que os alunos estivessem doentes ou
Nordeste
impossibilitados de receber e realizar as atividades.
Nordeste
A rede estadual de ensino do Maranhão, ofertou a todos e todas as estudantes
que necessitavam de atendimento, disponibilizando chips com internet às
Nordeste
famílias para assegurar a continuidade do atendimento e manutenção do
vínculo com a escola, atividades em Tv aberta, rádio e via youtube.
Nordeste
Sudeste
Sudeste
Nordeste
Vulnerabilidade dos estudantes com comorbidades e profissionais também. Nordeste
Não foram possíveis atender os alunos debilitados e fragilizados, problemas
familiares como por exemplo disponibilidade e horários, compromissos entre Sudeste
outros.
Quando viajavam ou mudavam de número Norte
Dificuldade do próprio estudante em acompanhar a modalidade de
atendimento apresentado, bem como da própria família em.fazer esse Nordeste
acompanhamento.
não se aplica Nordeste
FALTA DE ACESSO A INTERNET OU DE SMARTPHONE POR PARTE
Nordeste
DO ALUNO.
A rede estava seguindo os decretos do governo. Nordeste
O AEE foi ofertado corretamente na pandemia. Sudeste
As atividades foram realizadas conforme descrito no item anterior. Nordeste
196
Não se aplica. Norte
Nordeste
Norte
Nordeste
Limitações para o usos das tecnologia bem como, ausência de recursos
Nordeste
tecnológicos.
não se aplica Sudeste
a familia foi para colonia e ficou incomunicavel Norte
Somente alunos do grupo de risco, com quadro clínico muito comprometido. Norte
Falta de internet d de recursos. Nordeste
Houve situações pontuais, as quais os familiares não puderam acessar de
remotamente e não conseguiram retirar as sequências didáticas nas unidades Sudeste
escolares.
Não se aplica. Sudeste
O atendimento foi realizado de forma remota com parceria entre escola e
Norte
família.
Prejudicado Sudeste
Casos de alunos com a saúde fragilizada. Nordeste
na zona rural, campo ou ribeirinha por conta das intempérie climáticas e
dificuldades geográficas, a mobilidade restrita e falta de conectividade Norte
impactou muito no atendimento especializado a esses estudantes.
Nordeste
Nao havia professor nem sala no momento, estávamos iniciando o processo
de abertura da sala, analisando as demandas, tipos de demandas, espaço Sul
físico e recursos.
Houve atendimento. Centro-Oeste
Não tínhamos as salas montadas e nem professores...implantamos as salas
Sul
neste ano.
Sul
Sul
Sul
Sul
197
Sul
Sul
Sul
Todas as escolas que possuem atendimento do AEE, realizaram atendimento
Centro-Oeste
aos alunos.
Não temos AEE. Centro-Oeste
Conseguimos atender Centro-Oeste
O AEE não foi ofertado somente nas situações em que o estudante não teve
condições de acesso à plataforma nem teve condições de se deslocar até a Sul
escola para buscar as atividades.
A procura da família. Centro-Oeste
Alto número de contaminados por COVID 19 na cidade. Centro-Oeste
O AEE sempre buscou alternativa de atendimento remoto. Centro-Oeste
Pouca participação dos alunos por falta de internet. Centro-Oeste
Sul
Centro-Oeste
Sul
Apenas quando a família relatava que não era possível porque trabalhava o
Centro-Oeste
dia todo e que também não podia buscar as atividades
Sempre ocorreram em nosso Município Atividades a distância de forma
remota para os estudantes especiais. Os pais buscavam e levavam ; Sul
Tínhamos também, meeting online
Não tinhamos AEE na pandamia, o projeto foi construído depois da
Sul
pandemia
Conseguimos abranger com os atendimentos de forma remota. Centro-Oeste
Foi realizado através de atividades impressas mantendo o distanciamento,
Sul
previsto nas legislações.
Atingimos praticamente todos alunos de AEE também por intermédio dos
Sul
professores de sala de aula regular.
Sul
não houve Centro-Oeste
Sul
198
Centro-Oeste
Centro-Oeste
escolas da zona rural não conseguiram atender os alunos devido a
Sul
dificuldade em acesso a internet.
Centro-Oeste
Não tivemos Sul
Foi mantido cumprindo as recomendações sanitárias. Sul
Falta de participação da família, mesmo que a escola fizesse uma busca ativa
Centro-Oeste
com as crianças.
Centro-Oeste
Centro-Oeste
Nos casos de Busca Ativa que não conseguimos contato com a família. Sul
Centro-Oeste
Centro-Oeste
Alguns casos não foram possíveis para estudantes que necessitam de maior
apoio e não se adaptaram com propostas remotas, também poucas situações
Centro-Oeste
em que o estudante ao ficar sem atendimento clínico passou por uma grande
desregulação e a prioridade da família não foi o escolar.
Sul
O atendimento foi ofertado, tendo dificuldade com algumas famílias que não
Sul
aderiram o serviço.
A rede municipal de ensino ofertou o atendimento educacional especializado
à todos os estudantes público-alvo da educação especial, tanto no regime
presencial quanto no on-line. A desistência em relação a frequência no
Sul
contraturno escolar se deu por vários motivos, dentre estes: desinteresse dos
responsáveis, comorbidades, frequência no CAESP/APAE e falta de recursos
tecnológicos.
Sul
Nos casos em que não foi possível ofertar o AEE, motivou-se pelo insucesso
Centro-Oeste
de contato com os responsáveis dos alunos por intermédio de busca-ativa.
Houve atendimento durante a pandemia. Centro-Oeste
A oferta do AEE em nenhum momento foi interrompida. Sul
Sudeste
199
ALGUNS CASOS QUE NÃO RARO ONDE NÃO HOUVE
REALIZAÇÃO COM RECURSO TECNOLOGICO FORAM UTILIZADO
ATIVIDADES IMPRESAS E ORIENTAÇÕES AS FAMILIAS PARA QUE Centro-Oeste
MELHOR CONDUZISSE O PROCESSO DE ATENDIMENTO EM
PARCERIA COM A UNIDADE DE ENSINO.
200
APÊNDICE VII - DESAFIOS ENFRENTADOS PELA REDE NA GARANTIA DO
AEE NA PANDEMIA - QUESTÃO 8.3.
201
Conseguir manter a rotina online com esses estudantes, 2 Grande dificuldade
do compromisso de alguns familiares quanto acessar a plataforma no horário
Nordeste
combinado anteriormente.3-Falta de aparelhos celulares e equipamentos
tecnológicos, falta de internet.
Falta de equipamento tecnológicos e acesso a internet, acompanhamento
Nordeste
junto as famílias.
Planejamento pedagógico, acesso a internet, aquisição de ferramentas
tecnológicas, a carência de conhecimentos tecnológicos por parte dos Nordeste
profissionais e dos alunos.
Acesso a Internet Nordeste
A NÃO EXISTÊNCIA DA SALA Nordeste
Participação e comprometimento da família, acesso à internet por parte dos
Norte
responsáveis legais.
Ausência das família e Falta de acesso à Internet para vídeo chamada e
Norte
recursos para translado até a escola para pegar atividades pelas famílias.
A ausência de suporte tecnológico pelos estudantes e também professores foi
Nordeste
um fator limitante
Foi necessário reestruturar todo o trabalho, focamos no atendimento através
de chamadas de vídeo, sala virtual, google meet. Investimos também na
Sudeste
confecção de recursos como rotina estruturada, treino do trabalho
independente, comunicação alternativa, sempre em parceria com as famílias.
Boa qualidade de oferta de internet, uso da tecnologia pelos profissionais da
Norte
rede de ensino
O Projeto "Faça em Casa" disponibilizou atividades impressas para serem
Sudeste
retiradas nas escolas municipais e envios online e para grupos de whatsapp.
Dificuldade no acesso aos alunos e materiais didáticos. Nordeste
Dificuldade dos responsáveis dos alunos executarem os comandos em casa. Norte
A orientação em lhe dar com as famílias com relação as tecnologias . Nordeste
Acesso a plataforma, apoio familiar, conhecimento e uso das ferramentas
Sudeste
tecnológicas.
Em virtude da crise sanitária que impedia o contato físico, algo necessário
para o atendimento dos estudantes com deficiências específicas, ficamos Nordeste
impossibilitados de ofertar de forma significativa.
A falta de acesso as tecnologias e habilidades por parte de algumas famílias
atendidas; dificuldade de acompanhamento das famílias nas atividades
Nordeste
propostas pelo AEE de forma remota. A falta de rotina dos alunos com TEA
ocasionou alteração comportamental.
202
A dificuldade de realizar as atividades pelas famílias que não sabem ler e
escrever. Sudeste
A falta de interesse também , comodismo dos pais.
O maior desafio foi a oferta de internet nas residências, isto foi sanado com
distribuição de modens e chromebooks para que os alunos pudessem assistir Sudeste
às aulas online.
As maiores dificuldades foram quanto ao acesso à internet e equipamentos. Nordeste
Internet precária em algumas regiões Nordeste
Falta de tecnologia (computadores, impressoras acessíveis, celulares,
Sudeste
plastificadoras) e materiais pedagógicos diversos.
A nossa maior dificuldade foi o apoio da família em ajudar os alunos nas
Norte
realizações das atividades adaptadas.
CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ATENDIMENTO
Norte
ESPECIALIZADO E/OU PROFESSORES AUXILIARES.
Falta de retorno da família quando contactada pelo professor do AEE/escola. Nordeste
A escola sempre esteve a disposição para o atendimento na medida em que a
Sudeste
situação permitia a realização do trabalho.
Os fechamentos das escolas, no caso, a escola estadual que possuímos
Sudeste
convenio.
As dificuldades para se realizar a proposta ocorreu devido à falta de acesso
Sudeste
às famílias e alunos para se estabelecer vínculo e manter o acompanhamento.
Falta de recursos tecnológicos dos profissionais e das famílias Sudeste
Dificuldade da família e dos alunos na aquisição de redes e Wifi ou de
Nordeste
Internet em suas residências
Houveram alguns desafios como a falta da internet acessível a todos, a falta
do aparelho de telefone, a adaptação dos alunos "autistas TEA" para a
Sudeste
questão no contato visual e outros desse recurso ,a falta de interesse de
algumas famílias e a questão do luto que viveram as famílias.
Acesso a internet Sudeste
A dificuldade encontrada foi a falta de internet e aparelhos dos educandos,
mas a rede de ensino aqui de São Vicente fez o possível para que todos Sudeste
tivessem acesso aos estudos.
São inúmeros, desde o preconceito, o capacitimo de muitos. O desprezo. A
Nordeste
resistência da família ou A negligência.
A não adesão da família. Sudeste
203
O apoio familiar Nordeste
Mudança de endereço, casos de covid-19 e falta de recursos financeiros,
Nordeste
inviabilizando o acesso a internet de alguns alunos
Na cidade e no campo muitos professores tinham que ir levar nas residências
as atividades; Ausência de habilidade para trabalhar com recursos
Nordeste
tecnológicos digitais; Dificuldade na produção de vídeos; Ausência de
retorno das famílias.
Acesso arquitetônico ou comunicação (não tinha celular em casa). Nordeste
falta de internet e aparelho de celular por parte de algumas famílias Nordeste
Fala de acesso aos recursos tecnológicos Norte
Manter as famílias interessadas no AEE virtual.
Nordeste
Falta de aparelhos tecnológicos e internet nas residências das famílias.
Os maiores desafios foram mais os tecnológicos. Sudeste
Criar estratégias funcionais utilizando a tecnologia diante da diversidade dos
alunos atendidos, bem como manter a parceria com as famílias neste Sudeste
processo.
Como citado anteriormente apenas uma escola realizou o atendimento.
Nordeste
Foram momento de muitas duvidas, incertezas, desinformações...
Falta de parceria da família e acesso a internet ou aparelho celular. Nordeste
A disponibilização de recursos didático-pedagógicos adequados para a
continuidade da participação dos estudantes público-alvo nas aulas do ensino Norte
comum.
Dificuldade dos pais e estudantes em resolver as atividades propostas mesmo
estas sendo adaptadas. Necessidade da utilização de mais recursos Norte
pedagógicos e o seu direcionamento como facilitador da aprendizagem.
Não temos o Atendimento Especializado na rede Sudeste
A falta de estruta no ambiente domiciliar. Nordeste
Internet Sudeste
Dificuldade de adesão dos responsáveis ao modelo de atendimento a
distância. Atender a priori as necessidades sociais e psicológicas das famílias
mais vulneráveis. Dificuldade de acesso e contato com as famílias. Alta
Sudeste
demanda do trabalho para o professores especialistas no que tange ao
suporte, orientação dos professores do regular e desenvolvimento de material
e recursos adaptados.
DESAFIOS ENCONTRADOS DIFICULDADES NA INFRA Nordeste
ESTRUTURA TECNOLÓGICA E A PRÓPRIA CONDIÇÃO DE
204
ISOLAMENTO SOCIAL QUE A PANDEMIA NOS TROUXE.
205
4- falta de habilidade em usar recursos tecnológicos;
206
O principal desafio enfrentado para a realização do AEE, no período da
pandemia foi a realização das atividades propostas, visto que algumas
famílias não são alfabetizadas e outras não tem o conhecimento que o Nordeste
professor do AEE tem a respeito das estratégias para a realização da mesma,
apesar das orientações fornecidas pelo professor.
Participação das Famílias, muitas acharam desnecessário realizar as
atividades psicomotoras e atividades de escolares Nordeste
O grande desafio foi a execução e devolutiva das atividades propostas, por
falta de conhecimento e preparo das famílias. Norte
Alcançar todas às escolas dentro de um espaço geográfico extremamente
complexo.
Medo da família em expor a criança.
A falta de Internet
Falta de informação dos pais. Norte
Os maiores desafios estavam relacionados ao fato da família não ter um meio
de comunicação tecnológico. Norte
Falta de acesso a internet de algumas famílias; dificuldade de alguns
professores na adaptação da atividades. Nordeste
Falta de Internet em algumas localidades e dificuldade na entrega de algumas
Nordeste
atividades.
Manutenção das atividades junto as famílias que tiveram que refazer suas
rotinas dividindo-se entre as atividades escolares dos estudantes, os cuidados Nordeste
para garantia da saúde dos mesmos e as atividades diárias do lar.
Os desafios foram muitos, não poder ter o contato presencial com os alunos e
desenvolver o trabalho diretamente com eles, a falta de tecnologias e internet Nordeste
para uma melhor comunicação e interação com os mesmos.
O acesso a internet nas comunidades rurais e nas famílias em estado de
Sudeste
vulnerabilidade social
1. Acesso à internet nas residências
Sudeste
2. Espaços adequados nas residências para a realização das atividades
Falta de recursos tecnológicos e internet compatível para algumas famílias
Nordeste
atendidas e profissionais.
Não houve um olhar específico Nordeste
Compromisso e a intervenção familiar a rotina escolar e a falta de recurso
Sudeste
tecnológicos adequados.
207
O medo da aproximação com essas crianças, devido a baixa imunidade da
Norte
maioria delas.
As questões socioeconômicas da própria família em possuir os recursos
tecnológicos para a efetivação do atendimento e também muitos alunos não
Nordeste
tinham condições de acompanhar as atividades de forma remota devido sua
condição/limitação.
O maior desafio foi atingir os alunos que não tinham acesso à internet Nordeste
FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NO USO DAS FERRAMENTAS
DIGITAIS, FALTA DE ACESSO DE INTERNET DE PROFESSORES E
Nordeste
ALUNOS, PAIS E ALUNOS QUE NÃO TINHAM CONHECIMENTO
DAS TIC'S.
A ausência de atendimento presencial. Nordeste
Um dos desafios mais marcantes foi a falta de equipamentos e de internet
para algumas famílias manterem contato virtual com os professores e a falta
de responsabilidade de famílias que não julgavam necessário/importante ir à Sudeste
escola pegar e devolver a apostila das crianças, nem os jogos que os
professores carinhosamente preparavam para eles.
O maior desafio foi a dificuldade financeira enfrentada pelas famílias, que
muitas vezes não tinham o valor da passagem para vir a escola pegar o
Nordeste
material ofertado ou não tinham acesso a internet para participar do
atendimento online.
De forma geral a educação em tempo de pandemia, a dificuldade enfrentada
foi a tecnologia de grande escala, pois nosso país ainda não contempla esta Norte
demanda as pessoas menos favorecidas.
Foram vários os desafios, falta de internet das famílias, falta de aparelhos
Nordeste
tecnológicos.
Dificuldades por parte de alguns professores em manusear as ferramentas
digitais;
Como atender cada aluno, em sua necessidade e especificidade;
Como atender os alunos que não teriam acesso à internet e às tecnologias; Norte
208
1- Encontros Formativos com as Professoras do AEE como uma forma
de acompanhar de mais perto os avanços e os desafios que se apresentam no
acompanhamento das Professoras de AEE junto aos estudantes atendidos em Nordeste
SRM; Acompanhamento remoto às Famílias e Encontros Formativos com
Gestores, Coordenadores Pedagógicos e Equipe Técnico-Pedagógica.
Localizar os estudantes para entregar nas casas as atividades impressas,
busca ativa, resgatar a autoetima dos estudantes para o retorno das aulas
Sudeste
presenciais, elaboração das Diretrizes Operacionais para o Atendimento
durante a Pandemia.
falta de internert para algunes alunos Norte
Internet, ausência dos responsáveis para atuar de forma colaborativa, na
Norte
educação do filho e outros.
Falta de acessibilidade tecnológica. Nordeste
Organização a curto prazo, das equipes gestoras e professores para garantir o
atendimento sem deixar nenhum estudante com ou sem deficiência para trás.
Estudantes que não tinham equipamentos e os recursos necessários para Sudeste
acessar o atendimento ofertado.
Aproximação e acolhimento das famílias estreitando as parcerias.
Adaptação ao atendimento on line. Sudeste
A disponibilidades de horário dos pais não eram compatíveis com o horário
Norte
de trabalho do professor.
O desafio maior encontrado foi estabelecer e manter o vínculo direto com as
famílias dando suporte e subsídios formativos (textos, vídeos...) para que no Sudeste
dia-a-dia pudesse estimular a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos.
Falta de profissionais efetivos na área. Nordeste
o contato e esclarecimento dos pais foi uma das principais barreiras
Norte
enfrentadas.
Os maiores desafios foram as dificuldades de convexão de muitos com a
internet e também a devolutiva de algumas atividades físicas dos estudantes
do AEE a escola para acompanhamento do professor. O distanciando social Nordeste
do professor do AEE com o estudante pois afligiu muito o professor sem
poder acompanhar presencialmente o desenvolvimento do Estudante.
Não se aplica Sul
Estrutura técnica e eletrônica. Centro-Oeste
Falta de espaço físico e recursos humanos Sul
O próprio isolamento social e a dificuldade de alcançar os alunos. Sul
209
Dificuldades nas realizações das atividades online para os alunos com
Sul
deficiência, falta de autonomia aos alunos.
A falta de recursos tecnológicos, de transporte para chegar até os alunos, e
Sul
falta de materiais para o trabalho.
Alunos sem acesso a tecnologia (internet) e falta de engajamento de algumas
Sul
famílias.
A dificuldade das famílias em conseguir assessorar seus filhos na realização
Sul
do proposto e dar as devolutivas.
A dificuldade pelo uso da tecnologia como internet, celular, computador por
Sul
parte dos familiares.
Os desafios foram os mesmos que para todas as turmas do ensino regular,
muitas famílias não retiravam as atividades , os alunos foram evadindo-se e
Sul
os professores tiveram que reinventar-se e tornar as suas aulas o mais
atrativa e prazerosa possível.
A falta de internet das famílias para atendimento pelo meet e celular, nesse
caso os professores entregavam as adequações impressas aos pais, e algumas Centro-Oeste
vezes "in locona residência.
Não temos AEE. Centro-Oeste
O acesso tecnológico por parte dod alunos Centro-Oeste
Falta de preparo dos professores para o uso da tecnologia, pais deram
preferência aos conteúdos acadêmicos, pais diziam não saber orientar as Sul
atividades
A falta de internet das famílias. Centro-Oeste
Falta de recursos tecnológicos na casa e falta de internet. Geralmente nas
casas tinham apenas os telefones dos pais que precisavam levar ao saírem Centro-Oeste
para o trabalho.
O medo da contaminação, a pouca devolutiva dos pais que alegavam não
conseguir aplicar as atividades seja pela correria ou pela própria falta de Centro-Oeste
escolaridade.
Pouca participação dos alunos por falta de tecnologia (computar, celular ...). Centro-Oeste
O retorno e comprometimento das famílias Sul
A lojistica. Centro-Oeste
Os maiores desafios encontrados foi acesso a internet. Sul
Os pais entenderem a importância de continuar com os estudos, a
Centro-Oeste
importância desse contato virtual com o agente de apoio
210
Dificuldade dos pais na aplicação das atividades; Sul
Não tínhamos Sul
Maior desafio encontrado foram com os pais que não tinham acesso a
Centro-Oeste
internet.
A resistência das famílias para retirar e entregar as atividades propostas Sul
O desafio foi o acesso à internet. Sul
O maior desafio foi motivar os alunos a realizarem as tarefas com ajuda dos
Sul
familiares e nem sempre tinham tecnologia adequada.
Falta de recursos dos pais como internet e celular Centro-Oeste
A falta de condições de algumas famílias em possuir internet em casa para
acesso remoto.
Sul
Os pais que trabalhavam e não tinham disponibilidade de permanecer e
auxiliar nas atividades dos filhos.
A falta de internet das famílias para o atendimento pelo meet e celular.
Nesses casos, os professores entregavam as adequações impressas aos pais e Centro-Oeste
algumas vezes "in loco" nas residências
Resistência da família para o atendimento domiciliar. Centro-Oeste
dificuldades no uso de tecnologias por parte dos alunos com deficiência,
Sul
falta de acesso a internet.
Tivemos muitos desafios , como a falta de cobertura da internet pela família,
falta de integração da família com a unidade escolar quanto a devolutivas das Centro-Oeste
atividades .
Conseguir material tecnológico para chegar até os estudantes Sul
Grande número de evasão pelos receios da pandemia. Sul
Falta de mão de obra qualificada para o cargo; Participação baixa das
Centro-Oeste
crianças na realização das atividades.
O grande desafio enfrentado pela rede de ensino municipal de Quirinópolis
no período pandêmico, foi a dificuldade na busca ativa dos estudantes, e o
envolvimento das famílias na realização das atividades curriculares dos Centro-Oeste
filhos. A ineficiência e/ou ausência dos aparatos tecnológicos também foram
entraves importantes neste processo de ensino aprendizagem.
Falta de condições tecnológicas por parte dos alunos para os atendimentos
Centro-Oeste
on-line.
Conexão com internet, barreiras de acesso a recursos digitais. Sul
Desafios em relação a internet e telefone dos Pais responsáveis Centro-Oeste
211
Conectividade para todos os estudantes em suas residências; Especificidade
do Estado de MS que faz fronteira com Paraguai e Bolívia e tem muitos
Centro-Oeste
estudantes residentes desses países e com problemas de conectividade e
fronteiras fechadas, não conseguiram ter acesso aos materiais.
A falta de contato direto com os estudantes diminuiu as possibilidades de
atividades, eram necessárias muitas inovações a cada quinzena para atrair a
Centro-Oeste
atenção e as famílias não conseguiam trabalhar as propostas por falta de
hábito.
O uso das tecnologias para desenvolver atividades com as
crianças/estudantes, visto que para muitos essas ferramentas não são Sul
acessíveis.
Dificuldade de acesso com internet, capacitação para uso de instrumentos
que auxiliem na produção de atividades e manter o vinculo ensino Sul
aprendizagem nesse modelo novo que tivemos que se adaptar.
A falta de recursos tecnológicos dos estudantes público-alvo da educação
especial, de capacitação adequada dos responsáveis para fazer uso das
Sul
tecnologias, falta de tempo hábil para adequar o horário de trabalho e
auxiliar/orientar o estudante na realização das atividades.
Os desafios no inicio foram o acesso a internet, depois a prefeitura
ofereceram chips para o acesso. Tivemos estudantes que perdemos o contato
devido a mudança de residências e instabilidades financeiras de muitas
Sul
famílias. A Secretaria Municipal de Educação além de oferecer chips para os
estudantes forma oferecidas cestas básicas para garantir a segurança
alimentar de muitos estudantes.
Os maiores desafios foram o acesso das famílias a dispositivos tecnológicos
e as orientações para as famílias, considerando que cada aluno tem sua Centro-Oeste
singularidade.
Para os alunos que não possuiam internet foi ofertado materiais pedagógicos
Centro-Oeste
impressos.
Indisponibilidade de equipamentos de informática pelos estudantes,
Sul
indisponibilidade de sinal de internet em algumas localidades.
Grande extensão territorial e falta de conectividade em todo o estado para
Sudeste
que o atendimento pudesse ocorrer de forma virtual.
OS DESAFIOS FOI POR ALGUMAS FAMILIAS POR POSSUIREM
Centro-Oeste
RECURSOS TECNLOGICOS (INTERNET E OUTROS)
212
APÊNDICE VII - ALTERNATIVAS, PROJETOS E/OU TECNOLOGIAS
DESENVOLVIDAS/ADQUIRIDAS PELAS REDES PARA CONTINUIDADE DO
AEE NA PANDEMIA - QUESTÃO 8.4.
213
Realizamos formação de vários sites e programas educacionais.( PADLET,
liveworksheets, Sudeste
wordwall entre outros) e utilizamos no processo de ensino e aprendizagem.
Plataforma Digital para oferecimento do ensino remoto Sudeste
Plano de atendimento remoto, plataformas digitais, visitas domiciliares
Nordeste
(observando os protocolos de segurança exigidos)
Confecção de recursos com instruções de uso que foram entregues em
Nordeste
domicílio, módulos de atividades impressas e acompanhento via ratórios
plataforma e materiais impressos. Sudeste
fizemos a busca ativa dos alunos, oferta do auxilio internet para profissionais
da rede, entrega de roteiros e atividades adaptadas xerocopiadas, kits de Nordeste
materiais escolares, entrega de cestas básicas.
Projeto gestão das emoções, Projeto fortalecimento de vínculos entre alunos
Nordeste
e família, oferta de tablet para os profissionais da salas de recursos,
Utilizou a ferramenta Google Meet, YouTube, Plataforma Google (
Nordeste
Classroom).
Uso das redes sociais Nordeste
NÃO OCORREU Nordeste
Durante o período pandêmico buscando atender a demanda, os professores
receberam um computador portátil (Chromebook) para realização das aulas
on-line, aulas síncronas e suporte na realização das atividades, formações
Norte
para utilizar as ferramentas digitais, os alunos recebiam e devolviam
semanalmente materiais adaptados, e em casos da família não possuir acesso
à internet, foram disponibilizados atividades impressas e materiais.
Encaminhamento de atividades em PDF e facilitando a entrega dos materiais
Norte
para as famílias.
Ensino e atendimento remoto, envio de material para o domicilio, reuniões
Nordeste
com as famílias de forma virtual
A rede disponibilizou aos professores contas institucionais no google que
permitiam o acesso a salas virtuais e a realização de aulas online através do
google meet (GRAVAÇÃO) . Sudeste
Continuamos com as formações em serviço de forma virtual todas as
semanas.
uso de drive on line com atividades pedagógicas direcionadas aos
Norte
professores de AEE e aos alunos publico alvo da educação especial
214
impressas e online aos alunos com orientações em grupos de whatsapp.
215
Professor elaboraram vídeos com atividades adaptadas para enviar aos
alunos, a cada quize dias os pais iam ate a escola para buscar materiais Norte
elaborados pelos professores.
OS CADERNOS DE ATIVIDADES QUE FORAM DESENVOLVIDOS
PARA A REDE MUNICIPAL DE ENSINO E ADAPTADOS PELOS
Norte
PROFESSORES ESPECIALIZADOS ADOTANDO AS PRÁTICAS DE
ADAPTAÇÃO CURRICULAR PARA OS MESMOS.
aulas digitais através Escola Municipal para Aulas Digitais – EMAD,
catálogo com sites e aplicativos assistivos e blocos de atividades com
sugestões de adaptações no Portal Escola do Futuro em casa. Ofertada de Nordeste
atividades impressas. Também foram distribuídos tablets/celular com acesso
a internet.
Atendimento através de materiais impressos enviados as famílias, aplicativos
Sudeste
quando possíveis e o atendimento presencial na casa do aluno.
Foram adaptadas formas de interação com os alunos pelos professores e
Sudeste
monitores que acompanharam estes alunos no período de pandemia.
As alternativas foram intensificadas através da parceria com as
famílias/responsáveis, unidades escolares e profissionais que atuavam com Sudeste
esse público.
Orientação a unidade de ensino para a realização de busca ativa para entrega
das atividades impressas e materiais concretos às famílias, juntamente com
orientação de como realizar junto com o estudante.
Busca de outros meios para comunicar com a família, para além do Sudeste
computador e celular.
Compra de celulares para as unidades de ensino para uso do aplicativo
WhatsApp para tentar o diálogo com as famílias
Redes sociais como WhatsApp, Instagram, Youtube, pod cast, dentre outros Nordeste
Durante a Pandemia foi criado portal no site da Rede Municipal de educação
onde foram disponibilizadas atividades semanalmente por segmentos e
propostas de interação por meio de jogos entre as famílias, para acompanhar Sudeste
as propostas e as aulas dos professores utilizamos o classroom ,outro recurso
google meet , forms e diversas plataformas dec acesso.
Uso das tecnologias Sudeste
As aulas foram realizadas via internet pelo Zoom, Google Meet, Classroom,
WhatsApp, Telegram, Facebook, Blog, atividades diversas e adaptadas em Sudeste
forma de apostilas, jogos pedagógicos entre outros
Uso de plataforma, jogos virtuais. Nordeste
Plataforma digital e aulas gravadas. Sudeste
216
Vídeo enviado através de WhatsApp Nordeste
Realização de vídeo aulas gravadas, viabilizando assim o acompanhamento
dos responsáveis em horários mais flexíveis, elaboração de atividades Nordeste
impressas, sendo estas retiradas nas escolas pelos responsáveis
Sacola de recursos e jogos com orientação para os pais utilizarem com os
filhos; avaliação diagnóstica com os pais; produção de videos com múltiplas
Nordeste
linguagens para acesso de todos; videos explicativos com passo a passo das
atividades.
Ações: Atividades entregues em suas casa seguindo todo protocolo de
segurança, chamadas e gravação de vídeos, foi usado muito a ferramenta de
whatsap, instagran e celular. Nordeste
Projetos de inclusão de todos dentro da escola, leitura, escrita, dentre outros
envolvidos.
A criação da plataforma EDUCA Aracati, vídeos aulas elaboradas pelos
Nordeste
professores do AEE
Material impresso Norte
Distribuição de tablets, projeto para a compra de aparelhos tecnológicos para
Nordeste
os professores AEE ( efetivos e contratados).
A rede adquiriu notebooks, e rede mais potente de internet. Sudeste
Foi disponibilizado atividades adaptadas aos alunos que frequentavam o
AEE, com a responsabilidade dos responsáveis retirar nas escolas as mesmas
e/ou através do site da prefeitura foi disponibilizado sugestões e atividades Sudeste
adaptadas e de acordo com o planejamento enviado para as Unidades
Escolares.
A EScola que realizou foi de forma pesencial e grupo de Whatsap. Nordeste
Google Sala de Aula Nordeste
Foram disponibilizados as seguintes ações educacionais: Implementação do
Projeto Aprendendo em Casa BV por meio do Instagram, TV e plataforma
da Prefeitura Municipal de Boa Vista; além, do atendimento remoto, vídeo Norte
chamada, mensagem por aplicativos de comunicação, Google Meet,
materiais impressos, entre outros.
Realização de lives e criação de grupos de watsap. Norte
Não temos o Atendimento Especializado na rede Sudeste
A preparação e orientação contínua dos Educadores Especiais e material
Nordeste
didático específico.
Compra de chromeboock e internet para os estudantes e professores Sudeste
217
Utilização de aplicativos de mensagens para comunicação com os alunos e
responsáveis,
Criação de um drive com atividades adaptadas de acordo com o currículo
municipal e material didático da rede. Sudeste
Atendimento as equipes gestoras e professores do ensino regular por meio de
lives, chamadas de vídeo e vídeo conferências. Ofertas de orientações,
plantão de dúvidas, formações.
VIDEOS AULAS POR MEIO POR MEIO DE DIVERSAS REDES
Nordeste
SOCIAIS (WHATSAP; INSTRAGRAM; YOU TUBE.
Treinamento para utilização de plataformas virtuais (Cisco Webex, Google
Meet, etc) e orientações para utilização de grupos de WattsApp, sala de aula Norte
virtual Clessroom
Criação de Blocos de Atividades Padronizados, e interativos
LIVEWORKSHEETS. Utilização de Tecnologia Assistiva, uso de redes Nordeste
sociais WhatsApp, ou vídeos no YouTube e Plantão Psicológico.
Plataforma com rotinas e atividades adaptadas semanalmente. Nordeste
Não foi utilizado nenhuma tecnologia especifica; realizou-se a busca ativa
desses estudantes e a adaptação de atividades bem como a parceria familia e Nordeste
escola.
Trabalho Rome office,surgindo a demanda presencial existia o atendimento
Nordeste
seguindo o protocolo de segurança
Fizemos apostilas e atendimentos via vídeo chamada. Nordeste
Montagem de plataformas digitais Nordeste
Acesso a vídeos, whatsapp. Nordeste
GRAVAÇÃO DE VÍDEO AULAS CURTAS DE ACORDO COM AS
TEMÁTICAS PROPOSTAS E ACOMAPANHAMENTO INDIVIDUAL A Nordeste
PARTIR DE AGENDAMENTO PARA AS DEVIDAS ORIENTAÇÕES.
Foi citado acima. Sudeste
Entrega de atividades e atendimento on-line para os estudantes que possuíam
Nordeste
internet.
Climatizar, equipar as SRMs, melhorar e levar o sinal da internet a todas as
escolas do município, além de levar formações na área de Educação
Especial, a todos os profissionais, com o objetivo de efetivar as ações
Nordeste
desenvolvidas no ambiente escolar, promovendo a melhoria da qualidade do
ensino aprendizagem para o público alvo do AEE, fazendo com que as
escolas se tornem espaços inclusivos e de aprendizagens significativas.
218
uso de plataforma digitais, produção de bloco de atividades e entrega de
Nordeste
material de consumo para os estudantes
Uso de projetos envolvendo vídeos, ações criativas entre secretaria de
Nordeste
educação e unidades escolares e família
Só atividades remotas e pouco acompanhamento . Muito difícil desenvolver
Nordeste
um projeto AEE no cenário pandêmico.
1- projeto aula em Casa;
Norte
2- aulas interativas;
Habilidade de fazer vídeos, atividades adaptadas com reciclável e capacidade
Nordeste
de manter a atenção do aluno
Durante a pandemia a rede manteve o trabalho dos professores em home
Sudeste
office, mas não houve outras propostas ou aquisições tecnológicas.
aulas remotas, entrega de atividades impressas e orientação online aos pais. Norte
plantões com alunos, busca ativa, google classroom, internet reversa. Sudeste
Foi usado rede social Whats zap, email, reuniões online Sudeste
Atendimento via Whatsapp: chamada de vídeo e gravação de pequenos
Nordeste
vídeos.
Foram elaborados documentos orientadores para as escolas, contemplando o
AEE, desenvolvidos projetos de formações continuada executados e
veiculados pelo Youtube, entre outras plataformas virtuais. Criação do Plano
Nordeste
de Trabalho e ODAS na Escolas da Rede com acessibilidade em LIBRAS.
Foram criados grupos de trabalhos para planejamento de atividades; drives
compartilhados com atividades, orientações e devolutivas dos estudantes.
Não tivemos Nordeste
Nesse período utilizamos o programa que já tínhamos, a saber: escola
conectada. Uma alternativa foi o envio de atividades e roteiros para as casas Nordeste
dos estudantes.
A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REALIZOU A
ENTREGA DE TABLETS COM ACESSO A INTERNET PARA OS
Norte
ALUNOS MATRICULADOS NO 5º ANO DO ENSINO FUNAMENTAL
I.
*Nova equipe assumindo a Coordenação da Educação Especial Inclusiva;
*Contratação de mais Professoras para o trabalho com o AEE; Nordeste
*Investimentos e Recursos para aquisição de materiais tecnológicos.
Projeto Caderno Travessia feito para dá continuidade ao processo escolar. Nordeste
219
A alternativa desenvolvida para as dificuldades com acesso a internet e
tecnologia foi a elaboração e entrega de recursos didáticos e jogos - Sacola
das Habilidades. Da mesma forma, a interlocução com os professores Nordeste
regulares e as famílias favoreceram o diálogo e o acompanhamento destes
estudantes.
Uso dos recursos do Centro , uso de celulares , ampliação da rede de internet. Nordeste
No período pandêmico, a Secretaria Municipal de Educação Construiu o
Programa Emergencial Educação não Presencial, para que todos os
estudantes das etapas ou modalidades pudessem ser atendidos e não se
prejudicassem no processo de aprendizagem. Nordeste
Através do Google sala de aula, as atividades eram postadas semanalmente
para àquelas famílias que tinham acesso a internet. Para as demais, a
atividades eram impressas e entregue as famílias.
A rede contou com o apoio de todas as Profissionais para a entregas dos Kits
Nordeste
escolares e também a entrega de quentinhas.
Nos utilizamos das plataformas digitais como: youtube, whatsapp, google
meet entre outras ferramentas como as tecnologias assistivas de baixa Norte
tecnologia como jogos pedagógicos entre outros.
Atividades adaptadas e elaboradas para serem aplicadas pela família, que
muitas vezes não tinham conhecimento.
Norte
Gravar vídeos explicativos de fácil compreensão e acesso.
Visita domiciliar
Plano de Ação desenvolvido pelas professoras do AEE, de acordo com a
realidade apresentada em cada unidade. Nas escolas que não contavam com
Norte
o AEE, os professores do ensino regular foram estimulados a recorrer as
professoras do AEE das outras unidades escolares.
Foram utilizados plataformas on-line para comunicação; fez-se uso de jogos
pedagógicos disponíveis em celulares para estimular as funções cognitivas;
Nordeste
criados canais no Youtube para disponibilização de aulas; entregue
atividades impressas e kits com materiais pedagógicos.
Inicialmente foi feito reuniões com os pais dos alunos com deficiência no
sentido de mostrar a necessidade de realizar as atividades remotas propostas, Nordeste
com devolutivas da família para reavaliar os encaminhamentos.
A rede estadual de ensino do Maranhão ofertou a todos e todas as estudantes
chips com internet às famílias para assegurar a continuidade do atendimento
e manutenção do vínculo com a escola, foram desenvolvidos canais Tv
Nordeste
aberta, rádio e utilizada a plataforma YouTube da SEDUC do Maranhão,
com janelas de interpretes de libras e demais profissionais e recursos
audiovisuais e audiodescrição.
220
As alternativas foi a entrega de módulos impressos, ligações e grupos de
Nordeste
whatsapp.
Reuniões online, crianção de apostilas e atividades para estudos em casa. Sudeste
Confecção de jogos utilizando sucatas; links; jogos e brincadeiras. Sudeste
Foram promovidas aulas na TV para complementar as aulas durante esse
Nordeste
período.
Nenhuma Nordeste
Cada professor tinha autonomia para desenvolver um método para alcançar o
Sudeste
discente através dos aplicativos já citados.
Portifolío de atividades adaptadas,vídeos para quem possuía celular,pois
Norte
temos muitas famílias carentes
A mais usada foi a disponibilidade de material impresso para que as famílias
pudessem ser a ponte entre a escola e o estudante. Isso acarretando a
Nordeste
necessidade de contato constante entre a família e professor de AEE, através
de chamada de vídeo, telefonema, etc.
Criamos plataforma, na qual os materiais foram disponibilizados Nordeste
ADEQUAÇÃO DE FORMULÁRIOS, ATIVIDADES IMPRESSAS,
AMPLIAÇÃO E EXPANSÃO DA REDE DE INTERNET, ORIENTAÇÃO
Nordeste
AOS PROFESSORES, FORMAÇÃO DE INFORMÁTICA BÁSICA PARA
PROFESSORES.
O atendimento eram feitos via whatapp. Nordeste
Dentre as alternativas, uma das mais relevantes foi a formação/cursos on line
para capacitar em regime de urgência, todos os professores da rede
municipal para que conseguissem trabalhar com as diferentes ferramentas
que a tecnologia nos oferece, foram providenciadas várias impressoras para Sudeste
que as escolas conseguissem imprimir em tempo hábil, todas as apostilas,
disponibilizados todo tipo de material para que os jogos fossem
confeccionados,
A rede ofereceu aulas gravadas e transmitida por um canal aberto de
televisão, com tradução simultânea em libras.
Os atendimentos da sala de recursos foram realizadas via google meet ou por Nordeste
chamada de vídeo pelo whatsap, assim como os professores de AEE
elaboraram jogos e atividades pedagógicos para os apis pegarem na sala e
aapós orientação dos professor de AEE realiza em casa com os filhos.
Os alunos que não tiveram acesso a educação a partir das tecnologias, os
Norte
professores enviaram material impresso, jogos pedagógicos confeccionados.
221
vídeo pelo Google meet e grupo de whatsapp.
222
Educação a distância. Nordeste
a única forma foi o professor fazer visitas agendadas e dentro dos protocolos
Norte
de segurança para tentar amenizar os danos
Atividades semanais no site da SEE voltadas para as necessidades e
singularidades dos estudantes e a entrega físicas de atividades pedagógicas Nordeste
nas residências do estudante do AEE.
Não se aplica. Sul
Foi feito um projeto emergencial para garantir o contato via internet com as
Centro-Oeste
crianças especiais.
Não oferecemos Sul
Os professores especializados se dedicaram oferecendo atividades impressas,
Sul
jogos, materiais que as famílias retiravam na unidade escolar.
Plataforma de estudos, grupos de watts, apostilas impressas adaptadas. Sul
Foram criados alguns projetos como o baú itinerante para escolas do campo
e atendimentos síncronos para o público urbano. Também foram realizados Sul
alguns atendimentos presencias com autorização da família nas residências.
Reuniões e aulas através das plataformas Moodle, Google Meet, Youtube e
Sul
chamadas de vídeos através do Whatsapp
Ofertamos recursos construídos pelos professores e jogos adquiridos. Para os
que tinham acesso, atividades na plataforma Google com filmagem dos Sul
professores contribuindo no auxilio visual as famílias.
- Sul
Uso do Google Class Room, criação de ferramentas de interação com os
Sul
alunos.
Projeto Sala de Recursos em Tempo de Pandemia. Formações on line para os
professores, para prover condições de acesso, participação e aprendizagem
no ensino regular aos alunos público alvo da educação especial, matriculados
Centro-Oeste
na rede municipal de ensino regular, fomentando o desenvolvimento de
recursos didáticos e pedagógicos para eliminar as barreiras no processo de
ensino e aprendizagem organizando o trabalho pedagógico.
Não temos AEE. Centro-Oeste
Grupos de WhatsApp e video aula Centro-Oeste
Uso do whasttapp, uso do Meet para acessar as famílias Sul
Foi ofertado o Projeto Conexão Escola e os professores do AEE trabalharam
em conjunto com o professor do ensino comum com o objetivo de ofertar Centro-Oeste
acessibilidade.
223
Vídeo Aulas e entrega de materiais pedagógicos as crianças. Centro-Oeste
As professores confeccionavam vídeos, jogos e atividades lúdicas para
estimular habilidades em casa. Pesquisavam sites de jogos e atividades na Centro-Oeste
internet e indicavam aos pais.
Criação de uma plataforma digital para auxiliar os professores no dialogo
Centro-Oeste
com os pais.
Foi construída uma plataforma para os pais acessar as atividades, bem como
retirada de matérial e atividades presencial para as famílias sem acesso a Sul
internet
Aulas online e atividades impressas. Centro-Oeste
A Rede Municipal de Ensino investiu em tecnologia, com a compra de
plataforma digital e entrega de notbooks para professores e chrome books Sul
para os alunos.
quando era possível o profissional realizava videochamada, gravava vídeos,
oferecia diversas atividades para a família junto a criança. Também utilizava Centro-Oeste
o recurso de irem até a Unidade Escolar para buscarem as atividades
Atividades adaptadas usando a tecnologia bem como recursos da natureza;
atividades de psicomotricidade foram muito utilizadas, usando para preparar
Sul
os atendimentos muita criatividade, atividades da vida diária e partindo como
pano de atendimento individual partindo de suas preferências.
não tínhamos Sul
foram atendimentos com vídeo aulas e grupos de whatsaap. Centro-Oeste
Formação de professores através do Classroom. Sul
Projetos: Longe dos olhos e perto do coração
Campanha da Esperança Sul
Biblioteca conta histórias
Jogos e materiais impressos Sul
projetos Dai me asas , aulas remotas online e atividades impressas entregues
Centro-Oeste
aos que não tinham condições de realizar de forma online
Criação de uma plataforma onde os professores postavam as atividades para
Sul
acesso das famílias.
Foram realizadas formações on line com os professores regentes e os apoios
dos alunos, público alvo da Educação Especial, para prover condições de
Centro-Oeste
acesso, participação e aprendizagem aos alunos matriculados na rede
municipal de ensino.
224
Projeto Atendimento domiciliar. Centro-Oeste
Alguns casos o AEE ocorreu através da orientação aos pais, também da
Sul
orientação aos professores através das redes sociais.
A grande forma que encontramos foi a monitoria com devolutiva e incentivo
pelo grupos de WhatsApp , chamada de vídeo individuais e aulas pelo meet .
Assim como todos nesse processo os professores da nossa rede se Centro-Oeste
reinventaram na utilização de recursos tecnológicos acessíveis para nossa
clientela muitas das vezes sem muitos recursos.
Uso de celulares e aquisição de chips para as famílias. Sul
Comunicação remota com a família e alunos. Sul
Projeto Professor Mediador, onde os planejamentos das aulas em formato
remoto eram disponibilizados para toda a rede fazendo um alinhamento de
Centro-Oeste
conteúdos durante a pandemia, e assim as salas de AEE conseguiram se
basear para elaborar suas estratégias de ação.
Instalação da rede de comunicação/Intenet em todas as unidades escolares. Centro-Oeste
Atendimentos on-line Centro-Oeste
A utilização de Plataforma de aprendizagem e intensificou-se a docência
Sul
compartilhada na oferta de ensino à distância.
Grupos de Whatsapp com os pais e responsáveis e atividades impressas
Centro-Oeste
enviadas.
Utilização de diversas salas de reunião virtual como, Google Meet, CISCO
WEBBEX, Microsoft Teams. A Secretaria de Estado de Educação efetivou
pareceria com a MICROSOFT para utilização de todos os recursos desse
Centro-Oeste
ambiente. A Parceria com a Google possibilitou desenvolver o domínio
Google que se denomina Edutec, permitindo o acesso a todos os recursos
desse ambiente.
A plataforma online e o uso mais efetivo dos recursos tecnológicos em sala
Centro-Oeste
de aula regular.
Acompanhamento pedagógico e entrega dos Kits de alimentação e higiene
Sul
nas residências das crianças/estudantes público da Educação Especial.
Aulas on line e no caso de alunos sem acesso a internet apostilas impressas
Sul
retiradas em dias agendados nas escolas e com orientações necessárias.
A oferta do AEE aos estudantes matriculados no regime não presencial se
deu por meio de atividades online, impressas e da disponibilização de
materiais concretos e lúdicos que contemplassem as necessidades especifícas
Sul
dos estudantes. A rede municipal de educação se organizou de modo a poder
realizar a entrega deste material aos responsáveis que não conseguiam ir até
à unidade educacional fazer a retirada das atividades.
225
Construímos o Portal Educacional da rede municipal de Florianópolis
(https://sites.google.com/prod/sme.pmf.sc.gov.br/portaleducacional/p%C3%
A1gina-inicial?authuser=0) onde todas as Unidades Educativas tem seus
portais, tivemos o Educa Floripa, onde foi disponibilizadas propostas Sul
comuns na TV, atividades semanais comuns por meio do Youtube,
Instagram e Facebook. Formações e lives para os professores da rede e
aberta para demais interessados e chip
Para garantir o AEE durante a pandemia, os profissionais de AEE realizaram
produção de materiais concretos, vídeos explicativos para as famílias,
realização de acompanhamento por intermédio de mensagens e Centro-Oeste
videochamadas. Além disso, em casos de dificuldade de locomoção, as
crianças/estudantes recebiam os materiais em casa.
Foram confecionadas apostilas, as quais foram entregues pelo transporte
escolar. Tambem, foram feitas visitas agendadas aos alunos pelas professoras Centro-Oeste
das salas de AEE.
Canais de TV aberto para aulas ao vivo, Google Classroom com aulas com
Sul
aulas síncronas, meets.
Gravação de vídeos, reuniões on line Sudeste
MUITOS TIVERAM QUE ADIQUIRIR NOTEBOOKS , CELULARES
MAIS POTENTES,DISTRIBUIÇÃO DE MASCARAS ALCOOL EM GEL
E CARTILHAS COM OREIENTAÇÕES SOBRE A PREVENÇÃO DO Centro-Oeste
CONTÁGIO DA COVID 19, PALESTRAS DE ORIENTAÇÕES AS
FAMILIAS UTILIZANDO MEIOS DE COMUNICAÇÃO.
226
227