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Capacitação de Postulantes
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CAPACITAÇÃO DE POSTULANTES
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Supervisão
Pr. Erivelton Tavares
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Elaboração
Jocélia Tavares
Regina Carneiro
Revisão
Gracy Kelly Tenório
Regina Carneiro
Projeto Gráfico
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Helen Carla Evaristo Castilho
Diagramação
Mayumi Brito
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Imagens
Depositphotos, Freepik, Unsplash, Imagens da internet
Produção
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1ª Edição - 2020
2ª Edição - Janeiro/2023 |2.000 exemplares
ISBN: 978-65-88402-35-1
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CÉLULAS/GRUPOS PEQUENOS, ÉTICA, CIDADANIA, PANORAMA BÍBLICO, DOUTRINAS
BÍBLICAS, ATUALIDADES: Conhecimentos Gerais, REDAÇÃO: Produção de Texto, além
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de conteúdo do ESTATUTO DA IEQ no Brasil, e outros materiais já em uso nas UETPs
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essencial exigido para os postulantes às categorias de OBREIRO CREDENCIADO,
ASPIRANTE AO MINISTÉRIO e MINISTRO – nosso propósito é atualizar, completar, e
ampliar o conhecimento já adquirido e em constante uso no dia a dia do Ministério
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Quadrangular, em qualquer instância do exercício de sua liderança.
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Deus lhe abençoe,
Bons estudos!
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 2 - DECLARAÇÃO DE FÉ 41
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CAPÍTULO 4 - ÉTICA 89
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CAPÍTULO 5 -CIDADANIA 109
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I. Evangelho Quadrangular
II. Declaração de Fé
III. Administração da Igreja, Igreja Local, Células/Grupos Pequenos
IV. Ética
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V. Cidadania
VI. Panorama Bíblico & Doutrinas Bíblicas (Resumidos)
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Evangelho Quadrangular
1. Introdução
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O Evangelho Quadrangular nasceu no
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coração de Deus e chegou até nós por meio
de uma mulher desbravadora e corajosa, cuja
vida foi dedicada ao ministério e à pregação
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“
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“Nas nuvens do céu – que se enrolavam e desenrolavam em
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de homem, de leão, de boi e de águia. Estes quatro rostos foram
comparados, por nós, às quatro fases do Evangelho de Jesus Cristo”.
[…] A tenda inteira foi envolvida, estremecendo! Era como se cada
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alma entrasse em harmonia com a música celestial. Fiquei ali, quieta
e atenta, agarrando o púlpito, tremendo de espanto e alegria; depois,
6.
exclamei:
“Olhe, olhe, é o E-V-A-N-G-E-L-H-O Q-U-A-D-R-A-N-G-U-L-A-R!’”
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3. As Doutrinas Cardinais
Doutrina, como já foi visto, é um conjunto de princípios que servem de base e
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de volta para Deus. Através de seu sacrifício na cruz, Ele salvou toda a
humanidade do pecado, redimindo o homem de sua iniquidade.
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ESPÍRITO SANTO
BATISMO COM O
Jesus, o Batizador com o Espírito Santo, enviou-nos o Espírito de Deus para
ser o Consolador e aquele que convence “o mundo do pecado, da justiça e do
juízo” (Jo 16.7-8). E não só por isso, mas para que tenhamos poder de fazer as
mesmas obras que Ele fez e fazê-las ainda maiores. (Jo 14.12).
53.5). Da mesma forma que Ele curou no passado, Jesus cura hoje através
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de nós, pois ele curou no passado, Jesus cura hoje através de nós, pois
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Ele disse que os que cressem imporiam as mãos sobre os enfermos e os
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SEGUNDA VINDA
DO REI JESUS
Jesus, o Rei que há de vir, voltará para buscar a Sua Igreja para que, onde
Ele estiver, nós também estejamos (Jo 14.3) Essa é uma promessa que traz
esperança a todo que O aguarda e diz: “Ora vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).
8
6.
4. Quadrangular: A Mensagem
A Mensagem Quadrangular não foi criada por Aimée, fundadora da Igreja do
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“
5.
pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele
e pelas suas pisaduras somos sarados’ (Is 53.5). O Novo Testamento
aplica, justamente, esta profecia a Jesus, como Salvador e Operador de
Curas (cf. 1Pe 2.24). Isaías também predisse os fenômenos de Atos 2.4
e o Batismo no Espírito Santo: ‘Pelo que por lábios gaguejantes e por
língua estranha falará o Senhor a este povo’” (Is 28.11).
Isaías predisse ainda a vinda do Rei: ‘Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu
braço dominará; eis que o seu galardão está com Ele, e diante dEle a sua recompensa’
(Is 40.10). Como essa promessa se assemelha às palavras do próprio Jesus: ‘E eis que
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venho sem demora, e comigo está o galardão’ (Ap 22.12)!” (Evangelho Quadrangular,
nova edição).
É maravilhoso ver o cumprimento das profecias do Antigo Testamento no Novo.
Isto faz resplandecer ainda mais o Evangelho de Cristo.
A mensagem Quadrangular, portanto, não é moderna, nova, recente, pois muito
antes do nascimento de Jesus já se profetizava que Ele viria como aquEle que salva,
batiza, cura e voltará como Rei.
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Quando Deus deu as ordens para a
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construção do tabernáculo, a expressão
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A Revelação e a Palavra
A presença de Jesus nas Sagradas Escritura é inegável, mas Ele não está apenas
presente, Ele é a Palavra de Deus viva e eterna. Jesus falou sobre si mesmo: “Antes que
Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58). Cristo compartilhava a companhia de Deus “antes
5.
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7.2 A BANDEIRA
Na Bíblia, encontramos muitas citações sobre bandeiras,
chamadas de “estandartes”. O salmista Davi faz menção a
elas, como podemos conferir nos Salmos:
60.4 – “Deste um estandarte aos que te temem, para o
arvorarem no alto, por causa da verdade”.
20.5 - “Nós nos alegraremos pela tua salvação, e em
nome do nosso Deus arvoraremos pendões”.
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Além desses salmos, podemos conferir a importância da
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bandeira para Deus quando vemos que um de Seus nomes
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significado, mas para que a mensagem Quadrangular fosse representada com mais força.
7.3 O BRASÃO
Segundo o dicionário Aurélio, a palavra brasão significa: “conjunto de peças,
figuras e ornamentos dispostos no campo do escudo ou fora dele, e que representam
as armas de uma nação, um soberano, família, cor, cidade e etc.”. O brasão da IEQ
possui quase o mesmo significado, pois ele pode representar a nação Quadrangular,
o soberano Cristo, a família de Deus, as cores da nossa bandeira, a cidade eterna – a
Nova Jerusalém etc. Ele é, portanto, usado para simbolizar a nossa fé.
Esse brasão, no Brasil, é formado por um quadrado branco, tendo sobre ele
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uma Bíblia aberta, sustentando, no centro da Bíblia, o número 4 na cor amarelo-
ouro. O quadrado tem, em seus lados, os quatro rostos da visão de Ezequiel, assim
posicionados:
1- O rosto de homem, para cima e na cor vermelho-
carmesim;
2- O rosto de leão, à direita e na cor amarelo-ouro;
3- O rosto de boi, à esquerda e na cor azul-celeste;
4- O rosto de águia, para baixo e na cor púrpura.
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7.4 OS EMBLEMAS
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desejamos falar, especificamente, de uma das
fases do ministério de Jesus Cristo, utilizamos os
emblemas da cruz, da pomba, do cálice e da coroa.
Estes simbolizam, respectivamente, a salvação,
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o batismo com o Espírito Santo, a cura divina e a
segunda vinda de Cristo como Rei.
6.
A tradução para o português foi feita por um dos pastores no início da obra no Brasil.
I.
Eia, salvos, avançai Nada de temer,
Vamos firmes batalhar, Prontos para vencer.
Vai conosco o General, Nosso bom Jesus.
Ele nos dará vitória pela Cruz!
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Coro
Avante, pois e sem parar,
O Evangelho anunciai,
O Evangelho Quadrangular
De Deus o nosso eterno Pai;
Pois Cristo salva o pecador
Para que seja um bom cristão
Cura também a sua dor,
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Qualquer doença e aflição;
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Com seu poder quer batizar
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De Deus a voz!
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seu interesse e gosto por outras atividades – cinema, patinação no gelo, romances e
bailes – acabaram afastando-a dos caminhos do Senhor. No colégio, fascinou-se pela
teoria da evolução de Darwin, passando a duvidar de suas crenças e até de Deus.
Viveu momentos de muita angústia neste período, pois magoara sua mãe com sua
descrença. Ela tinha a idade de dezessete anos na época.
Uma noite, em seu quarto, Aimée ajoelhou-se, levantou seus braços e clamou:
“Oh, Deus, se há um Deus, revele-se a mim”. Ela estava determinada em sair daquele
marasmo de dúvidas e incertezas no qual que se encontrava.
A resposta do Senhor começou a vir no dia seguinte quando, passando no centro da
4
cidade ao lado de seu pai, ela reparou em uma placa colocada na frente de um grande
salão e que anunciava cultos de avivamento pentecostal. Isso chamou sua atenção
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e, juntamente com seu pai, Aimée foi à reunião da noite seguinte. No princípio, ela
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Algum tempo depois, seu marido sentiu que eles estavam sendo direcionados por
Deus para irem à China como missionários. Durante sua estada naquele país, os dois
foram acometidos pela malária, a qual resultou na morte de Robert Semple. Aimée
decidiu voltar aos Estados Unidos, levando consigo sua filha recém-nascida. Seu nome
era Roberta em homenagem ao pai.
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A solidão dos anos que se seguiram e o desejo de que sua filha tivesse um lar levou
a casar-se novamente. Desta vez, seu esposo chamava-se Harold Stewart McPherson,
com quem teve outro filho, Rolf Kennedy McPherson.
Algo, porém, começou a incomodar Aimée, pois ela tinha cessado de pregar
para cuidar exclusivamente da família. Ela sentia que Deus continuava a falar em seu
coração, admoestando-a a voltar ao seu ministério. Isso fez com que ela acabasse
numa forte depressão. Sua saúde foi se tornando cada vez mais debilitada. Passou
por várias cirurgias, sempre clamando e esperando que Deus a curasse. O que vinha
em resposta à sua mente, no entanto, era: “Tu irás? Pregarás a Palavra?”. Sua luta
entre fazer a vontade de Deus e cuidar de sua família continuou até que ela quase
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chegou à morte. Numa madrugada, enquanto estava no leito de um hospital entre
a vida e a morte, ela ouviu novamente a voz do Senhor que dizia: “Agora, tu irás?”.
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Naquele instante, ela reuniu todas as suas forças e respondeu: “Sim, Senhor. Eu irei.”
Sua resposta em obediência ao novo chamado de Deus para sua vida devolveu-lhe a
saúde e ela entendeu que não se pode fugir à vontade do Senhor. A partir dali, não
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cidade vizinha e comprou uma tenda de lona. O que ela não esperava era que o
vendedor desonesto lhe teria vendido uma tenda rasgada e cheia de mofo. Ela somente
descobriu ao tentar montá-la. Isso teria desanimado qualquer pessoa, menos Aimée.
Ao ver o estado da tenda, ela decidiu limpá-la e consertá-la para poder montar o que
chamou de sua “Catedral de Lona”.
À noite, o culto iniciou-se dentro da tenda. Num determinado momento, porém,
o vento forte que começou a bater contra ela, fez com que se rasgasse de novo. Ao
perceber que ela cairia sobre o povo, Aimée ordenou que a tenda se mantivesse em
pé até o final da reunião. A tenda prendeu-se a um prego e permaneceu como estava
permitindo que a evangelista continuasse seu trabalho até o fim. No dia seguinte, ela
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e algumas senhoras que se propuseram a ajudar remendaram toda a tenda.
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O cansaço daquele dia exaustivo quase a impediram de pregar a noite. Ela havia
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decidido descansar, mas, ao ajoelhar-se para orar em casa, sua Bíblia caiu aberta em
Mateus 16.25: “Qualquer que procurar salvar sua vida, perdê-la-á, e qualquer que
perder a sua vida por amor de mim, esse achá-la-á.” Ela entendeu o recado de Deus e,
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ao voltar à tenda para fazer o culto, suas forças foram renovadas e dezoito fazendeiros
aceitaram a Jesus naquela noite. A partir desse dia ela nunca mais permitiu que o
cansaço ou agruras a impedisse de fazer a obra do Senhor.
8
AS VIAGENS TRANSCONTINENTAIS (1918) – Aimée iniciou um período de viagens
transcontinentais, e usava para isso seu carro, o qual era pintado com letras douradas
6.
que formavam a frase “Carro do Evangelho e Jesus Voltará, prepare-se!”
Sempre acompanhada por sua mãe, filhos e sua secretária, ela percorreu 6.400km
pregando, curando e libertando. Sua viagem não foi fácil, pois teve de enfrentar
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a uma epidemia de gripe, mas Deus a constrangeu a continua a viagem. Ao chegar lá,
tudo estava resolvido e as igrejas reabertas.
Como consta na apostila do Evangelho Quadrangular do ITQ de 2002:
“
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Aimée Semple McPherson sempre exerceu seu chamado com grande paixão
pelas almas. Por onde ela passava, milhares de pessoas se convertiam, outras milhares
eram curadas e libertadas, mas ela não se preocupava apenas em pregar a salvação
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e a cura. O batismo com o Espírito Santo também fazia parte de suas prio ridades e
sempre separava um tempo após os cultos para ministrá-lo. Ela sabia que todos os
que recebiam esse batismo teriam poder para vencer todas as barreiras e permanecer
firmes na Palavra de Deus.
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O texto usado era Ezequiel 1.1-28. Nele o profeta descreve a visão de um ser de
quatro rostos, semelhante ao homem, porém como pés de bezerro.
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Rosto de Homem – foi por um homem que veio o pecado
ao mundo e, para Deus, aprouve trazer a redenção por meio de
outro homem, este, porém, puro e sem pecado, à semelhança
do cordeiro oferecido como sacrifício por Israel e que deveria ser
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sem mancha, sem mácula.
6.
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sermão no auditório cívico de Oakland, cidade na qual havia recebido a mensagem
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Quadrangular 22 anos antes. No dia 26 de setembro de 1944, sua pregação, como
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No dia seguinte, em 27 de setembro de 1944, seu filho Rolf encontrou Aimée já
morta em sua cama. Ali terminou seu ministério – um ministério que, até hoje, serve
como exemplo e inspiração a todos que abraçaram, com ela, a causa de Cristo, que é
8
“pregar o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).
A frase célebre dessa grande mulher de Deus é a de que: “O sol não se porá sobre
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a Bandeira Quadrangular”.
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1. O Angelus Temple
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O Angelus Temple tinha a capacidade para abrigar mais de cinco mil pessoas, no
qual Aimée realizava vinte e um cultos semanais, levando milhares de almas à salvação
e ao batismo nas águas.
1910 NOV Aimée Semple McPherson volta de uma missão na China viúva
(20 anos) e mãe.
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OUT Aimée começa uma cruzada de evangelismo viajando de carro.
1918
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Aimée estabelece Los Angeles como sua base.
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DEZ
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1923
JAN
FEV
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A primeira Igreja Quadrangular, Angelus Temple, abre suas
portas em Los Angeles e Iogo realiza cultos em cinco idiomas.
1927 DEZ Depois que a Quadrangular abriu 100 igrejas pelo mundo, são
tomadas medidas para estruturar o que se tornaria a Igreja
Internacional do Evangelho Quadrangular (ICFG).
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A Igreja no Brasil
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Dois missionários uniram-
se com o objetivo de pregar o
Evangelho Quadrangular no Brasil:
os pastores Harold Edwin Williams,
8
auxiliado por Jesus Hermírio
Vasquez Ramos.
6.
Frequentador do Angelus Temple, juntamente com sua família, conheceu ali Mary
Elizabeth, com quem se casou em 27 de maior de 1939.
Ela seria, posteriormente, sua grande companheira e
ajudadora na obra em território brasileiro.
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cidades, chegaram à cidade de São Paulo, mas não sentiram que ali seria um bom local
para iniciar seu trabalho evangelístico. Foram, então, a Poços de Caldas – MG, onde o
Pr. Harold dedicou grande parte do tempo aprendendo a língua portuguesa. Em julho
de 1946, a Igreja Internacional decidiu nomear o Pr. Harold Williams para o ministério
no Brasil.
De posse da nomeação, ele continuou seu trabalho missionário e, em 1950, foi
para a cidade de São João da Boa Vista, interior de São Paulo, onde fundou a Igreja do
Evangelho Quadrangular, inicialmente denominada Igreja Evangélica do Brasil.
Jesus Hermírio Vasquez Ramos (peruano). Hermírio Vasquez formou-se pastor em
4
Lima no Peru. Nascido no município de Huaillacayán, naquele mesmo país, converteu-
se aos 14 anos ao assistir um culto em uma praça pública. O batismo com o Espírito
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Santo viria dois anos depois sobre ele, momento em que também sentiu que o Senhor
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acompanhou Hermírio Vasquez em seu retorno ao Brasil em 1946. Eles permaneceram
juntos até 1948, quando o missionário Williams foi para São João da Boa Vista. Em
1950, Vasquez também foi para aquela cidade, onde foi fundada a Igreja do Evangelho
Quadrangular. Após a ida de Harold Williams para são Paulo em 1953 a fim de realizar
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campanhas evangelísticas, o Pr. Hermírio ficou responsável pela igreja em São João da
Boa Vista.
6.
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que alcançaria, anos mais tarde, todos os estados brasileiros. Em 2010, o número de
igrejas no Brasil alcançou o número de 7.931, com mais de 2.500.000 membros ativos.
Nesse ano, também, o rol de membros do ministério chegou a 28.171 (dados oficiais
fornecidos pelo Departamento de Cadastro do Conselho Nacional de Diretores da IEQ,
em abril de 2010).
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primeira Igreja da “Cruzada Nacional
de Evangelização” (nome dado ao
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departamento evangelístico da IEQ e pelo
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em 1954, passou para um salão alugado
na Rua Brigadeiro Galvão nº. 713.
IEQ Olavo Bilac - São Paulo
Em 1957, o Pr. Williams adquiriu um
terreno na Praça Olavo Bilac nº. 90, no qual seria construída a primeira Sede Nacional
8
da Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil. Sua pedra fundamental foi lançada em
1966 e, dois anos mais tarde (1968), a Igreja foi inaugurada pelo Rev. George Russel
6.
Faulkner, que era o pastor titular e, também, o quarto Presidente do Conselho Nacional
de Diretores da IEQ.
83
coração dos homens e mulheres de Deus em todo mundo. No Brasil, isso não foi e
nem é diferente.
A chegada do Rev. Harold Williams foi marcada pela sede do missionário em
04
ganhar almas e levá-las aos pés de Cristo. No início, todos os esforços se concentraram
na evangelização do Brasil, mas, hoje, há diversos missionários brasileiros exercendo
seus ministérios dentro do país e em outras nações, os quais têm sido enviados e
cuidados pela SGM – Secretaria Geral de Missões do CND.
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do Senhor Jesus Cristo, conforme consta em João 3.16 “Porque Deus amou o mundo
de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não
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pereça, mas tenha a vida eterna.”, e João 1.12 “Mas, a todos quanto o receberam, deu-
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lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome.”
A primeira fase do evangelho de Cristo dentro das doutrinas da IEQ mostra,
37
portanto, Jesus Cristo, o Salvador. O único que pode oferecer ao perdido uma legítima
esperança. Ele mesmo afirmou que era, ou melhor, é o “caminho, a verdade e a vida”
e que ninguém tem condições de “chegar ao Pai” a não ser por Ele (Jo 14.5). Ele é “a
porta” do aprisco das ovelhas (Jo 10.7) e a salvação oferecida por Jesus aos homens
8
representa o maior projeto de Deus em toda a história da criação.
6.
Isaías 7.14, Atos 4.12, Lucas 19.10 e 24.7, entre tantas outras.
O homem é quem necessita de salvação, pois... “aquele que não nascer de novo,
não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). Este “nascer de novo” implica não em voltar ao
ventre da mãe, dúvida levantada por Nicodemos a quem Jesus disse essas palavras,
mas em crer que Jesus morreu e ressuscitou, confessando ao mundo sua fé (Rm 10.9).
Ao fazer isso, o ser humano alcança a salvação e já nenhuma condenação lhe é imposta
(Rm 8.1), pois seu nome passa a constar no Livro da Vida (Ap 20.15).
27
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A Declaração de Fé da IEQ foi escrita por Aimée Semple McPherson e disse o
seguinte a respeito da Salvação:
4
perdão.”
-7
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2. Representação de Jesus
O EVANGELHO DE LUCAS
37
Cada um dos quatro evangelhos apresenta Jesus sob
um determinado aspecto. Lucas fala do Filho do Homem,
cujo ministério era voltado para a salvação. Essa expressão
8
aparece 19 vezes nesse livro, o qual apresenta a história de
Jesus sob o ponto de vista, em certos momentos, diferente
6.
dos demais evangelhos.
Segundo consta na apostila escrita anteriormente
para o ITQ, esse evangelho era direcionado aos gregos
83
28
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e os homens” (Lc 2.52). O fato de Jesus ser Filho de Deus não o impediu
de crescer como qualquer humano.
• Lucas registra a visita de Jesus a Jerusalém (Lc 2.49).
Sua intenção era mostrar o conhecimento de Cristo a respeito de Sua missão
desde a infância. Com 12 anos Jesus já sabia o porquê de estar na terra e mostrava
sua responsabilidade em aplicar-se no estudo das Escrituras e na obediência ao Pai.
4
A CRUZ
-7
No estudo da Tipologia, vemos muitos
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cruz é feita, geralmente, de metais grande parte preciosos, como ouro ou prata, e não
de madeira, sendo, normalmente esculpida de forma glamourosa, requintada. A cruz,
hoje, é ostentada como se fosse ela a responsável pela nossa salvação. Só que ela foi
apenas o palco onde a trama foi encenada. Não é a cruz que nos salva, mas quem
foi morto sobre ela. Jesus, e não a cruz é quem recebe a adoração, pois foi Ele quem
sofreu e morreu para nos trazer o milagre da salvação. O poder da cruz não está nela
mesmo, mas naquilo que ela representa.
29
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4
sobre os homens.
-7
Para os cristãos, a cor vermelha esta inexoravelmente ligada ao sangue de
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Cristo derramado na cruz do Calvário. Ela nos faz lembrar que Jesus verteu todo o
Seu sangue precioso para nos redimir de
nossos pecados. Para ela, somos atraídos
8 37
e entendemos a grandeza do sacrifício de
Jesus por nós.
Assim, na bandeira Quadrangular,
o vermelho encontra-se em primeiro
lugar, isto é, ela está na primeira faixa
6.
de baixo para cima.
83
Jesus ordenou aos discípulos que esperassem em Jerusalém até que fossem
“revestidos de poder” (Lc 24.49). Mas por quê? Qual a importância deles buscarem
essa experiência?
Podemos começar a entender isso ao ler Marcos 16.17: “E estes sinais seguirão
aos que crerem: Em nome de Jesus expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano
algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”.
30
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1.1 O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO É PARA TODOS
No livro de Hebreus (13.8), encontramos que “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e
hoje, e eternamente”. Esse texto, que é o lema da IEQ, mostra que Jesus não mudou
e nem mudará. Ele permanece batizando com o Espírito Santo e continuará fazendo
isso até Sua volta, do mesmo jeito que continua sendo o Salvador e aquEle que cura.
Mas resta a pergunta: Para quem é esse batismo? Quem é merecedor de receber
esse precioso presente de Deus?
4
Pedro confirma isso em Atos 2.38-39: “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e
-7
cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados;
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e recebereis o dom do Espírito Santo; porque a promessa vos diz respeito a vós, a
vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor
chamar”. Nesse texto de Atos, pode-se perceber que a promessa do batismo com
37
o Espírito Santo, assim como em Joel, está estendida a todos os crentes. Em ambos
os textos, vemos que ela foi direcionada primeiramente aos judeus (“a vós, a vossos
filhos”) e, depois, a todos os que viessem a crer (“e a todos os que estão longe, a tantos
8
quantos Deus nosso Senhor chamar”). Não há quem, entre os salvos, esteja fora dessa
promessa.
6.
Testamento, encontramos vários profetas e homens de Deus que foram cheios desse
Espírito a fim de levar mensagens do Senhor ou serem usados por ele na operação
de inúmeros milagres. A diferença é que, antes de Cristo, somente alguns poucos
5.
eram escolhidos por Deus para exercer esse ministério de poder e, depois de Cristo,
a promessa se estende a todos os que creem.
Veja alguns versículos que tratam do poder do Espírito Santo manifesto entre os
homens antes e depois de Jesus:
04
1Sm 10.6 “E o Espírito Santo se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e tornar-
te-ás outro homem”. Samuel falou essas palavras a Saul antes de enviá-lo a Gilgal.
2Cr 15.1 “Então veio Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede”. Isso aconteceu
para que Azarias levasse a mensagem de Deus ao Rei Asa.
31
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“Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão,
mas será réu do eterno juízo” (Mc 3.29; Lc 12.10)
Esses versículos mostram bem as consequências reais e definidas para aqueles
que pecam contra o Espírito Santo. É o único pecado onde não há perdão. Quem
recebe o batismo com o Espírito Santo recebe com Ele grandes responsabilidades.
4
insensíveis à obra que o Espírito Santo fazia através de Jesus. Eram “incircuncisos de
coração e ouvido” e atribuíam ao diabo essa obra (Mt 12.24). Isso se caracteriza em
-7
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negar o poder de Deus manifesto em Seu Filho e pelo qual Jesus operava todos os
milagres citados nas Escrituras. Os fariseus desafiavam abertamente ao Senhor e
desrespeitavam ao Espírito da Graça (Hb 10.29). Isso trazia sobre eles condenação
37
irremediável.
2. Representação de Jesus
8
JESUS TIPIFICADO NO ROSTO DE LEÃO
6.
animais.
O EVANGELHO DE JOÃO
04
O Evangelho de João apresenta Jesus Cristo como o Filho de Deus (Jo 1.34; 3.18;
5.25; 9.35; 20.31; etc.). Em vários outros versículos, você encontrará essa apresentação
de Jesus, pois o apóstolo João testificou inúmeras vezes que Ele é, verdadeiramente, o
Filho de Deus.
Esse evangelho foi direcionado a todos os crentes, independente de raça, língua,
tribo ou espaço temporal, pois alcançou também nossos dias. Ele mostra a natureza
divina de Cristo, enquanto os demais enfocam a origem e natureza humana de Jesus.
32
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3. Simbologia
A POMBA
4
aos frutos do Espírito, citados em Gálatas 5.22,
e que são: amor, gozo, paz, longanimidade,
-7
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porque o Batismo com o Espírito Santo deve ser buscado com fervor por todos os que
recebem a salvação.
É através do poder espiritual desse
batismo que o crente é edificado e
fortalecido em todas as áreas de sua vida.
O amarelo é também um sinal
de atenção utilizado muito nos
cruzamentos de ruas e avenidas das
cidades de médio e grande porte.
Ele indica que é preciso estar atento
33
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ao tráfego e que há um perigo iminente de se cruzar uma linha de risco e que pode
acarretar em sérios problemas, como acidentes, ferimentos e, até, morte.
No nível espiritual, isso pode acarretar desde entristecer o Espírito Santo à morte
espiritual, ao afastamento total de Deus e de Sua vontade.
4
1. A Cura Provida na Expiação de Cristo
-7
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Jesus é aquele de quem Isaías falou no cap. 53 de seu livro. Seu ministério de cura
está muito bem descrito nos versículos 4 e 5: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as
37
nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito,
ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e
moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre
ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (grifos da autora).
8
Nesses versículos, podemos ver com clareza que Jesus trouxe ao homem duas
6.
coisas essenciais e que foram perdidas no Éden; a salvação e a cura. O pecado de
Adão não causou apenas o afastamento da humanidade para com Deus, mas também
a condenou às doenças. A enfermidade entrou na vida de Adão e de todos os homens
como maldição, como castigo por sua desobediência (leia Dt 28), vindo com ela a morte.
83
a esse respeito:
O AT, na aliança de cura em Êxodo 15.26, chega ao seu ponto alto com
a revelação divina feita pelo próprio Senhor: ‘Eu sou o Senhor que te
sara’. A cura divina é incluída aqui no nome de Deus e o que está em
Seu nome está em Sua natureza! ‘Eu sou o Senhor que te sara’ constitui
uma revelação de que curar faz parte da natureza de Deus, que nosso
Senhor é o Deus que cura!” (Evangelho Quadrangular, pág.146).
34
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1.2 COMO TOMAR POSSE DA CURA
Para se alcançar qualquer coisa do Senhor – e nisto inclui-se tanto a cura quanto
a outras necessidades humanas – é preciso “tomar posse da bênção de Deus”. Para
isso, a fé no poder de Deus e na oração feita a Ele é imprescindível.
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima
de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6).
Sendo assim, o crente deve estar atento às promessas feitas por Jesus e aos
inúmeros exemplos de cura encontrados nas Escrituras.
4
Leia, em sua Bíblia, algumas dessas promessas: Jo 14.13-14; Mc 11.24; 9.23.
-7
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37
Cremos que a Cura Divina é uma manifestação do poder do Senhor Jesus Cristo,
para curar os enfermos e os aflitos, em resposta à oração sincera, que Ele, sendo o
mesmo ontem, hoje e para sempre, jamais mudou, mas é ainda, um auxílio plenamente
8
suficiente na hora da dor, capaz de saciar as necessidades, vivificar o corpo, a alma e o
espírito a uma novidade de vida, em resposta à fé daqueles que oram com submissão
6.
à sua vontade divina e soberana.
83
2. Representação de Jesus
5.
35
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• Vida no campo;
• Tranquilidade x vigilância;
• Fidelidade, obediência, submissão, persistência e paciência.
O Evangelho de Marcos
Marcos, em seu evangelho, apresenta Jesus como Servo de Deus, “porque o Filho
do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em
resgate de muitos” (Mc 10.45).
4
O Evangelho de Marcos foi escrito, especialmente, para os romanos, os quais eram
muito rígidos em relação à obediência, devido a sua tradição militar.
-7
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Mesmo diante do que Lhe sucederia, Jesus mostrou que o mais importante para
Ele era fazer a vontade do Pai. Angustiado de forma terrível em sua alma, chegou a
pedir que Deus afastasse dele aquele “cálice”, mas, logo em seguida, disse “não seja,
37
porém, o que eu quero, mas o que tu queres” (Mc 14.36).
3. Simbologia
8
O CÁLICE
6.
O cálice lembra, de certa forma, um
recipiente onde se colocam certos remédios a
serem dados aos doentes. Em sentido figurado,
ele designa o conteúdo posto nele, quer seja
83
tão intensa enquanto orava ao Pai antes de ser traído que seu suor transformou-se
em sangue. Leia esse episódio no texto de Lucas 22.44: “E, posto em agonia, orava
mais intensamente. E o seu suor tornou-se grandes gotas de sangue, que corriam até
o chão”. (Hematidrose - Também chamado hematohidrose ou hemidrose ou suor de
sangue. Do grego haima/haimatos αἷμα, αἵματος, sangue; hidrōs’ ἱδρώς sangue) é uma
condição muito rara em que um humano sua sangue).
36
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4
homem para sua vida terrena e, para que
a cura aconteça, o batismo com o Espírito
-7
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Jesus e o poder do Espírito Santo. Sem eles, o homem está derramado diante das
dores e enfermidades.
O azul, como o verde, é uma cor predominante na natureza. Ela está no céu de
onde vem a cura e todas as bênçãos de Deus sobre nós. Essa cor, apesar de também
8
ser associada ao frio e à tristeza ou depressão, representa o amor divino que nos traz
6.
esperança e nos faz lembrar a grandeza da generosidade e misericórdia do Senhor.
83
Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino,
puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos” (Ap 19.7-8).
A igreja em todo o mundo aguarda ansiosa por esse dia glorioso das Bodas do
Cordeiro. Em todos os lugares do globo, fiéis compreendem a importância desse
encontro da noiva com seu amado noivo, Jesus.
De acordo com a mensagem quadrangular, esse dia marcará o início do quarto
aspecto do ministério de Cristo, como Rei que há de vir. Mas, quando isso ocorrerá?
Como poderemos ter certeza de estarmos preparados para esse dia? Quem participará
das Bodas? Quem ficará de fora?
37
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1.1 A PROMESSA DE SUA VOLTA
A quarta doutrina cardinal da IEQ trata, portanto, desse acontecimento futuro e
apresenta Jesus como o Rei que há de vir. Como Aquele que voltará para buscar Sua
igreja e acrescenta que Ele o fará em “breve”. Essa é a fé que enche o coração dos fiéis
que clamam a cada dia “Maranata”, como diz nas Escrituras: “Ora vem, Senhor Jesus!”.
4
Todas as doutrinas cardinais da IEQ foram extraídas das Escrituras e, através delas,
podemos ter a certeza de não estarmos sós em tempo algum e que, muito breve, os
-7
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sua fé no Senhor. O próprio Jesus deixou isso bem claro ao anunciar em Apocalipse
16.15: “Eis que venho como ladrão. Bem aventurado aquele que vigia, e guarda as suas
roupas”, ou seja, suas vestes brancas pelo sangue do Cordeiro.
83
- A 1ª Fase da 2ª Vinda (Ele virá para buscar Sua Igreja.): Essa fase da volta de
Jesus será exclusivamente para os salvos. Ele virá de forma invisível, contudo,
somente aqueles que forem chamados pelas trombetas o verão, pois, subirão
04
2. Representação de Jesus
JESUS TIPIFICADO NO ROSTO DE ÁGUIA
O 4º rosto visto por Ezequiel foi o rosto de
ÁGUIA, o qual representa Jesus Cristo como o Rei
que há de vir.
É interessante meditar sobre essa comparação
entre a águia e Cristo em Sua 2ª Vinda. Ela é
considerada, em todo mundo, como sendo um
4
símbolo de nobreza devido à algumas de suas
características, como altivez, força e vigor. A águia é,
-7
portanto, símbolo de autoridade e de poder, sendo,
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O EVANGELHO DE MATEUS
Mateus apresenta Jesus Cristo como o futuro Rei. Ao ser questionado por Pilatos
sobre se Ele era o “Rei dos Judeus”, Jesus respondeu: “Tu o dizes” (Mt 27.11). Nessa
5.
resposta, Ele estava falando sobre Seu reinado eterno e não um reinado terreno, pois,
sabia que estava indo para a morte.
O Evangelho de Mateus foi escrito para os Hebreus, pois, eles há muito esperavam
pela vida do Messias.
04
3. Simbologia
A COROA
A coroa é o símbolo da 2ª Vinda, onde Cristo voltará como o Grande Rei. Ela é um
objeto importante em qualquer reino. Ela é um símbolo que indica realeza, sabedoria,
dignidade e existem vários tipos, como: do imperador, do rei, do atleta, do membro
da nobreza (conde, duque, barão), dos cavaleiros reais, dos campeões em jogos, dos
heróis. Cada uma delas representa algo que indica que aquele que a recebe é digno
de honra sob algum aspecto específico. Quando coroamos alguém, estamos lhe
39
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prestando a mais alta honraria e este é considerado um dos gestos mais nobres do
homem.
A coroa (de espinhos) que Jesus recebeu, no entanto, não foi lhe dada por Seus
méritos ou por honra, mas por escárnio e afronta daqueles que coroaram. Essa coroa,
depois de estudos realizados sobre o sudário, era provavelmente, feita em forma
de capacete e muitos indicam que ela possuía espinhos tirados de uma espécie de
jujubeira, os quais eram agudos e cortantes e provocavam feridas profundas e cruéis.
A coroa da cruz não pertencia ao Senhor, mas deveria ter sido posta sobre a
cabeça de todos os homens. Jesus, no entanto, escolheu usá-la em nosso lugar. Ele
4
escolheu sofrer as dores que deveriam ser nossas e ter Seu sangue derramado para
nos dar a coroa da vida (Tg 1.12) em lugar da coroa da morte. Ele promete aos que
-7
amam a Sua vinda “a coroa da justiça” (2 Tm 4.7-8), pois, quando o Senhor vier, os fiéis
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37
sua cabeça uma coroa de ouro” (Ap 14.14), a coroa do verdadeiro e único Rei dos reis
e Senhor dos senhores. Ela será magnífica, muito mais do que qualquer outra sobre
a terra e que tenha ornado a cabeça do mais digno dos reis terrenos. Nela, haverá
um grande número de “diademas” (Ap 19.12), jóias extremamente preciosas, porém,
8
jamais vistas por homem algum.
6.
40
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CAPÍTULO 2 DECLARAÇÃO DE FÉ
4
-7
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Declaração de Fé
37
A DECLARAÇÃO DE FÉ da IEQ foi compilada por sua fundadora Aimée Semple
McPherson, em 25 (vinte e cinco) tópicos, a saber:
8
( Atenção: Segue, abaixo, um resumo da nossa DECLARAÇÃO DE FÉ. )
6.
41
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4
santifiquemos diariamente, crescendo constantemente na fé. Hb 6.1.
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10.
8 37
SANTA CEIA – Cremos na comemoração da Ceia do Senhor pelo uso
simbólico do pão e do suco da videira. O suco de uva representa o
sangue de CRISTO, e a selagem do Novo Pacto com esse sangue. Este
pacto é considerado um testamento que JESUS selou com seu sangue.
6.
Lc 22.20 O pão representa o corpo de CRISTO que foi partido por nós.
1Co 11.23-32.
83
42
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4
16. cristão jamais devam levá-lo a extremos e fanatismos. Fl 4.5.
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18. 37
A SEGUNDA VINDA DE CRISTO - Cremos que a Segunda Vinda de
CRISTO é pessoal e iminente. Jo 14.18, 1Ts 4.16-17.
8
6.
A RELAÇÃO COM A IGREJA - Cremos ser nosso dever sagrado nos
19. identificarmos com o Corpo de CRISTO visível. At 16.5; Hb 10.24-25.
83
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em espírito, evangélica na mensagem, internacional no projeto, composta pela união
dos fiéis que se congregam para promoção da causa do evangelismo no mundo e
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Administração Eclesiástica
1. O Que é?
8 37
O que difere as Organizações Religiosas das empresas ordinárias (lucro) são
6.
os objetivos finais. As organizações têm como base de conduta a Palavra de Deus,
a conduta administrativa deve ser impecável para não prejudicar objetivos maiores
(expansão do Reino de Deus pela pregação do Evangelho).
83
Alguns líderes religiosos não entendem que as Organizações Religiosas devem ser
constituídas no âmbito jurídico, com direitos e deveres públicos (todas as esferas),
de mesmas obrigações das empresas ordinárias, com CNPJ, Estatuto. O Novo CCB de
04
45
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As atividades dos pastores e obreiros da IEQ são espirituais e administrativas, com
87% de autonomia nas igrejas locais em gerir recursos obtidos; grande responsabilidade
para os líderes (aplicação recursos), que é dividida por diretorias que alivia a carga. Por
isso, os Pastores devem estar preparados para gestão de acordo com a Legislação
Brasileira.
O PROCESSO DA ADMINISTRAÇÃO
O processo de administração em sentido amplo consiste em planejamento,
organização e liderança. Essas habilidades são ferramentas do bom
administrador. Entretanto, no que se refere a igreja cristã, esse processo não
4
impede a necessária operação do ESPÍRITO SANTO que deve sempre ser consultado
-7
em primeiro lugar, antes de qualquer planejamento, pois Ele é o maior interessado
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37
Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas; decidir e
solucionar problemas; saber lidar com pessoas; ter visão sistêmica e global da
estrutura da organização; ser proativo, ousado e criativo; ser um bom líder; gerir com
8
responsabilidade e profissionalismo.
6.
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4
NCCB art.40, podendo ser de Direito Público ou Privado (Particular/Público); PJ de
Direito Privado Particular: fundação, associação, sociedade, organização religiosa,
-7
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3. História da Administração Eclesiástica na IEQ
A IEQ é uma Organização religiosa legal sem fins e lucrativos, fundada no Brasil em
8
15/11/1951 (mesma data registrada no CNPJ) sob n°62.955.505/0001-67, o Estatuto
6.
registrado em cartório (SP). Os primeiros 50 anos eram mais administração por normas
internas do que princípios contábeis. O processo de informatização chegou no ano
de 2000, permitindo a digitalização das informações. A ênfase nas normas internas
causava um desequilíbrio na administração e contabilidade. Em 2001 foi um marco
83
47
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4
para mandatos de 4 anos.
-7
Presidentes de Grupos Missionários têm que apresentar relatórios mensais de
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acordo com a SGAF. Compete ao Conselho Diretor Local a fiscalização do registro dos
bens da Igreja, providenciando sua regularização e registro em nome da corporação.
37
Aprofundando a Visão da Estrutura Administrativa da IEQ
8
6.
Administração de Base da IEQ acontece no âmbito da Igreja Local, forma-se com
cristãos convertidos, batizados nas águas por imersão em nome do Pai, Filho e Espírito
Santo, adotando a Declaração de Fé da instituição. Práticas da IEQ: adoração à Deus,
testemunho cristão, pregação da Palavra, apoio, serviço e amor ao próximo; exercício dos
83
Grupos Missionários:
Regulamentado pelo Regimento Interno e Estatuto, por meio das Secretarias; desenvolve
atividades leigas da igreja primando pelo espiritual; órgãos auxiliares da igreja sujeitos a
aprovação do Conselho Diretor Local de cada igreja.
Departamentos:
48
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Agências de Evangelização:
4
Tipos de Igrejas Locais
-7
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37
Centraliza a administração regional, geralmente tem como seu Pastor Titular o
Superintendente Regional ou Diretor de Campo, deve possuir seu CNPJ;
8
2. Igrejas inscritas no CNPJ:
6.
3. Obras Novas:
10 batizados com Espírito Santo, dispõe de grupos missionários, aprovação pelo CDL,
dispõe de terreno próprio, assinatura dos membros, encaminhar ao superintendente, o
CED encaminha o pedido ao CND.
04
49
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Regiões/Campos
4
Campos Missionários
-7
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Campo e as Regiões Eclesiásticas são constituídas por mais de 10 Igrejas ou Obras Novas.
37
São departamentos para organizar e implementar a visão da Coordenadoria Nacional
em sua Região/Campo Missionário, lideradas por Coordenadores ou Diretores Regionais,
representados pelo Coordenador Nacional e estão subordinados ao Coordenador Estadual.
8
6.
Igrejas Locais, subordinadas às Regiões e Campos, têm diversos deveres, a saber:
estes conselhos, visitar igrejas, receber doações, tomar parte reuniões, orientar pastores,
dar posse a pastores nomeados pelo CND, encaminhar pedidos, indicar igrejas e obras
novas, organizar e manter atualizado cadastro, manter em dia a contabilidade, receber
5.
50
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CND; são elas: de Administração e Finanças, de Ação Social (situação emergenciais),
de Educação e Cultura (promove, incentiva, implementa o sistema de Educação
Quadrangular, aplica material didático, orienta depto de educação, aprendizagem
diferentes níveis), de Missões (gerenciar, abertura, elaborar e fomentar campanhas,
realizar conferências missionárias), de Comunicação, de Coordenadoria e Diaconato,
de Cidadania (receber denúncia contra diretrizes e orientação normativa, programas
políticos da igreja, promover eventos, criar fundos para manutenção e execução
de projetos, repassar mensalmente à Secretaria Geral de Cidadania a contribuição
acordada com a Estadual).
4
Direitos e Deveres da Administração Estadual:
-7
Conhecer e aplicar planeja mento nacional e perspectiva das Secretarias, decidir sobre
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37
reuniões, manter cadastro do Ministério e geral das Igrejas, apoiar e respaldar trabalhos
das Secretarias, apreciar relatórios, resolver situações problema emergências e de greves,
presidente ir reuniões CND, enviar mensal relatório financeiro aos Superintendentes
Regionais e Diretores de Campo.
8
6.
51
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4
avaliar e atualizar programas educacionais e culturais bíblicos;
elaborar currículos, capacitação docente, promover pesquisa,
-7
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37
Educação Teológica Quadrangular, de Cultura, de Edição e
Publicação, ITQ, MQTI, CTMQ, enfim, cultural de todas as esferas, Estadual de Educação
Teológica Pastoral, Diretorias.
8
Secretaria Geral de Missões
6.
Tem como responsabilidade elaborar, desenvolver, gerenciar,
promover, pesquisar, divulgar atividades missionárias;
compõe-se de: Secretarias Estaduais de Missões,
Departamento de Missões Internacionais, Coordenadoria de
83
52
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4
Tem como responsabilidade implantar, desenvolver e coordenar
-7
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programas referentes à doutrina social e política da Igreja.
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37
Direitos e Deveres da Administração Nacional:
Convocar e presidir reuniões, assinar credenciais, representar a igreja em juízo, assinar compra
e venda, assinar cheques em conjunto com o 1° tesoureiro, visitar obras, delegar poderes a
8
membros do CND, elaborar diretrizes da agenda anual para edificação dos cristãos.
6.
1. Finanças
5.
53
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Entradas são:
Registro de Entradas:
4
Relatório Estatístico e Financeiro do Culto (REFC) e do Culto das Congregações (RCC),
-7
Relatório mensal de entradas e saídas do DEBQ, extrato de popança/aplicações, recibo
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Saídas Mensais:
8 37
Gastos realizados para manutenção e expansão para sustento pastoral (e auxiliares e
obreiros), oferta aos pastores itinerantes, gasto com formação de obreiros, IRPF sobre
sustento, mão-de-obra terceirizada e seus IRRF/IRRF/ PIS/COFINS/CSLL/ISS, INSS/FGTS/
6.
IRRF/PIS dos funcionários, aluguel da casa pastoral, impostos e taxas, programas de
TV e rádio, materiais de manutenção, construção, compra/prestação de imóveis ou
edificações, despesas com material de construção, cartório, assistência sócial, devolução
de empréstimos, taxa estatutária de à Administração Regional / Estadual/Nacional (4%
83
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Taxas Estatutárias:
4
à diretoria; 15% das ofertas dos Grupos Missionários remetidos à sua
Coordenadoria; ofertas da CHOMNEQ onde 4% à Coordenadoria Regional,
-7
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3% à Estadual, 3% à Nacional);
3º Entradas repassadas integralmente aos órgãos e departamentos
superiores do 3°Domingo (50% para a Secretaria Estadual de Missões e
37
50% para a Secretaria Geral de Missões); entradas diversas não sujeitas à
taxação. A Secretaria Geral de Administração e Finanças estabelece normas
padronizando lançamentos contábeis, com exigência de legalidade em
8
NF’s (dados completos), atendendo determinação federal, normalidade e
usualidade, resguardando a entidade e seus administradores
6.
2. Cadastros
83
interessadas em participar da
mesma, sanções de órgãos públicos
caso esteja em lugar diferente do
CNPJ, receber correspondências,
fone e e-mail para contatos);
2. Dados estatísticos: membros
ativos, se possui templo próprio, cultos realizados por mês, frequência média da
Igreja Local, membros batizados, departamentos ativos que possui;
3. Cadastro da Membresia;
4. Dados Patrimoniais por meio do Diretor de Patrimônio (registro físico na
55
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Igreja Local, virtual no Sistema Geral de Gestão) e do Contador (registro na
contabilidade);
5. Agências de Evangelização: congregações, células/grupos pequenos,
santuários.
3. Patrimônio Imóvel
Sua aquisição pode trazer independência
4
(livrar-se do ônus do aluguel) e é condição para
obter CNPJ de acordo com o Estatuto.
-7
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37
matrícula, se existe ônus sobre o imóvel, atuais
titulares do imóvel, dados do imóvel, situação do
IPTU, situação do vendedor, certidões forenses,
Imóveis
certidões de protestos de títulos, outros.
8
Lavratura de documentos
6.
Em nome da IEQ, sob CNPJ da matriz, o Pastor deve manter cópia dos mesmos na Igreja Local,
remetendo os originais ao CND (responsável pela guarda).
83
Alienação de imóveis
Construção e Reformas
A construção
Pode ser feita mediante contratação de mão de obra especializada ou por mutirão. A
documentação do imóvel só é assegurada mediante Registro do Imóvel, com averbação.
Registro Patrimonial:
As cópias da documentação referente a esse tipo de registro devem ser mantidas na Igreja
Local, Regiões/Campos Missionários, Conselhos/Supervisões Estaduais e ao CND cabe manter
os documentos originais.
56
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OUTROS BENS
As doações de bens são práticas comuns à igreja por sua Membresia e devem ser
devidamente registradas (Recibo de Doação).
4
-7
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Carreira Ministerial: O ingresso/reingresso no Ministério Quadrangular se dá
na categoria de Obreiro Credenciado. Obreiros e aspirantes ao Ministério podem
pleitear a ascensão na Carreira Ministerial. Seja nesta ou naquela situação, os
candidatos (postulantes) devem se submeter ao processo seletivo que são geridos
pelas Comissões de Relações Ministeriais anualmente em cada estado, através do
seguinte rito: 1) inscrição do postulante; 2) entrevistas regionais; 3) avaliação escrita; 4)
documentação obrigatória e 5) apresentação de Obreiros e Aspirantes/Consagração
dos Ministros que ocorre na Convenção Estadual onde a presença do postulante é
obrigatória sob pena de ter o processo indeferido.
Comissão de Relações Ministeriais: sua função é gerir a admissão/readmissão/
4
ascensão na carreira ministerial (processo seletivo); nomeada pelo Conselhos/
Supervisões Estaduais e obedece cronograma da SGAF (pelo menos, 90 dias antes da
-7
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Convenção Estadual).
São atribuições desta Comissão: elaborar cronograma (diretrizes da SGAF);
definir local das avaliações; divulgar informações: data/local da Convenção Estadual,
37
apresentação do candidato, critérios de avaliação, como adquirir o material (postulante);
fornecer informações básicas sobre a documentação obrigatória; elaborar kit avaliação;
gerenciar processo; remeter ao CND documentos dos candidatos aprovados; informar
8
aos candidatos o resultado; organizar cerimônia de apresentação dos Obreiros e
Aspirantes e a Consagração dos Ministros.
6.
Os Obreiros Credenciados quando nomeados pelo CND como Auxiliares do
Pastor ou Pastores Auxiliares em Tempo Integral não fazem parte do Ministério Oficial,
porém, suas nomeações e tempo de ministério contribuem para a sua as censão na
83
Carreira Ministerial.
Documentação do Membro do Ministério: Para se gozar de plenos direitos no
exercício de suas funções (Igreja e âmbito secular) os membros do Ministério precisam
estar de posse dos documentos básicos emitidos pelo Conselho Nacional de Diretores:
5.
58
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FGTS; PIS; seguro desemprego; quadro de horário de trabalho; carteira profissional
atualizada; vale transporte e refeição; prova de entrega do CAGED; contrato/impostos
sobre prestadores de serviço.
1. Membresia Quadrangular
É constituída por aqueles que
aceitam Cristo como Senhor e Salvador;
confessam arrependimento dos pecados,
mostrando evidências de possuir
4
genuína experiência de novo nascimento;
batizados nas águas por imersão, em
-7
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registro no livro de membros da Igreja.
Membros da Igreja
Sistema Nacional de Gestão da
Igreja Local (desde 2010) contempla todas as atividades realizadas na administração
local e pode ser usado por Igrejas Locais de todas as dimensões (via internet e por
8
meio de credenciais personalizadas, cadastradas pelos Pastores Titulares ao sistema
6.
(confidencialidade dos cadastros de membros da Igreja Local).
Cadastro Físico são as fichas cadastrais que ficam na Igreja Local, úteis para digitar
informações no sistema e devem conter: nome, foto, sexo, cor, tipo sanguíneo, endereço,
filiação, fones, RG e CPF, profissão, nascimento, estado civil, data e local do batismo,
83
59
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dos Membros; 4) Livro de Registro de
Casamento; 5) Livro de Registro de
Apresentação de Crianças e 6) Livro
de Atas (ata é o registro resumido,
de valor legal, por escrito, dos fatos e
decisões de uma reunião, realizada
para uma finalidade determinada,
e que devem ser lavradas pelo
secretário em livro próprio mantido
na igreja.
4
Os Livros Fiscais são emitidos
Livros de registro
pelo contador e por meio da
-7
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Secretaria Nacional de Contabilização: Livro Razão; Livro Diário; Livros Trabalhistas (de
Registro de Empregados e de Inspeção do Trabalho). Os atos administrativos precisam
estar obrigatoriamente apoiados em documentos hábeis e revestidos de legalidade.
60
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4
Credenciado. Obreiro Credenciado e Aspirante ao Ministério podem pleitear a ascensão
na Carreira Ministerial submetendo ao processo seletivo.
-7
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37
acordo com diretrizes da SGAF, definir locais onde serão realizadas as avaliações, divulgar
informações básicas do processo de postulante no estado (data e local da Convenção
Estadual, procedimento para apresentação do candidato, critérios de avaliação,
resultado, organizar cerimônia de apresentação de obreiros credenciados e aspirantes
8
e consagração dos Ministros).
6.
Requisitos pessoais dos Postulantes: (É um caminho de seis anos desde o ingresso
até a categoria máxima do Ministério Quadrangular.)
1. Ente social (brasileiro ou naturalizado, +18 anos, estado civil regular);
83
2. Vida cristã (convicção da vocação, vida exemplar, ser batizado nas águas e
com o Espírito Santo, confissão pública, dedicação, comparecer às reuniões, ser
ético, comprovar idoneidade);
5.
3. Conhecimentos bíblicos;
4. Aprovação no processo seletivo;
5. Documentos pessoais em ordem;
04
61
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que regulamenta o funcionamento de uma pessoa jurídica, de natureza constitutiva,
estática. As organizações religiosas precisam de Estatuto para ter personalidade jurídica,
autonomia eclesiástica, CNPJ e segurança quanto aos desvios doutrinários. Regimento
Interno é um conjunto de regras estabelecidas por um grupo para regulamentar o seu
funcionamento, norma interna, sem caráter de lei, minucioso, detalhado, não precisa
ser registrado, mas goza de valor jurídico.
Declaração de Fé: (credo) Sagradas Escrituras, A Divindade Eterna, A Queda do
Homem, O Plano de Redenção, Salvação pela Graça, Arrependimento e Aceitação, O
Novo Nascimento, Vida Cristã Diária, Batismo, Santa Ceia, Consagração de Crianças, O
Batismo no Espírito Santo, A Vida Cheia do Espírito Santo, Os Dons do Espírito Santo,
4
O Fruto do Espírito, Moderação, Cura Divina, A Segunda Vinda de Cristo, Relações para
com a Igreja, Governo, O Juízo Final, O Céu, O Inferno, Evangelismo, Dízimos e Ofertas.
-7
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6.1 SECRETARIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Gestão dos Cadastros das Entidades e Ministério Oficial:
gestão dos cadastros nacionais e do Ministério Quadrangular é
8
de exclusividade do Conselho Nacional de Diretores. Veja quem é
responsável por qual parte dos cadastrais começando pela base:
6.
62
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opera pela internet, o que permite o acesso as informações em tempo real; acesso ao
sistema mediante cadastramento (exclusiva CND).
Administração Geral: tem como suas responsabilidades gerir informações
financeiras e cadastrais por meio do sistema contábil e do sistema de cadastros.
4
Cadastros do SGAF: cadastro geral do Ministério Quadrangular e cadastro geral
-7
das entidades.
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Plantando Igrejas 8
1. Plantio De Igrejas
6.
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4
A Estratégia Paulina: At 13.1,2; At 14.26-28; 1Co 3.6-9; 9:7, 10 e 11; Rm 15.20;
-7
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Há alguns modelos de plantio de Igrejas e o principal deles é conhecido como
Obra Nova, que compões cerca de 50 das Igrejas Locais.
Na prática as Obras Novas são Igrejas Locais na fase inicial de plantio e elas se
8
estruturam quando atingem um certo grau de maturidade traduzida nos resultados
6.
alcançados são oficializadas.
Outra parte delas surge a partir de algum modelo de Agências de Evangelização,
isto é, a partir de uma congregação, ponto de pregação, célula ou outra modalidade.
83
1º) definido pelo poder e desejo de Deus em salvar vidas: baseado em quatro
áreas que são converter perdidos, organização em igrejas locais, promover/
treinar líderes, fomentar independência espiritual; ensinar que a igreja é a
comunidade dos remidos, atual, não tem fronteiras, testemunho acompanhada
04
64
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3. Contextualização
Ser sensível e capaz de levar o Evangelho de acordo os elementos culturais,
sociais, raciais dos ouvintes para uma pregação eficiente que traga resultados práticos
espirituais na vida deles; compreensão cultural do povo receptor. A Bíblia está repleta
de exemplos; considera a música, alimentos, hábitos, habitação, vestes, e fatores
envolvendo determinada comunidade, valoriza estes pontos de contato levando Cristo
universalmente.
Erros/Riscos:
4
1. Perigo Político (nominalismo, sincretismo, não propaga Cristo e sim
religiosidade);
-7
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Pressupostos Bíblicos (contextualização) em Rm 1.18-27: Deus é soberano, dono
de toda a glória; pecado separa o homem de Deus; homem é um construtor de
ídolos; mensagem de Paulo remete à um Deus verdadeiro e não um aceitável.
8
Modelos Bíblicos Contextualizados: a mensagem não deve ser diluída
em seu conteúdo; o público alvo, cultura, língua, são fatores determinantes para
6.
levar o Evangelho; simbologias usadas para a relevância do Evangelho; Evangelho
explicado a partir de si mesmo; o alvo é levar Cristo ao conhecimento do homem; a
contextualização leva o Evangelho de forma clara e inteligível e seu resultado deve
ser o arrependimento do pecado e sincera conversão. Contextualizando, Pedro fora
83
enviado aos circuncidados (judeus) e Paulo aos incircuncisos (gentios), para levarem
o Evangelho. Critérios Bíblicos (comunicar o Evangelho): base em princípios bíblicos
inegociáveis; realizar a partir da observação e avaliação da exposição; rejeição do
5.
4
Estratégia
Princípios da natureza:
-7
interdependência; multiplicação; transformação de energia; efeitos múltiplos; simbiose;
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2. Descobrir os fatores mínimos e colocar objetivos qualitativos;
3. Identificar os empecilhos;
4. Por em prática princípios da natureza;
8
5. Aproveitar pontos fortes da igreja;
6.
6. Implantar material baseado em princípios da natureza;
7. Acompanhar o processo e concentrar-se em novos fatores mínimos;
8. Reproduzir vida.
83
Princípios da Natureza não só nos ensinam agir, mas muito mais a reagir de forma
criativa para estimular o crescimento da igreja. Esses princípios são: 1) Interdependência,
2) Multiplicação; 3) Transformação de energia; 4) Efeitos múltiplos; 5) Simbiose e 6)
Funcionalidade.
04
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1. Célula
O nome célula é usado em virtude de seu
crescimento ser similar ao das células de um corpo
humano. Todos os tecidos de um ser vivo são
formados por células. Para se dividir, a célula passa
4
por diversas fases, até que com a divisão se forma
-7
outra célula, idêntica à primeira, e assim se dá a
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multiplicação.
Uma criança cresce pela multiplicação
constante das células de seu corpo. A falta de
37
crescimento indica que alguma coisa está errada
e necessita de correção. Assim uma Igreja também
deve ter crescimento pela multiplicação rápida de
8
suas células e só parar de crescer quando estiver
madura e pronta para as bodas do Cordeiro, no Célula
6.
arrebatamento.
2. Grupo Pequeno
83
pessoas (Êxodo 18); Jesus se utilizou do pequeno grupo para formar seus discípulos
(Marcos 3.14) e a Igreja primitiva funcionava à base dos pequenos grupos (Atos 2.46;
20.20; Romanos 16.5).
67
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Este método combina as células com um sistema de micro-células em que todos os
membros são cuidados e treinados um a um.
4
as multidões e nos lares dos irmãos.
-7
Muitas igrejas têm procurado implantar sem sucesso as células, devido alguns
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pontos fundamentais que não são observados, como por exemplo: Há Igrejas com
Células e Igrejas em Células. Qual a diferença?
É opcional
8 37 IGREJAS EM CÉLULAS
É o programa da Igreja
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Serviço: Cada crente um ministro e cada casa uma igreja. Cada um recebeu
4. um dom e na célula os dons são exercitados para o serviço mútuo.
4
• Quantas pessoas já aceitaram Jesus e que não se firmaram na fé? O
-7
problema é que não foram integradas às igrejas.
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intimamente as pessoas das células, será conhecida pelo seu discipulador.
• O segredo de integrar alguém na igreja local é cultivar um relacionamento
“
de amizade profunda.
8
“... E partiu Barnabé para Tarso à procura de Saulo; Tendo-o
encontrado, levou-o para Antioquia. E por todo ano se reuniram
6.
naquela Igreja e ensinaram numerosa multidão. Em Antioquia foram
os discípulos chamados pela primeira vez de cristãos” At 11:25-26.
83
• Deus vai nos cobrar seriamente como cuidamos das Suas ovelhas. Cada
alma é de eterno valor. Isso não é brincadeira.
• Deus não vai confiar novas pessoas em nossas mãos se não estivermos
04
4.3 COMUNHÃO
Quando uma igreja consegue alcançar uma unidade, a Bíblia diz que Deus encontra
“
o espaço que Ele precisa para salvar muitas pessoas.
“... Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam o pão
de casa em casa e tomavam suas refeições com alegria e singeleza de
coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo,
enquanto isso acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo
salvos” Atos 2.46, 47.
69
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4.4 UNIDADE VERDADEIRA
Princípios de se tornar UM. At 2.46.
...perseveraram... = compromisso e seriedade com o plano de Deus;
...unânimes = que é do mesmo sentimento;
· ...no tempo, e de casa em casa...
...alegria... = prazer e gozo na unidade. (Nem sempre nossa carne achará bom
sacrificar o nosso tempo e os nossos planos pessoais para cultivar a unidade, mas o
plano de Deus é que façamos isso com alegria).
4
...e singeleza... = Simplicidade de visão! Temos que deixar de ser complicados.
-7
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37
• A liderança é ensinada na prática nas atividades das células.
• Acompanha fortemente se os novos convertidos estão participando dos
cursos que a igreja oferece.
8
4.6 CRESCIMENTO E MULTIPLICAÇÃO
6.
atmosfera de família.
5.
1. Introdução
• A visão de Deus é que busquemos o Seu Reino em
primeiro lugar (Mt 6.33). Mas qual é o contexto em
que nos devemos buscar o Reino de Deus?
• É fácil dizer que estou buscando o Reino de Deus em
primeiro lugar. Mas na prática, como posso fazer
isso? Jesus disse: Eu edificarei a minha Igreja (Mt
16.18) e em outra ocasião Ele disse: Quem comigo
não ajunta espalha (Mt 12.30). Em outras palavras
70
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o Reino de Deus se manifesta e é centralizado na igreja do Senhor Jesus.
4
• O apóstolo João, em Apocalipse 1.10-11, ouviu a voz do Senhor Jesus por
-7
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trás dele. Mas quando virou para ver o Senhor Jesus, primeiramente ele
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viu sete candeeiros de ouro (Ap 1.12) e só depois viu o Senhor Jesus (Ap
1.13). Os sete candeeiros são as igrejas, as sete igrejas locais (Ap 1.20).
Onde estava Jesus? No meio dos sete Candeeiros, no meio das igrejas
37
locais. É impressionante a importância que Deus põe na igreja local.
71
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4
BATISMO
0 Alvo do discipulado inicial é levar o novo convertido a
tomar a decisão de se batizar.
-7
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ESCOLA BÍBLICA
Palavra de Deus.
8 37
O discípulo precisa se aprofundar no conhecimento da
SER CHEIO DO Isso vai gerar vida na célula e fazer frutificar seu trabalho. Uma
ESPÍRITO SANTO vida de oração íntima e diária com Deus e com sua Palavra.
72
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4
Igreja.
-7
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SER FRUTÍFERO
37
O líder precisa ser forjado no trabalho de ganhar almas. Ele
precisa provar que não é estéril espiritualmente, mas que ama o
perdido e está disposto a alcançá-lo a qualquer custo. É preciso
se multiplicar como líder gerando outros líderes.
8
6.
o trabalho feito pelo líder deverá ser feito junto com o seu futuro líder.
ANFITRIÃO:
5.
É aquele que recebe os irmãos em sua casa com disposição e amor, para o bom
funcionamento de uma célula. É imprescindível que o anfitrião esteja presente na sua
casa na hora da reunião.
04
SUPERVISOR:
PASTOR:
73
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Uma célula não é forte por acaso, ela precisa ter alguns pontos fundamentais para
sua saúde e crescimento, tais como:
• Um Líder forte: É aquele que
prioriza seu momento diário com
Deus, deve haver oração, jejum
4
e leitura/estudo da Palavra de
Deus.
-7
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37
célula haverá crescimento. Em
uma célula forte todo o trabalho é feito em grupo.
• Alvos claros de multiplicação: Alvos claramente definidos e uma atuação
bem sucedida da célula formam um elo fortíssimo.
8
• Prática da Visão que cada crente pode tornar-se um líder: Uma célula
6.
forte tem um ou mais líderes em treinamento. Seu líder foca seu trabalho
na produção de líderes.
• Evangelismo: Uma célula que não leva visitante vai definhar no decorrer
83
do tempo.
• Visitas: Se as pessoas vão à célula e não recebem uma visita dentro das
próximas 48 horas dificilmente voltarão.
5.
A célula não é uma parte da vida da igreja e nem pode ser confundida como um ministério
da igreja. A célula é igreja, quando ela existe realmente em uma Igreja todas as outras
estruturas tornam-se desnecessárias devido aos frutos produzidos pela visão celular.
74
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A célula que não possui a visão de ganhar os perdidos irá fracassar. Sem a visão de
ganhar vidas para Jesus, a célula perde a razão de existir.
A célula deverá fazer tudo que estiver a seu alcance para alcançar a multiplicação. Se
for preciso ela deve trocar de anfitrião, mudar de casa ou até mesmo de líder, caso não
funcione, a célula deverá ser remanejada para outra célula. O resultado de uma célula que
não se multiplica é a estagnação. A frequência diminui, pois não há vida compartilhada.
4
A reunião torna-se parecida com o culto da Igreja, já não há apascentamento adequado
e os membros ficam acomodados.
-7
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37
Toda célula deve se reunir uma vez por semana para renovar os compromissos, buscar
alcançar os alvos e ter supridas suas necessidades no corpo de Cristo.
8
Toda liderança está debaixo de cobertura e Supervisão
Não existem líderes independentes na visão celular. Todos devem prestar contas a outro
6.
líder, no nível acima de autoridade. O bom líder é um bom liderado.
O líder na visão da Igreja em célula tem uma história que fará dele um líder de verdade
e não de título. O líder não será um líder artificial, os frutos de seu ministério provarão
04
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Esta visão celular é um novo modelo de Igreja e gera um novo tipo de crente. Não mais
um mero consumidor espiritual no Shopping da Igreja, mas um produtor útil e frutífero
na família de Deus.
4
Gera apascentamento
-7
Todo novo convertido é como uma criança, e como tal necessita de alguns cuidados
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fundamentais. Toda criança precisa de cinco (5) coisas: alimento, proteção, ensino,
disciplina e amor. E esses cuidados não podem ser dados de maneira massificada, mas
sim, individualmente, nas células.
1. Introdução
Um Líder de Célula não se torna um multiplicador por acaso, todos aqueles que
têm alcançado sucesso na multiplicação de sua célula são líderes que possuem uma
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76
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em levar sua célula para a multiplicação anual. Se alguém não sabe governar a própria
casa, como cuidará da Igreja de Deus? 1Tm 3.5.
4
A leitura de bons livros é edificante.
Todos os líderes de Deus nesta terra que
-7
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37
porém, se retirava para lugares solitários
e orava. ‘‘Lc 5.16. Devocional
8
1.3 A VIDA SEMANAL DO LÍDER MULTIPLICADOR DE CÉLULAS
A multiplicação de uma célula está diretamente ligada à forma como o líder vive
6.
a sua semana. Se o líder não se comunica com os membros da célula antes do dia
da reunião da célula, diminui em muito a probabilidade desta célula se multiplicar. O
relacionamento é muito mais importante do que qualquer atividade que vise fazer a
83
célula crescer. Aproveite para se relacionar com os membros da sua célula em todas
as oportunidades, tais como: antes e depois dos cultos, se puder use o telefone para
aprofundar relacionamentos e procurar integrar os membros a algumas atividades
de sua vida. Barnabé e Saulo, cumprida sua missão, voltaram de Jerusalém, levando
5.
O líder multiplicador não olha para o seu trabalho como um cargo confiado a ele,
ele sabe que liderar uma célula é um precioso ministério dado por Deus. Quando o líder
trata o seu trabalho como Ministério, isto é, uma oportunidade de contribuir para o
crescimento do Reino de Deus e servir ao Deus Vivo, ele se torna um líder multiplicador.
Para o líder multiplicador, o seu trabalho na liderança da célula é realizado com zelo
e determinação, isto é, faz o seu melhor para Deus, SEMPRE. Portanto, meus amados
irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo
que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão. 1Co 15.58.
77
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4
Que Abraham Lincoln faliu duas vezes como empresário e foi derrotado em seis
eleições estaduais e nacionais antes de se tornar o presidente dos EUA?
-7
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Mas apenas lembre-se de que erros servem de ajuda, não de obstáculo. Quando
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37
• Nunca menospreze o apóstolo Pedro por causa de sua dúvida, pelo menos
ele estava disposto a tentar. Admiro mais a pessoa que tentou e falhou do
que aquela que ficou sentada no barco.
• Líderes Multiplicadores de células estão sempre dispostos a andar sobre
8
as águas.
6.
Procura apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem o que se envergonhar
e que maneja bem a Palavra da verdade. 2Tm 2.15.
04
78
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simplesmente faça. Esta pequena frase distingue líderes eficientes daqueles que
incessantemente ficam patinando no mesmo lugar, e nunca vão para lugar algum.
Todo trabalho árduo traz proveito, mas o só falar leva à pobreza. Pv14.23.
Vá em frente! Faça acontecer! acorde cedo, descubra o problema e resolva-o. O
desafio maior de um líder é traduzir a intenção em ação.
Líderes eficientes fazem o que não gostam de fazer. Eles se esforçam a si mesmos
para que o trabalho seja feito, fazendo aquele telefonema extra, orando diariamente
pelo os membros da célula e separando o tempo para sua vida devocional. Eles
colocam fé em suas orações.
4
3. Influenciando para Multiplicar sua Célula
-7
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influência forte, a célula não produzirá o esperado. Seguem, abaixo, quatro formas do
líder exercer uma poderosa influência sobre os membros de sua célula.
8
3.1 SENDO TRANSPARENTE
Um Líder Multiplicador de células é aquele que manifestará sempre uma
6.
transparência equilibrada com os membros de sua célula. Se eu tentar utilizar
estratégias e táticas humanas visando que as pessoas façam o que quero, sem mostrar-
lhe uma transparência equilibrada, não serei bem sucedido.
83
AVALIANDO A TRANSPARÊNCIA:
• Trato bem pessoas de quem não posso obter ganho algum?
• Admito erros rapidamente sem ter que ser pressionado pelos membros
5.
de minha célula?
• Quando tenho algo a dizer sobre alguém da célula, falo para ela ou sobre ela?
04
79
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elas alcancem o sucesso no seu trabalho. O líder deve enfatizar os pontos fortes e
animar sempre quando os erros aparecerem. Uma forma de melhorar a autoestima
de sua célula é criando situações que alcancem pequenos sucessos e pouco a pouco
levando-os a um futuro bem sucedido.
4
5. Fatores que Influenciam a Multiplicação da Célula
-7
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não tem, um trilho de crescimento para o novo convertido. O novo convertido precisa
saber para onde está sendo conduzido. Sem um alvo definido, ele vai se perder no
seu crescimento espiritual e dificilmente vai se tornar um líder ou um cristão maduro
e produtivo.
8
6.
6. Os Estágios da Multiplicação da Célula
A multiplicação é um princípio bíblico. Em Gn 1.28, a primeira ordenança que
Deus deu ao homem foi: “Sede Fecundos multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a”.
83
Vemos o cumprimento desta ordem em Êx1.7 “Mas os filhos de Israel foram fecundos, e
aumentaram muito e se multiplicaram, e grandemente se fortaleceram”.
“... E Quanto mais os egípcios os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais
5.
se espalhavam”. Ex 1.12
APRENDIZADO
Nos primeiros meses, o envolvimento entre os membros das células não é muito profundo.
Nesse primeiro período tudo é novidade. Também é um momento de conhecimento dos
membros da célula e não devera haver muita cobrança sobre os novos convertidos. O
estímulo para que eles se envolvam na obra do Senhor tem que ser feito com carinho e
sabedoria, pois tudo é muito novo.
80
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AMOR
A segunda fase pela qual as células passam é o amor. Cada um tem que começar a perceber
que a sua célula é a sua família da igreja, isto é, a sua família espiritual, onde recebe atenção,
amor e as suas necessidades são supridas pelos membros desta sua família.
Neste terceiro estágio, o grupo se torna mais forte e disposto a alcançar o objetivo de se
multiplicar. Cada participante do grupo deve desenvolver um senso de responsabilidade
individual, sendo capaz de dizer sinceramente: Esse é o grupo ao qual faço parte. Agora,
4
os membros têm tarefas específicas. Uns lideram o louvor, outros são responsáveis em
chegar mais cedo e organizar a casa junto com o anfitrião, outros ficam responsáveis em
-7
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buscar os mais novos da célula, enfim, definir a parte de cada um.
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PRODUTIVIDADE
37
Agora temos este maravilhoso estágio de produtividade. Finalmente após os estágios
anteriores, as células alcançam seu período mais produtivo. Agora os membros se amam
mais e confiam uns nos outros, e já estarão prontos para dar muitos frutos e alcançarem
o crescimento numérico da célula, pois neste estágio as células estarão a todo vapor
8
empenhada em ganhar cada vez mais almas para Jesus.
6.
MULTIPLICAÇÃO
Durante o quarto estágio o LÍDER EM TREINAMENTO estará pronto para assumir a sua
83
O líder junto com o Supervisor de células tem que explicar para sua célula, que
a multiplicação não faz com que os relacionamentos acabem. Teremos sempre
5.
81
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7.2 OS ALVOS E A MULTIPLICAÇÃO
Um alvo que toda célula se esforça para atingir é uma data prevista para a
multiplicação. Líderes de células que conhecem seu alvo quando o seu grupo irá gerar
um novo grupo, multiplicam os seus grupos de maneira regular e com maior eficiência
que os líderes que não conhecem seus próprios alvos.
Paul Young Choo disse: O requisito número um para uma célula crescer realmente
é estabelecer alvos.
4
7.3 PRINCÍPIOS PARA ESTABELECER ALVOS
-7
Os alvos para serem alcançados devem obedecer aos seguintes princípios:
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37
4º Faça os preparativos para alcançar os alvos.
8
7.4 A REUNIÃO DA CÉLULA E OS ALVOS
6.
Muitas Células estão falhando em seus sistemas de trabalho porque não oferecem
aos seus discípulos um alvo claro e não se lembram dele constantemente.
Se sua célula não tem um alvo então a reunião da célula será apenas uma bela
83
ILUSTRAÇÃO: Dois vendedores de sapatos foram enviados por sua empresa para
África. Ambos observaram que eram muito pouco os que ali calçavam sapatos.
Um telefonou para empresa e disse: Nossa companhia não tem futuro aqui. Não
há mercado para o nosso produto. Ninguém usa sapatos aqui. O outro disse à
04
82
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8.1 UMA CÉLULA SAUDÁVEL É BASEADA EM RELACIONAMENTOS
(V.3) “...Alguns foram ter com ele,
conduzindo um paralítico, levado por quatro
homens”.
• O que teria acontecido se aquele
paralíticos não tivesse irmãos
de verdade? Ele estava estirado
num leito. Não tinha como se
locomover e nem com chegar
4
onde Jesus estava. Mas ele Relacionamento
não estava sozinho. Na célula
-7
havia verdadeiros amigos, os relacionamentos aconteciam e a vida era
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compartilhada.
• Quanta gente vive sozinha, achando que sobreviverá sem ajuda das
37
pessoas, e acabam se frustrando. Ter relacionamentos é muito importante.
Por isso valorize a sua célula.
8
8.2 UMA CÉLULA SAUDÁVEL É ONDE HÁ UM AMBIENTE DE FÉ
(V.5) “...Vendo-lhes a fé Jesus disse ao paralítico”.
6.
• Observe que Jesus não viu a fé do paralítico, mas a fé dos seus amigos da
célula. Que tipo de amigos você tem? Os amigos podem ser “parteiros” ou
“coveiros”. Sabemos que parteiros ajudam crianças a nascer, enquanto
83
coveiros, as enterram.
• Que bom que aquele paralítico estava numa célula e que os seus amigos
acreditavam na possibilidade de mudança.
5.
• É muito difícil andar com pessoas que não acreditam em nossos sonhos.
• O que faz de uma célula um lugar extraordinário, não é o lanche, não é o
sofá da casa. O que faz da célula um lugar maravilhoso é o ambiente de fé.
04
83
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• Dizem que um amigo falou para o outro: Vou caçar na mata. E outro respon
deu: Mas se aparecer uma onça na sua frente? Eu darei um tiro nela e a
matarei. Se a espingarda falhar? Bem eu subo numa árvore. Mas se não
tiver árvore por perto? Eu corro. Mas se fores para um precipício? Irritado,
o amigo perguntou ainda: Afinal, você é meu amigo, ou amigo da onça?
8.4 UMA CÉLULA SAUDÁVEL É AQUELA QUE LEVA AS PESSOAS PARA JESUS
• Uma das maiores evidências de que essa célula era uma célula saudável
é que ela tinha pessoas que faziam de tudo para levar as pessoas a Jesus.
4
• Todo o trabalho só será válido se no final alguém for colocado na presença
do Mestre.
-7
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• Esta célula cumpriu seu papel na vida de alguém, e quanto a sua célula?
O que você tem feito por sua célula?
Toda a igreja está empenhada nesta
8 37
visão de crescimento. A Visão Celular é
dinâmica, simples de ser realizada. Não parte
de uma visão doutrinária ou denominacional,
este é um modelo de evangelização que traz
crescimento, multiplicação e envolvimento
6.
real e consistente com a Igreja local.
Seu objetivo é que cada membro de Igreja
Célula seja integrado ao corpo e seja um discípulo do
83
Todos os envolvidos na visão celular têm este foco, ganhar vidas e prepará-
las para viver o verdadeiro Evangelho e a certeza de que Jesus salva, batiza com o
Espírito Santo, cura e em breve voltará. Entendemos que esta é uma estratégia que
04
gera resultados positivos quando bem aplicada. Todos podem e devem participar,
experimentar e ver o crescimento reconhecendo que de fato Deus é o dono da obra
e digno de toda glória devida ao Seu Santo Nome. “De modo que, nem o que planta é
alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.” (1Co 3.7)
Com a visão implantada, toda a igreja está sendo restaurada. Começando de sua
estrutura de cultos, seus grupos missionários e suas atividades que ganham impacto.
Cada atividade é extremamente importante para o bom funcionamento de uma igreja
como parte fundamental do Corpo de Cristo.
84
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Igreja Local
4
Mateus 16.19 “sobre esta pedra edificarei a minha igreja”.
-7
A igreja nasceu do lado ferido de CRISTO como a humanidade nasceu do lado
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ferido de Adão.
37
- IGREJA UNIVERSAL - Mt 16.18; At 20.28; Ef 2.21-22
8
No dois casos acima, o termo se refere ao CORPO DE CRISTO, e não a uma
construção.
6.
A Igreja deve ser santa. Devemos rejeitar o modismo, o “isto não tem nada a ver”, ou seja,
não devemos deixar que o mundo entre na Igreja.
5.
Como corpo de CRISTO, a Igreja deve se manter fiel e pura, mas nunca esquecer quem é o
04
Como estamos vivendo a era destinada à Igreja, sabemos que o ESPÍRITO SANTO está
moldando, preparando e adornando esta noiva para um casamento. Então, vamos nos
preparar para que num futuro bem próximo nos tornemos a esposa, com a volta do nosso
Senhor. (Ap 19.7).
85
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Não foi aos anjos que foi ordenada a pregação do Evangelho, mas à Igreja, e o termo grego
para isto é DIAKONIA.
4
6- A IGREJA É UM EXÉRCITO (Ef 6.17)
-7
Quando existe uma guerra, o exército se prepara e luta com toda a sua força para vencer.
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Nestes últimos tempos, temos observado que a Igreja de CRISTO está se preparando mais
para ir a uma festa do que realmente para guerrear. Isto é culpa dos pastores e professores
que não têm se empenhado como deveriam, e em alguns casos, dos soldados (membros).
37
Temos, ainda, visto em nossas escolas bíblicas e seminário que os nossos líderes precisam
ter mais compromisso com o Reino.
8
7- A IGREJA É A COLUNA E O FUNDAMENTO DA VERDADE (1Tm 3.15)
Você, Pastor, é a Igreja, portanto, tenha seus olhos sempre voltados para CRISTO.
6.
3. Reflita e Comente...
83
4
14º Que tenha bom testemunho dos que estão de fora.
-7
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5.
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5.
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6.
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CAPÍTULO 4 ÉTICA
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Ética Cristã
1. Introdução
8 37
Ética é definida como sendo um conjunto de
6.
valores morais que estabelecem as diretrizes que
regulamentam a vida da humanidade em sociedade.
A ética está presente em todas as decisões que
83
89
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4
Ética é conjunto de valores ou princípios que norteiam a vida cultural de um povo.
-7
Acrescentando ao conceito acima a variável cristã, podemos conceituar Ética Cristã
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como segue:
Ética Cristã é o conjunto de valores e princípios estabelecidos nas Sagradas Escrituras
que norteiam a vida do povo de Deus.
• Para fins
37
Ética (secular) – “conjunto de normas e preceitos valorativos, cuja missão é orientar o
indivíduo, em particular, e a sociedade, como um todo, a trabalhar pelo bem comum”
8
pedagógicos, o conceito apresentado acima, apenas
acrescentando o étimo da palavra ética: no grego, ética é “ethos”, que
6.
Ética Cristã “é a ciência que tem por objetivo orientar não apenas o cristão, mas
também o não cristão, quanto às reivindicações da Bíblia Sagrada acerca de sua
conduta pessoal, familiar e pública”:
90
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• Champlin diz que “A ética cristã normal e ortodoxa é uma forma de ética
absoluta”, cujo pressuposto básico é que “os princípios morais alicerçam-
se sobre padrões imutáveis, que não se alteram em face de situações ou
de indivíduos”;
• Mas os valores absolutos da ética cristã são absolutos porque repousam
sobre a revelação de Deus nas Escrituras Sagradas. “Portanto, a ética cristã
não se modifica e nem se relativiza. Desse modo, a ética cristã não pode ser
desassociada da moral e dos bons costumes preconizados nas doutrinas
bíblicas”;
4
• A ética cristã, portanto, é sujeita às doutrinas bíblicas, jamais o inverso.
“A doutrina bíblica gera bons costumes, mas bons costumes não geram
-7
boa doutrina. Igrejas há que têm um somatório imenso de bons costumes,
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3º A ética cristã é ATEMPORAL, ou seja, não tem prazo de validade. Aquilo que
o Evangelho apresenta como regra de fé e prática deve ser obedecida em todo
mundo e em todo tempo. A ética cristã traz os marcos antigos que não podem
5.
3. Tipos de Éticas
04
4
ser moralmente correto segundo a visão que possuem acerca do que é bom,
favorável e agradável diante de uma divindade.
-7
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37
seus padrões éticos de acordo com a crença em seus deuses.
Para os cristãos, qualquer forma de ética que não esteja fundamentada nas
Escrituras é falha, inapropriada e deve ser rejeitada.
8
3.1 ÉTICA CRISTÃ: FUNDAMENTOS
6.
palavra em matéria de conduta moral para o ser humano. A Bíblia é a nossa regra de fé
e prática – Sola Scriptura.
A Bíblia é o nosso ponto de referência para distinguirmos o certo e o errado, isto é,
o que convém e o que não convém (1Co 10.23), e assim separarmos o santo do profano
(Lv 10.10). Alan Pallister destaca: “uma ética fundamentada na Lei de Deus e no ensino
de Cristo é manifestamente uma opção melhor e mais racional, do que uma ética que
pretende se fundamentar no iluminismo ou em filosofias mais recentes”.
Embora a Bíblia tenha a supremacia em matéria de ética cristã, não descartamos
um apoio secundário em outras fontes legítimas. Além da Bíblia, o papel da tradição
eclesiástica, das leis humanas e dos bons costumes, sendo que todas estas outras
92
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fontes de conhecimento e orientação só estão legitimadas enquanto em consonância
com a Palavra de Deus. Sobretudo por razões apologéticas, ou seja, na defesa da fé e
dos valores cristãos, precisamos nos munir de múltiplos conhecimentos para darmos a
razão de nossa fé aos que nos inquirirem sobre questões éticas:
“
“Não basta dizer, por exemplo, que o aborto é uma prática
condenável. É necessário que nos especializemos no assunto, visando
conhecer-lhe todas as implicações. Dessa forma, teremos um firme
embasamento para justificar as demandas da Palavra de Deus quanto
4
à santidade da vida humana. (…) Se não formos razoáveis e lógicos,
jamais seremos ouvidos por um mundo relativizado, incrédulo,
-7
exigente e inamistoso” (Claudionor de Andrade).
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Assim sendo, é bom que sejamos tradicionais sem sermos tradicionalistas; legais
37
sem sermos legalistas. Tanto a tradição da igreja histórica, especialmente via Credos
religiosos, como as leis seculares, especialmente naquilo que pretende assegurar o
direito e a proteção aos bons costumes, podem ser apoios para o cristão explicar e
aplicar os valores da Palavra de Deus em nossos dias.
8
Há muitos questionamentos feitos pelo homem moderno cujas respostas não
6.
estão dadas direta e objetivamente na Bíblia, mas a partir do bom senso e de uma
apreciação razoável da opinião de homens e mulheres de Deus que viveram no
passado além de um profundo conhecimento das leis e dos costumes de um povo,
podemos apresentar soluções adequadas aos dilemas da sociedade.
83
Por exemplo, a Bíblia não diz nada sobre pesquisa com células tronco, nem sobre
pleitos eleitorais, nem sobre ideologia de gênero ou sobre o consumo de drogas. Mas
certamente o conhecimento dos princípios e doutrinas bíblicas, aliado a uma leitura
5.
93
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4
Mas é através das Escrituras que Deus se revelou de forma especial à humanidade. Tudo
isto torna o homem indesculpável. Ele jamais poderá argumentar que quebrou o padrão
-7
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37
A ética cristã reconhece que o homem falhou em obedecer a Deus. Ele quebrou sua
lei moral, assumindo uma posição de total rebelião contra o Criador. Dessa forma, o
homem não se encontra mais num estado moralmente neutro. Sua natureza é caída e
inclinada ao mal.
8
Todas as suas decisões naturais são influenciadas pelo pecado. Por isto ele não pode,
6.
naturalmente, desejar, amar e cumprir aquilo é espiritualmente bom diante de Deus.
Ao contrário, sua ética natural sempre está fundamentada em propósitos egoístas que
contrariam a vontade de Deus.
83
A ética cristã se baseia no fato de que Deus providenciou uma solução para o problema
do pecado. Ele enviou seu próprio Filho ao mundo para resgatar o homem morto em
5.
para uma vida de comunhão e paz com Deus. Então mediante a fé no unigênito Filho
de Deus, o homem é habilitado a viver uma vida que agrada ao Senhor. Tudo isso indica
que é impossível o homem natural adotar a ética cristã. Somente aqueles que foram
regenerados é que são capacitados pelo Espírito Santo a cumprir os princípios morais
que agradam a Deus.
4
redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito
e perfeitamente instruído para toda boa obra” (2 Tm 3.16,17).
-7
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O Espírito Santo foi dado ao crente em Cristo para ajudá-lo a cumprir o código de
ética de Deus para o Seu povo (Jo 14.26; Gl 5.22).
encarar seus valores e deveres de uma perspectiva correta, a perspectiva de Deus. Ela
mostra ao ser humano o quanto está distante dos alvos de Deus para a sua vida, mas
o ajuda a progredir em direção esse ideal.
5.
95
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4.2 A NATUREZA MORAL DO HOMEM
A Escritura afirma que Deus criou o ser humano à sua semelhança (Gn 1,26- 27).
Isso significa que o homem partilha, ainda que de modo limitado, do caráter moral de
seu Criador. Embora o pecado tenha distorcido essa imagem divina no ser humano,
não a destruiu totalmente. Deus requer uma conduta ética das Suas criaturas: “Sede
santos porque eu sou santo” (Lv 19.2; 20.26).
4
integridade. Há três tipos de leis no Antigo Testamento: cerimoniais, civis e morais.
Todas visavam disciplinar o relacionamento das pessoas com Deus e com o seu
-7
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Alguns dos preceitos éticos mais nobres do Antigo Testamento são encontrados
nos livros dos Profetas, especialmente Isaías, Oséias, Amós e Miquéias. Sua ênfase
está não só na ética individual, mas social. Eles mostram a incoerência de cultuar a
04
96
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• A lei moral, sintetizada no Decálogo (os Dez Mandamentos), é o grande
código de ética do Antigo Testamento.
4
falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”
(Dt 6.6,7). Ainda a relevância desse código de ética era tal para o povo de Deus do
-7
passado que a transgressão de alguns de seus mandamentos implicava na pena de
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37
A ética do Novo Testamento não contrasta com a do Antigo, mas nele se fundamenta.
Jesus e os Apóstolos desenvolvem e aprofundam princípios e temas que já estavam
8
presentes nas Escrituras Hebraicas, dando também algumas ênfases novas.
• Quanto à ética de Jesus, é ilustrada pela sua vida e nos Seus ensinos.
6.
97
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profundamente unido a Ele pela fé, o cristão pode agora viver uma nova
vida, dinamizado pelo Espírito de Cristo. Todavia, o cristão não alcançou
ainda a plenitude, que virá com a consumação de todas as coisas. Ele vive
entre dois tempos: o “já” e o “ainda não”.
Tipicamente em suas cartas, depois de expor a obra redentora de Deus por meio
de Cristo, Paulo apresenta uma série de implicações dessa redenção para a vida diária
do crente em todos os aspectos (Rm 12.1-2; Ef 4.1)
Entre os motivos que devem impulsionar as pessoas em sua conduta está a
imitação de Cristo (Rm 15.5; Gl 2.20; Ef 5.1-2; Fp 2.5). Outro motivo fundamental é
4
o amor (Rm 12.9-10; 1Co 13.1-13; 16.14; Gl 5.6). O viver ético é sempre o fruto do
Espírito (Gl 5.22-23).
-7
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Na sua argumentação ética, Paulo dá ênfase ao bem-estar da comunidade, o
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corpo de Cristo (Rm 12.5; 1Co 10.17; 12.13 e 27; Ef 4.25; Gl 3.28). Ao mesmo tempo,
ele valoriza o indivíduo, o irmão por quem Cristo morreu (Rm 14.15; 1Co 8.11; 1Ts 4.6;
37
Rm 16)
Acima de tudo, o crente deve viver para Deus, de modo digno dele, para o seu
inteiro agrado: Rm 14.8; 2Co 5.15; Fp 1. 27; Cl 1.10; 1Ts 2.12; Tt 2.12.
8
A lei moral não caducou, ela é também o código moral do Novo Testamento, ela
foi ratificada por Cristo em sua totalidade, com exceção do mandamento da guarda
6.
do sábado que Ele, como Senhor e Deus, mudou para o domingo, o primeiro dia da
semana, que foi o dia da Sua ressurreição. O Senhor mudou o dia, mas não mudou
o princípio do sábado, que é: do tempo semanal que Deus nos deu, um dia seja
reservado para adoração e descanso.
83
Junto com a lei moral temos o sermão do monte proferido por Jesus no início do
seu ministério e as instruções constantes das epístolas do Novo Testamento. Leia o
sermão do monte que se encontra nos Evangelhos de Mateus (cap. 5) e de Lucas (cap.
5.
98
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já adulterou (Mt 5.28);
• Só é permitido o divórcio se o cônjuge praticar infidelidade. Outro motivo
não tem respaldo nas normas de Cristo (Mt 5.32;19.9);
• O falar deve ser sim, sim; não, não. O que disso passa é de procedência
maligna (Mt 5.37);
• O certo é amar os inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos
que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam (Mt 5.44);
• Cristo manda que sejamos perfeitos como é nosso Pai que está nos céus
(Mt 5.48);
4
• Não se deve julgar os outros (Mt 7.1);
-7
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• Só devemos fazer aos homens o que queremos que eles nos façam (Mt
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7.12);
• Se o irmão pecar contra nós, devemos perdoar sempre – até 70 x 7 (Mt
37
18.22);
• É para dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mt 22.21);
• Quando o cristão der um banquete (casamento, festa de 15 anos, etc.)
8
não deve convidar os amigos, os irmãos, os parentes, os vizinhos ricos,
mas “os pobres, os mancos e cegos”(Lc 14.12-13).
6.
(1Co 10.31);
• Fazer tudo em nome de Jesus,
dando graças a Deus (Cl 3.17);
5.
99
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4
doutrinário, e em alguns casos descontextualizadas, pode resultar em posicionamentos
-7
éticos que não se sustentam biblicamente. Em 1Co 10.1-13, por exemplo, Paulo faz
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um contraponto entre a ética que é cristã – a maneira como os cristãos devem viver – e
a ética daqueles que se apartaram de Deus. O Apóstolo faz a diferença entre “nós” – os
cristãos que devemos viver a partir da Palavra – e “eles” – os israelitas que seguiram
37
seus próprios caminhos, e não atentaram para a orientação divina. Semelhantemente,
nós os cristãos devemos ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16), vivermos como
cidadãos dos céus e súditos do reino de Cristo (Mt 5-7). A ética que é cristã impõe mais
responsabilidade sobre aqueles que seguem a Cristo, considerando que nossa justiça
8
deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20).
6.
Seguem, abaixo, algumas características da pós-modernidade e o posicionamento
bíblico quanto algumas questões bíblicas:
83
às emoções […] uma posição privilegiada” (Grenz). “Os pós-modernistas são céticos,
senão ressentidos, com relação a valores morais absolutos” (Nancy). Eis por que a
Bíblia Sagrada faz-se tão necessária à raça humana, pois é um livro que trata com
valores absolutos, pois absoluto Ele é (Dt 32.4; Sl 31.5; Jo 14.6; 17.17; Jo 16.13).
04
4
utilizam a escrita, televisiva e a internet para disseminarem suas ideias, nós cristãos,
no entanto, fomos chamados para fazer a diferença, como sal da terra e luz do mundo
-7
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(Mt 5.13,14). Nosso formador de opinião é o Espírito da Verdade que nos guia em toda
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7. A Ética na Igreja
37
É do conhecimento de todos que a Igreja, tanto na sua expressão universal como
na sua expressão local, desde que esta última tenha sido estabelecida de acordo com
8
o padrão neotestamentário, é uma instituição divina. O padrão ético determinado por
Deus para aqueles que professam o nome de Jesus é altíssimo. “Porque vos digo que, se
6.
a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos
céus” (Mt 5.20). A ética na Igreja envolve os relacionamentos do homem com Deus, com
os seus irmãos na fé, e com os outros que não professam a fé cristã.
83
“Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, são os na fé, na caridade e
na paciência. As mulheres idosas, semelhantemente que sejam sérias no seu viver,
como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do
bem” (Tt 2.2,3).
A igreja primitiva seguia a cultura patriarcal, na qual aos idosos era dispensado
extremo respeito, por sua experiência de vida, sabedoria e conduta. Nestes versículos,
Paulo postula a grande responsabilidade que compete aos idosos.
Para dar exemplo aos mais jovens, eles devem primar pela moderação, equilíbrio,
101
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dignidade, dedicação a Deus, não acusar a ninguém injustamente, nem ser escravo de
coisa alguma, ser mestres do correto proceder cristão, tanto na igreja, quanto em suas
casas. Devem usar a autoridade que lhes foi outorgada pela idade, para ensinar, nunca
para caluniar.
4
família de Deus e deve obedecer aos ensinamentos cristãos, não para agradar ao pastor,
mas a Deus. Para alcançar tal intento, ele conta com o Espírito Santo, que gera em seu
-7
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interior o fruto do espírito. Como cristão, ele tem um padrão moral a ser seguido, o que
deve fazê-lo com seriedade e sensatez, colocando em prática o autocontrole, para que
em sua vida, dê um autêntico testemunho de Cristo.
37
“Exorta os servos a que se sujeitem a seu senhor e em tudo agradem, não contra-
dizendo” (Tt 2.9).
Em nossos dias, esse versículo refere-se ao relacionamento entre empregados
8
e empregadores, onde o empregado cristão é instruído a seguir certo padrão de
conduta. O crente deve executar seu trabalho secular, como se o fizesse para Deus,
6.
desempenhando suas tarefas com alegria, obediência, zelo e fidelidade. Deve atender
às ordens de seus superiores sem contradizê-los ou questioná-los, desde que não firam
seus princípios éticos cristãos. Tal atitude mostra a larga diferença entre o empregado
cristão e o que não é. Agir assim glorifica o nome do Senhor e faz declinar qualquer
83
O crente tem um relacionamento íntimo com Deus através de Jesus Cristo. Ele é
identificado como um filho adotivo de Deus. Como filho o cristão deve viver uma vida
ética no que se refere à obediência incondicional a vontade do Pai Celeste.
04
102
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A Bíblia Sagrada revela que os crentes em Cristo fazem parte da família de Deus.
Deus é o Pai dessa família (Ef 2.19). Os crentes são identificados ainda como irmãos em
Cristo (Mt 23.8). A nota dominante no relacionamento ético entre os cristãos é o amor,
ágape (o amor de Deus derramado pelo Espírito Santo no coração do cristão).
“E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado
em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5.5).
O mandamento de “amai-vos uns aos outros” é um dos mandamentos mais repetido
pelo Senhor Jesus no Evangelho de João.
4
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos
-7
amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (Jo 13.34; 15.12; 15.17).
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Os apóstolos Paulo, Pedro e João enfatizaram esse mandamento (Rm 12.10; 1Pe
1.22; 3.8; 1Jo 3.11,23; 4.7; 2Jo 5). Quem ama, disse Paulo, não faz mal ao seu próximo.
(Rm 13.10).
37
Quanto ao relacionamento dos crentes com os não crentes...
103
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4
diretamente a Tito, insistindo que esse tenha sempre o propósito de transmitir a saudável
palavra de Deus, contrastando com as heresias que surgiam tenazmente naquela época.
-7
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37
oferecendo-lhe um alimento saudável, que os edifi que e que os imunize contra doutrinas
heréticas.
O comportamento do líder deve refletir o modelo bíblico
8
“Em tudo, te dá por exemplo de boas obras… para que o adversário se envergonhe,
não tendo nenhum mal que dizer de nós” (Tt 2.7,8). Tito é admoestado a primar por
6.
ser exemplo. Ele deveria ter um comportamento padrão, capaz de impactar a igreja,
infl uenciando-a a ‘reproduzir’ sua conduta. Sabe-se que, em geral, o líder exerce forte
infl uência sobre seus liderados, por isso deve preocupar-se em sempre dar exemplos
que coadunem com as Escrituras, levando uma vida reta, irrepreensível e não receba
83
conversas descontraídas, ele deve em todo tempo e, com muita convicção, comunicar o
que diz a palavra de Deus, mantendo-se distante da impiedade e dos desejos mundanos.
Usar a autoridade que lhe foi concedida e ter convicção do que fala, é fundamental para
que o líder não seja desprezado pelos liderados.
104
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1. Graça de Deus
Imerecidamente fomos alcançados pela Graça de Deus, o que transformou por
completo nossas vidas. Nosso encontro com Cristo trouxe implicações éticas quanto ao
nosso novo proceder. Após o benefício da graça, somos impelidos a comunicar o amor
de Deus, agir piedosamente, ansiar pela vinda de Cristo e praticar boas obras. Vejamos:
4
-7
1. A graça nos conclama a abandonar a impiedade
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a santificação, para que compartilhemos do caráter moral de Cristo, sem o qual, não
alcançaremos o céu. Tudo o que fazemos aqui, surte efeito em nossa vida eterna. A vida
cristã deve ser vivida com seriedade, autocontrole, santificação, justiça e sob o domínio do
8
Espírito Santo. A moralidade divina deve estar registrada em nossa alma e ser refletida em
nossa vida diária, tanto para com Deus, como para com os homens, dentro da igreja, ou
6.
fora dela.
é algo glorioso e não se compara a nada que conhecemos. Nossa imaginação não é capaz
de conceber o esplendor do futuro que Deus tem nos preparado, pois “as coisas que o
olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus
04
“O qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si
um povo seu especial, zeloso de boas obras” (Tt 2.14).
Pertencemos a Cristo e fomos por Ele escolhidos. É glorioso ser especial para Deus, mas
isto nos acarreta uma grande responsabilidade, que é a prática de boas obras. Como novas
criaturas, somos moldados conforme a natureza de Cristo, que nos leva a sermos santos,
gentis e altruístas. Essas são atitudes que revelam que temos o amor de Deus em nós, pois
a Sua graça e salvação exigem que procedamos assim. Os atos piedosos que praticamos
105
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4
2. Ética Cristã: Aplicação
-7
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É verdade que a Bíblia não é um tipo de lista exaustiva que se refere diretamente
e explicitamente a todas as situações de nosso cotidiano. Porém, de modo geral, ela
37
fornece de forma clara e suficiente tudo o que precisamos saber para viver nossa vida
diante de Deus e do próximo. Então, a ética cristã expõe os padrões absolutos das
Escrituras e os aplicam as mais diversas situações de nossas vidas.
8
O padrão ético não cristão do mundo, seja qual for a alternativa ética adotada,
sempre será falho e pecaminoso. Às vezes diante de uma atrocidade alguém pode
6.
dizer que faltou a ética. No entanto, isto nunca será verdade.
Todas as decisões que o homem toma se enquadram numa forma ética. Foi dessa
forma que até mesmo os eventos mais tenebrosos de nossa História foram justificados
por quem os cometeu. Foi assim com o nazismo e os demais casos de genocídio. As
83
enxergam na ética cristã o conjunto dos valores morais exigidos por Deus aos homens,
independentemente de sua cultura ou época. Esses valores são imutáveis e absolutos.
Mas deve ficar claro que é a ética cristã não é algo que concede ao homem uma
forma de salvação ou justificação própria. A ética cristã é aplicada na vida do cristão
como uma forma de gratidão. Ele foi salvo pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, e
agora deseja viver sua vida com uma conduta que agrada a Deus (Colossenses 3:1-6).
106
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4
para quem já são chegados os fins dos séculos” (v. 11). Ou seja, o que Israel padeceu
-7
por não viver a ética estabelecida por Deus é um aviso de Deus para nós hoje que, a
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COBIÇA
37
posses alheias (Ex 20.17; Rm 13.9), também defende a proteção
ao bem alheio (Dt 19.14); ao mesmo tempo em que condena a
cobiça do que é mau, ordena a busca do que é bom (3 Jo 11).
8
A ética cristã não suporta a visão religiosa pluralista, nem pactua
6.
com o ecumenismo. A teoria de que “tudo é Deus” (panteísmo),
“todos os caminhos levam a Deus” (politeísmo) ou que “somos
todos irmãos” (ecumenismo) deve ser rechaçada, visto que
IDOLATRIA somente Deus é digno de ser adorado, e que Jesus Cristo é o
83
107
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4
que provoca maledicência, inveja e calúnias contra o próximo,
e ainda provoca a ira de Deus. A ética cristã rege que sejamos
-7
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37
Lei: amar a Deus e ao próximo (LC 10.27). Que nossas palavras
sejam sempre agradáveis, nunca usando de ira e maldizer,
dando glórias a Deus em toda situação e comunicando palavras
de vida aos que nos ouvirem (SI 19.14; Cl 4.6).
8
6.
A sociedade contemporânea, regida pela natureza pecaminosa, está envolvida em
uma confusão ética, uma verdadeira torre de Babel (Gn.1.1). Cada um segue seu rumo,
de acordo com aquilo que acha que é melhor, ninguém se entende (Jz 21.25). Nós,
83
porém, não devemos nos apartar das Sagradas Escrituras, pois elas nos farão sábios
para a salvação, e nos conduzirão à santificação (2Tm 3.14-17), atentando para os sadios
princípios interpretativos, tendo Cristo com a chave-hermenêutica. Nunca foi fácil ser
um cristão autêntico, e, nestes últimos dias serão dias ainda mais difíceis. Diante dos
5.
desafios atuais, precisamos, com base na Palavra de Deus, defender os valores éticos,
morais e os bons costumes contidos na Palavra de Deus.
04
108
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CAPÍTULO 5 CIDADANIA
4
-7
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Conceitos Fundamentais
1. De Política
8 37
Em todo o processo histórico, o convênio
6.
entre estado e religião tem tido relevante papel
na formação das diversas sociedades desde os
primeiros processos civilizatórios aos mais recentes
83
2. O Cristão e a Sociedade
Sabemos que o poder do maligno opera no mundo usando todas as ferramentas
possíveis para isso. A igreja de Cristo, para cumprir com os propósitos estabelecidos
na Palavra também precisa estar atenta às ferramentas disponíveis agindo com
discernimento e entendo o mover do Espírito Santo e o tempo em que estamos vivendo.
No passado por ignorância a igreja de um modo geral rotulou e amaldiçoou o avanço
109
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tecnológico e algumas áreas na sociedade dentre elas a política, o que acarretou a
colocação de qualquer um dentro do poder legislativo.
Hoje em dia os cristãos tem se unido em um propósito de reerguer a história
política do nosso país, buscando mais conhecimento e entendimento nas leis e normas
constitucionais, deixando então de ser “ignorantes” e se unindo uns com os outros
para eleger nossos candidatos cristãos com base nos princípios da palavra para uma
transformação abençoada por parte da igreja para a sociedade.
4
seus espaços e na sua posição em poder nele intervir e transformá-lo.
-7
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37
pelo espaço e o cumprimento das leis. Entre os direitos, destaca-se o de ir e vir, bem
como o de ter acesso à saúde, moradia, alimentação e educação.
O conceito de cidadania está relacionado à nacionalidade do indivíduo, isto é, à
8
legalidade de sua permanência em um determinado território administrado por um
Estado Nacional. Fala-se, por exemplo, de cidadania brasileira, cidadania portuguesa e
6.
cidadania americana.
Em casos de descumprimento aos deveres, o indivíduo poderá ter parte de sua
cidadania caçada, a exemplo de presidiários que possuem o direito de votar vetado,
83
implicações morais.
3. De Civismo (Cidadania)
04
4. De Teologia Política
Teologia política é um ramo da filosofia política e da teologia que investiga os
meios nos quais os conceitos teológicos ou os pensamentos dos discursos influenciam
a política, a sociedade, a economia e a cultura.
Investiga a conexão entre política e religião buscando orientação bíblica e espiritual
para o exercício da cidadania.
110
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5. Importância
A cultura do mundo ocidental se arvora sobre o tripé do direito romano, da política
dos gregos e da moral judaica. Tanto nas sociedades mais primitivas quanto as nações
mais desenvolvidas pode-se observar a junção entre as leis ou princípios normativos e a
religião. É esta conjunção que faz com que seja indispensável o exame de uma teologia
política.
Como proposta cívica, encontramos na revelação o grande interesse de Deus em
ser o Soberano de um estado teocrático onde a cidadania forneça as bases para uma
sociedade de adoradores.
4
Uma cidadania norteada pela moral bíblica proporciona ao cidadão piedoso
-7
segurança contra a ação dos malfeitores, louvores para os piedosos, satisfação da
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37
todo interesse da comunidade dos crentes em realizar o ideal de Deus para a felicidade
coletiva de seus filhos.
111
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Vínculo Histórico
1. Introdução
A estreita relação entre o Poder e a religião tem sido um fato que se perde nos
primórdios da civilização.
No mundo antigo parece que o casamento entre governo e religião favorecia tanto
4
o estabelecimento como a manutenção dos sistemas imperiais.
É no teísmo que repousa a crença de que Deus se interessa pelos homens e por
-7
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37
evidência da existência de um estado legal, em que, pela sublevação destes, pelo menos
três importantes fatores precisam ser considerados: houve uma tentativa de golpe;
houve uma reação deste estado; houve uma sentença judicial em que os sublevados
foram condenados. Podemos ver com isso nos textos bíblicos pesquisados a relação
8
dos fatos com a política pela presença de conceitos como “trono”, “rei”, “nação”, “reino
6.
de nosso Deus”, etc.
O governo soberano de Deus sobre o universo repousa no fato da criação, se
estendendo aos domínios das instituições humanas conforme a palavra de Paulo
na epístola de Romanos 13:1. Portanto, toda a autoridade civil, militar ou política em
83
2. A Questão Dispensacional
5.
A este período, em que Deus exercia Seu governo com base na sua Palavra revelada,
chamamos “dispensações”.
04
112
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4
-7
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•
37
Poder – possibilidade realizar alguma coisa.
Contrato – acordo estabelecido entre os melhores da sociedade
para viverem juntos.
8
Lei – conjunto de regras que emana da autoridade soberana.
6.
• Responsabilidade – dever de responder pelas ações pessoais e
coletivas.
• Autoridade – Direito de se exercer o poder.
83
por ter sido seu criador. Deus é soberano, o que significa que possui o direito supremo.
É na submissão aos representantes da lei (nossos superiores) que se opera o bem
comum e coloca o individuo sob o favor da autoridade suprema.
04
113
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1. Introdução
De forma concisa podemos listar alguns exemplos em que o poder e a religião
caminharam com os laços estreitados no decurso da história:
• O duplo ofício de Melquisedeque. Este era rei em Salém e sacerdote do
4
Deus altíssimo.
• A disposição de faraó em sujeitar-se a um estado de dependência
-7
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37
A extensa pauta de assuntos rituais e legais tratados por Deus com Moisés
no Sinai, dando assim, base a todo sistema constitucional de Israel como
nação independente. Estes são alguns dos exemplos do interesse de Deus
8
em interferir diretamente ou por intermédio de seu povo na política
secular como meio de alcançar seus desígnios eternos.
6.
A política como nos já vimos existia antes da existência do homem. Mas já no jardim
do Éden com a desobediência do homem resultou na total cisão entre ele e Deus. Essa
cisão foi total de forma que todo o conhecimento de que se dispunha fora aniquilado.
5.
humano.
• Ezequiel 28 descreve a existência de um sistema político já no universo
pré- adâmico.
• Jó fala sobre o exercício da soberania de Deus desde os primórdios do
universo.
• A primeira cidade foi fundada por Caim durante a dispensação da
consciência.
• A ausência de leis e de instituições políticas produziu uma sociedade
perversa cuja maldade levou Deus destruí-la com o dilúvio.
114
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• Na sociedade patriarcal a autoridade civil religiosa era exercida pelo
patriarca e tinha como unidade básica a família.
• José o sonhador, que independente das circunstâncias se manteve íntegro
e obteve sucesso, e no tempo de escassez tinha ate para doar, vender e
se manter durante anos. Devido sua honestidade sustentou nações por 7
anos.
• No deserto Moisés figura como grande líder, Arão como seu auxiliar
imediato e, no decorrer do drama, novas funções vão surgindo e instituições
criadas. Através de Jetro, sogro de Moisés surge o primeiro tribunal e com
4
Josué e Calebe as primeiras vocações para o serviço militar.
• Em Canaã, Israel se instala, as doze tribos recém chegadas organizam uma
-7
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federação onde selam um compromisso de manter uma unidade religiosa.
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37
e oficiais. Este estado, contudo, não vigorou.
• O último grande Juiz de Israel foi Samuel e o povo querendo uma política
mais consistente e unidade nacional pede a ele um rei.
8
• Com Saul a autoridade do rei ainda se limita à função militar. A Nação
não alterou muito o quadro político, e a confederação continuou sem um
6.
governo central mantendo, cada tribo, sua autonomia administrativa.
• Com Davi, a monarquia realizou o sonho Israelita de um governo central
e Israel prosperou.
83
115
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4
gentílico, sobretudo a grega.
-7
• Elementos da Mitologia: idéias como a
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37
virtuosas, grávidas de deuses e heróis
semideuses, gerados dessas relações, da
mitologia grega, fizeram com que o mundo
8
gentílico, familiarizados com estas crenças Zeus - mitologia Grega
Uma revolta liderada por Judas Macabeus levou os judeus a uma independência que
durou ate o quadro político da Palestina ser redesenhado com a chegada de Pompeu,
inaugurando, deste modo, a dominação romana na Palestina.
04
116
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• A Legislação Romana:
A Lei da adoção que dava ao individuo o direito de ser adotado tornando-o conseqüentemente
herdeiro legitimo do pai adotivo é usado por Paulo para explicar aos romanos a condição
que o crente adquire em relação a Deus quando se converte. Liberdade religiosa que os
súditos do império gozavam.
4
liberdade de movimento em torno de todo o Mar Mediterrâneo.
-7
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• As Estradas:
37
caravanas de mercadores, tropas do exército e viajantes diversos exigiram de Roma a
construção de Estradas.
8
6.
O Cenário Político da Palestina nos Dias de Jesus
83
O império Romano havia agregado inúmeras cidades e pequenos reinos sob quem
impôs seu domínio e soberania. O vasto território era administrado por uma estrutura
política do tipo provincial. Cada reino ou nação conquistada tornava-se uma província
5.
romana.
Em 63 a.C. quando o general Pompeu tomou posse de Palestina, transformou-a
numa província romana anexada à Síria.
04
117
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igualmente, um ato de cidadania.
Paulo nos ensina da epistola de Romanos 13:1-7 que a submissão às autoridades
civis também constitui um dever cristão. Bem como nas demais epístolas, até mesmo
em Apocalipse, o autor descreve no final do livro a polis ideal, a cidade eterna, a nova
Jerusalém.
4
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O exercício do poder político pode ser administrado por diversos modos de poder
baseando-se nos meios em que o ativo se utiliza do poder para determinar a reação da
6.
118
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estados dotados de autonomia política garantida pela Constituição Federal e do poder
de promulgar suas próprias constituições. Atualmente o Brasil é dividido administrativa
e politicamente em 27 unidades federativas, sendo 26 estados e um distrito federal,
possuindo cerca de 190 milhões de habitantes.
4
• Poder Legislativo
-7
• Poder Judiciário
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Congresso Nacional
diplomáticos.
• Decretar o estado de defesa, o estado de sitio e a intervenção federal, nos
termos da constituição.
5.
• Presidente da República
• Vice-Presidência da República
• Ministérios de Estado
• Defensoria Pública da União
119
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4
bem da sociedade, como também, defendendo e garantindo a continuidade dos ideais
de Cristo através da Igreja brasileira.
-7
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37
este projeto, pois política não é pecado. Pv 29.2
Na doutrina sociopolítica da IEQ, segundo os princípios da Palavra de Deus a Igreja
é contrária: ao divórcio sem fundamento; ao casamento de pessoas do mesmo sexo e
8
homossexualismo; ao aborto; a exploração de criança e adolescente; a legalização da
profissão de prostitutas; a discriminação (raça, cor, credo): a corrupção e impunidade:
6.
a opressão aos menos favorecidos (impostos e taxas abusivas); vícios; fechamento de
igrejas e prisões de pastores (lei do silêncio).
A IEQ é a favor: do direito da cidadania-conscientização do povo; direito à educação
83
A IEQ foi a primeira igreja evangélica a ter, por escrito, a doutrina sociopolítica
segundo a visão da Igreja.
04
120
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“Exorto-te, pois antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões e
ações de graça por todos os homens. Pelos governantes e todos os que em posição
de autoridade, para que vivamos uma vida calma e tranqüila, em piedade e
honestidade. Isto é bom e agradável diante de nosso Salvador, o qual deseja que
todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”. (1 Tm
2.1-4)
O poder através da submissão e da obediência é um mandamento de Deus.
Note o que a palavra te diz sobre este assunto:
Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade
4
que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas.
Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que
-7
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Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos.
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Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal.
Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. Pois
37
é serva de Deus para o seu bem. Mas se você praticar o mal, tenha medo, pois ela
não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem
pratica o mal. Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não
apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de
8
consciência. É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão
a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho. Dêem a cada um o que lhe é
6.
devido: Se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra.”
(Rm. 13.1-7)
Política na Igreja
83
5.
“O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que
gostam”. Arnold Toynbee historiador inglês.
04
“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala nem participa
dos acontecimentos políticos.”
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel,
do sapato e do remédio depende das decisões políticas.
A igreja evangélica tem-se inserido, cada vez mais, no campo político, conquistando
uma crescente representação nos poderes públicos, participando efetivamente da
definição da agenda política em todos os níveis.
Mesmo assim a igreja evangélica brasileira tem se dividido em relação à participação
no processo eleitoral e político do país. Parte dos nossos irmãos ainda mantém o
121
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pensamento (paradigma) de que política não é uma atividade compatível com a postura
e a fé cristã.
Constituindo assim, verdadeiro desafio para a igreja evangélica, principalmente a
brasileira, para construir uma consciência política saudável que a leve a uma militância
eficiente.
Outro grande desafio para igreja brasileira é fazê-la ter consciência que no sistema
político representativo como o nosso, votar é dar anuência para que representantes
ajam em nosso nome. Nossos
representantes políticos devem ser
4
também representantes da nossa fé,
da nossa ética, do nosso pensamento e
-7
comprometido com os valores do Reino
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de Deus.
Hoje como cristãos conscientes da
responsabilidade de sermos melhores
Igreja e Política
8 37
cidadãos do que aqueles que não
conhecem a Palavra de Deus precisamos
assumir nossa posição como sal da terra
e luz do mundo.
6.
“Não é a política que corrompe o homem, mas é o homem que corrompe a política”.
POLÍTICA é a arte de gerenciar os povos.
DICAS
• Política não é para escravizar, mas para ajudar.
• Política não é pecado, pecado é corrupção, roubo e opressão.
• Política é para ajudar pessoas.
• Política visa o bem estar da sociedade.
122
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4
• Lei Ambiental: limita o volume do som das Igrejas em média, a 60
decibéis;
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•
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crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido
que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão,
jornais e internet. A verdade sobre esses atos contrários à Palavra de
Deus, não poderá mais ser mostrada.
8
Quanto aos cultos: Cultos somente com portas fechadas (Reforma
6.
Constitucional), Pastores que pregarem sobre dízimos e ofertas,
dependendo do número de reclamações, serão presos.
• Projeto de Lei que permite casamento de pessoas do mesmo
83
123
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Uma nação é feliz quando Deus governa e tem como representante alguém que
tem a mente de CRISTO. Então esta nação é abençoada e, como fruto desse governo,
ela prospera na saúde, na educação, no bem-estar econômico, no conhecimento, na
liberdade de ir e vir, de pensamento e de fé, tornando-se uma referência a ser seguida.
A legítima atuação política é abençoar seguindo o perfil do Mestre: “Eu vim para que
4
tenham vida e a tenham em abundância”. (Jo.10:10)
1º Deve ser um irmão na fé (Dt.17.15);
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5º Deve ser um servo de Deus que não busca riquezas pessoais (Dt.17.17);
6º Deve ser alguém que cumpre os mandamentos de Deus (Dt.17.18,19);
8
7º Deve ser homem de Deus que não pode se ensoberbecer no poder (Dt.17.20).
6.
83
5.
04
124
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Panorama Bíblico
1. Introdução
8 37
O Panorama Bíblico é uma forma
6.
de ver a Bíblia de modo geral através dos
acontecimentos mais importantes nela
relatados. Os livros da Bíblia norteiam estes
83
muito mais.
Oséias 4:6 “Meu povo perece por falta de conhecimento…”
A origem da palavra Bíblia vem do grego “biblos” que significa livrinhos, que é
o plural de biblion que significa “livrinho”, ou seja a Bíblia é um conjunto de vários
livrinhos agrupados como se fosse um só.
A Bíblia foi escrita em um período de 1500 anos por mais de 40 autores diferentes.
A Bíblia é composta por 66 Livros no total.
O Antigo Testamento contem 39 livros e o Novo Testamento contem 27 livros.
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, mas algumas porções do texto
125
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foram escritas em aramaico.
O Novo Testamento foi escrito todo em grego.
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aliança para entender o plano de salvação em Jesus que nos deu a nova Aliança através
de seu sangue.
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1. Pentateuco
Deuteronômio.
2. Livros Históricos
8 37
É composto pelos cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Este grupo de livros é composto por 12 (doze) livros que relatam toda a história de Israel,
6.
desde a entrada até a conquista da terra prometida: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2
Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.
83
3. Livros Poéticos
É composto por 5 livros, sendo estes escritos em forma de cânticos ou literatura poética
hebraica: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares.
5.
4. Profetas Maiores:
São 5 (cinco) livros que relatam a história dos profetas que mais profetizaram na história de
04
5. Profetas Menores
É composto por 12 (doze) livros e é o último grupo de livros do Antigo Testamento: Oséias,
Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e
Malaquias.
É nominado por Profetas menores, não por terem menos importância (todos tem a mesma
importância), mas isso se deve pelo fato de terem um pequeno volume literário.
126
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GÊNESIS
No princípio criou Deus o céu e a terra. ( 1.1)
Gênesis significa “princípio”. Ele se dedica a relatar a criação de Deus, contudo todo
o Antigo Testamento contorna este fato. A ciência declara idades longínquas para o início
de tudo, servindo para confirmar e engrandecer o poder criador de Deus. Não podemos
datar o tempo da criação, pois o tempo de Deus não é o mesmo do homem (2 Pedro
3.8), mas o certo é que Deus é eterno e Criador de todas as coisas (Salmos 90.1-4).
Gênesis conta a história dos patriarcas e toda a Bíblia continua citando o nome
4
deles. Os principais patriarcas foram Abraão, Isaque e Jacó. Também José do Egito foi
-7
importante para o povo de Israel. Este período marcou a formação da fé. Tudo o que
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eles criam foi transmitido pelas gerações para seus filhos e filhos de seus filhos. Os
nomes dos doze filhos de Jacó deram nome ás famílias ou tribos de Israel.
ÊXODO
37
E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no
8
Egito... por isso, desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir
daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ( 3.7,8)
6.
Êxodo vem do grego, significando “sair”, e foi assim chamado porque registra a
saída de Israel do Egito. A idéia central do livro é a redenção pelo sangue. Vemos aqui
Israel se tornando uma grande nação. Os descendentes dos patriarcas foram para o
83
Egito a convite de José filho de Israel que era governador durante um tempo de fome
em Canaã. Viveram lá por aproximadamente 430 anos.
Moisés, cujo nome significa ―tirado das águas, é a figura central de Êxodo. Ele é
5.
o profeta hebreu que liderou os israelitas em sua saída do Egito. Através de eventos
variados e de encontros face a face com Deus, Moisés recebeu a revelação daquelas
coisas que Deus desejava que ele soubesse. Assim, através do processo de inspiração
do Espírito Santo, Moisés comunicou ao povo hebreu, tanto na forma oral como na
04
LEVÍTICO
E disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado
naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. (10.3)
Chama-se Levítico pelo fato de ser um registro de leis referentes aos levitas e seu
127
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serviço. O livro tem esse título em honra a Levi, cujo nome significa “juntado”.
Após caminharem três meses pelo deserto do Sinai, o povo de Israel chega ao
pé do Monte Sinai. Permanecem parados durante algum tempo recebendo as leis
e orientações de Deus. Desde Êxodo 19 e por todo o livro de Levítico, encontramos
Deus comunicando-se com eles, através de Moisés. O livro de Êxodo terminou com o
levantamento do Tabernáculo, construído segundo os padrões que Deus dera a Moisés.
O livro de Levítico é um livro sobre a santidade de Deus e as exigências para
a comunhão com Ele. Em Levítico conhecemos o Deus Santificador, o Deus que
deseja conduzir-nos ao que há de melhor e mais aceitável no culto, na saúde, no
4
relacionamento interpessoal. A santidade descreve o caráter de Deus e o código de
conduta do cristão.
-7
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O capítulo 23 registra as sete festas que o povo de Israel tinha de celebrar ao
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Senhor, não para o próprio prazer deles, mas em adoração a Deus. Todas chamam a
atenção para a grandeza Deus agindo em Seus padrões dispensacionais.
NÚMEROS
8 37
Conforme ao mandado do Senhor, pela mão de Moisés, foram contados cada qual
segundo o seu ministério, e segundo o seu cargo; assim foram contados por ele,
6.
como o Senhor ordenara a Moisés. (4.49)
O livro de Números tem este título porque trata do registro dos dois censos de
Israel antes de entrar em Canaã. O livro começa com o povo se preparando para
83
a jornada à terra prometida. O plano de Deus era que em poucas semanas eles
chegassem à terra de Canaã. Moisés, por ordem de Deus conta todo o povo (600.000
homens) e os organiza para aquela caminhada.
5.
128
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DEUTERONÔMIO
E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto
estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu
coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não. (8.2)
Deuteronômio significa “repetição da lei”. É essencialmente um discurso de
Moisés a Israel, no qual ele repassa a história do povo de maneira fiel, apresentando
os acontecimentos à luz da glória de Deus. Moisés cumpriu a sua missão. Conduziu
Israel do Egito ad fronteiras da Terra Prometida. Agora que o tempo de sua partida
4
chegou, ele resume perante a nova geração, numa série de discursos, a história
passada de Israel, e nesse resumo baseia as admoestações e exortações que tornam
-7
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a observar a lei a fim de prosperarem. Lembra-lhes as suas apostasias e rebeliões
passadas e os adverte das conseqüências da desobediência futura. A mensagem de
Deuteronômio pode resumir-se em três exortações: Recorda! Obedecer! Cuidado!
8
JOSUÉ
6.
Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a
Moisés. (1.3)
83
Josué significa “Jeová Salvador”, o mesmo nome na língua grega para Jesus. É um
livro de conquistas e vitórias militares. O Livro cobre cerca de vinte anos da história
de Israel sob a liderança de Josué, assistente e sucessor de Moisés, a quem coube
guiar Israel ao país de Canaã, a Terra Prometida. A entrada naqueles territórios iniciou-
5.
se com a passagem do Jordão, fato de grande significação histórica, porque com ela
inaugurava-se um período decisivo para a constituição da futura nação israelita.
Cada inimigo de Israel era desbaratado pelo poder de Deus manifesto no exército
04
israelita. Apesar de algumas derrotas causadas pela falta de fé do povo de Israel, o tema
geral do livro é a tomada da terra que Deus havia dado mais para isso era necessário
expulsar os inimigos dela.
Este livro compara-se ao de Efésios no Novo Testamento, pois a terra de Canaã
fala dos “lugares celestiais”, essa abençoada esfera na qual os crentes são introduzidos
“em Cristo”.
129
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JUÍZES
Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos
seus olhos. (21.25)
Juízes é um triste contrapondo ao livro
de Josué. Josué é o livro da vitória; Juízes,
o livro do fracasso. Ele trata do período de
uma sucessão de juízes que sucederam
Josué como governadores de Israel. Seu
4
tema principal é o fracasso de Israel em
tomar posse de toda a terra.
-7
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37
a lealdade de Israel a Deus e para punir a idolatria. Por isso esses inimigos, vez por
vez, subjugavam e venceram Israel. Quando o povo de Deus se arrependia e clamava
a Deus por auxílio, Deus fazia o que estava em seu coração levantava libertadores
para salvar seu povo. A salvação é o alvo para o qual Deus dirigia e dirige a história. O
8
primeiro dos Juízes foi Josué e o último foi Samuel, o sacerdote e profeta. Os livros que
6.
contam as histórias deste período são: Josué, Juízes e 1 Samuel.
O último versículo de Juízes, apresentado acima, enfatiza a ingrata independência
de Israel naqueles dias. Cada pessoa fazia o que parecia certo a seus próprios olhos.
Um espírito de insubmissão à autoridade impede nossa prosperidade espiritual.
83
RUTE
5.
Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te;
porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o
teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; (1.16)
04
130
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terra, oferecendo liberdade às noras. Órfã, com tristeza se despede e fi ca em Moabe,
mas Rute que havia adotado Noemi como sua família e o Deus de Noemi como o seu
Deus, retornam a Israel.
Neste livro destaca-se a graça familiar pelo resgate de Boaz. Mas, também, a graça
universal, pois Boaz é neto da prostituta cananita Raabe e Rute é Moabita.
1 SAMUEL
4
Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a
grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como
-7
vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha
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37
Israel por juízes ao governo por reis, e da passagem do governo de Deus, o Rei invisível
que fez com que Israel fosse diferente das outras nações – ao governo de um rei visível
que o tornou igual às outras nações.
Samuel é o primeiro dos vários profetas levantados por deus devido ao grave
8
fracasso do sacerdócio. Os sacerdotes se sucediam, os profetas não; eles eram
chamados estrita e pessoalmente por Deus.
6.
Israel decide trocar o governo de Deus por um humano rei visível e escolhe a
monarquia. Saul homem vistoso e carismático é escolhido como o primeiro rei de
Israel. Posteriormente é rejeitado por Deus devido a três grandes pecados.
5.
2 SAMUEL
04
O Deus de Israel falou, a Rocha de Israel me disse: ‘Quem governa o povo com
justiça, quem o governa com o temor de Deus. (23.3)
O livro descreve o reinado de Davi levantado apenas para o trono de Judá
inicialmente, reinando em Hebrom por sete anos a meio; depois, também, sobre as
outras tribos de Israel por mais trinta e três anos. Ele é uma figura de Cristo sob o
aspecto de todas as nações ao redor de Israel.
2 Samuel é o livro que conta a história de Davi, seus sucessos e fracassos. Davi
é o personagem central de toda a narrativa. Davi derrota com sucesso os inimigos
de Israel, e inicia-se um período de estabilidade e prosperidade. Os primeiros 10
131
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capítulos contam as vitórias de Davi contra os seus inimigos. Mas este livro também
nos relata o maior pecado de Davi e as consequências deste seu pecado. Apesar do
arrependimento de Davi depois de confrontado com o profeta Natã, as consequências
da sua ação são declaradas com todas as letras.
Os cristãos devem respeitar os que Deus escolheu para serem líderes de seu
povo. Davi mostrou respeito por Saul porque ele era o ungido do Senhor.
1 REIS
4
Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo Israel, segundo tudo o
-7
que disse; nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo
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37
Salomão substitui seu pai, Davi, no trono e durante 40 anos reinou sobre Israel. A
princípio tudo estava indo muito bem até que o poder, o luxo e as riquezas lhe subiram
8
à cabeça, e daí surgiram muitos e difíceis problemas. Aumentou em muito a carga
de impostos para fazer frente aos seus gastos e sufocou o povo. Para agradar suas
6.
norte, sob a liderança de Efraim, entrega seu trono a Jeroboão e o reino do sul, com
Judá e Benjamim, mantém o trono com Roboão.
A história dos reis conta sobre o cativeiro do povo de Deus quando em 722 a.C. o
5.
reino do norte foi levado cativo para a Assíria e em 587 o reino do sul foi levado para a
Babilônia. Os livros que falam deste período são: 2 Samuel, 1 e 2 Reis e 1 e 2 Crônicas.
04
2 REIS
E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram retas, contra
o Senhor seu Deus; e edificaram altos em todas as suas cidades, desde a torre dos
atalaias até à cidade fortificada. (17.9)
Este livro continua a história dos dois reinos divididos, com o profeta Eliseu
substituindo Elias como testemunha da verdade e graça divinas. Outros profetas
também testemunharam e sofreram por causa de sua fidelidade. O livro de reis
destaca o ministério dos profetas, enquanto o livro de Crônicas enfatiza o serviço dos
sacerdotes e levitas.
132
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Em 2 Reis, a dependência de outros deuses levou à morte tanto indivíduos como
nações. Se nossa segurança repousa em nossa própria riqueza ou poderio militar,
estamos confiando numa casa construída sobre a areia (Mateus 7.26).
Novamente, nenhum rei crente é achado em Israel (as dez tribos), mesmo com
o profeta Eliseu. O aprofundamento de Israel no mal causou a invasão da terra pelo
rei da Assíria, que os retirou de seu país como escravos. Deste de então, as dez tribos
de Israel têm sido perdidas de visitas, e apenas Deus sabe onde encontrá-las e como
trazê-las de volta à terra deles, como ainda fará no futuro. Judá permaneceu na terra
por algum tempo. O reinado de Ezequias e Joás, dois reis piedosos, se distingue em
meio à decadência geral do povo. Contudo, ambos terminaram de forma terrível: Judá
4
sucumbiu ao domínio babilônico e foi levado cativo.
-7
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1 CRÔNICAS
37
Ó Senhor, por amor de teu servo, e segundo o teu coração, fizeste toda esta
grandeza, para fazer notória todas estas grandes coisas. (17.19)
1 Crônicas começa por uma retrospectiva genealógica provando que Deus
8
escolheu, separou e os guardou. Começa com Adão, passando por Noé, Sem, Abraão,
Jacó, Judá, Davi, Salomão, etc... Esdras é sacerdote e como tal tem seus olhares voltados
6.
aos aspectos eclesiásticos e espirituais da vida de Davi, como também com tudo o
que se relaciona ao primeiro templo, embora já estivessem vivendo a realidade do
segundo templo, recém construído.
83
Este livro resume os caminhos da graça divina para com Israel principalmente
quanto ao reinado de Davi, o homem segundo o coração de Deus. Os dois livros de
Crônicas são por isso parecidos com Deuteronômio, pois são recapitulações da graça
de Deus. O reino de Saul nem sequer é mencionado, apenas seu triste fim na batalha.
5.
Saul é o típico homem carnal que não pode receber ou exemplificar a graça de
Deus. Davi é uma figura de Cristo, em quem esta graça é admiravelmente manifesta.
Nenhuma menção é feita sobre os sete anos e meio que Davi reinou em Hebrom; mas
04
apenas seu reinado em Israel, porque a graça de Deus abrange todo o Seu povo, e não
somente uma parte.
2 CRÔNICAS
E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar
a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e
perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. (7.14)
O maravilhoso resumo dos caminhos de Deus acera dos reis de Israel continua
133
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neste livro. A grandiosidade do reinado de Salomão é vista aqui tipificando o reino do
Senhor Jesus na paz da glória milenar. Nada é dito sobre os muitos casamentos de
Salomão com mulheres ímpias e o fato de ter sido influenciado por delas, nem o seu
consequente abandono da vereda de obediência a Deus.
2 Crônicas fala da importância do culto e da obediência. O cronista avaliou os
reis de Judá, não por suas realizações seculares, mas com base em sua fidelidade
a Deus, principalmente naquilo que se evidenciava no apoio ao culto no templo. O
veredicto do cronista em relação a esses reis lembra aos cristãos de hoje que nossa
vida também será julgada um dia.
4
ESDRAS
-7
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Porque somos servos; porém na nossa servidão não nos desamparou o nosso
Deus; antes estendeu sobre nós a sua benignidade perante os reis da Pérsia, para
37
que nos desse vida, para levantarmos a casa do nosso Deus, e para restaurarmos
as suas assolações; e para que nos desse uma parede de proteção em Judá e em
Jerusalém. (9.9)
8
O livro de Esdras, cujo nome provavelmente
significa ―O Senhor tem ajudado, deriva o seu
6.
título do personagem principal.
A ideia predominante do livro de Esdras
é a restauração e é um relato da obra divina
83
134
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NEEMIAS
4
notícias que recebera da decadente condição da cidade. O Senhor concedeu-lhe graça
aos olhos de Artaxerxes, rei da Pérsia, a quem servia como copeiro. Ele conseguiu
-7
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37
histórico do Antigo Testamento e descreve o trabalho de Neemias em motivar o povo
em Jerusalém a reconstruir as muralhas que protegiam a cidade contra invasões de
inimigos. O livro mostra, também, a preocupação de Neemias em proteger o povo
8
contra outra ameaça ainda maior, pois agiu para eliminar do meio dos judeus as más
influências que os corrompiam.
6.
Depois de reconstruir o muro de Jerusalém e efetuar muitas reformas gerais entre
o povo, humildemente deu glória a Deus por tudo o que tinha realizado. A lição principal
que ensina a sua vida é que oração e perseverança vencem todos os obstáculos.
83
ESTER
5.
Pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra
parte para os judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não
foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha? (4.14)
04
Livro de Ester tem uma peculidade que o distingue de qualquer outro livro da Bíblia:
não contem uma única menção ao nome de Deus, nem tampouco há referências a lei
ou à religião judaica. Apesar de não se mencionar o nome de Deus, há abundantes
sinais de que ele estivesse operando e cuidando de seu povo.
O livro de Ester leva o nome de sua personagem principal, uma judia chamada
Hadassa (“murta”), mas que foi renomeada Ester (“uma estrela”). Um nome
provavelmente escolhido como um reconhecimento de sua beleza, após tornar-se
rainha. A história pertence cronologicamente ao período entre o retorno de Zorobabel
e Esdras, ou seja, entre o sexto e o sétimo capítulo de Esdras. Alguns estudiosos
sugerem que o rei Assuero a que se refere, é identificado como Xerxes.
135
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A própria Ester nos faz lembrar a beleza que Deus vê em Seu povo, apesar dos seus
fracassos e afastamento. Mardoqueu é uma figura de Cristo, primeiro por proteger um
rei gentil daqueles que planejavam sua morte; e também por engrandecer cada vez mais
entre os gentios e isso depois de ter decretado a sua morte, junto com a de seu povo.
JÓ
Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro,
reto e temente a Deus e desviava-se do mal. (1.1)
4
O livro de Jó trata de um dos maiores mistérios – o do sofrimento. A pergunta
-7
que ressoa por todo o livro é: por que sofrem os justos? Jó, um homem descrito como
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homem íntegro que permaneceu fiel mesmo
em meio a duras provações. A experiência
de Jó nos convida a refletir sobre perguntas
difíceis a respeito das causas do sofrimento,
8
a fragilidade da existência humana e os
motivos para crer em Deus mesmo quando
6.
a vida parece injusta.
O livro de Jó é poético e tem sido Quadro “Jó e seus amigos”, de Ilya Yefimovich Repin,
1869.
reconhecido por sua espetacular linguagem.
83
Pelas evidências, Jó viveu na mesma época que Abraão. Apesar de ser o homem
mais justo na terra, Deus permitiu-lhe sofrer intensamente nas mãos de Satanás.
5.
SALMOS
mãos. (19.1)
O Livro de Salmos é uma compilação de diversas coleções antigas de cânticos
e poesias próprias para o uso tanto no culto congregacional quanto para a devoção
particular.
Em algumas coleções, os compiladores antigos reuniram a maior parte dos
maravilhosos cânticos de Davi. Em outras, eles coletaram salmos de uma variedade
de autores, como Moisés, Asafe, Hemã, os filhos de Corá, Salomão, Etã e Jedutum.
Muitos são de fonte desconhecida. Os estudiosos judeus os chamam de ―salmos
órfãos. Os Salmos eram o hinário de Israel para muitos rituais e cerimônias. Eram
veículos de expressão do povo através de uma gama de experiências que os tornava
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aptos a apresentar os sentimentos e pedidos ao Senhor em termos significativos e
intensos. Foram escritos como reações sinceras diante de Deus, ao experimentarem
as inúmeras alegrias, tristezas e provações da vida.
Os Salmos contêm mais do que cânticos para o templo e hinos de louvor. Ele inclui
alegrias, lamentações, orações pessoais e patrióticas, petições, meditações, instruções
e tributos em acrósticos sobre temas nobres.
PROVÉRBIOS
4
Se o sábio der ouvidos, aumentará seu conhecimento, e quem tem
-7
discernimento obterá orientação para compreender provérbios e parábolas,
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1.1 — 9.18 é atribuída a ele, bem como as divisões de 10.1 — 22.16 e 25.1 — 29.27,
embora os provérbios nesta última divisão tenham sido selecionados da coleção de
Salomão pelos escribas do rei Ezequias (25.1). Nada sabemos sobre Agur, autor do
8
capítulo 30, ou de Lemuel, autor do capítulo 31.
O tema central deste livro é a sabedoria de forma prática, não apenas para viver
6.
uma boa vida, mas para viver no temor do Senhor. Todos os provérbios apresentados
neste livro objetivam gerar homens saudáveis e redimidos, bem sucedidos na vida,
segundo o projeto de Deus para nós.
83
ECLESIASTES
E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também
para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e
aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol. (2.11)
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Eclesiastes (“o pregador”) é geralmente creditado a Salomão, escrito em sua
velhice. O tom pessimista que impregna o livro talvez seja um efeito do estado espiritual
de Salomão na época. Embora não mencionado em 1 Reis, Salomão provavelmente
recuperou a consciência antes de morrer, arrependeu-se e voltou-se para Deus.
Eclesiastes 1.1 parece ser uma referência a Salomão: ―Palavra do pregador, filho de
Davi, rei em Jerusalém. Alusões à sabedoria de Salomão (1.16), à riqueza (2.8), aos
servos (2.8), aos prazeres (2.3) e a atividade de edificação estão espalhadas por todo
o livro.
No decorrer de todo este livro o autor está mais interessado pelo significado
da vida do que pelos seus problemas. Como um filósofo, ele se põe de lado para
4
indagar o porquê da vida. Eclesiastes é o primeiro livro da Bíblia a fazer uma pausa e
refletir filosoficamente no significado da própria vida à luz das aparentes futilidades
-7
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CANTARES
8
(1.12)
O título no texto hebraico é ―Cântico dos
37
Enquanto o rei está assentado à sua mesa, o meu nardo exala o seu perfume.
6.
Cânticos de Salomão, o que pode significar
um cântico composto por Salomão, para ele
ou a respeito dele. E trata sobre a comunhão
pessoal com o Senhor Jesus. Como sua
83
Sendo um livro que tem por propósito ensinar aos leitores como viver uma vida
feliz e boa, é natural que a Bíblia tenha algo a dizer nessa área. Cântico dos Cânticos
celebra a alegria e a paixão do amor matrimonial, como boas dádivas de Deus. O amor
mútuo entre o homem e a mulher em Cântico dos Cânticos é uma reafirmação do
amor entre o primeiro homem e a primeira mulher. Desse modo, ele dá testemunho
do triunfo dos propósitos graciosos de Deus para a criação, apesar do pecado humano.
Da mesma forma, esse amor fiel é uma bela representação do amor de Deus por seu
povo e de sua dedicação a ele.
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ISAÍAS
Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que
faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião:
O teu Deus reina! (52.7)
O primeiro versículo deste livro coloca Isaías, o filho de Amoz, como o seu autor. O
nome ― Isaias significa ― O SENHOR é salvação. A visão e a profecia são reivindicadas
quatro vezes por Isaías; seu nome é mencionado mais doze vezes no livro. Seu nome
também aparece doze vezes em 2 Reis e quatro vezes em 2 Crônicas.
4
O Livro de Isaías é citado diretamente no Novo Testamento 21 vezes sendo
-7
atribuído em cada caso ao profeta Isaías. Embora haja semelhanças no vocabulário,
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JEREMIAS
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Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo
8
e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos
Exércitos. (15.16)
6.
cerca de 20 anos de idade) no reinado do bom rei Josias, com quem o profeta mantinha
relações cordiais. Depois da morte de Josias a oposição ao profeta ganhou ímpeto.
Ele escapou por pouco à prisão, foi proibido de ir ao templo, e teve de comissionar
Baruque, seu secretário, para anunciar suas profecias. O rei Joaquim destruiu as
profecias escritas de Jeremias (que foram depois, reescritas)
A vida pessoal desse profeta é mais conhecida do que a de qualquer outro profeta
do Antigo Testamento porque ele nos deixou muitas marcas de seus pensamentos,
preocupações e frustrações.
Jeremias recebeu a ordem de não se casar ou ter filhos para ilustrar a sua
mensagem: o julgamento era iminente, e a próxima geração seria exterminada.
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LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS
Não vos comove isto a todos vós que passais pelo caminho? Atendei, e vede, se
há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que o Senhor me afligiu, no dia
do furor da sua ira. (1.12)
Este é um livro que demonstra uma profunda compaixão, escrito após o cativeiro
de Judá e a cidade de Jerusalém ter sido reduzido à desolação. Contudo, a própria
linguagem do profeta testemunha a terna preocupação do Senhor pelo Seu povo em
todas as suas aflições.
4
O autor não é mencionado, mas tradições que vêm de muito antes de Cristo
-7
sustentam que Jeremias o tenha escrito. Existem muitas semelhanças entre os textos
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quando esta deixa de existir. O livro mostra a face honesta da oração no meio da
tragédia. Lamentações dá ao povo de Deus a liberdade de questionar e, mesmo assim,
de experimentar sua presença. Ele mostra que o caminho da esperança é pavimentado
8
com honestidade e questionamentos misturados com louvor. A fé cresce no meio da
crise, quando o povo de Deus leva seus problemas a ele.
6.
EZEQUIEL
83
E eis que tu és para eles como uma canção de amores, de quem tem voz suave,
e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra.
(33.32)
5.
bastante alegórica.
Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote (1.3). Embora essa identificação tenha
sido questionada, parece não haver razão válida para se duvidar disso. Ele era,
provavelmente.
Ele foi treinado para o sacerdócio durante o reinado de Joaquim, foi deportado
para a Babilônia (1.1;33.21; 40.1) em 597 a.C. e estabeleceu-se em Tel–Abibe, situada
no canal do rio Quebar, perto de Nipur (1.1). Seu ministério coincidiu brevemente ao
de Jeremias.
Ezequiel antes mesmo de iniciar seu ministério sacerdotal em Judá, foi levado
aos 30 anos para a Babilônia, na segunda leva de exilados, em 597 a.C. Durante a 1º
140
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parte do seu ministério na Babilônia (592 a 586 a.C.) Ezequiel procurou mostrar aos
exilados seus pecados como causa de estarem ali na Babilônia. Prepara-lhes para a
breve destruição da cidade de Jerusalém e do templo, que viria como manifestação do
juízo de Deus.
Quando Jerusalém é sitiada, Ezequiel passa à segunda etapa do seu ministério e
anuncia o juízo de Deus, vindo também sobre os inimigos de Judá.
Sua terceira e última etapa ministerial têm ênfase sobre o futuro de Israel.
DANIEL
4
-7
Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade,
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porque dele são a sabedoria e a força; E ele muda os tempos e as estações; ele
remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos
entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e
com ele mora a luz. (2.20-22)
Daniel (“Deus é Juiz”) também profetizou
no cativeiro. Ele conquistou um lugar de
8
honra e respeito entre os gentios através
37
de sua simples e inabalável fé no Deus
6.
vivo, resultante de uma vida de constante
piedade, de uma conduta sábia e prudente,
sem comprometer a verdade.
83
Daniel foi deportado, enquanto A Resposta de Daniel ao Rei - Briton Rivière (1840
- 1920)
adolescente, no ano de 606 a.C., para a
Babilônia, onde viveu mais de sessenta anos. Possivelmente fosse de uma família de
classe alta de Jerusalém. Isaias e Ezequias (Is 39.7) haviam profetizado a deportação para
5.
a Babilônia dos descendentes da família real. Inicialmente, Daniel serviu como estagiário
na corte de Nabucodonosor. Mais tarde, tornou-se conselheiro de reis estrangeiros.
Daniel foi levado com alguns jovens importantes e nobres de Judá para a Babilônia,
04
141
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OSÉIAS
Converte-te, ó Israel, ao SENHOR teu Deus; porque pelos teus pecados tens
caído. Tomai convosco palavras, e convertei-vos ao Senhor; dizei-lhe: Tira toda a
iniqüidade, e aceita o que é bom; e ofereceremos como novilhos os sacrifícios dos
nossos lábios. (14.1,2)
Oséias cujo nome significa ―salvação ou ―libertação, era filho de Beeri, foi
escolhido por Deus pra levar sua mensagem a seu povo através do seu casamento
com uma mulher que seria infiel a ele, experimentando assim a dor da traição. O
4
primeiro capítulo é um breve resumo das ações de Deus com Judá e Israel (também
chamada neste livro de “Efraim”, pois foi esta tribo que conduziu Israel a rebelião).
-7
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37
profetizar, durante o reinado do Rei Jeroboão, Israel gozava de prosperidade material.
Mas o povo rejeitara o conhecimento sobre Deus.
Suas práticas iníquas incluíam derramamento de sangue, roubo, fornicação,
8
adultério e a veneração de Baal e dos ídolos-bezerros. (2:8, 13; e 4:2, 13, 14; e 10:5)
Depois da morte do Rei Jeroboão a prosperidade cessou, e passaram a prevalecer
6.
condições assustadoras, marcadas por inquietação e assassinatos políticos. (2
Rs14:29;15:30) O fiel Oséias também profetizou em meio a tais circunstâncias.
Deus usa a mensagem do profeta através de sua trágica história familiar: Oséias
83
casa-se com Gômer. Ele a ama intensamente, mas ela o trai, foge, prostitui-se e se
torna escrava (Oséias 1 e 2). Oséias, contudo, continua a amá-la e a perdoá-la e a
compra (Os 3).
5.
JOEL
grande é o seu arraial; porque poderoso é, executando a sua palavra; porque o dia
do Senhor é grande e mui terrível, e quem o poderá suportar? (2.11)
O nome Joel significa, Jeová é Deus. Este é um nome muito comum em Israel, e
Joel, o profeta, é especificado como o filho de Petuel. Nada é conhecido a respeito dele
ou das circunstâncias de sua vida. Provavelmente ele viveu em Judá e profetizou em
Jerusalém.
A terra acabara de ser assolada por uma praga de gafanhotos que devorara toda
a plantação, promovendo fome, seca e desemprego. Morriam o povo e os animais. O
desespero era incomparável. Esta é a ocasião em que o profeta se levanta em nome do
Senhor anunciando-lhes que a praga era juízo imediato ao estado de pecado e indiferença
142
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do povo para com Deus. Era também símbolo do juízo final, do “Dia do Senhor”.
Há aqui, também, uma visão completa e complexa, pois o Dia do Senhor é
profeticamente um dia escatológico, mas naquela hora é o dia da praga de gafanhotos
e o dia da invasão babilônica, dia este em que o Senhor, em escala menor, manifestaria
o Seu juízo.
AMÓS
4
suas brchas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e o edificarei como nos dias da
-7
antiguidade; (9.11)
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Amós, cujo nome significa ―Aquele que suporta o jugo. Não era um homem da côrte,
como Isaías, nem sacerdote, como Jeremias. Ganhava a vida cuidando do rebanho e das
figueiras bravas (1.1; 7.14,15). Não se sabe se era dono dos rebanhos e dos figueirais ou
37
se trabalhava como empregado. Sua perícia com as palavras e o alcance notadamente
amplo de seus conhecimentos históricos e cosmológicos, em geral, excluem a hipótese
de ser um camponês iletrado. Embora morasse em Judá, foi enviado para proclamar o
8
juízo divino contra o Reino do Norte (Israel). É provável que tenha ministrado a maior
parte do tempo em Betel (7.10-13), principal santuário religioso de Israel, onde as
6.
camadas sociais superiores do Reino do Norte adoravam.
Amós profetizou durante os reinados de Uzias, de Judá (792-740 a.C.), e Jeroboão 2
de Israel (793-753 a.C.).
83
Esta profecia, como todas as outras profecias, termina com a vitória de Deus sobre
o mal e com a restauração final de Judá e Israel pelo poder e graça e verdade. Portanto a
excelência deste livro está em nos mostrar que Deus deve julgar calma e decididamente
os nossos próprios caminhos como os dos outros também e que o desejo do coração
5.
OBADIAS
143
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continuaram em direção à Terra Prometida, habitaram em Canaã e se tornaram o
povo de Israel. Com o passar dos anos numerosos conflitos se desenvolveram entre os
edomitas e os israelitas. Essa amarga rivalidade forma o fundo histórico da profecia de
Obadias.
Jerusalém é invadida, queimada, destruída e assolada pelos babilônicos. Nesta
invasão os babilônicos contam com a inesperada ajuda do pequeno vizinho de Judá, o
inimigo reino de Edom. Edom presenciou o cerco e ajudou a invasão (v.11), alegrando-se
com isso (v.12), colaborando na pilhagem (v.13 e 14) e na entrega dos fugitivos (Salmos
137.7 e Lamentações 4.21). Judá, desolado, angustiado, triste e arruinado. Enquanto
isto, em Edom, havia alegria, júbilo, orgulho, festa e sensação de vitória.
4
-7
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JONAS
intencional, sua posterior e relutante obediência e a sua ira sobre a misericórdia aos
ninivitas revelam óbvias incoerências na aplicação da sua fé. A história termina sem
indicar como Jonas respondeu à exortação e à lição objetiva de Deus. Nos dias de
Jeroboão II havia paz e prosperidade política em Israel. Israel se expandia e não se sentia
04
ainda ameaçado pela Assíria, que era o grande império mundial, e um inimigo potencial
de todas as pequenas nações. Jonas era profeta de Deus em Israel e falava bastante da
misericórdia de Deus (2 Rs. 14.25-27).
Chegou o momento de Deus testar a visão que Jonas tinha desta misericórdia e o
envia a pregar arrependimento em Nínive capital da Assíria que ficava a aproximadamente
1.300 km ao oriente.
Pregar arrependimento aos temidos e odiados assírios era uma difícil missão, pois,
Jonas sabe que, se Deus poupar Nínive, então aquela cidade estará livre para saquear e
roubar Israel novamente, mas se eles não se arrependessem Deus os destruiria.
144
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MIQUÉIAS
4
“Um é aristocrata, confidente do rei e estadista; enquanto o outro é camponês lavrador,
cujas visitas à capital confirmavam notícias ouvidas casa”.
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O profeta Miquéias clamou por justiça social no reino de Judá. Esse profeta pregou
ao povo simples de Judá. Miquéias, também, era um homem humilde, do povo.
Quando Miquéias profetizou em Judá, os camponeses e moradores das vilas de
37
Judá, viviam tempos de tormento frequente por parte dos exércitos inimigos, por causa
da exploração pelos ricos e da opressão dos governantes e dos falsos profetas.
Idolatria, prostituição, religiosidade hipócrita e, sobretudo opressão aos pobres por
8
graves injustiças sociais promovidas pelos líderes políticos e religiosos, são alguns dos
graves pecados condenados por Miquéias em sua palavra profética.
6.
NAUM
83
O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por
inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens
são o pó dos seus pés. (1.3)
5.
O livro contém a visão de Naum (1.1), cujo nome significa ―confortador ou ―cheio
de conforto. Pouco se sabe a respeito dele, apenas que sua cidade natal era (Elcós),
mesmo assim sua localização é incerta.
04
145
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HABACUQUE
Ele parou, e a terra tremeu; olhou, e fez estremecer as nações. Montes antigos
se desmancharam; colinas antiquíssimas se desfizeram. Os caminhos dele são
eternos. (3.6)
Habacuque significa ―abraço amoroso. Pouco se sabe a respeito dele a não ser que
era da época de Jeremias e também homem de fé vigorosa, profundamente arraigada
nas tradições religiosas de Israel.
4
Habacuque viveu durante um dos períodos mais críticos de Judá. Seu país havia
caído do auge das reformas de Josias para as profundezas do tratamento violento de
-7
seus cidadãos, medidas opressoras contra o necessitado e a ruína do sistema legal. O
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37
Habacuque reconhece que Deus mede a terra e tudo o que há nela: Ele irá humilhar
as nações , dissipar as montanhas (as altas autoridades) – mesmo as que homens
pensam que são perpétuas, e fará com que os montes (autoridade menores) se curvem.
8
6.
SOFONIAS
O Senhor teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará
83
em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo. (3.17)
Sofonias significa ―O Senhor escondeu, foi um profeta de Judá. Ele se identificou
melhor do que qualquer outro dos profetas menores, remontando sua linhagem quatro
gerações até Ezequias, um bom rei que levou o povo de volta a Deus durante o tempo
5.
assírios, que então exerciam grande influência cultural sobre a Palestina. As práticas
religiosas degeneradas, anteriores à grande reforma religiosa de Josias, transparecem,
com certos detalhes, no trecho de 2 Reis 23.4-20.
Sofonias se levanta num dos períodos mais negros da história de Judá. Israel, ao
norte, havia sido dizimado pela Assíria por causa de seus pecados, há quase 100 anos
Isaías e Miquéias já havia se calado há 70 anos. Mas nada fizera o reino de Judá demover-
se de seus maus caminhos E a situação ficou ainda mais difícil por causa de seus dois
últimos reis, Manassés e Amom. Idolatria, sincretismo religioso, sacrifícios infantis a
Moloque, prostituição, opressão aos pobres, falsos profetas e sacerdotes ladrões eram
algumas das realidades do momento histórico em que Sofonias profetizou.
146
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Toda esta situação se refletiu na mais dura e objetiva profecia de juízo dos profetas
menores, a de Sofonias. Sofonias anuncia a vinda do Dia do Senhor (1.7,14; 2.2). Dia de
juízo, de angústia e desolação. Este “dia do Senhor” seria o dia da invasão babilônica,
mas será também o dia do Juízo final.
O juízo do Senhor não virá apenas sobre o seu povo, mas estender-se-á aos vizinhos
pagãos também.
Sofonias conclui sua mensagem profetizando a restauração futura de Israel. O
remanescente voltará a Sião.
4
AGEU
-7
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Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, farei
tremer os céus e a terra, o mar e a terra seca; E farei tremer todas as nações, e virão
37
coisas preciosas de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos
Exércitos. (2.6,7)
Ageu, cujo nome significa “festivo” ou “minha festa”, foi a primeira voz profética a se
ouvir depois do exílio babilônico. Ele foi contemporâneo de Zacarias e seu ministério
8
foi o de conclamar o povo à reconstrução do templo, cujo término vinha sendo adiado.
6.
Ageu provavelmente retornara a Jerusalém vindo da Babilônia com Zorobabel. A
primeira leva do povo de Deus que volta do cativeiro, sob o comando do governador
Zorobabel e do sumo sacerdote Josué, contava apenas com cerca de 42 mil homens.
Eram pobres e logo que iniciaram a reconstrução do templo, sofreram oposição dos
83
samaritanos. Com isto um desânimo completo tomou conta dos judeus. Voltaram-se,
então, para os seus interesses pessoais, em plantar, colher e construir suas próprias
casas. Investiram nestas coisas por um período de 14 anos. Por isto Deus levanta o
5.
profeta Ageu para falar ao povo e aos líderes do povo que era tempo de reconstruir
totalmente o templo do Senhor.
Ageu nos convoca a empreender grandes coisas pelo Senhor. Egoísmo vazio e
medo de fracasso não devem impedir a ação do povo de Deus. Nossos atos revelarão
04
se Deus é ou não a prioridade de nossa vida. Se não honrarmos a Deus naquilo que
fizermos, não seremos bem-sucedidos, não importa o quanto nos esforcemos. Deus
providencia para seu povo líderes como Zorobabel para assisti-lo no serviço que lhe
é prestado.
ZACARIAS
E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos
os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-á
147
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contra ela todo o povo da terra. (12.3)
Zacarias (“Javé se lembra”) escreveu ao mesmo tempo em que Ageu, mas sua
mensagem centra-se na cidade de Jerusalém. Ele adverte o povo o descontentamento
de Deus com os pais deles.
Inicialmente Zacarias prega ao povo a necessidade de reconstruir o templo. Ele os
está advertindo, mas ao mesmo tempo restaurando confiança própria e esperança. O
povo se sentia fraco, impotente e desamparado. Zacarias tem algumas visões que falam
do pecado de Israel, suas derrotas, mas também da esperança, da restauração da nação,
de seu papel mundial, do Messias que haveria de vir e da justiça de Deus que seria
4
sobre todas as nações. Através do livro de Zacarias, podemos ver que o Senhor possui o
controle de todas as coisas e tudo acontece pela Sua vontade ativa ou permissiva. Nosso
-7
Deus é soberano e Ele tem um plano para tudo, inclusive para nossas vidas.
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MALAQUIAS
37
Depois aqueles que temiam ao Senhor conversaram uns com os outros, e o
Senhor os ouviu com atenção. Foi escrito um livro como memorial na sua presença
8
acerca dos que temiam ao Senhor e honravam o seu nome. (3.16)
Malaquias (“Meu mensageiro”) expõe a miserável situação de indiferença dos judeus
6.
que voltaram do cativeiro. A empolgação do povo rapidamente se deteriorou em total
desinteresse aos clamores de Deus.
Tanto os profetas quanto os sacerdotes eram chamados mensageiros do Senhor.
83
Este livro é uma profunda súplica divina, na qual Ele condena o repulsivo desprezo do
povo por Sua palavra, expresso de várias formas.
Malaquias é levantado e põe-se ao lado de Neemias naquele momento terrível do
5.
povo de Deus. Ele exorta o povo, mas ele é constantemente questionado pelo povo.
Começa sua mensagem atacando a irreverência do povo contra Deus, o que no fim
explicava em grande parte tudo o que estava acontecendo. A seguir os sacerdotes
são duramente reprovados por sua falta de reverência, pelas suas ofertas defeituosas,
04
que os tornavam desprezíveis, bem como suas ofertas. O sacerdócio era relaxado e
esquecido da aliança de Levi.
Suas exortações, então, dirigem-se à nação, como um todo, em especial por causa
dos divórcios fáceis e casamentos com estrangeiras. O povo não cria mais no justo
juízo de Deus e em seu caráter santo e reto, afrouxando na vida moral e invejando os
idólatras que prosperavam.
Deus lhes responde assegurando-lhes sua presença, poder e ação. O Messias
virá em breve, precedido por um mensageiro, e quando este dia chegar quem poderá
resistir à purificadora justiça?
148
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3. Novo Testamento
O Novo Testamento é formado por 4 (quatro) grupos de livros que são:
1 – Evangelhos: É composto por 4 (quatro) livros que narram a passagem de
Jesus na terra, desde o seu nascimento, obra, ministério, redenção até a sua
acessão aos céus: Mateus, Marcos, Lucas e João.
2 – Histórico: É composto por apenas um livro que conta a história dos
apóstolos e instituição da primeira igreja cristã na terra, a igreja primitiva: Atos
dos apóstolos.
4
3 – Epístolas ou Cartas: São Cartas escritas pelos apóstolos e direcionadas às
-7
igrejas de várias cidades, nações e continentes da terra.
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São um total de 21 (vinte uma) cartas, sendo 13 (treze) escritas pelo apóstolo
Paulo e 8 escritas por autores diversos.
37
Sendo as primeiras 13 (treze) do apóstolo Paulo: Romanos, 1 e 2 Coríntios,
Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses,1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo,
Tito, Filemom.
Na sequência vem as outras 8 (oito) que são de autores diversos: Hebreus, Tiago,
8
1 e 2 Pedro, 1,2 e 3 João e Judas.
6.
4 – Profético: Este grupo é composto por penas um livro que traz toda a
revelação dos últimos acontecimentos da igreja aqui na terra: Apocalipse.
83
MATEUS
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de
5.
MARCOS
4
Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a
sua vida em resgate por muitos. (10.45)
-7
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Marcos (“defesa”), descreve Jesus como servo. Escrito para os romanos, não
contém genealogia. Por quê? Ninguém está interessado na genealogia de um servo.
Achamos mais milagres aqui do que em outro Evangelho. Os romanos se interessavam
37
pouco por palavras, mas muito por ação. Marcos o apresenta como um boi, símbolo
de servo – o que veio para ser filho do homem tornando-se Ele próprio servo. Dentre
os quatro Evangelhos, Marcos é o relato mais conciso do “princípio do evangelho de
Jesus Cristo, Filho de Deus” (1.1). Embora o autor não se identifique pelo nome no livro
8
(o mesmo ocorre nos demais Evangelhos), o testemunho primitivo e unânime da igreja
6.
é que João Marcos foi quem o escreveu.
Teve a oportunidade ímpar de colaborar no ministério de três apóstolos: Paulo,
Barnabé e Pedro. Escreveu-o em Roma e destinou-o aos crentes de Roma.
83
chamado “O evangelho de Pedro” por alguns escritores antigos. É geralmente aceito que
Pedro tenha proporcionado ou sugerido grande parte do material encontrado no livro.
04
LUCAS
E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos
aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo;
apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu
tenho. (24.38,39)
Lucas (“uma luz”) é o único gentil conhecido encarregado de escrever um livro das
Escrituras. Cristo é aqui belamente apresentado como o “Filho do Homem”, e cada parte
do livro é estruturada para demonstrar a realidade e perfeição de Sua humanidade.
150
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Lucas mostra Jesus como o homem perfeito. Escrito aos gregos, sua genealogia
vai até Adão, o primeiro homem, em vez de Abraão. Como homem perfeito, vemo-
lo constantemente em oração e os anjos servindo-o. Lucas mostra sua humanidade
descrevendo-o como homem. Jesus foi como nós, tentado de todas as maneiras, e
mesmo assim não cedeu à tentação. Ele foi perfeito.
Lucas, o “médico amado” também é o autor de Atos. Embora o autor não se
identifique pelo nome em nenhum dos dois, o testemunho unânime do cristianismo
primitivo e as evidências internas indicam a autoria de Lucas nos dois casos.
O Espírito Santo o moveu a escrever a Teófilo (cujo nome significa “aquele que
4
ama a Deus”) a fim de suprir a necessidade da igreja gentia de um relato completo do
começo do cristianismo.
-7
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A obra tem duas partes: nascimento, vida, ministério, morte, ressurreição e
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JOÃO
8 37
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
6.
unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. (1.14)
João (“Javé é Doador gracioso”) é um Evangelho singular em sua glória majestosa.
Aqui, o Senhor Jesus é mostrado como próprio Criador, o eterno, primogênito Filho de
Deus, enviado para revelar plenamente a glória do Pai.
83
João relata Jesus como Filho de Deus. Foi escrito para todos os que hão de crer com
o propósito de levar os homens a Cristo. Tudo neste Evangelho ilustra e demonstra seu
relacionamento com Deus. Os versículos iniciais nos transportam ao princípio.
5.
João o descreve como uma águia, o Filho de Deus, o Divino que viveu acima das
circunstâncias. Todos os escritores dos Evangelhos o retratam de um ponto de vista
diferente, mas cada escritor o apresenta como o Senhor de todos nós.
04
O Evangelho Segundo João é ímpar entre os quatro Evangelhos. Relata muitos fatos
do ministério de Jesus na Judéia e em Jerusalém que não se acham nos Sinóticos, e
revela mais fundo o mistério da sua pessoa. O autor identifica-se indiretamente como “o
discípulo a quem Jesus amava”.
João foi um dos doze apóstolos originais de Cristo e também um dos três mais
chegados a Ele (Pedro, Tiago e João).
O Evangelho segundo João continua sendo para a igreja uma grandiosa exposição
teológica da “Verdade”, personalizada em Jesus Cristo.
151
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ATOS
4
“Teófilo”. O Espírito Santo inspirou Lucas a escrever a Teófilo a fim de suprir a igreja da
necessidade de um relato completo dos primórdios do cristianismo. O primeiro tratado
-7
foi seu Evangelho a respeito da vida de Jesus, e o segundo foi seu relato, em Atos, sobre
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ROMANOS
83
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo
Jesus. (3.24)
5.
152
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1 CORÍNTIOS
4
princípios sólidos e práticos de governo e
ordem da igreja, muito necessários para
-7
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(1591-1632)
8 37 esteja, como nos mostram os capítulos
1.2; 4.17; 11.16 e 14.33-37. Esta epístola
Paulo escrevendo suas epístolas - Valentin de Boulogne trata dos problemas que uma igreja
experimenta quando seus membros
continuam “carnais” (3.1-3) e não se separam de uma vez dos incrédulos a seu redor
6.
(2Co 6.17). São problemas como espírito de divisão (1.10-13; 11.17-22), tolerância de
pecados como incesto (5.1-13), imoralidade sexual em geral (6.12- 20), ação judicial entre
os cristãos (6.1-11), idéias humanistas a respeito da verdade apostólica (15) e conflitos
a respeito da liberdade cristã (8–10). Paulo também instrui os coríntios a respeito do
83
2 CORÍNTIOS
04
Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu
em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de
Jesus Cristo (4.6).
Enquanto 1 Coríntios lida com a ordem na igreja, 2 Coríntios trata sobre a ministração,
a manifestação na vida prática e também sobre a presença do Espírito Santo na igreja.
O próprio Paulo é exemplo de trabalho abnegado, gastando-se e sendo gasto por
amor aos santos de Deus.
Paulo estava um tanto preocupado quanto à maneira como a igreja de Corinto
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receberia sua primeira carta. Querendo saber como teriam recebido suas repreensões,
ele mandou Tito, e talvez Timóteo, a Corinto para verificar o resultado da epístola.
Durante a sua terceira viagem missionária em Filipos, Tito o informou de que a maioria
da igreja havia recebido a carta com bom espírito.
Mas alguns duvidaram dos seus motivos e chegaram mesmo a negar o seu
apostolado, dizendo que ele não tinha as credenciais necessárias a um apóstolo. Talvez
pensassem assim porque ele não pertencera ao grupo original dos doze.
De todas as epístolas, II Coríntios é a mais pessoal. É uma revelação de seu coração,
de seus sentimentos mais íntimos e de seus motivos mais profundos.
4
Tendo em mente que II Coríntios é a defesa pessoal do ministério de Paulo,
resumiremos o seu tema da seguinte maneira: o ministério de Paulo, seus motivos,
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sacrifícios, responsabilidades e eficiência.
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GÁLATAS
37
Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus
8
Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo. (6.14)
6.
Escrito para as igrejas da região da Galácia, Gálatas é uma séria advertência contra
a doutrina maligna pela qual as obras da lei seriam o padrão para o andar e a conduta
do crente. Embora salvos pela graça através da fé, eles haviam acrescentado a lei como
o princípio que conservaria a salvação deles, e tal mistura é abominável a Deus, o Deus
83
de toda a graça.
Esta epístola demonstra que o crente já não está debaixo da lei, mas é salvo pela fé
somente. Para a liberdade foi que Cristo nos libertou (5.1). A lei é a parte da Palavra de
5.
Deus que se encontra nos primeiros cinco livros de Moisés (Gênesis a Deuteronômio) e
servia de orientação para todos os aspectos da vida de Israel.
A questão se os gentios deviam guardar a Lei de Moisés foi resolvida no concílio de
Jerusalém. A decisão foi que os gentios eram justificados pela fé sem as obras da Lei.
04
Paulo escreveu esta epístola, cujo tema é: a justificação e a santificação, não pelas
obras da Lei, mas, sim, pela fé.
EFÉSIOS
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com
todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; (1.3)
Efésios (Éfeso significa “desejo”) é uma epístola sem nenhuma reprovação. Ela
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declara, de modo amplo, os grandes
conselhos de Deus acerca dos santos
na atual dispensação da graça, as atuais
“bênçãos espirituais nos lugares celestiais
em Cristo” que possuem e a posição
deles “em Cristo Jesus”, visto que os “fez
assentar nos lugares celestiais”.
Paulo dedicou a vida a ensinar aos
gentios que eles podiam ser cristãos sem
se tornar prosélitos dos judeus. Em geral,
4
Ruínas de Éfeso - Turquia
isso desagradava a estes, porquanto, na
sua concepção, a lei mosaica obrigava a todos, e tinham fortes preconceitos contra os
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Jesus Cristo.
FILIPENSES
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do Pai da glória. Paulo almeja profundamente que vivam uma vida digna do Senhor
6.
Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema
grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as
coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo. (3.8)
83
se fosse uma pista de corridas que leva à glória de Deus. O próprio Paulo é exemplo
disso, e embora estivesse na prisão, o seu gozo, que é ao mesmo tempo vibrante e
sereno, permeia todo livro.
04
A epístola aos Filipenses foi chamada “o mais doce dos escritos de Paulo” e a “mais
formosa de todas as cartas de Paulo em que expõe o seu próprio coração e onde em
cada sentença brilha um amor mais tenro do que o de uma mulher.”
O capítulo 2 contém uma magnífica declaração da grandeza da humilhação voluntária
do Senhor Jesus, que da mais alta glória desceu até as profundezas do sofrimento e
morte na cruz.
A alegria do Senhor é a vossa força. A palavra alegria ou regozijo aparece
freqüentemente nesta epístola. Paulo parece estar rindo alto nesta carta, de tanta
alegria. Ele é o apóstolo do regozijo. Sublinhe em Filipenses as palavras “alegria”, “alegro-
me”. “Alegrai-vos” é a exortação de Paulo.
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Quebramos um mandamento quando não nos regozijamos, porque a alegria
expulsa a discórdia. É socorro no meio da tribulação. “A alegria é um pássaro; deixe-a
voar livremente para que o seu canto seja ouvido por todos os homens.” Os pecadores
são atraídos a Jesus pela alegria dos crentes.
COLOSSENSES
4
uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro;
assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. (3.12,13)
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provisão para a jornada vem do céu, e a plenitude desta provisão é belamente vista na
Pessoa de Cristo.
A razão pela qual foi escrita a epístola aos Colossenses foi a introdução de doutrinas
errôneas na igreja.
8
A heresia havia surgido na igreja de Colossos, desencaminhando os crentes novos
6.
com o culto dos anjos (2.18) e a extinta observância do cerimonial judaico (2.16,21). Essa
heresia era uma mistura das religiões judaica, grega e oriental, uma espécie de culto de
“pensamento esotérico” que chamavam de filosofia (2.8). Isso provocou uma declaração
83
de Paulo quanto à verdade da soberania absoluta de Cristo. Esta carta é um retrato fiel
de Cristo em toda a sua glória e dignidade.
Cristo é tudo em todos. O erro dos Colossenses consistia exatamente neste ponto,
5.
1 TESSALONICENSES
Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de
nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas
(segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que
crestes. (2.13)
1 Tessalonicenses (“vitória sobre a falsidade”) foi a primeira epístola de Paulo do
ponto de vista cronológico. Ela está repleta de ânimo, energia e calor. É uma epístola
caracteristicamente pastoral, e foi escrita à “igreja dos tessalonicenses”, portanto
exemplificando o verdadeiro cuidado pastoral, não apenas dedicado a indivíduos, mas
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à Igreja de Deus num todo.
A primeira leitura desta epístola revelará a existência de um tema que supera todos
os demais: a segunda vinda do Senhor. Paulo trata desta verdade mais no aspecto
prático do que doutrinário, aplicando-a diretamente à atitude e à vida do crente.
A segunda vinda do Senhor Jesus Cristo é a verdade que Paulo está apresentando
nas duas cartas aos tessalonicenses e, se não reconhecermos isto, estaremos errando
o alvo. As duas epístolas contêm vinte diferentes referências à vinda do Senhor. Esta é
a esperança da igreja. Ela é mencionada no final de cada capítulo: “... para aguardardes
dos céus o seu Filho” (1.10); “na presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda” (2.19); “na
4
vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos” (3.13); “arrebatados juntamente
com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares” (4.17); e no último capítulo:
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“e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda
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Senhor com relação ao ânimo, consolo, vigilância e santificação do crente.
2 TESSALONICENSES
8
E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo e nosso Deus e Pai, que nos amou, e em
6.
graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, Console os vossos corações, e
vos confirme em toda a boa palavra e obra. (2.16,17)
2 Tessalonicenses, como 2 Tessalonicenses, também é pastoral e trata daquelas
83
influências sutis que ameaçavam roubar desta jovem igreja a sua viçosa e ardente
afeição pelo Senhor, a robustez de sua fé e sua paciência diante das perseguições.
Esta é a segunda epístola sobre a “bendita esperança na segunda vinda de nosso
5.
Senhor Jesus Cristo”. Os tessalonicenses olham para o futuro. Paulo fala-lhes do que
ocupa o primeiro lugar em seus pensamentos. A primeira carta diz: “Ele certamente vai
voltar”. A segunda carta diz: “Trabalhem e esperem até que ele venha”.
A segunda vinda de Cristo é mencionada 318 vezes em 260 capítulos do Novo
04
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1 TIMÓTEO
4
mas dotado por Deus, ele necessitava
ser estimulado a reavivar o senso de
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Paulo e Timóteo
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lhe fora confiado por amor ao bem-estar
da Igreja, o corpo de Cristo.
1 e 2 Timóteo e Tito são três epístolas pastorais escritas a ministros responsáveis
8
por igrejas importantes, em vez de serem dirigidas às próprias igrejas. Tanto Timóteo
como Tito receberam instruções explícitas para pastorear o rebanho e cuidar das igrejas
6.
depois da partida de Paulo, que ele sabia estar próxima (2 Tm 4.6-8). A Timóteo tinha
sido confiado o governo e a supervisão de Éfeso e, a Tito, a de Creta.
Paulo instruiu Timóteo a tratar com severidade os falsos mestres, a dirigir o culto
83
público, a escolher os oficiais da igreja e a trabalhar com todos os grupos da igreja. Mas,
acima de tudo, devia viver uma vida de exemplo para todos.
As instruções escritas neste livro são úteis para nos ensinar sobre a conduta e a
vigilância individual devidas à Igreja de Deus.
5.
2 TIMÓTEO
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158
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seguir o seu exemplo. No capítulo 2, Paulo incumbe seu filho espiritual a preservar a
fé, transmitindo suas verdades a homens fiéis que, por sua vez, ensinarão a outros
(2.2). Admoesta o jovem pastor a sofrer as aflições como bom soldado (2.3), a servir a
Deus com diligência e a manejar corretamente a palavra da verdade (2.15), a separar-
se daqueles que se desviam da verdade apostólica (2.18), a manter-se puro (2.22) e a
trabalhar com paciência como mestre (2.23-26).
No capítulo seguinte, Paulo declara a Timóteo que o mal e a apostasia aumentarão
(3.1-9), porém, ele precisa permanecer sempre, e em tudo, leal às Escrituras (3.10-17).
No capítulo final, Paulo incumbe Timóteo de pregar a Palavra e de cumprir todos
4
os deveres do seu ministério (4.1-5). Termina, informando a Timóteo sobre os seus
assuntos pessoais, quando ele já encarava a morte, e chamando o jovem pastor a vir
-7
logo ao seu encontro (4.6-21).
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TITO
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Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em
Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos
8
homens. (3.8)
Tito era grego; acompanhou Paulo a Jerusalém; contra sua circuncisão esse apóstolo
6.
se manifestou firmemente (Gl 2.3-5). Foi um dos convertidos de Paulo (Tt 1.4).
Paulo tinha deixado Tito na ilha de Creta com instruções para que ele colocasse
em ordem certas coisas naquelas igrejas. Explicitamente, Tito tinha que completar a
83
a tarefa em Creta que os dois haviam começado juntos. É provável que Paulo tivesse
mandado a carta pelas mãos de Zenas e Apolo, que passaram por Creta em viagem
(3.13). Tito tinha como responsabilidade a organização de uma verdadeira igreja de
04
FILEMOM
Seu amor me tem dado grande alegria e consolação, porque você, irmão, tem
reanimado o coração dos santos. (1.7)
Filemom (“Amoroso”) não é, no sentido exato da palavra, uma epístola escrita para um
indivíduo, pois outras pessoas são mencionadas na saudação: a irmã Áfia, que talvez fosse
esposa de Filemom; e um irmão, Arquipo, chamado de “nosso companheiro”, um homem
vocacionado por Deus para o ministério (Cl 4.17) e também a igreja que se reunia na casa
159
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de Filemom.
O amor cristão e o perdão são realçados nessa carta. Ele revela o poder do
evangelho para ganhar um ladrão e escravo foragido e para mudar o modo de pensar
do seu senhor. É uma epístola de “Cristianismo aplicado a um manual de serviço social”.
Apesar de escrita de forma bastante pessoal, o assunto desta epístola era de interesse
para toda a igreja. Nesta carta Paulo intercede junto a Filemom, destacado membro
da igreja de Colossos, a favor de um escravo foragido, de nome Onésimo, que roubara
uma quantia do seu senhor e fugira para Roma.
4
HEBREUS
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Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo
imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes
ao Deus vivo? (9.14)
37
O livro de Hebreus (que significa “viajante”) não faz menção de seu autor (embora
sem dúvida alguma seja Paulo), começa com Deus e mostra que a revelação do Novo
Testamento é consistente com a do Antigo Testamento, apesar de haver grandes
contrastes.
8
A Epístola aos Hebreus é uma leitura fundamental para todos os cristãos. Nela
6.
o autor faz uma rica exposição acerca da superioridade de Cristo. Certamente todos
aqueles que almejam crescer cada vez mais no conhecimento da Palavra de Deus deve
ler essa carta.
83
TIAGO
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160
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pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes” (1.22).
O autor da carta é, sem dúvida, Tiago, irmão de nosso Senhor. Pode bem ser
chamado o apóstolo prático. Ele defende eficiência e coerência na vida e na conduta.
Há três homens com o nome de Tiago no Novo Testamento – o filho de Zebedeu, o
filho de Alfeu, e Tiago, o maior, irmão de nosso Senhor. Tiago refere-se duas vezes ao
seu próprio irmão Jesus e o faz do modo mais reverente. Apesar de conhecê-lo muito
bem, não há intimidade, porque o chama Senhor e Cristo. Associa o irmão com Deus,
de modo a sugerir igualdade com o Todo Poderoso. Se Jesus não fosse Deus, isso seria
blasfêmia.
4
1 PEDRO
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Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua
grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição
37
de Jesus Cristo dentre os mortos, (1.3)
1 Pedro (“pedra”) também é endereçada
aos cristãos judeus, dispersos na Ásia Menor,
mas não está ligada ao judaísmo. Antes, eram
8
cristãos que estavam separados e sofrendo,
6.
eram forasteiros e peregrinos em mais de um
sentido. Eles eram um povo que não seria
contado entre as nações (Nm 23.9), algo que
nunca antes tinha sido verdadeiro a respeito da
83
nação de Israel.
Esta epístola nos oferece uma ilustração
esplêndida de como Pedro cumpriu a missão
5.
2 PEDRO
Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo
conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; (1.3)
2 Pedro é a provisão de Deus face à espantosa corrupção e declarada rebeldia
da cristandade à autoridade do Senhor Jesus e ao governo do Pai. Os falsos mestres
não somente desprezariam, mas sistematicamente iriam arruinar cada princípio
verdadeiro do governo de Deus. Será que isso isenta os piedosos da responsabilidade
de obedecer a Deus?
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A primeira carta tinha por fim consolar; a segunda tem o propósito de advertir.
Na primeira carta, Pedro procura encorajar os crentes que estavam sofrendo terríveis
perseguições de fora. Na segunda carta, avisa do perigo dentro da igreja. Os crentes
precisam mais de coragem moral do que física. É nosso dever praticar o que é reto em
todas as circunstâncias, sem condições e sem hesitação.
Pedro, avisando-os dos perigos de dentro, exorta-os a crescer na graça e no
conhecimento de Cristo (3.18).
1 JOÃO
4
E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para que
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37
essa vida que é a própria natureza de Deus, a qual foi perfeitamente manifesta na
bendita Pessoa de Seu Filho. Se desejarmos aprender mais sobre as características da
vida de Deus, é só observar a história do Senhor Jesus na terra e vê-la brilhando com
todo fulgor.
8
Desde o princípio 1 João tem sido reconhecida como carta circular do apóstolo
6.
João às igrejas das cercanias de Éfeso. Seu objetivo é dar ênfase aos pontos essenciais
do evangelho e avisar contra heresias incipientes que, mais tarde, produziram uma
forma corrupta e paganizada de cristianismo.
83
A palavra “conhecer” e seus derivados aparecem muitas vezes nesse livro tornando
uma realidade viva e absoluto no coração dos crentes.
5.
2 JOÃO
Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem
04
162
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são inseparáveis. Precisamos submeter todos os ensinos à prova das Escrituras por
causa da verdade (v. 2). Examine sua experiência pela Palavra de Deus, mas nunca
examine a Palavra de Deus por sua experiência.
A verdade de que João fala é do alto, a verdade como se encontra em Jesus Cristo.
Devemos andar na verdade e não somente admirá-la. Aí então amaremos uns aos
outros (v. 5). Esse amor não está sujeito a mudanças. O amor de Cristo nos constrange
(2 Co 5.14). A prova do nosso amor está em nosso andar. E o amor é este: que andemos
segundo os seus mandamentos (v. 6).
4
3 JOÃO
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Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal
não tem visto a Deus. (1.11)
3 João novamente tem muito a dizer sobre verdade e amor, mas aqui o amor é
37
apresentado como o parceiro inseparável da verdade. Outro tipo de mal tinha surgido:
um irmão que aparentemente agia de acordo com a verdade, mas estava expulsando
algumas pessoas da assembléia — inclusive impedindo que aquela igreja recebesse o
próprio apóstolo João.
8
João escreveu esta carta ao seu generoso e afetuoso amigo Gaio, o tipo do obreiro
6.
cristão autêntico que dedicou seus bens e seu talento ao Senhor. Sua bolsa e sua
porta estavam sempre abertas para os outros. Tudo o que ele tinha pertencia a Cristo.
Cristo era para ele o “Caminho”, e no seu viver diário procurava mostrar esse precioso
83
caminho a outros. Homens como ele, aqui e ali, através dos anos, não só têm mantido
a igreja viva num mundo hostil, mas têm mantido o fogo do amor de Cristo aceso no
meio do povo de Deus quando tudo parece escuro.
Gaio era conhecido por sua afetuosa hospitalidade. João recomenda que ele
5.
JUDAS
Amados, embora estivesse muito ansioso por lhes escrever acerca da salvação que
compartilhamos, senti que era necessário escrever-lhes insistindo que batalhassem
pela fé uma vez por todas confiada aos santos. (1.3)
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Judas (“louvor”), embora desejoso de escrever, jamais tivera a intenção de escrever
o que havia escrito. Sem dúvida, teria sido muito mais agradável para ele falar sobre a
salvação comum, mas Deus, que lhe dera o desejo de escrever, já tinha decidido que
a mensagem de Judas seria uma das mais sérias e intensas exortações, e isto, a fim de
que os santos lutassem seriamente pela fé.
Judas era irmão de Jesus e conhecia Pedro. Eles andaram com o Mestre e sem
dúvida conversaram depois da sua partida. Evidentemente pensavam de modo muito
parecido sobre os grandes problemas dos seus dias. A Segunda Carta de Pedro e a de
Judas se parecem muito nas idéias e na forma. Ambas tratam dos perigos que estão
ameaçando as doutrinas da igreja.
4
Certas pessoas “perigosas” haviam se unido à igreja. Não estavam fora, mas
-7
dentro da igreja. Haviam penetrado nela dissimuladamente. Mas que igreja não tem
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pessoas assim hoje? Estão conosco, mas não são nossas. Cristo irá julgar esses maus
elementos como fez com os anjos decaídos.
37
Esses intrusos começaram a ensinar o erro na igreja (v. 3-4). O fermento do mal
estava agindo entre os dirigentes.
Em contraste com esses maus indivíduos, encontramos os verdadeiros seguidores
da fé, erguendo bem alto a cruz de Cristo (v. 20-23).
8
O tema pode resumir-se da seguinte maneira: é dever obedecer à verdade e evitar
6.
comunhão com os seus inimigos.
APOCALIPSE
83
Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz
e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã. (22.16)
5.
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poucos de nós lemos muito mais deste livro.
Apocalipse apresenta um Cristo glorioso, reinando. Os Evangelhos apresentam-
no como Salvador, que veio para levar a maldição do pecado; mas neste livro não
vemos nenhuma humilhação. De certo modo, Apocalipse é o livro mais notável de
todo o cânon sagrado. Fala do reino de Cristo na terra que Satanás deseja controlar.
Fala da vitória completa e eterna de Cristo sobre Satanás. Descreve a sua derrota e
castigo, primeiro por mil anos e, depois, para sempre. Fala mais da condenação final
de Satanás do que qualquer outro livro. Não é de admirar, portanto, que Satanás não
queira que os homens o leiam.
4
4. Cristo em Cada Livro da Bíblia
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Em Levítico, Ele é o sumo sacerdote;
Em Números, Ele é a nuvem durante o dia e a coluna de fogo durante a
noite;
8
Em Deuteronômio, Ele é a cidade de nosso refúgio;
Em Josué, Ele é o tecido vermelho na janela de Raabe;
6.
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Em Joel, Ele nos batiza com o ESPÍRITO SANTO e com fogo;
Em Amós, Ele leva nossos fardos;
Em Obadias, o nosso salvador;
Em Jonas, Ele é o grande missionário que leva ao mundo a palavra de DEUS;
Em Miquéias, Ele é o mensageiro dos pés formosos;
Em Naum, Ele é o vingador;
Em Habacuque, Ele é a sentinela orando sempre pelo reavivamento;
Em Sofonias, Ele é o Senhor poderoso para salvar;
4
Em Ageu, Ele é o restaurador de nossa herança perdida;
-7
Em Zacarias, é a nossa fonte;
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Em Marcos, Ele é o operador de milagres;
Em Lucas, Ele é o filho do homem;
Em João, Ele é a porta pela qual todos devem passar;
8
Em Atos, é a luz brilhante que aparece a Saulo no caminho de Damasco;
6.
Em Romanos, é a nossa justificação;
Em Coríntios, é nossa ressurreição e o que leva os nossos pecados;
Em Gálatas, Ele nos redime da lei;
83
4
05. Abraão bisavó de Davi) 26. Ciro (Rei dos Medos e Persas)
16. Samuel
-7
06. Isaque 27. Zorobabel (um dos líderes
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09. Faraó 19. Salomão 29. Neemias (Governador)
Esta é uma relação de 10 personagens entre outros que fazem a história do Novo
Testamento. São eles:
83
Se você souber estudar estes nomes na ordem cronológica em que eles estão
registrados, você estará contando não somente a história do povo judeu, mas a história
da humanidade criada por DEUS e para DEUS.
167
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Doutrinas Bíblicas
1. Introdução
4
Jesus Cristo e na Palavra de Deus, que
-7
viveu na Terra Santa há 2.000 mil anos
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37
A Doutrina cristã é baseada na Bíblia
é o sobrenome de YESHUA. Jesus Cristo é
o Ungido de Deus Pai, que veio a este mundo, cumpriu as leis e profecias do Antigo
Testamento, morreu na cruz, ressuscitou dos mortos fisicamente e realizou muitos
8
milagres que foram registrados nos Evangelhos por testemunhas oculares. Jesus
Cristo é Divino em natureza, bem como humano. Ele tem duas naturezas e é digno de
6.
adoração oração e estudo de Seus ensinos ou doutrinas.
2. Doutrina: O Termo
83
3. Doutrina: Origem
Doutrina no grego διδασκαλια [didaskalia] (Substantivo feminino). O ato de
ensinar; ensino. Aquilo que é ensinado: doutrina, instrução. Esse termo aparece 21
vezes no Novo Testamento.
No latim, encontramos o termo doctrina, ensinamento ou conjunto de
ensinamentos, de doctor, aquele que ensina, de docere, ensinar.
168
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No Antigo Testamento, nos livros de Deuteronômio 32.2 e Provérbios 4.2 e 9.9,
o termo leqach é usado pelos autores e tem como principais significados ensino e
ensinamento. Já em Isaías 42.4, o termo towarh, ou torá, é usado para designar uma lei,
instrução ou orientação divina. Já no Novo Testamento, o termo didache é utilizado em
Marcos 1.22, Lucas 4.32, Atos 2.42 e Romanos 6.17 e significa ensino, ou doutrina mais
especificamente.
O Messias, Jesus, foi encarregado de ensinar a verdade sobre o caminho da
salvação, bem como fizeram os apóstolos, anos após sua morte. Em Hebreus 6.1 o
termo logos também foi escrito com um conceito de doutrina por palavra. O termo
logos foi apresentado pelo pensador grego Heráclito para indicar a razão divina, o plano
4
divino para a humanidade.
-7
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A Doutrina Cristã
1. Introdução
8 37
As dúvidas frequentes dos líderes de uma igreja são sobre a doutrina cristã a
6.
ser seguida, a ser pregada aos seus fiéis. Pastores, bispos, apóstolos, reverendos ou
qualquer outro líder de uma igreja evangélica precisam ter bem claro qual a doutrina
da igreja. Isso não se faz da noite para o dia e, é um trabalho que não tem um limite
de tempo para ser abordado, pois muitos assuntos, muitos assuntos, muitos temas
83
Ao ler Atos 2.42, podemos entender que o cristão deve perseverar na doutrina
ensinada pelos apóstolos, referindo-se, principalmente, á comunhão dos irmãos e o
amor fraternal.
3. O Valor da Doutrina
4
3.1 O CONHECIMENTO (DOUTRINÁRIO) SUPRE A NECESSIDADE DE HAVER UMA
-7
DECLARAÇÃO AUTORITÁRIA E SISTEMÁTICA SOBRE A VERDADE.
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37
desnecessários e inúteis. Porém, enquanto os homens cogitam sobre os problemas da
sua existência, sentirão a necessidade de uma opinião final e sistemática sobre esses
problemas. A doutrina sempre será necessária enquanto os homens perguntarem:
“De onde vim? quem sou eu? e para onde vou?”
8
Muitas vezes se ouve esta expressão: “não importa o que a pessoa crê uma vez que
6.
faça o bem.” essa opinião dispensa a doutrina por julgá-la de nenhuma importância em
relação à vida. Mas todas as pessoas têm uma teologia, queiram ou não reconhecê-
lo; os atos do homem são fruto de sua crença. Por exemplo, quão grande diferença
haveria no comportamento da tripulação um navio que estivesse ciente de que viajava
83
4
homens conceberam falsas ideias acerca das plantas, atribuindo-lhes virtudes que não
possuíram, e o resultado foi a feitiçaria. O homem na sua cegueira formou conceitos
-7
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errôneos acerca de Deus e o resultado foi o paganismo com suas superstições e
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corrupção.
Porem surgiu à astronomia com seus princípios verdadeiros acerca dos corpos
37
celestes e dessa maneira expôs os erros da astrologia. Surgiu a botânica com a verdade
sobre a vida vegetal e dessa forma banidos os erros da feitiçaria. Da mesma maneira
as doutrinas bíblicas expurgaram as falsas ideias acerca de Deus e de seus caminhos.
8
“Que ninguém creia que erro doutrinário seja um mal de pouca importância”
declarou D. C. Hodge, teólogo de renome. “Nenhum caminho para a perdição jamais
6.
se encheu de tanta gente como o da fase doutrina. O erro é uma capa da consciência,
e uma venda para os olhos.”
83
171
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3. A Classificação da Doutrina
A teologia inclui muitos departamentos:
1. A teologia exegética
(Exegética vem da palavra grega que significa “sacar” ou “extrair” a verdade) procura
descobrir o verdadeiro significado das Escrituras. Um conhecimento das línguas originais
nas quais foram escritas as Escrituras pertence a este departamento da teologia.
4
2. A teologia histórica
-7
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historia da igreja.
3. A teologia dogmática
4. A teologia bíblica
8 37
É o estudo das verdades fundamentais da fé como se nos apresentam nos credos da igreja.
Traça o progresso da verdade através dos diversos livros da Bíblia, e descreve a maneira
6.
como determinado assunto foi tratado nas diversas seções da Bíblia; no livro Atos, nas
Epístolas, e no Apocalipse. E verificar-se-ia o que Cristo, Paulo, Pedro ou João disseram
acerca do assunto. Enfim, descobrir o que cada livro ou seção das Escrituras ensinou
concernente ás doutrinas de Deus, de Cristo, da expiação, da salvação entre outras.
83
5. Na teologia sistemática
5.
4. Objetivos
O principal objetivo da Doutrina Bíblica é aprofundar o nosso conhecimento
de Deus (Os 6.3). Se não tivermos uma experiência de salvação e pessoal, como
haveremos de colocar-nos a Seu serviço? (1Sm 3.7). O Israel do Antigo Testamento
caiu na apostasia por não conhecer a Jeová. Através do profeta Oséias, lamenta o
amoroso Senhor: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento “ (4.6).
172
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De igual modo, visa a Doutrina Bíblica à perfeição moral e espiritual do ser humano.
Escrevendo ao jovem pastor Timóteo, o apóstolo Paulo é mais do que claro: (2 Tm
3.17). Ideal inatingível? Se contarmos apenas com as nossas próprias forças, jamais
atingiremos semelhante padrão. No entanto, se nos entregarmos à graça de Nosso
Senhor, nossa vereda refulgirá de tal forma que viremos a resplandecer como os
astros no firmamento (Pv 4.18; Dn 12.3).
Doutrinas e Costumes
Doutrina não são costumes. Todos nós já ouvimos essa frase. No entanto,
4
a boa doutrina, quando corretamente interpretada, gera costumes bons e
sadios. Consequentemente, um povo que ignora as verdades bíblicas com
-7
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37
amar o mundo (1 Jo 2.15).
Por conseguinte, quanto mais doutrinados forem os crentes, mais os seus
costumes conformar-se-ão à Palavra de Deus. Não podemos dissociar os bons
costumes da doutrina. Como aqueles dependem desta, logo: a boa doutrina
8
gera, necessariamente, os bons costumes
6.
5. NECESSIDADE
83
173
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4
• Na Defesa da santíssima fé: Somente poderemos defender a santíssima fé
se nos dedicarmos com afinco ao estudo da doutrina bíblica (1 Pe 3.15).
-7
Está você preparado para defender e a apresentar as razões da esperança
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As Escrituras
8 37
1. Introdução
6.
Por milênios Deus se revelou ao homem através de suas obras, isto é, a Criação
(Rm 1.20; SI 19.1-9). Porém, segundo o seu propósito, chegou o tempo em que Ele
83
desejava alcançar o homem com uma revelação maior, o que o fez de forma dupla:
• Através da Bíblia – a Palavra Escrita, e
• Através de Jesus Cristo – a Palavra Viva (Jo 1.1).
5.
“
04
174
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Desse modo, o estudo das Escrituras se impõe como o principal meio do homem
natural vir a conhecer a Deus e a sua vontade para com a sua vida, e do crente conhecer
o propósito santificador de Deus para si e para todos os salvos. A necessidade de
estudo das Escrituras está implícita em Sl 119.130, Is 34.16, 2 Tm 2.15 e 1 Pe 3.15.
Esses versículos nos conduzem a dois pontos de suma importância:
4
Senhor. Sendo a Bíblia o livro-
texto do cristão, é imperioso
-7
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que este saiba manejá-la bem
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37
• Ela alimenta nossas almas
(Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pe 2.2).
Não há dúvida que o estudo
Estudo da Palavra
da Bíblia Sagrada nutre e dá
8
crescimento espiritual ao crente. Ela é tão indispensável à alma, como
o pão é ao corpo. Nas passagens citadas, ela é comparada ao alimento
6.
saúde espiritual.
• Ela é o instrumento que o Espírito Santo usa (Ef 6.17). Se em nós houver
abundância da Palavra de Deus, o Espírito Santo terá um instrumento com
5.
o qual pode operar. É preciso, pois meditar nela (Js 1.8, Sl 1.2). É preciso
deixar que a Palavra domine todas as esferas da nossa vida, nossos
pensamentos e nosso coração, moldando todo o nosso viver diário. Em
suma: mister se faz ficarmos literalmente saturados da Palavra de Deus.
04
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2. Terminologia
4
Palavra de Usada em relação a ambos os testamentos em sua forma escrita
-7
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(Mt 15.6; Jo 10.35; Hb 4.12).
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Deus
Racionalismo
37
Nega a possibilidade de qualquer revelação sobrenatural.
8
• A Bíblia é um produto da igreja; por isso a Bíblia não é a
autoridade única ou final.
6.
4. Canonicidade
4.1 O QUE É O CÂNON DA BÍBLIA?
A palavra “cânon” significa régua, e em relação à Bíblia, significa a regra usada
para determinar se certo livro podia ser medido satisfatoriamente de acordo com um
padrão.
176
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É simplesmente a coleção de livros, que sob a direção de Deus, foi reunida como
regra de fé para o povo de Deus.
• Os Princípios da Canonicidade dos Livros do N.T.
• Apostolicidade. O livro foi escrito ou influenciado por algum apóstolo?
• Conteúdo. O seu caráter espiritual é suficiente?
• Universalidade. Foi amplamente aceito pela Igreja?
• Inspiração. O livro oferecia prova interna de inspiração?
4
4.2 CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS
-7
• A Bíblia é auto-autenticável e os concílios eclesiásticos só reconheceram
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4
Malaquias.
-7
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37
O que diferencia a Bíblia de todos os demais livros do mundo é a sua inspiração
divina. “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão,
para a correção, para a educação na justiça” (2 Tm 3.16). “…porque nunca jamais
qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens santos falaram
8
da parte de Deus, movidos pelo Espirito Santo” (2 Pe 1.21). “Na verdade, há um espírito
no homem, e o sopro do Todo-poderoso o faz entendido” (Jó 32.8).
6.
A própria Bíblia reivindica para si a inspiração de Deus, pois a expressão “Assim diz
o Senhor”, – carimbo de autenticidade divina – ocorre mais de 2.600 vezes nos seus
66 livros, além de outras expressões equivalentes. Foi o Espírito de Deus quem falou
através dos escritores da Bíblia (Ez 11.5; 2 Cr 20.15, 24.20).
04
4
de encontro com a declaração de Paulo, segundo a qual “toda Escritura é
inspirada por Deus…”
-7
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•
fatos conhecidos (Lc 1.4).
37
A teoria da inspiração das ideias. Essa teoria ensina que Deus inspirou
as ideias da Bíblia, mas não as suas palavras; estas ficaram a cargo dos
escritores.
8
6.
influência poderosa do Espírito Santo, de sorte que o que eles escreveram foi a Palavra
de Deus. Ensina que a inspiração plenária cessou ao ser escrito o último livro do Novo
Testamento, e que depois disso, nem os mesmos escritores bíblicos, nem qualquer
outro servo de Deus, pode ser chamado inspirado no mesmo sentido.
04
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completava com tanta riqueza de detalhes, que somente um livro vindo de Deus podia
ser assim. Uma obra humana em tais circunstâncias seria uma babel indecifrável!
Se a Bíblia fosse um livro puramente humano, sua composição seria inexplicável.
Suponhamos que 40 dos melhores escritores atuais do Brasil, providos de todos os
meios necessários, fossem isolados uns dos outros, em situações diferentes, cada um
com a missão de escrever uma obra sua. Se no final reuníssemos todas as obras,
jamais teríamos um conjunto uniforme. Seria a pior miscelânea. Pois bem, imagine
isto acontecendo nos antigos tempos em que a velha Bíblia foi escrita! A confusão
seria muito maior! Não havia meios de comunicação, meios materiais, enfim, havia
dificuldades de toda sorte. Imagine-se o que seria a Bíblia se não fosse a mão de Deus!
4
Se alguma falha for encontrada na Bíblia, será sempre humana, como tradução
-7
mal feita, grafia inexata, interpretação forçada, má compreensão de quem a estuda,
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falsa aplicação dos sentidos do texto, etc. Portanto, quando encontrarmos na Bíblia um
trecho discrepante, não pensemos logo que é erro. Saibamos refletir como Agostinho,
que disse: “Num caso assim, deve haver erro do copista, tradução mal feita do original,
37
ou então, sou eu mesmo que não consigo entender…”
A perfeita harmonia da Bíblia é, para a mente humilde e sincera, uma prova
incontestável da origem divina da mesma. É uma prova que uma única Mente via tudo
e guiava seus escritores.
8
Suponhamos que na cidade onde moramos, um edifício fosse construído com
6.
OS ESCRITORES
180
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AS CONDIÇÕES
4
AS CIRCUNSTÂNCIAS
-7
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As circunstâncias em que os 66 livros da Bíblia foram escritos também foram as mais
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diversas. Davi, por exemplo, escreveu partes de seu trabalho no calor das batalhas;
Salomão, na calma e na paz de um palácio. Há profetas que escreveram em meio a
profunda tristeza, ao passo que Josué escreveu durante a alegria da vitória. Apesar
37
dessa pluralidade de condições, a Bíblia apresenta um só sistema de doutrinas, uma
só mensagem de amor, um só meio de salvação. De Gênesis a Apocalipse há uma só
revelação, um só pensamento, um só propósito.
8
8. Provas da Inspiração Divina das Escrituras
6.
Ainda que aceitemos a harmonia e unidade da Bíblia como uma das mais
contundentes provas de que a Bíblia é divinamente inspirada, achamos necessário
darmos outras provas dessa natureza.
83
Inúmeras pessoas sabem quem é Jesus; creem que Ele fez milagres; creem em
Sua ressurreição e ascensão, mas não creem na Bíblia! Tais pessoas precisam saber a
posição de Jesus quanto à Bíblia. Devem saber que Ele a leu (Lc 4.16-20); ensinou (Lc
24.27); chamou-a “a Palavra de Deus” (Mc 7.13), e a cumpriu (Lc 24.44).
04
A última referência (Lc 24.44) é muito maravilhosa, porque aí Jesus põe sua
aprovação em todas as Escrituras do Antigo Testamento, pois “Lei, Salmos e Profetas”
eram as três divisões da Bíblia nos dias em que o Novo Testamento ainda estava sendo
formado.
Jesus também afirmou que as Escrituras são a verdade (Jo 17.17). Ele viveu
e procedeu de acordo com elas (Lc 18.31). Declarou que o escritor Davi falou pelo
Espírito Santo (Mc 12.35-36). No deserto, ao derrotar o inimigo, fê-lo com a Palavra de
Deus (Mt 4.4-10).
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8.2 O TESTEMUNHO DO ESPÍRITO SANTO NO INTERIOR DO CRENTE
Em cada pessoa que aceita a Jesus como Salvador, o Espírito Santo põe na alma a
certeza quanto à autoria da Bíblia. Em João 7.17, o Senhor Jesus mostra como podemos
ter dentro de nós o testemunho do Espírito Santo quanto à autoria divina da Bíblia:
“Se alguém quiser fazer a vontade de Deus…” Assim como o Espírito Santo testifica no
crente que este é filho de Deus (Rm. 8.16), testifica também que a Bíblia é a mensagem
de Deus para este mesmo filho.
4
O Antigo Testamento é um livro de profecias (Mt 11.13). O Novo Testamento em
grande parte também o é. Referimo-nos aqui, evidentemente, às profecias no sentido
-7
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37
total. Inúmeras outras se cumprem em nossos dias, e muitas outras se cumprirão
daqui para frente. As profecias sobre o Messias, por exemplo, proferidas séculos antes
de seu nascimento, cumpriram-se literalmente com toda precisão quanto ao tempo,
8
local e outros detalhes (Gn 49.10; SI 22; Is 7.14; Is 53; Dn 9.24-26; Mq 5.2; Zc 9.9 etc.).
Outro ponto saliente nas profecias é o caso da nação israelita. A Bíblia prediz
6.
sua dispersão, retorno, restauração e progresso material e espiritual. Exemplos: Lv
26.14,32,33; Dt 4.25-27; 28.15,64; Is 60.9; 61.6, 66.8; Jr 23.3; 30.3; Ez 11.17; Ez 37.
O cumprimento contínuo das profecias da Bíblia é uma prova de sua origem divina.
83
182
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era de se esperar que já tivesse produzido um livro melhor. Para o salvo, isto é uma
evidência da Bíblia como a Palavra imutável de Deus!
4
todos!
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• Somente a Bíblia tem resistido a dois mil anos de intenso escrutínio pelos
seus críticos, não apenas sobrevivendo aos ataques, mas prosperando e
tendo a sua credibilidade fortalecida por tais críticas.
• A Bíblia tem moldado a história das civilizações mais do que qualquer
outro livro. A Bíblia tem tido mais influência no mundo do que qualquer
outro livro.
• Somente a Bíblia tem uma Pessoa específica (centrada em Cristo) como
assunto em cada um de seus 66 livros, detalhando a vida dessa Pessoa
através de profecias e tipos, por um período de 400 – 1.500 anos antes
4
dela nascer.
• Somente a Bíblia proclama a ressurreição de sua figura central (Jesus
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Cristo), provada na história.
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Deus
1. Introdução
8 37
6.
184
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2. A Existência de Deus
Aqueles que se dão ao estudo comparativo das religiões são unânimes em
testemunhar que a crença na existência de Deus é de natureza praticamente universal.
Essa crença acha-se arraigada até entre as nações e tribos menos civilizadas da
terra. Contudo, isto não quer dizer que não exista aqui e ali indivíduos que negam
completamente a existência de Deus, como nos revela a Escritura: um Ser supremo
e pessoal, existente por si mesmo, consciente e de infinita perfeição, que faz todas as
coisas de acordo com um plano pré-determinado. Outros creem na existência de Deus,
porém não como a Bíblia ensina, o que se constitui noutra forma de negação de Sua
4
existência. A forma de negação da existência de Deus é muito variada através da História.
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37
princípio… DEUS… (Gn 1.1). Ainda que a teologia tenha a existência de Deus como
fato fundamental, e plenamente razoável e independente da fé, não se propõe a
demonstrá-la por meio de argumentos lógicos. A Bíblia não é nenhum diário de Deus,
reunindo todas as indagações da mente humana sobre Ele. Há nela, sim, o suficiente
8
à mente finita do homem limitado. A pessoa que para provar a existência de Deus, vai
além do que a Bíblia diz, do que a criação testifica, do que o Espírito Santo e a Bíblia
6.
crer em Deus apenas por meio de argumentos lógicos. Ora, esse tipo de fé é apenas
de conveniência, não honra a Deus, uma vez que não vem por Ele. É fé humana que
não alcança a revelação divina.
5.
Escrituras (Hb 11.6). A Bíblia não só revela Deus como Criador de todas as coisas (Gn
1.1), mas também como o sustentador de todas as coisas (Mt 6.26; Lc 12.24; Hb 1.3),
e como o dirigente dos destinos de indivíduos e nações (SI 22.28). A Bíblia afirma
que Deus fez todas as coisas segundo o conselho de sua vontade (Ef 1.11), revelando
assim a realização gradual de seu grande e eterno propósito de redenção.
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inspirada por DEUS, a qual enfaticamente mostra que:
• Deus se revela através da sua doutrina (Jo 7.17);
• Deus se dá a conhecer àqueles que O buscam (Os 6.3);
• Deus se manifestou ao mundo na pessoa de seu Filho Jesus Cristo ( 2Co
5.19).
3. Evidências Racionais da Existência de Deus
No transcurso dos tempos, filósofos
e pensadores têm buscado na teologia
4
argumentos racionais sobre a existência de
Deus. Alguns desses argumentos vêm de
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nos tempos modernos, pelos estudiosos da
filosofia e da religião. Desses argumentos,
vamos mencionar aqui os mais comuns.
8
3.1 O ARGUMENTO ONTOLÓGICO
6.
O argumento ontológico tem sido apresentado sob diversas formas, por diferentes
pensadores. Em sua mais refinada forma, foi apresentado por Anselmo, teólogo e
filósofo agostiniano, de origem italiana. Seu argumento é que o homem tem imanente
83
ser. Emanuel Kant, filósofo alemão, indicou que se tudo aquilo que existe tem uma
razão de existir, isto deve ter um ponto de origem em Deus. Assim sendo, deve haver
um Agente único que equilibra e harmoniza em si todas as coisas.
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dióxido de carbono, que será utilizado na produção do oxigênio, que por sua vez será
novamente consumido pelo homem.
4
afirmando que o reconhecimento por parte do homem de um bem supremo, e do seu
anseio por uma moral superior, indicam a existência de um Deus que pode converter
-7
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esse ideal em realidade.
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37
A exposição principal deste argumento é a seguinte: entre todos os povos e tribos
da terra é comum a evidência de que o homem é um ser religioso em potencial. Sendo
universal este fenômeno, isso deve ser parte constituinte da natureza do homem. E se
8
a natureza do homem tende à prática religiosa, isto só encontra explicação num Ser
superior, que originou tal natureza que sempre indica ao homem um ser superior. É
6.
aqui que milhões, por ignorarem o único e verdadeiro Deus, praticam as religiões mais
estranhas e deturpadas. É o anseio da alma na busca do Criador que ela ignora, por
ter dEle se afastado, conforme Rm 1.20-23.
83
4. A Personalidade de Deus
04
187
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qualidades coletivas que caracterizam a existência pessoal e a distingue da existência
impessoal e da vida animal. A personalidade, portanto, representa a soma total das
características necessárias para descrever o que é um ser pessoal.
4
de Jesus, significava “Jeová” para o antigo Israel.
“Eloim” é o Deus de todas as coisas, enquanto que “Jeová” é o mesmo DEUS, em
-7
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relação à aliança com aqueles que por Ele foram criados. Jeová, pois, significa o Ser
único, eterno e imutável, que é, e que há de vir. É o Deus de Israel e o Deus daqueles
que são remidos; pelo que agora “em Cristo” podemos dizer: “Jeová é o nosso Deus”.
188
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116.1-2).
• Pelas características e propriedades de personalidade que lhe são
atribuídas, como sejam: Tristeza (Gn 6.6); Zelo (Dt 6.15); Ira (1 Rs 14.9);
Ódio (Pv 6.16); Amor (Ap 3.19).
Pelas relações que Ele mantém com o universo e com o homem, como Criador de
tudo (Gn 1.1):
• Como Benfeitor de todas as vidas (Mt 10.29-30);
• Como Governador e Dominador das atividades humanas (Rm 8.28);
4
• Como Pai de seus filhos espirituais (Gl 3.26);
• Como Preservador de tudo (Hb 1.3).
-7
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5. A Natureza de Deus
37
Como pode aquilo que é finito compreender e expressar aquilo que é infinito? O
próprio povo escolhido procurou representar e descrever Deus a seus semelhantes,
quando na sua fraqueza fizeram ídolos de metal, coisa que ainda hoje é feito pelo
homem (Ex 32.4; Rm. 1.24-25).
8
Deus pode ser revelado e crido, de acordo com a medida da nossa fé, porém não
6.
pode ser analisado num tubo de ensaio de um laboratório, para ser dissecado por
quem quer que seja. Diz o Catecismo de Westmister “Deus é espírito, infinito, eterno, e
imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade”.
83
VIDA
A vida de Deus está intimamente ligada ao próprio fato da existência de Deus. Há coisas
que existem e não têm vida, é o caso do Pão de Açúcar, na cidade do Rio de Janeiro, os
Alpes Suíços, a Cordilheira dos Andes, o Monte Everest, ou as grandes rochas de Gibraltar.
Mas Deus não só existe, Ele é vivo; Ele possui vida. Ou melhor, Ele é a própria vida (Jo
5.26). DEle, nEle, por Ele e para Ele emanam tudo e todos os seres criados, animados ou
inanimados (Dt 5.26; 1 Sm 17.36; 2 Rs 19.4; Sl 84.2; SI 115.1-7; Jr 10.10-16; Jr 23.36; Dn 6.20;
Os 1.10; Mt 16.16; At 14.15; 1Ts 1.9; 1 Tm 3.15; 4.10).
189
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ESPIRITUALIDADE
Deus é o perfeito espírito com personalidade plena. Ele pensa, sente e fala, podendo assim
ter comunhão direta com suas criaturas, feitas à sua imagem. Sendo espírito, Deus não está
sujeito às limitações as quais estão sujeitas as criaturas dotadas de corpo físico. Sua pessoa
não se compõe de nenhum elemento material, e portanto não está sujeito às condições
de existência natural. Não pode ser visto com os olhos naturais, nem apreendido pelos
sentimentos naturais.
O ENSINO
4
De que Deus é espírito não implica que Deus tenha existência indefinida e irreal, pois Jesus
-7
se referiu à “forma de Deus” (Jo 5.37; Fp 2.6). Portanto, Deus é uma pessoa real, mas de
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natureza tão infinita que não se pode apreendê-lo plenamente pelo conhecimento humano,
nem tampouco se pode descrevê-lo em linguagem humana, inclusive por causa da queda
do homem e seus nocivos efeitos na totalidade do homem: espírito, alma e corpo.
ETERNIDADE
37
Deus existe por si mesmo, eternamente, isto é, não tem princípio nem fim de dias.
8
Eternidade se aplica ao que transcende a todas as limitações temporais. Disse o Dr. Orr
6.
que o tempo tem relação estrita com o mundo dos objetos. Assim entendido, Deus enche
o tempo; está em cada partícula dele, porém sua eternidade não é a mesma coisa que
existir limitado pelo tempo. Nossa vida está dividida em passado, presente e futuro; porém
na vida de Deus o passado e o futuro formam um eterno presente. Ele é o eterno “EU SOU”
83
(Ex 3.13-14; Jo. 8.58). Sua eternidade pode definir-se com aquela perfeição divina por meio
da qual Ele se eleva sobre as limitações temporais. Quando pensarmos na pessoa de Deus
e sua eternidade, pensemos nesses moldes.
5.
IMUTABILIDADE
A erosão deforma a terra, a ferrugem consome o ferro, o cupim destrói a madeira, a traça
consome o livro, o uso desgasta o ouro, mas o Deus da Bíblia, sobre o qual o tempo e o
04
espaço não exercem influência, é um Deus eterno e imutável. Ele é o “Pai das luzes, em
quem não pode existir variação, ou sombra de mudança” (Tg 1.17).
ONISCIÊNCIA
O Deus da Bíblia é não só um ser pessoal, existente por si mesmo, eterno e imutável, Ele
é também o Deus perfeito em ciência e sabedoria. Isaías disse que o entendimento de
Deus não se pode medir (Is 40.28). Ele não só possui a perfeita sabedoria, Ele mesmo é o
manancial da sabedoria. (SI 147.5; Rm 11.33).
190
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ONIPOTENTE
ONIPRESENÇA
Por sua onipresença, é que Deus está em todos os lugares. Ele age em todos os lugares e
possui pleno conhecimento de tudo quanto ocorre em todos os lugares.
4
-7
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Nos tópicos anteriores abordamos os sete atributos naturais de DEUS, abaixo
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abordaremos alguns dos seus atributos morais, ou seja, atributos através dos quais
Deus comunica determinadas verdades a seu povo, levando-o a uma plena identificação
com Ele.
VERACIDADE
tempo, veraz e perfeito. “Deus não é homem para que minta” (Nm 23.19). A mentira é
incompatível com a natureza divina. Por isto, devemos ter sempre em mente, que quando
estamos tratando com Deus, estamos tratando com um Ser verdadeiro e disposto a
cumprir as suas santas e boas palavras (Jr 1.12). Por isso devemos por nEle toda a nossa
5.
confiança (SI 125.1), na certeza de que Ele estabelecerá o nosso direito e nos conduzirá
a toda a verdade.
04
FIDELIDADE
A fidelidade é outro atributo moral de Deus. Por ele entendemos que Deus é fiel, pois
cumpre todas as promessas feitas a seu povo. Ao profeta Jeremias, em tempos remotos,
Ele mesmo disse: “…eu velo sobre a minha palavra para a cumprir” (Jr 1.12). Ver também Dt
7.9; 32.4; Sl 117.2; 145.13; 1Co 1.9.
• A fidelidade de Deus é de extrema importância para o seu povo. Constitui para o crente
a base de sua confiança nEle, o fundamento de sua esperança e a causa do seu gozo.
Pela fidelidade de Deus, as leis naturais se mantêm inalteradas, as suas promessas
continuam a se cumprir, os santos continuam protegidos, pecadores arrependidos são
convertidos, os salvos serão arrebatados, os ímpios serão condenados, Satanás será
banido da terra, e novos céus e nova terra serão estabelecidos.
191
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CONSELHO
O conselho de Deus é o seu plano eterno em relação ao mundo material e espiritual, visível
e invisível, abrangendo todos os seus eternos propósitos e decretos, inclusive a Criação e
a Redenção, levando em conta a livre escolha e atuação do homem (Is 40.13-14; Ef 1.11).
• É limitadíssima a compreensão do homem quanto ao eterno conselho (propósito)
divino, mas aprouve a Deus revelar ao homem o seu plano, ainda que em parte. O
conselho, ou propósito divino, abrange não só os efeitos, mas também as causas; não
apenas os fins que devem ser atingidos, mas igualmente os meios necessários para a
sua consecução.
• Quanto à sua aplicação, o conselho de Deus afeta:
4
1) a todas as coisas em geral (Is 14.26-27; 46.10-11; Dn 4.25);
-7
2) às coisas em particular, como por exemplo: a permanência do universo
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37
3) às coisas espirituais, tais como: a salvação do homem, o reino de Cristo,
e a obra de Deus nos crentes e por meio dele (1Co 2.7; Ef. 3.10; Sl 2.6-8; Mt
25.34; Fp 2.12-13).
8
6.
SANTIDADE
grau de importância entre os seus atributos morais, a santidade de Deus ocupa o primeiro
lugar. Nas visões que Deus concedeu aos seus santos nos dias do Antigo Testamento, e na
explanação da doutrina bíblica do Novo, o que mais se salienta é a santidade divina. Deus
se revela na sua Palavra como O Santo.
5.
Por cerca de trinta vezes o profeta Isaías se refere a Jeová chamando-o “O Santo”,
declarando em conclusão o significado daquelas visões que mais o impressionaram. Deus
deseja ser conhecido essencialmente em sua santidade, pois esse é o atributo pelo qual
Ele é glorificado por excelência. Deus é santo. Esta é a suprema declaração das Escrituras.
04
6. A Trindade de Deus
A doutrina da Trindade é um dos grandes mistérios da fé cristã. Em suas “Confissões”,
indaga Santo Agostinho:“Quem compreende a Trindade Onipotente? E quem fala dela
ainda que não a compreenda? É rara a pessoa que ao falar da Santíssima Trindade saiba
o que diz. Contendem e discutem. E, contudo, ninguém contempla esta visão sem ter
paz interior”.
As Escrituras ensinam que Deus é um, e que além dele não existe outro Deus.
Contudo, a unidade divina é uma unidade composta de três pessoas distintas e divinas,
192
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que são: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Não se trata de três deuses, mas
de três pessoas num só Deus. Os três cooperam unidos e num mesmo propósito, de
maneira que no pleno sentido da palavra, são um. O Pai cria, o Filho redime, e o Espírito
Santo santifica; e, no entanto, em cada uma dessas operações os três estão presentes.
4
também Deus: “Eis que o homem se tornou como UM DE NÓS” (Gn 2.22). No relato bíblico
sobre a confusão das línguas em Babel, lemos ainda Deus dizendo: “Vinde, DESÇAMOS e
-7
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CONFUNDAMOS ali a sua linguagem” (Gn 11.7). Na visão de Isaías, quando Deus ratificou
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o seu chamamento, lemos que Deus perguntou ao profeta: “A quem enviarei, e quem há
de ir por NÓS?” (Is 6.8).
37
Foi a propósito que pusemos em grifo os verbos e pronomes pessoais e possessivos
que indicam a pluralidade de pessoas nas passagens citadas, como: façamos, nossa,
nós, desçamos e confundamos, para mostrar que em todos os casos bíblicos citados,
mais de uma Pessoa, portanto a Trindade, se fizeram presentes. Estas são as primeiras
8
evidências da doutrina trinitária na Bíblia. No Novo Testamento encontramos um maior
número de provas que ratificam o ensino bíblico sobre a Trindade, como por exemplo:
6.
Mt 3.16-17; 28.19; 1Co 12.4-6; 2Co 13.13; Ef 4.4-6; 1Pe 1.2; Jd 20-21; Ap 1.4-5.
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, títulos divinos são atribuídos
distintamente às três Pessoas da Trindade.
83
A respeito do Pai: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa
da servidão” (Êx 20.2).
A respeito do Filho: “Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28). A
5.
respeito do Espírito Santo: “Então disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu
coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?
Não mentiste aos homens, mas a Deus” (At 5.3-4).
04
193
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4
Igreja
-7
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Os Anjos
1. Introdução
8 37
6.
194
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Não queremos dizer aqui que todos os anjos são sem pecado; porque, como
veremos mais tarde, alguns são maus. O que queremos dizer é que a natureza dos
anjos é espírito não misturado com materialidade. Os anjos não possuem corpos
como parte do seu ser, mesmo que ainda assumam corpos para a execução de
certos propósitos de Deus, como em Gn 19. Afirmamos que os anjos são espíritos
puros porque, em Hb 1.14, são chamados espíritos.
4
Do homem se diz que ele foi feito “um pouco menor do que os anjos” (Hebreus
-7
2.7). Dos anjos se diz serem maiores do que o homem em poder (2 Pe 2.11). O
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seu poder superior está implicado também em Mt 26.53; 28.2; 2Ts 1.7. Contudo,
os anjos são servos ministrantes dos crentes (Hb 1.14) e pelos crentes serão
julgados (1Co 6.3). Este último fato parecia indicar que o homem, ainda que agora
37
inferior em natureza aos anjos será depois, no seu estado glorificado, como um
troféu da graça redentora de Deus, exaltado com Cristo bem acima dos anjos (Ef
1.20,21; Fp 2.6-9).
8
ELES NÃO TÊM SEXO:
6.
Mt 22.30 declara-se que os anjos não casam, o que os prova sem sexo. “Filhos
de Deus” em Gn 6.2 não são anjos, mas descendentes de Sete: os verdadeiros
adoradores de Deus, como diferençados dos descendentes de Caim.
83
Jd 6 declara que os anjos não podem morrer, o que significa que eles não podem
5.
cessar de existir.
3. Classes de Anjos
04
4
De Anjos Santos
• Eles louvam ao Senhor e cumprem os Seus mandamentos. Sl 103.20; 148.2.
-7
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•
37
Eles são mensageiros de Deus aos homens. Gn 19.1-13; Nm 23.25; Mt 1.20;
2.13,19,20; Lc 1.11-13-19; At 8.26; 10.3-6; 27.23,24.
Eles executam o propósito de Deus. 2Sm 24.16; 2Rs 19.25; 2Cr 32.21; Sl
8
35.5,6; Mt 13.41,42; 13.49,50; 24.31; At 12.23; Ap 7.1,2; 9.15; 15.1.
6.
• Eles deram a Lei. At 7.53; Gl 3.19; Hb 2.2.
• Eles ministraram a Cristo. Mt 4.11; Lc 22.43.
• Eles acompanharão Cristo na Sua segunda vinda. Mt 25.31,32; 2Ts 1.7,8.
83
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O Homem
1. Introdução
A Palavra Antropologia significa estudo do
homem é uma composição Grega formada de :
ANTROPOS = Homem e LOGOS = Estudo
4
A Antropologia estuda a história natural do
homem, é a ciência que estudo ohomem.
-7
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Há várias ciências que se preocupam em
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37
como objetivo estudar o homem
por suas características físicas.
• A Antropologia Religiosa entende que o homem não é apenas um ser
8
vivo (animal, vegetal, biologia), mas que o homem é um ser Espiritual, é
assim deve ser estudado de forma física-espiritual, o que chamamos de
6.
Antropologia Religiosa.
2. A Origem do Homem
83
197
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4
antropoide atualmente em existência, que ao longo de milhões de anos evoluiu
mudando de forma até chegar ao seu estado mais elevado que o homem, o que
-7
segundo eles, explica a existência do homem das cavernas, que seria uma das fases
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da evolução do homem.
O evolucionismo apresenta o homem como um ser que evoluiu de ordem inferior
37
no mundo animal. Ensina que essa evolução resultou de sucessivas alterações nas
formas materiais, devido às forças latentes que existem na matéria.
Mas entre as diversas teorias sugeridas pelos antropólogos evolucionistas,
nenhuma delas possui comprovação aceita pela maioria dos estudiosos da
8
antropologia, existem sim muitos casos isolados, mas que não oferecem nada de real,
6.
e além disso não há descobertas científicas ou arqueológicas para dar sustentação a
qualquer dessas teorias.
Do ponto de vista teológico, a Bíblia é totalmente contrária a teoria do evolucionismo
tanto animal como vegetal, o texto de Gn 1.26-27, e 2.7-21-23, é muito clara em afirmar
83
que o homem é fruto da criação de Deus, e de forma alguma seria uma evolução de
uma outra espécie, em Gn 3.19 “o próprio Deus afirma: Do suor do teu rosto comerás
o teu pão, até que tornes a terra, porque dela foste tomado pois és pó, e ao pó
5.
tornarás”,e mais o apóstolo Paulo afirma que a carne do homem é diferente da carne
de animais (1Co 15.39).
04
198
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4.3 UM CONSELHO CELESTE NA CRIAÇÃO DO HOMEM
Quando Deus criou o homem de acordo com Gn 1.26-27, aconteceu uma reunião
celeste, um conselho no céu, para determinar a criação do ser humano, talvez para
cuidar de detalhes da criação, como seria o homem física e espiritualmente, a bíblia
descreve a palavra FAÇAMOS, o que comprova a realização deste conselho celeste, e
podemos chegar a algumas conclusões:
Esta reunião definiu: a criação, a estrutura física, a estrutura espiritual e os objetivos
de Deus para com o homem.
4
4.4 A CRIAÇÃO DO HOMEM DIFERE DAS OUTRAS CRIAÇÕES
-7
Quando Deus criou os animas, os peixes as
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Quando Deus criou o homem, ele já havia criado todos os outros seres vivos, as
plantas, os peixes, os animais, e por isso Deus fez o homem superior a tudo o que
existia até então, e os deu ao homem, e disse dominai sobre os peixes do mar, sobre
5.
todas as aves do céu, e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. Gênesis
1:28, o homem desde a sua criação já era superior a tudo na terra , entre o homem e
as demais criaturas existiam uma grande diferença, o homem possuía um nível muito
elevado intelectual, moral e religioso. Gênesis 1.31, 2:19-20, Salmo 8.4 a 8.
04
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Todos os instintos básicos, que fazem parte da natureza humana, são meios
pelos quais o homem é capaz de cumprir as suas funções de maneira natural, sem
que as mesmas pesassem sobre ele como fardo. Deus colocou esses desejos no
homem para que não houvesse necessidade de que as pessoas cumprissem as suas
funções maquinalmente, sem que isto proporcionasse certo prazer. Pelo motivo de
proporcionarem prazer, estes desejos, embora não sendo errados em si, podem ser
desvirtuados e corrompidos. É importante notar que as tentações de Eva no paraíso,
não ocorreram porque ela teve qualquer maldade, mas o diabo a tentou naquilo que
ela desejava naturalmente.
4
FUNÇÃO REFERÊNCIAS
-7
Dominar a Criação Gn 1:27-28, Sl 8:4-8, Hb 2:5-9
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Obedecer a Deus
8 37 Gn 2:15
Gn 2:16-17
4
Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de
dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta
-7
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para discernir os pensamentos e propósitos do coração. (Hb 4.12)
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CORPO
Composição material
8 ALMA
Mente
Vontade
37 ESPÍRITO
Consciência
5. As Funções do Corpo
83
A parte física do homem é totalmente material, como a palavra diz é apenas corpo,
foi feito do barro, e para o barro voltará (Ec 12.7), não necessita de julgamento de
5.
Deus, pois o corpo, não tem poder de decisão dentro do homem, ele apenas executa
as decisões da alma, o corpo não tem vida após a morte, e serve apenas para esta vida,
dentro desse mundo.
04
Quando Deus criou o homem, ele já o fez com instintos, capacitando-o para realizar
os desejos divinos para o qual foi criado, e este instinto, Deus colocou no homem, ele
já nasce com esta capacidade, é uma herança, um dom divino, alguns estão no corpo,
e outros na alma e no espírito.
Através do corpo humano o homem pode:
• Se alimentar fisicamente • Se reproduzir
• Se movimentar • Trabalhar (Cultivar o Jardim do Éden)
• Ouvir • Dominar (Dominai sobre os animais
• Enxergar da terra)
201
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As Funções da Alma
1. Introdução
A alma possui relação com a parte material do
homem (corpo) e a parte espiritual (Espírito), é como o
meio termo.
4
A alma dentro do corpo é a personalidade do
homem (intelecto, emoções e vontade), é a sua
-7
capacidade de pensar, decidir, sem a alma o corpo não
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Alma
• Decidir • Tristeza
• Fé
3. As Funções do Espírito
5.
202
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Sendo o Espírito a relação espiritual dentro do corpo humano, as funções do
espírito dentro do homem é dar a ele a direção de Deus para a vida do homem, é o
espírito que mostra a vontade de Deus na vida humana, na verdade o espírito busca
orientar a alma para que tome decisões dentro da vontade de Deus, um exemplo
disso está em Sl 43.5, onde o salmista mostra o espírito alertando a alma, e dando
conselhos a mesma para permanecer fiel a Deus, neste caso não podemos falar que
é o corpo que fala a alma, pois o corpo é apenas lugar de morada da alma, mas sim o
espírito.
4
3.1 O HOMEM CRIADO À IMAGEM DE DEUS
O termo “imagem de Deus” relacionado ao homem, fala da indelével constituição
-7
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do homem como um ser racional moralmente responsável por seus atos. A imagem
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37
particular, é bom que se diga algo quanto à distinção entre os homens e os animais.
O primeiro ponto que serve de distinção entre o homem, como imagem de
Deus, e os animais irracionais, é a consciência própria. O homem tem o dom de fixar
em si mesmo o pensamento, e isto o faz consciente de sua própria personalidade.
8
A faculdade que ele tem de proferir o pronome EU, abre um abismo intransponível
entre ele e os animais. Nenhum animal jamais pronunciou EU, e a razão é que eles não
6.
3.2 COMO IMAGEM DE DEUS QUE O HOMEM É, ELE AINDA SE DISTINGUE DOS
83
IRRACIONAIS:
• Pelo poder de pensar em coisas abstratas;
5.
203
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porque o homem foi feito corpo visível e palpável, enquanto “Deus é espírito” (Jo.
4.24). Segundo, porque homem algum pode alcançar e se tornar detentor em si
mesmo da absoluta perfeição do Todo-poderoso. Pergunta o patriarca Jó: “Porventura
desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até à perfeição do Todo Poderoso?”
(Jo 11.7). Apesar de toda a limitação do homem, como ser criado, ele foi criado na
semelhança de Deus em duplo aspecto.
Semelhança natural
4
o outro, e o homem não poderia receber a revelação de Deus. O fato de Deus se
manifestar ao homem prova que o homem pode receber e compreender esta
-7
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manifestação. O homem é uma pessoa, assim como Deus é uma pessoa, se bem
que numa esfera infinitamente superior, e a semelhança entre um e outro se acha
no espírito, naquilo que o homem é e na sua natureza pessoal. “Assim sendo, a
37
semelhança natural entre Deus e o homem perdura sempre, porque o homem
não poderá jamais deixar de ser uma pessoa como Deus o é” (Langston).
Semelhança moral
8
Essa semelhança consiste nas qualidades morais que fazem parte do caráter do
6.
homem. Ec 7.29 diz “Deus fez o homem reto…”. Isto quer dizer que o homem foi
criado dotado de relativa perfeição. Todas as suas tendências eram boas. Todos
os sentimentos do seu coração inclinavam-se para Deus, e nisto consistia a sua
semelhança moral com o Criador. Contudo, tendo dado lugar ao pecado, comendo
83
204
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O Homem foi obediente Deus vela pela sua palavra para que se
cumpra
4
Deus nos dá o seu perdão
de perdoar
-7
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4. O Destino do Homem
37
Não poucos textos do Antigo Testamento giram em torno da questão do destino
do homem. Pela forma singular com que homem foi formado, e por aquilo que as
Escrituras mostram a esse respeito, a conclusão a que chegamos é que o homem,
desde a sua criação, foi destinado a viver eternamente. Porém, até que o homem
8
tenha acesso à vida eterna, ele foi também destinado a viver aqui no mundo, para
amar ao próximo, para dominar a criação, e para o louvor de Deus.
6.
Gn 2.7 diz “formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas
narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente”, isto é, Deus fez o
homem não somente como um corpo com alma, com vida; Deus o fez “vida” mesmo.
O homem está destinado a viver e não a desaparecer com a morte física. Por mais
5.
catastrófica que a morte física pareça ao homem, a Bíblia mostra que Deus o criou
como um “ser sempre vivo”.
04
205
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com quem ele pudesse partilhar todos os momentos da vida (Gn 2.18). A Bíblia nos
mostra, que deste então, é perfeitamente do agrado de Deus que o homem viva preso
aos seus semelhantes pelos laços fraternos do amor.
4
as aves dos céus, e sobre todo animal que rasteja pela terra. E disse Deus ainda: Eis que
vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra,
-7
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e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento. E a
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todos os animais da terra e a todas as aves dos céus e a todos os répteis da terra, em que
há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez”.
37
O homem foi destinado a exercer domínio sobre a terra, os mares e o espaço, e isto
é o que ele tem feito. A Amazônia, por mais selvagem que seja, não tem sido obstáculo
capaz de fazer o homem recuar na sua sede de conquista, seja abrindo estradas ou
explorando as suas riquezas naturais e minerais. Os mares, por mais profundos que
8
pareçam, têm sido estudados pelo homem. O espaço, na sua infinitude, tem sido a
causa de arrojados estudos do homem, e de grandes conquistas nestes últimos anos.
6.
206
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na sua plenitude, vocação para a qual Deus o destinou; porém, graças ao propósito
e poder da obra realizada por Jesus Cristo na cruz, o homem pode ter restaurada
em seu ser a imagem de Deus, que o fará varão perfeito e perfeitamente cônscio do
privilégio que goza no cumprimento do plano de Deus no mundo e na eternidade.
4
bem e o mal. Tem havido dúvidas quanto a ter o homem escolhido o mal sabendo que
-7
era mal. Mas não pode haver dúvida que o homem pudesse tomar o mal por bem. Ele
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37
5.1 A PROVAÇÃO DO HOMEM
A provação, através da qual Deus provou os nossos primeiros pais, não tinha como
propósito tentá-los e induzi-los inevitavelmente à queda. Ela tinha uma finalidade
didática, que em suma visava conduzir o homem a uma maior perfeição, tornando-o
8
apto para se tornar coparticipante das realizações de Deus na terra.
6.
A admoestação de Deus, no sentido de que o homem não comesse do fruto da
árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.17), não tinha propósito simplesmente
proibitivo; visava, sobretudo, testar a capacidade de obediência do homem, e promover
o seu crescimento espiritual e moral.
83
Nenhuma autoridade de bom senso estabeleceria leis tendo em mente que elas
seriam quebradas, mas sim obedecidas, contribuindo desta forma para o progresso
comum da sociedade que governa.
5.
207
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5.3 PASSOS PARA A QUEDA
O primeiro indício da queda de Eva está no fato dela ter se deixado convencer
por Satanás. Ela foi abrindo o coração a ponto de aceitar a insinuação do adversário,
e desejar tornar-se igual a Deus. Estas atitudes precederam os cinco passos da queda
registrados no capítulo 3 de Gênesis:
• Olhou – “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável
aos olhos…” (v.6).
• Desejou – “…árvore desejável para dar entendimento…” (v.6).
• Tomou – “…tomou do fruto…” (v.6).
4
• Comeu – “…comeu… e ele comeu” (v.6).
-7
• Morreu – “…no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn. 2.17).
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37
quanto da física. Em ambos os sentidos,
esta palavra fala da maneira em que se
encontra o homem desde a sua queda.
Dentre as consequências da queda do
8
homem, as mais conhecidas são:
• Medo e fuga: Gn 3.10.
6.
• A maldição da serpente: Gn
3.14-15.
• Os incômodos da gravidez Adão e Eva expulsos do paraíso
83
O Pecado
1. O Que é o Pecado
• O Novo Testamento Descreve o Pecado como:
4
• Errar o alvo
• Dívida (Mt 6.12)
-7
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• Desordem
• Desobediência (Hb 4.2 ;Lc 8.18)
37
• Transgressão: Ir além do limite. (Rm 4.15 ; 1Jo 3.4)
• Queda
• Derrota (Rm 11.12)
8
A Condição Pecaminosa em que Nasce o Homem (Pecado Original – Rm 3.23)
• O pecado de Adão e Eva (Gn 2.16-17; 3.4-6).
6.
o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a
este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem
toda a Lei e os Profetas. (Mt 22.36-40)
04
Se estes são os dois maiores mandamentos, então, por inferência, os dois maiores
pecados são a falta de amor a Deus e a falta de amor ao próximo.
209
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1.3 O PECADO CONTRA A LEI
A percepção do pecado está muito ligada à questão da lei. Paulo disse que “onde
não há lei, também não há transgressão” (Rm 4.15). Ele quer dizer que sem lei o pecado
não é visível ou contado.
4
• Talvez pelo fato de Eva estar sob a tutela de Adão.
• Talvez pelo fato de Eva ter sido enganada pelo diabo, enquanto Adão
-7
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pecou conscientemente.
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37
O pecado não é permanente porque Deus vai purificar o mundo. Jesus é o
“Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
2. A Natureza do Pecado
8
6.
Alguns dizem que o pecado é ruim porque traz más consequências existenciais
ao homem. Assim, a santidade torna-se recomendável porque é mais saudável e não
porque é isso que o homem deve a Deus.
83
Desde o tempo de Agostinho uma parte da igreja tem entendido que o nosso
corpo é essencialmente mau. Existem duas provas de que isso não é verdade:
1- Somos convocados a apresentar nossos corpos como sacrifício vivo,
04
210
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Voluntariedade:
Adão pecou por livre e espontânea vontade. Apesar da depravação total, o homem
ainda tem condições de resistir À tentação. Deus disse a Caim, um ser humano
caído: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes
mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre
dominá-lo”. (Gn 4.7)
Se coube a Caim dominar o pecado, não fazer isso implica uma rebelião voluntária.
Conhecimento:
4
Adão soube precisamente qual era a vontade de Deus em relação à árvore do
-7
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conhecimento do bem e do mal. Quando comeu sabia que estava desobedecendo
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a Deus.
Incredulidade:
37
Fazia parte da tentação contra Eva levá-la a duvidar da veracidade da Palavra de
Deus. Eva está sendo levada a pecar contra um Deus pessoal. Não se trata apenas
8
de um sentimento de consciência. Assim, o julgamento também será pessoal (Ap
20.12).
6.
Culpa:
Adão e Eva fugiram da presença de Deus e tentaram cobrir sua nudez. Na vida
83
cristã essa fuga pode implicar o ativismo, onde o cristão tenta esconder-se de
Deus por seu envolvimento na obra (jardim) de Deus.
5.
Um estado de depravação:
211
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Iniquidade:
4
A ideia básica contida nessa palavra é PERVERSIDADE. Iniquidade é deixar Deus por
algo menor do que ele. Deus oferece a vida, mas o homem, na sua perversidade,
-7
prefere a morte.
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Transgressão:
37
Sugere o ato de ultrapassar uma linha ou uma proibição. Davi confessou a sua
transgressão a Deus, no caso do seu adultério com Bate-Seba.
Pecado:
8
6.
Entendemos que tem a ver com a falha em atingir o alvo de Deus. A ideia básica
da palavra é vista em Jz 20.16: “Entre todo este povo havia setecentos homens
escolhidos, canhotos, os quais atiravam com a funda uma pedra num cabelo e
não erravam”. A frase “não erravam” significa “não pecavam”.
83
“mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos”. A parte mais
profunda do impacto do pecado sobre Jesus foi a alteração de seu convívio com o
Pai. João descreva esta alteração falando da glória a que renunciou (Jo 17.5).
O Espírito Santo: convivência sofredora na Igreja – Ef 4.30-32.
O impacto do pecado sobre o Espírito Santo começa a ser revelado a partir
de Gn 6.3.
• No Antigo Testamento, a presença do Espírito Santo na vida de alguém
era uma realidade contingente. Vinha sobre poucas pessoas e permanecia
menos ainda.
212
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• No Novo Testamento, as coisas mudam. Mesmo diante do pecado, o
Espírito santo permanece na vida do cristão.
Adão e Eva:
4
• Medo – Gn 3.10.
-7
• Julgamento – Gn 3.11-24.
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Humanidade:
•
37
Inimizade, ódio e homicídio – Gn 4.5-8.
8
• Juízo do dilúvio – Gn 6.1-13.
6.
as mais óbvias.
A perda da glória de Deus e a separação dEle. “Porque todos pecaram e destituídos
estão da glória de Deus” (Rm 3.23).
5.
Por causa do pecado o relacionamento do homem para com Deus foi mudado de
amigo para adversário.
Podemos ver a separação sobre três aspectos:
04
1- Separação física/temporal:
2- Separação espiritual/temporal:
213
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3- Separação física/espiritual/permanente:
6. Depravação Total
4
A doutrina da depravação total do ser humano ensina que não há sequer um
-7
aspecto da natureza humana que não tenha sido afetado negativamente pelo
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pecado. Há, com certeza, pessoas que são mais éticas do que outras, mas todas são
completamente prejudicadas pelo pecado.
7. Escravidão
37
O ser humano está escravizado pelo pecado. Sem a graça de Deus, o máximo que
8
pode fazer é escolher seus pecados, nunca se livrar deles. (Rm 7.14-15).
6.
3:17-19
• Sujeita à vaidade – Rm 8:20-22
Além disso, há o terrível julgamento
5.
214
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1. Introdução
Toda a discussão cristológica parte da
resposta que se dá a pergunta do próprio
Cristo: “Quem diz o povo ser o filho do
homem?” E da crença na declaração bíblica:
4
“... o verbo era Deus”.
-7
A revelação acerca de Cristo não nos
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37
2. O Ensino Bíblico Sobre a Humanidade de Cristo
8 Jesus partindo o pão
2. Ele veio da descendência humana de Davi (Rm 1.3; At 13. 22,23; Lc 1.31-33;
Mt 1.1).
• POR SEU CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO NATURAIS
Jesus Cristo estava sujeito as Leis comuns do desenvolvimento humano e
do crescimento gradativo em sabedoria e estatura (Lc 2.40, 46, 52; Hb 5.8).
• POR SUA APARÊNCIA PESSOAL
Jesus Cristo tinha a aparência de homem, e ocasionalmente confundiram-
no com outros homens (Jo 4.9).
215
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• POR SUA NATUREZA HUMANA COMPLETA
1. Ele possuía corpo físico (Mt 26.12).
2. Ele possuía alma racional (Mt 26.38).
3. Ele possuía espírito humano (Lc 23.46).
• PELAS SUAS LIMITAÇÕES HUMANAS SEM PECADO
1. Ele era sujeito ao cansaço corporal (Jo 4.6).
2. Ele era sujeito à necessidade de sono (Mt 8.24).
3. Ele era sujeito à fome (Mt 21.18).
4
4. Ele era sujeito à sede (Jo 19.28).
-7
5. Ele era sujeito ao sofrimento e à dor físicos (Lc 22.44).
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37
8. Ele tinha capacidade para adquirir conhecimento mediante a observação
(Mc 11.13).
9. Ele tinha capacidade para se limitar em seu conhecimento (Mc 13.32).
8
10. Ele dependia da oração para ter poder (Mc 1.35)
11. Ele dependia da unção do Espírito Santo para manifestar poder (At 10.38;
6.
Is 61.1-2).
• PELOS NOMES QUE LHE FORAM DADOS, POR ELE MESMO OU POR OUTROS.
83
216
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qualquer transgressão pessoal. Ele foi um ser humano sui generis, quer
dizer, único no gênero.
Portanto, segundo a Bíblia, não pode haver dúvida de que Cristo era de natureza
humana, como nós, mas com a diferença que Ele não tinha a natureza corrupta que
nós temos, nem praticou qualquer pecado em toda a sua vida.
4
a qual Jesus Cristo tinha uma dupla natureza, o que o fazia tanto homem na sua
essência, como Deus.
-7
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Apesar disto, não poucas vezes, ao longo dos séculos, têm se levantado contra
esta verdade, e principalmente, contra a divindade do salvador.
37
3.1 FALSOS CONCEITOS QUANTO A DIVINDADE DE CRISTO
Dentre os muitos falsos conceitos quanto à divindade de Jesus Cristo, surgidos a
esses séculos de história do cristianismo, se destacam os seguintes:
•
8
O ARIANISMO – Este considerava a Cristo como o mais elevado dos seres
6.
criados, enquanto negava a sua divindade.
• O EBIONISMO – Este negava a divindade de Cristo, considerando-o como
um simples homem.
83
217
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3.3 O TESTEMUNHO DOS APÓSTOLOS ACERCA DE CRISTO
Por fim temos o testemunho daqueles
que conviveram com Cristo e ficaram
encarregados de testemunhar de toda a
verdade. Para os apóstolos, Jesus Cristo é
divino. Os escritos do novo testamento não
deixam nenhuma dúvida a esse respeito.
Basta ver textos como Jo 1.1; Rm 9.5; Tt 2.13;
Hb 1.8; 1Jo 5.20.
4
Negar que Cristo tenha a natureza em
igualdade com o Pai, é ignorar totalmente
-7
A incredulidade de Tomé - Caravaggio (1571- 1610) o testemunho claro da palavra de Deus ou
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O próprio Cristo tinha consciência da sua divindade. Ele mesmo se iguala ao Pai
na vida (Jo 5.26), na honra (Jo 5.23), na glória (Jo 17.5), na eternidade (Jo 8.58), no nome
(Jo 8.24), na fórmula batismal (Mt 28.19).
Ele declara sua união com o Pai (Jo 5.18; 10.33,38). O próprio Cristo sabia da sua
natureza divina.
4
testamento (Fl 2.6-11; 1Pe 1.11).
-7
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Os dois estados de Cristo refletem
os dois estados da vida do crente: o
de humilhação neste mundo, e o de
exaltação na vida futura.
Cristo participou da humilhação
humana para que os crentes participem
da sua glória divina, mas sempre nesta
ordem: primeiro a humilhação, depois a
Jesus exaltado
glória (Hb 2.10; 1Pe 1.4,11). Primeiro as
aflições, por fim a glória incomparável (Rm 8.18).
4
-7
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4.4 OS OFÍCIOS DE CRISTO
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37
o povo ouvia a Deus (através do Profeta), fazia-se representar diante de Deus (pelo
Sacerdote), e tinha o governo político (do Rei).
Em Cristo, os três ofícios foram reunidos, e Ele mesmo é o Profeta, o Sacerdote e
8
o Rei.
Assim Ele é um mediador completo e perfeito (1Tm 2.4).
6.
220
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de sacrifício que era oferecido.
Cristo realizou um sacrifício perfeito (Hb 10.12-14), isto é o seu trabalho sacrificial
foi consumado, historicamente na cruz.
O trabalho de intercessão Ele sempre realizou quando esteve na terra (Jo 17.ss).
Depois que Ele ofereceu o seu sacrifício, é que Ele passou a exercer, especificamente,
esse ministério de intercessão (Hb 7.25; 9.24).
4
Os profetas do antigo testamento falaram de um Rei que viria da casa de Davi,
para governar Israel e as nações, com justiça, paz e prosperidade (Is 11.1-9).
-7
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O Anjo disse a Maria que Jesus seria esse Rei (Lc 1.32,33).
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Cristo mesmo afirmou que Ele era o Rei prometido (Jo 18.36,37).
Depois da sua ressurreição, Ele declarou seu poder sobre todas as coisas (Mt
37
28.18). Na sua ascensão, Ele foi coroado e entronizado como Rei (Sl 24.6-10; Ef 1.20-
22; Ap 3.21).
Jesus Cristo é Rei, e já está reinando, porém não ainda de modo visível, nem de
8
modo pleno, mas um dia Cristo estará reinando a vista de todo o mundo (Ap 11.15;
19.16).
6.
221
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A Bíblia diz que Ele morreu pelos pecados dos outros (Is 53.5,6; 2Co 5.14,15,21;
1Pe 2.24). Portanto, isso mostra que sua morte foi substitutiva ou vicária.
4
6. A Vitória de Cristo
-7
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A morte de Cristo não teria o significado redentivo que tem se não fosse a sua
ressurreição e ascensão. A vitória de Cristo sobre a morte, através da ressurreição, e
37
sobre as limitações da existência humana pela ascensão, confirma a sua posição de
glória, a validade da sua obra sacrificial em prol dos pecadores e proporciona aos seus
discípulos uma esperança de glória futura.
8
7. A Ressurreição de Cristo
6.
Foi uma ressurreição única, diferente de qualquer outra que tenha havido antes,
pois aquele corpo tinha propriedades diferentes de qualquer outro, e não estava mais
sujeito a morte, nem as leis desta criação.
5.
Não foi simplesmente o voltar a vida do corpo que foi sepultado, mas o surgimento
de um novo corpo, para uma vida de ordem diferente (Mt 28.1-9; 16-20; Mc 16.1-18; Lc
24.1-49; Jo 20.1-21; At 2.31, 32; 1Co 15.3-20).
04
222
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7.3 A ASCENSÃO DE CRISTO
A ascensão proclama o triunfo e a
glorificação de Cristo (1Pe 3.22).
Ela sinaliza a sua coroação, de glória e
de honra (Hb 2.9), a sua exaltação máxima
(Fl 2.9).
A ascensão de Cristo também estabelece
as condições sob as quais a Igreja é chamada
para servir: sob um Senhor que se acha
4
exaltado como cabeça na terra e no céu (Ef A ascensão - Domingos Sequeira (1768–1837)
1.20-23).
-7
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37
Do céu, Cristo comanda a história, até que se proclame que “o reino do mundo
passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos”
(Ap 11.15). Amém!
8
A doutrina cristológica, mostra a beleza, e tudo quanto temos hoje e no futuro.
6.
A Expiação
5.
1. Introdução
Expiação é a tradução da palavra
04
223
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amoroso e vicário de nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 1.29; Gl 4.4,5). Nesta oportunidade,
estudaremos a doutrina da expiação, um valioso aspecto da redenção da humanidade
operada por Jesus.
4
A expiação tipificada. Os sacrifícios no Antigo Testamento eram rituais de
caráter profético, que apontavam para o perfeito sacrifício de Cristo, “o Cordeiro de
-7
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Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29; Hb 10.1-18).
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•
37
Holocaustos (Lv 1). Tinha o propósito de expiar os pecados em geral;
Oferta de manjares (Lv 2). Demonstrava honra e respeito a Deus em
adoração;
8
Sacrifício pacífico (Lv 3). Expressava gratidão a Deus, pela paz e comunhão
com Ele;
6.
224
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mortas” do pecado (Hb 9.13,14).
4
e por fim,
-7
e) tais sacrifícios caducaram com o advento da Nova Aliança (Hb 8.13; 9.15).
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A santidade de Deus
Deus é tão puro e santo, que não pode olhar diretamente para o pecador, sob
pena de fazer recair sobre ele sua ira e seu juízo (Hc 1.13).
83
A pecaminosidade do homem
5.
9.22).
225
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Propiciatória
Substitutiva
Significa que Jesus morreu no lugar de toda a humanidade. Ele foi o substituto
perfeito para todos os que buscam o perdão de Deus (Is 53.4-6; 1Pe 2.24).
4
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Redentora
Jesus satisfez todas as condições exigidas pela justiça divina a fim de nos redimir.
Sua morte vicária foi o preço da nossa redenção (Jo 1.14; 1 Co 1.30; Hb 10.5; 1 Pe
Ef 1.13).
Reconciliadora
8 37
1.18,19; Cl 2.14); razão pela qual somos sua propriedade particular (1 Co 6.19,20;
6.
Reconciliar é reatar uma amizade, ou conciliá-la outra vez. Em razão do pecado, o
homem tornou-se inimigo de Deus. Não há outra maneira de reconciliar-se com
Ele, ao não ser através da morte expiatória de Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm
5.10; 2Co 5.18,19; Cl 1.21).
83
Triunfante
5.
A morte de Cristo foi um triunfo contra o Diabo, o pecado, e a própria morte (1Co
15.55-57; Cl 2.15; 1Jo 3.8). Glória a Jesus!
226
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aliança. Isto quer dizer que os crentes do Antigo Pacto foram salvos por antecipação do
sacrifício de Cristo, conforme Hb 9.15: “E, por isso, é Mediador de um novo testamento,
para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do
primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna”. Rm
3.25. Esse aspecto da expiação não tem sido bem entendido por muitos que estudam
esse tema, entretanto, é profundamente esclarecedor quanto ao alcance da salvação
efetuada por Jesus.
4
A salvação em Cristo contempla o passado, o presente e o futuro: “Na verdade, na
verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a
-7
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vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24;
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2Co 6.2; Hb 3.15). Aqui vemos a perfeita segurança da redenção de Deus, através de
nosso Senhor Jesus Cristo. Se uma pessoa “ouve” (no presente) a palavra, e “crê” (no
37
presente) em Deus, que enviou Jesus, “tem a vida eterna” (no presente); e mais: “não
entrará em condenação” (no futuro); mas “passou” (tempo passado) “da morte para a
vida”.
8
5.3 O ASPECTO FUTURO DA EXPIAÇÃO
6.
O crente em Jesus já foi regenerado, justificado e santificado. Mas ainda lhe falta
o último estágio da plena salvação em Cristo, que é a glorificação. A Bíblia afirma que
esperamos a adoção, isto é, a redenção do nosso corpo (Rm 8.23).
83
eterna redenção (Hb 9.12). “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer
será condenado” (Mc 16.16).
Ninguém que leia as Escrituras de modo perceptivo pode fugir à realidade de que
o sacrifício está no âmago da redenção, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo
Testamento. A figura de um cordeiro ou cabrito sacrificado como parte do drama da
salvação e da redenção remonta à Páscoa (Ex 12.1-13). Deus veria o sangue aspergido
e ‘passaria por cima’ daqueles que eram protegidos por sua marca. Quando o crente
do Antigo Testamento colocava as mãos no sacrifício, o significado era muito mais que
identificação (isto é: ‘Meu sacrifício’). Era um substituto sacrificial (isto é: ‘Sacrifico isto
em meu lugar’).
227
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Os termos ‘propiciação’ e ‘expiação’ relacionam-se estreitamente com o conceito
de sacrifício e procuram informar o efeito do sacrifício de Cristo. No Antigo Testamento,
refletem kipper e seus derivados; no Novo, hilaskomai e seus derivados. Os dois grupos
de palavras significam ‘aplacar’, ‘pacificar’ ou ‘conciliar’ (isto é, propiciar) e ‘encobrir com
um preço’ ou ‘fazer expiação por’ (a fim de remover pecado ou ofensa da presença de
alguém: expiar). Às vezes a decisão de escolher um significado em preferência a outro
tem mais a ver com a posição teológica que com o significado básico da palavra. [...]”.
4
A Salvação
-7
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1. Introdução
A doutrina da salvação, chamada
de Soteriologia, ocupa-se do estudo
do plano salvífico (Ef 1.3-14), da obra
8
de Cristo (Rm 3.24-26), e da aplicação
37
da salvação ao homem (Ef 2.8-10),
6.
de acordo com a Escritura. O termo
procede do grego sōtēria, traduzido por
“salvação”, “libertação” e “preservação”.
Nos textos de Lc 1.69,71 e Hb 11.7,
83
228
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SALVA
SALVAÇÃ
VAÇÃO
ESPÍRITO
PAI - FILHO
SANTO
Eleição
Convencendo do
Predestinação
o, da justiça
pecado,
Chamamento
e do juízo
4
HOMEM
Conversão
-7
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Arrependimento
Fé
2. O Que é a Salvação
2.1 DEFINIÇÃO ETIMOLÓGICA
8 37
Na língua original do Novo Testamento, a palavra sōtēria, além de salvação, traz as
6.
seguintes significações: “libertação de um perigo eminente. Livramento do poder e da
maldição do pecado. Restituição do homem à plena comunhão com Deus” (Dicionário
Teológico).
83
para salvar pela graça, por intermédio da fé, os que o aceitam como o único e suficiente
Salvador (Ef 2.8-10). A salvação é amorosamente i clusiva; contempla a humanidade
por inteiro, visto que todos nós, em Adão, caímos no pecado pela transgressão da Lei
de Deus; logo: todos precisaram ser resgatados por Cristo. Ler Rm 5.12,17,18; Gl 4.4,5;
04
Is 43.27.
229
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trazem a ideia de favor imerecido. Esta é a mais universal e clássica definição de graça.
Definição teológica: A graça, portanto, é o favor imerecido que Deus,
gratuitamente, concede à raça humana, capacitando-nos a compreender, a aceitar e a
usufruir, de imediato, das bênçãos do Plano de Salvação (Ef 2.8,9).
4
2- restringir a ação deste, levando o ser humano a viver nas regiões celestiais em
Cristo Jesus (Rm 5.2; Ef 2.8). A graça é operada mediante a fé.
-7
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4. A Presciência de Deus
37
“Presciência é o aspecto da onisciência relacionado com o fato de Deus conhecer
todos os eventos e possibilidades futuros”.
Este atributo divino não interfere nas decisões do homem, nem do seu livre
arbítrio.
8
As ações do homem não são permitidas ou impedidas simplesmente porque são
6.
previamente conhecidas por Deus: At 2.23; 26.5; Rm 3.25; 8.29; 11.2; 1 Pe 1. 2,20; 2
Pe 3.17.
83
6. Eleição e Predestinação
Conforme Efésios 1.4,5, a eleição (v.4) precede a predestinação (v.5) que, embora
infinita e insondável, não é a salvação em si. A predestinação é “para a salvação” (2 Ts
2.13), a fim de sermos filhos de adoção (Ef 1.5).
230
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para usufruir plenamente da salvação. Leia também 1Pe 1.1,2.
6.2 PREDESTINAÇÃO.
O apóstolo afirma que fomos não somente eleitos, mas igualmente predestinados
à vida eterna (Ef 1.5).
Isto não significa, porém, que Deus tenha amado apenas uma parte da raça
humana; amou-a por completo. Pois a promessa do Salvador foi feita em primeiro lugar
a Adão — o pai de todas as famílias da Terra e representante de toda a humanidade
(Gn 3.15). Portanto, basta o homem receber a Cristo para desfrutar, de imediato, dos
4
benefícios da eleição e da predestinação. Em sua presciência, Deus elegeu, em seu
Filho, aqueles que, aceitando o Evangelho, experimentam o milagre da regeneração.
-7
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7. Arrependimento
37
7.1 EXIGÊNCIA DO ARREPENDIMENTO NA SALVAÇÃO
Arrependimento é o primeiro passo que se requer na salvação. Sem ele não há
salvação. Os profetas do antigo testamento pregaram o arrependimento, implícito na
8
ideia da salvação, como uma exigência básica de Deus para o livramento do povo (Dt
30.10; Jr 8.6; Ez 18.30).
6.
Arrependimento foi também o ponto alto na pregação de João, o Batista, como
exigência do Reino de Deus (Mt 3.2; Mc 1.15).
Jesus seguiu a mesma linha de pregação do precursor, requerendo o
83
arrependimento dos homens para a entrada no Reino de Deus (Mt 4.17; Lc 13.3-5).
O mesmo fez os apóstolos (Mc 6.12; At 2.38; 3.19; 20.21; 26.20). O arrependimento
é uma ordem de Deus para todos os homens e em todos os lugares (At 17.30).
5.
8. Fé em Jesus Cristo
8.1 A EXIGÊNCIA DA FÉ PARA A SALVAÇÃO
Junto com a exigência do
arrependimento para a salvação vem a
fé em Cristo. A fé é o elemento essencial
na salvação cristã. É por meio dela que
a graça divina opera em nós. É pela fé
em cristo que somos salvos (At 16.31;
Ef 2.8; Rm 5.1).
4
Paulo resume sua exortação aos
-7
cristãos da Galácia dizendo que “em
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8.3 CONVERSÃO
SIGNIFICADO DE CONVERSÃO E SUA RELAÇÃO COM ARREPENDIMENTO E FÉ
5.
Deus requer a conversão dos pecadores para que sejam perdoados e salvos (Is
55.7; Jr 18.11; Mt 18.3; At 3.19), como também exige arrependimento e fé (At 2.38;
16.31). A conversão está intimamente associada ao arrependimento e a fé, mas destes
04
pode ser distinguida. Num sentido mais geral, conversão inclui o arrependimento e a
fé (At 3.19; At 2.38; At 16.31).
9. Composição da Salvação
UNIÃO COM CRISTO
Em Cristo é o lugar onde se opera a salvação. Os homens estão em Cristo ou fora
de Cristo, e por isso, salvos ou perdidos. Paulo declara que “Se alguém está em Cristo
nova criatura é” (2Co 5.17). Recebemos todas as bênçãos espirituais como resultados
de estarmos “em Cristo” (Ef 1.3-14).
232
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Em Rm 6.1ss, o apóstolo explica que o segredo da salvação efetiva na vida, capaz
de produzir santificação e libertação, é a nossa união com Cristo, da qual o batismo é
um sinal exterior.
Em Jo 15.1ss, também está claro que a única maneira de se viver à vida cristã é na
união com Cristo. Este é o ensino uniforme do novo testamento.
No arrependimento, fé e conversão, o pecador é levado até Cristo e único a ele
pelo Espírito Santo.
10. A Regeneração
4
Neste tópico, entraremos a ver por que a regeneração é tão importante à união
-7
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37
10.1 DEFINIÇÃO ETIMOLÓGICA
A palavra regeneração significa gerar de novo, nascer outra vez.
8
10.2 DEFINIÇÃO TEOLÓGICA
A regeneração é a obra fundamental e instantânea de Deus que concede
6.
gratuitamente ao pecador uma nova vida espiritual através dos méritos de Cristo. É a
natureza divina operando no crente por intermédio da ação do Espírito Santo (2 Pe
1.1-5).
83
11. A Justificação
04
233
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11.3 BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO
Estes são alguns dos benefícios da justificação: um novo relacionamento com a Lei
(At 13.39); um novo relacionamento com Deus (Rm 5.1,9); uma nova concepção sobre
a própria culpa (Rm 8.33); uma nova perspectiva quanto ao futuro (Tt 3.7).
12. A Adoção
Antes de aceitarmos a Cristo, éramos apenas criaturas; agora, coerdeiros de Cristo
Jesus com pleno acesso a todas as bênçãos que, nEle, reservou-nos o Pai Celeste (Ef
4
1.13; 1Co 3.21). A adoção, portanto, é uma das mais belas e confortadoras doutrinas
da Bíblia.
-7
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como irmão de Jesus (Hb 2.11); como herdeiro dos céus (Rm 8.17). De igual modo,
é libertado do medo (Rm 8.15) e desfruta de segurança e certeza de vida eterna (Gl
4.5,6).
04
13. A Santificação
A doutrina da santificação é uma das mais negligenciadas de nosso púlpito. Apesar
disso, sua validade e reivindicações continuam tão eloquentes hoje como nos tempos
bíblicos. O que é, todavia, a santificação?
234
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13.2 DEFINIÇÃO TEOLÓGICA
Tendo por base a graça divina, a santificação leva o crente a separar-se do mundo,
de sua filosofia de vida e de suas vis concupiscências, a fim de consagrar-se totalmente
a Deus e ao serviço de seu Reino.
4
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13.4 OS PROPÓSITOS DA SANTIFICAÇÃO
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Levar o homem a identificar-se com o seu Criador (Lv 19.2; Gl 2.19) e constranger
o homem a dedicar-se ao serviço de Deus (Êx 19.6).
14. Glorificação
83
O Significado Da Glorificação
O termo glorificação aqui é empregado para designar tudo àquilo que está
incluído na salvação futura, a partir da morte física, mas especialmente
seguindo-se a volta de Cristo. Alguns textos ressaltam essa glória que será dos
salvos (Rm 5. 2; 8.18; 2 Co 4.17; Cl 1.27; 1 Pe 1.4-9). As experiências de aflições
do crente no mundo presente são amenizadas com a esperança de Glória no
mundo vindouro.
235
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14.1 ASPECTOS DA GLORIFICAÇÃO
Não sabemos tudo que está incluído na glorificação. Mas a Bíblia nos revela alguns
aspectos dessa glória.
NOVO CORPO
4
nova criação, tal qual o corpo ressurreto de Jesus.
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Novo céu e nova terra, nova Jerusalém, são expressões bíblicas que indicam uma
nova habitação para os remidos do Senhor (Fl 3.20; Hb 11.16; 2 Pe 3.13; Ap 21.1-
37
4). Se o pecado arruinou a morada de Deus com os homens aqui na terra, na
redenção Deus proveu uma nova terra, nova morada, onde Deus estará com os
homens.
8
NOVA COMUNHÃO COM DEUS
6.
Nossa relação com o Pai e com o Filho neste mundo é pela fé. Estamos ausentes
do Senhor (2 Co 5.6).Nossos privilégios de filhos de Deus são ainda precários (1
Jo 3.2; Rm 8.23, 26), mas na glorificação teremos uma aproximação perfeita com
83
Deus e com Jesus Cristo (2 Co 5.6-8; 1 Jo 3.2; Ap 21.3,4; 22.4). A promessa para o
final é que veremos a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome (Ap 22. 4).
5.
236
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e da esperança (Gl 5.6; 1Tm 1.5; 2 Pe 1.5-7).
Na visão escatológica da salvação, o crente encontra sentido e encorajamento
para a sua vida cristã terrena.
Como é maravilhoso experimentar a salvação em Cristo Jesus! Todavia, o melhor
está por vir. Quando Ele voltar para buscar a sua Igreja, haveremos de experimentar
a salvação em toda a sua plenitude. Conforme ensina o apóstolo Paulo, os salvos
seremos transformados num abrir e fechar de olhos ante o toque da última trombeta.
E, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
4
O Espírito Santo
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1. Introdução
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2.2 SEU TRABALHO
• Ele convence, faz nascer de novo e habita no crente (Jo 16.7-11; 3.3-6; 14.16,17).
• Ele influencia, purifica e liberta (Rm 8.8-11: 2 Ts 2.13-17: Rm 8.1-4).
• Ele capacita para o testemunho (At 1.8; Jo 1.12,33).
• Ele edifica, inspira para adoração e envia (Ef 2.20-22; Fp 3.3; At 13.2-4).
4
devemos deixá-lo que nos guie porque Ele nos conduzirá até a
verdade. Se deixarmos o Espírito ser o nosso consolador e guia, isso
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nos ajudará quando estivermos passando pelos momentos difíceis de
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37
A pneumatologia é o estudo da pessoa, obra e ministério do Espírito Santo. O
termo vem de pneuma (gr. “ar”, “vento”, “espírito”), cognato do verbo pnéo, “respirar”,
“soprar”, “inspirar”.
8
Há teólogos, frios na fé, modernistas e irreverentes que, menosprezando o Espírito
6.
Santo, afirmam que Ele é tão somente uma força, ou poder, que emana de Deus.
Todavia, o Consolador é a Terceira Pessoa da Trindade. Sim. Ele é uma pessoa em
toda a sua plenitude, pois ensina, guia, consola e fala (Jo 14.26; 16.13; At 21.11). Como
83
238
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vigorosa e eficazmente, alcançando Israel e as nações gentias sem impedimento algum
(At 28.31).
Busquemos o poder do alto; mantenhamos acesa a chama pentecostal.
O autêntico pentecostes leva o crente a evangelizar com poder e dinamismo, a orar
e a contribuir para a obra missionária. Precisamos do Espírito atuando poderosamente
em nosso meio. Caso contrário, corremos o risco de compactuar com o mundo (Rm
12.2; 1Jo 2.15). Laodiceia tornou-se intragável, porque havia se tornado espiritualmente
morna (Ap 3.15b). Busquemos, pois, o poder do alto, e lancemo-nos à conquista do
mundo para Cristo no poder do Espírito Santo (At 1.8).
4
3. A Aseidade do Espírito Santo
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37
segundo o qual Deus existe por si próprio. Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo
é auto existente. Ou seja: não depende de nada fora de si para existir. Ele sempre
existiu; é um ser “incausado”; “não teve princípio de dias, nem fim de existência” (Hb
7.3). De eternidade a eternidade, o Espírito Santo é Deus.
8
O autor da Epístola aos Hebreus apresenta o Consolador como “o Espírito eterno”
6.
(9.14). Ele tem existência própria. Mas isso não significa que esteja separado da
Trindade. O Pai, o Filho e o próprio Espírito Santo, embora distintos como pessoas,
constituem a mesma essência indivisível e eterna da divindade.
83
239
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Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo é autoexistente. Os seus atributos
incomunicáveis confirmam sua aseidade.
4
1.35; 1Co 2.10-11). As Escrituras lhe atribuem operações divinas, tais como: criação,
regeneração e ressurreição (Gn1.2; Jó 33.4; Jn 3.5-8; Rm 8.11). Ele está no mesmo nível
-7
de divindade e exaltação que o Pai e o Filho, possuindo a mesma natureza e essência
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Suas ações evidenciam esta verdade. Ele ensina (Jo 14.26), testifica (Jo 15.26), guia
(Rm 8.14) e intercede por nós (Rm 8.26). Ele possui qualidades intelectivas: “Mas Deus
no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as
83
profundezas de Deus” (1Co 2.10,11). De acordo com Ron Rhodes, a palavra grega
para penetrar significa “investigar profundamente”. No versículo 11, a Palavra de Deus
afirma que o Espírito Santo “sabe” os pensamentos de Deus.
5.
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por “querer”, refere-se à decisão proveniente da vontade, após deliberação prévia,
caracterizando o exercício volitivo de uma pessoa.
Precisamos conhecer melhor o Espírito Santo, pela nossa total e continua rendição
e comunhão com Ele para entendermos devidamente suas manifestações. Ele não é
um mero símbolo ou uma energia celestial. É a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.
Ele é Deus. Como Igreja de Cristo, mantenhamos a comunhão com o Espírito Santo, o
Espírito de santidade e de vida, a fim de preservar os ensinos e os valores bíblicos que
fundamentam a fé pentecostal.
4
5.4 SEUS SÍMBOLOS
As Escrituras usam vários símbolos para representar o Espírito Santo, com
-7
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propósito de nos ajudar a compreender melhor sua pessoa e obra. Neste estudo os
mais comuns são:
37
Vento (Ez 37.9; Jo 3.8; 20.22; At 2.2)
Óleo e Azeite (Lc 4.18; At 10.38; Ex 27.20-21; 1Sm 16.13; Zc 4.2-6; 11b 1.9)
O óleo era usado para ungir sacerdotes, reis e profetas. O Espírito nos unge com
5.
poder para o serviço do Senhor. O azeite era utilizado para fornecer energia as
lamparinas antigamente, Ele nos ilumina e glorifica a Cristo por meio das nossas
obras, nos possibilitando viver nas luzes, como filhos de Deus. O Espírito Santo é
a fonte de renovação constante do óleo divino. A unção do Espírito traz alegria.
04
O Espírito Santo queima tudo dentro de nós que não está em conformidade com
a vontade de Deus, bem como julga as nossas atitudes.
O Espírito Santo produz vida onde antes havia terra seca. É o mesmo Espírito que
produz uma vida frutífera e derrama bênçãos sem medida sobre a vida do crente fiel.
241
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O selo com o Espírito Santo é nossa marca de que somos agora propriedades de
Deus e nos dá a segurança da sua fidelidade e cuidado. O gado, e até mesmo os
escravos, eram marcados com um selo pelos seus donos. Deus colocou em nós
o Seu Espírito a fim de marcarnos como sua propriedade exclusiva e particular.
4
de poder (Lc 24.49), um batismo com fogo (Mt 3.11), onde a pessoa é preenchida, e
envolvida com a glória de Deus. O batismo no Espírito significa a plenitude do Espírito
-7
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em Cristo. Quando somos batizados no Espírito Santo, nos tornamos mais sensíveis
contra o pecado (Jo 16.8), procuramos viver uma vida que glorifica a Cristo (Jo 16.13-
14; At 4.33); estamos habilitados a sermos usados pelo Espírito para entregarmos
mensagens proféticas e que edificam a igreja (At 2.4-17; 1 Co 14.2, 15), recebemos
5.
visões da parte do Espírito (Ap 1.19-20) e manifestações de dons espirituais (1Co 12.4-
10); Por fim adquirimos maior desejo de orar e de interceder (At 2.21-42; Rm 8.26), nos
aproximando assim de Deus e tempo maiores intimidades com aquele que é santo.
04
242
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6.2 POR QUE DEVO SER BATIZADO?
• Mais sensibilidade contra o pecado (Jo 16.8);
• Uma vida que glorifica a Cristo (Jo 16.13-14; At 4.33);
• Mensagens proféticas e louvores (At 2.4-17; 1 Co 14.2, 15);
• Visões da parte do Espírito (Ap 1.19-20);
• Manifestação de dons espirituais (1 Co 12.4-10);
• Maior desejo de orar e interceder (At 2.21-42; Rm 8.26).
Todos nós precisamos ser cheios do Espírito Santo. Nós somos uma geração
4
profética que não pode abrir mão da unção do Espírito para fazermos o bem, curar
todos os oprimidos do diabo e anunciar o evangelho de Cristo. Somos ungidos para
-7
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7. Os Dons Espirituais
8 37
A Bíblia fala do “dom do Espírito Santo” (At 2.38; 10.45) e dos “dons do Espírito
Santo”. A palavra “dom” refere-se à experiência de ser batizado no Espírito. Nesse caso,
o Espírito Santo é a dádiva divina. O termo “dons” refere-se à liberação de capacidades
sobrenaturais de Deus na vida do cristão.
6.
Os dons espirituais são manifestações do poder de Deus através de seus servos,
levando-os a conhecer, falar ou realizar coisas que naturalmente não lhes seria possível.
83
243
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4
REFERÊNCIA
DONS ESPIRITUAIS
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BÍBLICA
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1 Co 7:7-11
1 Co 12:8-10
Celibato
37
Palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, fé, dons
de curar, operações de milagres, profecia, discernimento
8
de espíritos, variedades de línguas, interpretaão de línguas.
6.
Apóstolos, profetas, mestres, operadores de milagres,
1 Co 12:28
dons de curar, socorros, governar, variedade de línguas.
Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características
desses dons, mas noutros trechos das Escrituras há ensinos sobre os mesmos.
04
Palavra de Conhecimento (At 10.47,48; 13.2; 15.7-11; 1Co 12.8; 13.2,9,12; 14.25)
244
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Fé (Mt 21.21,22; Mc 9.23,24; 11.22,24; Lc 17.6; At 3.1 -8; 6.5-8; 1Co 12.9; 13.2;
Tg 5.14,15)
Cura (Mt 4.23,24; 8.16; 10.1,8; Jo 6.2; At 4.30; 5.15.16; 19.11.12: 1Co 12.9.28,30)
4
Exemplos: As curas realizadas por Jesus e pelos apóstolos.
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37
Exemplos: Os milagres de Jesus e os milagres dos apóstolos.
Profecia (Lc 12.12; At 2.17.18; 1Co 12.10; 13.9; 14.1-32; 11-4.1 I: 1Ts 5.20.21;
2Pe 1.20.21; 1Jo 4.1-3)
8
É a capacidade momentânea e especial para transmitir mensagem, advertência,
6.
exortação ou revelação da parte de Deus sob o impulso do Espírito Santo.
Exemplos: Isabel (Lc 1.40-45): Maria (Lc I 46-55); Zacarias (Lc 1.67-79); Pedro (At
2.14-40; 4.8-12); doze homens de Éfeso (At 19.6); quatro filhas de Felipe (At 21.9);
Ágabo (At 21.10,11).
83
245
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A Igreja
1. O Que é a Igreja?
Igreja. Vemos esta palavra por toda a parte.
Algumas pessoas usam “igreja” para descrever um
belo edifício no centro de uma praça proeminente.
Outros a usam para descrever uma organização
4
religiosa mundial, completa com regiões, distritos
e dioceses. As definições confusas de igreja, em
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peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o
fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular;
no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no
5.
qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no
Espírito” (Ef 2.19-22).
A palavra grega traduzida como “igreja” significa, literalmente, “chamado para fora”
e assim refere-se a um grupo de pessoas chamadas para saírem do pecado no mundo
04
246
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Paulo da “igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (At 20.28).
Jesus não morreu para comprar terra e edifícios, nem para estabelecer alguma
instituição. Ele morreu para comprar as almas dos homens e mulheres que estavam
mortos no pecado, mas que agora têm salvação e esperança de vida eterna (Rm 5.8;
1Co 6.19-20).
4
igreja deste modo: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei
a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Ele não
-7
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está falando apenas de uma congregação local, nem está falando de uma organização
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ou instituição mundial. Ele está falando de pessoas, pedras vivas, construídas sobre
Jesus Cristo, a fundação sólida. Paulo falou da igreja, neste mesmo sentido universal,
37
quando escreveu: “...Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do
corpo” (Ef 5.23). Jesus é o cabeça sobre todos aqueles que o servem, todos aqueles
lavados e purificados de seus pecados (Ef 5.26).
Frequentemente, a palavra “igreja” é usada para descrever uma congregação local
8
ou assembleia de santos. Note uns poucos exemplos: “…à igreja de Deus que está em
Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos…” (1Co 1.2); “E,
6.
se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o
como gentio e publicano” (Mt 18.17); “...saudai igualmente a igreja que se reúne na
casa deles” (Rm 16.5). Igrejas locais são o resultado da pregação do evangelho. Quando
83
A igreja é uma organização? Muitas pessoas têm a noção errada de que a igreja é
uma organização ou instituição, independente do povo que compõe a igreja. Este não
04
é o conceito bíblico de igreja. Jesus não morreu para estabelecer uma instituição, mas
para salvar o povo do pecado (At 20.28; 1Co 6.20). Jesus e o Pai não habitam numa
organização, mas no povo que os obedece (Jo 14.15, 23).
Em vez de falar de uma organização, a Bíblia descreve a igreja como um corpo
composto de membros vivos (Rm 12.4-5; 1Co 12.12-27; Cl 1.18,24; Ef 5.23). Estes
membros do corpo são “blocos” ou “pedras” usados na construção da igreja (1Pe 2.5;
1Co 3.10-15).
Muitas pessoas sugerem que a “igreja universal” é constituída de todas as
congregações locais no mundo. Isto não é um conceito bíblico. Uma igreja local consiste
de cristãos que se reúnem num determinado lugar. Eles podem ser identificados e
247
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contados (Rm 16.14,15; 1Co 16.19; Cl 4.15). A igreja universal consiste de todos os
discípulos de Cristo em todo o mundo. Nenhum homem é capaz de identificar e contar
todos os membros deste corpo universal. Tentativas de contar todos os verdadeiros
cristãos em uma nação ou no mundo ilustram a ignorância e a vaidade dos homens.
Somente Deus pode contar e identificar seus “primogênitos arrolados nos céus” (Hb
12.23).
4
Eclesiologia.
Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão
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direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: (Ap 2.1)
A segunda perspectiva da Eclesiologia é da igreja como organismo, que aparece
em vários trechos das Escrituras.
4
num único nome que todas as igrejas fiéis tenham que usar. Muitas passagens falam
simplesmente da igreja, algumas vezes identificando o local (cidade ou casa) onde
-7
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o grupo de cristãos se reunia. Portanto, podemos nos referir à igreja simplesmente
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37
que existe entre o Senhor e sua igreja. A igreja pertence a Deus, e é, muitas vezes,
chamada “a igreja de Deus” (At 20:28; 1Co 1.2; 10.32; Gl 1.13; 1Tm 3.5,15). Jesus
derramou seu sangue para comprar a igreja. Portanto, Paulo falou de “igrejas de
Cristo” (Rm 16.16) e Jesus falou de sua própria igreja (Mt 16.18). O povo de Deus pode
8
ser corretamente descrito como a “igreja dos primogênitos arrolados nos céus” (Hb
12.23).
6.
• O Corpo de Cristo (Cl 1.24; Ef 1.22-23; 4.12). Assim como o corpo humano
não pode sobreviver separado da cabeça, não podemos viver sem nosso
cabeça, Jesus Cristo (Ef 5.23; Cl 1.18). Discípulos de Jesus são membros do
5.
249
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ovelhas (Jo 10.11). As ovelhas ouvem sua voz e o seguem para receber a
vida eterna (Jo 10.27-28).
4. As Ordenanças da Igreja
No sentido lato, uma ordenança é meramente um mandamento e qualquer
mandamento é uma ordenança; mas a usança comum de hoje limita o termo
ordenança da prosa religiosa a formas e cerimônias especiais que pertencem à igreja
e são observadas sob sua jurisdição. Neste sentido só achamos duas ordenanças da
4
igreja na Bíblia. São:
-7
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4.1 BATISMO
O batismo, que é a imersão em água de um
37
penitente crente em nome da Trindade ou de Cristo
por autoridade própria e para o fim de mostrar a
morte do crente para o pecado e a ressurreição
para andar em novidade de vida, foi o rito inicial
8
das igrejas do Novo Testamento. Ninguém foi
recebido sem este rito. Diz Paulo que é o modo
6.
Elementos da ceia
5. A Missão da Igreja
As finalidades espirituais da Igreja são...
Glorificar a Deus:
250
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Paulo nos diz que Deus deu à Igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e
mestres “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu
serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade
da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus...” (Ef 4.11-16).
Purificar a si própria:
4
mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.”
(Ef 5.26-27)
-7
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37
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai,
e do Filho, e do Espírito Santo. (Mt 28.19).
Evangelizar o mundo:
8
A grande comissão manda que a Igreja vá por todo o mundo e pregue o Evangelho.
6.
(Mc 16.15).
Os crentes são o sal da terra e a luz do mundo. Por sua influência e testemunho,
eles detêm o progresso da iniquidade (2Ts 2.6-7). Deus retém o juízo por causa
da presença dos santos entre os maus.
5.
aos da família da fé (Gl 6.10). Concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu
com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem
e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele (At. 10.38).
251
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As Últimas Coisas
1. Introdução
Escatologia significa “Doutrina das Últimas Coisas” e, portanto, tem como escopo
o estudo das profecias concernentes ao fim desta era e a volta de Cristo.
4
-7
2.1 SUA REALIDADE
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É LITERAL:
• Pessoal e Corporal: A parousia indica presença pessoal (At 1.11). A palavra
parousia é usada nas seguintes passagens: (Mt 24.3,27,37,39; 1Co 1 8;15.23;
252
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1 Ts 2.19; 1 Ts 3.13;4.15; 5.23); e nas seguintes passagens referindo-se a
homens: (1 Co 16.17; Fp 2.12; 2 Co 10.10)
• Visível: A apokalupsis indica a visibilidade da vinda do Senhor (Ap 1.7,9-
11; Mt 24.26,27,30). O termo apokalupsis é usado nas seguintes passagens:
(Rm 8.19; 2 Ts 1.7; 1 Pe 1.7,13; 4.13) Obs.: O termo epiphaneia (aparição,
manifestação) é usado tanto para o primeiro advento (2Tm 1.10), como
para o segundo (2Ts 2.8; 1Tm 6.14; 2Tm 4.1,8; Tt 2.13).
• É Súbita: Ap 22.7,12,20; Mt 24.27
• É Iminente, do ponto de vista profético: Tt 2.13; Hb 9.28; 1Ts 1.9,10; Rm
4
13.11
• É Próxima, do ponto de vista histórico: Lc 21.28; Mt 16.3; 24.33; 24.3
-7
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253
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Os Sinais Precedentes da Segunda Vinda
Sinais nos Céus (Lc 21.25a).
Sinais na Terra (Lc 21.25b; Mt 19.28;24.6-8).
• Terremotos (Mt 24.7)
• Pestes (Mt 24.7)
• Guerras e fome (Mt 24.7).
• Progresso científico (Dn 12.4; Na 2.4).
• Apostasia (1 Tm 4.1; 2 Tm 4.1-4; 2 Pe 2.1,2).
4
• Tempos difíceis (2 Tm 3.1-5; Tg 5.1-8).
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3. A Tribulação
Imediatamente após o arrebatamento da igreja inicia-se um período de tempo, na
terra, que a Bíblia chama de tribulação.
Mid-Tribulacionistas:
Os defensores desta opinião acreditam que a igreja vai passar pela primeira
metade da tribulação, e será arrebatada no meio (mid) dos dois períodos de três
83
anos e meio cada. Seus defensores citam At 14.22 para fundamentar esta opinião.
5.
Pós-Tribulacionistas:
Estes acreditam que a igreja passará por todo o período da tribulação, e será
arrebatada apenas após a tribulação, por ocasião da segunda vinda de Cristo.
04
Pré-Tribulacionistas:
Os defensores desta doutrina acreditam que a igreja não passará pela tribulação,
pois será arrebatada antes que ela se inicie (Ap 3.10; Rm 5.9; 1Ts 1.10; 5.9).
254
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IDENTIFICADO COM A 70ª SEMANA
A tribulação é também chamada de septuagésima semana de Daniel. Deus revelou
a Daniel que 70 semanas de anos (Ez 4.5,6; Gn 29.27; Lv 25.8; Dn 9.2,24) estavam
determinada sobre Israel. Essas 70 semanas inciaram-se com a volta de Neemias e com
a reconstrução dos muros e da cidade de Jerusalém (Dn 9.25; Ne 2.1-8). O sacrifício
de Cristo na cruz ocorreu depois da 69 semana (Dn 9.25), bem como a destruição
de Jerusalém em 70 d.C. A última semana, ou seja a septuagésima, mencionada em
Dn 9.27, ainda não se cumpriu, demonstrando que há uma quebra na sucessão das
semanas, por um período de tempo indeterminado, entre a 69 e a 70 semana, período
este reservado para os gentios (Lc 21.24).
4
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DIVIDIDO EM DOIS PERÍODOS:
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Esta última semana divide-se em dois períodos de três anos e meio cada um.
• Anos: A expressão “um tempo, tempos e metade de um tempo” (Dn 7.25;
•
37
12.7; Ap 12.14) se refere a “um ano, dois anos e metade de um ano”, o que
equivale a “três anos e meio”.
Meses: Este período de três anos e meio equivale ao período de “quarenta
8
e dois meses” mencionado na Bíblia (Ap 11.2; 13.5).
• Dias: O mesmo período também identificado na Bíblia por dias: “1.260
6.
255
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4. O Milênio
Depois da tribulação Cristo voltará à terra com Seus santos e inaugurará o reino
milenial (Ap.20:2-7). A palavra millennium vem do latim mille e annus que significa mil
anos. O termo grego usado na Bíblia é chiliasm (quiliasmo).
Amilenistas:
4
Os que defendem esta posição não creem na literalidade do reino milenial. Para
eles o milênio é uma realidade puramente espiritual, que se estende do primeiro
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Pós-Milenistas:
8 37
Tal como os amilenistas, os pós-milenistas colocam a segunda vinda e o
arrebatamento da igreja depois do milênio e da tribulação. eles identificam a
tribulação com a revolta de Gogue e Magogue (Ap.20:8,9). Os pós-milenistas
6.
acreditam que a história avança em direção à cristianização do mundo pela igreja,
e que haverá um milênio futuro de duração indeterminada.
Pré-Milenistas:
83
Para estes o milênio é futuro e literal de mil anos na terra, que vem precedido pela
tribulação, e é posterior a segunda vinda. Há dois tipos de pré-milenismo, a saber:
1- Pré-Milenismo Histórico: Colocam o milênio depois da tribulação, mas
5.
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• Haverá Paz (Is 2.4;9.6,7)
• Haverá Prosperidade (Is 35.1,2; 51.3; Am 9.13).
• Haverá Longevidade de Vida (Is 65.20; 33.24).
5. As Ressurreições
Ensinada pelo Antigo Testamento: (Jó 19.25-27; Sl 16.9-11; 17.15; Is 26.19; Os
13.14; ...).
Ensinada pelo Novo Testamento: (Jo 5.21,28,29; 1Pe 1.3; At 26.8,22,23; 23:6-8;
4
Jo 6.39,40,44,54;...).
-7
A Natureza da Ressurreição: - Universal (Jo 5.28,29) - Dupla (Dn.12.2; Ap 20.4,5).
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6. Os Julgamentos
6.1 O JUIZ
• Deus (Rm 1.32).
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• Cristo (Rm 2.16; 14.10-12).
• Os Santos como Auxiliares (Sl 149.9; Ap 2.26; 3.21; 1 Co 6.2,3).
4
• Anjos (Mt 25.41; 1 Co 6.3).
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• Satanás (Ap 20.10).
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37
“Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança
das coisas passadas, nem mais se recordarão.” (Is 65.17)
8
Deus irá desfazer todo o universo, através de uma bola de fogo, mas irá proteger
6.
os seus com o poder de Sua mão, e irá criar novos Céus e nova Terra.
“Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão
com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras
que nela há, se queimarão. (11) Havendo, pois, de perecer todas estas coisas,
83
que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, (12) aguardando, e
apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão,
e os elementos, ardendo, se fundirão? (13) Mas nós, segundo a sua promessa,
5.
Estes novos Céus e Terra serão absolutamente livres do pecado e de toda sua
maldição:
“Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante
da minha face, diz o SENHOR, assim também há de estar a vossa posteridade e o
vosso nome.” (Is 66.22)
“Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em
que habita a justiça.” (2 Pe 3.13)
258
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6.4 A NOVA JERUSALÉM
“Porque esperava a cidade que tem
fundamentos, da qual o artífice e construtor
é Deus...(16) Mas agora desejam uma melhor,
isto é, a celestial. Por isso também Deus não
se envergonha deles, de se chamar seu Deus,
porque já lhes preparou uma cidade.” (Hb
11.10,16)
Nova Jerusalém
A Jerusalém celestial já estará pairando sobre
4
a Jerusalém terrestre durante o milênio e será morada de Cristo e de Seus remidos,
enquanto estarão governando sobre a Terra:
-7
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“E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande
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37
sua glória e honra.” (Ap 21.24)
A Eternidade se iniciará com Cristo após ter vencido a todos os inimigos, sendo o
último a morte, entregará o Reino Eterno ao Pai:
“Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando
houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. (25) Porque convém
que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. (26) Ora,
o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. (27) Porque todas as coisas
sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão
sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. (28)
E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho
se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em
todos.” (1Co 15.24-28)
259
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No Reino os salvos estarão em completo e perpétuo gozo e sentirão indescritível
felicidade eternamente:
“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto,
nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” (Ap 21.4).
4
“E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.” (Ap 22.4)
-7
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37
a ele; porque assim como é o veremos.” (1 Jo 3.2)
“Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora
conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” (1 Co 13.12)
8
6.
HAVERÁ COMPLETA GLÓRIA:
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso
eterno de glória mui excelente;” (2 Co 4.17)
83
260
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CAPÍTULO 7 ATUALIDADES:
CONHECIMENTOS GERAIS
4
-7
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1. Introdução
8 37
Esta parte da prova é a junção de
6.
diversas ciências: História, Geografia,
Ciências Políticas, Ciências da Religião,
Relações Internacionais e Economia.
83
estudo histórico pode ajudar muito o postulante na hora da prova e, também, em sua
futura vida ministerial.
O ideal é que o candidato direcione seus estudos analisando o contexto atual da
sociedade brasileira nos aspectos políticos, econômicos, sociais e religiosos, ligando-os
ao contexto internacional e aos principais fatos ocorridos nos períodos históricos do
Brasil. As questões de Conhecimentos Gerais envolvem a compreensão de questões
relacionadas a temas atuais, culturais e raciocínio lógico, avaliando a compreensão de
questões contemporâneas, a capacidade de interpretação dentro de um contexto global
e social, o raciocínio lógico, crítico e analítico.
261
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2. Conteúdo
Atualidades:
a) Economia Brasileira Contemporânea: desafios;
b) População e Saúde;
c) Política e Sociedade;
d) Meio Ambiente;
e) Ciência & Fé;
4
f) Religiões, sincretismo
-7
g) Geopolítica (Américas, Europa, Ásia e Oceania);
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3. Competências
8 37
a) Compreender questões contemporâneas sobre temas relacionados à
atualidade, situando-se dentro de um contexto global, social e religioso;
6.
HABILIDADES
Revelar a compreensão das questões contemporâneas, estabelecendo relações
5.
262
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-7
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Produção de Textos
1. Introdução
8 37
A prova de REDAÇÃO sempre causa
6.
certo medo e também apreensão nas
pessoas. Algumas dizem que sabem
falar, mas não sabem escrever. O certo é
que devemos estar sempre preparados
83
A Redação é um instrumento de
avaliação da capacidade de “pensar por escrito” sobre determinado assunto; portanto,
se faz necessário demonstrar boa capacidade de leitura e organização das idéias no
04
263
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profissional e ministerial.
Nessa redação, VOCÊ deverá desenvolver o tema proposto no cabeçalho da
Prova de Redação, texto esse apoiado em elementos bíblico-teológicos consistentes e
estruturados de forma coerente e coesa, uma unidade textual, redigida de acordo com
a norma padrão da Língua Portuguesa.
4
1) Leia com atenção o TEMA proposto. Não corra o risco de receber uma nota
baixa por se afastar do tema/assunto;
-7
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37
expressões como “eu acho”, “eu penso” ou “quem sabe”, que mostram dúvidas
em seus argumentos;
4) Seja claro: evite usar palavras difíceis que possam prejudicar a compreensão
8
de seu texto. Tenha em mente que sua redação deve se destacar pela unidade,
clareza, coerência e concisão;
6.
5) Seja simples: não use palavras de cuja grafia você não tenha certeza. Em
dissertações, não use gírias, elas não fazem parte da norma culta da Língua
Portuguesa.
83
6) Dê um título à sua redação. Você já leu um livro sem título? você já assistiu a
um filme que não tinha um título?
7) Ainda quanto ao título – Evite o uso das aspas (“...”) ; não pule linhas entre o
5.
264
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gramatical. Ao elaborar sua redação, tenha em mente que a correção de
linguagem é fundamental, uma vez que deve ser conservado o padrão da norma
culta da língua, por isso ortografia (grafia e acentuação), pontuação (vírgula,
ponto, ponto final, exclamação,...), morfossintaxe (concordância, regência e
colocação) entram na composição da nota total atribuída ao candidato;
11) Os critérios de anulação da prova de redação são: letra ilegível; fuga do tema;
redação a lápis, presença de rasuras e aplicação de corretivo; uso de número
inferior de palavras, linhas estabelecidas na instrução da prova; redação em
versos; uso de forma de expressão diferente da solicitada (narração ou descrição
ao invés da dissertação); apresentar impropérios, desenhos ou outras formas
4
propositais de anulação; apresentar total desconhecimento bíblico-teológico.
-7
12) As redações serão corrigidas por uma banca com experiência em correção
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37
13) O candidato deve atentar para que, diferentemente de concursos seculares,
a nota de conteúdo da prova de redação levará em conta o conhecimento e
a correção das informações bíblico-teológicas registradas pelo no corpo da
8
redação. Assim, o preparo dos analistas que compõem a banca busca a precisão
dos critérios e tem como objetivo minimizar eventuais diferenças de julgamento
6.
também quanto à forma.
Não há fórmulas “mágicas” para se fazer uma boa redação. O exercício contínuo,
aliado à prática da leitura de bons autores e à reflexão são indispensáveis para a criação
83
de textos.
uma INTRODUÇÃO serve para lançar o assunto, delimitar o assunto, chamar a atenção
do leitor para o assunto que vamos desenvolver.
Uma INTRODUÇÃO não deve ser muito longa para não desmotivar o leitor/ analista.
Se a redação for definida por linhas, 30 linhas, por exemplo, aconselha-se a que o aluno/
postulante use de quatro a seis linhas para a parte introdutória.
265
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• Iniciar com DIGRESSÕES (= desvio do assunto ou tema), logo, o início dever
ser curto;
• Iniciar com as mesmas palavras do título;
• Iniciar aproveitando o título, com se este fosse um elemento da primeira
frase;
• Iniciar com chavões.
4
- Bem, eu acho que / penso que /...
- Desde os primórdios da Civilização Grega...
-7
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redação está planejada para trinta (30) linhas, a parte da CONCLUSÃO deve ter quatro
(04) a seis (06) linhas.
Na CONCLUSÃO, nossas ideias propõem uma SOLUÇÃO. O ponto de vista do escritor,
apesar de ter aparecido nas outras partes, adquire maior destaque na conclusão. Se
alguém introduz um ASSUNTO, desenvolve-o brilhantemente, mas não coloca uma
CONCLUSÃO a altura: o leitor/analista se sentirá ‘‘no a”.
266
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• Avisar que vai concluir, utilizando expressões como “Em resumo...” ou
“Concluindo...”
4
planejamento de trabalho e uma habilidade de expressão.
-7
5. Então, como Devo me Preparar para a Prova de
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Redação?
37
1) Leia jornais e revistas porque os temas sociais e atuais associados aos temas
bíblico-teológicos têm predominado. A leitura, também, ajuda a aumentar o
vocabulário. Faça da leitura um hábito;
2) Faça com mais assiduidade sua leitura bíblica, buscando sempre produzir
8
comentários escritos do texto ou passagem lidos. Associe tais textos a conteúdos
6.
atuais, buscando expor suas ideias objetivamente com o uso argumentos
coerentes;
3) Passe a registrar o conteúdo das pregações da igreja. Elas são fontes de
informação e ajudam a ter uma visão mais ampla da realidade tanto espiritual
83
quanto terrena;
4) Fique atento a outros tipos de texto, como histórias em quadrinhos, ilustrações
e letras de música, hinos e corinhos – com certeza haverá idéias interessantes
5.
6) Sempre que puder, expresse suas opiniões por escrito e peça a alguém para
ler e comentar o que VOCÊ escreveu. Seja receptivo à crítica.
6. E a Reforma Ortográfica?
O Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009, gerou várias discussões
entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa. Segundo o Ministério
de Educação, a medida veio facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico
entre os países que falam Português e ampliar a divulgação do idioma e da literatura
portuguesa.
267
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Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacavam-
se ainda:
• Redução dos custos de produção e adaptação de livros;
• Facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros;
• Simplificação de algumas regras ortográficas.
Aspectos Negativos:
• Todos que já possuíam interiorizadas as normas gramaticais, tiveram de
aprender as novas regras;
4
• Surgimento de dúvidas;
• Adaptação de documentos e publicações.
-7
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7. Período de Adaptação
37
Mesmo entrando em vigor em janeiro de 2009, no Brasil os falantes do idioma
tiveram até o início de 2016 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as duas
normas ortográficas poderiam ser usadas e aceitas como corretas nos exames escolares,
8
vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos. Em Portugal, cerca de 1,6%
das palavras foram alteradas. No Brasil, apenas 0,5%.
6.
8. Reforma na Escrita
83
avaliado de acordo.
Atualize-se, então, quanto à reforma ortográfica vigente, e produza um bom texto em
língua portuguesa com o tema / assunto proposto na Prova de Redação e no respectivo
cabeçalho da Folha Oficial de Redação.
VOCÊ pode tirar suas dúvidas sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa,
consultando a nova ortografia das palavras que foram alteradas, por intermédio do
CONVERSOR ORTOGRÁFICO, que mostra e explica como a palavra deve ser escrita, de
acordo. Esse conversor está disponível para download no site www.brasil.gov.br.
268
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Veja a seguir lista das palavras bastante usadas que sofreram alteração com o
ACORDO ORTOGRÁFICO:
4
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8 37
6.
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5.
04
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MODELO DA Folha Oficial da PROVA DE REDAÇÃO – ENAQ 2018 - Pratique.
FRENTE...
ESCOLA DE SABEDORIA
4
1ª PARTE - REDAÇÃO ( Produção de Texto ) - Questão subjetiva, que visa avaliar a
-7
capacidade de expressão escrita do(a) postulante com base no TEMA proposto.
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Prezado(a) postulante,
PROPOSTA DE REDAÇÃO
37
Leia, com atenção, a lâmina e o texto que se seguem, pois eles o(a) ajudarão em sua
REDAÇÃO.
8
OS BENEFÍCIOS DA IGREJA EM CÉLULAS O conceito de igreja como Povo de Deus está
intimamente ligado ao conceito de Igreja como a Família
6.
A EXPERIÊNCIA DO CRISTIANISMO DO
de Deus (Ef 3.14,15). Como Povo Escolhido de Deus, fomos
NOVO TESTAMENTO
adotados em Sua família, a igreja. A célula realça essa
A igreja A alegria A igreja verdade pelo simples fato de reunir-se nas casas. “Aquilo
como a como o como o que poderia ser transmitido pela ideia da família de Deus
83
INSTRUÇÕES GERAIS
• Escreva sua REDAÇÃO com caneta de tinta azul ou preta, de forma clara e legível.
• Caso utilize letra de forma ou imprensa, destaque as iniciais maiúsculas.
04
Boa Prova!
270
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Prezado(a) postulante,
Preencha os espaços com seus dados, e não se esqueça de assinar ao lado.
Prezado(a) postulante,
4
Com base em seus conhecimentos e na leitura do livro A Colheita, de Joel Comiskey, em es- pecial no Cap.
5: Os Benefícios da Igreja em Células, produza um texto Dissertativo com, no mínimo, 80(oitenta) palavras,
considerando as seguintes perguntas: Por que é tão importante para Deus ter uma família? Por que os Grupos Pequenos
-7
(Células) atendem a essa necessidade principalmente no mundo emque vivemos hoje? Por que no passado e hoje, os
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Grupos Pequenos foram e são tão bem sucedidos nessepropósito de Deus para Sua Igreja?
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6.
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5.
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37
visão da IEQ para o ano em vigência, define um livro/título de expressão para incorporar
o conteúdo das provas de múltipla escolha e de redação.
O postulante deverá ler o livro indicado com bastante atenção procurando registrar
8
as passagens mais importantes e significativas, bem como relacioná-las com a visão de
trabalho da IEQ em todo território nacional.
6.
Dicas:
1) Organize-se mais rápido possível para a leitura do livro referendado, a fim
de que possa concluí-la sem atropelo até a época da prova. E como organizar o
83
tempo de leitura? Se você reservar de meia hora a uma hora por dia, conseguirá
ler tranquilamente todo o livro até a realização da prova.
2) É interessante também, na medida do possível, não interromper a leitura no
5.
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vezes. A primeira leitura deve ser do tipo ‘informativa’, isto é, você deverá buscar
as palavras mais importantes de cada parágrafo que constituem as palavras-
chave do texto em torno das quais as outras se organizam para dar significação
e produzirem sentido. Já na segunda leitura, do tipo ‘interpretativa’, você deverá
compreender, analisar e sintetizar as informações do texto.
6) Leia o texto com perspicácia (observando os detalhes), sutileza nas entrelinhas.
Realize uma nova leitura, desta vez sublinhando as palavras desconhecidas do
texto.
7) Seja curioso, utilize um dicionário e encontre o significado das palavras que
4
você sublinhou no texto.
8) Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o
-7
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tema e a mensagem. O autor defende ideias e você deve percebê-las.
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37
do autor, mas sem copiar fielmente as palavras dele. Comece sublinhando as
ideias principais, selecione as palavras-chave que identificar no texto e parta
para o resumo. Atente-se ao fato de que resumir não é copiar partes, mas sim
fazer uma indicação, com suas próprias palavras, das ideias básicas do que
8
estava escrito em cada capítulo. Também inclua a sua participação com um
comentário sobre o texto. Você deve pensar sobre as qualidades e defeitos da
6.
Prepare-se.
04
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CAPÍTULO 10 AGENDA
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Programe-se.
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(Espaço reservado para VOCÊ fazer suas anotações sobre a AGENDA da Comissão
de Relações Ministeriais do seu estado quanto às datas e documentos necessários ao
8
seu ingresso, reingresso ou progressão no Ministério Quadrangular.)
6.
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5.
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4
4. Defender intelectualmente a sua fé;
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5. Ser leal e ético para com a Igreja;
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de direito;
4. Recorrer à instância superior em grau de recurso.
5.
CAPÍTULO V – DA EXCLUSÃO
Artigo 21 – A exclusão de membro da Igreja do evangelho Quadrangular ocorre:
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1. Por decisão, de ofício ou a requerimento, do Conselho Diretor
Local;
2. Por abandono da Igreja;
3. Por transferência para outra corporação religiosa;
4. A pedido formal do interessado.
CAPÍTULO VI – DA READMISSÃO
Artigo 22 – A readmissão de membro da Igreja do Evangelho Quadrangular ocorre:
4
1. Por decisão do conselho Diretor Local, a requerimento, aos que se
afastarem nos termos inciso VI do artigo anterior;
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TÍTULO VII – Do Ministério
CAPÍTULO I – DA COMPOSIÇÃO
Artigo 23 – O ministério da Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil é composto
8
por três categorias eclesiásticas: Ministros, Aspirantes e obreiros Credenciados,
6.
estes últimos quando nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores como
Pastores titulares.
§1º Dentro das categorias ministeriais oficiais, são reconhecidas as
vocações e Ministérios específicos, com as devidas credenciais e
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3. Vida cristã exemplar;
4. Idade mínima de vinte e um anos ou ser emancipado;
5. Conhecimentos bíblicos, teológicos e intelectuais devidamente
comprovados pelas instituições oficiais de educação da Igreja. Os
diplomados por instituições de educação de outras denominações
devem submeter-se a curso de doutrinas da corporação;
6. Batismo com o Espírito Santo, nas águas, por imersão, em nome
do Pai, do Filho e do Espírito santo;
7. Confissão pública e convicta dos postulados da Bíblia sagrada e
4
da Declaração de Fé;
-7
8. Dedicação diligente ao cumprimento de seus deveres, com
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10. Comparecimento às reuniões gerais de liderança, devidamente
convocadas por quem de direito;
11. Não faltar com a ética devida aos colegas de Ministério, sejam
antecessores ou sucessores;
8
12. Comprovação, através de documentação hábil, de sua
6.
idoneidade.
Artigo 25 – Os estrangeiros em situação irregular de permanência no país não
são admitidos em nenhuma categoria do Ministério.
83
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religiosas, a critério do Conselho Diretor Local e, quando a serviço
da Administração Geral ou Intermediária da Corporação, recebem-
nas dos respectivos ór gãos administrativos.
§3º Após os setenta anos de idade, os membros do Ministério
podem ficar em disponibilidade, a pedido, tendo a faculdade de
receber ajuda de custo do Fundo Social Estadual, conforme, os
critérios estabelecidos pelo respectivo Fundo.
4
Artigo 28 – Atividade itinerante é exercida por membros de quaisquer das
categorias do Ministério, que atuem nas Igrejas Locais ou a serviço da Secretaria
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ministérios específicos e fornecer subsídios e recomendações às
Igrejas interessadas no seu trabalho.
§2º são requerido dos membros do ministério que exercem o
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ministério Itinerante , além do disposto no artigo 24, também:
1. Pautar-se rigorosamente dentro da ética ministerial na relação
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§2º O membro do Ministério que, de fato ou de direito, venha a
se separar de seu cônjuge e contraia novas relações de natureza
conjugal, imediatamente seja suspenso de suas funções até que o
fato seja examinado e julgado pelos órgãos de disciplina eclesiástica
que decidem caso a caso, na forma estabelecida neste Estatuto, no
Capítulo ‘’Da disciplina Eclesiástica‘’.
§3º Em caso de separação, de fato ou de direito, do membro do
Ministério, em razão de adultério ou outra infidelidade conjugal, a
Comissão Julgadora de Disciplina Eclesiástica somente julga o feito
após o exame do processo, cumpridos os procedimentos e prazos
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para oitiva de testemunhas e defesa do acusado.
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§4º O membro do Ministério, submetido a processo disciplinar,
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§5º O membro do Ministério condenado pela Comissão Julgadora,
em qualquer instância, cuja decisão tenha transitado em julgado,
é excluído do Ministério e proibido de usar o púlpito da igreja em
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todo território nacional. – Pena igual sofre o membro do Ministério
que contraia matrimônio com pessoa divorciada, sem autorização
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do Conselho Nacional de Diretores.
§6º O Conselho Nacional de Diretores e os Conselhos Estaduais de
Diretores, antes de iniciar processo ou sindicância, nomeiam uma
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ERGSTÉN, E. Teologia Sistemática. 4.ed., RJ: CPAD. 2005. GILBERTO, Antônio. Manual
da Escola Dominical, 3ª ed., RJ: CPAD HORTON, S. M. A Doutrina do Espírito Santo.
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HORTON, S. Teologia Sistemática. RJ: CPAD, 1996.
WEBGRAFIA
foursquare.org
Site do Departamento Histórico da Igreja do Evangelho Quadrangular. Disponível
em: http://www.quadrangularbrasil.com.br
Site da Secretaria Geral de Educação e Cultura. Disponível em
Site da Secretaria Geral de Missões do Conselho Nacional de Diretores da IEQ no
Brasil. Disponível em: http://www.ieqmissões.org.br
Outros sites pesquisados:
http://ieqcameta.blogspot.com
http://pt.wikipedia.org/.../Igreja_do_Evangelho_Quadrangular
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http://www.brasil.gov.br
http://www.ctmq.com.br/
http://www.informequadrangular.com.br/portal
http://www.palavraprudente.com.br
http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=acordo-historia
http://www.portaligrejaquadrangular.com.br http://www.sgaf.org.br
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