CONCEITOS

OFENDE O BEM JURÍDICO PROTEGIDO POR LEI

VIA DE REGRA, PESSOA FÍSICA

SUJEITO ATIVO POSSIBILIDADE DE A PESSOA JURÍDICA SER
SUJEITO ATIVO JUNTO COM A PESSOA FÍSICA
CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE
EXCEÇÃO:
TEORIA DA DUPLA IMPUTAÇÃO -

SUJETOS
PJ NÃO PODE SER RESPONSABILIZADA
SOZINHA

E
PASSIVO FORMAL É SEMPRE O ESTADO

SUJEITO PASSIVO
PASSIVO MATERIAL É O TITULAR DO BEM JURÍDICO OFENDIDO

OBJETO
AQUILO CONTRA O QUE SE DIRIGE A CONDUTA

OBJETO DA OBJETO MATERIAL - PESSOA OU COISA SOBRE A QUAL RECAI A CONDUTA ATIVA DO DELITO

INFRAÇÃO PENAL VIDA

OBJETO JURÍDICO - BEM OU INTERESSE QUE A NORMA PENAL TUTELA
HONRA
INTEGRIDADE
FÍSICA
PATRIMÔNIO
 CRIMES E
CONTRAVENÇÃO
 CRIMES E CONTRAVENÇÃO CRIME ANÃO = DELITO ANÃO

CRIMES CONTRAVENÇÃO
RECLUSÃO
PRISÃO SIMPLES
DETENÇÃO
RECLUSÃO E MULTA MULTA
NATUREZA DETENÇÃO E MULTA PRISÃO SIMPLES E MULTA
RECLUSÃO OU MULTA
PRISÃO SIMPLES OU MULTA
DETENÇÃO OU MULTA

GRAVIDADE MAIS GRAVES MENORES GRAVES

TEMPO MÁXIMO DE PENA 30 ANOS 5 ANOS

TENTATIVA PUNÍVEL NÃO PUNÍVEL

EXTRATERRITORIALIDADE APLICADA NÃO APLICADA

 CRIMES EM ESPÉCIES
SIMPLES PROTEGEM APENAS UM OBJETO JURÍDICO

CRIMES
COMPLEXOS PROTEGEM MAIS DE UM OBJETO JURÍDICO

ESPÉCIES DE CRIME OU DELITO

X DIFERENCIAM-SE
NA GRAVIDADE DA CONDUTA

INFRAÇÃO PENAL CONTRAVENÇÃO NO TIPO / NATUREZA DA SANÇÃO / PENA

INCRIMINADORAS DEFINEM AS INFRAÇÕES E FIXAM AS RESPECTIVAS PENAS

NORMAS PERMISSIVAS PREVEEM A LICITUDE OU A IMPUNIDADE DE DETERMINADOS COMPORTAMENTOS,

PENAIS APESAR DE ESTES SE ENQUADRAREM NA DESCRIÇÃO TÍPICA

COMPLEMENTARES ESCLARECEM O SIGNIFICADO DE OUTRAS NORMAS OU

EXPLICATIVAS LIMITAM O SIGNIFICADO DE SUA APLICAÇÃO
TIPOS DE SIMPLES
CONTÉM OS ELEMENTOS MÍNIMOS E DETERMINA SEU
CONTEÚDO SUBJETIVO SEM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA QUE

CRIMES
AUMENTE OU DIMINUA SUA GRADATIVIDADE.

EXEMPLO:

HOMICÍDIO SIMPLES (ART. 121, CAPUT),

FURTO SIMPLES (ART. 155, CAPUT)

A LEI ACRESCENTA CIRCUNSTÂNCIA QUE AGRAVA A SUA NATUREZA, ELEVANDO OS LIMITES DA PENA.

EXEMPLOS:

QUALIFICADO HOMICÍDIO QUALIFICADO, PRATICADO ‘’MEDIANTE PAGA OU PROMESSA DE RECOMPENSA OU POR OUTRO
MOTIVO TORPE’ (ART. 121 , § 2º, I)

FURTO QUALIFICADO - PRATICADO ‘’COM DESTRUIÇÃO OU ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO À SUBTRAÇÃO

DA COISA’’ (ART. 155, § 4º, I)

A LEI ACRESCENTA CIRCUNSTÂNCIA QUE O TORNA MENOS GRAVE, DIMINUINDO, EM CONSEQUÊNCIA,

SUAS SANÇÕES.
PRIVILEGIADO EXEMPLOS:

FURTO DE PEQUENO VALOR PRATICADO POR AGENTE PRIMÁRIO (ART. 155, § 2º);

ESTELIONATO QUE CAUSA PEQUENO PREJUÍZO, DESDE QUE PRIMÁRIO O AUTOR (ART .171, § 1º)
 CONSUMADO QUANDO NELE SE REÚNEM TODOS OS ELEMENTOS DE SUA
DEFINIÇÃO LEGAL

EX.:

O HOMICÍDIO E O INFANTICÍDIO COM A MORTE DA VÍTIMA (ARTS. 121

E 123)

CRIMES
A LESÃO CORPORAL COM A OFENSA À INTEGRIDADE CORPORAL
OU À SAÚDE (ART. 129)

TENTADO QUANDO, INICIADA A EXECUÇÃO, NÃO SE CONSUMA POR CIRCUNSTÂNCIAS

ALHEIAS À VONTADE DO AGENTE.

PENA DA SALVO DISPOSIÇÃO EM CONTRÁRIO, PUNE-SE A TENTATIVA COM A PENA

TENTATIVA CORRESPONDENTE AO CRIME CONSUMADO, DIMINUÍDA DE 1/3 A 2/3

 CAMINHO DO CRIME
CLASSIFICAÇÃO DO CRIME
DE ACORDO COM A
POSSIBILIDADE DE
FRACIONAMENTO EM
FASES
FASE INTERNA FASE EXTERNA

COGITAÇÃO PREPARAÇÃO CONSUMAÇÃO

EXECUÇÃO
AGENTE ESTÁ APENAS PRÁTICA DE TODOS OS ATOS COMEÇA A AGRESSÃO AO BEM TODOS OS ELEMENTOS DO TIPO
PENSANDO EM COMETER O
NECESSÁRIOS AO INÍCIO DA JURÍDICO TUTELADO PELA LEI PENAL SÃO REALIZADOS
CRIME
EXECUÇÃO
NÃO HÁ EXTERIORIZAÇÃO DO
EM REGRA, O ATO PRATICADO ESTA FASE PODE SER ESTA FASE PODE SER
PENSAMENTO
INTERROMPIDA POR DUAS
DURANTE ESTA FASE NÃO É SITUAÇÕES INTERROMPIDA PELO
ATO PRATICADO NÃO É PUNÍVEL
PUNÍVEL ARREPENDIMENTO EFICAZ

TENTATIVA
DESISTÊNCIA
VOLUNTÁRIA
 TENTATIVA CONCEITO: OCORRE DURANTE A FASE DE EXECUÇÃO

NÃO OCORRE A CONSUMAÇÃO POR CIRCUNSTÂNCIAS

ALHEIAS À VONTADE DO AGENTE

TENTATIVA
VERMELHA
CRUENTA
TENTATIVA AGENTE PRATICA TODOS OS ATOS EXECUTÓRIOS E,

CRIME NÃO SE CONSUMA, PERFEITA MESMO ASSIM, NÃO CONSEGUE CONSUMAR O CRIME

MAS O BEM JURÍDICO É CRIME FALHO

LESIONADO

TIPOS
AGENTE NÃO PRATICA TODOS OS ATOS EXECUTÓRIOS
TENTATIVA BRANCA
INCRUENTA TENTATIIVA
IMPERFEITA HÁ INTERRUPÇÃO EXTERNA DO PRÓPRIO PROCESSO DE EXECUÇÃO
NÃO OCORRE LESÃO AO
POR CIRCUNSTÂNCIA ALHEIA À VONTADE DO AGENTE
BEM JURÍDICO.
CONTRAVENÇÃO CRIMES
PENAL PRETERDOLOSOS

CRIMES DE CCHOUP CRIMES OMISSIVOS

PRÓPRIOS
ATENTADO NÃO ADMITEM
TENTATIVA
CRIMES CRIMES
CULPOSOS CRIMES UNISSUBSISTENTE
HABITUAIS
 CRIME IMPOSSÍVEL CRIMES
NÃO ADMITE TENTATIVA

NÃO HÁ CRIME QUANDO A PREPARAÇÃO DO FLAGRANTE

CRIME PUTATIVO
PELA POLÍCIA TORNA IMPOSSÍVEL A SUA CONSUMAÇÃO

(STF, SÚMULA 145)

AGENTE ACHA QUE ESTÁ PRATICANDO UMA CONDUTA TÍPICA,
MAS DE FATO NÃO ESTÁ
CONDUTA DO AGENTE JAMAIS PODERIA LEVAR O CRIME

À CONSUMAÇÃO: O FATO NÃO CONSTITUI CRIME (É UM INDIFERENTE PENAL)

a) PELA INEFICÁCIA ABSOLUTA DO MEIO OU

b) PELA IMPROPRIEDADE ABSOLUTA DO OBJETO

a) POR ERRO DE TIPO
TIPOS:
b) POR ERRO DE PROIBIÇÃO
SISTEMA DE VIGILÂNCIA: MONITORAMENTO ELETRÔNICO OU
EXISTÊNCIA DE SEGURANÇA NO INTERIOR DO c) POR OBRA DO AGENTE PROVOCADOR

ESTABELICIMENTO NÃO TORNA IMPOSSÍVEL A

CONFIGURAÇÃO DO CRIME DE FURTO (STJ, SÚMULA 567)
 CRIME
PUTATIVO POR OBRA DO
AGENTE
POR ERRO
DE TIPO PROVOCADOR
AGENTE PROVOCADOR PREPARA UMA SITUAÇÃO

AGENTE QUER PRATICAR UM CRIME,

POR ERRO DE PARA INDUZIR O SUJEITO A COMETER UM

PROIBIÇÃO
DELITO
MAS, DEVIDO AO DESCONHECIMENTO DA
SITUAÇÃO FÁTICA, COMETE UM O ELEMENTO SUBJETIVO DO CRIME EXISTE (O
IRRELEVANTE PENAL AGENTE QUER PRATICAR O CRIME), MAS,
AGENTE PRATICA UMA CONDUTA
OBJETIVAMENTE, NÃO HÁ QUALQUER RISCO DE
PENSANDO TER COMETIDO ALGO VIOLAÇÃO DO BEM JURÍDICO
INJUSTO, MAS A AÇÃO É
COMPLETAMENTE NORMAL NÃO HÁ CRIME, QUANDO A PREPARAÇÃO DO
FLAGRANTE PELA POLÍCIA TORNA IMPOSSÍVEL SUA
CONSUMAÇÃO
CRIME COMUM PRÓPRIO
TODOS AQUELES QUE NÃO SÃO CRIMES
AÇÃO OU OMISSÃO DE DETERMINADAS PESSOAS
HEDIONDOS NEM CRIMES CONTRAVENCIONAIS.
ESPECIFICADAS LEGALMENTE.
PODE SER PRATICADO POR QUALQUER
A DOUTRINA ADMITE A AUTORIA MEDIATA, A COAUTORIA E A
PESSOA
PARTICIPAÇÃO NOS CRIMES PRÓPRIOS.
EX: ROUBO, FURTO, HOMICÍDIO SIMPLES

CLASSIFICAÇÃO CRIME DE MÃO PRÓPRIA

DE CRIMES
EXECUÇÃO É INTRANSFERÍVEL,
FORMAL INDELEGÁVEL, DEVENDO SER LEVADO
A EFEITO PELO PRÓPRIO AGENTE

DESCREVE UM RESULTADO
NATURALÍSTICO, NÃO HAVENDO MERA CONDUTA
NECESSIDADE DA CONSUMAÇÃO. MATERIAL
SÃO CRIMES SEM RESULTADO, EM QUE A
CONDUTA DO AGENTE, POR SI SÓ, CONFIGURA O EXIGE NECESSARIAMENTE
EXEMPLO:
UM RESULTADO.
CRIME, INDEPENDENTEMENTE DE QUALQUER

A FALSIDADE DE MOEDA, AINDA QUE ALTERAÇÃO DO MUNDO EXTERIOR. EX.: ABORTO, DANO

O OBJETO DO DELITO (A MOEDA

EX.: PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO
FALSA) NÃO VENHA A CIRCULAR
PERMITIDO
 Classificação dos Crimes
Quanto à Duração do Momento Consumativo
 CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES
Quanto à Duração do Momento Consumativo

CRIME CRIME CRIME INSTANTÂNEO DE

INSTANTÂNEO PERMANENTE EFEITOS PERMANENTES

RESULTADO NÃO SE PROLONGA RESULTADO SE PROLONGA NO RESULTADO DECORRENTE DA CONDUTA

NO TEMPO TEMPO POR VONTADE DO AGENTE PRATICADA PELO AGENTE É IRREVERSÍVEL

CONSUMAÇÃO OCORRE COM A Exemplo: SEQUESTRO Exemplo: HOMICÍDIO

SIMPLES PRÁTICA DA CONDUTA
CLASSIFICAÇÃO DOS
CRIMES
 CLASSIFICAÇÃO DOS
CRIMES
CRIME
CRIME
FORMAL
MATERIAL CRIME DE
MERA CONDUTA CONSUMAÇÃO INDEPENDE DA MANIFESTAÇÃO
NECESSITA DE RESULTADO
DO RESULTADO NATURALÍSTICO
NATURALÍSTICO PARA SE CONSUMAR
NÃO EXISTE RESULTADO
OCORRE COM A PRÁTICA DA AÇÃO OU A
CONSUMAÇÃO COINCIDE COM A OCORRÊNCIA NATURALÍSTICO, PORQUE
MANIFESTAÇÃO DA OMISSÃO
DO EVENTO SEQUER HÁ A SUA
DESCRIÇÃO
EX.: CORRUPÇÃO PASSIVA, DESCAMINHO
EX.: O ABORTO E O HOMIICIDIO
(CONSUMAM-SE COM A MORTE) EX.: VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO, ATO
OBSCENO
 CLASSIFICAÇÃO
DOS
CRIMES
CRIME CRIME OMISSIVO
COMISSIVO PRÓPRIO
PRATICADO POR MEIO DE UMA AÇÃO
O AGENTE NÃO TEM A OBRIGAÇÃO DE
(FAZER),

CRIME OMISSIVO EVITAR UM RESULTADO, MAS

SIMPLESMENTE UM DEVER DE
PRATICADO POR UM COMPORTAMENTO

POSITIVO DO AGENTE, ISTO É, UM

IMPRÓPRIO AGIR PARA NÃO INCORRER NA PRÁTICA
DO CRIME.
FAZER TAMBÉM CHAMADO DE COMISSIVO
POR OMISSÃO
EX.: FURTO, FEMINICÍDIO

O SUJEITO TEM O DEVER DE

EVITAR O RESULTADO NATURALÍSTICO.

 CRIME CRIME
UNISSUBJETIVO UNISUBSISTENTE

CLASSIFICAÇÃO DOS
CONDUTA PODE SER REALIZA-SE COM UM SÓ ATO
PRATICADA POR UMA ÚNICA
PESSOA VIA DE REGRA, NÃO CABE
TENTATIVA

CRIMES SALVO CASOS ESPECÍFICOS COMO

INJÚRIA

CRIME CRIME
PLURISSUBJETIVO PLURISSUBSISTENTE

PODE SER FRACIONADO DENTRO DA LÓGICA

DO ITER CRIMINIS
CONDUTA SÓ PODE SER PRATICADA
POR DUAS OU MAIS PESSOAS AGENTE COGITA, PREPARA E EXECUTA O
CRIME EM MOMENTOS DISTINTOS E
FORMAÇÃO DE QUADRILHA VISUALIZÁVEIS. ADMITE TENTATIVA
CRIME DE DANO CRIME DE PERIGO
PREVÊ UM COMPORTAMENTO QUE

CLASSIFICAÇÃO
TRAZ PERIGO DE DANO AO BEM
TUTELADO

EFETIVA OCORRÊNCIA DE LESÃO

DOS
OU DE DANO AO BEM JURÍDICO
PROTEGIDO PELA NORMA PENAL. PERIGO CONCRETO CRIME DE PERIGO
ABSTRATO

CRIMES
CRIME DE VILIPÊNDIO A CADÁVER
BEM JURÍDICO FOI
EFETIVAMENTE PERIGO PRESUMIDO
EXPOSTO A RISCO BASTA A PRÁTICA DA
CONDUTA TIPIFICADA

CRIME A PRAZO CRIME HABITUAL

EXIGE O DECURSO DE
CERTO LAPSO TEMPORAL
NÃO NECESSÁRIA A
PROVA DE QUE O BEM
JURÍDICO FOI
EFETIVAMENTE EXPOSTO
A RISCO
EXIGE HABITUALIDADE, COMPORTAMENTO
REITERADO, REPETIÇÃO DA CONDUTA

SEQUESTRO
 CRIME NÃO PERMITE A PRODUÇÃO DE PROVAS PERICIAIS, PELO FATO DE

TRANSEUNTE QUE DEIXAM VESTÍGIOS

CLASSIFICAÇÃO DOS
CRIMES CRIME
PRÁTICA, NA REGRA GERAL, NÃO
DEIXA VESTÍGIOS

TRANSEUNTE
EX.: INJÚRIA, CALÚNIA E DIFAMAÇÃO

CRIME DE AÇÃO A LEI DESCREVE DUAS OU MAIS CONDUTAS, MANIFESTANDO-SE O CRIME

MÚLTIPLA COM A REALIZAÇÃO DE QUALQUER UMA DELAS

 O AGENTE, PRETENDENDO DESDE O INÍCIO PRODUZIR O RESULTADO MAIS GRAVE, PRATICA

CRIME SUCESSIVAS VIOLAÇÕES AO BEM JURÍDICO

PROGRESSIVO
RESULTADO MAIS GRAVE ABSORVE OS ANTERIORES

MORTE > LESÕES CORPORAIS

FUSÃO DE DOIS OU MAIS CRIMES AUTÔNOMOS

CRIME PARA FORMAR UM ÚNICO CRIME

CONSUNÇÃO COMPLEXO FATO COMPLEXO ABORVE FATOS

AUTÔNOMOS QUE O INTEGRAM

ROUBO > FURTO + VIOLÊNCIA

O AGENTE PRETENDE E CONSEGUE PRODUZIR UM RESULTADO MENOS GRAVE E DEPOIS

PROGRESSÃO RESOLVE PRODUZIR OUTRO MAIS GRAVE

CRIMINOSA LESÃO CORPORAL QUE PROGRIDE PARA HOMICÍDIO

HOMICÍDIO > LESÃO CORPORAL

 DESISTÊNCIA
VOLUNTARIA,
ARREPENDIMENTO
EFICAZ
 FASE DE EXECUÇÃO DO DELITO

DESISTÊNCIA RESPONDE APENAS PELOS ATOS JÁ PRATICADOS

VOLUNTÁRIA DESISTE
CONSUMAÇÃO
VOLUNTARIAMENTE DE PRATICAR A

O AGENTE

DESISTÊNCIA e
ABANDONA DE FORMA VOLUNTÁRIA O SEU DOLO
INICIAL ESTANDO AINDA NA FASE DE EXECUÇÃO
EXEMPLO:

ARREPENDIMENTO O AGENTE COMPRA LEGALMENTE UMA ARMA DE FOGO PARA TER EM SUA
RESIDÊNCIA, POSTERIORMENTE DESEJA MATAR SEU DESAFETO, PEGA A ARMA E
EFETUA 1, 2, 3 DISPAROS E DESISTE VOLUNTARIAMENTE

EXAURIR TODOS OS ATOS PREVIAMENTE PRETENDIDO

ATUA EM SENTIDO INVERSO A TODOS ATOS JÁ PRATICADOS PARA EVITAR QUE O RESULTADO
ACONTEÇA

ARREPENDIMENTO RESPONDERÁ PELOS ATOS JÁ PRATICADOS NO CASO CONCRETO

EFICAZ EXEMPLOS:

ENVENENAR ALGUÉM E DEPOIS TENTAR SALVAR

CONCEITOS DE CRIMES
 CRIMES E TIPOS DE REVOGAÇÃO
CONSUMAÇÃO SE ESTENDE NO TEMPO - APLICA-SE A LEI EM VIGOR AO FINAL DA PERMANÊNCIA

CRIMES EXEMPLO

PERMANENTES
SEQUESTRA NA LEI A, DURANTE O SEQUESTRO ENTRA EM VIGOR LEI B, ESTA SERÁ A LEI
APLICADA, MESMO SENDO PREJUDICIAL AO RÉU

CRIMES
AGENTE PRATICA DIVERSAS INFRAÇÕES PENAIS DA MESMA ESPÉCIE - CIRCUNSTÂNCIAS
PARECIDAS DE TEMPO, LUGAR E MODO

CONTINUADOS EXEMPLO
FUNCIONÁRIO QUE FURTA PEQUENAS QUANTIDADES DE DINHEIRO DO CAIXA DA EMPRESA
TODOS OS DIAS. APLICA-SE A LEI EM VIGOR À ÉPOCA DO ÚLTIMO CRIME PRATICADO

REVOGAÇÃO DE POR AB-ROGAÇÃO LEI NOVA REVOGA A LEI ANTERIOR COMPLETAMENTE

LEI ANTERIOR
POR DERROGAÇÃO LEI NOVA REVOGA A LEI ANTERIOR PARCIALMENTE
ERRO DO TIPO
 ERRO DO TIPO O ERRO DO TIPO
EXCLUI O DOLO,
RECAI SOBRE AS ELEMENTARES, CIRCUNSTÂNCIAS OU
QUALQUER DADO QUE SE AGREGUE À DETERMINADA MAS PERMITE A PUNIÇÃO POR

CONCEITO FIGURA TÍPICA CRIME CULPOSO,

PREVISTO EM LEI
SE

O AGENTE, POR IGNORÂNCIA OU MÁ INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE,

NÃO SABE QUE ESTÁ PRATICANDO A CONDUTA DE UM TIPO PENAL

CLASSIFICAÇÃO
ESSENCIAL
ACIDENTAL
RECAI SOBRE AS ELEMENTARES OU CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME
NÃO RECAI SOBRE AS ELEMENTARES OU CIRCUNSTÂNCIAS
HOMEM ATUA SEM CONSCIÊNCIA DE ESTAR PRATICANDO UMA DO CRIME, MAS SOBRE UM DADO SECUNDÁRIO DA NORMA
CONDUTA ILÍCITA PENAL INCRIMINADORA
ERRO DO TIPO
ESSENCIAL
 AGENTE TINHA CONDIÇÕES DE EVITAR O ERRO SE AGISSE COM UM
VENCÍVEL POUCO MAIS DE CUIDADO
EVITÁVEL OU INESCUSÁVEL

EXCLUI O DOLO, MAS PERMITE A PUNIÇÃO POR CRIME CULPOSO

ERRO DO TIPO COMO

 CRITÉRIO ABSTRATO

ESSENCIAL
 TOMA-SE POR PARÂMETRO O
DIFERENCIAR DISCERNIMENTO DO HOMEM MÉDIO DA
SOCIEDADE

AGENTE NÃO TINHA CONDIÇÕES DE EVITAR O ERRO

INVENCÍVEL
INEVITÁVEL OU ESCUSÁVEL
EXCLUI O DOLO E A CULPA
ERRO DE TIPO
ACIDENTAL
 ERRO DE TIPO ACIDENTAL
ERRO SOBRE O OBJETO
O QUE OCORRE QUANDO O SUJEITO SUPÕE QUE SUA
CONDUTA RECAI SOBRE DETERMINADA COISA, SENDO QUE
NA REALIDADE INCIDE SOBRE OUTRA
ERROR IN PERSONA
O SUJEITO ATINGE UMA PESSOA DIVERSA SUPONDO
TRATAR-SE DA QUE PRETENDIA OFENDER.

ABERRATIO ICTUS
ERRO NA EXECUÇÃO ERRO SOBRE O ABERRATIO CRIMINIS
NEXO CAUSAL Erro sobre Resultado
AGENTE QUERENDO ATINGIR
DETERMINADA PESSOA EFETUA O AGENTE QUER ATINGIR UM BEM JURÍDICO,
AGENTE, IMAGINANDO JÁ TER
GOLPE MAS, POR MÁ PONTARIA OU MAS ATINGE BEM DE NATUREZA
CONSUMADO O CRIME, PRATICA NOVA
POR OUTRO MOTIVO QQ, ATINGE DIVERSA
CONDUTA, QUE VEM A SER CAUSA
PESSOA DIVERSA DA PRETENDIDA
EFETIVA DA CONSUMAÇÃO. RESPONDE PELO RESULTADO CAUSADO APENAS

ERRO É IRRELEVANTE E O AGENTE RESPONDE PELO CRIME CONSUMADO SE EXISTIR O CRIME NA MODALIDADE CULPOSA
RESPONDE PELO CRIME
TEORIAS TEORIA TÍPICO
TRIPARTIDA
PENAIS
CRIME PODE SER
DEFINIDO COMO: ANTIJURÍDICO E

CULPÁVEL

ADAPTAÇÃO DE DOUTRINADORES BRASILEIROS

TEORIA BIPARTIDA CRIME É UM FATO

TÍPICO E

Bizu: 2 ANTIJURÍDICO

NA VISÃO BIPARTIDA, A CULPABILIDADE É APENAS REQUISITO PARA A

APLICAÇÃO DA PENA AO RÉU PELO JUIZ

TEORIA NÃO ADOTADA NO BRASIL

QUADRIPARTIDA FATO TÍPICO
ANTIJURIDICIDADE
COMPOSIÇÃO DO CRIME
CULPABILIDADE E
PUNIBILIDADE
 CONDUTA

FATO TÍPICO
RESULTADO
ELEMENTOS
NEXO DE CAUSALIDADE

TIPICIDADE

LEGÍTIMA DEFESA

TEORIA
ESTADO DE NECESSIDADE
EXCLUDENTES DE
ILÍCITUDE ILICITUDE ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL

TRIPARTIDA EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO

IMPUTABILIDADE

CULPABILIDADE ELEMENTOS POTENCIAL CONSCIÊNCIA SOBRE A ILICITUDE DO FATO

EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIV ERSA

 POSSÍVEIS ELEMENTOS DO CRIME
FATO TÍPICO ANTIJURICIDIDADE
FATO CONCRETO
FATO QUE CONTRARIA O ORDENAMENTO JURÍDICO
DEVE ESTAR CONTIDO PERFEITAMENTE NA DESCRIÇÃO
LEGAL
PODEM EXISTIR FATOS QUE SEJAM TÍPICOS, MAS NÃO
COMPORTAMENTO HUMANO (COMISSIVO OU OMISSIVO) ANTIJURÍDICOS
QUE PROVOCA UM RESULTADO PREV ISTO EM LEI
COMO INFRAÇÃO PENAL
EXEMPLO: LEGÍTIMA DEFESA

CULPABILIDADE
PUTABILIDADE
VÍNCULO SUBJETIVO QUE LIGA A AÇÃO AO RESULTADO

JUÍZO DE REPROVAÇÃO, DE NÃO ACEITAÇÃO DA CONDUTA DO

AGENTE POSSIBILIDADE DE APLICAR A PENA

HÁ A REPROVAÇÃO SOCIAL E A PREVISÃO LEGISLATIVA DE

PUNIÇÃO PARA DETERMINADAS CONDUTAS
 ELEMENTOS DO FATO
TÍPICO
AÇÃO = AÇÃO EM SENTIDO ESTRITO NÃO EXISTE CONDUTA EM ATOS
OBJETIVO (FAZER) QUE NÃO POSSUEM VONTADE

AÇÃO OU OMISSÃO
• CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR

OMISSÃO = DEIXAR DE FAZER • ATOS OU MOV IMENTOS

REFLEXOS

CONDUTA •

•
HIPNOSE E SONAMBULISMO

COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL

DOLO = QUERER O RESULTADO OU ASSUMIR
O RISCO DE PRODUZI-LO
SUBJETIVO
DOLO OU CULPA
CULPA = DAR CAUSA AO RESULTADO POR
IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPERÍCIA
 ANTIJURIDICIDADE
TEORIA SUBJETIVA EXCLUDENTES DA
ILICITUDE
FATO TÍPICO SÓ SERÁ ANTIJURÍDICO SE O AGENTE FOR
CAPAZ DE ENTENDER E AVALIAR O CARÁTER CRIMINOSO DE GENÉRICAS PREVISTAS NA PARTE GERAL DO CÓDIGO
SUA CONDUTA PENAL
ESPECÍFICAS

TEORIA OBJETIVA • AÇÃO SOCIALMENTE ADEQUADA

SUPRALEGAL • PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA

• CONSENTIMENTO DO OFENDIDO EM
NÃO EXPRESSAS EM LEIS
RELAÇÃO AOS BENS DISPONÍVEIS
FATO TÍPICO SERÁ ANTIJURÍDICO MESMO QUE O AGENTE
NÃO SEJA CAPAZ DE AVALIAR O CARÁTER CRIMINOSO DE
SUA CONDUTA
 Excludentes de
Antijuricidade LEGÍTIMA DEFESA
ESTADO DE NECESSIDADE CONCEITO - AGENTE, USANDO MODERADAMENTE DOS MEIOS

RECÍPROCO NECESSÁRIOS, REPELE INJUSTA AGRESSÃO, PROVOCADA POR UM SER

HUMANO, ATUAL OU IMINENTE, A DIREITOS SEUS OU DE OUTREM

AGRESSÃO HUMANA INJUSTA

DUAS PESSOAS SE ENCONTRAM NA MESMA SITUAÇÃO DE PERIGO
DE MODO QUE UMA INVOQUE O ESTADO DE NECESSIDADE REPULSA COM OS MEIOS NECESSÁRIOS
CONTRA A OUTRA REQUISITOS MODERAÇÃO NA REPULSA

CONHECIMENTO DA SITUAÇÃO JUSTIFICANTE

MATAR OUTREM PARA SOBREVIVER

NÃO SE ADMITE LEGÍTIMA DEFESA CONTRA ESTADO DE • QUANTO À TITULARIDADE DO INTERESSE

NECESSIDADE PROTEGIDO
PODE SER • QUANTO AO ASPECTO SUBJETIVO DO AGENTE
• QUANTO AO TERCEIRO QUE SOFRE A OFENSA
• LEGÍTIMA DEFESA SUCESSIA
 LEGITIMA DEFESA
EXCESSO SUCESSIVO PUTATIVO

INTENSIVO EXTENSIVO OCORRE QUANDO O AGENTE, POR

DIREITO DE DEFENDER-SE ERRO DE TIPO OU DE PROIBIÇÃO
QUANDO O AGREDIDO CRIAR PLENAMENTE JUSTIFICADO PELAS
MEIO USADO EXCESSO NA SUA DEFESA CIRCUNSTÂNCIAS, O INDIVÍDUO
TEMPO / CONTINUIDADE
EXAGERA NA IMAGINA ESTAR EM LEGÍTIMA
INTENSIDADE DA O AGENTE SE ESTENDE DEFESA, REAGINDO CONTRA UMA
CONDUTA DEMASIADAMENTE NA SUA
CONDUTA DEFENSIVA AGRESSÃO INEXISTENTE.
DEFENSIVA
LEGÍTIMA
PERIGO ATUAL DE INTERESSES PROTEGIDOS
PELO DIREITO, EM QUE O AGENTE, PARA
CONCEITO SALVAR UM BEM PRÓPRIO OU DE TERCEIROS,

DEFESA
NÃO TEM OUTRO MEIO SENÃO O DE LESAR O
INTERESSE DE OUTREM

SITUAÇÃO DE PERIGO ATUAL

QUANTO À AMEAÇA A DIREITO PRÓPRIO OU ALHEIO

SITUAÇÃO DE
SITUAÇÃO NÃO CAUSADA VOLUNTARIAMENTO PELO SUJEITO
PERIGO
REQUISITOS
INEXISTÊNCIA DE DEVER LEGAL DE ENFRENTAR O PERIGO

INEVITABILIDADE DO COMPORTAMENTO LESIVO

QUANTO À SACRIFÍCIO DEVE SER RAZOÁVEL
CONDUTA LESIVA
AGENTE CONHECE A SITUAÇÃO JUSTIFICANTE
 LEGÍTIMA DEFESA
QUANTO À TITULARIDADE DO
INTERESSE PROTEGIDO
LEGÍTIMA DEFESA PRÓPRIA - AGRESSÃO INJUSTA SE VOLTA CONTRA
INTERESSE DO AGENTE
LEGÍTIMA DEFESA DE TERCEIRO - AGRESSÃO INJUSTA SE VOLTA CONTRA
INTERESSE DE TERCEIRO

REAL - AGRESSÃO INJUSTA ESTIVER EFETIVAMENTE PRESENTE

QUANTO AO ASPECTO
SUBJETIVO DO AGENTE PUTATIVA - AGENTE SUPÕE, POR ERRO, QUE SE ENCONTRA EM UMA SITUAÇÃO
QUE JUSTIFIQUE A LEGÍTIMA DEFESA

DEFENSIVA - O AGENTE APENAS SE DEFENDE NÃO ATACA NENHUM BEM

QUANTO AO TERCEIRO JURÍDICO DO AGRESSOR

QUE SOFRE A OFENSA

AGRESSIVA - O AGENTE, ALÉM DE SE DEFENDER DA AGRESSÃO INJUSTA,
ATACA BEM JURÍDICO DE TERCEIRO PRATICANDO FATO TÍPICO
 LEGÍTIMA DEFESA REAL ACREDITA-SE (ERRONEAMENTE) ESTAR NUMA
CONTRA LEGÍTIMA SITUAÇÃO DE PERIGO E ATUA-SE EM LEGÍTIMA DEFESA
DEFESA PUTATIVA

CONTRA AGRESSÃO
ACOBERTADA POR QUALQUER

LEGITIMA DEFESA
OUTRA CAUSA DE EXCLUSÃO
DE CULPABILIDADE

MESMO QUE O AGRESSOR NÃO CONHEÇA O

CARÁTER CRIMINOSO DO ATO PRATICADO,
CABE LEGÍTIMA DEFESA

LEGÍTIMA DEFESA REAL A SOFRE ATAQUE DE B

CONTRA LEGÍTIMA DEFESA B SE DEFENDE COM EXCESSO

SUCESSIVA A SE DEFENDE DESTE EXCESSO COMO LEGÍTIMA DEFESA

 CONCEITO
PRESSUPÕE NO EXECUTOR UM FUNCIONÁRIO OU AGENTE PÚBLICO QUE AGE POR ORDEM DA

LEI

DEVER LEGAL DECORRE DE LEI, DECRETO,

REGULAMENTO OU QUALQUER ATO
ADMINISTRATIVO

ESTRITO CUMPRIMENTO
DO DEVER LEGAL • SOCIAL
NÃO SE ADMITE A INVOCAÇÃO
• MORAL
DESSA EXCLUDENTE NAS
• RELIGIOSO
HIPÓTESES DE DEVER
• CONTRATUAL
NÃO HÁ CRIME QUANDO O AGENTE PRATICA O FATO NO
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL

(ESTENDIDO AO COAUTOR E AOS PARTÍCIPES DO FATO)

 HIPNOSE E COAÇÃO FÍSICA
SONAMBULISMO IRRESISTÍVEL

NÃO HÁ CONDUTA, POR FALTA DE

NÃO HÁ CONDUTA, POR FALTA VONTADE DO AGENTE
DE VONTADE DO AGENTE

CAUSAS DE EXTINÇÃO
CASO FORTUITO E ATOS OU
FORÇA MAIOR MOVIMENTOS REFLEXOS

SER HUMANO RESPONDE A UM

ACONTECIMENTOS IMPREVISÍVEIS E INEVITÁVEIS
ESTÍMULO POR
CONTA DO SISTEMA NEUROMOTOR
NÃO DEPENDEM DA VONTADE DO AGENTE

NÃO HÁ DOLO OU CULPA

 ATENÇÃO: O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ADOTOU O CRITÉRIO BIOLÓGICO
EM RELAÇÃO À INIMPUTABILIDADE EM RAZÃO DA IDADE E O CRITÉRIO

CULPABILIDADE
BIOPSICOLÓGICO EM RELAÇÃO À INIMPUTABILIDADE EM RAZÃO DE
DOENÇA MENTAL.

CONCEITO - REPROVABILIDADE DA CONDUTA

ELEMENTOS - ADOTA TEORIA NORMATIVA PURA

DA CULPABILIDADE - É CABÍVEL EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE

POTENCIAL CONSCIÊNCIA
DE ILICITUDE EXIGIBILIDADE DE
IMPUTABILIDADE
CONDUTA DIVERSA
CAPACIDADE DE COMPREENSÃO DOENÇA MENTAL
CAPACIDADE DE CONHECER A DA ILICITUDE DO FATO
LEGALIDADE DA CONDUTA INCAPACIDADE ABSOLUTA
POSSIBILIDADE DE AGIR DE
CAPACIDADE DE EMBRIAGUEZ COMPLETA
NÃO É SINÔNIMO DE OUTRA FORMA DAS
CIRCUNSTÂNCIA AUTODETERMINAÇÃO CASO FORTUITO
DESCONHECIMENTO DA LEI
FORÇA MAIOR
APLICA-SE O CHAMADO EXCLUDENTES INEXIGIBILIDADE EXCLUDENTES DE MENORIDADE
CONHECIMENTO DO PROFANO DE CONDUTA DIVERSA IMPUTABILIDADE
CRITÉRIO BIOLÓGICO (ART. 27)
 ELEMENTOS DO DOLO
CONSCIÊNCIA DA CONSCIÊNCIA DO
CONDUTA RESULTADO
AGENTE TEM CONSCIÊNCIA DO COMPORTAMENTO AGENTE DEVE TER CONSCIÊNCIA, TAMBÉM, DO
QUE ESTÁ PRATICANDO
RESULTADO QUE AQUELA CONDUTA ACARRETARÁ

CONSCIÊNCIA DO NEXO VONTADE LIVRE DE

CAUSAL REALIZAR A CONDUTA E
PRODUZIR O RESULTADO
AGENTE ESTÁ CONSCIENTE DE QUE HÁ UMA
LIGAÇÃO DE CAUSA E EFEITO ENTRE A CONDUTA ANIMUS NECANDI
E O RESULTADO
 ESPÉCIES DE
DOLO DIRETO
DOLO DIRETO DOLO DIRETO
1º GRAU 2º GRAU

É SEMPRE UMA CONSEQUÊNCIA DO DOLO DIRETO DE 1º

GRAU

AGENTE VISA A RESUTLADO CERTO E DETERMINADO

É A INTENÇÃO DO AGENTE NÃO POSSUIR O ANIMUS INICIAL DE GERAR TAIS EFEITOS, ELE

UTILIZA OS MEIOS PARA ALCANÇAR ACABA ACEITANDO A PRODUÇÃO DESTAS CONSEQUÊNCIAS

NECESSÁRIAS COMO FORMA DE ATINGIR O OBJETIVO PREVIAMENTE
ATINGE OS RESULTADOS DESEJADOS
PRETENDIDO
EXEMPLO TIRO À QUEIMA ROUPA
EXEMPLO - ASSASSINATO POR MEIO DE BOMBA

O OBJETO DO ASSINATO = 1º GRAU

DEMAIS ATINGIDOS = 2º GRAU
 ESPÉCIES DE
DOLO INDIRETO DOLO
DOLO ALTERNATIVO EVENTUAL

O AGENTE NÃO QUER O RESULTADO, MAS

VONTADE SE DIRIGE A UM OU OUTRO
ASSUME O RISCO DE PRODUZI-LO
RESULTADO
O FAMOSO: FODA-SE

TEORIA DO CONSENTIMENTO OU ASSENTIMENTO

SÓ HÁ DOLO QUANDO O AGENTE TEM PREVISÃO DO RESULTADO, BEM COMO QUANDO
DECIDE CONTINUAR COM A CONDUTA, ASSUMINDO O RISCO DE PRODUZIR TAL
RESULTADO.
ARREPENDIMENTO
POSTERIOR
OCORRE QUANDO O AGENTE APÓS A CONSUMAÇÃO DO
DELITO SEM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, RESOLVE,
VOLUNTARIAMENTE REPARAR O DADO OS RESTITUIR A
COISA ATÉ RECEBIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA CRIME.
CRIME
IMPOSSÍVEL
FERNANDO CAPEZ : É AQUELE QUE, PELA INEFICÁCIA TOTAL DO MEIO
EMPREGADO OU PELA IMPROPRIEDADE ABSOLUTA DO OBJETO MATERIAL É
IMPOSSÍVEL DE SE CONSUMAR ".
NÃO SE PUNE A TENTATIVA QUANDO, POR INEFICÁCIA ABSOLUTA DO

MEIO OU POR ABSOLUTA IMPROPRIEDADE DO OBJETO, É IMPOSSÍVEL

A PENA SERÁ REDUZIDA DE UM A DOIS TERÇOS
CONSUMAR-SE O CRIME

OBS: SE A REPARAÇÃO OU RESTITUIÇÃO DA COISA FOR FEITA INEFICÁCIA É QUANDO O MEIO NÃO CONDIZ COM A
APÓS O RECEBIMENTO DA PEÇA ACUSATÓRIA (DENÚNCIA OU
ABSOLUTA DO
SINTONIA E CADÊNCIA DO ATO PRATICADO
MEIO
QUEIXA CRIME) APENAS INCIDIRÁ COMO CIRCUNSTÂNCIA
ATENUANTES NA DOSIMETRIA DA PENA.
ABSOLUTA
É AQUELE QUE FICA IMPOSSÍVEL ENCAIXAR
IMPROPRIEDADE
O MEIO EFICAZMENTE EMPREGADO
DO OBJETO
 DEVER IMPOSTO A TODAS AS PESSOAS DE
INOBSERVÂNCIA DO
ELEMENTOS DEVER DE CUIDADO
SEMPRE AGIR COM O EMPREGO DAS CAUTELAS
NECESSÁRIAS PARA QUE DE SEU ATUAR NÃO

DA CULPA
RESULTE DANO A BENS JURÍDICOS ALHEIOS

PREVISIBILIDADE DO POSSIBILIDADE DE QUALQUER PESSOA COMUM, DOTADA DE PRUDÊNCIA

MEDIANA, DE ANTEVER A PRODUÇÃO DE UM RESULTADO
RESULTADO INVOLUNTÁRIO LESIVO

NEGLIGÊNCIA FALTA DE CUIDADO E DESLEIXO PROPOSITAL EM DETERMINADA

SITUAÇÃO
NEGLIGÊNCIA,
IMPRUDÊNCIA OU IMPRIUDÊNCIA AÇÃO FEITA DE FORMA PRECIPITADA E SEM CAUTELA.

IMPERÍCIA
REALIZAR ALGO SEM O CONHECIMENTO TÉCNICO, TEÓRICO OU
IMPERÍCIA
PRÁTICO NECESSÁRIO PARA A PRATICA DE ARTE OU PROFISSÃO
 ESPÉCIES DE
CULPA
CULPA CULPA
CULPA
CONSCIENTE IMPRÓPRIA
INCONSCIENTE
O AGENTE SUPÕE ESTAR AGINDO
AGENTE NÃO PREVÊ O RESULTADO E
GENTE PREVÊ O RESULTADO, MAS ACOBERTADO POR UMA EXCLUDENTE DE
NÃO ASSUME O RISCO, APESAR DE SER
ILICITUDE (DESCRIMINANTE PUTATIVA) E,
ESPERA, SINCERAMENTE, QUE ELE PREVISIVEL.
EM RAZÃO DISSO, PROVOCA
NÃO OCORRA, ACHA QUE PODE
INTENCIONALMENTE, UM RESULTADO
EVITAR ESSA CULPA É RELACIONADA À
ILÍCITO E EVITÁVEL
IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPERÍCIA

EX: NÃO HÁ ISENÇÃO DE PENA QUANDO O

FODEU ERRO DERIVA DE CULPA E O FATO É
NEM FODENDO
PUNÍVEL COMO CRIME CULPOSO.
 PRETERDOLOSO
CONDUTA CONDUTA
ANTECEDENTE CONSEQUENTE

MORTE (CULPA, NÃO DESEJADO)

AGRESSÃO (DOLO)

CONCEITO
O CRIME PRETERDOLOSO É UMA ESPÉCIE DE CRIME AGRAVADO PELO RESULTADO, NO QUAL O AGENTE PRATICA
UMA CONDUTA ANTERIOR DOLOSA, E DESTA DECORRE UM RESULTADO POSTERIOR CULPOSO. HÁ DOLO NO FATO
ANTECEDENTE E CULPA NO CONSEQUENTE.
 CASO DE EXCLUDENTE
COAÇÃO
IRRESISTÍVEL
DE TIPICIDADE

COAÇÃO MORAL
COAÇÃO FÍSICA
RESISTÍVEL
IRRESISTÍVEL

IRRESISTÍVEL RESISTÍVEL ATENUANTE

AUSÊNCIA DE CULPABILIDADE
ATENUANTE
AUSÊNCIA DE CONDUTA CASO DE EXCLUDENTE DE
CULPABILIDADE
OBEDIÊNCIA
HIERARQUICA
 NEXO CAUSAL
RELAÇÃO NATURAL DE CAUSA E EFEITO EXISTENTE ENTRE
A CONDUTA DO AGENTE E O RESULTADO DELA
DECORRENTE

NECESSÁRIO INEXISTENTE
DISPENSÁVEL
RESULTADO É NECESSÁRIO NÃO HÁ RESULTADO NATURALÍSTICO
RESULTADO É DESNECESSÁRIO
PARA A CONSUMAÇÃO A SER ATINGIDO
PARA A CONSUMAÇÃO

CRIMES FORMAIS
CRIME MATERIAIS
CRIMES OMISSIVOS CRIMES DE MERA CONDUTA
CRIMES OMISSIVOS
PRÓPRIOS
IMPRÓPRIOS
 TODA CONDUTA QUE, AINDA QUE MINIMAMENTE,

EQUIVALÊNCIA CONTRIBUA PARA A PRODUÇÃO DOS RESULTADOS

TEORIAS DA DOS ANTECEDENTES

DEVE SER CONSIDERADA SUA CAUSA.

CONDITIO SINE QUA NON

CAUSALIDADE
NÃO FAZ DISTINÇÃO ENTRE CAUSA E CONDIÇÃO

É O ANTECEDENTE NÃO SOMENTE NECESSÁRIO, MAS TAMBÉM ADEQUADO À

CAUSALIDADE PRODUÇÃO DO RESULTADO DANOSO.
ADEQUADA SÓ SE CONSIDERA CAUSA A CONDIÇÃO IDÔNEA À PRODUÇÃO DOS RESULTADOS

BUSCA CONTER OS EXCESSOS DA TEORIA DA EQUIV ALÊNCIA DOS ANTECEDENTES

NEXO CAUSAL NÃO PODE SER ESTABELECIDO APENAS PELA RELAÇÃO DE CAUSA E
IMPUTAÇÃO EFEITO

OBJETIVA DEVE-SE ANALISAR SE O AGENTE DEU CAUSA,

OBJETIVAMENTE AO RESULTADO

ANTES DE ANALISAR DOLO E CULPA SE RESPOSTA FOR NEGATIVA, NEM SE

ANALISAM DOLO E CULPA
 CLASSIFICAÇÃO
DAS CAUSAS CAUSA
CAUSA INDEPENDENTE
DEPENDENTE ENCONTRA-SE FORA DA LINHA DE DESDOBRAMENTO
CAUSAL DA CONDUTA
ENCONTRA-SE DENTRO DA LINHA DE
DESDOBRAMENTO NORMAL DA CONDUTA CONSEQUÊNCIA IMPREVISÍVEL, INESPERADA, DA
CONDUTA
SERÁ UMA DECORRÊNCIA LÓGICA DA
CONDUTA, ENCADEAMENTO CAUSAL POR SI SÓ, PODERÁ OU NÃO PRODUZIR O RESULTADO
PREVISÍVEL E ESPERADO
DESTACA-SE DA CONDUTA, OU SEJA, NÃO SE SABIA
QUE, AO PRATICAR A CONDUTA, HAVERIA A CAUSA
NÃO ROMPE O NEXO CAUSAL
 CAUSA ABSOLUTAMENTE
INDEPENDENTE
CAUSA QUE TERIA ACONTECIDO, VINDO A PRODUZIR O RESULTADO, MESMO
QUE NÃO TIVESSE HAVIDO QUALQUER CONDUTA POR PARTE DO AGENTE
CONCEITO
AGENTE NÃO RESPONDE PELO RESULTADO, SOMENTE PELOS ATOS

ANTERIORES

PREEXISTENTE CONCOMITANTE SUPERVENIENTE

É A CAUSA QUE EXISTE É A CAUSA QUE SURGE NO É A CAUSA QUE ATUA APÓS A

ANTERIORMENTE À CONDUTA DO MESMO INSTANTE EM QUE O CONDUTA DO AGENTE.

AGENTE REALIZA A CONDUTA.
AGENTE
O NEXO CAUSAL FICA EXCLUÍDO
NEXO CAUSAL FICA ROMPIDO NEXO CAUSAL FICA ROMPIDO
 CAUSA RELATIVA INDEPENDENTE
A CAUSA SOMENTE TEM POSSIBILIDADE DE PRODUZIR O RESULTADO SE
CONJUGADA COM A CONDUTA DO AGENTE
CONCEITO
EXISTE UMA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ENTRE A CONDUTA DO AGENTE
E A CAUSA QUE TAMBÉM INFLUENCIA NA PRODUÇÃO O RESULTADO

PREEXISTENTE SUPERVENIENTE
CONCOMITANTE

A CAUSA EXISTE ANTES DA OCORRE SIMULTANEAMENTE À

CAUSA PRODUZIU POR SI CAUSA FOI UMA CONSEQUÊNCIA
PRÁTICA DA CONDUTA, EMBORA CONDUTA DO AGENTE. SÓ O RESULTADO DA CONDUTA AGENTE

SEJA DELA DEPENDENTE.

NÃO ROMPE O NEXO CAUSAL
NÃO ROMPE O NEXO CAUSAL
AGENTE SÓ RESPONDE RESPONDE PELO RESULTADO
PELOS ATOS PRATICADOS NATURALÍSTICO DA CAUSA
AGENTE RESPONDE PELO RESULTADO NATURALÍSTICO ADVINDO DA CAUSA,
DESDE QUE TENHA AGIDO COM DOLO OU CULPA.
OMISSÃO
CONCEITO ALGO QUE DEIXA DE SER FEITO QUANDO A PESSOA ESTARIA
OBRIGADA A FAZÊ-LO POR NORMA JURÍDICA, OU TERIA
CONDIÇÕES PARA TAL.

UMA ABSTENÇÃO, UM NÃO FAZER

OMISSÃO
PRÓPRIA OMISSÃO IMPRÓPRIA
NÃO ADMITE TENTATIVA ADMITE TENTATIVA

OS CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS NÃO EXIGEM UM CONSISTE NA OMISSÃO OU NÃO EXECUÇÃO DE

RESULTADO PARA A CONCRETIZAÇÃO DO SEU TIPO UMA ATIVIDADE PREDETERMINADA E
PENAL JURIDICAMENTE EXIGIDA DO AGENTE. O AGENTE
TEM O DEVER DE EVITAR E TENHA O DEVER DE AGIR
TEM DE FAZER E DEIXA DE FAZER

CRIME DE MERA CONDUTA, VEZ QUE INDEPENDE

DE RESULTADO
TEM DE EVITAR E DEIXA DE EVITAR

EXEMPLO: OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 135 DO CP),

EXEMPLO: MÃE QUE DEIXA DE ALIMENTAR O FILHO
ABANDONO MATERIAL (ARTIGO 244 DO CP)
 TIPOS DE CRIMES
AMEAÇA EXTORSÃO CONCURSO DE
CRIME FORMAL PESSOAS
AMEAÇAR ALGUÉM, POR PALAVRA,
QUEM, DE QUALQUER MODO, CONCORRE
ESCRITO, GESTO, OU QUALQUER
PARA O CRIME, INCIDE NAS PENAS A
OUTRO MEIO SIMBÓLICO, DE CAUSAR- CONSTRANGER ALGUÉM, MEDIANTE
ESTE
LHE MAL INJUSTO E GRAVE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, E COM O
COMINADAS, NA MEDIDA DE SUA
INTUITO DE OBTER PARA SI OU PARA
CULPABILIDADE.
SOMENTE MEDIANTE REPRESENTAÇÃO OUTREM INDEVIDA VANTAGEM ECONÔMICA,

AMEAÇA VERBAL - NÃO CABE A FAZER, TOLERAR QUE SE FAÇA OU

NÃO SE COMUNICAM AS CIRCUNSTÂNCIAS
TENTATIVA DEIXAR FAZER ALGUMA COISA
E AS CONDIÇÕES DE CARÁTER PESSOAL,
SALVO QUANDO ELEMENTARES DO
"MAL INJUSTO E GRAVE"
SE HOUVER MORTE, ,TORNA-SE HEDIONDO
CRIME
NÃO É SOMENTE AMEAÇA
DE AGRESSÃO OU MORTE NÃO ADMITE CULPA - CONSUMA-SE
TEORIA MONISTA – RESPONDEM PELO
INDEPENDENTEMENTE DA OBTENÇÃO DA
MESMO CRIME, POREM NA MEDIDA DA
VANTAGEM INDEVIDA
SUA PUNIBILIDADE