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PROJETO nº 914BRZ1060 "Alinhamento dos Processos de Planejamento, Gestão,

Avaliação e Monitoramento das Políticas e Programas de Competência da Secretaria de


Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão às Metas do Plano Nacional de
Educação 2014 - 2024".

CONSULTOR(A): Francisca Geny Lustosa

EDITAL: 03/2021

ÁREA DE ATUAÇÃO DA CONSULTORIA: Regiões Norte e Nordeste

PRODUTO 2 - Documento técnico contendo a síntese das informações educacionais


nacionais, referentes ao AEE com os seguintes aprofundamentos:
a) apresentar dados e informações educacionais que demonstrem a síntese nacional, no que
se refere às ações, contextos, causas para oferta e não-oferta do atendimento educacional
especializado pelos sistemas de ensino aos estudantes com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
b) descrever as práticas pedagógicas e organizacionais, convergentes e ou divergentes das
políticas públicas, adotadas pelos sistemas de ensino para implementação do atendimento
educacional especializado, antes e durante a pandemia de Covid-19 e
c) sobre o período de pandemia, apresentar as formas de oferta do atendimento educacional
especializado, os motivos da não-oferta, os desafios enfrentados pelos sistemas de ensino, as
alternativas encontradas para continuidade da oferta, bem como propostas de implementação
de políticas públicas e alternativas de serviços que possam garantir a oferta desse importante
serviço de Educação Especial.
d) propor alternativas de oferta de atendimento educacional especializado onde ele não é
ofertado, de acordo com a diversidade local e regional brasileira, obedecendo aos marcos
consagrados na legislação: que o aluno tenha matrícula na classe comum do ensino regular
e matrícula no atendimento educacional especializado (Lei 14.113/2020).

Data: 17/11/2022

___________________________________________
ASSINATURA
RELATÓRIO TÉCNICO
PRODUTO II

DOCUMENTO TÉCNICO CONTENDO AS INFORMAÇÕES


EDUCACIONAIS SOBRE O ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO – AEE/SÍNTESE NACIONAL/BRASIL

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL


MEC/UNESCO

(PROJETO 914BRZ1060/PRODUTO II)

CONSULTORA TÉCNICA
DRA. FRANCISCA GENY LUSTOSA

Pós-doutorado em Educação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2021). Doutorado em Educação pela
Universidade Federal do Ceará (2009). Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2002).
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (1999). Membro da Associação Internacional de
Inclusão, Interculturalidade e Inovação Pedagógica (AIIIIPe). Coordenadora do Grupo Pró-Inclusão: Pesquisa e
Estudos sobre Educação Inclusiva, Práticas Pedagógicas e Formação de Professores. Professora Adjunta da
Universidade Federal do Ceará (UFC), da Faculdade de Educação (DEE/FACED) e do Programa de Pós-
Graduação em Educação (PPGE-FACED/UFC). E-mail: franciscageny@yahoo.com.br.

Brasília, 4 de novembro de 2022


PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL
MEC/UNESCO

(PROJETO 914BRZ1060/PRODUTO II)

Consultora Técnica

DRA. FRANCISCA GENY LUSTOSA

Brasília, 4 de novembro de 2022


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………………… 8
1. OBJETIVOS……………………………………………….………………… 14
1.1. Objetivo Geral………………………………………….………….………… 14
1.2. Objetivos específicos………………………………………….………….…... 14
2. METODOLOGIA…………………………………………………………… 15
2.1. Escolhas metodológicas e procedimentos da pesquisa ……………….…… 15
2.2. Detalhamento das fases da pesquisa………………………………………... 15
2.3. Critérios para a organização da pesquisa…………………………………. 20
2.3.1. Instrumentos da pesquisa…………………………………………………… 21
3. APRESENTAÇÃO DOS DADOS DO ESTUDO…………………………... 24
3.1. Os Estados, os professores do AEE, as escolas e instituições: o perfil dos 24
respondentes da pesquisa…………………………………………………….
4. OFERTA E NÃO-OFERTA DO AEE PELAS ESCOLAS E 30
INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO……………………………...………….
4.1. Ações e contextos de realização do AEE e seus aspectos organizacionais e 30
metodológicos…….………………………………………………………….
4.2. Organização e práticas pedagógicas no AEE: como ocorre o 36
acompanhamento e que metodologias são utilizadas………………………
4.3. Os desafios que estão implicados na oferta do AEE………………………. 44
4.4. Desafios da oferta do AEE nos contextos específicos da EJA, Escola de 52
Tempo Integral e Educação Infantil………………………………………...
5. PANDEMIA DE COVID-19: TIPOS DE AEE REALIZADOS, 55
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ORGANIZACIONAIS ADOTADAS NO
AEE…………………………………………………………………….
5.1. Pandemia: oferta do AEE e tipos de atendimento realizados no contexto 57
da covid-19……………………….……………………….…………………
5.2. Pandemia da covid-19: estratégias e recursos tecnológicos utilizados no 68
AEE……………………….……………………….…………………………
5.3. Maiores desafios do AEE no contexto da pandemia de covid-19….…… 72
5.4. Recursos pedagógicos e acessibilidade dos recursos na realização do AEE 72
aos alunos/as com deficiência, TEA e altas habilidades e/ou superdotação
……………....………………………………………………...
6. PANORAMA DOS DIRIGENTES: OS DADOS SOBRE O AEE E 79
EDUCAÇÃO ESPECIAL - A OFERTA, OS DESAFIOS, AS
ALTERNATIVAS E PROJETOS DESENVOLVIDOS NO AEE….……...

6.1. “Olhar” dos Dirigentes para comunidades específicas: os desafios da 97


oferta do AEE nos contextos de Escolas indígenas, Escolas de
comunidades de pescadores, Estudantes da EJA e Escola da zona
rural/Campo, comunidades ribeirinhas, Quilombolas…………………….
7. ENCAMINHAMENTOS, ALTERNATIVAS E POSSÍVEIS SOLUÇÕES 105
PARA A OFERTA DO AEE A PARTIR DOS DADOS DA PESQUISA,
DE FORMA A CONTEMPLAR AS DIVERSIDADES LOCAIS E
REGIONAIS…………………………………………….……………………
7.1. O AEE, a Educação Especial e a Inclusão: alguns encaminhamentos…… 108

CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………... 110


ANEXOS……………………………………………………………………... 117
ANEXO I – Ofício-circular n° 3/2022/GAB/SEMESP/SEMESP-MEC

APÊNDICES
APÊNDICE I – Questionário I de Pesquisa
APÊNDICE II - Listagem dos respondentes do Questionário I– Síntese
nacional
APÊNDICE III - Ocorrência e não ocorrência do atendimento
educacional especializado (AEE) por Estado
APÊNDICE IV - "Outros" motivos para a não-oferta do AEE nas
escolas - questão 4.3.
APÊNDICE V - Sobre o AEE em escolas de tempo integral - questão 6.1.
APÊNDICE VI - O AEE na EJA: visão dos dirigentes - questão 6.2.
APÊNDICE VII - O AEE em escolas de assentamentos - questão 6.3.
APÊNDICE VIII - O AEE em escolas de comunidades ribeirinhas -
questão 6.4.
APÊNDICE VIII - O AEE em escolas quilombolas - questão 6.5.
APÊNDICE IX - O AEE em escolas de aldeias - questão 6.6.
APÊNDICE X - O AEE em escolas de comunidades de pescadores -
questão 6.7.
APÊNDICE XI - O AEE em escolas rurais/do campo - questão 6.8.
APÊNDICE XII - O AEE em escolas indígenas - questão 6.9.
APÊNDICE XIII - Alternativas/propostas para a oferta e organização do
AEE nas escolas de tempo integral e EJA - questão 7.1.
APÊNDICE XIV - Duas demandas que rede tem em termos de políticas
públicas para a área - questão 7.2.
APÊNDICE XV - Formas do AEE na pandemia - questão 8.1.
APÊNDICE XVI - Não realização do AEE na pandemia - questão 82

APÊNDICE XVII - Desafios enfrentados pela rede na garantia do AEE


na pandemia - questão 8.3.
APÊNDICE XVIII - Alternativas, projetos e/ou tecnologias
desenvolvidas/adquiridas pelas redes para continuidade do AEE na
pandemia - questão 8.4.
APÊNDICE XIX - Outras informações relevantes sobre o AEE e a
Educação Especial - questão 9.1.
LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Cronograma das Fases da pesquisa


Figura 02 - Mapa das regiões com número de respondentes por estado
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01 - Turno de ocorrência do AEE - Síntese Nacional/Brasil


Gráfico 02 - Organização pedagógica das práticas do AEE - Síntese Nacional/Brasil
Gráfico 03 - Elaboração de relatórios sobre acompanhamento dos estudantes do AEE
Gráfico 04 - Organização pedagógica das práticas no AEE na região Norte
Gráfico 05 - Organização pedagógica das práticas no AEE na região Nordeste
Gráfico 06 - Organização pedagógica das práticas no AEE na região Centro-Oeste
Gráfico 07 - Organização pedagógica das práticas no AEE na região Sudeste
Gráfico 08 - Organização pedagógica das práticas no AEE na região Sul
Gráfico 09 - Principais desafios do AEE Geral - Síntese Nacional/Brasil
Gráfico 10 - Principais desafios do AEE por região
Gráfico 11 - Oferta do AEE na pandemia de covid-19
Gráfico 12 - Recursos utilizados nos atendimentos aos estudantes da pandemia - Síntese
Nacional/Brasil
Gráfico 13 - Recursos utilizados no AEE na pandemia de covid-19
Gráfico 14 - Recursos utilizadas no período das aulas remotas e que deveriam ser mantidos
no AEE no retorno às aulas presenciais
Gráfico 15 - Desafios pedagógicos do AEE na pandemia - Síntese Nacional/Brasil
Gráfico 16 - Acessibilidade nos materiais educacionais produzidos na pandemia - Síntese
Nacional/Brasil
Gráfico 17 - Recursos pedagógicos em vídeos e aulas gravadas
Gráfico 18 - Recursos pedagógicos no material impresso
Gráfico 19 - Recursos pedagógicos em aulas síncronas e nas plataformas
Gráfico 20 - Dados do Censo (2021) - percentual de matrícula de estudantes da Educação
Especial (de 4 a 17 anos) nas classes comuns com e sem AEE
Gráfico 21 - Dados do Censo (2021) - percentual de matrícula de estudantes da Educação
Especial por níveis da educação - comparativo entre 2017 e 2021
Gráfico 22 - Esfera de atuação dos dirigentes que participaram da pesquisa
Gráfico 23 - Esfera de atuação dos dirigentes que participaram da pesquisa por região
Gráfico 24 - Desafios enfrentados no AEE de acordo com dirigentes - Síntese
Nacional/Brasil
Gráfico 25- Desafios para a inclusão
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 - Respondentes da pesquisa por região - Síntese Nacional/Brasil
Tabela 02 - Quantidade de respondentes por Estado com agrupamento de região
Tabela 03 - Professores do AEE respondentes por região - Síntese Nacional/Brasil
Tabela 04 - Tipos de escola e esfera de vinculação por regiões
Tabela 05 - Aspectos organizacionais e metodológicos do AEE por regiões - Síntese
Nacional/Brasil
Tabela 06 - Principais desafios do AEE geral por região - Síntese Nacional/Brasil
Tabela 07 - Comparativo da oferta do AEE - Síntese Nacional/Brasil
Tabela 08 - Comparativo da oferta do AEE na EJA, ETI e EI - Síntese Nacional/Brasil
Tabela 09 - Oferta do AEE na pandemia de covid-19 por região
Tabela 10 - Estado do Brasil, na amostra pesquisada em que ocorreram ou não ocorrera a
oferta do AEE na pandemia de covid-19
Tabela 11 - Motivos da não oferta do AEE durante a pandemia de covid-19
Tabela 12 - Desafios pedagógicos do AEE para atender os estudantes da educação especial
durante o trabalho remoto da pandemia de covid-19
Tabela 13 - Recursos pedagógicos elaborados e/ou oferecidos com acessibilidade
Tabela 14 - Acessibilidade nos materiais educacionais produzidos na pandemia - Brasil
Tabela 15 – Dirigentes que participaram da pesquisa por regiões/Síntese Nacional
Tabela 16 - Causas/motivos para a não oferta do AEE nas escolas, considerando o período
antes da pandemia de covid-19
Tabela 17 - “Outros” motivos para a não oferta do AEE nas escolas por região
Tabela 18 - Alternativas, projetos e/ou tecnologias que as redes desenvolveram e/ou
adquiriram para continuidade do AEE durante o período de pandemia de covid-19
Tabela 19 - Motivos da não realização do AEE na pandemia (nos casos em que não foi
possível ocorrer)
Tabela 20- Desafios e alternativas para o AEE
INTRODUÇÃO

O presente documento, Relatório Técnico Produto II, é parte integrante da Consultoria


realizada, por meio de Cooperação Técnica Internacional entre o MEC e a UNESCO (Projeto
914BRZ1060), encerrando na presente data com a apresentação deste relatório.
Os dados presentes nesse Relatório Técnico resultam do trabalho desta Consultoria,
que realizou um estudo com levantamento nacional sobre o Atendimento Educacional
Especializado (AEE), feito por meio de uma pesquisa em larga escala, junto aos profissionais
e escolas (Escola comum, Centros de AEE, Escolas Especiais) do Sistemas de Ensino que
compõem a área da Educação Especial no país, das redes de ensino públicas do Brasil
(Estadual, Municipal e Distrital) do Brasil.
O estudo em questão foi solicitado pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria
com a UNESCO, em atendimento ao Edital 03/20211, com chamada pública para realização
de pesquisa que atue no levantamento das ações e alternativas adotadas pelos sistemas de
ensino em todo o Brasil, para oferta do atendimento educacional especializado, abrangendo
tanto os modelos praticados antes da pandemia, como aqueles implementados durante a
pandemia do Covid-19 (sejam eles convergentes ou divergentes das políticas públicas
existentes, até o momento, para a área), além do conhecimento sobre os motivos da não-oferta,
quando o caso, e na identificação de boas práticas.
O estudo realizado tem como foco de interesse conhecer a realidade de oferta do
Serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE), na Educação Especial,
disponibilizado pelos sistemas públicos de ensino aos estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento (transtorno do espectro autista) e altas habilidades ou
superdotação, no país, para melhor prover a elaboração de políticas subsequentes, com vistas
a subsidiar, com mais qualidade, o desenvolvimento e a atuação docente do Atendimento
Educacional Especializado (AEE).

1
De acordo com OFÍCIO-CIRCULAR Nº 3/2022/GAB/SEMESP/SEMESP-MEC (Brasília, 2022). O Ministério
da Educação, por meio da Diretoria de Educação Especial, da Secretaria de Modalidades Especializadas de
Educação (SEMESP), iniciou o trabalho de levantamento de dados sobre o Serviço de Atendimento Educacional
Especializado (AEE), na Educação Especial, oferecido pelos sistemas públicos de ensino aos estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (transtorno do espectro autista) e altas habilidades ou
superdotação, no país. O Processo Seletivo de Consultor operou por meio de Cooperação Técnica Internacional
entre o MEC e a UNESCO (Projeto 914BRZ1060), selecionando três consultoras pelo Edital n.º 03/2021, para
que o trabalho empreendido, possa subsidiar a implementação de políticas, ações e programas, visando o
fortalecimento do serviço de atendimento educacional especializado. (PROJETO UNESCO 914BRZ1060).

8
Assim, a pesquisa referente, foi realizada no período de março a setembro de 2022,
tendo como objetivos: I) explicitar as ações, contextos e causas para oferta e não-oferta do
atendimento educacional especializado (AEE) pelos sistemas de ensino, apresentando os
motivos para não-oferta, antes e durante a Pandemia da Covid-19; II) evidenciar as práticas
pedagógicas e organizacionais, convergentes e ou divergentes das políticas públicas, adotadas
pelos sistemas de ensino para implementação, ou não, do atendimento educacional
especializado durante a pandemia de Covid-19, para a oferta deste serviço de Educação
Especial; III) apresentar alternativas para a oferta do AEE de forma a contemplar as
diversidades locais e regionais.
Tem-se acordo com a compreensão de que o conhecimento da realidade atual é de
fundamental importância para que se possa prosseguir na direção de políticas educacionais
inclusivas, orientada por base da escuta aos profissionais do contexto educativo, que
respaldam novas iniciativas e que mostram os desafios que enfrentam e que podem orientar
os gestores dos sistemas e do poder público. Esses desafios, importam como um compromisso
partilhado a todos que têm interesse com a construção de escolas e ambientes educacionais
inclusivos, sinônimo de qualidade da educação e de escola de qualidade para todos!
O intuito da investigação realizada tem também, como desdobramento, subsidiar ações
de Políticas Públicas Educacionais, de forma a prover uma melhoria do atendimento,
conforme as especificidades que este trabalho atualmente requer. Outra implicação que pode
resultar, é o impacto no retorno como políticas e ações de formação de professores. Essa é
uma grande necessidade, em termo de Brasil, e para que o AEE seja realizado a contento, no
sentido de atender as necessidades dos sujeitos público-alvo, é necessário que o professor
esteja preparado para assumir práticas educativas includentes, ou seja, é indispensável que
tenha uma formação adequada e qualificada.
Atualmente têm se discutido cada vez mais a respeito da inclusão de estudantes nas
salas de ensino regular e as formas de apoio a esse público, no sentido de viabilizar seu
desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes e de uma escola de atenção às diferenças
(MANTOAN, 2017).
Se faz importante, assim, pensar várias dimensões, em relação ao profissional desse
atendimento, também suas condições de realização no contexto das escolas, das dinâmicas
sociais e das famílias, da formação continuada, dentre outros aspectos.
O público do AEE requer ser atendido em suas necessidades e particularidades, por
meio de uma mediação propositiva e de produção de diversificadas formas de acessibilidade

9
ao conhecimento escolar, por parte do professor do AEE e de práticas includentes, pelo
professor de sala de aula.
As preocupações de pesquisa, portanto, delinearam as análises2 quanto ao panorama,
organização, funcionamento e principais desafios postos ao desenvolvimento do AEE nas
redes de ensino, sendo assim, antes, durante e depois da pandemia.
Consideramos, portanto, ser de suma importância ampliar o conhecimento sobre o
serviço do AEE, em busca de avaliarmos a realidade do AEE e a inclusão dos estudantes que
são públicos da Educação Especial, mediante a dura realidade vivenciada, tendo em vista que
é importante conhecer maiores detalhes das condições em que esse serviço se realizou durante
e após a pandemia da Covid-19, em função das múltiplas consequências decorrentes do
coronavírus, a partir da escuta aos professores(as) do Atendimento Educacional Especializado
(AEE).
Cientes dos impactos e desafios resvalados na efetividade do direito à educação
(prevista no art. 208, § 1º da Constituição Federal), principalmente, por sabermos que no
contexto da pandemia, no Brasil, tivemos o acirramento das desigualdades já existentes no
país, a agudização da pobreza e o recrudescimento das sequelas da questão social, que afeta a
vida das pessoas menos favorecidas socialmente e piora a situação dos excluídos quando no
acesso e garantia dos direitos constitucionais.
Conforme Relatório das Nações Unidas (2020), o fechamento das escolas, por um
lado, protegia do vírus, mas, por outro, implicou em prejuízos do processo de ensino e
aprendizagem, pela interrupção causada, notadamente, para aqueles em situação de alta
vulnerabilidade.
Temos acordo com os Relatórios Mundiais3 quando apresentam que os impactos
socioeducacionais de uma pandemia devem ser conhecidos e registrados na história dos
países, também refletidos, politicamente, para que sejam apresentadas experiências e

2
Todos os materiais coletados, planilhas Excel, dados, fichas de categorização estão disponíveis para acesso
no Drive do email da Consultora criado especialmente para essa pesquisa:
consultoramec.aeenorte.ne@gmail.com
3
O relatório The State of the Global Education Crisis: A Path to Recovery mostra, dentre suas várias conclusões,
que em países de rendas baixa e média, a proporção de crianças que vivem em Pobreza de
Aprendizagem (Learning Poverty) – que já era de 53% antes da pandemia – pode chegar a 70%, dado os longos
períodos de fechamento de escolas e a ineficácia do ensino à distância para garantir a continuidade total da
aprendizagem durante esse período de fechamento. In. Azevedo, Joao Pedro Wagner De; Rogers, F. Halsey;
Ahlgren, Sanna Ellinore; Cloutier, MarieHelene; Chakroun, Borhene; Chang, Gwang-Chol; Mizunoya, Suguru;
Reuge, Nicolas Jean; Brossard, Matt; Bergmann, Jessica Lynn. 2022. The State of the Global Education Crisis:
A Path to Recovery. Washington, D.C.: World Bank Group. (https://pt.unesco.org/news/perdas-na-
aprendizagem-pelo-fechamento-escolas-devido-covid-19-pode-empobrecer-uma-geracao).

10
soluções. No contexto educacional brasileiro, as experiências educacionais realizadas
esbarraram em outro fator de exclusão, pertinente aos países pobres e em desenvolvimento: a
inclusão/exclusão digital dos sujeitos, o que apresentou alguns entraves para a ação
educacional.
Outro motivo que faz necessário conhecer o contexto de oferta do AEE nas escolas é
o tempo decorrido entre os Decretos de criação e implementação desse serviço e as mudanças
que já se desenvolveram nos sistemas de ensino, tais como: criação de escolas de tempo
integral; projetos educacionais que visam a ampliação do tempo/jornada escolar dos
estudantes; escolas profissionais e de realidades de educação diferenciada como indígenas e
quilombolas, assentamentos e escolas do campo.
Assim, diante das transformações ocorridas, parece ser cada vez mais exigente
(re)avaliar diretrizes, decretos e documentos políticos para que, em uma atualização pertinente
aos próprios motivos de suas elaborações e promulgações, possam permanecer orientando e
qualificando os sistemas de ensino, que, inclusive, têm apresentado inúmeras indagações e
solicitações de direcionamentos. Tais argumentos justificam, a nosso ver, a realização de uma
pesquisa nacional como a que originou a referida investigação, a partir do levantamento e da
organização de informações acessadas por meio de questionários elaborados pelo google
forms, para realização de uma pesquisa (Survey), de amostra não-probabilística.
Nesse sentido, é relevante refletir sobre os dados evidenciados na pesquisa realizada,
posto as possibilidades de conhecer melhor os desafios e as dificuldades vivenciadas na oferta
e no funcionamento desse serviço, no contexto da escola regular, notadamente, no período
difícil da pandemia da Covid-19, que vivenciamos, recentemente, e que, ainda, temos muito
a realizar para superar suas consequências, na sociedade e na escola.
No caso desta investigação, de levantamento nacional, os resultados são advindos de
dois4 instrumentos: questionário I, respondido por 4.233 professores de AEE (e/ou
coordenadores e gestores); e questionário II, respondido por 188 dirigentes de redes, ou seja,
um total de 4.421 educadores respondentes.
Os questionários elaborados visavam uma significativa recolha de dados quanti-
qualitativa, sob a forma de números, informações estatísticas e percentuais aliados aos relatos

4
Link do Questionário I: https://forms.gle/5sW9gixHe8CKSEWa9; Link do Questionário II:
https://docs.google.com/forms/d/1t5AZ2LnjTlq7mI920k1MOCBOau4wgrBg76XJIBrmjsA/edit#settings

11
e depoimentos de experiências (dados qualitativos), com vista a responder a esta importante
demanda de melhor conhecimento sobre o serviço do AEE nas escolas.
Em particular, os dados deste estudo podem servir como “bússola", apresentando a
trajetória de atenção escolar realizada aos estudantes da educação especial, a partir do que está
estabelecendo-se na realidade concreta na qual ela se realiza, cotidianamente, no tempo
presente, em seus desafios e formas de realizações possíveis.
Neste estudo, encontram-se expressas, com a utilização de gráficos e tabelas, algumas
dessas formas de realização, por vezes, expressando, inclusive, contradições ao que está
instituído em documentos vigentes, mostrando a autonomia dos sistemas de ensino e sua
salutar busca por formas possíveis de realização, sob a forma de produção de estratégias para
a superação das dificuldades que se apresentam na ação cotidiana.
O relatório que se segue a essa introdução, está organizado em 8 (oito) subseções, a
saber:
Seções 01 e 02, que compreendem os objetivos e a metodologia usada no
desenvolvimento desta pesquisa, com detalhamento de fases e apresentação dos questionários
aplicados, suas estruturas e público-alvo, traçando perfil dos respondentes.
Seção 03, descreve, categoriza e discute os dados obtidos pela pesquisa, setorizando
as discussões quanto às ações, contextos e desafios para realização do AEE, antes e durante a
Pandemia da Covid-19, nas escolas do Brasil.
Seção 04, apresenta as causas de sua oferta e não-oferta no âmbito das redes de ensino,
explicitando motivações e desafios identificados pelos respondentes dos questionários (antes
e durante a Pandemia da Covid-19).
Seção 05, explicita as práticas pedagógicas e organizacionais dos sistemas de ensino
para implementação do atendimento educacional especializado (AEE), antes, durante e após
a Pandemia da Covid-19, apresentando, inclusive, ferramentas que os respondentes
identificam como positivas e indicam que devem ter continuidade mesmo após o período de
ensino remoto.
Seção 06, que traz o apontamento de um panorama dos dirigentes, respondentes do
questionário II, com foco nos desafios, estratégias pedagógicas, alternativas utilizadas e
projetos desenvolvidos no Atendimento Educacional Especializado (AEE) durante o período
de pandemia de covid-19.
Seção 07, que pretende apresentar os encaminhamentos, alternativas e possíveis
soluções para a oferta do AEE, refletindo sobre os dados apresentados e pensando em
estratégias que contemplem as diversidades locais e regionais.

12
Por fim, a seção das Considerações finais, composta pelas conclusões, que busca
sintetizar as discussões e apontamentos feitos no desenvolvimento do relatório.

13
1. OBJETIVOS

1.1. Objetivo geral


O presente Relatório (Documento Técnico – Produto II) tem como objetivo apresentar uma
síntese das informações educacionais nacionais, referentes ao AEE, para o qual organizou-se uma
ampla e significativa pesquisa para aprofundar os conhecimentos e dados sobre esse importante
serviço da Educação Especial, com vistas à elaboração e aprimoramento de Políticas Públicas na
área.

1.2. Objetivos específicos


a) apresentar dados e informações educacionais, sobre o contexto nacional, no que se refere
às ações, contextos, causas para oferta e não-oferta do atendimento educacional especializado
pelos sistemas de ensino aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação;
b) descrever as práticas pedagógicas e organizacionais, convergentes e ou divergentes das
políticas públicas, adotadas pelos sistemas de ensino para implementação do atendimento
educacional especializado, antes e durante a pandemia de Covid-19 e
c) sobre o período de pandemia, apresentar as formas de oferta do atendimento educacional
especializado, os motivos da não-oferta, os desafios enfrentados pelos sistemas de ensino, as
alternativas encontradas para continuidade da oferta, bem como propostas de implementação de
políticas públicas e alternativas de serviços que possam garantir a oferta desse importante serviço
de Educação Especial.
d) propor alternativas de oferta de atendimento educacional especializado onde ele não é
ofertado, de acordo com a diversidade local e regional brasileira, obedecendo aos marcos
consagrados na legislação: que o aluno tenha matrícula na classe comum do ensino regular e
matrícula no atendimento educacional especializado (Lei 14.113/2020).

14
2. METODOLOGIA

2.1. Escolhas metodológicas e procedimentos da pesquisa

Esta pesquisa se inscreve no âmbito quali-quantitativo, pois associa métodos de


produção de dados e formas específicas de análise de dados quantitativos e métodos
qualitativos, em busca de obter uma amostra significativa de cobertura em termos de Brasil e,
simultaneamente, aprofundar a investigação a partir do estabelecimento de relações e
processos, em relação ao fenômeno educacional investigado.
O objeto em questão, o AEE e suas formas de realização, antes, durante e depois da
pandemia da Covid-19 se integram, neste estudo, com separações didáticas, mas, como o
mesmo objetivo-fim: o interesse de um levantamento de dados estatísticos expressivos sobre
esse cenário social e educacional em que vivemos, mais recentemente, e que tantas demandas
e desafios inusitados nos trouxeram.
Foram utilizadas como técnicas a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e o
questionário estruturado (com questões fechadas e abertas) para produção de dados quali-
quantitativos.
A pesquisa bibliográfica segue as orientações de Gil (2002), no sentido de observar,
fundamentalmente, as contribuições já existentes de diversas pesquisas sobre o Atendimento
Educacional Especializado, de acordo com os objetivos deste trabalho. A pesquisa
bibliográfica possibilitou o acesso a informações/conhecimentos prévios relacionados com o
tema da pesquisa e orientou na construção e elaboração das questões abordadas no
instrumento de pesquisa (questionários I e II).
A análise documental se deu por meio da consulta e apoio ao texto de leis, decretos,
documentos orientadores e políticas públicas instituídas, o que possibilitou um amparo teórico
utilizados nas análises dos dados obtidos nessa pesquisa por meio da aplicação dos
questionários nas escolas de todas as regiões do Brasil.
Os questionários estruturados, com questões fechadas e abertas, permitiram a
produção de dados qualitativos e quantitativos a respeito dos contextos e realidades
vivenciadas nas escolas do Brasil, quanto às especificidades do Atendimento Educacional
Especializado (AEE), ofertado aos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista
e altas habilidades ou superdotação, seja em âmbito geral e/ou durante a Pandemia da Covid-
19, no âmbito do trabalho remoto realizado.

15
O cenário apresentado pelas escolas possibilitará identificar as alternativas adotadas
pelos sistemas de ensino em relação à oferta do AEE, sua organização, planejamento, desafios,
com efeito, também evidenciar as práticas desenvolvidas e seus êxitos e processos, também,
assim, quando o caso, os motivos de não-oferta desse serviço, abrangendo tanto os modelos
praticados antes da pandemia, como aqueles implementados durante a pandemia de Covid-
19. Sendo assim, esta pesquisa foi desenvolvida em 08 (oito) fases de organização, que estão
minuciosamente detalhadas na subseção a seguir.

2.2. Detalhamento das fases da pesquisa

A pesquisa contou com uma ampla organização metodológica, considerando os


objetivos propostos e os prazos estabelecidos para apresentação, elaboração, aplicação,
análises e entrega do Produto I.

A seguir, será contemplado o detalhamento das fases expostas na Figura 01.

Figura 01 - Cronograma das Fases da pesquisa

Fonte: Elaboração da pesquisadora

a) Fase I: Apresentação da proposta de pesquisa

A primeira fase foi constituída pela apresentação da pesquisa às consultoras


selecionadas a partir da abrangência geográfica do país, sendo elas: Região Norte e Nordeste

16
(Francisca Geny Lustosa), Região Sudeste (Luciana Rodrigues) e Região Sul e Centro-Oeste
(Daniela Antonello Lobo D ́ávila). A apresentação do Projeto foi realizada pela Diretoria de
Educação Especial, da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (SEMESP) e
representantes da UNESCO. Essa apresentação visou delinear os objetivos da consultoria, os
prazos, a fundamentação teórica que amparou a construção do Projeto de Cooperação Técnica
Internacional MEC/UNESCO (Projeto 914BRZ1060) e as expectativas que deveriam ser
atendidas no desenvolvimento e resultados da pesquisa em âmbito nacional. Os dois encontros
dessa fase foram realizados, virtualmente, por meio da plataforma Meet, respectivamente, nos
dias 30/03/22 e 28/04/22.

b) Fase II: Elaboração do Instrumento de Pesquisa


Nesta fase foram contemplados os estudos teóricos sobre o tema, pesquisas, elaboração
e testes do instrumento de pesquisa (Questionário I – Anexo 01) contemplando os objetivos
propostos do Projeto/Produto I. A elaboração do questionário contou com participação das 3
consultoras técnicas responsáveis pelas diferentes regiões do país, com vistas a construir,
conjuntamente, um instrumento que contemplasse as peculiaridades das regiões do Brasil a
partir das mesmas categorias de análise.
Os encontros para elaboração do questionário ocorreram, semanalmente, de abril a
junho de 2022, resultando na elaboração do questionário e na escolha da plataforma do Google
Forms para aplicação do questionário. Foram realizadas pesquisas com outras plataformas
como Surveymonkey, por possuir mais vantagens de coleta dos dados, contudo, é um software
pago e ainda pouco conhecido. A escolha pelo Forms se justifica pelo fato de ser gratuito, de
baixa complexidade e de fácil acesso aos participantes. O questionário foi submetido a uma
testagem piloto do conteúdo das questões, da tradução em Libras e das condições de
acessibilidade. Dentre esses, não foi contemplada a tradução em Libras, uma vez que o MEC
não possuía equipe na área de Libras para realizar tais adequações de acessibilidade. Já a
acessibilidade do questionário testada por usuários com deficiência visual foi aprovada,
considerando que o Google Forms possui recursos adequados a leitores de tela.
Para qualificar o diálogo com os/as Dirigentes Estaduais, UNDIME e MEC, foram
criados e-mails específicos para uso da pesquisa, sendo eles:

➢ E-mail geral de uso compartilhado pelas 3 consultoras:


consultorasmec.aee@gmail.com
➢ E-mails individuais por área de responsabilidade das consultoras:

17
➢ Região Norte e Nordeste: consultoramec.aeenorte.ne@gmail.com
➢ Região Sul e Centro-Oeste: consultoramec.aeesul.co@gmail.com
➢ Região Sudeste: consultoramec.aeesudeste@gmail.com

c) Fase III: Apresentação da Pesquisa aos Dirigentes Estaduais da


Educação Especial e Undime Nacional

A terceira fase ocorreu concomitante à elaboração do instrumento de pesquisa (Fase


II) e visou realizar reuniões virtuais com os/as Dirigentes Estaduais e Distrital e com a
coordenação da UNDIME Nacional, com o intuito de explicar a pesquisa, orientar e discutir
sobre as dúvidas dos/as dirigentes e coordenadores/as quanto à aplicação dos questionários
em nível nacional. Essa fase contou com algumas ações, das quais descrevemos em breves
considerações:

➢ Contato (telefone e e-mails) com os/as Dirigentes Estaduais da Educação Especial e


UNDIME Nacional, para agendamento das reuniões virtuais;

➢ Realização de reuniões virtuais com os/as Dirigentes Estaduais da Educação Especial


e UNDIME Nacional, buscando explicar os objetivos, a metodologia e aplicação do
questionário para todas as regiões do país;

➢ A primeira reunião ocorreu no dia 26/04/22 e contou com a participação dos/as


Dirigentes Estaduais de Educação Especial dos seguintes estados: SC, PR, MS, MG,
AL, PA, PB, RN, TO, PE e BA. Ressalta-se que os/as dirigentes do DF e GO não
participaram da primeira reunião, assim como não houve resposta via contato por
ligação telefônica e/ou e-mail. Os Dirigentes do MT, MS e RS justificaram suas
ausências em função das suas agendas de trabalho;

➢ A segunda reunião, ocorrida no dia 31/05/22, contou com a participação dos/as


Dirigentes Estaduais de Educação Especial dos seguintes estados: SC, RS, PR, MS,
MT, RN, PE, RJ, PI, RJ, AC, MG, SP, AM, MA, SE, PB. Ressalta-se que os/as
dirigentes do DF e GO não participaram da segunda reunião, assim como não houve
resposta via telefone e/ou e-mail;

18
➢ A reunião virtual com a Coordenadora da UNDIME Nacional ocorreu no dia 01/06/22,
com o intuito de explicar os objetivos, a metodologia e aplicação do questionário para
as escolas municipais do país;

As reuniões com os/as Dirigentes Estaduais da Educação Especial e Undime Nacional


foram de extrema importância para o conhecimento das peculiaridades regionais e aplicação
do instrumento de pesquisa.
A partir das reuniões, os dirigentes comentaram que seria importante os próprios
dirigentes e/ou coordenadores da educação especial responderem a um questionário que
pudesse contemplar questões mais específicas sobre o AEE nas suas regiões. Nesse sentido,
as consultoras consideraram adequada a proposição e, a partir disso, foi elaborado o
Questionário II (Anexo 02) - Questionário para Dirigentes/Coordenadores da Educação
Especial das redes de ensino municipal, estadual ou distrital.

d) Fase IV: Aplicação do instrumento de pesquisa


Esta fase contemplou o envio do “link do instrumento de pesquisa” (questionário
online da plataforma Google Forms), por e-mail, e do documento “Notas Explicativas sobre
o questionário” com informações específicas para aplicação do instrumento (Anexo III) aos
Dirigentes Estaduais e Distrital de Educação Especial e Undime, para os devidos
encaminhamentos às escolas da rede Estadual, Distrital e Municipal, conforme explicado nas
reuniões.
O prazo para resposta dos questionários foi do dia 07 de junho ao dia 28 de junho. No
dia 29 de junho foi encerrado o prazo para recebimento de respostas coletadas (dados gerados
pelo Google Forms – planilha de Excel).

e) Fase V: Análise dos dados do questionário I


A quinta fase foi constituída pelo recebimento das respostas do Questionário I entre os
dias 07/06/2022 e 25/06/2022 e iniciou-se a análise dos dados da pesquisa. Os dias entre
26/06/2022 e 21/07/2022 foram dedicados a compilação dos dados, elaboração de gráficos e
tabelas e análise qualitativa das questões (abertas e fechadas) do questionário I e
elaboração/entrega do Produto I.

f) Fase VI: Aplicação do questionário II destinado aos Dirigentes das


Redes

19
A sexta fase foi constituída pelo recebimento das respostas do Questionário II, enviado
por email para os dirigentes e para a Undime e ficou liberado para respostas entre os dias
17/08/2022 e 31/08/2022 e, conseguinte, categorização e análise dos dados da pesquisa.

g) Fase VII: Análise do questionário II

A sétima fase foi marcada pela realização da junção dos dados de todas regiões do
Brasil, resultando em uma síntese nacional das informações advindas dos respondentes, por
meio de um instrumento de coleta de dados (com questões abertas e fechadas): Questionário
01 (professores e/ou coordenadores ou gestores) e os dados reunidos do Questionário 02
(questões abertas e fechadas).
Seguidamente, entre os dias 01/09/2022 a 04/11/2022 iniciou-se a produção de
gráficos e categorizações, bem como a análise dos dados gerais da pesquisa.
No dia 04/11/2022 foi realizada a entrega do Produto II para apreciação.

2.3. Critérios para organização da Pesquisa

Essa pesquisa, realizada no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica Internacional


MEC/UNESCO (Projeto 914BRZ1060), procede ao levantamento nacional de dados sobre o
Atendimento Educacional Especializado (AEE) ofertado aos estudantes com deficiência,
transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação.
Destaca-se que o estudo visa identificar as alternativas adotadas pelos sistemas de
ensino em relação à oferta do AEE, as boas práticas desenvolvidas, os motivos de não-oferta
(quando for o caso), abrangendo tanto os modelos praticados antes da pandemia, como aqueles
implementados durante a pandemia de Covid-19.
A colaboração de todos os envolvidos nesse processo foi de suma importância, no
sentido de evidenciar a realidade da oferta desse serviço no contexto nacional, além de
aprimorar as políticas executadas na área e implementar melhorias ao serviço, de forma que
possa atender a todos os estudantes que dele necessitam. Destacamos que a pesquisa respeita
a confidencialidade, não tendo informações de dados pessoais ou identificação dos
respondentes.
O Questionário I foi destinado às escolas (Estaduais, Municipais, Distritais), que
tinham matrícula de estudantes da educação especial (estudantes com deficiência, transtorno
do espectro autista e altas habilidades/superdotação), tendo como respondentes:

20
➢ Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar efetivo ou
com ingresso por processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da
Covid-19 até 2022. Caso a escola não contasse com este profissional ou quando na
ausência de professores(as) do AEE que atuaram durante o período da pandemia da
Covid-19 o coordenador(a) ou gestor(a)poderiam responder. O questionário foi
enviado no dia 07/06/2022 e ficou aberto até 25/06/2022.

➢ 01 Respondente por escola

O Questionário II foi destinado aos Dirigentes das Equipes de Educação Especial das
redes de ensino.

2.3.1. Instrumentos de Pesquisa

a) Descrição do Questionário

O questionário estruturado com perguntas fechadas e abertas, contempla 41 questões


que abordam as seguintes categorias de análise:

➢ Identificação do respondente das escolas do AEE;

➢ AEE: aspectos organizacionais e metodológicos;

➢ Pandemia da covid-19: o AEE no ensino remoto e retorno presencial;

➢ AEE para educação de jovens e adultos (EJA);

➢ AEE para educação infantil;

➢ AEE para escola de tempo integral;

➢ AEE na escola especial ou Centro de Atendimento Educacional Especializado


- CAEE (público e/ou conveniado)

b) Público Alvo dos questionários

➢ Questionário I foi destinado às escolas (Estaduais, Municipais, Distritais), que


tenham registro de matrícula de estudantes da educação especial;

21
➢ Questionário II - destinados aos dirigentes das redes (estadual, municipal,
distrital)

c) Responsáveis pelo envio dos Questionários I e II

➢ Dirigentes Estaduais e Distrital: responsáveis pelo envio dos questionários às


escolas Estaduais e Distritais Estado e Distrito Federal, conforme critérios de
amostragem.

➢ Undime Nacional: responsável pelo envio dos questionários às escolas


municipais conforme critérios de amostragem.

d) Participantes (respondentes):
➢ Questionário I - para professor(a) do Atendimento Educacional Especializado
da unidade escolar efetivo ou com ingresso por processo seletivo e com
atuação durante o período da pandemia da Covid-19 até 2022. Ou, quando no
caso de ausência do professor de AEE, Coordenador/a pedagógico e/ou Gestor
da escola, quando na ausência dos professores do AEE que atuaram durante o
período da pandemia da Covid-19.
➢ Questionário II - para os Dirigentes

e) Critérios estabelecidos à Amostragem


● Critérios do questionário I para a rede Estadual e Distrital
➢ foi enviado para 50% da rede de ensino (selecionados e encaminhados pelos
Dirigentes).
➢ enviado para escolas que possuíssem o maior número de estudantes da
Educação Especial no AEE (selecionados e encaminhados pelos Dirigentes).
➢ 01 Respondente por escola

● Critérios do questionário I para rede Municipal


➢ Envio do questionário para 10% dos municípios que tinham maior número de
matrículas no estado - Escolheu-se, em acordo com os dirigentes das redes na
reunião de apresentação da pesquisa e de acordos e combinados, que seria
preciso definir critérios de envio e assim foi definido que seriam enviados os
questionários para 10% dos municípios que tinham o maior número de alunos

22
da Educação Especial matriculados nas redes municipais, com base no CENSO
2021. Escolhemos os municípios a partir desse critério da representatividade
da matrícula.
➢ Amostragem deveria ser 3 escolas em cada município – à critério das equipes
das redes, com tanto que chegassem a entregar para uma amostragem de 3
escolas respondentes por município, sendo essa a expectativa de respostas.
➢ 01 (um) professor-respondente por escola - seguindo os objetivos que eram de
escuta aos professores de AEE. Na ausência desse professor, o questionário
seria respondido pelos representantes da escola como coordenação pedagógica
ou gestor.

A Lista com as indicações dos municípios a serem solicitados à participação na


pesquisa foi enviada, por e-mail, para a Undime, com os respectivos links dos questionários e
uma “Nota explicativa da pesquisa” sobre o instrumental, procedimentos e prazos. (Nota em
Anexo III).

● Critérios do questionário II destinado para os Dirigentes de Equipe das Secretarias de


Educação do Brasil, para as redes estadual, municipal e distrital:

Envio para todos os dirigentes estaduais e para todos os dirigentes municipais da etapa
anterior: foram destinados por email, para a mesma listagem do questionário anterior. Quanto
às respostas advindas deste questionário, estas contabilizaram um número de 188 dirigentes
que devolveram o questionário respondido.

23
3. APRESENTAÇÃO DOS DADOS DO ESTUDO

A investigação realizada por esta pesquisadora, aqui consolidada, acessou uma


amostra referente à 4.233 professores de AEE (e/ou coordenadores e gestores), a partir do
Questionário I; e a partir do Questionário II, respondido por 188 dirigentes de redes, ou seja,
perfazendo um total de 4.421 educadores respondentes. Desse total de respondentes, 2.253
são professores(as) fetivos; 1.146 são professores(as) com contrato temporário (que atuaram
durante o período da pandemia) 408 Coordenadores(as) pedagógicos; 397 Gestores(as) de
escolas e; 188 dirigentes das redes de ensino: sendo, 14 estaduais e 174 municipais (os dados
obtidos no Questionário II serão analisados em uma sessão específica, a seção 3 desta escrita).
Destaca-se a importância do quantitativo pesquisado em termos de Brasil, pois,
realizou-se na escuta direta dos profissionais da ação, com representatividade de
municípios/estados com maiores números de matrículas de estudantes da educação especial,
em distintas esferas.

3.1. Os Estados, os professores do AEE, as escolas e instituições: perfil dos respondentes


da pesquisa realizada.

O questionário I, como apresentado anteriormente, foi destinado às escolas (Estaduais,


Municipais e Distrital) que possuíam registro de matrícula de estudantes da educação especial
(estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades ou
superdotação).
Nesse sentido, a amostra total de respondentes ao questionário I da pesquisa (4.233),
de uma maneira geral, em termos de Brasil, se apresentou como uma expressiva amostra, de
professores de AEE falando sobre o AEE.
Assim, o estudo teve o seguinte número de escolas/professores respondentes, por
regiões, em seus percentuais, os quais são apresentados na tabela a seguir:

24
Tabela 01 - Respondentes da pesquisa por região - Síntese Nacional/Brasil

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Abaixo, o mapa do Brasil, ilustra os quantitativos de questionários respondidos por


estados.

Figura 02 - Mapa das regiões com número de professores de AEE respondentes por
estado

Fonte: Elaboração da pesquisadora

25
Para melhor interpretação desses quantitativos e sua representatividade na amostra da
pesquisa, a seguir, encontra-se sistematizado os respondentes ao Questionário I do estudo: os
participantes, em termos de estados do Brasil, que fizeram adesão à proposta dessa pesquisa
e as quantidades de respostas por Unidade Federativa (UF), acompanhados dos respectivos
números de respondentes e do percentual que representa na amostra.
Assim, teve-se a seguinte distribuição das escolas que participaram da pesquisa, por
região, respondendo ao questionário I:

● Região Norte contabilizou 608 escolas respondentes, representando 14% da amostra


total dos respondentes em termos de Brasil, sendo: 432 escolas participantes no Pará;
73 escolas respondentes do Acre e 47 escolas do Amazonas, 37 de Roraima, 15 em
Tocantins, 3 em Rondônia e 1 Amapá;
● Região Nordeste contando com 934 escolas respondentes, compondo 22% da amostra,
assim distribuídas: 303 escolas participantes no Ceará, 183 escolas no Alagoas, e 107
no Piauí, 98 no Rio Grande do Norte e 83 na Bahia, 70 no Maranhão, 67 na Paraíba,
26 em Pernambuco.
● Região Centro-Oeste contou com a participação de 309 escolas respondentes,
representando 7% da amostra deste estudo, sendo: 211 do Mato Grosso do Sul, 61 do
Mato Grosso e 37 de Goiás.
● Região Sudeste foram 1.245 respondentes, perfazendo 30% da amostra pesquisada,
sendo: 841 de Minas Gerais, 110 do Espírito Santo, 219 de São Paulo e 75 do Rio de
Janeiro.
● Região Sul com 1.136 escolas respondentes, sendo: Santa Catarina com 482, Paraná
53, Rio Grande do Sul 600.

À título de ilustração, a tabela a seguir, apresenta as escolas respondentes por estado


e, em separado, constando os números alcançados por essa pesquisa. Em síntese, tivemos a
seguinte configuração por Região/Estado:
Tabela 02 - Quantidade de respondentes por Estado com agrupamento por
Região

Norte Respondentes

Acre 73

Amapá 01

26
Amazonas 67

Roraima 37

Rondônia 03

Pará 432

Tocantins 15

Nordeste Respondentes

Alagoas 183

Ceará 303

Paraíba 67

Maranhão 70

Piauí 107

Rio Grande do Norte 98

Bahia 83

Sudeste Respondentes

Espírito Santo 110

Minas Gerais 841

Rio de Janeiro 75

São Paulo 219

Centro-Oeste Respondentes

Mato Grosso 61

Mato Grosso do Sul 211

Goiás 37

Sul Respondentes

Santa Catarina 482

Paraná 53

Rio Grande do Sul 600

Total: 4.233

Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

27
Quanto à ocupação, responderam aos questionários, majoritariamente, professores de
AEE, em ambas as regiões, apesar de figurar, em menor escala, coordenadores e gestores
escolares. De forma descritiva, tem-se que o Questionário I, foi respondido pelos seguintes
profissionais:
Tabela 03 - Professores de AEE respondentes por regiões – Síntese nacional/Brasil

Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

Como pode-se observar na tabela acima, a distribuição que, em termos de Brasil,


demonstra que participaram os seguintes quantitativos de profissionais (excetuando as
respostas que foram classificadas como inconsistentes).
Assim, os dados demonstram, entre outras situações, que se expressou no quantitativo
de professores com contratos temporários, ingressos por processos seletivos, ou seja, não
efetivos e/ou a carência de professor(a) de AEE. Nas reuniões com os Dirigentes foi discutida
a dificuldade em poder ter respondentes com relação a época da pandemia, pois muitos
professores não estavam mais na ativa na rede pública, por terem concluído a vigência dos
contratos dos processos seletivos à época da pandemia.
Essa foi uma realidade apresentada por algumas redes: o AEE, ainda conta, com
professores que não são efetivos; que ingressaram por contratos temporários, com duração de
apenas 2 (dois) anos, no máximo, fato que dificulta a manutenção do trabalho, a formação em
serviço e continuidade do atendimento.
No tocante à esfera de vinculação das escolas e/ou instituições da amostra, a partir das
respostas dadas ao Questionário I, tem-se a seguinte distribuição, a nível de Brasil: a maior
participação da pesquisa se caracterizou, em sua maioria, pelas escolas públicas estaduais,
sendo 2.919 (Norte: 466; Nordeste: 451; Centro-oeste: 277; Sudeste: 831; Sul: 944); na
sequência, estão as escolas públicas Municipais, com 1.157 (Norte: 67; Nordeste: 441; Centro-

28
oeste; 81; Sudeste: 385; Sul: 183); participaram, ainda, Escolas Especiais Públicas (14
Escolas, sendo: Norte 5 escolas, nordeste: 5; Centro-Oeste); Sudeste: 1 escola; Sul: 3) e
Escolas Especiais privadas 27 (sendo 23 no Norte; Nordeste: 3); Centros de AEE (CAEE)
público 80 (sendo, Norte: 28; Nordeste: 23; Centro-oeste: 1; Sudeste: 26; Sul: 2) e CAEE
privados 34 (Norte: 19; Nordeste: 13; Sudeste: 2).

Tabela 04 - Tipos de escola e esfera de vinculação por regiões - Síntese Nacional/Brasil

Fonte: Elaboração da pesquisadora

29
4. OFERTA E NÃO-OFERTA DO AEE PELAS ESCOLAS E INSTITUIÇÕES DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL

O objetivo dessa seção é apresentar dados educacionais coletados pela pesquisa, em


particular, em função de responder ao que se refere às seguintes dimensões:
a) ações, contextos, causas para oferta do atendimento educacional especializado
pelos sistemas de ensino aos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
b) ações, contextos, causas para não-oferta do atendimento educacional
especializado pelos sistemas de ensino aos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
c) descrever as práticas pedagógicas e organizacionais adotadas pelos sistemas de
ensino para implementação do atendimento educacional especializado, antes e durante a
Pandemia da Covid-19.
Vale ressaltar que os dados coletados neste estudo, quanto ao AEE, suas ações e os
contextos em que esse serviço se realiza, informam muito sobre as necessidades das escolas e
seus profissionais.
Acreditamos que pesquisas dessa natureza, as quais resultam em informações
privilegiadas sobre o contexto nacional do AEE que podem balizar a construção de Políticas
Públicas, diretrizes e orientações que venham a redimensionar, diante das necessidades de
seus agentes e principais protagonistas, o fenômeno educacional. Assim, passamos a discutir
a oferta do AEE, seus desafios, contextos e turnos de atendimento, a partir dos dados coletados
em todo Brasil.

4.1. Ações e contextos de realização do AEE e seus aspectos organizacionais e


metodológicos

O AEE se perfila como um importante serviço para atender aos estudantes da educação
especial. Com base nessa argumentação, a pesquisa em tela buscou conhecer seus aspectos
organizacionais e metodológicos, turnos e possibilidades de oferta.

Quanto à sua oferta nas escolas, os dados levantados mostraram que o AEE se
configura diverso em suas possibilidades de atendimento, conforme verifica-se no quadro

30
geral do levantamento das respostas ao item que trata do aspecto “turno de oferta”, que
apresentou a seguinte configuração:
● No contraturno da escolarização do estudante - 3.609 escolas declararam
atender sob essa circunstância;
● No mesmo turno da escolarização do estudante - 1.213 escolas afirmaram
realizar sob essa forma;
● Em períodos intermediários aos turnos e/ou ao final dos turnos da
escolarização do estudante - 194 escolas respondentes;
● Atende estudantes de outras escolas do entorno/proximidades - 917
respondentes;
● Temos estudantes que frequentam apenas o AEE - 350 escolas informaram
esse dado;
● “Outros” - 171 escolas marcaram que adotaram, ainda, outras opções de
atendimento além das listadas no item de resposta à questão.
● Atende apenas estudantes que frequentam o ensino especial e que não estão
nas classes comuns de ensino - 32 escolas apresentaram essa circunstância.

No tocante aos turnos/formas de oferta, os dados levantados neste estudo mostram que
as escolas e instituições especializadas, atendem, sob diversas formas/propostas. Observa-se
ainda que a maioria dos respondentes ofereceram o AEE em um modelo “plural” variando os
tipos de atendimento na mesma escola, muitas vezes, indicando ser em função das
necessidades dos estudantes ou de suas realidades contextuais.
Assim, ao que se verifica, o AEE é ofertado, predominantemente, no contraturno da
escolarização dos estudantes, sendo esta circunstância a maior incidência obtida nas respostas
do Questionário I, destinado aos professores do AEE, como mostra o gráfico a seguir:

31
Gráfico 01 - Turno de ocorrência do AEE - Síntese Nacional/Brasil

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Apesar da significativa representatividade na ocorrência de oferta do AEE no


contraturno da escolarização dos estudantes da educação especial (3.609 menções a essa
circunstância de oferta), a pesquisa mostrou que quanto à oferta, o AEE é realizado em várias
outras possibilidades. Nesse sentido, percebe-se a necessidades de detalhar outros informes
de várias situações de oferta para esse serviço, como:
➢ Acontece também no mesmo turno da escolarização - circunstância que consta como
a segunda maior incidência de resposta.
➢ Contudo, outra constatação é a de que nas questões abertas, há um número
significativo de menções/relatos sobre as dificuldades ou impossibilidades da
ocorrência de oferta do AEE no contraturno e os motivos de os estudantes
participarem dos atendimentos.

Essas possibilidades de atendimento coexistem dentro da escola, ofertadas para alguns


estudantes também no turno de escolarização, no qual tenha sua matrícula efetivada, conforme
expressam as falas dos professores, coletadas nas questões abertas desse estudo. Existem,
portanto, os seguintes exemplos a citar para essa diversidade de situações comuns à maioria
das escolas quanto à oferta/realização do AEE nacionalmente:
➢ “atendem à demanda de estudantes de outras unidades do entorno/proximidades” -
essa circunstância evidenciam a necessidade de expansão da implementação da oferta
do AEE para essas instituições que possuem estudantes com deficiência matriculados
e que não tem oferta e/ou aguardam oferta, recursos e professores de AEE;
➢ “atendem no mesmo turno de escolarização do estudante “- por muitas razões, ao que
esse estudo mapeou detalhadamente, e as declarações vão desde: dificuldades de

32
deslocamento dos estudantes; transporte de zona rural, distância da escola da
residência; questões de saúde dos estudantes; desinteresse ou dificuldades das
famílias, “queixas de elevados quantitativos de estudantes da educação especial em
atendimento no AEE”; “queixas de precariedade nas SRM” etc.
Assim, o que ocorre é um AEE em que, concomitante à oferta no contraturno,
coexistem outras situações de atendimento que emergem para serem compreendidas, pois,
correspondem ao que está sendo realizado de fato, frente às questões dos sujeitos e das
famílias, as condições pedagógicas e/ou estruturais que demandam das escolas adequações de
suas práticas para contemplar as necessidades dos estudantes.
Analisando os dados e o que eles expõem, temos:
➢ Os(as) professores(as) de AEE, em maioria, realizam o atendimento no
contraturno, tal qual fundamentado nas políticas públicas vigentes;
➢ Em menor incidência, temos as outras respostas que mostram atendimentos no
mesmo turno da escolarização dos estudantes ou demais formas de
organização.
➢ Uma mesma escola, por vezes, atende a maioria dos estudantes no contraturno
e, por demandas específicas já relatadas, realiza para outros estudantes o AEE
no próprio turno.
A pesquisa mostrou que seja no contraturno ou não, os relatos confirmam que o AEE
tem buscado atender às especificidades de aprendizagem dos estudantes com deficiência, TEA
e altas habilidades/superdotação. Esse resultado já havia sido confirmado por outras
pesquisas, que apresentam similitudes quando confrontarmos os resultados (LUSTOSA;
PIRES, 2015; PASIAN; MENDES, CIA, 2017; MOTA, MOTA, SANTOS, 2022).
Neste contexto, convém destacar que vários tipos de AEE foram identificados, ou seja,
outras formas de oferta do AEE foram registradas sendo realizadas pelas escolas, dentre as
quais mencionada: (i). AEE colaborativo, (ii). o AEE Itinerante, (iii). o AEE Domiciliar, o
AEE na SRM e AEE Hospitalar – realizado no contraturno, no mesmo turno da escolarização,
em tempos intermediários, finais de turnos de aula e entre-turnos de aulas e/ou de acordo com
as possibilidades da criança e da família.
Os dados mapeados neste estudo evidenciam realidades do contexto escolar que devem
ser analisadas de forma mais aprofundada para entender os motivos dessas novas formas de
realização do AEE e identificar necessidades de atualização de normatizações, em termos de
Políticas Públicas, passados 14 anos de sua criação e implementação nas escolas qual o

33
panorama nacional do AEE e diante do quadro de necessidades e realidade atual das escolas
e redes.
Ao que parece, o trabalho do AEE, atualmente desenvolvido, ainda que divirja do
previsto em documentos subsidiários, no que diz respeito ao contraturno, precisa ser
reconhecido, considerando que as escolas e os professores lidam com diversos desafios para
ofertar e realizar o AEE, de forma a garantir o serviço.
Esse serviço precisa estar presente “em todos os espaços-tempos escolares de modo a
produzir ações diversas, como: atendimento aos alunos, seja no contraturno ou na sala de
recursos multifuncionais, pelo trabalho colaborativo com a classe comum, produção de
materiais pedagógicos, atendimento às famílias, planejamento coletivo, formação em
contexto, participação no Conselho de Classe, Projeto Político-Pedagógico, entre outras,
tendo sempre como horizonte a ampliação do envolvimento dos alunos nos currículos
escolares. (GHIDINI; VIEIRA, 2021).
O cenário expresso e os desafios aqui apontados, alertam para a relevância de mais
pesquisas sobre esses desafios. Assim, as redes de ensino devem aprofundar os debates sobre
o atendimento educacional especializado, pois, muitas vezes, são consideradas só as
atividades realizadas nas salas de recursos multifuncionais e contraturno como atendimento
educacional especializado, colocando outras ações e formas de fazer o AEE, sejam realizadas
no mesmo turno ou aquelas nomeadas de trabalho colaborativo, como uma ação da Educação
Especial, mas não como sendo AEE. (GHIDINI; VIEIRA, 2021).
Ampliar pesquisa sobre as diversas “facetas” do atendimento educacional
especializado e o que traz desafios para a sua execução na escola, mas também se constitui
em uma inesgotável fonte de produção de novos conhecimentos: as redes de ensino devem
aprofundar os debates sobre o atendimento educacional especializado e suas implicações para
a inclusão dos estudantes com deficiência, TEA e altas habilidades/superdotação.
O AEE contemporâneo padece da crítica que as pesquisadoras5 citadas apresentam
quando afirmam:
[...] as redes de ensino devem aprofundar os debates sobre o atendimento
educacional especializado, pois, muitas vezes, só as atividades de
contraturno e realizadas nas salas de recursos multifuncionais são
significadas como atendimento educacional especializado, colocando as
ações do turno comum (como trabalho colaborativo) como uma ação da
Educação Especial, mas não do atendimento educacional especializado. [...]
(GHIDINI; VIEIRA, 2021, p. 203).

5
Ghidini, Sabrina Selvatici Gomes Atendimento educacional especializado como ação pedagógica em
educação especial / Sabrina Selvatici Gomes Ghidini, Alexandro Braga Vieira. -- 1. ed. -- Campos dos
Goytacazes RJ : Encontrografia Editora, 2021. ISBN 978-65-88977-51-4

34
Assim, realizado na “informalidade”, essas outras formas de AEE (colaborativo,
itinerante, entre-turno, no próprio turno, na sala de aula, no apoio as práticas pedagógicas no
professor regente), que estão sendo implementadas nas escolas pelos professores, acaba
ficando sem registro educacional nem é alvo de recursos orçamentários do poder público.
Ressalta-se a necessidade das Políticas Públicas educacionais, para subsidiar melhores
condições de ensino-aprendizagem e de trabalho para os professores - essa condição passa
pela contratação efetiva de professores, pela ampliação de SRM para onde tem muita demanda
de estudantes e fortalecimento de materiais das SRM. Outra circunstância que se liga à
qualidade do trabalho ofertado é a contratação dos cuidadores, que é realizada pelas redes por
meio de processo seletivo simplificado (profissionais com contrato temporário) para o
cumprimento de carga horária de trabalho de 40 horas semanais.
Assim, sobre a temática das condições e formas de realização e oferta do AEE nas
escolas do Brasil, por essa pesquisa, temos a exposição de conteúdos bem significativo quanto
ao panorama do AEE na contemporaneidade. O conhecimento levantado sobre essa realidade
destaca o lócus ou espaço de realização, e algumas outras considerações que evidenciam
também como os profissionais da educação estão em relação às funções desempenhadas.
Nesse sentido, é importante perceber que a SRM, ainda, é o local, majoritariamente,
mencionado de realização do AEE. Entretanto, identificou-se outras realidades que os(as)
professores(as) de AEE confirmam a realização, como, no caso, de não ter SRM na escola e
o serviço ser garantido pelo(a) professor(a) dentro da escola. Essas formas, por exemplo, são
apresentadas pelos(as) professoras como AEE itinerante, que se apresenta evidenciado nos
registros dos(as) professores(as), inclusive, nas questões abertas, em que os professores falam
mais detalhadamente sobre os argumentos que conduzem a oferta/tipo.
Abaixo, está disposto como o AEE está configurado nas escolas acessadas por essa
pesquisa, conforme o lócus de realização ou sob a concepção e prática pedagógica que se
realizar,
➢ Sala de Recurso Multifuncional (SRM), 3.456
➢ Outros6, 409

6
Convém destacar que, no caso da resposta ao item "outros", os respondentes não mencionavam mais quase
nenhum dado novo ou outras formas diferente daquelas já listadas nesse estudo, apenas retomavam as mesmas
explicações já constantes nas assertivas da questão “fechada” do questionário (nesse tema havia 1(uma) questão
fechada de múltipla escolha e mais 1(uma) questão aberta para explicações quanto às “outras” formas, caso
marcassem essa opção), que tiveram como base a pergunta: “Como é a oferta do AEE na sua escola aos
estudantes da Educação Especial?”.

35
➢ No espaço da sala de aula junto aos estudantes, 311
➢ Sala de Recurso Multifuncional (SRM), Atendimento itinerante, 9
➢ Atendimento itinerante, 68 (sendo 42 vezes mencionado sozinho, sem ser vinculado a
outras formas de realização e/ou locais; e 26 vezes mencionado junto à SRM, sala de
aula, biblioteca, e/ou coordenação...)
➢ Na biblioteca7, 86

Quando se abre as respostas para os professores explicarem as condições e


comentarem mais as condições, localizamos explicações, em menor recorrência, ao AEE
colaborativo: “O AEE também é ofertado na modalidade de ensino colaborativo, ou seja,
quando o professor AEE estabelece uma parceria com professor da sala regular e juntos
planejam e executam aulas com diversos recursos que beneficiam a todos alunos envolvidos”.
Boa parte dessas circunstâncias elencadas também refletem a necessidade de se pensar
os desafios das escolas públicas de nosso país, diante das questões de condições físico-
estruturais, das políticas públicas de recursos financeiros, e, ainda, sociais e econômicas das
famílias e das políticas de apoio, também trazidas nas falas dos professores, como condições
de oferta do AEE, principalmente, como eco de seus desafios, detalhadas, em particular, nas
questões abertas.

4.2. Organização e práticas pedagógicas no AEE: como ocorre o acompanhamento e que


metodologias são utilizadas

Os dados que emergem das respostas dos professores de AEE sobre as formas de
organização e sobre quais as práticas pedagógicas utilizadas, no âmbito do atendimento e das
atribuições à função do professor de AEE, revelam o panorama descrito a seguir, contando
com os elementos levantados na investigação realizada para traçar um panorama o mais
amiúde possível.
Como organização pedagógica evidenciamos que o AEE realiza a elaboração de
relatórios sobre acompanhamento dos estudantes do AEE, ou seja, o AEE realiza esse registro
como metodologia de ação pedagógica.

7
O item aparece também junto a seguinte indicação: “Na coordenação. No espaço da sala de aula junto aos
estudantes. Na biblioteca” tendo 3 (três) menções.

36
Gráfico 02 - Organização pedagógica das práticas no AEE - Síntese Nacional/Brasil

Fonte: Elaboração da pesquisadora

LEGENDA:

A. É realizada a elaboração de relatórios sobre acompanhamento dos estudantes do AEE


B. É realizada a avaliação pedagógica inicial do estudante e planejamento do trabalho a ser
desenvolvido no AEE
C. Nos atendimentos são elaborados recursos pedagógicos com acessibilidade conforme as
peculiaridades de aprendizagem dos estudantes público da educação especial
D. Os atendimentos contemplam a orientação às famílias dos estudantes do AEE
E. O AEE e sua metodologia consta no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola
F. O AEE trabalha com a proposta do Plano Educacional Individualizado (PEI)
G. Os professores do AEE têm apoio institucional (formação continuada, tempo de reuniões com
a coordenação, entre outros.)
H. O AEE trabalha com a proposta de organização de Estudo de caso e Plano do AEE
I. Existe a troca de informações com outros profissionais fora do contexto escolar
J. Os/as professores/as do AEE realizam planejamentos de atividades junto com os/as
professores/as da sala de aula comum
K. Na organização do AEE existe um dia na semana específico para que o(a) professor(a) realize
estudos teóricos, cursos, estudos de casos e/ou organização de documentação pedagógica
L. A escola recebe recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para a
implementação, manutenção e organização do AEE

Dos dados apresentados na tabela, realizou-se mais um refinamento das informações


da síntese nacional, dividindo e distribuindo por regiões, as quais mostram cada total de
resposta dada em respectivas regiões do Brasil.

Tabela 05 - Aspectos organizacionais e metodológicos do AEE por regiões - Síntese


Nacional/Brasil

37
Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

Para fazer um breve comparativo entre as regiões do Brasil quanto à questão


apresentada no Gráfico 02 – Organização pedagógica das práticas no AEE - Síntese
Nacional/Brasil, cabe destacar que os respondentes podiam assinalar tantas quantas fossem a
realidade de suas escolas para atender os estudantes da educação especial. Então, as respostas
traçam um panorama dos atendimentos quanto a sua organização estrutural e as práticas
pedagógicas, mais frequentemente, realizadas pelos professores.
Do exposto, no quadro geral e no gráfico, separamos os cinco itens mais votados em
todas as regiões para termos ideia desse panorama, ao que se vê que: o item que obteve maior
incidência foi “é realizada a elaboração de relatórios sobre o acompanhamento dos
estudantes do AEE”, perfazendo 92,8% do total de respostas dos participantes.

38
Gráfico 03 - Elaboração de relatórios sobre acompanhamento dos estudantes do
AEE

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Assim, após o dado que figura em 1º lugar no número de indicações dos respondentes,
se mostrando como prática majoritária, tem-se o item que figurou em 2º lugar: “É realizada
a avaliação pedagógica inicial do estudante e planejamento do trabalho a ser
desenvolvido no AEE” que também obteve a importante votação 89,2%, exceto na região
Centro-Oeste, onde ficou em terceiro lugar nas opções mais marcadas pelos respondentes.
A terceira opção mais escolhida em todas as regiões foi a afirmação de que “nos
atendimentos são elaborados recursos pedagógicos com acessibilidade conforme as
peculiaridades de aprendizagem dos estudantes público da educação especial”, que
recebeu 88% dos votos dos participantes das pesquisas. A opção “os atendimentos
contemplam a orientação às famílias dos estudantes do AEE” recebeu a quarta maior
votação 87,1% nas alternativas marcadas por todos os respondentes de todas as regiões. O
quinto item por ordem de importância aos respondentes aparece “O AEE e sua metodologia
constam no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola”, que totalizou 82,4%, divergiu
em duas regiões, Nordeste e Centro-Oeste, nas quais essa alternativa ficou em sexto lugar nas
opções marcadas pelos respondentes.
Muito interessante também é aproximar as falas dos professores de AEE, coletadas
nas questões abertas (Questionário I), quando a pesquisa solicita mais detalhes sobre a
organização e as práticas pedagógicas adotadas para o AEE para aprofundar o conhecimento

39
sobre essa rotina e desafios enfrentados. As falas podem colaborar com uma descrição
qualitativa mais “viva” de como se organiza o AEE em suas principais estratégias didático-
pedagógicas. Assim, apresenta-se, a seguir, algumas dessas respostas, indicando-se as regiões
para cada uma das falas e categorias mencionadas.

Gráfico 04 - Organização pedagógica das práticas no AEE na região Norte

Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

Na análise por regiões, elencando os cinco maiores itens votados, tem-se que na região
norte, os mais votados foram: o item “É realizada a elaboração de relatórios sobre
acompanhamento dos estudantes do AEE” foi o mais mencionado entre os entrevistados; em
segundo lugar, em número de respostas, figura o item que trata de que “É realizada a avaliação
pedagógica inicial do estudante e planejamento do trabalho a ser desenvolvido no AEE”; em
quarto lugar, figura o item “Os atendimentos contemplam a orientação às famílias dos
estudantes do AEE” (com 530 menções); em quarto lugar, o item “Nos atendimentos são
elaborados recursos pedagógicos com acessibilidade conforme as peculiaridades de
aprendizagem dos estudantes público da educação especial”; em quinto lugar, figura o item
“O AEE e sua metodologia consta no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola”.
O gráfico abaixo, apresenta a movimentação das respostas quanto à Região Nordeste:

40
Gráfico 05 - Organização pedagógica das práticas no AEE na região Nordeste

Fonte: Elaboração da pesquisadora

No caso da Região Nordeste, teve-se o seguinte panorama de respostas: “É realizada


a elaboração de relatórios sobre o acompanhamento”, como item mais mencionado nas
respostas ao questionário e “É realizada a avaliação pedagógica inicial dos estudantes e
planejamento do trabalho desenvolvido no AEE” (2ª item mais mencionado). O item menos
contemplado na pesquisa quanto aos aspectos organizacionais e metodológicos do AEE na
região Nordeste foi o item que trata de “A escola recebe recursos do PDDE para a manutenção
e organização do AEE, o que mostra que os professores, por certo, não se envolvem ou
atentam para acompanhamento dos recursos financeiros ou aspectos da política educacional.
Já o gráfico seguinte, versa sobre os dados da Região Centro-Oeste:

Gráfico 05 - Organização pedagógica das práticas no AEE na região Centro-Oeste

41
Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

Já o gráfico seguinte, dispõe as informações referentes à Região Sudeste:

Gráfico 07 - Organização pedagógica das práticas no AEE na região Sudeste

Fonte: Elaboração da pesquisadora

No tocante à Região Sul a amostra se comportou conforme apresentado no gráfico a


seguir:
Gráfico 08 - Organização pedagógica das práticas no AEE na região Sul

Fonte: Elaboração da pesquisadora

O pesquisador Baptista (2013) e outros pesquisadores (GHIDIN. VIEIRA, 2021) se


posicionam na mesma linha de pensamento, o AEE deveria ser compreendido e realizado

42
como uma “ação pedagógica em Educação Especial”, terminologia que os referidos autores
vêm nomear para defender o entendimento de que suas atribuições deveriam se ampliar para
a escola e sala de aula como um todo, para as práticas pedagógicas dos professores de sala de
aula e não tão somente com foco no estudante.
Para esses pesquisadores, o AEE é importante dentro da escola, seja realizado nas salas
de recursos multifuncionais ou em outras circunstâncias.

[...] não desconsideramos o trabalho do atendimento educacional especializado


realizado nas salas de recursos multifuncionais, mas defendemos também outros
espaços-tempos e ações para sua realização visando a potencializar os processos de
ensino-aprendizagem que acontecem nas salas de aulas comuns e em vários outros
ambientes escolares de tal forma que esses serviços de apoio sejam caracterizados
como multifuncionais. (GHIDIN. VIEIRA, 2021, p. 18).

Nesse sentido, os pesquisadores defendem que esse seria o entendimento de ser o


AEE uma dentre “muitas outras ações pedagógicas complementares/suplementares que
podem ser trabalhadas por essa perspectiva de atendimento educacional especializado”.
(GHEDINI; VIEIRA, 2021, p. 18).
[...] trata-se de uma proposta teórico-prática de AEE, tal como defendida por
Baptista (2011, 2013) — e atrelada à composição de novas-outras possibilidades de
significação desse conceito/ serviço para que se leve em consideração o direito de o
aluno acessar o currículo comum na interface de suas necessidades específicas de
aprendizagem. (GHIDINI; VIEIRA, 2021, p.18) .

Esse desafio também é assumido por esta obra, que buscou reconhecer e implementar
ações a partir da possibilidade de se ter o atendimento educacional especializado como ação
pedagógica em Educação Especial, envolvendo profissionais em atuação no cotidiano de uma
escola, tencionando e/ou superando, assim, com perspectivas teóricas que concebem e
realizam, em exclusivo, no contexto das salas de recursos multifuncionais. (GHIDINI;
VIEIRA, 2021, p. 200)
Há outras pesquisas e movimentos que defendem a interlocução direta entre o
atendimento educacional especializado e o trabalho pedagógico do professor da classe
comum. Essa interlocução perpassa por várias ações e estratégias, como: o planejar
coletivamente, definição de tempos e espaços de colaboração pedagógica na escola,
estabelecimento de colaboração entre os profissionais da educação, articulação colaborativa
do professor de AEE e do AEE, participação mais ativa na formação dos colegas professores
da escola, na acessibilidade curricular, contribuições na elaboração de práticas pedagógicas
mais inclusivas. Ações colaborativas específicas visam o compartilhamento de “olhares” mais
prospectivos para as aprendizagens dos estudantes e suas necessidades. Tais ações

43
complexificam a ação do professor de AEE de forma a requerer investimentos públicos em
formação inicial e continuada, com foco no AEE e o desenvolvimento do trabalho nesse perfil.

4.3. Os desafios que estão implicados na oferta do AEE

Na oferta do AEE aos estudantes com deficiência, transtornos globais do


desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação foram identificados alguns aspectos que
marcam/dificultam sua realização e trazem repercussões para a qualidade do trabalho.
Esses aspectos, todavia, simultaneamente, apresentam-se como “pontos” para reflexão
quanto às necessidades de redimensionamento e de melhorias.
Sobre os “desafios” implicados no AEE o instrumento de coleta apresentava 1 (uma)
questão fechada, com 20 itens listados para votação dos respondentes, dentre os quais
categorizamos os mais recorrentes, nas indicações realizadas pelos 4.233 professores
respondentes do questionário I, apresentadas em uma síntese para a consolidação dos dados
mapeados, em termos de Brasil.
O item de maior incidência nas marcações dos respondentes foi (em ordem
decrescente):
1. “Formação/capacitação para todos/as os segmentos de profissionais da escola, com
2.475 indicações;
2. A opção “demora na contratação dos profissionais de apoio e cuidadores para os
estudantes, que recebeu 2.157 indicações;
3. “Ausência e/ou pouco investimento financeiro do poder público, com 2.045 menções;
4. “Estudantes que não podem voltar no contraturno para receber o AEE, com 1978
indicações;
5. “Ausência ou insuficiência de recursos didáticos-pedagógicos acessíveis”, com 1.897
menções;
6. “Elevado número de estudantes público alvo da educação especial”, com 1.785);
7. “Resistência dos professores/as quanto à inclusão recebeu 1.679 menções;
8. “Falta de transporte escolar para atender os estudantes no contraturno que foi
registrada 1.523 vezes;
9. Falta de formação de professores na área da educação especial e/ou Atendimento
Educacional Especializado, ofertadas pelas redes de ensino/poder público que recebeu
1.230 indicações.
10. Falta de projetos e/ou atividades da escola que envolvam a família - 991 menções;

44
Outros itens, os menos votados/mencionados pelos respondentes, que figuram como
aspectos que dificultam o AEE e também se apresentam como desafios, mesmo com menor
incidência de votação, também importam de serem considerados, são eles:

➢ Falta de professores/as das áreas específicos para o AEE - 950;


➢ Ausência de interação entre o professor/a da classe regular e estudantes da educação
especial - 967;
➢ Falta de receptividade e acolhida do trabalho pedagógico do professor/a do AEE pelos
colegas professor/a da sala de aula - 830;
➢ Ausência de uma Sala de Recurso Multifuncional para o atendimento na escola - 646;
➢ Dificuldade na organização do AEE no turno de escolarização de estudantes da
educação integral - 346;
➢ Ausência de conhecimentos pedagógicos específicos dos professores/as de AEE - 383;
➢ Outros - 272;
➢ Falta de oferta de AEE (seja em SRM ou CAEE, na escola ou fora dela) - 276;
➢ Nenhuma dificuldade - 185;
➢ Insuficiente alimentação escolar para atender os estudantes no contraturno - 238.
➢ Desta feita, a consolidação dos itens selecionados é apresentada no gráfico abaixo:

45
Gráfico 09 - Principais desafios do AEE GERAL - Síntese Nacional/Brasil

LEGENDA:

A. Formação/capacitação para todos/as os segmentos de profissionais da escola. 2475


B. Demora na contratação dos profissionais de apoio e cuidadores para os estudantes. 2157
C. Estudantes que não podem voltar no contraturno para receber o AEE. 1978
D. Ausência e/ou pouco investimento financeiro do poder público. 2045
E. Falta de transporte escolar para atender os estudantes no contraturno. 1523
F. Elevado número de estudantes público alvo da educação especial. 1785
G. Ausência ou insuficiência de recursos didático-pedagógicos acessíveis. 1897
H. Resistência dos professores/as quanto à inclusão. 1679
I. Falta de formação de professores na área da educação especial e/ou Atendimento Educacional
Especializado, ofertadas pelas redes de ensino/poder público. 1.230
J. Falta de projetos e/ou atividades da escola que envolvam a família. 991
K. Falta de professores/as das áreas específicas para o AEE. 950
L. Ausência de interação entre o professor/a da classe regular e estudantes da educação especial.
967
M. Falta de receptividade e acolhida do trabalho pedagógico do professor/a do AEE pelos colegas
professor/a da sala de aula. 830
N. Ausência de uma Sala de Recurso Multifuncional para o atendimento na escola. 646
O. Dificuldade na organização do AEE no turno de escolarização de estudantes da educação
integral. 346
P. Ausência de conhecimentos pedagógicos específicos dos professores/as de AEE. 383
Q. Outros 272
R. Falta de oferta de AEE (seja em SRM ou CAEE, na escola ou fora dela) 276
S. Nenhuma dificuldade. 185
T. Insuficiente alimentação escolar para atender os estudantes no contraturno. 238

46
Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

É importante ressaltar que encontramos dentre os dois itens mais votados pelos
professores respondentes da pesquisa, a questão da formação. A questão da
“formação/capacitação para todos os segmentos de profissionais da escola” foi apontada com
bastante margem de votação.
Quando juntamos os dois itens (A e I) que tratam da questão da Formação temos um
total de 3.705 menções, dentre 4.233 respondentes: isso mostra o quanto os professores
acreditam na formação como parte da solução para os desafios que vivenciam na realização
do AEE.
Entendemos que um professor quando bem qualificado é capaz de atender a demanda
social atual e, ainda, que a formação qualifica a atuação desse profissional e favorece o
desenvolvimento de práticas educativas capazes de responder às necessidades de cada
estudante.
Quanto ao segundo item mais votado, “demora na contratação dos profissionais de
apoio e cuidadores para os estudantes”, foi a opção de 2.157 participantes da pesquisa, ou
seja, cerca de 50% definiram esse ponto como um desafio importante a ser superado para a
realização do AEE. Entretanto, a questão não traz luz sobre as possíveis causas da demora na
contratação desse profissional, o que nos leva a refletir sobre a necessidade de se investigar
como as redes estão se articulando para suprir essa demanda de apoio aos estudantes que
fazem jus aos serviços desse profissional.
Quanto ao terceiro item que trata da “ausência e/ou pouco investimento financeiro do
poder público”, recebeu 2.045 votos. Acreditamos que essa questão reflete no quinto e no
oitavo item que tratam respectivamente: da “ausência ou insuficiência de recursos didáticos-
pedagógicos acessíveis” (1.897 menção a esse item) e da falta de transporte escolar para
atender os estudantes no contraturno (1.523 seleção), uma vez que ambos demandam
investimentos por parte dos Estados e Municípios.
A sexta opção mais votada por 1.785 respondentes foi “elevado número de estudantes
público-alvo da educação especial”. Sobre esse item é importante ressaltar o fato de os
participantes da pesquisa apontarem como um desafio um acontecimento que deveria ser
celebrado por todos, haja vista ser esse (elevar o número de matrículas dos estudantes com
deficiência na escola regular) o propósito das políticas inclusivas do país.
Quanto ao sétimo ponto mais votado, “resistência dos professores/as quanto à
inclusão”, obteve uma frequência de 1.679 dos participantes. Acreditamos que essa questão

47
esteja intrinsecamente relacionada aos itens 1 e 9 da lista disponibilizada pelo questionário,
os quais tratam da falta de formação dos docentes para atender ao público em questão.
Acreditamos que a ausência de conhecimentos acerca da importância da inclusão
escolar e a falta de reconhecimento das competências e capacidades desses estudantes, os
professores tendem a recusar o desenvolvimento de práticas pedagógicas que flexibilizam as
atividades curriculares e contemplam as necessidades específicas de seus alunos.
Avançando um pouco mais nessa compreensão dos desafios, faz-se interessante
conhecer por regiões: o que se apresenta? o que converge/ quais divergências? Tais
indagações, alicerçam o que apresenta a tabela-síntese abaixo, com todas as regiões e seus
quantitativos de respostas ao item.

Tabela 06 - Principais desafios do AEE geral por Região - Síntese Nacional/Brasil

Fonte: Elaboração da pesquisadora

LEGENDA:
A. Formação/capacitação para todos/as os segmentos de profissionais da escola. 2475
B. Demora na contratação dos profissionais de apoio e cuidadores para os estudantes. 2157
C. Estudantes que não podem voltar no contraturno para receber o AEE. 1978
D. Ausência e/ou pouco investimento financeiro do poder público. 2045
E. Falta de transporte escolar para atender os estudantes no contraturno. 1523
F. Elevado número de estudantes público alvo da educação especial. 1785
G. Ausência ou insuficiência de recursos didático-pedagógicos acessíveis. 1897
H. Resistência dos professores/as quanto à inclusão. 1679
I. Falta de formação de professores na área da educação especial e/ou Atendimento Educacional
Especializado, ofertadas pelas redes de ensino/poder público. 1.230
J. Falta de projetos e/ou atividades da escola que envolvam a família. 991
K. Falta de professores/as das áreas específicas para o AEE. 950

48
L. Ausência de interação entre o professor/a da classe regular e estudantes da educação especial.
967
M. Falta de receptividade e acolhida do trabalho pedagógico do professor/a do AEE pelos colegas
professor/a da sala de aula. 830
N. Ausência de uma Sala de Recurso Multifuncional para o atendimento na escola. 646
O. Dificuldade na organização do AEE no turno de escolarização de estudantes da educação
integral. 346
P. Ausência de conhecimentos pedagógicos específicos dos professores/as de AEE. 383
Q. Outros 272
R. Falta de oferta de AEE (seja em SRM ou CAEE, na escola ou fora dela) 276
S. Nenhuma dificuldade. 185
T. Insuficiente alimentação escolar para atender os estudantes no contraturno. 238

Gráfico 10 - Principais desafios do AEE por região

Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

As escolas da Região Norte destacaram como 5 (cinco) principais desafios do AEE,


por ordem de indicação dos respondentes, os seguintes itens:: Item B - Demora na contratação
dos profissionais de apoio e cuidadores para os estudantes; Item G - Ausência ou
insuficiência de recursos didático-pedagógicos acessíveis, A - Formação/capacitação para
todos/as os segmentos de profissionais da escola; Item D - Ausência e/ou pouco investimento
financeiro do poder público e C - Estudantes que não podem voltar no contraturno para
receber o AEE.
Já as escolas da Região Nordeste, destacaram como 5 (cinco) principais desafios do
AEE, por ordem de indicação dos respondentes, os seguintes itens: Item A -
Formação/capacitação para todos/as os segmentos de profissionais da escola, G - Ausência
ou insuficiência de recursos didático-pedagógicos acessíveis, D - Ausência e/ou pouco
investimento financeiro do poder público, B - Demora na contratação dos profissionais de
apoio e cuidadores para os estudantes e C - Estudantes que não podem voltar no contraturno
para receber o AEE.
Já nas escolas da Região Centro-Oeste, destacou-se como 5 (cinco) principais
desafios do AEE, por ordem de indicação dos respondentes, os seguintes itens: A -
Formação/capacitação para todos/as os segmentos de profissionais da escola, G - Ausência

49
ou insuficiência de recursos didático-pedagógicos acessíveis, B - Demora na contratação dos
profissionais de apoio e cuidadores para os estudantes, D - Ausência e/ou pouco investimento
financeiro do poder público, F - Elevado número de estudantes público alvo da educação
especial e C - Estudantes que não podem voltar no contraturno para receber o AEE.
As escolas da Região Sudeste destacaram como 5 principais desafios do AEE, por
ordem de prioridade, as seguintes questões: A - Formação/capacitação para todos/as os
segmentos de profissionais da escola, B - Demora na contratação dos profissionais de apoio e
cuidadores para os estudantes, C - Estudantes que não podem voltar no contraturno para
receber o AEE, D - Ausência e/ou pouco investimento financeiro do poder público e E - Falta
de transporte escolar para atender os estudantes no contraturno.
Por fim, os 5 (cinco) principais desafios do AEE que se destacaram nas escolas da
Região Sul, por ordem de recorrência, foram as seguintes indicações dos respondentes: A -
Formação/capacitação para todos/as os segmentos de profissionais da escola, D - Ausência
e/ou pouco investimento financeiro do poder público, C - Estudantes que não podem voltar
no contraturno para receber o AEE, H - Resistência dos professores/as quanto à inclusão e G
- Ausência ou insuficiência de recursos didático-pedagógicos acessíveis.
Na questão aberta qualitativa, os participantes relataram a necessidade de haver um
espaço para formação dos profissionais que trabalham no AEE nos comentários que seguem:
Falta de formação aos professores da sala regular para realizar as adaptações
curriculares (Região Norte)

Formação para os professores de sala comum sobre os desafios de como lidar com
alunos com deficiência (Região Nordeste)

Promover com mais frequência, debates, palestras que possam conscientizar


profissionais e famílias sobre a importância da inclusão. Identificar as barreiras,
atuar nelas para que deixem de existirem; mostrar principalmente às famílias que as
limitações devem serem trabalhadas e não ignoradas (Região Centro-Oeste)

Falta professores com formação, conhecimento de como trabalhar e ensinar o


estudante especial e ter mais recursos tecnológicos (Região Sul)

Sobre a demora na contratação dos profissionais de apoio e cuidadores para os


estudantes, os participantes das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul confirmam o
que foi revelado a partir dos dados quantitativos, por meio dos seguintes comentários:

Falta de profissionais qualificados para realizar o apoio escolar nas turmas regulares
(Região Norte)

Agilidade na contratação dos profissionais para acompanhar os alunos com


deficiência na escola (Região Nordeste)

Demora na contratação dos professores do AEE para trabalhar na sala de recursos


multifuncional /na falta de um efetivo (Região Centro-Oeste)

50
Falta assistência de profissional técnico específico, in loco, para direcionamento do
AEE no ambiente escolar, ou seja, poderia haver uma equipe de apoio aos
profissionais do AEE ou mesmo um Coordenador pedagógico específico para essa
área da Educação Especial (Região Sul)

Os desafios apontados pelas escolas/professores, são também, coletadas pelas


questões abertas, incluem, ainda:
➢ aquelas que atendem às demandas das escolas circunvizinhas, afirmam que o
número/quantitativo elevado de estudantes que atendem, se configura como um
desafio;
➢ a carência de professor(a) de AEE é apontada como motivos para não se ter o AEE na
própria escola;
➢ não ter a oferta do AEE na própria escola, acarreta prejuízo do serviço para o estudante
e para o apoio aos professores de sala de aula;
➢ Os dados evidenciam também muitas citações de que os estudantes são atendidos pelos
CAEE ou frequentam o AEE na Escola Especial - principalmente, nos municípios e
localidades mais distantes das capitais;

Outra questão, citada, ainda, que não tão recorrente em termos quantitativos, envolve
as solicitações/menções à contratação de 2 (dois) professores especializados para escolas que
contem com alto número de estudantes/casos em atendimento e/ou se constitui como escola
de atendimento para as outras escolas da circunvizinhança.
As dificuldades citadas pelos professores incluem: elaboração de atividades adaptadas,
falta de material pedagógico, falta de apoio dos familiares, alunos que não conseguem realizar
as terapias pelo SUS, crianças que apresentam dificuldades, mas que não têm diagnóstico,
falta de profissionais de apoio, falta de formação para professores das salas regulares e para
eles(as) próprios com formação específica nos conteúdos da área do AEE e dos
acompanhamentos pedagógicos.
Professores das salas regulares ao suspeitarem de um possível diagnóstico procuram
os professores das SRM que após observarem conforme os instrumentais de avaliação
orientam as famílias a buscar profissionais específicos para avaliação médica, mas algumas
famílias encontram dificuldades para marcar consultas e realizar acompanhamentos pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Essa situação afeta o desenvolvimento da criança e,
consequentemente, o trabalho realizado pelos profissionais da escola na busca pela evolução
das habilidades das crianças.
Dentre as dificuldades com as quais lidam, em particular, o atendimento no

51
contraturno para alguns estudantes, se torna inviável, principalmente, para aqueles que
realizam as terapias. Nessas situações os professores adequam os horários e buscam
alternativas para ofertar o atendimento ao estudante.
Autores como Baptista (2011, 2013) e Ghidini e Vieira (2021), defendem que o
atendimento educacional especializado deveria realizar-se para além das SRM. Importante
também se faz: a realização de ações mais articuladas para a produção de conhecimentos e
atividades que articulem profissionais e segmentos da escola para a inclusão e aprendizagem
dos estudantes da educação especial; Produzir tempos e espaços de atuação que envolva a
classe comum e a sala de recursos multifuncionais.

4.4. Desafios da oferta do AEE na EJA, na Escola de Tempo Integral e na Educação


Infantil

Tratando sobre o AEE de uma maneira geral, considerando sua realidade e importância
do serviço, temos considerações a tecer sobre quando ele está voltado aos estudantes da EJA,
da educação infantil e da Escola de tempo integral.
Esse importante serviço, que tantas contribuições traz aos estudantes da educação
especial, encontra-se mapeado, na síntese nacional, disponibilizada a seguir.
Dos dados apresentados, emerge a seguinte evidência: ficou notório que sobre esses
três contextos - EJA, Educação infantil e Escola de tempo integral - o turno de oferta do AEE,
precisa contemplar, essas realidades curriculares e contextuais das escolas. Apesar de esses
desafios ligados ao turno não serem em exclusivo dessas realidades educacionais.
Quanto à investigação específica de “como o AEE está organizado para atender os
estudantes da educação especial na EJA”, têm-se: A escola não atende estudantes desta
modalidade, 2929; O AEE acontece no contraturno,773; Os estudantes da EJA são da própria
escola, 672; Outros, 252; A escola recebe recursos do PDDE, 268; O AEE acontece no mesmo
período das aulas, 96; Os estudantes atendidos são de outras escolas, 170; O AEE acontece
antes do início das aulas, 83; O AEE acontece em turnos intermediários, 54; O AEE acontece
na carga-horária de outras disciplinas, 63.
Quanto à maneira “como estão organizadas as atividades pedagógicas do AEE para as
crianças da Educação infantil” (Questão 19.2, Questionário I) atendidas nas escolas
pesquisadas (Item 19, Questionário I), têm-se as seguintes respostas: A escola não atende
crianças da educação infantil, 1959; O AEE acontece no contraturno, 472; O AEE atende as
crianças da própria escola, 395; O AEE atende crianças de outras unidades educacionais, 278;

52
A escola recebe recursos do Programa PDDE, 182; O AEE acontece no mesmo período das
aulas das crianças, 162; Outros, 149; Temos o AEE na própria escola, mas algumas crianças
não são atendidos porque os responsáveis não querem ou não podem levar aos atendimentos,
106; O AEE atende crianças das escolas especiais, 19; O AEE acontece em turnos
intermediários, 21; O AEE acontece antes do início das aulas, 9.
Como os respondentes poderiam marcar mais de uma opção, os
dados evidenciados emergem a caracterização dos atendimentos quanto a organização das
atividades pedagógicas: o AEE para as crianças da educação infantil se caracterizou como um
trabalho realizado colaborativamente entre os professores do AEE e da sala de aula
comum, realizado no contraturno, a partir da construção do plano de AEE, oferece orientação
às famílias e atendimentos individuais às crianças no contexto escolar, de acordo com a faixa
etária das crianças de 0 a 5 anos. Outros quatro itens dessa questão sobre o AEE para a
educação infantil merecem ser destacado: (i) algumas crianças não são atendidas porque os
responsáveis não querem ou não podem levar aos atendimentos; (ii) o atendimento de crianças
das escolas especiais; (iii) a realização em turnos intermediários; e (iv) a realização antes do
início das aulas.
Como identificado, co-existem outras alternativas de horários para o AEE atender
aos alunos com deficiências, TEA e altas habilidades/superdotação, pois em muitas
localidades do Brasil, temos, ainda, que a Educação Infantil é ofertada em periodo integral, o
que tem representado a maior dificuldade relatada nas questões abertas, principalmente.
Quanto à investigação específica da Escola de Tempo integral (Questão 20), temos
os seguintes indicadores de respostas: A escola não tem Educação Integral, 1263; o AEE
elabora materiais adaptados (comunicação alternativa, braile, entre outros), 207; AEE orienta
famílias, 107; AEE orienta professores da classe comum, 597; AEE elabora Estudo de caso,
92; AEE utiliza softwares específicos, 84; O professor faz o Plano do AEE, 339, Os estudantes
são da própria escola, 864; Atende outras escolas também, 161; AEE mesmo período das aulas
357; AEE em turnos intermediários, 228; AEE turno vespertino, 96; AEE na carga-horária de
outras disciplinas, 145; Estudantes que não querem/podem AEE, 121; A escola recebe
recursos PDDE, 287; Outros 611.
Os dados coletados caracterizam o AEE na escola de tempo integral da seguinte
forma: que os alunos são atendidos em sua própria escola e que o AEE orienta os professores
regentes, da classe comum; Outra informação é que ocorre no mesmo período de
disciplinas/aulas - nas aulas de estudo orientado (EO) - é uma atividade realizada em escolas

53
estaduais, citado como momento para o AEE se realizar, como também nos intervalos, e aulas
de laboratório, entre outras.
Algumas respostas qualitativas coletadas foram expressas a seguir, de forma a
contemplar participantes de todas as regiões:

No período integral há o desenvolvimento do trabalho colaborativo entre os


professores da sala comum e professores do AEE. Os professores produzem
e utilizam materiais de diferentes tipos considerando as necessidades e
interesses de cada estudante matriculado no atendimento educacional
especializado. A escola de tempo integral e sua rotina de educação integral
possibilita necessária formação aos estudantes público da educação
especial. (Região Norte).

O atendimento é bem diversificado. Há alunos que FAZEM AEE no contra


turno, outros fazem no mesmo turno. Leva-se em consideração tratamentos
médicos, uso de medicações e terapias. (Região Norte).

O AEE acontece na carga-horária de outras disciplinas: nas aulas de


laboratórios de informática ou aulas de educação física ou atividades
projetos de vida ou outra disciplina. (Região Sudeste)
Com horários e atendimentos de aulas de formação, na falta de professores
e eletivas e nos horários de grupo de estudos, realizando atividades
adaptadas e oferecendo atividades de percepção e memória (Região
Nordeste).

Procuramos alinhar os atendimentos de forma integrada sempre nos


horários das eletivas dos alunos para que não comprometa a escolarização
do discente. Essa prática tem sido assertiva, assim o aluno não precisa
retornar no contra-turno, onde temos uma clientela carente que não te
condições de pagar outro transporte. (Região Nordeste).

Atende na disponibilidade que a família possa trazer evitando prejuízos nos


conteúdos do ensino regular, o melhor horário e com garantia de
cumprimento do currículo no ensino regular. (região Centro-Oeste).

Nos horário das Eletivas (Região Centro-Oeste).

O Atendimento Escolar Especializado no turno integral com as turmas do


primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental, ocorrem em turnos
intermediários e no final do turno vespertino. (Região Sul).

O professor de AEE faz acompanhamento com os alunos no período das aulas


de sala de aula regular e atendimentos na sala recurso no período da tarde
nos horários das oficinas. (Região Sudeste).

Considerando a diversidade do Brasil se faz muito significativo esse conhecimento


quanto as peculiaridades de como está organizado e sendo realizado o serviço do AEE, dentro
das escolas, para atender as demandas socioeducativas dos estudantes. Nesse sentido,
dispomos o quadro a segui e que percebe-se em comparação cada um:

54
Gráfico 07- Comparativo do AEE na Educação Integral, EJA e Escola de Tempo
integral

1170
Os estudantes são da… 864
611
O AEE acontece no mesmo… 357
287
O AEE acontece em turnos… 228
161
O AEE acontece na carga-… 145
121
O AEE acontece ao final do… 96 INTEGRAL
0 500 1000 1500
A escola não atende… 2930
O AEE acontece no… 773
Os estudantes da EJA são… 672
A escola recebe recursos… 268
Outros 252
Os estudantes atendidos… 170
O AEE acontece no… 96 EJA
O AEE acontece antes do… 83
O AEE acontece na carga-… 63
O AEE acontece em… 54
0 1000 2000 3000 4000
A escola não atende… 1959
O AEE acontece no… 472
O AEE atende as crianças… 395
O AEE atende crianças de… 278
A escola recebe recursos… 182
O AEE acontece no… 162
Outros 149
Temos o AEE na própria… 106
O AEE acontece em… 21
O AEE atende crianças… 19
O AEE acontece antes do… 9
INFANTIL
0 500 1000 1500 2000 2500

Fonte: Elaboração da pesquisadora

55
Quanto aos contextos específicos como a escola de tempo integral, o atendimento aos
estudantes da EJA e da Educação infantil, ficou notório à pesquisa, que as escolas fazem
adequações em relação aos espaços-tempos-horários, buscam em sua rotina pedagógica,
garantir suas atividades, princípios e razões do fazer. Todos os respondentes a essa pesquisa
declararam fazer as adequações aqui destacadas para melhor atender o estudante e, por vezes,
até conseguir manter a garantia desse serviço.

56
5. PANDEMIA DA COVID-19: TIPOS DE AEE REALIZADOS, PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS E ORGANIZACIONAIS ADOTADAS NO AEE

Nesta subseção, tem-se como foco trazer informações sobre o “AEE no contexto da
Pandemia” e, assim, esta seção visa atender aos seguintes objetivos, em específico, que são:
➢ descrever as práticas pedagógicas e organizacionais adotadas pelos sistemas de
ensino para implementação do atendimento educacional especializado, durante a
pandemia de Covid-19:
➢ apresentar as formas/tipos de oferta do atendimento educacional especializado durante
o período de pandemia:
➔ Quais foram as práticas adotadas na Pandemia? Foram convergentes
e ou divergentes das políticas públicas vigentes?
➔ Quais as formas/tipos ocorreram?
➔ Quais os motivos da não-realização?
➔ Quais os desafios enfrentados pelos sistemas de ensino para a
realização na pandemia?
➔ Quais as alternativas encontradas para continuidade da oferta?
➔ Quais as propostas de implementação de políticas públicas e
alternativas de serviços que possam garantir a oferta desse importante
serviço de Educação Especial?

5.1. Pandemia: oferta do AEE e tipos de atendimentos realizados no contexto da Covid-


19

A princípio, para conhecermos sobre a realização do AEE na Pandemia, o que foi


possível e o que não foi possível realizar, se fez imprescindível à seleção e a sistematização
dos dados coletados nas questões, tanto advindos das questões objetivas quanto subjetivas.
Nesse caso, as questões abertas complementam significativamente a compreensão
sobre a realidade e sobre os sentimentos dos sujeitos, principalmente, por ser uma crise
sanitária coletiva de proporção mundial.

57
É preciso compreender peculiaridades locais, de contexto, mas, também, perspectivas
mais subjetivas que envolviam razão, emoções, planos e sonhos, cotidianidade, liberdades
individuais e coletivas, etc.
No plano educacional, a apreciação dos dados sobre o período da Pandemia da Covid-
19 apresenta-se dividido entre as “escolas que atenderam no AEE nesse período” e as “escolas
que não foi possível realizar tal serviço” junto aos estudantes com deficiência, TEA e altas
habilidades ou superdotação.
Em termos nacionais, quanto à ocorrência do AEE no contexto da Pandemia da Covid-
19, na amostra reunida por esse estudo, tem-se o seguinte cenário:
➢ do quantitativo de 4.233 respondentes, um total de 3.862 escolas/professores de AEE
respondentes, afirmaram ter realizado o serviço.
➢ 341 escolas respondentes, por sua vez, afirmaram que “não ocorreram os atendimentos
do AEE” neste período; e,
➢ 30 escolas respondentes marcaram os itens que “ocorreu” e que “não ocorreu”
simultaneamente, não ficando explícito nas respostas o motivo de marcarem ambos
itens de resposta à questão, como opções no formulário (Não ocorreram os
atendimentos neste período e/ou ocorreram atendimentos do AEE neste período).

Para uma melhor interpretação desse dado, dispõe-se os quantitativos no gráfico a


seguir:

Gráfico 11 - Oferta do AEE na pandemia de covid-19

Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

58
Tabela 07 - Oferta do AEE na pandemia de covid-19 por região

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Para contextualizar os atendimentos oferecidos pelas escolas no período da pandemia,


abaixo está apresentado o quantitativo de escolas que conseguiram ofertar o AEE aos alunos
com deficiência, TEA e altas habilidades ou superdotação durante a pandemia, juntamente
aquelas em que não houve a oferta desse atendimento aos estudantes da educação especial,
pelas razões que serão aprofundadas mais adiante.
A tabela, disponibilizada a seguir, detalha essa distribuição quantitativamente por
estados, demonstrando como esse dado de resposta, se apresentou na amostra pesquisada, e
como se constituiu pelas regiões do Brasil quanto à pergunta feita: “se ocorreu o
acompanhamento do AEE no período da Pandemia da COVID-19” nas escolas.
Importa conhecer para melhor avaliar a situação nacional e as peculiaridades locais:
quais foram as práticas adotadas na Pandemia pelas escolas que conseguiram realizar e, ao
mesmo tempo, o que aconteceu com aquelas instituições que não conseguiram realizar?
Porque não conseguiram? Quais os motivos da não-realização? Quais as formas/tipos
ocorreram?
Dessa forma, pode-se afirmar que, de acordo com o levantamento realizado nesta
investigação, na amostra coletada, essa questão figurou da seguinte maneira, em termos de
Brasil: pouca representatividade no não-atendimento - pegando Alagoas (Região Nordeste)
como exemplo, de 117 escolas, o quantitativo de 65 responderam ter atendido aos estudantes;
Outros exemplo: estados como Roraima (37 responderam que ofertaram), Rondônia (3
responderam que ofertaram), Amapá (1 respondeu que ofertou), Paraíba (66 responderam que
ofertaram o AEE), Espírito Santo (109 escolas responderam ter ofertado AEE), ou seja, esses
estados e esses quantitativos indicados declararam ter atendido em todas as suas escolas; no
Rio Grande do Sul, por sua vez, tem-se que 575 escolas responderam ter realizado
atendimento no AEE, em contraposição, a apenas 23 em que o AEE não foi realizado; assim
como, Mato grosso do Sul, com 203 escolas na amostra afirmaram ter AEE nesse período,
contra, 5 escolas que não realizaram e Minas Gerais em que 792 escolas atenderam e apenas

59
47 não-ofertaram; tal qual ocorreu no Pará, em que 394 realizaram, todavia, 33 escolas
afirmaram que não.
Esse registro, convém se juntar aos relatos que constam nas questões abertas, nas quais
os professores podem se manifestar descritivamente apresentando fatos e mais elementos que
expliquem o que nesse dado apenas se faz quantitativo, ainda.
A tabela, abaixo disposta, permite uma apreciação rápida deste quantitativo exposto:

60
Tabela 10 - Estados do Brasil, na amostra pesquisada, em que ocorreram e não ocorreram a
oferta do AEE na Pandemia de Covid-19

Fonte: Elaboração da pesquisadora

61
Dessa forma, a partir dos dados expostos, vimos mais atendimentos aos conteúdo dos
documentos normativos que estabelecem Diretrizes Nacionais8 orientadoras para a
implementação dos dispositivos da Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que reconhece e
“estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas pelos sistemas de ensino,
instituições e redes escolares, públicas, privadas, comunitárias e confessionais, durante o
estado de calamidade reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020”.
Segue, doravante, o exame detalhado dos motivos/razões que essas 341
escola/professores apresentaram como justificativas para a não-oferta do AEE durante o
período da pandemia da Covid-19: o que obstaculizou a essas poucas escolas quanto a não-
oferta e acompanhamento do AEE?
Os dados demonstram uma parte significativa da amostra pesquisada neste estudo,
representando a maioria das escolas (estados e municípios: 3.862 respondentes ofertaram
AEE, ou seja, declaram que ocorreram atendimentos durante o período da pandemia,
atendendo, assim, ao Parecer do MEC Nº de 2020.
Para conhecermos mais sobre essa circunstância, investigamos os motivos do não
provimento desse atendimento, junto às escolas que responderam sobre a não-oferta.
Buscamos focar a análise para conhecer em que se ancorou a ordem/natureza dos motivos, a
fim de conhecer mais os argumentos e os contextos dessas escolas: acreditamos que tal
conhecimento pode revelar as necessidades para embasar políticas públicas para momentos
desse tipo.
Para tanto, tinha uma questão aberta, no questionário, solicitando aos participantes que
descrevessem os motivos da não-oferta do AEE nesse período. Sendo assim, os quadros 02
e 03 contém as respostas mencionadas pelos participantes da pesquisa a esse quesito
Como categoria de análise agrupou-se as respostas dos participantes por categorias
que se assemelhavam quanto ao conteúdo da resposta. Para facilitar a percepção dos motivos
mencionados nesta pesquisa, mapeamos as respostas em 5 (cinco) categorias mais recorrentes,
que intitulamos:

8
Destaca-se dentre os documentos normativos quanto à Pandemia: Parecer CNE/CP nº 5, de 28 abril de 2020,
que tratou da “reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais
para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19”; – Parecer
CNE/CP nº 9, de 8 de junho de 2020, que retomou essa temática, com o reexame do Parecer CNE/CP nº 5/2020;
e – Parecer CNE/CP nº 11, de 7 de julho de 2020, que definiu “Orientações Educacionais para a Realização de
Aulas e Atividades Pedagógicas Presenciais e Não Presenciais no contexto da Pandemia”. Em 18 de agosto, foi
sancionada a Lei nº 14.040/2020, que estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas durante o
estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6/2020.

62
1. Motivos que se ligavam a “ausência de profissionais do AEE e/ou ausência de Sala
de Recurso Multifuncional”;
2. Motivos que envolviam a “Família ou demandas dos alunos”;
3. Motivos representados por dificuldades ligadas à própria “Escola”.
4. Motivos ligados aos “Contextos das pDIRIGENTESolíticas públicas do MEC e das
redes de ensino” - “sistema de ensino e/ou governantes emitiu normativas não
autorizando”.
5. Motivos por causa da "Ausência de conectividade ou de recursos tecnológicos”.

Abaixo, apresentamos uma tabela na qual ilustramos com alguns dos relatos de
professores de AEE, escolhidos em função de serem os que mais apareceram, considerando a
categorização de todas as regiões do Brasil, a partir dos 3 (três) Relatórios das Consultoras
(Produto I).

Tabela 11 - Motivos da não oferta do AEE durante a pandemia de covid-19

AMOSTRAS QUALITATIVAS

DIFICULDADE/MOTIVO/FALAS DOS RESPONDENTES

CONECTIVIDADE E TECNOLOGIAS

“Em alguns casos de alunos não houve atendimento por falta de equipamentos
tecnológicos”. (Região SE)
“Falta de computador, celular, falta de internet para participar via WhatsApp”. (Região SE)
“Falta de conectividade. Dificuldade em manter contato com família e consequentemente
realizar o atendimento. Nesse período, o máximo que conseguia era organizar material
impresso”. (Região NE)
“Os motivos pelos quais não foram feitos os atendimentos foi por conta de trabalhar em
uma aldeia indígena e o acesso estava ruim e bloqueado”. (Região N).

FAMÍLIA, DEMANDAS DE ALUNOS

“Não houve adesão dos pais ou responsáveis”. (Região SE)

ESCOLA

63
“A escola é situada em zona rural com difícil acesso dos estudantes, e muitos alunos
sem acesso a internet e recursos tecnológicos, tornou inviável o acompanhamento
da professora de apoio”. (Região SE)

PROFISSIONAIS DO AEE/SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL

“Não teve professor contratado neste período”. (Região S)


“Quando a pandemia iniciou, o profissional ainda não havia sido contratado”. (Região S)
“A professora especializada foi colocada para atendimento com alunos do 5º ano”. (Região
CO)
“A contratação do profissional especializado se deu após o período remoto, quando as aulas
já estavam no formato semipresencial”. (Região CO).
“Não temos profissionais de AEE na escola, estamos vinculados a outra escola que
oferece esse atendimento para a nossa escola”. (Região S).
“Como não temos professora especializada para o AEE as professoras da turma mesmo
não sendo especializada em Educação Especial realizou contato algumas vezes com as
famílias via whatsapp”. (Região SE)

CONTEXTOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

“Por decisão da secretaria a sala de recursos não funcionou no período da pandemia


por motivo de infraestrutura”. (Região SE)
“A prefeitura não autorizou o atendimento durante esse período”. (Região NE)

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Importa compreendermos que as respostas/justificativas se referem também às


dificuldades reais pelas quais as escolas e redes passaram; também, a realidade explicitada
pela amostragem deste estudo, pode expor dificuldades enfrentadas por muitas outras escolas,
que não fizeram parte dessa pesquisa e, portanto, não foram ouvidas.
Ressaltamos que a problemática relativa à falta de contratação de professores/as para
o AEE foi o assunto mais mencionado, nas respostas coletadas nas questões abertas - esse
dado é um importante indicativo de ações e políticas públicas que contemplem a abertura de
concursos públicos e a contratação de profissionais com formação em educação especial e/ou
AEE para atuarem nas escolas públicas de todo o país.

64
Os dados ratificam algumas questões importantes de ressaltar, a partir de alguns relatos
dos(as)professores(as) participantes:
➢ Queixas quanto à ausência de sala de recurso multifuncional (SRM);
➢ Carência de professor de AEE de professor do AEE;
➢ A ausência de profissionais especializados para trabalharem no AEE e com uma
formação que possibilite-os realizar os atendimentos pedagógicos aos estudantes com
deficiência é considerado também um fator que interfere diretamente na oferta do AEE
aos alunos com deficiência, TEA e altas habilidades ou superdotação. Importante o
aprofundamento de pesquisas locais junto às escolas/redes para maior conhecimento
sobre esse aspecto;

Muitas escolas que não realizaram o AEE na Pandemia, afirmam que estavam sem o
professor(a) do AEE e/ou sem SRM, assim, tiveram dificuldades para dar suporte aos
estudantes da educação especial, sendo motivos de terem ficado sem oferta do AEE durante a
pandemia.

5.2. Pandemia da Covid-19: Estratégias e recursos tecnológicos utilizados no AEE

Quando se volta ao período da Pandemia, e busca-se saber sobre as escolas e os


profissionais que atenderam no AEE e com quais recursos realizaram esse atendimento, tem-
se como conhecer melhor sobre as práticas adotadas que garantiram o atendimento
educacional especializado, nesse período tão difícil.
Nesse sentido, essa pesquisa fez o levantamento dos recursos utilizados no
desenvolvimento das ações educativas, pelas escolas que realizaram o AEE, o que emergiu
um grande volume de indicações desses recursos, seus usos, dificuldades enfrentadas e
alternativas produzidas para o atendimento nesse contexto pandêmico.
Nesse conjunto de recursos e estratégias que as escolas/profissionais declararam ter
utilizado para manter as práticas educativas ofertadas no AEE durante a Pandemia, figuraram,
exponencialmente, os seguintes recursos e estratégias que elencamos a seguir:
● o uso do WhatsApp (3.779 menções de uso desse recurso);
● material impresso para ser enviados aos estudantes (3.629 menções);
● Elaboração de jogos educativos, contação de histórias e App’s (3.358);
● Ligações telefônicas (2.680);
● Aula(s) online e/ou comunicação via plataformas digitais (2.223);

65
● Vídeo com aulas gravadas e enviadas aos estudantes (1.945);
● A Secretaria da Educação adquiriu plataformas de ensino (927);
● Atendimentos individuais na residência mantendo protocolos de segurança (672);
● Outros (277);
● Aulas e/ou comunicação via canais de televisão (232);
● Aulas e/ou comunicação via rádio (130).

A seguir, apresenta-se o gráfico, que demonstra bem os recursos mencionados no uso


pedagógico:

Gráfico 12 - Recursos utilizados nos atendimentos aos estudantes na Pandemia -


Síntese Nacional/Brasil

Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

Os recursos anteriormente elencados em seu uso na Pandemia, estão dispostos


comparativamente no gráfico de barras a seguir, de forma que se pode perceber quais os
recursos mais utilizados e quais os menos utilizados, a partir do que foi relatado nesta
pesquisa.

66
Gráfico 13 - Recursos utilizados no AEE na Pandemia da Covid-19

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Nesse sentido, vê-se as novas mídias como principal estratégia de contato e interação
para o estabelecimento dos processos pedagógicos.
A educação escolar não tinha, ainda, experiências coletivas de realização por meio do
trabalho remoto, essa vivência relatada contém vários pormenores, desde o medo diante do
novo, inabilidade no uso e, por sua vez, na possibilidade de construir “objetos de
aprendizagem nessa nova linguagem”, dentre outras. Por certo, essas são aprendizagens
docentes que quando constituídas podem vir a ser utilizadas e ampliadas suas potencialidades
nas mediações pedagógicas com os educandos.
Quanto à questão que se voltava saber sobre “como os professores se posicionavam
em relação aos recursos que deveriam ser mantidos depois da pandemia”, os dados
evidenciam informações importantes, pois, vem afirmar a inserção das tecnologias e os
conhecimentos já adquiridos em seu uso e na elaboração de práticas educativas para o AEE,
nesse período.

67
Assim, a consolidação das respostas de todas as unidades federativas do Brasil
expressa os dados expostos no gráfico, tendo como foco os recursos tecnológicos mais
convencionais, como: o rádio (apenas 22 pessoas marcaram essa opção) e a televisão (255
menções). Esses foram os 2 (dois) recursos menos mencionados, ou seja, menos citados pelos
respondentes como tendo sido utilizado e, por sua vez, também menos indicado para uso no
AEE.
Convém destacar que, essa era uma questão fechada e os itens já estavam listados para
“votação”, ou seja, para escolha, e, que a opção “nenhum deles/nenhum desses recursos”
apareceu com 313 menções, seguido de “atendimentos na residência do estudante” (411), que
era o único recurso não-tecnológico dentre as opções listadas pelas pesquisadoras.
Quanto a estratégia ou circunstância de o “atendimento educacional especializado ser
realizado na residência do estudante", é interessante destacar que esse dado emergiu como
uma iniciativa de manutenção de atendimento durante a Pandemia da Covid-19, de certa
forma, citada com bastante frequência, na amostra geral da pesquisa, em todas as regiões do
Brasil e aparecem também nas falas dos sujeitos quando na questão aberta que tratava desse
tema.
No gráfico, a seguir, apresenta-se quais desses recursos foram mais utilizados no
trabalho remoto, realizado no âmbito do AEE, por ocasião da Pandemia da Covid-19 e que na
opinião dos professores do AEE deveriam ser mantidos no pós-pandemia. O gráfico a seguir
torna bem visível a menção aos recursos indicados.

Gráfico 12 - Recursos utilizados no período das aulas remotas e que deveriam ser mantidos
no AEE no retorno às aulas presenciais

Fonte: Elaboração da pesquisadora

68
Ainda sobre o período da pandemia e do trabalho remoto nas escolas, temos
indagações que buscam conhecer “quais foram os maiores desafios pedagógicos do AEE para
atender os estudantes da educação especial”
A questão solicitava que os respondentes marcassem os itens que achassem
pertinentes, dentre os que eram apresentados entre as assertivas.
Sabe-se que os desafios para realização do AEE no contexto da pandemia foram
muitos e são multifatoriais, por isso, é de extrema sensibilidade e importância ouvir os
professores sobre esse contexto tão adverso e suas ponderações sobre essa circunstância.
Diante dos desafios que se evidenciam e do provável agravamento do cenário de
desigualdades na educação em um país pós-pandemia, é cada vez mais decisivo o
conhecimento embasado, a partir do que a realidade informa.
Esse item requer um zelo e um cuidado da pesquisa/pesquisadores com o tratamento
dos dados, pois, a educação praticada por trabalho remoto mesmo que tenha sido fundamental
para manter o ensino-aprendizagem durante o isolamento social, temos consciência de suas
limitações, posto sua ocorrência em caráter emergencial, naquele momento, no centro de uma
pandemia e sem possibilidades de planejamento de políticas públicas para tal.
Atualmente, em retorno ao ensino presencial, os desafios se apresentam ao
planejamento de políticas públicas para a “modelagem” de novas propostas educacionais que
envolvam inovações tecnológicas e pedagógicas e que possam fortalecer a tarefa de
acolhimento e acompanhamento dos estudantes de nossos sistemas de ensino.
Temos ciência das defasagens causadas nas aprendizagens dos estudantes, pelo tempo
de escolas fechadas e de isolamento social ocasionado pela Pandemia da COVID-19
(MENDES, 2020; MELO, 2022), apesar de todos os esforços das escolas/seus profissionais,
dos sistemas de ensino e do poder público.

5.3. Maiores desafios do AEE no contexto da Pandemia da Covid-19

Os professores do AEE informaram, nesta pesquisa9, que suas maiores dificuldades


para realização do trabalho, no período da Pandemia da Covid-19, foram:

9
Ressalta-se que, o(a) respondente poderia marcar mais de um item de resposta à questão, que era de “múltipla
resposta”. Também, cabe destacar, um texto de nossa autoria que investigou junto às professoras
da educação básica da rede municipal de Fortaleza, sobre o contexto de docência no período
da pandemia, que trata em particular dos desafios frente ao trabalho remoto. In.
NOGUEIRA, Aurinete Alves et al. Um novo tempo, apesar dos perigos: atuação docente
na educação básica no contexto da cibercultura - a voz das educadoras! Revista Docência e

69
1. Dificuldade de manter a rotina pedagógica dos estudantes (3.133 menções a esse
item).
2. Dificuldades pela ausência de acompanhamento ou mediação das famílias nas
atividades propostas pelo AEE;
3. Dificuldades pela ausência de conectividade;
4. Dificuldade na utilização dos recursos de tecnologias assistivas e/ou comunicação
alternativa e aumentativa pelas famílias;
5. Dificuldade porque exigia maior esforço para proceder o atendimento ao estudante
com deficiência;
6. Dificuldade em criar aulas gravadas síncronas destinadas aos estudantes público
alvo da educação especial para o atendimento.

As menções aos itens elencados podem ser conferidas também na tabela


abaixo.

Tabela 12 - Desafios pedagógicos do AEE para atender os estudantes da educação


especial durante o trabalho remoto na pandemia da Covid-19

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Cibercultura, [S.l.], v. 5, n. 4, p. 140-159, dez. 2021. ISSN 2594-9004. Disponível em:


<https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/article/view/60443>. Acesso em: 1 jul.
2022. doi: https://doi.org/10.12957/redoc.2021.60443.

70
71
Gráfico 15 - Desafios pedagógicos do AEE na Pandemia - Brasil

Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

5.4 Recursos pedagógicos e Acessibilidade na realização do AEE aos alunos/as com


deficiência, TEA e altas habilidades ou superdotação.

Para analisar os recursos pedagógicos e tecnológicos que foram disponibilizados no


AEE, se faz interessante associar aos estudantes que têm, prioritariamente, a necessidade desta
acessibilidade favorecida.
Considerando que a acessibilidade ao currículo é uma das atribuições do serviço do
AEE, é importante pensar nos sujeitos e nos tipos de tecnologias assistivas e nas formas de
acessibilidades que foram elaboradas de forma a atender as necessidades dos estudantes, no
âmbito desse atendimento.
Portanto, se tornou relevante à essa pesquisa, saber se ocorreu a acessibilidade dos
materiais disponibilizados aos estudantes da educação especial, posto que a acessibilidade se
caracteriza como imprescindível, em alguns casos, para a participação, interação e acesso ao
currículo de alguns estudantes, em particular, além de possibilitar mais autonomia no processo
de aprendizagem.
As tabelas dispostas abaixo demonstram os recursos e/ou materiais pedagógicos
elaborados e oferecidos com acessibilidade aos estudantes pelos profissionais de AEE, em
uma síntese de todas as Regiões do Brasil.

72
Tabela 13 - Recursos pedagógicos elaborados e/ou oferecidos com acessibilidade

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Por ordem de menção aos itens indicados pela pesquisa, na questão de múltipla
escolha, com possibilidades de marcar vários itens simultaneamente, os recursos mais citados,
foram: foi a audiodescrição para vídeos e aulas gravadas, sendo citada sua realização por 1.392
respondentes, em âmbito nacional; em contrapartida, 1.194 responderam que não foi
incorporada nenhuma forma de acessibilidade nas aulas e vídeos gravados; por ordem de
sequência, o item “outros” evidencia-se com 1.181 menções; figurando na ordem de menores
citações apresenta-se a inserção de legendas nos vídeos e gravações com 872 e a inserção da
Libras/interpretação com apenas 585 indicações.
É importante se pensar quanto às formas de acessibilidades produzidas nos materiais,
por professores/escolas, tem-se que:

73
● 1.559 escolas, no Brasil, declararam que não fizeram nenhum tipo de acessibilidade
nos materiais pedagógicos e/ou atividades que realizaram.
As demais,
● 3.832 dividem os respondentes apontando os tipos de acessibilidades que acionaram,
em algum momento desse período.
A tabela abaixo, mostra as formas de acessibilidade, especificamente, em relação a
alguns materiais, como:
I. Acessibilidade nas aulas síncronas;
II. Acessibilidade no material impresso;
III. Acessibilidade nos vídeos e aulas gravadas.
Tabela 14 - Acessibilidades nos materiais educacionais produzidos na Pandemia -
Brasil

Fonte: Elaboração da pesquisadora

74
Gráfico 16 - Acessibilidades nos materiais educacionais produzidos na Pandemia - Brasil

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Gráfico 17 - Recursos pedagógicos em vídeos e aulas gravadas

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Quando o levantamento buscou saber sobre a acessibilidade no material impresso,


nomeadamente, o recurso e/ou estratégias que figurou em grande escala nas práticas e formas
de aproximação dos sujeitos no processo de interação pedagógica foi a “fonte ampliada”, com
2.500 menções de uso, a implementação da “descrição de imagens”, com 2.040 menções,
“outras” formas foi um item assinalado em 1.121 indicações, e 525 menções à declaração de
que “não houve acessibilidade” e, por fim, o Braile figurando sua menção em 231 indicações.
Estas informações compõem o gráfico abaixo disposto.

75
Gráfico 18 - Recursos pedagógicos no material impresso

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Gráfico 19 - Recursos pedagógicos em aulas síncronas e nas plataformas

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Vale destacar que, em todas as regiões do Brasil, a realidade que foi retratada quanto
à organização do AEE durante o período da pandemia Covid-19, evidencia o esforço
empenhado pelos profissionais e a diversificação de estratégias e recursos utilizados pelos/as
professores/as para realizar o acompanhamento pedagógico no âmbito do serviço do AEE
ofertado aos alunos/as com deficiência, TEA e altas habilidades ou superdotação.
Lidera, em todas as regiões, o uso do WhatsApp e o envio de materiais impressos, que
se destacam como os principais recursos educacionais utilizados durante a pandemia,
também no âmbito do AEE, se apresentando como os dois principais meios de atendimento
oferecidos pelas escolas.
Assim, como os/as professores/as afirmam em suas respostas abertas que os principais
meios de oferecer atendimentos aos estudantes foi o envio de materiais às famílias (sejam elas
atividades impressas ou jogos pedagógicos convencionais ou de mídias eletrônicas e
tecnologias digitais) e o uso da comunicação pelo WhatsApp, como os exemplos que
mencionam, do norte ao sul do país.
Outros exemplos relacionados a essa alternativa de atendimento no serviço do AEE
são descritos pelos/as professores/as, nas falas-relatos que estão dispostas a seguir:

76
“Durante a pandemia tivemos em nosso município o acompanhamento dos
estudantes com deficiência na própria residência pelos profissionais de apoio,
sendo realizado todas as medidas de segurança com a saúde. Este profissional
realizava as intervenções com os estudantes e foi o elo no repasse das informações
com o professor da sala regular e o professor da sala de AEE”. (Norte).

“Atividades de apoio, escritas, contos e textos, alfabetização, participação da


família para orientar em casa como sequência dos trabalhos na escola,
agendamentos sobre as atividades que serão ministradas e realizadas por períodos.
Encaminhamento de atividades avulsas para desenhos e pintura trabalhando a
motricidade. Oficinas de confecção de fantoches com a participação dos alunos e
professores da sala regular, professores de educação física e outros profissionais
da saúde”. (Professor(a) AEE, Região Norte)

“Pelo WhatsApp, vídeos chamadas, gravações em pen-drive de áudios para alunos


com deficiência visual, aulas e documentários disponíveis no youtube, cards
educativos nas redes sociais, demonstrando datas comemorativas, uso da vídeo
chamada trazia segurança e alegria para os alunos, a atividade era realizada
naquele momento da ligação, nesse momento”.

“Foram relacionados os alunos público da educação especial e distribuídos entre


os servidores da AEE, para visitas e acompanhamento pedagógico itinerante”.
(PATU - RN).

Fornecimento de celular para aluno que não tinha Através da plataforma Google
Sala de Aula Google forms/ vídeo chamada Google sala de aula Através de
atividades impressas com passo a passo de como realizar e quais as necessidades
se buscavam com as atividades online. Quando havia dúvidas nos jogos, nas
atividades que eram enviadas, as dúvidas eram sanadas via telefone e via Whats.(
GO)

Trabalhou-se em colaboração com o professor do ensino regular, ou seja,


instrumentalizou-se o professor. Também os alunos foram chamados
presencialmente no contraturno escolar e pais foram orientados.(SC)

Uma observação. O Estado adquiriu plataforma de comunicação[...] tinha


notebook com internet fixa, os outros alunos tinham internet esporadicamente,
pediam telefone para parentes, uma dificuldade quanto aos recursos financeiros
desta comunidade escolar. (Escola do RS).

Para realizar as aulas remotas os professores tiveram que se reinventar, passar por um
processo de adaptação e conhecer mais as tecnologias digitais. Esse parece ter se apresentado
como um “avanço” em termos de formação, apesar do tempo tão difícil e emocionalmente
complicado para todos.
Mesmo assim, com todas as dificuldades evidenciadas, são declarados avanços
coletivos quanto aprendizagens no uso de internet e de outros serviços tecnológicos, uma vez
que a tecnologia se tornou uma alternativa que contribuiu para a garantia e continuidade do
contato escolar, de professores e estudantes, mediados por suas famílias, quando no caso da
educação de crianças.
Importante, portanto, se faz conhecer/identificar as tecnologias digitais mais utilizadas
pelos(as) professores(as) para auxiliar nas mediações junto aos estudantes, principalmente,
porque comunicam sobre a atuação do AEE ao grupo de estudantes com deficiência, TEA e

77
altas habilidades/superdotação, que compõem o grupo de sujeitos com alto grau de
vulnerabilidade e sob o qual tem responsabilidades de apoiar seus processos de aprendizagem
e de garantir sua inclusão e não-exclusão.

78
6. PANORAMA DOS DIRIGENTES: OS DADOS SOBRE O AEE E A EDUCAÇÃO
ESPECIAL - A OFERTA, OS DESAFIOS, AS ALTERNATIVAS E PROJETOS
DESENVOLVIDOS NO AEE

A pesquisa em tela, como já anunciado anteriormente, fez um levantamento, em escala


nacional, que chega também aos dirigentes das equipes/área da educação especial das redes
de ensino.
Um destaque importante é o fato de ser um mapeamento bastante representativo em
três aspectos: a) pelo número de sujeitos participantes (4.233 professores de AEE e 188
dirigentes, ou seja, um total de 4.421 educadores respondentes), e, também, por além de
professores de AEE, conseguir chegar até os dirigentes das redes, o que não é algo comum
em pesquisas com dirigentes dos sistemas; b) pelo volume de dados coletados, expressos em
indicadores tanto quantitativos como qualitativos; e c) pela amplitude do levantamento, que
conta com uma amostra que adentra aos municípios do Brasil, não se restringindo apenas às
capitais; d) e, ainda, porque teve como lócus as “redes de ensino com maior quantitativo de
estudantes da educação especial”.
Assim, tem-se muitos aspectos que validam essa representatividade expressa por este
estudo e que só reafirmam sua relevância para o conhecimento da realidade e importância
para Políticas Públicas Educacionais.
A seguir, apresenta-se um quadro com os respondentes ao Questionário II, trazendo o
Panorama das redes e funcionamento da educação especial, da educação inclusiva e do AEE.

79
Tabela 15: Dirigentes que participaram da pesquisa por regiões/Síntese Nacional

UF Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Total Geral


São Paulo - - - 24 - 24
Goiás - - 17 - - 17
Santa Catarina - - - - 16 16
Bahia - 16 - - - 16
Sergipe - 15 - - - 15
Ceará - 11 - - - 11
Rio Grande do Sul - - - - 10 10
Pernambuco - 10 - - - 10
Minas Gerais - - - 10 - 10
Mato Grosso do Sul - - 7 - - 7
Alagoas - 7 - - - 7
Tocantins 7 - - - - 7
Rio Grande do Norte - 6 - - - 6
Pará 6 - - - - 6
Paraíba - 6 - - - 6
Rondônia 5 - - - - 5
Espírito Santo - - - 4 - 4
Acre 3 - - - - 3
Amazonas 3 - - - - 3
Roraima 2 - - - - 2
Paraná - - - - 1 1
Piauí - 1 - - - 1
Maranhão - 1 - - - 1
Total Geral 26 73 24 38 27 188
Fonte: Elaboração da
pesquisadora

Quanto à esfera que pertenciam os Dirigentes que responderam ao questionário, o


gráfico disposto a seguir, apresenta a participação dos dirigentes, conforme suas esferas:

80
Gráfico 22 - Esfera de atuação dos dirigentes que participaram da pesquisa

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Em outro gráfico, que se dispõe abaixo, encontra-se a subdivisão por regiões e a forma
que se apresentou a amostra das esferas das redes, sendo estadual ou municipal.

Gráfico 23 - Esfera de atuação dos dirigentes participantes da pesquisa - por região/Brasil.

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Ao categorizar os dados do Questionário II, aplicado aos Dirigentes, no que tange a


questão da Oferta do AEE durante a Pandemia da Covid-19, em particular, tem-se, em linhas
gerais, respostas que confirmam o que já havia sido atestado por 4.233 professores(as) do
AEE investigados(as) e que afirmam que “as escolas realizaram sim o AEE, em uma maioria,
em todas as regiões do Brasil”.

81
Esse dado é algo considerado importante, pois, compreende-se significativo o fato de
ter sido garantido o AEE, no período da Pandemia da Covid-19, que teve o ensino remoto e
as tecnologias digitais como principal suporte.
Desse modo, comprova-se que a oferta do AEE tem sido garantida nas redes de ensino
como serviço importante e previsto em Lei, acima de todas as dificuldades, inclusive, na busca
das redes e escolas de equacionalização das dificuldades versus realidades e possibilidades de
implementação das redes de ensino. Essa é uma das constatações que pode ser explicitada,
logo de início, a partir dos dados que a pesquisa expôs.
Dado o exposto, é interessante assinalar as diversas configurações de AEE que foram
descritas, bem como alternativas, projetos e experiências educacionais implementadas pelos
professores/escolas e que deveriam, no mínimo, serem todas catalogadas como registros
históricos para a posterioridade - marcas de um tempo em que a educação teve um “divisor
de águas", ou seja, um marcador temporal quanto à cibercultura que já mostrava sinais em
outras áreas e contextos de educação privada e de maiores centros urbanos ou países de maior
desenvolvimento econômico.
Quanto ao AEE, também se tem as marcas dessas experiências educacionais, portanto,
considera-se importante:
➢ Mediações online (que em alguns casos, nos quais podem favorecer dificuldades de
deslocamento esporádicos ou permanentes);
➢ Produções de acessibilidades não realizadas, em outros tempos, mas que já se faziam
necessárias. Inclusive, percebeu-se, mais claramente, que materiais online, que
poderão ser acessados de forma assíncrona, podem ficar mais permanentes e que
devem, necessariamente, ser inseridos acessibilidades da LIBRAS e do recurso de
audiodescrição em materiais com som e imagem, vídeos e demais materiais do tipo;
➢ Tarefas impressas deveriam ter suas ampliações das fontes e adaptações de Cor e
efeitos de contraste, uso de recursos “negritos” e distanciamentos de pautas para
escrita, etc;
➢ Produção de acessibilidade instrucional em tarefas nos livros, materiais impressos
encaminhados, jogos ou livros de literatura infantil, dentre outros recursos
pedagógicos;
➢ Popularização de hashtags (#pracegover e #pratodosverem, por exemplo) para
descrições de cards e materiais de divulgação que continham imagens para repasses

82
em WhatsApp e redes sociais, a audiodescrição como forma de apresentação pessoal
para atender às necessidades de pessoas cegas;
➢ Reconhecimento da necessidade de acessibilidade e de suas diversas tipologias.

Por certo, as referidas constatações remetem aos limites, mas, também aos aspectos
positivos de realização, na mesma medida, pois, muitas vezes, os(as) professores(as) não
tinham informações a respeito dessas necessidades ou acesso aos equipamentos tecnológicos
para tornar possível a realização de tais atividades.

Naquele momento da Pandemia da Covid-19, em que todos estavam tão absortos e


temerosos, sem saber o que fazer, precisando manter a saúde emocional e a preservação
contra o contágio e propagação do vírus, dentre outras marcas que podemos rememorar
daquele momento, a escola fez o que podia para garantir a oferta do AEE e buscou apoiar as
famílias e auxiliar os estudantes no acesso ao conteúdo das tarefas escolares, promover a
mediação do conhecimento, além de manter a escola com ligação e vinculação com os
estudantes e famílias.
O cenário de oferta do AEE nas regiões do Brasil, a partir dos dados dos dirigentes,
mostra a seguinte configuração quanto à não-oferta do AEE, distribuídos por regiões.

Tabela 16 - Causas/Motivos para a não-oferta do AEE nas escolas, considerando o


período antes da Pandemia da Covid-19

DIRIGENTES - QUESTIONÁRIO II

CAUSAS E/OU MOTIVOS Nordeste Norte Sudeste Sul Centro Total


PARA A NÃO-OFERTA DO -Oeste Geral
AEE NAS ESCOLAS

Ausência de infraestrutura para 12 13 8 6 10 49


ter uma sala específica de AEE

Existe outra escola próxima que 15 5 13 5 3 41


realiza o atendimento de seus
estudantes.

Outros 11 1 13 8 5 38

Falta de recurso financeiro para 18 1 2 2 3 26


criação da Sala de Recurso

83
Multifuncional

Carência de profissionais com 15 2 1 2 1 21


formação para realizar o AEE

Ausência de matrículas na escola 2 4 1 4 2 13


de estudantes da educação
especial

Total Geral 73 26 38 27 24 188

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Pode-se perceber, na leitura dos dados da tabela acima, quanto ao conteúdo das
respostas por regiões, que se tem a seguinte configuração quanto às principais causas e /ou
motivos para não-oferta do AEE, geral, por ordem de mais citadas:
A Região Norte afirmou as seguintes motivações: i. Ausência de infraestrutura para
ter sala específica de AEE (13); ii. Existe outra escola próxima que realiza o atendimento de
seus estudantes (5); iii. Ausência de matrículas na escola de estudantes da Educação especial
(4); declaram sobre a iv. Carência de profissionais com formação para realizar o AEE (2); e
também comentam sobre a v. Falta de recursos financeiros para criação da sala de recursos
multifuncional (1) e vi. Outros (1).
Região Nordeste afirmou as seguintes motivações: i. Falta de recursos financeiros
para criação da sala de recursos multifuncionais (18); ii. Existem outras escolas próximas que
realizam o atendimento de seus estudantes (15); iii. Carência de profissionais com formação
para realizar o AEE (15); iv. Ausência de infraestrutura para ter uma sala específica de AEE
(12); v. Outros (11) e vi. Ausência de matrículas na escola e estudantes da educação especial
(2).
Região Centro-oeste afirmou as seguintes causas ou motivações: i. Ausência de
infraestrutura para ter uma sala específica de AEE (10); ii. Outros (5); iii. Existe outra escola
próxima que realiza o atendimento de seus estudantes (3); iv. Falta de recurso financeiro para
criação da sala de recurso multifuncional (3); v. Ausência de matrícula na escola de estudantes
da Educação especial (2) e vi. Carência de profissionais com formação para realizar o AEE
(1).
Região Sudeste afirmou as seguintes causas ou motivações: iii. Existe outra escola
próxima que realiza o atendimento de seus estudantes (13); ii. Outros (13); iii. Ausência de

84
infraestrutura para ter uma sala específica de AEE (8); iv. Falta de recurso financeiro para
criação da sala de recurso multifuncional (2); v. Carência de profissionais com formação para
realizar o AEE (1) e vi. Ausência de matrículas na escola de estudantes da Educação especial
(1).
Região Sul afirmou as seguintes causas ou motivações: i. Outros (8); ii. Ausência de
infraestrutura para ter uma sala específica de AEE (6); iii. Existe outra escola próxima que
realiza o atendimento de seus estudantes (5); iv. Ausência de matrículas na escola de
estudantes de educação especial (4); v. Falta de recurso financeiro para criação da sala de
recursos multifuncional (2) e vi. Carência de profissionais com formação para realizar o AEE
(2).
Para cada região foram indicados causas e/ou motivos da não-oferta do AEE nas
escolas antes da Pandemia da COVID-19. Ao observar as razões a partir da análise
supracitada, é possível perceber que a maior motivação para a ausência do Atendimento
Educacional Especializado é a ausência da infraestrutura destinada para a sua execução.
O Questionário II da pesquisa, destinado aos dirigentes das equipes, contava com duas
questões sobre os “motivos da não-oferta do AEE”, sendo uma das questões objetiva e uma
subjetiva. A pergunta aberta dispunha de espaço para relatos dos dirigentes sobre “outros”
motivos para a falta ou não-oferta do AEE, além daqueles que já estavam elencados na questão
anterior. Tais motivos foram caracterizados da seguinte forma:

Tabela 17 - “Outros” motivos para a não-oferta do AEE nas escolas por região.

NORTE

7 Problemas de infraestrutura
7 Pouca demanda para o AEE
5 Carência de profissionais com formação
2 AEE é em outro lugar
1 Problemas familiares
1 Difícil diagnóstico dos alunos
1 O AEE é realizado no CAEE
1 Falta de encaminhamento
1 Falta de recursos
1 Pouco engajamento por parte dos pais e responsáveis

85
NORDESTE

21 Problemas de infraestrutura

19 Falta de recursos

18 Carência de profissionais com formação

4 Sem estrutura física

3 Problemas de deslocamento

3 AEE é em outra escola

3 Pouca demanda para o AEE

1 Impossibilidade de contra turno

1 Sem demanda para o AEE

1 Grande demanda para o AEE


Os estudantes não atendidos pelo AEE são aqueles que necessitam de atendimentos pela
1 secretaria de saúde

1 Não tem SRM em toda escola

CENTRO-OESTE
10 Falta de recursos
5 Carência de profissionais com formação
5 AEE é em outra escola
2 Problemas de infraestrutura

SUDESTE
10 Falta de recursos
8 Carência de profissionais com formação
7 Problemas de infraestrutura
3 Problemas de deslocamento
3 Pouca demanda para o AEE
2 Alunos atendidos em outro lugar
2 Sem estrutura física
1 Pouco engajamento por parte dos pais e responsáveis

86
1 Ausência temporária do profissional do AEE
1 Falta de material

SUL

5 AEE é em outra escola

4 Pouca demanda para o AEE

3 Sem estrutura física

3 Falta de recursos

3 Carência de profissionais com formação

2 Problemas de infraestrutura

1 Não tem SRM em toda escola

1 O AEE é realizado no CAEE

1 Falta encaminhamento

1 Atende por Polos


Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

Ao comparar os motivos para não-oferta de cada região, a “falta de recursos” e os


“problemas de infraestrutura” aparecem nas 5 regiões e em maior quantidade na Região
Nordeste. Além disso, em todas aparece que “o AEE é realizado em todas as escolas”, tendo
o Centro-Oeste apresentado menos motivos em relação às demais regiões.
Sobre esses desafios enfrentados para o AEE, pelas redes de ensino, que foram
relatados pelos dirigentes, tem-se um gráfico que pode ilustrar o que foi apresentado
anteriormente:

87
Gráfico 24 - Desafios enfrentados no AEE de acordo com dirigentes - Síntese
nacional/Brasil

Fonte: Elaboração própria da pesquisadora

Verifica-se no gráfico acima que temos uma multiplicidade de fatores/aspectos


apresentados como justificativas para o não atendimento no AEE na Pandemia. Conforme os
dirigentes, as razões elencadas trazem à tona reclamações sobre a falta de recurso financeiro
para a criação de SRM”, “Existe outra escola próximo que realiza o AEE para esses
estudantes”, “Ausência de infraestrutura para a SRM”, “Carência de profissionais com
formação para realizar o AEE”.
Nota-se, de acordo com as declarações dos dirigentes, semelhança entre seus relatos e
seus conteúdos de motivos/razões/justificativas e de desafios, por exemplo, com os relatos
dos professores de AEE.
Em relação aos estudantes com deficiência, TEA e altas habilidades/superdotação,
temos os números vultuosos de matrículas, confirmados pelo Censo e com relevância para
esse estudo. Todavia, a cobertura do AEE pouco mais de (38%) para esses estudantes, ainda
é considerada muito pequena necessitando de ampliação do serviço mediante o número de
matriculas. Na Pandemia, esse serviço, ainda sofreu perdas no atendimento aos estudantes
nesse período.
Quanto aos números de estudantes fora da escolarização, nosso levantamento junto
aos dirigentes apresenta que, por alguns motivos, como os descritos a seguir, alguns
estudantes estão recebendo apenas o AEE. Assim, como apresentado pelos professores, os
dirigentes também relatam em suas falas esse aspecto.
O questionário dos dirigentes das redes de Rondônia, Alagoas e Pará, dentre outras
redes, por exemplo, confirmam informação dessa natureza, em determinadas falas: “Sim,

88
Alunos que estão fora da faixa etária que são atendidos pelas instituições especializadas”;
“Por iniciativa familiar” e “Existem alunos que estão matriculados nos centros que estão fora
do sistema regular e que já concluíram as etapas de escolarização e aqueles com idade
avançadas que estão fora da faixa de escolaridade” (Rede de Marabá - Pará). Outras falas:
“Somente casos específicos, totalizando 05, devido o aluno já ter uma idade avançada para a
série matriculada, ou não ter suporte de apoio no ensino comum para acompanhá-lo" e “Temos
1 aluno que chegou de outra rede de ensino esse ano e que nunca frequentou o ensino comum.
Esse aluno - TEA Severo - 8º ano do ensino fundamental - está matriculado no ensino comum,
porém não consegue interagir no espaço escolar, frequentando somente o AEE, por alguns
minutos com o acompanhamento do pai” (Rede de Camaquã/RS10). Ademais, há afirmações
de que “Alguns não estão matriculados na sala de aula comum devido a idade avançada”;
“Atendemos apenas estudantes que frequentam o ensino especial e que não estão nas classes
comuns de ensino por não está na rede regular” e “Alguns não estão matriculados na sala de
aula comum devido a idade avançada” (Rede Municipal de Ubaitaba, na Bahia11).
É importante salientar que em muitas falas de dirigentes havia a preocupação de
reafirmar o compromisso e reforçar as orientações: “Em nossa Rede não há permissões para
que alunos não matriculados na Escola Regular frequentam o AEE” (Rede Municipal da
Bahia) ou “Não possuímos estudantes nestas condições. A legislação não permite tal ação”
(Rede Municipal de Santa Catarina).
Nesse quadro, em específico, foram colocados os recursos, alternativas e projetos bem
importantes, dentre outras iniciativas desenvolvidas para dar continuidade ao AEE durante a
pandemia. É preciso atestar esse esforço dos profissionais e escolas.
Dessa forma, acredita-se relevante, destacar por regiões. O quadro foi dividido em
regiões do Brasil nas quais obtivemos as variadas respostas, sendo as principais:
● A Região Norte teve como pontos mais interessantes: o atendimento às demandas dos
professores, no qual todos receberam um Chromebook para a realização das aulas
online, fizeram aulas síncronas, afirmam ter recebido suporte na realização de

10
A rede municipal de educação de Camaquã, conta, hoje com 31 escolas, sendo 8 de Educação infantil, 22 de
Ensino Fundamental e 1 Multisseriada. Das escolas de ensino fundamental, 13 têm sala de recursos
multifuncional, sendo que algumas têm atendimento 40h semanais, outras 20 e outras 10 horas de acordo com a
necessidade da escola e a disponibilidade de profissional capacitado. O AEE é realizado em Salas de Recursos
Multifuncionais. (Informação presente no Questionário II, do Dirigente).
11
A Rede Municipal de Ensino de Ubaitaba está inserida na proposta da Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva desde o início das discussões pela inserção de todos na escola. Com cerca de 25 Escolas, da
Educação Infantil até o 9° ano do Ensino Fundamental, o município oferta o AEE em 10 Salas de Recursos
Multifuncionais, uma parte delas contempladas pelo Governo Federal, e outra parte implantadas pelo próprio
município. (Informação presente no Questionário II, do Dirigente)."

89
atividades, formações para a utilização das ferramentas digitais, e com isso os alunos
recebiam e devolviam semanalmente materiais adaptados, e, em caso da família não
possuir o acesso à internet, foram disponibilizados atividades e materiais impressos,
gerando assim mais facilidade e eficiência na realização do atendimento, apesar do
contexto de pandemia. Além disso, outras escolas adotaram também somente o
método de fornecimento de cadernos de atividades que foram entregues pelo Governo
Municipal e adaptados pelos professores especializados. No caso dessa região, todas
as escolas respondentes adotam formas variadas para dar continuidade ao
atendimento;
● A Região Nordeste teve como pontos mais interessantes: em uma escola específica,
foi desenvolvido o Projeto Tradição e Tecnologia: “A importância do Brincar para o
desenvolvimento da aprendizagem infantil”, sendo totalmente essencial para a criança,
principalmente, nesse contexto. Além disso, outras escolas preferiram as alternativas
que se voltaram para o acompanhamento dos pais ou responsáveis capacitando-os para
as orientações devidas sobre o acesso aos aplicativos, atividades oferecidas e
encontros via WhatsApp e Google Meet, que foram os mais usados para manter
contatos, orientar as atividades, jogos e fazer os atendimentos semanais. No caso dessa
região, 4 escolas respondentes que não adotaram nenhum meio de dar continuidade ao
atendimento.
● A Região Sul teve como pontos mais interessantes: houve escolas em que foram
criados alguns projetos como o baú itinerante para escolas do campo e atendimentos
síncronos para o público urbano. Também foram realizados alguns atendimentos
presenciais com autorização da família nas residências. Em outras escolas, na maioria,
foi escolhido o uso do Google Class Room e criação de ferramentas de interação com
os alunos para manter os atendimentos. No caso dessa região, 4 escolas respondentes
que não adotaram nenhum meio de dar continuidade ao atendimento.
● A Região Sudeste teve como pontos mais interessantes: em algumas escolas, a Rede
Municipal de Ensino investiu em tecnologia por meio da compra de plataforma digital
e entrega de notebooks para professores e Chromebooks para os alunos, outras escolas,
foram utilizados somente os mesmos recursos para aulas remotas, como o Google
Meet e Grupos de WhatsApp. No caso dessa região, 1 escola respondente não adotou
nenhum meio de dar continuidade ao atendimento.
● A Região Centro-Oeste teve como pontos mais interessantes: houve uma escola em
que foi ofertado o Projeto Conexão Escola, no qual os professores do AEE trabalharam

90
em conjunto com o professor do ensino comum com o objetivo de ofertar
acessibilidade. Além disso, outras adotaram o projeto Atendimento Domiciliar,
facilitando assim para quem não tem acesso à internet ou redes sociais. No caso dessa
região, 1 escola respondente não adotou nenhum meio de dar continuidade ao
atendimento.

Para melhor compreensão, a tabela a seguir nos mostra os respondentes de cada região,
as alternativas apresentadas estão separadas por tópicos, constando dessa forma todos os
projetos em comum de acordo com cada seção da tabela.

Tabela 18 - Alternativas, projetos, e/ou tecnologias que as redes de ensino pesquisadas


desenvolveram ou adquiriram para dar continuidade ao AEE durante o período da pandemia

RESPOSTAS QUE ENVOLVEM A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS E PLATAFORMAS DIGITAIS


COMO VÍDEO AULAS, GRUPO DE WHATSAPP, YOUTUBE E ETC.

Plataforma Palmas Home School

Uso da Plataforma Zoom, Plataforma WhatsApp e Plataforma de Ensino Remoto específica da Rede
Municipal de Ensino: Avaliativa EAD

Plataforma Digital para oferecimento do ensino remoto

Plano de atendimento remoto, plataformas digitais, visitas domiciliares (observando os protocolos de


segurança exigidos)

Utilizou a ferramenta Google Meet, YouTube, Plataforma Google (Classroom).

Uso das redes sociais

A rede disponibilizou aos professores contas institucionais no google que permitiam o acesso a salas virtuais
e a realização de aulas online através do google Meet (GRAVAÇÃO); continuamos com as formações em
serviço de forma virtual todas as semanas.

Ensino e atendimento remoto, envio de material para o domicílio, reuniões com as famílias de forma virtual

Plataforma Escolariza.

91
As aulas foram realizadas via internet pelo Zoom, Google Meet, Classroom, WhatsApp, Telegram, Facebook,
Blog, atividades diversas e adaptadas em forma de apostilas, jogos pedagógicos entre outros

Uso de plataforma, jogos virtuais.

Vídeo enviado através de WhatsApp

Google Sala de Aula

Vídeos aulas por meio de diversas redes sociais (WhatsApp; Instagram; youtube.

Montagem de plataformas digitais

Acesso a vídeos, WhatsApp.

Professor elaboraram vídeos com atividades adaptadas para enviar aos alunos, a cada quinze dias os pais iam
até a escola para buscar materiais elaborados pelos professores.

RESPOSTAS QUE ENVOLVEM ATIVIDADES IMPRESSAS (ATIVIDADES NÃO-DIGITAIS).

Disponibilização de atividades e materiais pedagógicos, entregues nas escolas e até nas casas dos alunos,
mantendo os protocolos contra a COVID 19

Confecção de recursos com instruções de uso que foram entregues em domicílio, módulos de atividades
impressas e acompanhamento via relatórios

Professor elaboraram vídeos com atividades adaptadas para enviar aos alunos, a cada quinze dias os pais
iam até a escola para buscar materiais elaborados pelos professores.

Os cadernos de atividades que foram desenvolvidos para a rede municipal de ensino e adaptados pelos
professores especializados adotando as práticas de adaptação curricular para os mesmos.

Material impresso

Foram confeccionadas apostilas, as quais foram entregues pelo transporte escolar. Também, foram feitas
visitas agendadas aos alunos pelas professoras das salas da AEE

Foram promovidas aulas na TV para complementar as aulas durante esse período.

adequação de formulários, atividades impressas, ampliação e expansão da rede de internet, orientação aos
professores, formação de informática básica para professores.

92
Os professores especializados se dedicaram oferecendo atividades impressas, jogos, materiais que as
famílias retiravam na unidade escolar.

Projetos Longe dos olhos e perto do coração; Projeto Campanha da Esperança; Projeto Biblioteca conta
histórias

RESPOSTA QUE ENVOLVEM VISITAS ÀS RESIDÊNCIAS

Também, foram feitas visitas agendadas aos alunos pelas professoras das salas da AEE.

RESPOSTAS QUE ENVOLVEM ATIVIDADES NÃO-PEDAGÓGICAS

[...] entrega dos Kits de alimentação e higiene nas residências das crianças/estudantes público da Educação
Especial.

RESPOSTAS QUE ENVOLVEM ATIVIDADES DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

A preparação e orientação contínua dos Educadores Especiais e material didático específico.

Climatizar, equipar as SRMs. [...]

RESPOSTAS QUE ENVOLVEM CONECTIVIDADE

[...] Ampliação e expansão da rede de internet, orientação aos professores, formação de informática básica
para professores da EE, fazendo com que as escolas se tornem espaços inclusivos e de aprendizagens
significativas.

melhorar e levar o sinal da internet a todas as escolas do município, além de levar formações na área de
Educação Especial, a todos os profissionais, com o objetivo de efetivar as ações desenvolvidas no ambiente
escolar, promovendo a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem para o público alvo do AEE, fazendo
com que as escolas se tornem espaços inclusivos e de aprendizagens significativas.

RESPOSTAS QUE ENVOLVEM A FAMÍLIA

Trabalho de formação com a família

Fonte: Elaboração da pesquisadora

Mapear as alternativas e projetos e Tecnologias que as escolas/redes de ensino

93
procuraram desenvolver ou adquirir para dar continuidade ao AEE durante o período da
pandemia envolveu:
➢ Aquisição de internet, chips, computadores, o uso das plataformas digitais foram as
principais “portas” de acesso para o ensino nesse período da pandemia da Covid-19;
➢ Para aqueles que não possuíam o acesso, foram elaborados materiais impressos e
distribuídos na escola ou nas residências dos estudantes.
➢ 3 redes também realizaram visitas domiciliares seguindo os protocolos de segurança.
➢ Ampla utilização de plataformas digitais tanto para aulas quanto para a formação dos
professores para se apropriarem das novas tecnologias.
➢ Alguns projetos merecem destaque: “Tradição e Tecnologia", "Faça em Casa”,
“Aprendendo em Casa”, “Conexão Escola”, “Longe dos Olhos e Perto do Coração” e
“Dai-me asas”. Percebe-se que das 188 redes que responderam ao questionário, apenas
08 delas não tiveram nenhuma ação desenvolvida para o AEE no período da pandemia.
Desafio: incentivar e oferecer formação aos pais dos estudantes para a utilização
dessas novas tecnologias possibilitando acessar os aplicativos, programas e plataformas
utilizadas nas aulas:

As alternativas voltaram-se para o acompanhamento dos pais ou responsáveis


capacitando-os para as orientações devidas no acesso aos aplicativos, atividades
oferecidas e encontros via WhatsApp e Google Meet que foram os mais usados para
manter contatos, orientar as atividades, jogos e fazer os atendimentos semanais.

Para garantir o AEE durante a pandemia, os profissionais de AEE realizaram


produção de materiais concretos, vídeos explicativos para as famílias, realização de
acompanhamento por intermédio de mensagens e videochamadas. Além disso, em
casos de dificuldade de locomoção, as crianças/estudantes recebiam os materiais em
casa.

A grande forma que encontramos foi a monitoria com devolutiva e incentivo pelos
grupos de WhatsApp, chamada de vídeo individuais e aulas pelo Meet. Assim como
todos nesse processo, os professores da nossa rede se reinventaram na utilização de
recursos tecnológicos acessíveis para nossa clientela, muitas das vezes sem muitos
recursos.

Durante o período pandêmico buscando atender a demanda, os professores


receberam um computador portátil (Chromebook) para realização das aulas online,
aulas síncronas e suporte na realização das atividades, formações para utilizar as
ferramentas digitais, os alunos recebiam e devolvem semanalmente materiais
adaptados, e em casos de a família não possuir acesso à internet, foram
disponibilizados atividades impressas e materiais.

A rede disponibilizou aos professores contas institucionais no google que permitiam


o acesso a salas virtuais e a realização de aulas online através do google Meet.

94
“Continuamos com as formações em serviço de forma virtual todas as semanas.”

Podemos perceber 27 menções ao WhatsApp; 21 menções à internet; 23 menções ao


Google (Meet/Classroom), 7 menções a LIBRAS; apenas 9 citações à acessibilidade; 53
menções à plataformas de interação utilizadas ao ensino (seja gratuitas ou criadas/adquiridas
pelas redes de ensino); 25 fazem menções às famílias na participação ativa na formação dos
estudantes; o auxílio, atendimento e plantão psicológico foram mencionados apenas uma
única vez. Atendimento domiciliar aparece 12 vezes, em todas as regiões, excetuando a região
Norte. O Canal de TV foi citado 3 vezes, mencionados apenas por Norte e Nordeste, sendo
um deles, específico à Educação Especial: “Canal de Educação Especial para alcançar as
crianças”. (Norte, Pará). Intrigante que a palavra inclusão foi mencionada uma única vez nas
respostas.

A rede ofereceu aulas gravadas e transmitidas por um canal aberto de televisão,


com tradução simultânea em libras. Os atendimentos da sala de recursos foram
realizados via google Meet ou por chamada de vídeo pelo WhatsApp, assim como
os professores de AEE elaboraram jogos e atividades pedagógicos para os pais
pegarem na sala e após orientação dos professores de AEE realizam em casa com
os filhos.

Foram elaborados documentos orientadores para as escolas, contemplando o AEE,


desenvolvidos projetos de formação continuada executados e veiculados pelo
Youtube, entre outras plataformas virtuais. Criação do Plano de Trabalho e TODAS
as Escolas da Rede com acessibilidade em LIBRAS. Foram criados grupos de
trabalhos para planejamento de atividades; drives compartilhados com atividades,
orientações e devolutivas dos estudantes.

1.TV paga pela prefeitura com conteúdos produzidos para os segmentos, com
libras. 2. Tablet com banda larga adquirido pela prefeitura para este fim e
distribuídos para estudantes e professores. 3. Cadernos de aprendizagem
produzidos para todos os segmentos e de atividades complementares para os
estudantes de AEE. 4. Plataforma digital como repositório, onde toda a comunidade
poderia pegar as atividades. 5. Criação de um currículo emergencial (Nordeste,
Bahia).

As redes também apresentam, pelos dirigentes, os motivos para a não-realização do


AEE na pandemia.
Dos 188 dirigentes, 59 não responderam, deixando a questão em branco, ao que
inferimos que não responderam porque realizaram atendimento; uma situação comum foi que
dentre todos que responderam ao item, mesmo a questão sendo clara - “Apresente os motivos
da não-realização do AEE na pandemia (nos casos em que não foi possível ocorrer)”-, quase
a totalidade se voltava a responder que realizaram os atendimentos e/ou relativizar comentar
as situações em que não foi possível.
Abaixo, lista-se apenas o que se extraiu das respostas quando apresentavam os motivos
da não-realização.

95
Tabela 19 - Motivos da não-realização do AEE na Pandemia (nos casos em que não
foi possível ocorrer AEE para os estudantes)
RESPOSTAS QUE ENVOLVEM A FALTA DE INTERNET, TECNOLOGIA, APOIO
DA FAMÍLIA E EQUIPAMENTOS DA SALA DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS.
A não oferta do AEE esteve relacionada a falta de disponibilidade de tecnologia de interação
e comunicação por parte da família;
Algumas famílias não dispunham dos recursos tecnológicos como aparelho de celular;
Falta de acesso à internet por parte da família
Falta de acesso à internet de alguns familiares devido a severidade de comprometimento de
alguns estudantes, o online não atendeu com sucesso a esse público, dificuldade de alguns
familiares em acessar qualquer plataforma por não serem alfabetizados.
Falta de equipamento tecnológicos e acesso à internet
Por falta de equipamentos tecnológicos e disponibilização do sinal de internet na comunidade
escolar.
Ausência das famílias e falta de acesso à Internet para vídeo chamada e recursos para
translado até a escola para pegar atividades pelas famílias.
Falta de acesso à internet por parte das famílias
As dificuldades para se realizar a proposta ocorreu devido à falta de acesso às famílias e
alunos.
Falta de Internet nas residências das famílias. (Principalmente zona rural)

RESPOSTAS QUE ENVOLVEM A AUSÊNCIA DAS FAMÍLIAS

[...] pela não retirada dos materiais disponíveis nas unidades educacionais.
As famílias não foram às escolas buscar os cadernos de atividades impressos para os alunos,
considerando todo contexto e reflexo que a pandemia causou.

Falta de compromisso da família, em pegar os materiais didáticos nas escolas


RESPOSTAS QUE ENVOLVEM A PANDEMIA E ISOLAMENTO SOCIAL, DOENÇAS E
ETC.
Nos casos em que não ocorreram foi justificado por situação de saúde.
Casos de isolamento social de profissionais e família.

96
Devido a situações do risco de contágio da covid 19 em alguns casos familiares optaram por
interromper temporariamente o atendimento.
Crianças com algumas comorbidades, as famílias achavam por bem não frequentarem nem
os espaços das Salas de Recursos Multifuncionais. Casos de crianças que moram na zona
rural e não dispunham de internet ou mesmo a dificuldade provocada pela distância.
Complicado por conta do isolamento...estamos dando os primeiros passos
Somente em caso de não ser possível o contato direito e distanciamento social em situações
de afastamento
Medidas de distanciamento
Doença das crianças e a não aceitação da família por medo de contaminação.
Vulnerabilidade dos estudantes com comorbidades e profissionais também.
Somente alunos do grupo de risco, com quadro clínico muito comprometido.
RESPOSTAS QUE ENVOLVEM O MODELO DO ENSINO REMOTO.
Houve o atendimento remoto
Em função dos decretos municipais e protocolos sanitários de combate a COVID 19, os
atendimentos foram realizados de maneira remota. Com envio de atividades impressas e
online aos alunos com orientações em grupos de WhatsApp.
No caso do Município foram realizadas atividades ON LINE.
O serviço de AEE não deixou de ser realizado na pandemia.
O AEE funcionou durante a pandemia seguindo as medidas adotadas pelo município.
A rede estadual de ensino do Maranhão, ofertou a todos e todas as estudantes que
necessitavam de atendimento, disponibilizando chips com internet às famílias para assegurar
a continuidade do atendimento e manutenção do vínculo com a escola, atividades em TV
aberta, rádio e via youtube.
Fonte: Elaboração da pesquisadora

6.1. “Olhar” dos Dirigentes para comunidades específicas: os desafios da oferta do AEE
nos contextos de Escolas indígenas, Escolas de comunidades de pescadores, Estudantes
da EJA e Escola da zona rural/Campo, comunidades ribeirinhas, Quilombolas

Quanto ao AEE para estudantes de escolas indígenas, escolas em comunidades de


pescadores e escolas rurais/do campo, escolas quilombolas, têm-se as seguintes situações e
realidades, que esse relatório passa a discutir.

97
Escolas indígenas: a pergunta do questionário dos dirigentes (Questionário II), que
buscava conhecer mais sobre a situação/realidade das escolas indígenas e suas demandas
específicas para atender os estudantes da Educação especial (questão 6.9), demonstra, a partir
das respostas dadas pelos participantes, que existe AEE em escolas indígenas, pois, em
algumas respostas, houve relatos de que havia AEE na escola ou estava em processo de
implementação, entretanto, a quantidade de respostas que afirmam a existência ou criação do
AEE não foi alta. Majoritariamente, em todas as regiões do Brasil, a resposta foi o não-
atendimento. Na Região Norte, alguns dirigentes relataram que há AEE ou está em processo
para existir esse serviço, outros, que não há AEE ou mesmo que não há escola indígena, essa
última afirmação, com frequência, apareceu nas outras regiões.
Além disso, nota-se, a partir dos relatos coletados, dispostos a seguir, que o contexto
social e cultural dos estudantes indígenas é levado em consideração, por algumas redes,
quando anunciam: “Trabalhamos de forma colaborativa com professores, os professores que
realizam atendimento no AEE são professores indígenas para garantir a língua e seus
costumes e cultura. Eles não permitem o professor branco atuar na Aldeia” (Acre) e “Temos
alcançado grandes avanços, a Auxiliar de Vida é da Comunidade Indígena facilitando a
interação e socialização dos alunos” (Amazonas). Na Região Nordeste, relatou-se que há a
existência do AEE em algumas escolas, e que há processos seletivos voltados para
profissionais indígenas e não indígenas. Sobre o Ceará, sabe-se, por conhecimento da
realidade da consultora-pesquisadora, que tem AEE em comunidades indígenas e escola com
professora de AEE em SRM (à exemplo: a comunidade de Almofala, Itarema- Ceará). Já nas
Regiões Sudeste e Sul, o AEE em escolas indígenas, o AEE aparece citado como serviço
ofertado no contraturno da escola; em algumas escolas da Região Sul, os dirigentes afirmaram
que a implementação do AEE ocorre apenas mediante demanda. Por fim, registrou-se que, os
dirigentes da Região Centro-Oeste, responderam que em algumas instituições de ensino, há a
oferta do AEE nos três turnos, em outras, a oferta ocorre apenas no contraturno, para essas
escolas também, seguindo os mesmos procedimentos comuns às demais de seus sistemas de
ensino. A partir desse panorama geral, observa-se que um entrave inicial é haver poucas
escolas indígenas com AEE e, antes disso, poucas escolas indígenas indicadas pelas redes,
uma vez que sabemos que povos originários estejam presentes em todas as cinco regiões do
Brasil e que necessitem de um espaço específico para a construção de sua identidade social,
cultural e sagrado. Ao mesmo tempo, há uma movimentação para que o AEE esteja presente
nas poucas escolas indígenas que existem, algumas falas a seguir ilustram essas realidades10:

98
Não tem unidades indígenas, os estudantes dessas comunidades frequentam
a rede escolar municipal urbana (Centro-Oeste, Goiás).
Não possuímos escolas em aldeias com AEE implantado. Mas temos
diálogos com a Gerência de Educação Indígena para iniciarmos este
serviço (Norte, Amazonas).
Somente 07 escolas indígenas têm sala de recurso e o AEE funciona de
acordo com as diretrizes atendendo às especificidades locais (Roraima,
Norte).
É realizado o processo seletivo específico para as comunidades indígenas.
(Nordeste, Alagoas)
A rede assegura os materiais necessários e realiza seletivo específico para
professores indígenas e não indígenas atuarem nos espaços de SRM
(Nordeste, Maranhão).

Escolas em comunidades de pescadores: a pergunta do questionário dos dirigentes


(Questionário II), que buscava conhecer mais sobre a situação/realidade destas comunidades
as comunidades e suas demandas específicas para atender os estudantes da Educação especial
(questão 6.7), mostrou que na Região Sudeste, das 188 escolas das redes de ensino que
responderam ao questionário, apenas 13 têm oferta do AEE. No Estado de São Paulo tem
atendimento de AEE, assim como o Estado de Minas Gerais, ambos, relatam que essa oferta
se dá no contraturno da escolarização dos estudantes. A Rede Municipal do Espírito Santo,
aponta que, possuem 07 unidades escolares em comunidades de pescadores (ribeirinhas),
deste total, apenas 01, até o momento, possui SRM.
Já na Região Nordeste, no Estado de Pernambuco, há os seguintes relatos:

Tem SRM e acontece nesse espaço e em horários definidos pela comunidade


escolar;

Às comunidades de pescadores em nosso município são atendidos na escola


municipal professora [...] onde os estudantes das comunidades de
pescadores são assistidos pelo AEE.

Em Sergipe, o atendimento realizado na SEMEDBG com a psicóloga e a


psicopedagoga é para toda rede de ensino.

No Estado do Ceará, os estudantes participam do AEE da escola mais


próxima da comunidade.

No Estado do Maranhão, foi a única rede a relatar especificidades dessa população, ao


responder:
O atendimento acontece de acordo com a particularidade da necessidade
educacional específica do estudante, além disso, a rede assegura os
materiais necessários e realiza processo seletivo específico para
professores atuarem nos espaços de SRM nessas comunidades.

99
No Estado do Rio Grande do Norte, por exemplo, tem AEE e declara que o AEE é
ofertado na SRM no contraturno da escolarização dos estudantes. No Estado de Alagoas, as
Unidades Escolares da Semed/Maceió inseridas nas comunidades pesqueiras, que tem SRM,
as crianças e estudantes participam no contraturno do AEE. A Região Sul no Estado do Rio
Grande do Sul afirma que tem escolas com AEE próximas da residência dos alunos dessas
comunidades, mas que também tem transporte acessível para levá-los ao Centro de
Atendimento de AEE.
Já no tocante ao público da EJA (Questão 6.2, Questionário II), os Dirigentes
mostram em suas falas o tamanho dos desafios e as questões que se complexificam por se
tratar de adultos e, ainda, trabalhadores, além da impossibilidade de viabilizar no contraturno,
por outras situações ligadas à conjuntura do curso noturno. Seguem algumas informações
relativas à situação da EJA que apresentam e caracterizam o atendimento aos estudantes dessa
modalidade:
● 75 é o número de redes de ensino que afirmam ter oferta de AEE para
estudantes da EJA, apesar de relatarem o quadro desse atendimento que se faz, em
linhas gerais, os exemplos e as considerações que são tecidas a partir dos dados
coletados e sistematizados nessa análise;
● 34 dirigentes/redes de ensino afirmam não ter atendimento para estudantes da
EJA;
● 43 menções ao Contraturno. Todavia, sempre seguido de comentários sobre as
dificuldades dessa circunstância ou sobre o número de estudantes "desassistidos''
do serviço e de formas pedagógicas de apoio em virtude de não dispor de tempo-
horário para o contraturno e/ou a escola não dispor de AEE noturno;
● 5 relatam não ter demanda de estudantes para AEE na modalidade da EJA;
● 2 redes de ensino, dentre as respondentes, afirmam que a EJA é demanda da
rede estadual de ensino: Goiás e Rio Grande do Sul;
● 5 redes relatam que é realizado pelos CAEE;
● 4 citam a Escola Especial/APAE como lócus da oferta;
● 5 mencionam que tem SRM.

Os registros descritivos dos Dirigentes/redes de ensino dessa pesquisa, ilustram os


dados categorizados, os quais dispõe-se a seguir:

100
É oferecido aos alunos da EJA, porém os mesmos não possuem interesse em
se matricular pois em sua maioria trabalham. (Centro-Oeste, Goiás).

Nos Centros Estadual de Educação de Jovens e Adultos diante da


identificação de estudantes públicos da Educação Especial são autorizadas
o funcionamento das Salas de Recursos Multifuncionais. (Sul, Paraná).

Até o presente momento, a Escola Municipal de Educação de Jovens e


Adultos-EMEJA, não possui matrícula de estudantes público-alvo da
educação especial. (Sul, Santa Catarina).

A rede municipal de ensino de Florianópolis conta com Professores de AEE


efetivos para atender especificamente a modalidade da EJA, considerando
as suas especificidades. O acompanhamento acontece no Núcleos de EJA e
articulado com seus professores. (Sul, Santa Catarina).

Para esse público é desenvolvido um projeto diferenciado no AEE, o foco é


o desenvolvimento das habilidades básicas para o trabalho, sem perder o
objetivo do desenvolvimento das habilidades e competências cognitivas,
socioemocionais e acadêmicas dos alunos. Neste trabalho, alguns
estudantes já são inseridos na atividade laboral e acompanhados pelo
Núcleo de Inserção e Acompanhamento da Pessoa com Deficiência no
Mercado de Trabalho. (Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul).

Temos 02 estudantes, não frequentam a Sala de Recursos Multifuncionais,


mas o professor de AEE faz um trabalho colaborativo com os professores
regentes das turmas. (Centro-Oeste, Goiás).
Os atendimentos no AEE devem ser realizados no turno inverso da
escolarização, pois não podem ser substituídos pelo ensino regular de
acordo com a regularização do artigo 5º da Resolução CNE nº04/2009.
Os alunos da EJA, noturno ou diurno, frequentam as salas de recursos nas
escolas que estudam. Caso a escola não possua a sala, são atendidos na
escola mais próxima no período diurno. (Centro-Oeste, Mato Grosso do
Sul).

Estudantes da EJA são da APAE (Sul, Santa Catarina).

O estudante do EJA faz o atendimento no contraturno e o professor do AEE


faz a articulação com os professores do ensino comum. (Centro-Oeste,
Goiás).

A EJA conta com uma professora assistente, intérprete de libras, além de


professora de reforço para estimular a aprendizagem dos alunos especiais
e com grave defasagem. Os profissionais do Núcleo de Atividades
Multiprofissionais avaliam os alunos e orientam professores para melhor
rendimento e adequação das atividades. (Centro-Oeste, Mato Grosso do
Sul).

Os alunos, público-alvo da educação especial e da educação inclusiva, são


atendidos pelos educadores especiais, no turno em que estudam, visto que
muitos trabalham durante o dia. A oferta desse atendimento ocorre quatro
vezes por semana, e os principais desafios é a frequência dos alunos, falta
de material para os atendimentos e a falta de recursos para formação dos
educadores.

101
O atendimento é realizado dentro das necessidades específicas e
direcionamentos para o desenvolvimento pedagógico. são usados jogos que
estimulem o raciocínio lógico matemático e o desenvolvimento na escrita e
letramento. nas escolas que não tem sala de recursos é feito em espaço
escolar, todo material é composto de jogos e atividades pedagógicas para
estimular a cognição. (Nordeste, Pernambuco).

Temos 4 estudantes regularmente matriculados no Núcleo de Atendimento


Pedagógico Especializado (NAPE), sendo 3 com surdez matriculados no
AEE para Pessoa Surda compreendendo o AEE em Libras, de Libras e
Língua Portuguesa (com o ensino de Língua Portuguesa como segunda
língua), sendo 2 no turno da manhã e 1 à tarde; e 1 estudante com
Deficiência Intelectual no AEE, também no NAPE, no turno da manhã. Na
Escola José de Moura, há um estudante com Deficiência Intelectual
atendida no AEE no turno da tarde. Concluindo, não identificamos
dificuldades para a realização do AEE na EJA. (Nordeste, Ceará).

A Semed/Maceió vem trabalhando com a oferta de AEE para a Educação


de Jovens, Adultos e Idosos (EJA I) no horário intermediário, uma hora
antes da aula comum, para os/as estudantes que estão estudando a noite, e
para os que estão no turno matutino e vespertino, são ofertados no
contraturno. (Nordeste, Alagoas).

O aluno da EJA tem sua matrícula garantida no AEE em outro período


escolar, contudo é um desafio assegurar a frequência desse aluno em outro
horário para dar continuidade ao seu desenvolvimento escolar. (Nordeste,
Paraíba).

O atendimento Educacional Especializado é ofertado na Sala de Recursos


Multifuncionais, no contraturno da escolarização dos estudantes, não sendo
substitutivo de classes comuns. Os desafios que encontramos na EJA estão
relacionados à demanda social das famílias, principalmente quanto à
disponibilidade de tempo para levarem os filhos no contraturno. (Nordeste,
Rio Grande do Norte).

EJA - Educação de Jovens e Adultos: o professor que atende à unidade


escolar que oferta essa modalidade de ensino disponibiliza horário de
atendimento em contraturno, porém o público atendido pela EJA, muitas
vezes são trabalhadores, e constitui um desafio à organização do AEE. De
acordo com o estudo de caso e se esse aluno for trabalhador e esgotada as
possibilidades, poderá ser atendido no mesmo horário de aula. (Sudeste,
São Paulo).

Na Educação de Jovens e Adultos - EJA, a Educação Especial atua nas


unidades educacionais a fim de possibilitar a ampliação de oportunidades
de escolarização, a formação para inserção no mundo do trabalho, a
autonomia e a plena participação social. (Sudeste, São Paulo).

Na EJA, a oferta e a organização do AEE são condizentes com os interesses,


necessidades e especificidades desses grupos etários. O trabalho dos
professores das classes e turmas da EJA é articulado com o trabalho dos
professores de Educação Especial no que diz respeito à elaboração de
estratégias pedagógicas e formativas e às metodologias, de modo a
favorecer a aprendizagem e a participação dos(as) educandos(as) jovens e
adultos no contexto escolar e na vida social. Nossos alunos de EJA, são

102
comtemplados quando o Gestor entende a necessidade, geralmente o
professor do AEE faz o atendimento duas horas do início das aulas no
noturno, faz um cronograma para que esses alunos possam ser atendidos no
AEE (Nordeste, Alagoas).

Não é atendido por se tratar de trabalhadores, que não vem à unidade no


contraturno. (Centro-Oeste, Goiás).

Temos Escolas que têm EJA, oferta o atendimento Educacional


Especializado, porém não atende estudantes da modalidade por não
apresentar estudante com deficiência. O atendimento acontece nas Salas de
Recursos da APAE Escola Especial em virtude de a mesma ofertar EJA 1º e
2º Segmento e ser uma Escola Especial (Norte, Tocantins).

O AEE no EJA ocorre em horário oposto ao do ensino regular, com


atendimento na sala de recursos da própria escola ou no CAEE em horário
diurno. No período diurno, não há demanda. Precisamos viabilizar
profissional para o período noturno. (Sudeste, São Paulo).
Os alunos podem frequentar no período da manhã ou vespertino, de acordo
com a necessidade pedagógica. (Sudeste).

A EJA tem alunos que merecem uma atenção especial, pois eles são
incluídos, mas com um currículo adaptado, com a paciência dos
professores. Não temos alunos de AEE, e sim com defasagem na
aprendizagem, baixa estima, falta de conhecimento social e intelectual.
(Minas Gerais).

Escolas Rurais/Escolas do Campo: o questionário dos Dirigentes (item 6.8,


Questionário II) buscava conhecer mais sobre a situação/realidade das Escolas rurais ou
Escolas do Campo e suas demandas específicas para atender os estudantes da educação
especial. Nesse sentido, ficou explícito que essas escolas apresentam uma situação complexa
dentro das redes de ensino, sob a ótica dos dirigentes, uma vez que, apresentam, ainda, outros
agravantes além das circunstâncias mais ou menos semelhantes às demais modalidades de
ensino ou níveis da educação, por exemplo, o agravamento de necessitar de transporte escolar
para o deslocamento e não ter ou, por ser da zona rural, demandar ter AEE em outro município
ou na sede urbana deste município. A partir das questões abertas, mais nitidamente,
conseguimos perceber os “modelos” adotados pelas redes que vão desde: 175 redes declaram
não ter oferta do AEE para esses estudantes; 13 redes de ensino mencionaram que têm oferta
do AEE para esse público – sendo que destas, o quantitativo de 10 redes afirma que realizam
o AEE em outras escolas ou CAEE; ou em outro município.
As redes que afirmaram ter oferta do AEE, disseram como realizam: possuem AEE
em Escolas Polo ou os seus estudantes recebem oferta do AEE no CAEE, principalmente, essa
ocorrência, sendo nas sedes urbanas dos municípios (ou seja, oferta o AEE em outro
município), com a disponibilidade de transporte escolar.

103
Abaixo, serão apresentadas algumas falas dos respondentes, são falas bem ilustrativas,
indicando suas regiões e respectivos estados respondentes:

A equipe do NAPE presta atendimento quinzenal no AEE nas escolas rurais,


ainda não tem sala de recursos nessas escolas, mas frequenta a sala de
recursos da zona urbana, porém a grande maioria não tem como arcar com
as despesas de transporte. (SUDESTE, MINAS GERAIS)

Existem polos/salas de AEE que atendem estas Unidades (SUDESTE, SÃO


PAULO).

A impossibilidade de contraturno. (SUDESTE, SÃO PAULO).

Os alunos das escolas rurais são transportados para o AEE em escolas do


centro da cidade referência para as rurais. (SUDESTE, SÃO PAULO).

Os alunos de escolas rurais, que moram distantes da escola são atendidos


em horário de aula mediante solicitação da família. (SUDESTE, SÃO
PAULO).

Nas escolas do Rural/Campo é aberto as vagas de professores de Educação


Especial, cuidadores e estagiários, assim como nas escolas urbanas.
(SUDESTE, ESPÍRITO SANTO).

A Rede Municipal possui 61 unidades escolares do campo (algumas se


enquadram em outros campos: ribeirinhos, pescadores, quilombolas e
assentamento). Do total de 61 unidades, 08 (oito) possuem SRM
(SUDESTE, ESPÍRITO SANTO).

Possuímos 58 escolas do campo, onde 05 possuem salas de recursos, devido


ao difícil acesso precisam de formação de professores e ampliação dos
serviços da Educação Especial. (NORTE, AMAZONAS)

Os alunos são atendidos no contraturno, alguns passam o dia na escola e


trabalhamos de forma colaborativa e aliados dos professores das classes
comuns e demais profissionais da escola (NORTE, ACRE)

Não possuímos; casos de pouca incidência e que estão sendo atendidos pelo
auxiliar de vida do escolar (NORTE, AMAZONAS)

Das 7 escolas rurais, 5 têm professores do AEE e nas outras 2, o serviço é


desenvolvido junto ao Orientador Educacional, sendo que este não realiza
o AEE, mas desenvolve os serviços de orientações aos professores de sala
de aula e Cuidador. (NORTE, RONDÔNIA).

O principal desafio é a distância da residência dos alunos que influencia no


atendimento durante o contraturno da matrícula regular. (NORTE,
RONDÔNIA).

Temos 9 escolas do campo; 2 possuem AEE, as demais contam com


atendimento de orientação da equipe técnica do núcleo de Educação
Especial e equipe Multiprofissional (psicólogo, psicopedagogo e assistente
social), quando solicitado. (NORTE, TOCANTINS).

104
Temos uma Escola que oferta 20h de Sala de Recursos, realizando
Atendimento Educacional Especializado aos estudantes que apresentam
deficiência no contraturno. (NORTE, TOCANTINS).

Temos o atendimento em uma escola, E ESTAMOS iniciando nas demais


escolas mesmo sem SRM. Ocorre em duas escolas, ofertado no contraturno,
atendendo uma média de 35 alunos. (NORDESTE, CEARÁ)

Uso de transporte junto ao cuidador para chegar até a unidade escolar.


(NORDESTE, SERGIPE)

Nas escolas rurais (Caramuru, São Joaquim e Chã do Meio) não possuem
atendimento educacional especializado, mas possuem apoio escolar/
cuidador para os alunos com necessidades educacionais especiais sob a
supervisão da SEDUC. (NORDESTE, PERNAMBUCO)

Como já dito anteriormente, duas Unidades de Ensino de escolas do Campo


ainda não possuem este serviço. Outras duas Escolas do campo possuem um
profissional que vai uma vez por semana realizar o atendimento.
(NORDESTE, BAHIA)

Funciona de forma a ajudar na evolução dos nossos alunos; eles frequentam


no turno inverso e são bem assíduos. (SUL, RIO GRANDE DO SUL).

O atendimento do AEE nas escolas rurais na maioria das vezes é realizado


em um período maior, pois os estudantes se deslocam com ônibus e precisam
permanecer o dia todo na escola. (SUL, SANTA CATARINA).

Os alunos, público-alvo da educação especial e da educação inclusiva, são


atendidos pelos educadores especiais, nos turnos em que estão lotados, com
oferta de atendimentos de duas vezes na semana. Os desafios são: estrutura
física, transporte. (SUL, RIO GRANDE DO SUL).

Os estudantes matriculados recebem atendimento no turno regular no


formato de docência compartilhada e no contraturno individualmente. Em
escolas que funcionam em apenas um turno, o atendimento individual é
ofertado no mesmo turno. (SUL, RIO GRANDE DO SUL).

Na Zona Rural, o professor do AEE trabalha em sala de recurso e em


parceria com o educador de sala de aula comum, quando esse profissional
achar necessário e complementar ao trabalho realizado com os demais
alunos. (CENTRO-OESTE, MATO GROSSO DO SUL).

Obteve-se poucas informações quanto ao AEE nas comunidades Quilombolas. A


pesquisa selecionou algumas, que vem a se configurar como mais relevantes quanto a
apresentar o panorama do país quanto a esse atendimento à estudantes de escolas de
comunidades quilombolas:

Tem escolas com AEE próximas de sua residência e com transporte


acessível para levá-los ao Centro de Atendimento de AEE. (REGIÃO SUL).

105
A REE/MS tem 14 estudantes que frequentam no contraturno o AEE nas
SRM nas escolas quilombolas. Contam com 4 Professores de Apoio
Pedagógico Especializado que atuam em sala de aula e 1 profissional de
apoio para higiene, alimentação e locomoção. (REGIÃO CENTRO-
OESTE).

A Rede Municipal conta com 14 unidades escolares quilombolas, deste total,


01 (uma) possui SRM. (REGIÃO SUDESTE).

Não possuímos escolas legitimamente quilombolas, mas que atendem


comunidades quilombolas, destacamos em Itacoatiara e Novo Airão, e que
possuem estudantes da Educação especial. Na última cidade não possui
salas de recursos. (REGIÃO NORTE).

Possuímos escolas quilombolas, mas não temos sala de AEE, gostaríamos


muito de implementar. SONHO. (REGIÃO NORDESTE).

Os alunos da escola quilombola, são atendidos na escola da sede do


Município (SALA DE AEE). (REGIÃO NORDESTE).

Existe apenas uma sala de AEE em uma comunidade de Quilombo, os alunos


com deficiência são matriculados na sala regular e recebem o Atendimento
Educacional Especializado no horário oposto.). (REGIÃO NORDESTE).

O AEE na Escola quilombola de nossa Rede tem sido muito satisfatório.


(REGIÃO NORDESTE).
Os alunos da Comunidade Quilombola são atendidos no AEE da escola
Antônio Martins de Almeida, no Distrito Dom Maurício. (REGIÃO
NORDESTE).

Os estudantes são matriculados nas escolas da própria comunidade, tendo


disponível transporte escolar para ir buscar e levar. O AEE acontece em
horário oposto ao do ensino regular e os que necessitam deste serviço são
encaminhados para o CAIE. (REGIÃO NORDESTE).

A oferta e implementação do AEE aos estudantes das comunidades Quilombolas,


ocorre apenas em algumas redes/localidades que indicam ter comunidades específicas, em
relação a tais populações, atestam que: os estudantes frequentam o AEE nas escolas próximas,
no caso, com disponibilização de transporte oferecido pela rede de ensino/prefeitura; ocorrem,
em geral, no contraturno quando pode ser realizado ou a expectativa de implantação, por não
ter o serviço disponível a tal realidade escolar.
Nas redes de ensino respondentes, apenas 14 informam atender estudantes de
comunidades ribeirinhas. Nestas comunidades, apenas 1 afirma ter o funcionamento do AEE
com SRM, as outras são atendidos pela equipe que não é da educação especial, pelo auxiliar
de vida, ou com o modelo de trabalho colaborativo, esporádico ou quinzenal, em outro
município ou na sede da zona urbana, quando a rede funciona com o modelo de Polos.

106
Segue o formato de atendimento da escola anterior, é preciso ter um olhar
muito singular não tem como definir um horário único. É necessário o
diálogo e verificar o melhor período para o atendimento do AEE.
(Nordeste/Pernambuco)

Estamos ofertando nas escolas maiores, com fluxo de aluno PcD maior,
temos às salas de Recursos com apoio da sede e nas demais escolas com
alunos PcD têm Auxiliar de Vida Escolar. (Norte, Amazonas).

Temos Escolas Municipais nas áreas, que não dificultam o atendimento AEE
no contraturno. (Nordeste, Pernambuco).

O atendimento acontece de acordo com a particularidade da necessidade


educacional específica do estudante. A rede assegura os materiais
necessários e realiza seletivo específico para professores atuarem nos
espaços de SRM nessas comunidades. (Nordeste, Maranhão).

É ofertado pelos assessores pedagógicos e profissionais que acompanham


as comunidades de acordo com suas demandas. (Norte, Acre).

Organizada em SRM, com números diferenciados de alunos de no mínimo


08 alunos e no máximo 10. com atendimento escalonado semanais. o desafio
é transformar em escola polo distribuídos por distrito para total acesso de
alunos. (Norte, Pará).

A Rede Municipal conta com 07 (sete) unidades escolares em comunidades


ribeirinhas, deste total, 01 (uma) possui SRM. (Sudeste, Espírito Santo).

Por fim, os dados, notadamente, nessa questão dos contextos diferenciadas, reafirma-
se a importância de atender a toda demanda de AEE para os estudantes, sejam quais
comunidades e populações esse público da educação especial pertencer.

107
7. ENCAMINHAMENTOS, ALTERNATIVAS E POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA A
OFERTA DO AEE, A PARTIR DOS DADOS DA PESQUISA, DE FORMA A
CONTEMPLAR AS DIVERSIDADES LOCAIS E REGIONAIS

O objetivo dessa seção é “apresentar/propor alternativas de oferta de atendimento


educacional especializado12”, considerando os desafios (que foram apontados pelos(as)
professores(as) de AEE, onde ele é ofertado, e apresentam muita dificuldade para realização;
e considerando onde ele é ofertado, onde ele não é ofertado).
Cabe comentar que, para a plena inserção nas atividades e no ambiente escolar, os
estudantes enfrentam alguns desafios que requer serem superados para qualificar mais, ainda,
a ação pedagógica da Educação Especial.
Diante dos desafios expressos nos dados do Questionário I dos professores de AEE e
do Questionário II dos Dirigentes, têm-se apontado diversos desafios para a inclusão dos
alunos da Educação Especial, como mostrou esse Relatório.
Abaixo, é possível visualizar os variados desafios relatados pelos 4.233 professores de
AEE, de todo o Brasil, participantes da pesquisa, relacionados ao campo da inclusão escolar
em geral e não só voltados ao AEE, como já discutido no corpo do texto.
Os desafios foram sistematizados e disponibilizado para apreciação no gráfico a
seguir:
Gráfico 25 - Desafios para a inclusão

Fonte: Elaboração da pesquisadora

12
De acordo com a diversidade local e regional brasileira, obedecendo aos marcos consagrados na legislação:
que o aluno tenha matrícula na classe comum do ensino regular e matrícula no atendimento educacional
especializado (Lei 14.113/2020).

108
Analisando os dados constata-se que os(as) professores(as) de AEE, em maioria,
realizam o AEE tal qual fundamentado nas políticas públicas vigentes e alinhados com a
literatura nacional da área.
As informações mostram também que escolas e os sistemas de ensino criam
alternativas para sua realização, como: o AEE colaborativo, AEE domiciliar, AEE itinerante,
dentre outros modelos de atendimento como a organização das redes por Polos de AEE nas
escolas e com Centros Psicopedagógicos Ou CAEE, além de escolas circunvizinhas e/ou em
quantitativo mínimo, na amostra, as escolas especiais. Entendemos que onde não se trabalha
com o AEE na própria escola do estudante é porque as condições locais, dos alunos e das
famílias apresentam exigências que impossibilitam a implementação do "modelo na SRM da
escola", não é propriamente uma escolha. Cabe ressalta que essas propostas não estão fora das
possibilidades de o atendimento ocorrer, pois o AEE pode ser ofertado em salas de recursos
multifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou
de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos
Algumas indagações se sobressaem, ao final dessa exposição: “As formas de AEE
alternativas são viáveis pedagogicamente e/ou cumprem a sua finalidade? E, ainda: “Estas
formas devem ser financiadas? Como regularizar a oferta a esses estudantes que demandam
tão importante serviços nas escolas?”. Essas são apenas duas perguntas dentre as quais essa
consultoria deve dar de resposta ao MEC.
Os estudantes do AEE, em maioria, são atendidos no contraturno (todavia, são muitas
as falas acerca das dificuldades e impossibilidades. Esse dado parece ser um “eco” nacional!)
e, em menor incidência, as outras respostas mostram atendimentos no mesmo turno da
escolarização dos estudantes ou em outras formas de realizar o serviço, de acordo com as
peculiaridades de suas realidades. Dificuldades de serem atendidos no contraturno: a pesquisa
mostrou que alguns estudantes apresentam dificuldades em participar do AEE por morar
distante da instituição que oferta o atendimento.
Identificamos pelas respostas que a mesma escola, por vezes, atende a maioria dos
estudantes no contraturno e outros, por demandas específicas dos estudantes/famílias ou da
escola, permite ser no próprio turno.
Percebe-se, quanto ao desafio específico do “contraturno”, que é referido em outras
ocasiões, inclusive, fora do contexto da Pandemia, que a questão do contraturno do
atendimento já se faz presente, não sendo esta situação advinda das dificuldades recentes pela
qual passamos.

109
Desta feita, quanto a esse desafio, em particular, as escolas-profissionais-famílias
parecem ter produzido soluções que adequam necessidades de realizar e manter o AEE e as
condições de realizá-lo.
A questão do “contraturno” aparece como “desafio/dificuldades” aos sistemas de
ensino ao mesmo tempo que revela a busca de equacionalização e/ou as alternativas
encontradas para continuidade da oferta, apesar de se apresentar como divergente em termos
de políticas públicas. Essa circunstância emerge como alternativa de serviços que vem
permitindo garantir a oferta desse importante serviço de Educação Especial.
Temos ciência do tensionamento gerado, atualmente, em torno dessa questão do turno
do atendimento, de forma a atender ao disposto nas diretrizes operacionais para oferta do
serviço AEE (2015) e na NOTA TÉCNICA Nº 11/2010 (MEC/SEESP/GAB) na qual figura
que deveria ser ofertado no contraturno da escolarização dos estudantes. Todavia, vê-se que a
perspectiva inclusiva deve ser mobilizada pelo(a) professor(a), e precisamos reconhecer que
são reais as dificuldades com as quais lidam, por vezes, são exógenas às suas atuações ou sua
gestão pedagógica. Importante destacar que essa pesquisa, inova e amplia, os resultados que
outras pesquisas apresentam (LUSTOSA; PIRES, 2015; PASIAN; MENDES, CIA, 2017;
GOMES, FIGUEIREDO, SILVEIRA, FACCIOLI, 2016).
A exposição com o conteúdo dessas respostas é bem significativa para reflexão sobre
possíveis alternativas apontadas, também, porque se expressam como as soluções e
resiliências dos professores diante das dificuldades que se apresentam no cotidiano da ação.

7.1. O AEE, a Educação Especial e a Inclusão – alguns encaminhamentos:

Políticas Públicas precisam ser elaboradas e os(as) professores(as) aguardam e se


queixam de suas ausências e melhorias, como ficou explícito no estudo realizado.

Quanto às políticas públicas, legislações e documentos orientadores para todas as


unidades federativas do país:

a) Revisão dos documentos orientadores e legislações que versam sobre a


obrigatoriedade do diagnóstico médico (laudo médico) para oferta e participação do
estudante da educação especial no AEE;

110
b) Revisão, elaboração de documentos técnicos orientadores, decretos, legislações
Federais que orientem significativamente o AEE enquanto prática dos processos
educacionais, e, portanto, sem a necessidade de obrigatoriedade de diagnósticos para
realização e participação dos alunos no AEE;
c) Orientação quanto ao número de estudantes atendidos por cada profissional lotado nas
salas de recursos multifuncionais.

Quanto a oferta do AEE:

a) no contraturno e, sempre que necessário, realizar adequações/modificações à outras


realidades de atendimento que correspondam às vivências/necessidades de cada
contexto escolar e de cada estudante/família;
b) disponibilização do AEE em todos os turnos da escola para garantir a participação dos
estudantes de todos os níveis, etapas e modalidades de ensino;
c) Garantia de outras formas de oferta do AEE: AEE Itinerante, AEE Hospitalar e o AEE
Domiciliar.
d) ampliação de materiais e recursos de pedagógicos que eliminem as barreiras no
processo de ensino e aprendizagem (livros didáticos e paradidáticos em Braille, áudio
e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, laptops com sintetizador de voz, softwares
para comunicação alternativa e outras ajudas técnicas que possibilitam o acesso ao
currículo escolar);
e) ampliação do número de salas de recursos multifuncionais, em razão do crescimento
no número de alunos;
f) qualificar os espaços físicos, os equipamentos e os mobiliários das salas de recursos
multifuncionais.

Quanto ao profissional do AEE

a) Formação inicial de profissionais da Educação Especial em nível superior,


b) Formação continuada aos profissionais que já exercem funções no AEE das redes de
ensino, incluindo Curso de Especialização;
c) Investimento público na ampliação, criação e oferta de concursos públicos para
professores/as da educação especial/AEE;
d) Fortalecimento do papel do professor de AEE.

111
Quanto aos serviços e apoios

a) Regulamentação das funções dos profissionais de apoio ao AEE;


b) Contratação de profissionais de apoio por meio de concursos públicos, com
cumprimento da regulamentação referidas a sua formação;
c) Formação e capacitação para todos os profissionais que atuam nas redes de
ensino;
d) Garantia de transportes para o estudante da educação especial participar do AEE no
contraturno.

112
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo aqui realizado, parte integrante do Projeto UNESCO 914BRZ1060


N03/2021, fruto de uma pesquisa de grande porte, em escala nacional e que tem seus dados
consolidados nesse Relatório Técnico (Produto II), conduz ao reconhecimento de uma
pluralidade de experiências envolvendo o AEE no Brasil. Também apresenta, com notável
importância, o registro das experiências realizadas no AEE, no período da Pandemia da
Covid-19, que aqui foi mapeado, o que eleva a significação e importância do estudo
procedido, sua atualidade e contribuição para o trabalho pedagógico realizado neste contexto
do serviço do AEE.
O trabalho do atendimento educacional especializado, realizado nas salas de recursos
multifuncionais, ocorre em boa parte do território brasileiro, todavia, esse não é mais o modelo
em exclusivo e em torno dele muitas questões e desafios se encontram para sua realização e
garantia a todos os estudantes. Quanto aos modelos/formas/tipos de AEE realizados nas
escolas do Brasil, o atendimento no contraturno, aparece majoritariamente, mas, com limites
e dificuldades que se impõe para sua realização. Essas constatações acabam sendo um
empecilho para o AEE contribuir com a aprendizagem dos educandos e colaborar para a
superação das barreiras por meio de processos pedagógicos fundamentados na atenção às
necessidades específicas dos estudantes.
Assim, esta pesquisa teve como objetivo conhecer a realidade do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) quanto à sua oferta, organização, práticas pedagógicas e
modelos implementados e praticados antes e durante o contexto da pandemia Covid-19, saber
como ocorrem os atendimentos, quais recursos foram usados e quais práticas exitosas
aconteceram durante esse período, era a solicitação do Edital da Consultoria.
Esse relatório apresenta os dados de investigação realizada, considerando todas as
regiões do Brasil, que contemplou 4.233 professores de AEE (e/ou coordenadores e gestores);
e questionário II, respondido por 188 dirigentes de redes, ou seja, um total de 4.421
educadores respondentes, que deram suas contribuições sobre a época do distanciamento
social e escolar entre os anos de 2020 e 2021.
Dessa forma, o relatório se propõe a apresentar dados que torna possível a discussão e
entendimento sobre oferta e não-oferta do atendimento educacional especializado pelos
sistemas de ensino, sobre as práticas pedagógicas e organizacionais para implementação do
atendimento educacional especializado durante a pandemia de Covid-19, além de apresentar
alternativas de oferta de atendimento educacional especializado.

113
A pesquisa identificou e reconheceu múltiplos cenário e outros espaços-tempo e ações
que são adotados pelos professores-escolas-redes para a realização do AEE, visando a
potencializar os processos de ensino-aprendizagem, além da SRM, e que acontecem nas salas
de aulas comuns e em vários outros ambientes escolares.
Autores atribuem essas formas de trabalho como melhores formas de garantir a
inclusão escolar dos estudantes e apoiar processos e professores:
Constituem ricas alternativas (no turno comum à escolarização) para ensinar
e aprender, criando espaços para atender às especificidades dos alunos em
prol de um objetivo comum: o acesso aos currículos escolares. Isso sem
invalidar o Atendimento educacional especializado como ação pedagógica
em Educação Especial atendimentos que também se realizam nas salas de
recursos multifuncionais, no contraturno, com o objetivo de atender às
especificidades de aprendizagem dos alunos. [...] proposta teórico-prática de
atendimento educacional especializado — defendida por Baptista (2011,
2013) — e atrelada à composição de novas-outras possibilidades de
significação desse conceito/ serviço para que se leve em consideração o
direito de o aluno acessar o currículo comum na interface de suas
necessidades específicas de aprendizagem. (GHIDIN; VIEIRA, 2021, p.
200)

Para tanto, a defesa do trabalho em rede é sempre importante, ou seja, aquele em que
todos sejam protagonistas: gestores, coordenadores pedagógicos, professores especialistas,
professores regentes, alunos, famílias e os demais interlocutores que compõem o ambiente
escolar.
Reconhecer todas estratégias e iniciativas realizadas também é reconhecer a
pluralidade e grandeza de uma rede de professores e profissionais em torno de garantir um
sistema de educação inclusivo.

114
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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115
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UFCE; Brasília: MC&C, 2016. p. : 192 il. ISBN: 978-85-67589-49-7. Disponível:
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116
Cibercultura, [S.l.], v. 5, n. 4, p. 140-159, dez. 2021. ISSN 2594-9004. Disponível em:
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PASIAN, M. S.; MENDES, E.G.; CIA, F. Aspectos da Organização e Funcionamento do


Atendimento Educacional Especializado: Um Estudo em Larga Escala. Educação em
Revista 33: 1–18. https://doi.org/10.1590/0102-4698155866

117
ANEXOS
ANEXO I - OFÍCIO-CIRCULAR Nº 3/2022/GAB/SEMESP/SEMESP-MEC

Ministério da Educação
Esplanada dos Ministério, Bloco L, Edifício-Sede - 2º Andar - Bairro Asa Norte,
Brasília/DF, CEP 70047-900
Telefone: 2022-9018/9217 - http://www.mec.gov.br

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 3/2022/GAB/SEMESP/SEMESP-MEC
Brasília, 11 de abril de 2022.

Aos(Às) Secretários(as) de Educação dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal

Secretarias de Estado da Educação, Municipais e do Distrito Federal

Assunto: Apresentação de Consultores - Projeto UNESCO 914BRZ1060.

Senhores(as) Secretários(as),

O Ministério da Educação, por meio da Diretoria de Educação Especial, da Secretaria de


Modalidades Especializadas de Educação (SEMESP), iniciou o trabalho de levantamento de
dados sobre o Serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação
Especial, ofertado pelos sistemas públicos de ensino aos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento (transtorno do espectro autista) e altas habilidades
ou superdotação, no país. Para isso, foi realizado um Processo Seletivo de Consultor
Individual, que ao final, selecionou três consultoras, por meio de Cooperação Técnica
Internacional entre o MEC e a UNESCO (Projeto 914BRZ1060), para pesquisar sobre as
alternativas adotadas pelos sistemas de ensino em relação à oferta do atendimento
educacional especializado, em especial as boas práticas, motivos de não-oferta (quando for
o caso), abrangendo tanto os modelos praticados antes da pandemia, como aqueles
implementados durante a pandemia de Covid-19, sejam eles convergentes ou divergentes
das políticas públicas para a área.
Esses estudos, objetivam conhecer a realidade da oferta desse serviço no contexto nacional,
visando aprimorar as políticas executadas na área e implementar melhorias ao serviço, de
forma que possa atender a todos os estudantes que dele necessitam.
Nesse contexto, apresentamos abaixo, as consultoras selecionadas no âmbito do Edital n.º
03/2021 e suas respectivas áreas de atuação, as quais deverão ser recepcionadas pelos
sistemas de ensino municipais, estaduais e do Distrito Federal, de forma que sejam
fornecidas todas as informações requeridas por elas, em função do objeto da

118
Consultoria. Pede-se, em especial, responder aos questionamentos dos instrumentos de
pesquisa, para que o trabalho empreendido, possa subsidiar a implementação de políticas,
ações e programas, visando o fortalecimento do serviço de atendimento educacional
especializado.
- Dra. Francisca Geny Lustosa - Área de atuação: regiões
Norte e Nordeste
- Ms. Luciana Andrade Rodrigues Silva – Área de
atuação: região Sudeste
- Dra. Daniela Antonello Lobo D ́avila - Área de
atuação: regiões Centro-Oeste e Sul.
Na expectativa de contar com a preciosa colaboração dessa Secretaria, bem como de todos
os atores do cenário educacional, agradecemos a colaboração e colocamo-nos à disposição
para esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.
Atenciosamente,
LUCIANA SANTANA LEÃO
Secretária de Modalidades Especializadas de Educação substituta

Documento assinado eletronicamente por Luciana Santana


Leão, Secretário(a), Substituto(a), em 11/04/2022, às 15:20,
conforme horário oficial de Brasília, com fundamento da Portaria nº
1.042/2015 do Ministério da Educação.

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nferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código
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Referência: Caso responda a este Ofício, indicar expressamente o Processo nº


2300.025062/2021-62 SEI nº 3243468

119
APÊNDICE I - QUESTIONÁRIO I- PROFESSORES DE AEE

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121
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138
APÊNDICE II
QUESTIONÁRIO II - DIRIGENTES
Questionário para Dirigentes/Coordenadores da Educação Especial das redes de
ensino municipal, estadual ou distrital
Termo Livre e Esclarecido
Referida pesquisa, realizada no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica Internacional
MEC/UNESCO (Projeto 914BRZ1060), por meio da Diretoria de Educação Especial, da
Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (SEMESP), procede ao levantamento
nacional de dados sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE) ofertado aos
estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades ou superdotação.
Nesse sentido, você está sendo convidado a participar desta pesquisa, que tem por objetivo
identificar as alternativas adotadas pelos sistemas de ensino em relação à oferta do AEE, as
boas práticas desenvolvidas, os motivos de não-oferta (quando for o caso), abrangendo tanto
os modelos praticados antes da pandemia, como aqueles implementados durante a pandemia
de Covid-19.
A colaboração de todos é muito importante, no sentido de evidenciar a realidade da oferta
desse serviço no contexto nacional, a fim de aprimorar as políticas executadas na área e
implementar melhorias ao serviço, de forma que possa atender a todos os estudantes que dele
necessitam.
O questionário é destinado aos Dirigentes/Coordenadores da Educação Especial (Estaduais,
Municipais e Distrito Federal), a fim de:
a) traçar o panorama da rede escolar com referência nos dados do Censo de 2021, no tocante
aos estudantes da educação especial (com deficiência, transtorno do espectro do autismo e
altas habilidades/superdotação);
b) conhecer a realidade do trabalho realizado junto aos estudantes da Educação Especial nas
escolas da rede que não possuem AEE;
c) identificar peculiaridades do atendimento oferecido aos estudantes da educação especial
nas escolas indígena, quilombolas, assentamentos, comunidades de pescadores, aldeias e
escola rural/campo, dentre outras;
Diante das explicações iniciais a respeito da pesquisa que será realizada declare que concorda
de livre e espontânea vontade em participar como colaborador/a.
Observação: Não preencher os espaços de respostas com "x" ou outras letras e/ou elementos
gráficos que não represente respostas/informações pertinentes à coleta e interesse da pesquisa.
*E-mail:
*Termo de aceite:
● Li e concordo em participar da pesquisa
IDENTIFICAÇÃO DA REDE
1. UNIDADE DA FEDERAÇÃO
● AC
● AL
● AM

139
● AP
● BA
● CE
● DF
● ES
● GO
● MA
● MG
● MS
● MT
● PA
● PB
● PE
● PI
● PR
● RJ
● RN
● RO
● RR
● RS
● SC
● SE
● SP
2. ESFERA

● Rede Estadual
● Rede Municipal
● Rede Distrital
3. PANORAMA GERAL DA REDE
3.1 APRESENTE O PANORAMA DE SUA REDE DE ENSINO: OS DADOS, AS AÇÕES
E OS CONTEXTOS EM QUE SE REALIZA O AEE.
4.SOBRE A NÃO-OFERTA DO AEE NA REDE
4.1 APRESENTE O QUANTITATIVO DE ESCOLAS QUE NÃO POSSUEM OFERTA
DO AEE.
4.2 MARQUE AS ALTERNATIVAS QUE EVIDENCIAM AS CAUSAS E/OU
MOTIVOS PARA A NÃO-OFERTA DO AEE NAS ESCOLAS.
● Falta de recurso financeiro para criação da Sala de Recurso Multifuncional
● Carência de profissionais com formação para realizar o AEE
● Ausência de infraestrutura para ter uma sala específica de AEE
● Ausência de matrículas na escola de estudantes da educação especial
● Falta de encaminhamento/solicitação do gestor/escola
● Existe outra escola próxima que realiza o atendimento de seus estudantes
● Outros

140
4.2 DESCREVA OS "OUTROS" MOTIVOS PARA A NÃO-OFERTA DO AEE NAS
ESCOLAS.
5. EXISTEM ESTUDANTES PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL QUE
SOMENTE FREQUENTAM O AEE. DESCREVA PORQUE ESTES ESTUDANTES
NÃO ESTÃO MATRICULADOS NA SALA DE AULA COMUM.

6. AEE EM CONTEXTOS E ESPAÇOS DIFERENCIADOS


CONSIDERANDO AS ESPECIFICIDADES DO AEE, APRESENTE COMO ESTÁ O
AEE DE SUA REDE, NOS CONTEXTOS ABAIXO RELACIONADOS, QUANTO Á:
ORGANIZAÇÃO/OFERTA/ATENDIMENTOS/PRINCIPAIS DESAFIOS.
OBS: EM CASO DE NÃO TER O ATENDIMENTO DEIXE O CAMPO "VAZIO".
6.1 COMENTE SOBRE O AEE EM ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL
6.2 COMENTE SOBRE O AEE NA EJA
6.3 COMENTE SOBRE O AEE EM ESCOLAS DE ASSENTAMENTOS
6.4 COMENTE SOBRE O AEE EM ESCOLAS DE COMUNIDADES RIBEIRINHAS
6.5 COMENTE SOBRE O AEE EM ESCOLAS QUILOMBOLAS
6.6 COMENTE SOBRE O AEE EM ESCOLAS DE ALDEIAS.
6.7 COMENTE SOBRE O AEE EM ESCOLAS DE COMUNIDADES DE PESCADORES.
6.8 COMENTE SOBRE O AEE EM ESCOLAS RURAIS/CAMPO
6.9 COMENTE SOBRE O AEE EM ESCOLAS INDÍGENAS

7. ALTERNATIVAS E SOLUÇÕES PARA O AEE


7.1 APRESENTE ALTERNATIVAS/PROPOSTAS PARA A OFERTA E
ORGANIZAÇÃO DO AEE NAS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL E EJA.
7.2 APRESENTE 2 (DUAS) DEMANDAS QUE SUA REDE TEM EM TERMOS DE
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A AREA.

8. AEE NA PANDEMIA DA COVID 19


CONSIDERANDO AS PRÁTICAS ADOTADAS PELA SUA REDE PARA O AEE
DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19.
8.1 APRESENTE AS FORMAS DE OFERTA DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO NA PANDEMIA.
8.2 APRESENTE OS MOTIVOS DA NÃO-REALIZAÇÃO DO AEE NA PANDEMIA
(NOS CASOS EM QUE NÃO FORAM POSSÍVEL OCORRER).

141
8.3 APRESENTE OS DESAFIOS ENFRENTADOS POR SUA REDE DE ENSINO PARA
GARANTIR A OFERTA DO AEE NA PANDEMIA
8.4 APRESENTE AS ALTERNATIVAS, PROJETOS, E/OU TECNOLOGIAS QUE SUA
REDE DESENVOLVEU OU ADQUIRIU PARA DAR CONTINUIDADE AO AEE
DURANTE O PERÍODO DA PANDEMIA
9. CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES
9.1 CASO DESEJE, ACRESCENTE OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE
O AEE E A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA SUA REDE

142
APÊNDICE III
OCORRÊNCIA E NÃO OCORRÊNCIA DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO (AEE) POR ESTADO

Opções Contagem
Não ocorreu atendimentos neste período 341
Acre (AC) 4
Alagoas (AL) 65
Amazonas (AM) 5
Bahia (BA) 3
Ceará (CE) 27
Goiás (GO) 3
Maranhão (MA) 17
Mato Grosso (MT) 9
Mato Grosso do Sul (MS) 5
Minas Gerais (MG) 47
Pará (PA) 33
Paraná (PR) 2
Pernambuco (PE) 1
Piauí (PI) 11
Rio de Janeiro (RJ) 7
Rio Grande do Norte (RN) 8
Rio Grande do Sul (RS) 23
Santa Catarina (SC) 56
São Paulo (SP) 14
Tocantins (TO) 1
Ocorreu atendimentos do AEE neste período 3862
Acre (AC) 68
Alagoas (AL) 117
Amapá (AP) 1

143
Amazonas (AM) 41
Bahia (BA) 77
Ceará (CE) 274
Espírito Santo (ES) 109
Goiás (GO) 34
Maranhão (MA) 51
Mato Grosso (MT) 51
Mato Grosso do Sul (MS) 203
Minas Gerais (MG) 792
Pará (PA) 394
Paraíba (PB) 66
Paraná (PR) 51
Pernambuco (PE) 24
Piauí (PI) 94
Rio de Janeiro (RJ) 68
Rio Grande do Norte (RN) 89
Rio Grande do Sul (RS) 575
Rondônia (RO) 3
Roraima (RR) 37
Santa Catarina (SC) 425
São Paulo (SP) 204
Tocantins (TO) 14

Não ocorreu atendimentos neste período,


Ocorreu atendimentos do AEE neste período 30
Acre (AC) 1
Alagoas (AL) 1
Amazonas (AM) 1
Bahia (BA) 3

144
Ceará (CE) 2
Espírito Santo (ES) 1
Maranhão (MA) 1
Mato Grosso (MT) 1
Mato Grosso do Sul (MS) 3
Minas Gerais (MG) 2
Pará (PA) 5
Paraíba (PB) 1
Piauí (PI) 2
Rio Grande do Norte (RN) 1
Rio Grande do Sul (RS) 2
Santa Catarina (SC) 1
São Paulo (SP) 2
TOTAL GERAL 4233

145
APÊNDICE III

LISTAGEM DOS PROFESSORES RESPONDENTES AO QUESTIONÁRIO I-


SÍNTESE NACIONAL

Unidade da Federação Contagem

Acre (AC) 73

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 5


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 1


atuaram durante a período da pandemia da covid19, Gestor, somente na ausência do
Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que atuaram durante a período da
pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 30

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 1


Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 36


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Alagoas (AL) 183

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 33


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 22


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 107

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 1


Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 20


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Amapá (AP) 1

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 1


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Amazonas (AM) 47

146
Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 2
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 11


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 22

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 1


Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 1


Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 9


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 1


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022),
Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Bahia (BA) 83

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 6


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 1


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 69

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 2


Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 1


Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022),
Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que
atuaram durante a período da pandemia da covid19, Gestor, somente na ausência do
Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que atuaram durante a período da
pandemia da covid19

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 4


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

147
Ceará (CE) 303

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 22


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 1


atuaram durante a período da pandemia da covid19, Gestor, somente na ausência do
Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que atuaram durante a período da
pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 6


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 131

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 5


Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 138


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Espírito Santo (ES) 110

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 12


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 9


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 6

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 83


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Goiás (GO) 37

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 6


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 5


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 25

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 1


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Maranhão (MA) 69

148
Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 3
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 1


atuaram durante a período da pandemia da covid19, Gestor, somente na ausência do
Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que atuaram durante a período da
pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 18


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 26

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 21


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Mato Grosso (MT) 61

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 9


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 6


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 31

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 15


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Mato Grosso do Sul (MS) 211

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 45


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 26


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 25

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 115


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Minas Gerais (MG) 841

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 37


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 78


atuaram durante a período da pandemia da covid19

149
Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 331

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 395


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Pará (PA) 432

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 10


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 1


atuaram durante a período da pandemia da covid19, Gestor, somente na ausência do
Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que atuaram durante a período da
pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 14


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 382

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 2


Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 23


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Paraíba (PB) 67

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 1


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 49

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 2


Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 15


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Paraná (PR) 53

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 3


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 2


atuaram durante a período da pandemia da covid19

150
Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 47

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 1


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Pernambuco (PE) 25

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 1


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 1


atuaram durante a período da pandemia da covid19, Gestor, somente na ausência do
Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que atuaram durante a período da
pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 18

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 1


Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022),
Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que
atuaram durante a período da pandemia da covid19, Gestor, somente na ausência do
Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que atuaram durante a período da
pandemia da covid19

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 3


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 1


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022),
Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Piauí (PI) 107

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 5


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 12


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 74

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 1


Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 2


Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por

151
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 1


Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022),
Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que
atuaram durante a período da pandemia da covid19, Gestor, somente na ausência do
Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que atuaram durante a período da
pandemia da covid19

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 12


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Rio de Janeiro (RJ) 75

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 3


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 16


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 55

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 1


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Rio Grande do Norte (RN) 98

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 7


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 14


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 68

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo), 1


Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 8


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Rio Grande do Sul (RS) 600

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 23


atuaram durante a período da pandemia da covid19

152
Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 37
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 489

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 51


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Rondônia (RO) 3

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 3

Roraima (RR) 37

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 4


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 2


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 30

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 1


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Santa Catarina (SC) 482

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 132
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 104
atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 73

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 173


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

São Paulo (SP) 220

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 39


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Gestor, somente na ausência do Coordenador pedagógico e dos professores do AEE que 12


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 150

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 19

153
processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Tocantins (TO) 15

Coordenador/a pedagógico da escola, somente na ausência dos professores do AEE que 1


atuaram durante a período da pandemia da covid19

Professor (a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (efetivo) 12

Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade escolar (ingresso por 2


processo seletivo e com atuação durante o período da pandemia da Covid19 até 2022)

Total Geral 4233

154
APÊNDICE IV– QUESTIONÁRIO II DIRIGENTES

QUANTITATIVO DE ESCOLAS QUE NÃO POSSUEM OFERTA DO AEE -


QUESTÃO 4.1.

4.1 APRESENTE O QUANTITATIVO DE ESCOLAS QUE NÃO


REGIÃO
POSSUEM OFERTA DO AEE.

Todas as escolas da Rede de Ensino do Município - Educação Infantil,


Ensino Fundamental e EJA, oferecem o AEE para os estudantes público Sudeste
alvo da Educação Especial.

36 ESCOLAS Nordeste

10 Unidades de Ensino não possuem sala de AEE, contudo, encaminham


Norte
alunos para unidades próximas ou de melhor localização para a família.

21 unidades escolares ainda não oferecem o atendimento educacional


especializado. Na rede municipal temos 8. 429 alunos matriculados nas
Nordeste
28 unidades escolares. com aproximadamente 390 alunos com
necessidades educacionais especiais.

56 Nordeste

Das 49 escolas, 39 não possuem o serviço de AEE Sudeste

29 Unidades Educacionais Norte

Nenhuma Nordeste

20 unidades escolares Norte

Todas as escolas são atendidas Sudeste

28 escolas Nordeste

Todas possuem oferta de AEE Sudeste

155
9 Sudeste

10 Nordeste

Dez Nordeste

todas oferecem Sudeste

A Rede pública Municipal de Maceió, é composta de 145 espaços


escolares, distribuídos entre CMEis e Escolas, dessas ainda não temos
SRM em 62 unidades.As crianças estudantes com deficiência, dessas Nordeste
escolas e cmeis sem Sala de Recursos Multifuncionais, são atendidas no
AEE das escolas mais próximas ou nas 4 instituições conveniadas.

13 escolas não possuem salas de recursos Nordeste

27 Nordeste

11 Nordeste

07 Nordeste

06 escolas não possuem sala de AEE. Norte

131 Norte

28 Nordeste

Das escolas atendidas pelo município incluindo as compartilhadas e


Sudeste
filantrópicas temos hoje 28 salas de recursos

288 Norte

14 escolas do município de Vespasiano/ MG, não possuem ofertas do


Sudeste
AEE.

O município dispõe de mais de 90 unidades escolares. Destas apenas 10


Nordeste
ou 12 têm sala de recursos multifuncional

156
70 urbano e 92 campo Norte

19 Escolas não dispõem salas de atendimento AEE no estabelecimento


de ensino no entanto os alunos que necessitam do atendimento são Nordeste
ofertas vagas no Centro Regional Geovânia Andrade de Morais.

Todas as escolas municipais ofertas o AEE Sudeste

A todas são ofertadas atendimento. Nordeste

44 unidades escolares Nordeste

uma escola não tem, a nossa demanda está cada dia aumentando, é
gritante. Faz necessário ampliar mais uma sala . Contratação de mais dois Sudeste
professores habilitados .

Todas as Unidades Escolares são atendidas por meio dos 37 polos de


Sudeste
abrangência

No momento, 17 escolas não possuem a sala de atendimento educacional


Nordeste
especializado.

71 Nordeste

Em cinco unidades de educação infantil com maior oferta de matrícula. Sudeste

6 CMEIs, Centro de Educação Municipal de Educação Infantil Norte

TEMOS UM TOTAL DE 156 ESCOLAS QUE NÃO POSSUEM


Norte
OFERTA DO AEE

145 escolas ainda não possuem Sala de Recurso Multifuncional, porém


os estudantes dessas unidades que necessitam de atendimento são Nordeste
encaminhados para a SRM das escolas circunvizinhas.

uma Sudeste

18 Sudeste

157
As demais escolas que não possui SRM no território, recebem o apoio
nos dois centros existentes no município. O quantitativo de aluno que
Sudeste
estão aguardando vagas para esses atendimentos seriam
aproximadamente 128 alunos.

Todas ofertam o AEE no turno de matrícula do estudante por meio do


trabalho colaborativo. Temos na rede 145 unidades de ensino e 51 Salas
de Recursos Multifuncionais, havendo a necessidade de ampliarmos. O Sudeste
município está com o Planejamento Plurianual (2022-2025) com previsão
de abertura de 4 novas SRM por ano.

16 escolas não ofertam o AEE e 216 escolas estão implantando as salas.


Sendo o AEE realizado em outros espaços compartilhados da escola,
devido a seleção de professores efetivos em maio de 2022, Estamos em
Nordeste
processo de ajustes estruturais para implantação dessas salas na
efetivação para o próximo ano. Objetivando assim que nossas escolas
tem espaços da SRM implantados.

As 82 escolas da rede municipal de Jacareí oferecem o atendimento do


Sudeste
AEE.

0 Sudeste

0 Sudeste

Todas ja ofertam, porém 3 ainda não receberam o recurso do PDDE para


Nordeste
montar a sala de Recursos.

2022 – o AEE não ocorre em duas (2) U.E. na zona rural do Município. Sudeste

13 ws escolas Nordeste

29 ( vinte e nove) escolas não possuem o AEE. Nordeste

Temos 15 Escolas sem salas de recursos multifuncionais e 12 Centros de


Nordeste
Educação Infantil. Estes são atendidos nas escolas c SRM.

7 escolas municipais da rede ainda estam em projeto de realização,


Nordeste
precisando ser implantado a sala de recurso.

13 escolas Nordeste

158
38 Norte

Todas as Escolas oferta o AEE. Nordeste

Atualmente 12 escolas não tem condições de oferecer o AEE na própria


Sudeste
escola.

Não há escolas sem a oferta do AEE Sudeste

02 Unidades de Ensino sem nenhuma oferta. 04 Escolas com


atendimento sem sala de AEE. 06 Unidades Escolares que atendem Nordeste
apenas alunos laudados.

31 de 53 Nordeste

A Rede Municipal de Ensino de Boa Vista possui 31 (trinta e uma)


escolas que não ofertam o atendimento educacional especializado, sendo
assim descritas:
* Escolas localizadas em zona urbana: 15 unidades Norte

* Escolas localizadas em área indígena: 12 unidades


* Escolas localizadas no Campo: 4 unidades

Das 20 Escolas jurisdicionadas 6 Escolas não possuem oferta de


Norte
Atendimento Educacional Especializado.

4 Sudeste

Com salas de recursos temos 04 escolas em atendimento de AEE, as


Nordeste
demais unidades através da inclusão na salas de ensino regular.

41 Sudeste

93 unidades que são atendidas pelas AEEs como abrangentes e pela


Sudeste
EMESP.

05 UNIDADES Nordeste

Do total de 405 escolas, 180 não possuem SRM. Norte

159
As escolas que não possuem SRM, tem atendimento do Centro
Nordeste
Psicopedagógico-CEPEI.

40 escolas Nordeste

144 escolas não possuem a oferta do AEE. No entanto, levando em


consideração que escolas que possuem SRM atendem escolas Nordeste
circunvizinhas esse número cai para 124.

Aproximadamente 22 escolas Nordeste

.13 Escolas não possuem sala de AEE, embora efetivamente não precisa,
Nordeste
pois as 11 salas que atende é suficiente para o público alvo.

Todas possuem. Nordeste

10 Nordeste

16 Nordeste

29 Escolas não possuem a SRM; porém as 23 salas atendem por modo de


Sudeste
abrangência os alunos que estão em escolas próximas.

28 escolas Nordeste

08 escolas Nordeste

Apenas 12 escolas de uma média de razoavelmente 47 escolas dispõem


Nordeste
de salas de atendimento, ou seja, 35 escolas não ofertam o serviço.

Três escolas Nordeste

Apesar da sala multifuncional existir em uma só escola, o atendimento é


feito também nas outras 8 escolas da zona urbana .... e iniciado nas 19 Nordeste
escolas do campo.

450 Norte

160
37 Escolas sem Sala de Recursos Multifuncional, também faltam
profissionais, pois aqui no município só assume a sala do AEE, se for do Nordeste
quadro dos professores efetivos(concursados).

Atualmente o AEE, na rede municipal, realiza atendimentos individuais


ou em grupo dos alunos do ensino infantil e fundamental, mas ainda não
atendemos diretamente os alunos das Creches (crianças entre 0 e 3 anos). Sudeste
Nesses casos apenas orientamos os professores e profissionais da unidade
escolar.

zona urbana: 33
Norte
Zona Rural: 122

O atendimento do AEE é feito por Polos de Atendimento, totalizando 18


Sudeste
Polos que atendem todas as escolas do município.

Todas as 44 escolas são atendidas, mais 04 Escolas conveniadas. Sudeste

Todas as escolas são atendidas. Os responsáveis pelos alunos levam eles


Nordeste
até o local de atendimento semanalmente.

O programa de Salas de Recursos Multifuncionais contempla 386 escolas


no estado do RN, das quais 175 estão ativas com atuação de 237 Nordeste
professores e 103 professores distribuídos nos 7 Centros de AEE.

06 Nordeste

42 escolas não ofertam o AEE. Nordeste

61 Norte

Cerca de 10 a 12 escolas. Nordeste

22 Nordeste

67 Nordeste

0 Nordeste

0 Nordeste

161
21 Nordeste

Todas as escolas da rede são ofertadas. Norte

15 Norte

20 (vinte) Norte

Apenas 05 escolas funcionam como Polo de AEE, contudo todas as 29


escolas do município são atendidas nesses polos, que foram escolhidos
Nordeste
pela boa estrutura física e localização estratégica que facilita o
atendimento dos alunos de toda a região, tanto zona urbana quanto rural.

33 escolas Nordeste

A oferta acontece nas Escolas da rede estadual de ensino do Maranhão à


Nordeste
medida que surge a demanda para o atendimento.

33 Nordeste

Todas as escolas municipais possuem Sudeste

38 escolas Sudeste

102 Nordeste

O AEE é ofertado além das SRM com o apoio do profissional 1 ou


especializado. Os estudantes que os responsáveis desejam após
conscientização da importância são atendidos em qualquer uma das salas Nordeste
da rede. Às vezes a escola que tem SRM não tem um quantitativo
mínimo da própria escola.

É ofertado a todos os alunos matriculados na Educação Especial através


Sudeste
de polos.

Nossas escolas atendem nosso público Norte

34 escolas ainda não têm AEE na própria escola. Nordeste

162
34 Nordeste

82 ESCOLAS. Nordeste

10 Nordeste

A rede municipal não oferta o AEE somente nas escolas do campo, mas
as crianças podem vir para as escolas que possuem este recurso, Sudeste
utilizando o transporte escolar.

43 escolas Nordeste

5 Norte

13 Nordeste

Das 15 Escolas da Rede Municipal 11 não possuem oferta o


Norte
Atendimento Educacional Especializado( AEE).

48 Nordeste

50 Nordeste

Das 87 (oitenta e sete) unidades escolares que não possuem Sala de


Recurso Multifuncional - SRM no espaço escolar, e ofertado aos
estudantes o atendimento no contraturno na Sala de Recurso polo mais Sudeste
próxima da residência do aluno. O AEE Itinerante na área da deficiência
auditiva ou visual é realizado na escola de matrícula do estudante.

141 escolas Norte

70 Escolas Norte

Muitas Nordeste

Duas escolas da rede não tem Salas de recursos multifuncional. Sudeste

Não temos. Sudeste

163
19 escolas Norte

Não existe. As escolas que não dispõem de Salas de Recursos


Sudeste
Multifuncionais são atendidas nos polos de atendimento mais próximos.

22 Nordeste

100 escolas, mais ou menos... todas em zona rural remotamente


Norte
localizadas

As escolas da rede estadual de ensino de Pernambuco busca garantir o


Nordeste
AEE em todas as suas escolas que tenha estudantes com deficiências.

0 Sul

14 unidades escolares Centro-Oeste

Não Sul

13 unidades escolares Sul

05 Sul

9 escolas sem oferta do AEE, sendo uma da educação infantil e o restante


Sul
da educação do campo.

Todas as unidades escolares possuem atendimento educacional


Sul
especializado – AEE

São 37 unidades de ensino que não tem sala de recurso multifuncional. Sul

- Sul

Todas as Unidades Escolares possuem Atendimento Educacional


Especializado. Algumas ainda não tem a Sala de Recursos
Sul
Multifuncionais , mas o AEE acontece em outros espaços que são
adequados para este fim.

164
A rede municipal 23 escolas não possuem salas, mas o atendimento aos
alunos público alvo da Educação Especial, são atendidos no AEE na Centro-Oeste
escola mais próxima.

67 Centro-Oeste

1 Centro-Oeste

Das 1093 unidades escolares e unidades descentralizadas, 634 ofertam o


Sul
AEE com 9255 matrículas no atendimento

Todas as crianças/estudantes que necessitam do AEE são atendidas no


AEE nas SR (da própria Unidade Educacional ou a mais próxima) ou no Centro-Oeste
CMAI e CAEE de acordo com a sua especificidade.

Todas as escolas no município de Porangatu - Go tem sala de AEE,


apenas as escolas da zona rural que não tem a sala de Atendimento Centro-Oeste
Educacional Especializado.

Nenhuma, todas possuem o atendimento Centro-Oeste

São 21 unidades de ensino sem o atendimento. Centro-Oeste

11 escolas infantil de 0 a 3 anos Sul

06 escolas. Centro-Oeste

As escolas rurais não possuem sala de AEE, e das urbanas 11 não


Sul
possuem sala de AEE.

todas oferecem Centro-Oeste

0 Sul

Optamos em um primeiro momento ofertar o AEE em um Centro e não


Sul
nas escolas

01 unidade escolar Centro-Oeste

165
Todas as escolas de Ensino Fundamental da Rede Municipal possuem
Sul
oferta do AEE.

São 7 escolas que não possuem AEE. Sul

As aulas são ofertadas nas escolas próximas Sul

19 Unidades Centro-Oeste

Não existe a não oferta na Rede Municipal


Todos os estudantes/crianças matriculadas na Rede Municipal que são Sul
público da Educação Especial são contempladas

Na rede municipal de ensino, 23 escolas não possuem salas de recursos


multifuncionais. Nesse caso, o atendimento aos alunos, público alvo da Centro-Oeste
Educação Especial, é ofertado na escola mais próxima.

Nove escolas não possuem sala de recurso, contudo são ofertados o AEE
na escola mais próxima da sua residência. Centro-Oeste
Para o ano letivo 2023, serão implantadas mais 3 salas de recursos.

17 escolas não tem o AEE na escola, sendo as 8 de educação infantil e 9


Sul
de ensino fundamental

Temos 13 unidades que não possuem sala de AEE. Centro-Oeste

3 unidades escolares Sul

No momento, quatro Unidades Escolares estão sem oferta do AEE, pelo


motivo de não termos professor para a Sala de Recursos Multifuncionais Sul
que atende esta região.

03 Centro-Oeste

Na rede municipal de educação de Quirinópolis, 8 unidades não


oferecem a Atendimento Educacional especializado, sendo que dentre Centro-Oeste
estas, 5 unidades são Centros municipais de Educação Infantil - CMEI.

Trinta (30) Unidades Centro-Oeste

166
Na Rede Municipal de Educação ofertamos em todas as escolas que
Sul
possuem matrícula de criança ou estudante público da educação especial.

15 Unidades Escolare na Zona Urbana e 04 Unidades Escolar na Zona


Centro-Oeste
Rural

No Estado de MS são 151 escolas que não têm sala de recursos


Centro-Oeste
multifuncionais.

05 unidades não são atendidas em nenhum polo, recebendo assistência


Centro-Oeste
diretamente da Coordenação da Educação Especial.

No Município de Lages, todas as Unidades de Ensino são contempladas


Sul
com o AEE, sendo atendidas por Polos.

Não possuímos salas de AEE nos CMEIS, que somam 21 e das escolas
Sul
existem 13 polos para 16 escolas.

A rede municipal de ensino conta atualmente com 47 unidades


educacionais (educação infantil e ensino fundamental-anos iniciais e anos
finais) destas, 15 são polos do Atendimento Educacional Especializado
que é ofertado à todos os estudantes público-alvo da educação especial Sul
matriculados na rede municipal de ensino, preferencialmente na própria
unidade educacional do estudante ou no polo mais próximo conforme
zoneamento.

Todas as Unidades Educativas são atendidas e acompanhadas pelo o


AEE, mesmo as Unidades que não possuem a Sala de Atendimento
(AEE). Estamos com 58 Salas de AEE em Unidades da rede regular. no Sul
momento, e 56 Unidades sem a Sala de AEE, entretanto todas as
Unidades Educativas são atendidas e acompanhada pelo o serviço.

10 Centro-Oeste

11 escolas não possuem salas de AEE. Centro-Oeste

Atualmente o Paraná conta com 2109 escolas na Rede Estadual com


matriculas ativas e 1779 destas com oferta de AEE (330 sem
Sul
atendimento). Vale ressaltar que no Paraná além da oferta do AEE na
SRM temos o AEE ofertado no turno de escolarização.

Cerca de 1000 escolas Sudeste

167
02 UNIDADES ESCOLARES NÃO E 03 SALAS PARA
FUNCIONAR EM 2023 - ESOLA MUCICIPAL
Centro-Oeste
PAULO LOPES E ESCOLA MUNICIPAL WILMAR VIEIRA
ARANTES

168
APÊNDICE V- “OUTROS” MOTIVOS PARA A NÃO-OFERTA DO AEE NAS
ESCOLAS - QUESTÃO 4.3.

4.3 DESCREVA OS "OUTROS" MOTIVOS


PARA A NÃO-OFERTA DO AEE NAS REGIÃO CATEGORIA
ESCOLAS.

A Rede Municipal de Ensino de SBC oferece o AEE aee em todas as


Centro-Oeste
em todas as escolas escolas

carência de
CARÊNCIA DE PROFISSIONAIS COM
Centro-Oeste profissionais com
FORMAÇÃO
formação

não há outros
Não temos outros motivos. Centro-Oeste
motivos

carência de
Carência de profissionais com formação para
Centro-Oeste profissionais com
realizar o AEE, nas diversas especificidades.
formação

não há outros
Não há outros motivos Centro-Oeste
motivos

Ofertamos 10 polos de AEE que cobrem todo o aee em todas as


Centro-Oeste
território escolas

Falta de estrutura e de recursos Centro-Oeste falta de recursos

carência de
Ausência de infraestrutura; poucos profissionais na
Centro-Oeste profissionais com
área
formação

Falta de recursos destinados especificamente ao falta de recursos/


AEE, ausência de infraestrutura para ter sala Centro-Oeste ausência de
especifica de AEE nas escolas do campo. infraestrutura

169
aee em todas as
Atualmente todas as escolas são atendidas Centro-Oeste
escolas

Falta de recurso financeiro para criação da Sala de


Centro-Oeste falta de recursos
Recurso Multifuncional

aee em todas as
Não temos falta de oferta Centro-Oeste
escolas

carência de
Carência de Profissionais Centro-Oeste profissionais com
formação

Falta de recursos financeiros, Centro-Oeste falta de recursos

Recursos Federais para que todas as escolas com


matrículas de crianças com deficiência recebam os Centro-Oeste falta de recursos
equipamentos necessários

aee em todas as
atendemos todos Centro-Oeste
escolas

1- A quantidade de crianças/estudantes PAEE


matriculados nos espaços escolares que justifique a
abertura da SRM.
2- A falta de espaço físico ou falta de espaço Centro-Oeste falta de recursos
adequado de alguns prédios.
3- Falta de equipamentos, recursos de
acessibilidade e materiais pedagógicos.

Falta de recursos financeiros para criação da sala de


Centro-Oeste falta de recursos
recursos, carencia de profissionais com formação.

170
Ausência de matrículas na escola de estudantes da carência de
educação especial, carência de profissionais com Centro-Oeste profissionais com
formação para realizar o AEE. formação

não há outros
Não se aplica Centro-Oeste
motivos

ESTRUTURAS E FINANCEIRA. Centro-Oeste falta de recursos

Na maioria das escolas o quantitativo de alunos


matriculados é insuficiente para atendimento
educacional especializado no SRM, e algumas
escolas são construídas no padrão MEC, e por esse falta de
motivo a infraestrutura não possui sala de AEE, e Centro-Oeste recursos/problemas
nas escolas que há poucos alunos, estes são de infraestrutura
direcionados a escolas mais próxima de suas
residências, que possui sala de recursos
multifuncionais.

_ Centro-Oeste -

Falta de recurso financeiro para a criação da sala Centro-Oeste falta de recursos

Falta de espaço físico, falta de recurso financeiro. Nordeste falta de recursos

ausência de infraestrutura em escolas indígenas de problemas de


Nordeste
difícil acesso infraestrutura

171
carência de
Falta de espaço físico para o atendimento, falta de profissionais com
Nordeste
profissionais com formação para o atendimento. formação/falta de
recursos

Ausência de infraestrutura para as salas de recursos. falta de


Nordeste recursos/problemas
Falta de recursos para implantação das salas de infraestrutura

A maioria das escolas do campo pela questão problemas de


Nordeste
geográfica da oferta do AEE não acontece deslocamento

O atendimento é ofertado no Centro Regional problemas de


Nordeste
Geovânia Andrade de Morais. deslocamento

aee em todas as
Não temos escolas que deixam de ofertar Nordeste
escolas

aee em todas as
A todas são ofertadas atendimento. Nordeste
escolas

Falta de recursos financeiros para criação da Sala de falta de


Recursos Multifuncional; ausência de infraestrutura Nordeste recursos/problemas
para ter uma sala específica. de infraestrutura

carência de
ampliação de mais dois professores para atender a profissionais com
Nordeste
escola que não tem a sala. formação/problemas
de infraestrutura

Todas as nossas Unidades Escolares são atendidas aee em todas as


Nordeste
pelo AEE escolas

172
A ausência de infraestrutura nas escolas é bem
presente, sem espaço físico para a construção de falta de
salas para o atendimento. Porém, no esbarramos Nordeste recursos/problemas
com a falta de recursos para melhorar essas de infraestrutura
estruturas.

carência de
Professores que atendam os pré-requisitos Nordeste
profissionais

Necessidade de parceria MEC - Município na esfera


Nordeste falta de recursos
da educação infantil

Nos nossos CMEIs não possuem estrutura física


Nordeste sem estrutura física
para fazer o atendimento do AEE

NÃO SELECIONAMOS A OPÇÃO "OUTROS" Nordeste não

Ausência de infraestrutura para ter uma sala problemas de


Nordeste
específica de AEE. infraestrutura

Os alunos recebem atendimento em outra escola e


Nordeste falta de recursos
falta de recursos humanos.

A Secretaria Municipal de Educação está formando


5 salas de AEE que serão polos para atendimento
Nordeste não respondeu
dos alunos matriculados nas escolas regulares do
município.

173
Existe a necessidade de mais recursos financeiros
carência de
para criação da Sala de Recurso Multifuncional,
Nordeste profissionais/falta de
bem como a formação específica para as
recursos
especificidades de atuação na área.

Como informado acima, garantimos o AEE em


todas as unidades de ensino por meio do trabalho
colaborativo. aee em todas as
Nordeste
escolas
O contraturno é oferecido nas escolas próximas,
caso a unidade de ensino não possua SRM.

A ausência de infraestrutura, estes são os maiores


problemas de
motivos da não oferta do AEE nas escolas da rede.
Nordeste infraestrutura/ falta
Não utilização dos recursos disponibilizados pelo
de recursos
Estado.

A rede oferta o AEE para todos os alunos da


aee em todas as
Educação Infantil até o 5ºano do Ensino Nordeste
escolas
Fundamental e EJA.

aee em todas as
Toas as escolas tem oferta de AEE Nordeste
escolas

Inexistente Nordeste não respondeu

não há outros
Não existem. Nordeste
motivos

impossibilidade de
A impossibilidade de contra turno. Nordeste
contra turno

174
carência de
Carência de profissionais e infraestrutura das escolas Nordeste profissionais/proble
mas de infraestrutura

carência de
Carência de profissionais, ausência de infraestrutura
Nordeste profissionais/proble
para sala específica de AEE
mas de infraestrutura

Falta de estrutura, salas específicas; Falta de carência de


profissionais com especialização que queiram Nordeste profissionais/proble
lotação no AEE; mas de infraestrutura

problemas de
Apenas o espaço físico. Nordeste
infraestrutura

A existência de escolas próximas que ofertam o AEE é em outra


Nordeste
AEE escola

carência de
Falta de estrutura física das escolas e qualificação
Nordeste profissionais/proble
profissional
mas de infraestrutura

Quando não tem matricula do aluno com sem demanda para o


Nordeste
deficiência. aee

Muitas das escolas não possuem espaço físico. Nordeste sem estrutura física

A oferta do AEE são são para todas as escolas aee em todas as


Nordeste
municipais. escolas

Os três primeiros itens acima se encaixam na


realidade do municipio. Também necessita-se Nordeste -
expandir estes atendimentos.

175
Falta também recursos para abrir mais salas de
falta de
recurso multifuncional e algumas escolas não
Nordeste recursos/carência de
possuem o local. Porém, a maior dificuldade é ter
profissionais
profissionais preparados para ocupar tal função.

A Rede Municipal de Ensino de Boa Vista oferta o


atendimento educacional especializado - AEE na
maioria das unidades escolares, sendo assim, ainda
possui alguns motivos que impossibilita a sua
totalidade: falta demanda de estudantes; dificuldades Nordeste -
para obter espaço físico e recursos de acessibilidade
adequados para a implantação da sala de recursos
multifuncionais; processo de abertura em
andamento; entre outros.

falta de
O motivo é realmente a falta de recurso de
Nordeste recursos/problemas
infraestrutura nas Unidades Escolares.
de infraestrutura

Falta de recurso financeiro para criação da sala de


Nordeste falta de recursos
Recurso multifuncional

A principal razão para a pouca ferta do AEE se dá


pela falta de espaço físico, porém a inexistência de
Nordeste sem estrutura física
cursos (graduação e gratuíto) ofertados dentor desse
contex, também se torna um fator relevante.

176
Ofertamos AEE em todas as escolas, inclusive nas
Nordeste -
41 que não tem sala específica.

Falta de recursos financeiros para criação da Sala de


falta de recurso/falta
Recurso Multifuncional, falta de Nordeste
de gestão
encaminhamento/solicitação do gestor/escola.

NÃO HÁ OUTRO MOTIVO Nordeste -

NENHUM Nordeste -

todas as Unidades Escolares que não possuem SRM,


os estudantes da Educação Especial são Nordeste -
encaminhados para o CEPEI.

Falta recurso financeiro. Nordeste falta de recursos

Carência de profissionais com formação para


realizar o AEE; Ausência de infraestrutura para ter carência de
uma sala especifica de AEE; Condições financeiras Nordeste profissionais/sem
das famílias para levar os estudantes ao AEE no estrutura física
contraturno;

Falta de recursos financeiro para criação da sala de falta de


recurso multifuncional. Carência de profissionais recursos/carência de
Nordeste
com formação para realização do aee.ausenciade profissionais/proble
infraestrutura para ter uma sala específica do aee mas de infraestrutura

177
Em cada zona da cidade, há pelo menos duas escolas
com sala de AEE, atendendo a necessidade dos Nordeste -
estudantes público alvo.

Na Rede Municipal de Ensino todas as Unidades


Nordeste -
Escolares são contempladas com políticas do AEE.

problemas de
Ausência de infraestrutura ,falta de recursos Nordeste infraestrutura/ falta
de recursos

CARÊNCIA DE PROFISSIONAIS COM


FORMAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO AEE;
ELEVADO NÚMERO DE MATRÍCULAS DE
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA EM
DETRIMENTO À QUANTIDADE DE carência de
PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO AEE; Nordeste profissionais/grande
NECESSITA-SE DE UMA AMPLIAÇÃO DE demanda para o aee
PROFISSIONAIS OU DE CARGA HORÁRIA
DOS QUE ATUAM NO AEE PARA
CONTEMPLAR A MAIOR QUANTIDADE
POSSÍVEL DE ALUNOS.

AEE em outra
No momento, são atendidas ns escolas próximas. Nordeste
escola

O número muito reduzido de estudantes com


pouca demanda para
deficiência. Assim, eles são atendidos nas escolas Nordeste
o aee
polo.

178
Atualmente temos alunos, publico alvo do AEE, em
Nordeste não respondeu
todas as escolas.

Não sei, sinceramente eu não vejo motivos para a


Nordeste não respondeu
não oferta.

falta de
Falta de recurso financeiro para estrutura e
Nordeste recursos/carências
funcionários para atender a denanda
de profissionais

Apesar de não ter sala de recursos em cada escola, não tem SRM em
Nordeste
as crianças são atendidas. toda escola

problemas de
Espaço físico (sala de aula) para ofertar o AEE,
Nordeste infraestrutura/falta
Materiais adaptados de baixo e médio custo.
de materiais

problemas de
Salas e profissionais Nordeste infraestrutura/carênc
ia de profissionais

Os estudantes não
atendimentos são
Os alunos da faixa etária que não são atendidos
aqueles que
diretamente pelo AEE necessitam de um outro tipo Nordeste
necessitam de
de atendimento, realizado pela Secretaria de Saúde.
atendimentos pela
secretaria de saúde.

falta de
Financiamento para escolas da zona rural, logística
Nordeste recuso/problemas de
de transporte para áreas ribeirinhas e indígenas.
deslocamento

O atendimento é feito mediante a demanda de


Nordeste -
alunos por regiões.

Não se aplica. Todas as escolas tem professor de


Nordeste -
AEE

179
carência de
Carência de profissionais e ausência de profissionais/
Nordeste
infraestrutura para ter uma ssla específica. problemas de
infraestutura

A lacuna temporal de não envio do Programa de


Sala de Recurso Multifuncional para escolas. AEE em outra
Nordeste
escola
Proximidade entre escolas com oferta do AEE.

problemas de
Ausência de Infraestrutura Nordeste
infraestrutura

problemas de
A falta de infraestrutura para ter uma sala específica. Nordeste
infraestrutura

Carência de profissionais com formação para carência de


realizar o AEE e ausência de matrículas na escola de Nordeste profissionais/pouca
estudantes da educação especial. demanda para o aee

problemas de
infraestrutura/pouca
demanda para o
Justamente as várias opções citadas acima, que não
Nordeste aee/carência de
puderam ser multiplamente assinaladas.
profissionais/aee em
outra escola/falta de
recursos

Ausência de infraestrutura para ter uma sala problemas de


Nordeste
específica de AEE. infraestrutura

Há estudantes que são atendidos na Associação de


alunos atendidos na
Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de Norte
Apae
Maranguape.

o AEE é realizado
O atendimento é realizado no CENTRO. Norte
no CAEE

180
Não se aplica Norte não respondeu

Realizamos acompanhamento técnico com


Professoras Capacitadas, e com o suporte de Norte não respondeu
Psicopedagogas institucionais.

Não existe outros motivos, pois, todas as escolas são todas as escolas tem
Norte
contempladas. AEE

problemas de
infraestrutura/pouca
Estrutura física, pouca demanda, questão familiar e
Norte demanda para o
econômica.
aee/questões
familiares

Ausência de matrículas dos estudantes da educação pouca demanda para


Norte
especial. o aee

Ausência de infraestrutura para ter uma sala


problemas de
específica de AEE; Carência de profissionais com
infraestrutura/carênc
formação para realizar o AEE; como também
Norte ia de
ausência de matrículas em algumas escolas de
profissionais/pouca
estudantes da educação especial que justifique a
demanda para o aee
criação de uma nova sala

problemas de
Ausência da infraestrutura Norte
infraestrutura

A oferta acontece nas Escolas da rede estadual de


pouca demanda para
ensino do Maranhão à medida que surge a demanda Norte
o aee
para o atendimento.

181
As escolas informam o quantitativo de alunos da
Educação Especial e mesmo assim não são falta
Norte
contemplados com o Programa de Implantação de encaminhamento
salas de Recursos Multifuncionais.

Em todas as regiões do município tem escolas que


Norte -
ofertam.

Não se aplica. Norte -

Ausência de matrículas suficientes dos estudantes pouca demanda para


Norte
público alvo da Educação Especial o aee

Existe escolas próximas com Atendimento, carência carência de


de Profissionais com formação e aptidão para Norte profissionais com
realizar o AEE. formação

O AEE é sempre ofertado Norte -

caência de
Falta de profissionais preparados na aréa Norte profissionais com
formação

falta de
Falta de recursos e infraestrutura para a Sala de
Norte recursos/problemas
Recursos
de infraestrutura

Falta de espaços físicos Norte sem estrutura física

EXISTE OUTRA ESCOLA PROXIMA QUE


alunos atendidos em
REALIZA O ATENDIMENTO DE ESCOLAS Norte
escola proxima
CIRCUNVIZINHAS.

182
Carência de profissionais com formação para carência de
realizar o AEE / Ausência de infraestrutura para ter Norte profissionais/proble
uma sala específica de AEE . mas de infraestrutura

Para aumentar o número de Salas de Recursos na


Educação Infantil, seria importante que os pais dos
estudantes demonstrassem mais interesse,
pouco engajamento
matriculando os estudantes da dessa faixa etária
por parte dos pais e
nesses espaços de AEE. No entanto, observa-se que Norte
responsáveis/pouca
a procura é bem pequena, mesmo sendo feita busca
demanda para o aee
ativa e reuniões para esclarecer quais as
contribuições desse serviço no desenvolvimento das
crianças.

Existe outra escola próxima que realiza o alunos atendidos em


Norte
atendimento de seus estudantes outro lugar

A infraestruturas nas escolas que nem sempre dispõe


problemas de
de espaços para as Salas de Recursos Norte
infraestrutura
Multifuncionais.

carência de
Algumas escolas não apresentam matrícula de profissionais/pouca
crianças com deficiência, dificuldade das famílias demanda para o
Norte
em conseguir diagnóstico específico, falta de aee/díficil
profissionais qualificados na área. diagnóstico dos
alunos

O motivo é realmente a falta de recursos de problemas de


Norte
infraestrutura nas Unidades Escolares. infraestrutura

183
problemas de
Ausência de infraestrutura; falta de recurso
Sudeste infraestrutura/falta
financeiro.
de recursos

carência de
Déficit de professores na rede para selecionar
Sudeste profissionais com
professores de AEE
formação

Falta de espaço físico para criação de novas/outras


Sudeste sem estrutura física
SRM.

pouca demanda para


Não tem alunos inclusos Sudeste
o aee

pouca demanda para


Demanda reduzida, distância deslocamento, na
Sudeste o aee/problemas de
Educação do Campo
deslocamento

falta de incentivo
Falta de incentivo do governo para os professores. Sudeste
governamental

Não há. Sudeste -

Não aplica. Sudeste -

todos os motivos da
Todos os motivos foram citados acima. Sudeste
questão anterior

Na Educação Infantil há possibilidade de ampliação


do número de salas de de recursos, facilitando o Sudeste -
acesso.

carência de
Falta de profissionais e recurso financeiro. Sudeste profissionais/falta de
recursos

problemas de
geografia dificultosa, falta de profissionais formados
Sudeste deslocamento/carênc
na especificidade AEE
ia de profissionais

184
ausência temporária
Ausência temporária de professor do AEE Sudeste do profissional do
aee

Não se aplica Sudeste não respondeu

carência de
Profissionais qualificados e recursos financeiros Sudeste profissionais/falta de
recursos

todas as escolas tem


Todas as escolas oferecem atendimento de AEE Sudeste
AEE

falta de
Marquei essa opção porque temos diversas situações
recursos/problemas
que poderiam ser apontadas na pergunta anterior:
Sudeste de
falta de recurso, ausência de infraestrutura e em
infraestrutura/pouca
algumas unidades, ausência de matrículas.
demanda para o aee

Também falta material adaptados e equipamentos


Sudeste falta de material
para o atendimento.

Ausência de matrículas de alunos da educação pouca demanda para


especial; Falta de encaminhamento e solicitação do o aee/falta de
gestor da escola; Falta de recurso para criação da Sudeste encaminhamento/pro
sala de recurso multifuncional; e ausência de blema de
infraestrutura para ter uma sala específica de AEE. infraestrutura

Todas as unidades escolares possuem atendimento todas as unidades


Sudeste
educacional especializado - AEE possuem AEE

185
falta de recurso para
A nossa não oferta acontece devido a falta de
Sudeste implantação de
recurso para implantação de novas salas
novas SRM

- Sudeste não respondeu

Conforme relatado acima o AEE é oferecido em


todas as escolas da Rede Municipal de ensino de ofertado em todas as
Sudeste
Caçador, mesmo que ainda não possuam sala escolas
específica para este fim.

A falta de espaço físico e em alguns casos a não


Sudeste sem estrutura física
solicitação dos gestores das unidades escolares.

carência de
Somente o Defict de Professores Sudeste
profissionais

Escola indigenas distante e falta de profissional Sudeste escola distante

falta de
Escola não recebeu do MEC a sala de recurso Sudeste infraestrutura
falta de profissionals

Todas as crianças/estudantes que necessitam do


AEE são atendidas no AEE nas SR (da própria alunos atendidos em
Sudeste
Unidade Educacional ou a mais próxima) ou no outro lugar
CMAI e CAEE de acordo com a sua especificidade.

falta de
Ausência de recursos financeiro, pouca recursos/problemas
infraestrutura para ter a sala específica do AEE e Sudeste de
falta de profissionais capacitados. infraestrutura/carênc
ia de profissionais

186
Todas tem atendimento AEE Sudeste -

falta de
Falta de recursos para repor os materiais didáticos e
recursos/pouco
tecnológicas e a consciência dos pais em levar os Sudeste
engajamento dos
alunos no contraturno.
pais e responsáveis

não temos Sudeste -

Falta de recursos financeiros para criação de novas


Sudeste falta de recusos
salas de recurso.

Falta de infraestrutura para ter sala específica de problemas de


Sudeste
AEE. infraestrutura

todas ofertam, entretanto, algumas possuem déficit carência de


Sudeste
de profissionais profissionais

alunos atendidos em
Existem ofertas de AEE em todas as escolas. Sudeste
outro lugar

Por falta de infraestrutura onde muitas escolas estão


passando por reformas e as outras não tem a problemas de
Sudeste
disponibilidade de ter uma sala adicional para o infraestrutura
AEE, optamos por fazer em centro.

Nosso município está atendendo a demanda , não


sendo necessário outra sala de reecursos e sim
verbas para equipar as existentes. Sudeste falta de recursos

Não há. Sul não há não-oferta

187
carência de
Falta de profissional especializado Sul
profissionais

Os alunos são atendidos em outras escolas alunos atendidos em


Sul
Especializadas, como APAE, AMA e ACADAV outros lugares

carência de
Falta do profissional de Aee Sul
profissionais

Não existe essa possibilidade de não oferta Sul -não há não-oferta

Ausência de matrículas na escola de estudantes da


educação especial; pouca demanda para
o aee/falta de
Falta de encaminhamento/solicitação do
Sul encaminhamento/alu
gestor/escola;
nos atendidos em
Existe outra escola próxima que realiza o outro lugar
atendimento de seus estudantes.

Não possuem "outros motivos". Sul -

Outros alunos são atendidos no CAICA, Centro


Integral de atendimento a Criança e adolescente. alunos atendidos em
Nas escolas da educação infantil não temos estrutura Sul outro lugar/sem
física para o AEE, os alunos são encaminhados para estrutra física
a escola mais próxima.

Ausência da vinda dos recursos pedagógicos e


falta de recursos e
tecnológicos via MEC específicos para a criação Sul
materiais
das salas de AEE.

Não atribuído Sul -

188
A falta de professores de educação especial para carência de
Sul
atuar no AEE é o motivo da não oferta. profissionais

Precisamos o número mínimo de matrículas para pouca demanda para


Sul
abertura da sala. o aee

Número insuficiente para a abertura da sala;


pouca demanda para
Proximidade entre as unidades que já ofertam o Sul
o aee
AEE;

problemas de
Ausência de infraestrutura Sul
infraestrutura

não apresentou
Não temos outros motivos. Sul
motivos

Falta de recursos financeiros Sul falta de recursos

Existe outra escola próxima que realiza o alunos atendidos em


Sul
atendimento de seus estudantes outro lugar

Eram atendidas por polos em outras unidades, mas


devido ao grande aumento de crianças matriculadas
no AEE as vagas foram todas preenchidas e as problemas de
Sul
unidades ainda não possuem um espaço para a infraestrutura
implantação de uma Sala de Recursos
Multifuncionais.

Não se aplica Sul -

pouca demanda para


Escolas com baixa demanda e com polo de AEE em o aee/alunos
Sul
unidade próxima. atendidos em outro
lugar

189
Atualmente os 15 polos do Atendimento
Educacional Especializado existentes na rede
municipal de ensino estão suprindo as demandas, Sul atende por Pólos
considerando o número de estudantes público-alvo
da educação especial matriculados.

a oferta do AEE acontece mesmo não havendo a O AEE acontece


sala. e a rede municipal vem ampliando desde 2017 Sul mesmo não tendo
mais de 100% das salas de atendimento (AEE). SRM

As escolas em que não há Professor de AEE,


recebem o suporte e o atendimento educacional atendimento no
Sul
especializado - AEE no Centro Municipal de CAEE
Atendimento Educacional Especializado - CMAEE.

falta de recursos
O único motivo é a falta de recurso para a criação
Sul para criar salas de
das salas de AEE.
aee

Espaço físico insuficiente na estrutura física da


Sul sem estrutura física
escola.

Xxx Sul não respondeu

FALTA DE ESPAÇO FISICO ADEQUADO EM


Sul sem estrutura física
ALGUMAS UNIDADES DE ENSINO .

190
APÊNDICE VI –

APÊNDICE XVI - NÃO REALIZAÇÃO DO AEE NA PANDEMIA - QUESTÃO 8.2.

8.2 APRESENTE OS MOTIVOS DA NÃO-REALIZAÇÃO DO AEE


NA PANDEMIA (NOS CASOS EM QUE NÃO FORAM POSSÍVEL REGIÃO
OCORRER).
Nos casos em que não ocorreu foi justificado por situação de saúde. Sudeste
Casos de isolamento social de profissionais e família. Nordeste
Norte
Todo atendimento educacional especializado dentro das possibilidades foram
Nordeste
realizados.
Quando a família não participou. Nordeste
Somente nos casos onde a família não quis a adesão Sudeste
A não oferta do AEE esteve relacionada a falta de disponibilidade de
tecnologia de interação e comunicação por parte da familia e pela não Norte
retirada dos materiais disponiveis nas unidades educacionais
Nenhum Nordeste
Norte
Houve o atendimento remoto Sudeste
Algumas famílias não dispunham dos recursos tecnológicos como aparelho
de celular ou não foram nas escolas buscar os cadernos de atividades
Nordeste
impressos para os alunos, considerando todo contexto e reflexo que a
pandemia causou.
--- Sudeste
Sudeste
Nordeste
Falta de acesso a internet por parte da familia Nordeste
alguns casos falta de contato Sudeste
Falta de acesso á internet de alguns familiares;2 devido a severidade de
comprometimento de alguns estudantes, o online não atendeu ´com sucesso á
Nordeste
esse público,3 dificuldade de alguns familiares em acessar qualquer
plataforma por não serem alfabetizados.
Falta de equipamento tecnológicos e acesso a internet Nordeste

191
Por falta de equipamentos tecnológicos e disponibilização do sinal de
Nordeste
internet na comunidade escolar.
não se aplica Nordeste
NÃO OCORREU ATENDIMENTO POR NÃO EXISTIR A SALA DO
Nordeste
AEE
Foram poucos casos de alunos que não realizaram o atendimento durante a
pandemia, em que por motivos de saúde os alunos ficaram hospitalizados e Norte
em casos que os responsáveis legais optou pela não matrícula no AEE.
Ausência das família e Falta de acesso à Internet para vídeo chamada e
Norte
recursos para translado até a escola para pegar atividades pelas famílias.
Foi realizado, mesmo diante de tantas barreiras Nordeste
Houve casos que não foi possível o atendimento por recusa e/ou dificuldades
das famílias em utilizar a tecnologia. Em outro casos por alegarem que a
criança não aceitava realizar as atividades etc
Sudeste
Nesses casos era realizada busca ativa por parte do professor, da escola, pela
equipe de psicólogos e assistentes sociais escolares, sendo necessário em
alguns casos enviar o caso ao Conselho Tutelar.
houve dificuldade para a oferta do ensino remoto nas escolas dos interiores
Norte
indígenas e não indígenas
Em função dos decretos municipais e protocolos sanitários de combate a
COVID 19, os atendimentos foram realizados de maneira remota. Com envio
Sudeste
de atividades impressas e online aos alunos com orientações em grupos de
whatsapp.
Falta de acesso a internet por parte das famílias Nordeste
Norte
No caso do Município foram realizadas atividades ONLLINE. Nordeste
Todos os alunos foram atendidos Sudeste
Nordeste
Nordeste
não realizamos PDI, alguns atendimentos presenciais suspenso. Sudeste
Não tivemos alunos sem atendimentos na pandemia, haviam diversas formas
Sudeste
de realização das atividades.
Nordeste
Algumas famílias, localidades sem acesso a internet e sem.contato de celular
Nordeste
recorremos ao busca ativa, mas as vezes não localizamos algumas famílias.

192
Não houve. Sudeste
Norte
Norte
Falta de retorno da família quando contactada pelo professor do AEE/escola. Nordeste
Devido a situações do risco de contágio da covid 19 em alguns casos
Sudeste
familiares optaram por interromper temporariamente o atendimento.
As escolas estavam fechadas. Sudeste
As dificuldades para se realizar a proposta ocorreu devido a falta de acesso
Sudeste
às famílias e alunos.
Não foi possível realizar com os estudantes que não possuíam recursos
tecnológicos ou que não conseguiam buscar as atividades na unidade de Sudeste
ensino.
Falta de Internet e equipamentos de tecnologia assistiva Nordeste
Sudeste
Sudeste
Os jogos pedagógicos e as atividades diversificadas e adaptadas foram
entregues para os alunos nas escolas e nas casas dos educandos que por falta Sudeste
de aparelhos eletrônicos não conseguiram ter acesso as aulas via internet.
Nordeste
A não adesão da família. Sudeste
Nordeste
Nordeste
Os pais não compareciam para pegar atividades; não havia acesso a internet,
principalmente no campo; famílias saíram da cidade e foram para o campo Nordeste
(sítios e chácara).
Raros casos não foram assistidos, porém os encontrados foram por causa de
Nordeste
acesso arquitetônico ou comunicação (não tinha celular em casa).
Nordeste
Ocorreu em nosso município Norte
Falta de Internet nas residências das famílias.(Principalmente zona rural)
Falta de compromisso da família, em pegar os materiais didáticos nas Nordeste
escolas.
Algumas famílias não contavam com acesso a internet. Sudeste

193
OAEE não ocorreu somente nos casos em que as famílias não aceitaram o
Sudeste
respectivo atendimento.
As escolas que não possuiam o serviço estruturado não ofertaram. Bem
Nordeste
como as incertezas trazidas pela pandemia.
Não teve Nordeste
Norte
O serviço de AEE não deixou de ser realizado na pandemia. Norte
Sudeste
O atendimento foi feito domiciliar. Nordeste
Atendemos todos Sudeste
Não foi possível atender o casos de famílias que não retornaram as tentativas
constantes de contato do profissionais e famílias que não possuíam
Sudeste
dispositivo móvel. Entretanto, quando o retorno ao atendimento hibrido foi
liberado, já iniciamos a busca ativa imediata destes alunos.
Nordeste
Impositividade de alguns alunos de acesso à internet Norte
Nordeste
Não se aplica Nordeste
Os serviços e políticas públicas insuficientes do ponto de vista da oferta; O
Nordeste
baixo acesso à tecnologia e internet;
Houve realização dos atendimentos Nordeste
Algumas famílias não desejavam os atendimentos no período da pandemia Nordeste
Sem motivação Nordeste
Nordeste
CASOS DE ALUNOS COM TEA (TRANSTORNO DO ESPECTRO DO
AUTISMO) E OUTROS COMPROMETIMENTOS COMO PARALISIA
Nordeste
CEREBRAL, QUE POR SUA VEZ NECESSITAM DE ATENDIMENTO
PRESENCIAL E DE FORMA INDIVIDUALIZADA.
Sudeste
O AEE funcionou durante à pandemia seguindo as medidas adotadas pelo
Nordeste
município.

194
Crianças com algumas comorbidades, as famílias achavam por bem não
frequentarem nem os espaços das Salas de Recursos Multifuncionais. Casos
Nordeste
de crianças que moram na zona rural e não dispunham de internet ou mesmo
a dificuldade provocada pela distância.
Nordeste
Somente em caso de não ser possível o contato direito e distanciamento
Nordeste
social em situações de afastamento a
Complicado por conta do isolamento...estamos dando os primeiros passos Nordeste
1- em casos de problemas de saúde do professor ou do estudante;
2- dificuldade de acesso a internet;
Norte
3- não localização do endereço do estudante;
4- mudança de contato ou falta de contato dos responsáveis do estudante.
Os alunos que não tinham aparelho eletrônico e internet Nordeste
Sudeste
Nos casos que não ocorreram a oferta, foi por falta de acesso aos meios
tecnológicos, por falta de capacitação dos profissionais e da família em fazer
Norte
uso dos meios tecnológicos como ferramenta de ensino e disponibilidade de
internet para todos.
Sudeste
não se aplica Sudeste
Teve alguns casos. Tanto a psicóloga quanto a psicopedagoga não
desenvolveu suas atividades, somente com aqueles alunos que não tinham Nordeste
acesso a internet.
Considerando as estratégias e metodologias elencadas anteriormente para
realizar a mediação com os estudantes, tivemos algumas famílias que
relataram dificuldades para mediar esse processo e que não tiveram Nordeste
condições para realizar essas atividades por dificuldades relacionadas ao
tempo, espaço e falta de acesso à internet e conhecimento das tecnologias.
Medidas de distanciamento Nordeste
Nordeste
Não se aplica. Norte
Nem todos os alunos participaram das propostas online, e houve casos
consideráveis em que as atividades foram realizadas por outras pessoas que Nordeste
não as crianças em questão.
Nordeste

195
Dificuldades com acesso a internet e equipamentos tecnológicos dificultaram
Nordeste
os atendimentos.
Nordeste
Não se aplica Nordeste
não se aplica Nordeste
Norte
Doença das crianças e a não aceitação da família por medo de contaminação. Norte
Norte
Não ocorreu apenas nos casos em que os alunos estivessem doentes ou
Nordeste
impossibilitados de receber e realizar as atividades.
Nordeste
A rede estadual de ensino do Maranhão, ofertou a todos e todas as estudantes
que necessitavam de atendimento, disponibilizando chips com internet às
Nordeste
famílias para assegurar a continuidade do atendimento e manutenção do
vínculo com a escola, atividades em Tv aberta, rádio e via youtube.
Nordeste
Sudeste
Sudeste
Nordeste
Vulnerabilidade dos estudantes com comorbidades e profissionais também. Nordeste
Não foram possíveis atender os alunos debilitados e fragilizados, problemas
familiares como por exemplo disponibilidade e horários, compromissos entre Sudeste
outros.
Quando viajavam ou mudavam de número Norte
Dificuldade do próprio estudante em acompanhar a modalidade de
atendimento apresentado, bem como da própria família em.fazer esse Nordeste
acompanhamento.
não se aplica Nordeste
FALTA DE ACESSO A INTERNET OU DE SMARTPHONE POR PARTE
Nordeste
DO ALUNO.
A rede estava seguindo os decretos do governo. Nordeste
O AEE foi ofertado corretamente na pandemia. Sudeste
As atividades foram realizadas conforme descrito no item anterior. Nordeste

196
Não se aplica. Norte
Nordeste
Norte
Nordeste
Limitações para o usos das tecnologia bem como, ausência de recursos
Nordeste
tecnológicos.
não se aplica Sudeste
a familia foi para colonia e ficou incomunicavel Norte
Somente alunos do grupo de risco, com quadro clínico muito comprometido. Norte
Falta de internet d de recursos. Nordeste
Houve situações pontuais, as quais os familiares não puderam acessar de
remotamente e não conseguiram retirar as sequências didáticas nas unidades Sudeste
escolares.
Não se aplica. Sudeste
O atendimento foi realizado de forma remota com parceria entre escola e
Norte
família.
Prejudicado Sudeste
Casos de alunos com a saúde fragilizada. Nordeste
na zona rural, campo ou ribeirinha por conta das intempérie climáticas e
dificuldades geográficas, a mobilidade restrita e falta de conectividade Norte
impactou muito no atendimento especializado a esses estudantes.
Nordeste
Nao havia professor nem sala no momento, estávamos iniciando o processo
de abertura da sala, analisando as demandas, tipos de demandas, espaço Sul
físico e recursos.
Houve atendimento. Centro-Oeste
Não tínhamos as salas montadas e nem professores...implantamos as salas
Sul
neste ano.
Sul
Sul
Sul
Sul

197
Sul
Sul
Sul
Todas as escolas que possuem atendimento do AEE, realizaram atendimento
Centro-Oeste
aos alunos.
Não temos AEE. Centro-Oeste
Conseguimos atender Centro-Oeste
O AEE não foi ofertado somente nas situações em que o estudante não teve
condições de acesso à plataforma nem teve condições de se deslocar até a Sul
escola para buscar as atividades.
A procura da família. Centro-Oeste
Alto número de contaminados por COVID 19 na cidade. Centro-Oeste
O AEE sempre buscou alternativa de atendimento remoto. Centro-Oeste
Pouca participação dos alunos por falta de internet. Centro-Oeste
Sul
Centro-Oeste
Sul
Apenas quando a família relatava que não era possível porque trabalhava o
Centro-Oeste
dia todo e que também não podia buscar as atividades
Sempre ocorreram em nosso Município Atividades a distância de forma
remota para os estudantes especiais. Os pais buscavam e levavam ; Sul
Tínhamos também, meeting online
Não tinhamos AEE na pandamia, o projeto foi construído depois da
Sul
pandemia
Conseguimos abranger com os atendimentos de forma remota. Centro-Oeste
Foi realizado através de atividades impressas mantendo o distanciamento,
Sul
previsto nas legislações.
Atingimos praticamente todos alunos de AEE também por intermédio dos
Sul
professores de sala de aula regular.
Sul
não houve Centro-Oeste
Sul

198
Centro-Oeste
Centro-Oeste
escolas da zona rural não conseguiram atender os alunos devido a
Sul
dificuldade em acesso a internet.
Centro-Oeste
Não tivemos Sul
Foi mantido cumprindo as recomendações sanitárias. Sul
Falta de participação da família, mesmo que a escola fizesse uma busca ativa
Centro-Oeste
com as crianças.
Centro-Oeste
Centro-Oeste
Nos casos de Busca Ativa que não conseguimos contato com a família. Sul
Centro-Oeste
Centro-Oeste
Alguns casos não foram possíveis para estudantes que necessitam de maior
apoio e não se adaptaram com propostas remotas, também poucas situações
Centro-Oeste
em que o estudante ao ficar sem atendimento clínico passou por uma grande
desregulação e a prioridade da família não foi o escolar.
Sul
O atendimento foi ofertado, tendo dificuldade com algumas famílias que não
Sul
aderiram o serviço.
A rede municipal de ensino ofertou o atendimento educacional especializado
à todos os estudantes público-alvo da educação especial, tanto no regime
presencial quanto no on-line. A desistência em relação a frequência no
Sul
contraturno escolar se deu por vários motivos, dentre estes: desinteresse dos
responsáveis, comorbidades, frequência no CAESP/APAE e falta de recursos
tecnológicos.
Sul
Nos casos em que não foi possível ofertar o AEE, motivou-se pelo insucesso
Centro-Oeste
de contato com os responsáveis dos alunos por intermédio de busca-ativa.
Houve atendimento durante a pandemia. Centro-Oeste
A oferta do AEE em nenhum momento foi interrompida. Sul
Sudeste

199
ALGUNS CASOS QUE NÃO RARO ONDE NÃO HOUVE
REALIZAÇÃO COM RECURSO TECNOLOGICO FORAM UTILIZADO
ATIVIDADES IMPRESAS E ORIENTAÇÕES AS FAMILIAS PARA QUE Centro-Oeste
MELHOR CONDUZISSE O PROCESSO DE ATENDIMENTO EM
PARCERIA COM A UNIDADE DE ENSINO.

200
APÊNDICE VII - DESAFIOS ENFRENTADOS PELA REDE NA GARANTIA DO
AEE NA PANDEMIA - QUESTÃO 8.3.

8.3 APRESENTE OS DESAFIOS ENFRENTADOS POR SUA REDE


DE ENSINO PARA GARANTIR A OFERTA DO AEE NA REGIÃO
PANDEMIA
As questões tecnológicas em algumas situações representaram barreiras para
Sudeste
a aprendizagem.
Isolamento social, medo de transmissão do vírus pelos profissionais. Nordeste
Seguimos o mesmo fluxo das turmas regulares, encaminhando as atividades
e materiais concretos para casa e fazendo vídeos explicativos para os pais Norte
trabalharem com as crianças em casa.
Acesso a internet, parelho celular e computador para o acesso aos
Nordeste
acompanhamentos.
Desafios tecnológicos. Nordeste
Acesso das famílias à internet Sudeste
Muitas familias mandaram os filhos para o interior por conta da pandemia e
contexto financeiro e assim não foi possível alcançar este público em sua Norte
totalidade.
Falta de internet e compromisso dos pais. Nordeste
Falta de Recurso e profissional capacitado na área de AEE Norte
Realizar o planejamento e as ações de forma a atender o mais rápido
Sudeste
possível, para evitar a perda do contato e dos estímulos necessários
Falta de recursos tecnológicos Nordeste
Falta de recursos de Internet ou de aparelhagem compatível. Sudeste
Acesso tecnológico da família ao ensino remoto
Formação dos profissionais para utilização de metodologia adequadas ao uso
da tecnologia Sudeste
Fomento para que os professores possam adquirir os materiais necessários
para a realização do ensino remoto
Falta de internet e recursos tecnológicos específicos Nordeste
O retorno das famílias e o adoecimento mental da equipe de professores Nordeste
contato e envolvimento com algumas famílias Sudeste

201
Conseguir manter a rotina online com esses estudantes, 2 Grande dificuldade
do compromisso de alguns familiares quanto acessar a plataforma no horário
Nordeste
combinado anteriormente.3-Falta de aparelhos celulares e equipamentos
tecnológicos, falta de internet.
Falta de equipamento tecnológicos e acesso a internet, acompanhamento
Nordeste
junto as famílias.
Planejamento pedagógico, acesso a internet, aquisição de ferramentas
tecnológicas, a carência de conhecimentos tecnológicos por parte dos Nordeste
profissionais e dos alunos.
Acesso a Internet Nordeste
A NÃO EXISTÊNCIA DA SALA Nordeste
Participação e comprometimento da família, acesso à internet por parte dos
Norte
responsáveis legais.
Ausência das família e Falta de acesso à Internet para vídeo chamada e
Norte
recursos para translado até a escola para pegar atividades pelas famílias.
A ausência de suporte tecnológico pelos estudantes e também professores foi
Nordeste
um fator limitante
Foi necessário reestruturar todo o trabalho, focamos no atendimento através
de chamadas de vídeo, sala virtual, google meet. Investimos também na
Sudeste
confecção de recursos como rotina estruturada, treino do trabalho
independente, comunicação alternativa, sempre em parceria com as famílias.
Boa qualidade de oferta de internet, uso da tecnologia pelos profissionais da
Norte
rede de ensino
O Projeto "Faça em Casa" disponibilizou atividades impressas para serem
Sudeste
retiradas nas escolas municipais e envios online e para grupos de whatsapp.
Dificuldade no acesso aos alunos e materiais didáticos. Nordeste
Dificuldade dos responsáveis dos alunos executarem os comandos em casa. Norte
A orientação em lhe dar com as famílias com relação as tecnologias . Nordeste
Acesso a plataforma, apoio familiar, conhecimento e uso das ferramentas
Sudeste
tecnológicas.
Em virtude da crise sanitária que impedia o contato físico, algo necessário
para o atendimento dos estudantes com deficiências específicas, ficamos Nordeste
impossibilitados de ofertar de forma significativa.
A falta de acesso as tecnologias e habilidades por parte de algumas famílias
atendidas; dificuldade de acompanhamento das famílias nas atividades
Nordeste
propostas pelo AEE de forma remota. A falta de rotina dos alunos com TEA
ocasionou alteração comportamental.

202
A dificuldade de realizar as atividades pelas famílias que não sabem ler e
escrever. Sudeste
A falta de interesse também , comodismo dos pais.
O maior desafio foi a oferta de internet nas residências, isto foi sanado com
distribuição de modens e chromebooks para que os alunos pudessem assistir Sudeste
às aulas online.
As maiores dificuldades foram quanto ao acesso à internet e equipamentos. Nordeste
Internet precária em algumas regiões Nordeste
Falta de tecnologia (computadores, impressoras acessíveis, celulares,
Sudeste
plastificadoras) e materiais pedagógicos diversos.
A nossa maior dificuldade foi o apoio da família em ajudar os alunos nas
Norte
realizações das atividades adaptadas.
CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ATENDIMENTO
Norte
ESPECIALIZADO E/OU PROFESSORES AUXILIARES.
Falta de retorno da família quando contactada pelo professor do AEE/escola. Nordeste
A escola sempre esteve a disposição para o atendimento na medida em que a
Sudeste
situação permitia a realização do trabalho.
Os fechamentos das escolas, no caso, a escola estadual que possuímos
Sudeste
convenio.
As dificuldades para se realizar a proposta ocorreu devido à falta de acesso
Sudeste
às famílias e alunos para se estabelecer vínculo e manter o acompanhamento.
Falta de recursos tecnológicos dos profissionais e das famílias Sudeste
Dificuldade da família e dos alunos na aquisição de redes e Wifi ou de
Nordeste
Internet em suas residências
Houveram alguns desafios como a falta da internet acessível a todos, a falta
do aparelho de telefone, a adaptação dos alunos "autistas TEA" para a
Sudeste
questão no contato visual e outros desse recurso ,a falta de interesse de
algumas famílias e a questão do luto que viveram as famílias.
Acesso a internet Sudeste
A dificuldade encontrada foi a falta de internet e aparelhos dos educandos,
mas a rede de ensino aqui de São Vicente fez o possível para que todos Sudeste
tivessem acesso aos estudos.
São inúmeros, desde o preconceito, o capacitimo de muitos. O desprezo. A
Nordeste
resistência da família ou A negligência.
A não adesão da família. Sudeste

203
O apoio familiar Nordeste
Mudança de endereço, casos de covid-19 e falta de recursos financeiros,
Nordeste
inviabilizando o acesso a internet de alguns alunos
Na cidade e no campo muitos professores tinham que ir levar nas residências
as atividades; Ausência de habilidade para trabalhar com recursos
Nordeste
tecnológicos digitais; Dificuldade na produção de vídeos; Ausência de
retorno das famílias.
Acesso arquitetônico ou comunicação (não tinha celular em casa). Nordeste
falta de internet e aparelho de celular por parte de algumas famílias Nordeste
Fala de acesso aos recursos tecnológicos Norte
Manter as famílias interessadas no AEE virtual.
Nordeste
Falta de aparelhos tecnológicos e internet nas residências das famílias.
Os maiores desafios foram mais os tecnológicos. Sudeste
Criar estratégias funcionais utilizando a tecnologia diante da diversidade dos
alunos atendidos, bem como manter a parceria com as famílias neste Sudeste
processo.
Como citado anteriormente apenas uma escola realizou o atendimento.
Nordeste
Foram momento de muitas duvidas, incertezas, desinformações...
Falta de parceria da família e acesso a internet ou aparelho celular. Nordeste
A disponibilização de recursos didático-pedagógicos adequados para a
continuidade da participação dos estudantes público-alvo nas aulas do ensino Norte
comum.
Dificuldade dos pais e estudantes em resolver as atividades propostas mesmo
estas sendo adaptadas. Necessidade da utilização de mais recursos Norte
pedagógicos e o seu direcionamento como facilitador da aprendizagem.
Não temos o Atendimento Especializado na rede Sudeste
A falta de estruta no ambiente domiciliar. Nordeste
Internet Sudeste
Dificuldade de adesão dos responsáveis ao modelo de atendimento a
distância. Atender a priori as necessidades sociais e psicológicas das famílias
mais vulneráveis. Dificuldade de acesso e contato com as famílias. Alta
Sudeste
demanda do trabalho para o professores especialistas no que tange ao
suporte, orientação dos professores do regular e desenvolvimento de material
e recursos adaptados.
DESAFIOS ENCONTRADOS DIFICULDADES NA INFRA Nordeste
ESTRUTURA TECNOLÓGICA E A PRÓPRIA CONDIÇÃO DE

204
ISOLAMENTO SOCIAL QUE A PANDEMIA NOS TROUXE.

Dificuldade de acesso a internet para alguns alunos; a falta de manejo com a


Norte
tecnologia por parte de alguns professores e familiares.
Acessibilidade da internet e recurso tecnológicos por alguns estudantes do
Nordeste
AEE
Alunos sem acesso a Internet Nordeste
O baixo acesso à tecnologia e internet; execução das atividades solicitadas;
Nordeste
dificuldade na comunicação com os pais;
Os professores e as famílias se adaptarem com o uso das tecnologias .
Nordeste
dificuldade para os responsáveis para retirar os materiais .
Principalmente os equipamentos tecnológicos para as famílias que não
Nordeste
tinham
Garantir o acesso ao AEE independente do momento pandêmico Nordeste
Manter os cuidados com o material impresso, tanto no recebimento como na
devolução, pois na maioria dos casos os alunos não conseguiam fazer o uso Nordeste
da máscara
O MAIOR DESAFIO FOI ADAPTAR-SE À SITUAÇÃO E
CONSCIENTIZAR OS PAIS DA IMPORTÂNCIA DE MANTER O
Nordeste
VÍNCULO COM OS ESTUDANTES E DIRECIONAR ATIVIDADES
QUE CONTEMPLASSE A CLIENTELA.
O trabalho dos pais no horário das aulas, a dificuldade de concentração do
aluno, a falta de internet, celular ou notebook para acompanhar as atividades
Sudeste
em tempo real, por isso foi realizada a orientação aos pais e professores
regentes sobre o envio das atividades.
Famílias desprovidas de Internet. Nordeste
Acesso à internet, resistência de alguns professores com relação ao uso das
redes, resistência de algumas famílias para o uso do celular, nesses Nordeste
atendimentos, tendo em vista as dificuldades da maioria.
Insuficiência no numero de salas; falta de professores nas salas existentes Nordeste
A falta de aparelho tecnológico e o distanciamento solicitado por
Nordeste
responsáveis familiares
Muitas dificuldades, pois não tínhamos recursos... Nordeste
1- saúde física e mental dos professores, familiares e estudantes;
2- ambiente adequado para estudo na casa do estudante e do professor; Norte
3- dificuldade de conexão à internet;

205
4- falta de habilidade em usar recursos tecnológicos;

Disponibilidade de internet,aparelho eletrônico e material lúdico, muitos


Nordeste
profissionais fizeram confecção de materiais de trabalho com reciclável.
Uma das maiores dificuldades enfrentadas foi com o pouco acesso dos
alunos à tecnologia, pois muitas vezes só havia um celular na casa, com
vários irmãos tendo que acessar várias aulas. Por esse motivo as aulas foram
Sudeste
quase totalmente gravadas e postadas em grupos no WhatsApp, para a
criança assistir e responder quando possível; e esse formato (remoto) não foi
muito produtivo com o PAEE.
O grande desafio se deu pelo não acesso de todos os alunos a rede de internet
Norte
e a pela dificuldade na utilização tecnológica por alguns profissionais.
Ausência de conectividade de algumas famílias, falta de comprometimento
Sudeste
de pais de alunos.
Houve dificuldade na localização, contatos a busca ativa foi prejudicada. Sudeste
Falta de transporte; famílias carentes sem condição de levar seu filho ao
neurologista, que em muitos casos são necessários para se ter um retorno Nordeste
satisfatório.
Questões relacionadas ao acesso a internet, ao uso de recursos tecnológicos
por professores e estudantes. O adoecimento dos profissionais da educação e Nordeste
estudantes.
Falta de profissionais na área Nordeste
A falta de recursos tecnológicos, de acesso internet e o analfabetismo de
Nordeste
muitas famílias, bem como a falta de materiais e tecnologias nas escolas.
A FALTA DE EQUIPAMENTOS (CELULAR, TABLET OU
Norte
COMPUTADOR) COM ACESSO A INTERNET.
*Rede de Internet frágil ou inexistente;
*Falta de nvolvimento das Famílias dos alunos nas propostas para o AEE;
Nordeste
*Profissionais mais envolvidos nas propostas, nas produções de atividades e
na interpretação dos resultados.
Dificuldades na comunicação com a família. Nordeste
A falta de acesso as tecnologias e internet foram desafios para as famílias,
Nordeste
bem como aos professores.
Ausência de equipamentos tecnológicos adequados,Carência formação
Nordeste
tecnológica dos profissionais e alunos sem acesso aos meios tecnológicos.

206
O principal desafio enfrentado para a realização do AEE, no período da
pandemia foi a realização das atividades propostas, visto que algumas
famílias não são alfabetizadas e outras não tem o conhecimento que o Nordeste
professor do AEE tem a respeito das estratégias para a realização da mesma,
apesar das orientações fornecidas pelo professor.
Participação das Famílias, muitas acharam desnecessário realizar as
atividades psicomotoras e atividades de escolares Nordeste
O grande desafio foi a execução e devolutiva das atividades propostas, por
falta de conhecimento e preparo das famílias. Norte
Alcançar todas às escolas dentro de um espaço geográfico extremamente
complexo.
Medo da família em expor a criança.
A falta de Internet
Falta de informação dos pais. Norte
Os maiores desafios estavam relacionados ao fato da família não ter um meio
de comunicação tecnológico. Norte
Falta de acesso a internet de algumas famílias; dificuldade de alguns
professores na adaptação da atividades. Nordeste
Falta de Internet em algumas localidades e dificuldade na entrega de algumas
Nordeste
atividades.
Manutenção das atividades junto as famílias que tiveram que refazer suas
rotinas dividindo-se entre as atividades escolares dos estudantes, os cuidados Nordeste
para garantia da saúde dos mesmos e as atividades diárias do lar.
Os desafios foram muitos, não poder ter o contato presencial com os alunos e
desenvolver o trabalho diretamente com eles, a falta de tecnologias e internet Nordeste
para uma melhor comunicação e interação com os mesmos.
O acesso a internet nas comunidades rurais e nas famílias em estado de
Sudeste
vulnerabilidade social
1. Acesso à internet nas residências
Sudeste
2. Espaços adequados nas residências para a realização das atividades
Falta de recursos tecnológicos e internet compatível para algumas famílias
Nordeste
atendidas e profissionais.
Não houve um olhar específico Nordeste
Compromisso e a intervenção familiar a rotina escolar e a falta de recurso
Sudeste
tecnológicos adequados.

207
O medo da aproximação com essas crianças, devido a baixa imunidade da
Norte
maioria delas.
As questões socioeconômicas da própria família em possuir os recursos
tecnológicos para a efetivação do atendimento e também muitos alunos não
Nordeste
tinham condições de acompanhar as atividades de forma remota devido sua
condição/limitação.
O maior desafio foi atingir os alunos que não tinham acesso à internet Nordeste
FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NO USO DAS FERRAMENTAS
DIGITAIS, FALTA DE ACESSO DE INTERNET DE PROFESSORES E
Nordeste
ALUNOS, PAIS E ALUNOS QUE NÃO TINHAM CONHECIMENTO
DAS TIC'S.
A ausência de atendimento presencial. Nordeste
Um dos desafios mais marcantes foi a falta de equipamentos e de internet
para algumas famílias manterem contato virtual com os professores e a falta
de responsabilidade de famílias que não julgavam necessário/importante ir à Sudeste
escola pegar e devolver a apostila das crianças, nem os jogos que os
professores carinhosamente preparavam para eles.
O maior desafio foi a dificuldade financeira enfrentada pelas famílias, que
muitas vezes não tinham o valor da passagem para vir a escola pegar o
Nordeste
material ofertado ou não tinham acesso a internet para participar do
atendimento online.
De forma geral a educação em tempo de pandemia, a dificuldade enfrentada
foi a tecnologia de grande escala, pois nosso país ainda não contempla esta Norte
demanda as pessoas menos favorecidas.
Foram vários os desafios, falta de internet das famílias, falta de aparelhos
Nordeste
tecnológicos.
Dificuldades por parte de alguns professores em manusear as ferramentas
digitais;
Como atender cada aluno, em sua necessidade e especificidade;
Como atender os alunos que não teriam acesso à internet e às tecnologias; Norte

Atividades impressas e materiais concretos para seus os pais ou responsáveis


buscarem nos dias marcados, sempre respeitando as medidas de segurança,
com uso de máscaras de proteção facial para todos, uso de álcool gel.
Foram muitas as dificuldades: alguns professores não tinham domínio de
plataformas digitais; os alunos não tinham celulares e/ou computadores,
Nordeste
muitas vezes as atividades eram impressas para que os pais pegassem na
escola para que os alunos fizessem em casa, entre outros.

208
1- Encontros Formativos com as Professoras do AEE como uma forma
de acompanhar de mais perto os avanços e os desafios que se apresentam no
acompanhamento das Professoras de AEE junto aos estudantes atendidos em Nordeste
SRM; Acompanhamento remoto às Famílias e Encontros Formativos com
Gestores, Coordenadores Pedagógicos e Equipe Técnico-Pedagógica.
Localizar os estudantes para entregar nas casas as atividades impressas,
busca ativa, resgatar a autoetima dos estudantes para o retorno das aulas
Sudeste
presenciais, elaboração das Diretrizes Operacionais para o Atendimento
durante a Pandemia.
falta de internert para algunes alunos Norte
Internet, ausência dos responsáveis para atuar de forma colaborativa, na
Norte
educação do filho e outros.
Falta de acessibilidade tecnológica. Nordeste
Organização a curto prazo, das equipes gestoras e professores para garantir o
atendimento sem deixar nenhum estudante com ou sem deficiência para trás.
Estudantes que não tinham equipamentos e os recursos necessários para Sudeste
acessar o atendimento ofertado.
Aproximação e acolhimento das famílias estreitando as parcerias.
Adaptação ao atendimento on line. Sudeste
A disponibilidades de horário dos pais não eram compatíveis com o horário
Norte
de trabalho do professor.
O desafio maior encontrado foi estabelecer e manter o vínculo direto com as
famílias dando suporte e subsídios formativos (textos, vídeos...) para que no Sudeste
dia-a-dia pudesse estimular a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos.
Falta de profissionais efetivos na área. Nordeste
o contato e esclarecimento dos pais foi uma das principais barreiras
Norte
enfrentadas.
Os maiores desafios foram as dificuldades de convexão de muitos com a
internet e também a devolutiva de algumas atividades físicas dos estudantes
do AEE a escola para acompanhamento do professor. O distanciando social Nordeste
do professor do AEE com o estudante pois afligiu muito o professor sem
poder acompanhar presencialmente o desenvolvimento do Estudante.
Não se aplica Sul
Estrutura técnica e eletrônica. Centro-Oeste
Falta de espaço físico e recursos humanos Sul
O próprio isolamento social e a dificuldade de alcançar os alunos. Sul

209
Dificuldades nas realizações das atividades online para os alunos com
Sul
deficiência, falta de autonomia aos alunos.
A falta de recursos tecnológicos, de transporte para chegar até os alunos, e
Sul
falta de materiais para o trabalho.
Alunos sem acesso a tecnologia (internet) e falta de engajamento de algumas
Sul
famílias.
A dificuldade das famílias em conseguir assessorar seus filhos na realização
Sul
do proposto e dar as devolutivas.
A dificuldade pelo uso da tecnologia como internet, celular, computador por
Sul
parte dos familiares.
Os desafios foram os mesmos que para todas as turmas do ensino regular,
muitas famílias não retiravam as atividades , os alunos foram evadindo-se e
Sul
os professores tiveram que reinventar-se e tornar as suas aulas o mais
atrativa e prazerosa possível.
A falta de internet das famílias para atendimento pelo meet e celular, nesse
caso os professores entregavam as adequações impressas aos pais, e algumas Centro-Oeste
vezes "in locona residência.
Não temos AEE. Centro-Oeste
O acesso tecnológico por parte dod alunos Centro-Oeste
Falta de preparo dos professores para o uso da tecnologia, pais deram
preferência aos conteúdos acadêmicos, pais diziam não saber orientar as Sul
atividades
A falta de internet das famílias. Centro-Oeste
Falta de recursos tecnológicos na casa e falta de internet. Geralmente nas
casas tinham apenas os telefones dos pais que precisavam levar ao saírem Centro-Oeste
para o trabalho.
O medo da contaminação, a pouca devolutiva dos pais que alegavam não
conseguir aplicar as atividades seja pela correria ou pela própria falta de Centro-Oeste
escolaridade.
Pouca participação dos alunos por falta de tecnologia (computar, celular ...). Centro-Oeste
O retorno e comprometimento das famílias Sul
A lojistica. Centro-Oeste
Os maiores desafios encontrados foi acesso a internet. Sul
Os pais entenderem a importância de continuar com os estudos, a
Centro-Oeste
importância desse contato virtual com o agente de apoio

210
Dificuldade dos pais na aplicação das atividades; Sul
Não tínhamos Sul
Maior desafio encontrado foram com os pais que não tinham acesso a
Centro-Oeste
internet.
A resistência das famílias para retirar e entregar as atividades propostas Sul
O desafio foi o acesso à internet. Sul
O maior desafio foi motivar os alunos a realizarem as tarefas com ajuda dos
Sul
familiares e nem sempre tinham tecnologia adequada.
Falta de recursos dos pais como internet e celular Centro-Oeste
A falta de condições de algumas famílias em possuir internet em casa para
acesso remoto.
Sul
Os pais que trabalhavam e não tinham disponibilidade de permanecer e
auxiliar nas atividades dos filhos.
A falta de internet das famílias para o atendimento pelo meet e celular.
Nesses casos, os professores entregavam as adequações impressas aos pais e Centro-Oeste
algumas vezes "in loco" nas residências
Resistência da família para o atendimento domiciliar. Centro-Oeste
dificuldades no uso de tecnologias por parte dos alunos com deficiência,
Sul
falta de acesso a internet.
Tivemos muitos desafios , como a falta de cobertura da internet pela família,
falta de integração da família com a unidade escolar quanto a devolutivas das Centro-Oeste
atividades .
Conseguir material tecnológico para chegar até os estudantes Sul
Grande número de evasão pelos receios da pandemia. Sul
Falta de mão de obra qualificada para o cargo; Participação baixa das
Centro-Oeste
crianças na realização das atividades.
O grande desafio enfrentado pela rede de ensino municipal de Quirinópolis
no período pandêmico, foi a dificuldade na busca ativa dos estudantes, e o
envolvimento das famílias na realização das atividades curriculares dos Centro-Oeste
filhos. A ineficiência e/ou ausência dos aparatos tecnológicos também foram
entraves importantes neste processo de ensino aprendizagem.
Falta de condições tecnológicas por parte dos alunos para os atendimentos
Centro-Oeste
on-line.
Conexão com internet, barreiras de acesso a recursos digitais. Sul
Desafios em relação a internet e telefone dos Pais responsáveis Centro-Oeste

211
Conectividade para todos os estudantes em suas residências; Especificidade
do Estado de MS que faz fronteira com Paraguai e Bolívia e tem muitos
Centro-Oeste
estudantes residentes desses países e com problemas de conectividade e
fronteiras fechadas, não conseguiram ter acesso aos materiais.
A falta de contato direto com os estudantes diminuiu as possibilidades de
atividades, eram necessárias muitas inovações a cada quinzena para atrair a
Centro-Oeste
atenção e as famílias não conseguiam trabalhar as propostas por falta de
hábito.
O uso das tecnologias para desenvolver atividades com as
crianças/estudantes, visto que para muitos essas ferramentas não são Sul
acessíveis.
Dificuldade de acesso com internet, capacitação para uso de instrumentos
que auxiliem na produção de atividades e manter o vinculo ensino Sul
aprendizagem nesse modelo novo que tivemos que se adaptar.
A falta de recursos tecnológicos dos estudantes público-alvo da educação
especial, de capacitação adequada dos responsáveis para fazer uso das
Sul
tecnologias, falta de tempo hábil para adequar o horário de trabalho e
auxiliar/orientar o estudante na realização das atividades.
Os desafios no inicio foram o acesso a internet, depois a prefeitura
ofereceram chips para o acesso. Tivemos estudantes que perdemos o contato
devido a mudança de residências e instabilidades financeiras de muitas
Sul
famílias. A Secretaria Municipal de Educação além de oferecer chips para os
estudantes forma oferecidas cestas básicas para garantir a segurança
alimentar de muitos estudantes.
Os maiores desafios foram o acesso das famílias a dispositivos tecnológicos
e as orientações para as famílias, considerando que cada aluno tem sua Centro-Oeste
singularidade.
Para os alunos que não possuiam internet foi ofertado materiais pedagógicos
Centro-Oeste
impressos.
Indisponibilidade de equipamentos de informática pelos estudantes,
Sul
indisponibilidade de sinal de internet em algumas localidades.
Grande extensão territorial e falta de conectividade em todo o estado para
Sudeste
que o atendimento pudesse ocorrer de forma virtual.
OS DESAFIOS FOI POR ALGUMAS FAMILIAS POR POSSUIREM
Centro-Oeste
RECURSOS TECNLOGICOS (INTERNET E OUTROS)

212
APÊNDICE VII - ALTERNATIVAS, PROJETOS E/OU TECNOLOGIAS
DESENVOLVIDAS/ADQUIRIDAS PELAS REDES PARA CONTINUIDADE DO
AEE NA PANDEMIA - QUESTÃO 8.4.

8.4 APRESENTE AS ALTERNATIVAS, PROJETOS, E/OU


TECNOLOGIAS QUE SUA REDE DESENVOLVEU OU ADQUIRIU
REGIÃO
PARA DAR CONTINUIDADE AO AEE DURANTE O PERÍODO DA
PANDEMIA
Foram produzidos vídeos com conteúdos pertinentes ao desenvolvimento
infantil e necessidades especificas que foram disponibilizados para as
equipes escolares.
A tecnologia em muitas situações foi utilizada e minimizou as barreiras para
Sudeste
o acesso ao currículo e para o AEE.
Materiais adaptados e flexibilizações nas atividades da sala de aula foram
elaboradas pra serem retiradas na escola e sob orientação desenvolvidas em
casa.
Projeto Tradição e Tecnologia " A importância do Brincar para o
Nordeste
Desenvolvimento da Aprendizagem Infantil".
Notebooks Norte
A alternativas voltaram-se para o acompanhamento dos pais ou responsáveis
capacitando-os para as orientações devidas no acesso aos aplicativos,
atividades oferecidas e encontros via WhatsApp e google Meet que foram os Nordeste
mais usados para manter contatos, orientar as atividades , jogos e fazer os
atendimentos semanais.
Rede de escolas conectadas e projetos voltados a melhoria e
Nordeste
desenvolvimento da aprendizagem.
Disponibilização de atividades e materiais pedagógicos, entregues nas
escolas e até nas casas dos alunos, mantendo os protocolos contra a COVID Sudeste
19
Plataforma Palmas Home School Norte
Não teve Nordeste
A Rede buscou expandir a rede de internet a todas as unidades escolares a
Norte
fim de melhorar o atendimento remoto.
Uso da Plataforma Zoom, Plataforma whatsapp e Plataforma de Ensino
Sudeste
Remoto específica da Rede Municipal de Ensino: Avaliativa EAD
Aquisição do kit Professor Conectado, contendo notebook, impressora e
Nordeste
fones de ouvido.

213
Realizamos formação de vários sites e programas educacionais.( PADLET,
liveworksheets, Sudeste
wordwall entre outros) e utilizamos no processo de ensino e aprendizagem.
Plataforma Digital para oferecimento do ensino remoto Sudeste
Plano de atendimento remoto, plataformas digitais, visitas domiciliares
Nordeste
(observando os protocolos de segurança exigidos)
Confecção de recursos com instruções de uso que foram entregues em
Nordeste
domicílio, módulos de atividades impressas e acompanhento via ratórios
plataforma e materiais impressos. Sudeste
fizemos a busca ativa dos alunos, oferta do auxilio internet para profissionais
da rede, entrega de roteiros e atividades adaptadas xerocopiadas, kits de Nordeste
materiais escolares, entrega de cestas básicas.
Projeto gestão das emoções, Projeto fortalecimento de vínculos entre alunos
Nordeste
e família, oferta de tablet para os profissionais da salas de recursos,
Utilizou a ferramenta Google Meet, YouTube, Plataforma Google (
Nordeste
Classroom).
Uso das redes sociais Nordeste
NÃO OCORREU Nordeste
Durante o período pandêmico buscando atender a demanda, os professores
receberam um computador portátil (Chromebook) para realização das aulas
on-line, aulas síncronas e suporte na realização das atividades, formações
Norte
para utilizar as ferramentas digitais, os alunos recebiam e devolviam
semanalmente materiais adaptados, e em casos da família não possuir acesso
à internet, foram disponibilizados atividades impressas e materiais.
Encaminhamento de atividades em PDF e facilitando a entrega dos materiais
Norte
para as famílias.
Ensino e atendimento remoto, envio de material para o domicilio, reuniões
Nordeste
com as famílias de forma virtual
A rede disponibilizou aos professores contas institucionais no google que
permitiam o acesso a salas virtuais e a realização de aulas online através do
google meet (GRAVAÇÃO) . Sudeste
Continuamos com as formações em serviço de forma virtual todas as
semanas.
uso de drive on line com atividades pedagógicas direcionadas aos
Norte
professores de AEE e aos alunos publico alvo da educação especial

Implementação do Projeto "FAÇA EM CASA" com o envio de atividades Sudeste

214
impressas e online aos alunos com orientações em grupos de whatsapp.

Bloco de atividades no portal da educação do município Nordeste


Materiais adaptados confeccionados pelos professores ,atendimento online
Norte
através de reuniões online.
Trabalho de formação com a família Nordeste
Plataforma Escolariza. Sudeste
Curso de Capacitação para aprimoramento da plataforma Google Meet.
1° Formação Continuada On-line para os profissionais de apoio escolar.
Nordeste
1°Formação Continuada On-line para os profissionais da Sala de Recursos.
Relatório Mensal.
Treinamento para equipe para adquirir/ampliar habilidades tecnológicas;
Formação do Fluir das emoções para auxílio psicológico aos profissionais da
educação; Atendimento Psicológico as famílias e aos alunos do AEE;
Formação continuada aos profissionais da Educação para o atendimento dos Nordeste
alunos público alvo da Educação Especial; Planejamento com blocos de
atividades para os alunos sem acesso as tecnologias, Kits pedagógicos para
os alunos do AEE.
via online , chamada de vídeo, orientações por telefone. Sudeste
Aquisição de modens e aparelhos de chromebook, entregues nas residências,
Sudeste
além de materiais impressos retirados nas escolas semanalmente.
Nos momentos mais difíceis e severos da pandemia, os professores se
reinventaram e utilizaram seus próprios meios. Porém, nos outros momentos
Nordeste
as escolas deram os suportes possíveis para dar continuidade ao ensino
remoto.
1.TV paga pela prefeitura com conteúdos produzidos para os segmentos,
com libras.
2. Tablet com banda larga adquirido pela prefeitura para este fim e
distribuídos para estudantes e professores.
3. Cadernos de aprendizagem produzidos para todos os segmentos e de Nordeste
atividades complementares para os estudantes de AEE
4. Plataforma digital como.repossitorio, onde toda a comunidade poderia
pegar as atividades.
5. Criação de um currículo emergencial
Projetos de assessoramento as famílias de forma online e envio de materiais
Sudeste
acessíveis.

215
Professor elaboraram vídeos com atividades adaptadas para enviar aos
alunos, a cada quize dias os pais iam ate a escola para buscar materiais Norte
elaborados pelos professores.
OS CADERNOS DE ATIVIDADES QUE FORAM DESENVOLVIDOS
PARA A REDE MUNICIPAL DE ENSINO E ADAPTADOS PELOS
Norte
PROFESSORES ESPECIALIZADOS ADOTANDO AS PRÁTICAS DE
ADAPTAÇÃO CURRICULAR PARA OS MESMOS.
aulas digitais através Escola Municipal para Aulas Digitais – EMAD,
catálogo com sites e aplicativos assistivos e blocos de atividades com
sugestões de adaptações no Portal Escola do Futuro em casa. Ofertada de Nordeste
atividades impressas. Também foram distribuídos tablets/celular com acesso
a internet.
Atendimento através de materiais impressos enviados as famílias, aplicativos
Sudeste
quando possíveis e o atendimento presencial na casa do aluno.
Foram adaptadas formas de interação com os alunos pelos professores e
Sudeste
monitores que acompanharam estes alunos no período de pandemia.
As alternativas foram intensificadas através da parceria com as
famílias/responsáveis, unidades escolares e profissionais que atuavam com Sudeste
esse público.
Orientação a unidade de ensino para a realização de busca ativa para entrega
das atividades impressas e materiais concretos às famílias, juntamente com
orientação de como realizar junto com o estudante.
Busca de outros meios para comunicar com a família, para além do Sudeste
computador e celular.
Compra de celulares para as unidades de ensino para uso do aplicativo
WhatsApp para tentar o diálogo com as famílias
Redes sociais como WhatsApp, Instagram, Youtube, pod cast, dentre outros Nordeste
Durante a Pandemia foi criado portal no site da Rede Municipal de educação
onde foram disponibilizadas atividades semanalmente por segmentos e
propostas de interação por meio de jogos entre as famílias, para acompanhar Sudeste
as propostas e as aulas dos professores utilizamos o classroom ,outro recurso
google meet , forms e diversas plataformas dec acesso.
Uso das tecnologias Sudeste
As aulas foram realizadas via internet pelo Zoom, Google Meet, Classroom,
WhatsApp, Telegram, Facebook, Blog, atividades diversas e adaptadas em Sudeste
forma de apostilas, jogos pedagógicos entre outros
Uso de plataforma, jogos virtuais. Nordeste
Plataforma digital e aulas gravadas. Sudeste

216
Vídeo enviado através de WhatsApp Nordeste
Realização de vídeo aulas gravadas, viabilizando assim o acompanhamento
dos responsáveis em horários mais flexíveis, elaboração de atividades Nordeste
impressas, sendo estas retiradas nas escolas pelos responsáveis
Sacola de recursos e jogos com orientação para os pais utilizarem com os
filhos; avaliação diagnóstica com os pais; produção de videos com múltiplas
Nordeste
linguagens para acesso de todos; videos explicativos com passo a passo das
atividades.
Ações: Atividades entregues em suas casa seguindo todo protocolo de
segurança, chamadas e gravação de vídeos, foi usado muito a ferramenta de
whatsap, instagran e celular. Nordeste
Projetos de inclusão de todos dentro da escola, leitura, escrita, dentre outros
envolvidos.
A criação da plataforma EDUCA Aracati, vídeos aulas elaboradas pelos
Nordeste
professores do AEE
Material impresso Norte
Distribuição de tablets, projeto para a compra de aparelhos tecnológicos para
Nordeste
os professores AEE ( efetivos e contratados).
A rede adquiriu notebooks, e rede mais potente de internet. Sudeste
Foi disponibilizado atividades adaptadas aos alunos que frequentavam o
AEE, com a responsabilidade dos responsáveis retirar nas escolas as mesmas
e/ou através do site da prefeitura foi disponibilizado sugestões e atividades Sudeste
adaptadas e de acordo com o planejamento enviado para as Unidades
Escolares.
A EScola que realizou foi de forma pesencial e grupo de Whatsap. Nordeste
Google Sala de Aula Nordeste
Foram disponibilizados as seguintes ações educacionais: Implementação do
Projeto Aprendendo em Casa BV por meio do Instagram, TV e plataforma
da Prefeitura Municipal de Boa Vista; além, do atendimento remoto, vídeo Norte
chamada, mensagem por aplicativos de comunicação, Google Meet,
materiais impressos, entre outros.
Realização de lives e criação de grupos de watsap. Norte
Não temos o Atendimento Especializado na rede Sudeste
A preparação e orientação contínua dos Educadores Especiais e material
Nordeste
didático específico.
Compra de chromeboock e internet para os estudantes e professores Sudeste

217
Utilização de aplicativos de mensagens para comunicação com os alunos e
responsáveis,
Criação de um drive com atividades adaptadas de acordo com o currículo
municipal e material didático da rede. Sudeste
Atendimento as equipes gestoras e professores do ensino regular por meio de
lives, chamadas de vídeo e vídeo conferências. Ofertas de orientações,
plantão de dúvidas, formações.
VIDEOS AULAS POR MEIO POR MEIO DE DIVERSAS REDES
Nordeste
SOCIAIS (WHATSAP; INSTRAGRAM; YOU TUBE.
Treinamento para utilização de plataformas virtuais (Cisco Webex, Google
Meet, etc) e orientações para utilização de grupos de WattsApp, sala de aula Norte
virtual Clessroom
Criação de Blocos de Atividades Padronizados, e interativos
LIVEWORKSHEETS. Utilização de Tecnologia Assistiva, uso de redes Nordeste
sociais WhatsApp, ou vídeos no YouTube e Plantão Psicológico.
Plataforma com rotinas e atividades adaptadas semanalmente. Nordeste
Não foi utilizado nenhuma tecnologia especifica; realizou-se a busca ativa
desses estudantes e a adaptação de atividades bem como a parceria familia e Nordeste
escola.
Trabalho Rome office,surgindo a demanda presencial existia o atendimento
Nordeste
seguindo o protocolo de segurança
Fizemos apostilas e atendimentos via vídeo chamada. Nordeste
Montagem de plataformas digitais Nordeste
Acesso a vídeos, whatsapp. Nordeste
GRAVAÇÃO DE VÍDEO AULAS CURTAS DE ACORDO COM AS
TEMÁTICAS PROPOSTAS E ACOMAPANHAMENTO INDIVIDUAL A Nordeste
PARTIR DE AGENDAMENTO PARA AS DEVIDAS ORIENTAÇÕES.
Foi citado acima. Sudeste
Entrega de atividades e atendimento on-line para os estudantes que possuíam
Nordeste
internet.
Climatizar, equipar as SRMs, melhorar e levar o sinal da internet a todas as
escolas do município, além de levar formações na área de Educação
Especial, a todos os profissionais, com o objetivo de efetivar as ações
Nordeste
desenvolvidas no ambiente escolar, promovendo a melhoria da qualidade do
ensino aprendizagem para o público alvo do AEE, fazendo com que as
escolas se tornem espaços inclusivos e de aprendizagens significativas.

218
uso de plataforma digitais, produção de bloco de atividades e entrega de
Nordeste
material de consumo para os estudantes
Uso de projetos envolvendo vídeos, ações criativas entre secretaria de
Nordeste
educação e unidades escolares e família
Só atividades remotas e pouco acompanhamento . Muito difícil desenvolver
Nordeste
um projeto AEE no cenário pandêmico.
1- projeto aula em Casa;
Norte
2- aulas interativas;
Habilidade de fazer vídeos, atividades adaptadas com reciclável e capacidade
Nordeste
de manter a atenção do aluno
Durante a pandemia a rede manteve o trabalho dos professores em home
Sudeste
office, mas não houve outras propostas ou aquisições tecnológicas.
aulas remotas, entrega de atividades impressas e orientação online aos pais. Norte
plantões com alunos, busca ativa, google classroom, internet reversa. Sudeste
Foi usado rede social Whats zap, email, reuniões online Sudeste
Atendimento via Whatsapp: chamada de vídeo e gravação de pequenos
Nordeste
vídeos.
Foram elaborados documentos orientadores para as escolas, contemplando o
AEE, desenvolvidos projetos de formações continuada executados e
veiculados pelo Youtube, entre outras plataformas virtuais. Criação do Plano
Nordeste
de Trabalho e ODAS na Escolas da Rede com acessibilidade em LIBRAS.
Foram criados grupos de trabalhos para planejamento de atividades; drives
compartilhados com atividades, orientações e devolutivas dos estudantes.
Não tivemos Nordeste
Nesse período utilizamos o programa que já tínhamos, a saber: escola
conectada. Uma alternativa foi o envio de atividades e roteiros para as casas Nordeste
dos estudantes.
A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REALIZOU A
ENTREGA DE TABLETS COM ACESSO A INTERNET PARA OS
Norte
ALUNOS MATRICULADOS NO 5º ANO DO ENSINO FUNAMENTAL
I.
*Nova equipe assumindo a Coordenação da Educação Especial Inclusiva;
*Contratação de mais Professoras para o trabalho com o AEE; Nordeste
*Investimentos e Recursos para aquisição de materiais tecnológicos.
Projeto Caderno Travessia feito para dá continuidade ao processo escolar. Nordeste

219
A alternativa desenvolvida para as dificuldades com acesso a internet e
tecnologia foi a elaboração e entrega de recursos didáticos e jogos - Sacola
das Habilidades. Da mesma forma, a interlocução com os professores Nordeste
regulares e as famílias favoreceram o diálogo e o acompanhamento destes
estudantes.
Uso dos recursos do Centro , uso de celulares , ampliação da rede de internet. Nordeste
No período pandêmico, a Secretaria Municipal de Educação Construiu o
Programa Emergencial Educação não Presencial, para que todos os
estudantes das etapas ou modalidades pudessem ser atendidos e não se
prejudicassem no processo de aprendizagem. Nordeste
Através do Google sala de aula, as atividades eram postadas semanalmente
para àquelas famílias que tinham acesso a internet. Para as demais, a
atividades eram impressas e entregue as famílias.
A rede contou com o apoio de todas as Profissionais para a entregas dos Kits
Nordeste
escolares e também a entrega de quentinhas.
Nos utilizamos das plataformas digitais como: youtube, whatsapp, google
meet entre outras ferramentas como as tecnologias assistivas de baixa Norte
tecnologia como jogos pedagógicos entre outros.
Atividades adaptadas e elaboradas para serem aplicadas pela família, que
muitas vezes não tinham conhecimento.
Norte
Gravar vídeos explicativos de fácil compreensão e acesso.
Visita domiciliar
Plano de Ação desenvolvido pelas professoras do AEE, de acordo com a
realidade apresentada em cada unidade. Nas escolas que não contavam com
Norte
o AEE, os professores do ensino regular foram estimulados a recorrer as
professoras do AEE das outras unidades escolares.
Foram utilizados plataformas on-line para comunicação; fez-se uso de jogos
pedagógicos disponíveis em celulares para estimular as funções cognitivas;
Nordeste
criados canais no Youtube para disponibilização de aulas; entregue
atividades impressas e kits com materiais pedagógicos.
Inicialmente foi feito reuniões com os pais dos alunos com deficiência no
sentido de mostrar a necessidade de realizar as atividades remotas propostas, Nordeste
com devolutivas da família para reavaliar os encaminhamentos.
A rede estadual de ensino do Maranhão ofertou a todos e todas as estudantes
chips com internet às famílias para assegurar a continuidade do atendimento
e manutenção do vínculo com a escola, foram desenvolvidos canais Tv
Nordeste
aberta, rádio e utilizada a plataforma YouTube da SEDUC do Maranhão,
com janelas de interpretes de libras e demais profissionais e recursos
audiovisuais e audiodescrição.

220
As alternativas foi a entrega de módulos impressos, ligações e grupos de
Nordeste
whatsapp.
Reuniões online, crianção de apostilas e atividades para estudos em casa. Sudeste
Confecção de jogos utilizando sucatas; links; jogos e brincadeiras. Sudeste
Foram promovidas aulas na TV para complementar as aulas durante esse
Nordeste
período.
Nenhuma Nordeste
Cada professor tinha autonomia para desenvolver um método para alcançar o
Sudeste
discente através dos aplicativos já citados.
Portifolío de atividades adaptadas,vídeos para quem possuía celular,pois
Norte
temos muitas famílias carentes
A mais usada foi a disponibilidade de material impresso para que as famílias
pudessem ser a ponte entre a escola e o estudante. Isso acarretando a
Nordeste
necessidade de contato constante entre a família e professor de AEE, através
de chamada de vídeo, telefonema, etc.
Criamos plataforma, na qual os materiais foram disponibilizados Nordeste
ADEQUAÇÃO DE FORMULÁRIOS, ATIVIDADES IMPRESSAS,
AMPLIAÇÃO E EXPANSÃO DA REDE DE INTERNET, ORIENTAÇÃO
Nordeste
AOS PROFESSORES, FORMAÇÃO DE INFORMÁTICA BÁSICA PARA
PROFESSORES.
O atendimento eram feitos via whatapp. Nordeste
Dentre as alternativas, uma das mais relevantes foi a formação/cursos on line
para capacitar em regime de urgência, todos os professores da rede
municipal para que conseguissem trabalhar com as diferentes ferramentas
que a tecnologia nos oferece, foram providenciadas várias impressoras para Sudeste
que as escolas conseguissem imprimir em tempo hábil, todas as apostilas,
disponibilizados todo tipo de material para que os jogos fossem
confeccionados,
A rede ofereceu aulas gravadas e transmitida por um canal aberto de
televisão, com tradução simultânea em libras.
Os atendimentos da sala de recursos foram realizadas via google meet ou por Nordeste
chamada de vídeo pelo whatsap, assim como os professores de AEE
elaboraram jogos e atividades pedagógicos para os apis pegarem na sala e
aapós orientação dos professor de AEE realiza em casa com os filhos.
Os alunos que não tiveram acesso a educação a partir das tecnologias, os
Norte
professores enviaram material impresso, jogos pedagógicos confeccionados.

Visitas dos profissionais de educação às residências dos alunos, chamada de Nordeste

221
vídeo pelo Google meet e grupo de whatsapp.

A Rede sempre preocupou em identificar, elaborar e organizar recursos


pedagógicos e de acessibilidade considerando as necessidades específicas de
cada criança, e pensando assim, o Município ainda utiliza conforme a
Norte
demanda, como ferramenta de trabalho os celulares e os computadores e com
isso o enfrentamento dos desafios técnicos e emocionais estão sendo
oferecidos na medida do possível.
Aulas pelo Google Meet, Google Classroom, Aulas pelo Youtube por meio
do Canal Unidos e Conectados SEME
Nordeste
(https://www.youtube.com/channel/UCmao-
NC1Z_7FbQrtYqhQyVw?app=desktop).
Aquisição de Teclado Inteligente e Interativo – TIX, 9- Cursos de
Nordeste
LIBRAS ; Curso de Tiflologia; Curso de Audiodescrição.
Aquisição da Plataforma Google For Education, formação dos profissionais
da Educação Especial para orientações metodológicas e pedagógicas do uso Sudeste
da Plataforma.
Elaboramos um PLANO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
PARA ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS NO PERÍODO DE
PANDEMIA NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO ESTADO DO ACRE,
criamos uma plataforma digital para disponibilização de videos aula e audio Norte
aulas, conteudos pedagogicos impressos e produção de aulas para televisão e
rádio, alem de disponibilização de formações continuadas aos profissionais
da educação
Canal de Educação Especial para alcançar as crianças. Aulas lúdicas, e
Norte
outros.
Ofereceu tablets Nordeste
Oferta do AEE através do Google Meet, sequências didáticas impressas e
Sudeste
disponibilizadas no Google sala de aula.
Adequação do material enviado para as casas. Sudeste
Parceria entre família e escola.
Utilização do WhatsApp para comunicação individualizada. Norte
Reuniões de pais e professores pelo google meet.
A Rede Municipal de Americana desenvolveu duas plataformas, uma foi a
CONEDU para facilitar o acesso à família em relação as atividades
pedagógicas a serem desenvolvidas e a outra para o professor registrar suas
Sudeste
ações pedagógicas. Realizou orientações pontuais e permanentes a toda rede
municipal , conforme os Protocolos de Biosegurança iam sendo atualizados.
Estabeleceu parceria com o Projeto "Google for Education".

222
Educação a distância. Nordeste
a única forma foi o professor fazer visitas agendadas e dentro dos protocolos
Norte
de segurança para tentar amenizar os danos
Atividades semanais no site da SEE voltadas para as necessidades e
singularidades dos estudantes e a entrega físicas de atividades pedagógicas Nordeste
nas residências do estudante do AEE.
Não se aplica. Sul
Foi feito um projeto emergencial para garantir o contato via internet com as
Centro-Oeste
crianças especiais.
Não oferecemos Sul
Os professores especializados se dedicaram oferecendo atividades impressas,
Sul
jogos, materiais que as famílias retiravam na unidade escolar.
Plataforma de estudos, grupos de watts, apostilas impressas adaptadas. Sul
Foram criados alguns projetos como o baú itinerante para escolas do campo
e atendimentos síncronos para o público urbano. Também foram realizados Sul
alguns atendimentos presencias com autorização da família nas residências.
Reuniões e aulas através das plataformas Moodle, Google Meet, Youtube e
Sul
chamadas de vídeos através do Whatsapp
Ofertamos recursos construídos pelos professores e jogos adquiridos. Para os
que tinham acesso, atividades na plataforma Google com filmagem dos Sul
professores contribuindo no auxilio visual as famílias.
- Sul
Uso do Google Class Room, criação de ferramentas de interação com os
Sul
alunos.
Projeto Sala de Recursos em Tempo de Pandemia. Formações on line para os
professores, para prover condições de acesso, participação e aprendizagem
no ensino regular aos alunos público alvo da educação especial, matriculados
Centro-Oeste
na rede municipal de ensino regular, fomentando o desenvolvimento de
recursos didáticos e pedagógicos para eliminar as barreiras no processo de
ensino e aprendizagem organizando o trabalho pedagógico.
Não temos AEE. Centro-Oeste
Grupos de WhatsApp e video aula Centro-Oeste
Uso do whasttapp, uso do Meet para acessar as famílias Sul
Foi ofertado o Projeto Conexão Escola e os professores do AEE trabalharam
em conjunto com o professor do ensino comum com o objetivo de ofertar Centro-Oeste
acessibilidade.

223
Vídeo Aulas e entrega de materiais pedagógicos as crianças. Centro-Oeste
As professores confeccionavam vídeos, jogos e atividades lúdicas para
estimular habilidades em casa. Pesquisavam sites de jogos e atividades na Centro-Oeste
internet e indicavam aos pais.
Criação de uma plataforma digital para auxiliar os professores no dialogo
Centro-Oeste
com os pais.
Foi construída uma plataforma para os pais acessar as atividades, bem como
retirada de matérial e atividades presencial para as famílias sem acesso a Sul
internet
Aulas online e atividades impressas. Centro-Oeste
A Rede Municipal de Ensino investiu em tecnologia, com a compra de
plataforma digital e entrega de notbooks para professores e chrome books Sul
para os alunos.
quando era possível o profissional realizava videochamada, gravava vídeos,
oferecia diversas atividades para a família junto a criança. Também utilizava Centro-Oeste
o recurso de irem até a Unidade Escolar para buscarem as atividades
Atividades adaptadas usando a tecnologia bem como recursos da natureza;
atividades de psicomotricidade foram muito utilizadas, usando para preparar
Sul
os atendimentos muita criatividade, atividades da vida diária e partindo como
pano de atendimento individual partindo de suas preferências.
não tínhamos Sul
foram atendimentos com vídeo aulas e grupos de whatsaap. Centro-Oeste
Formação de professores através do Classroom. Sul
Projetos: Longe dos olhos e perto do coração
Campanha da Esperança Sul
Biblioteca conta histórias
Jogos e materiais impressos Sul
projetos Dai me asas , aulas remotas online e atividades impressas entregues
Centro-Oeste
aos que não tinham condições de realizar de forma online
Criação de uma plataforma onde os professores postavam as atividades para
Sul
acesso das famílias.
Foram realizadas formações on line com os professores regentes e os apoios
dos alunos, público alvo da Educação Especial, para prover condições de
Centro-Oeste
acesso, participação e aprendizagem aos alunos matriculados na rede
municipal de ensino.

224
Projeto Atendimento domiciliar. Centro-Oeste
Alguns casos o AEE ocorreu através da orientação aos pais, também da
Sul
orientação aos professores através das redes sociais.
A grande forma que encontramos foi a monitoria com devolutiva e incentivo
pelo grupos de WhatsApp , chamada de vídeo individuais e aulas pelo meet .
Assim como todos nesse processo os professores da nossa rede se Centro-Oeste
reinventaram na utilização de recursos tecnológicos acessíveis para nossa
clientela muitas das vezes sem muitos recursos.
Uso de celulares e aquisição de chips para as famílias. Sul
Comunicação remota com a família e alunos. Sul
Projeto Professor Mediador, onde os planejamentos das aulas em formato
remoto eram disponibilizados para toda a rede fazendo um alinhamento de
Centro-Oeste
conteúdos durante a pandemia, e assim as salas de AEE conseguiram se
basear para elaborar suas estratégias de ação.
Instalação da rede de comunicação/Intenet em todas as unidades escolares. Centro-Oeste
Atendimentos on-line Centro-Oeste
A utilização de Plataforma de aprendizagem e intensificou-se a docência
Sul
compartilhada na oferta de ensino à distância.
Grupos de Whatsapp com os pais e responsáveis e atividades impressas
Centro-Oeste
enviadas.
Utilização de diversas salas de reunião virtual como, Google Meet, CISCO
WEBBEX, Microsoft Teams. A Secretaria de Estado de Educação efetivou
pareceria com a MICROSOFT para utilização de todos os recursos desse
Centro-Oeste
ambiente. A Parceria com a Google possibilitou desenvolver o domínio
Google que se denomina Edutec, permitindo o acesso a todos os recursos
desse ambiente.
A plataforma online e o uso mais efetivo dos recursos tecnológicos em sala
Centro-Oeste
de aula regular.
Acompanhamento pedagógico e entrega dos Kits de alimentação e higiene
Sul
nas residências das crianças/estudantes público da Educação Especial.
Aulas on line e no caso de alunos sem acesso a internet apostilas impressas
Sul
retiradas em dias agendados nas escolas e com orientações necessárias.
A oferta do AEE aos estudantes matriculados no regime não presencial se
deu por meio de atividades online, impressas e da disponibilização de
materiais concretos e lúdicos que contemplassem as necessidades especifícas
Sul
dos estudantes. A rede municipal de educação se organizou de modo a poder
realizar a entrega deste material aos responsáveis que não conseguiam ir até
à unidade educacional fazer a retirada das atividades.

225
Construímos o Portal Educacional da rede municipal de Florianópolis
(https://sites.google.com/prod/sme.pmf.sc.gov.br/portaleducacional/p%C3%
A1gina-inicial?authuser=0) onde todas as Unidades Educativas tem seus
portais, tivemos o Educa Floripa, onde foi disponibilizadas propostas Sul
comuns na TV, atividades semanais comuns por meio do Youtube,
Instagram e Facebook. Formações e lives para os professores da rede e
aberta para demais interessados e chip
Para garantir o AEE durante a pandemia, os profissionais de AEE realizaram
produção de materiais concretos, vídeos explicativos para as famílias,
realização de acompanhamento por intermédio de mensagens e Centro-Oeste
videochamadas. Além disso, em casos de dificuldade de locomoção, as
crianças/estudantes recebiam os materiais em casa.
Foram confecionadas apostilas, as quais foram entregues pelo transporte
escolar. Tambem, foram feitas visitas agendadas aos alunos pelas professoras Centro-Oeste
das salas de AEE.
Canais de TV aberto para aulas ao vivo, Google Classroom com aulas com
Sul
aulas síncronas, meets.
Gravação de vídeos, reuniões on line Sudeste
MUITOS TIVERAM QUE ADIQUIRIR NOTEBOOKS , CELULARES
MAIS POTENTES,DISTRIBUIÇÃO DE MASCARAS ALCOOL EM GEL
E CARTILHAS COM OREIENTAÇÕES SOBRE A PREVENÇÃO DO Centro-Oeste
CONTÁGIO DA COVID 19, PALESTRAS DE ORIENTAÇÕES AS
FAMILIAS UTILIZANDO MEIOS DE COMUNICAÇÃO.

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