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2016

ATLAS DE ANATOMIA
PALPATÓRIA

Débora Franco
Atlas de
Anatomia Palpatória
em Body Paint

Fisioterapia
Débora Franco
Sumário
Seção 1 - Membro Superior e Pescoço
1.1. Abdutor curto do polegar.................................................................................1
1.2. Adutor do polegar...............................................................................................1
1.3. Bíceps braquial.....................................................................................................1
1.4. Deltoide.................................................................................................................2
1.5. Extensor radial longo curto do carpo................................................................2
1.5.1. Extensor dos dedos...........................................................................................2
1.5.2. Extensor do dedo mínimo................................................................................3
1.5.3. Extensor do indicador.......................................................................................8
1.5.4. Extensor longo do polegar...............................................................................9
1.5.5. Extensor Curto do polegar...............................................................................4
1.5.6. Flexores de punho.............................................................................................4
1.5.7. Flexor radial do carpo.......................................................................................4
1.6. Flexor Ulnar do Carpo..........................................................................................4
1.6.2. Palmar longo.......................................................................................................5
1.6.3. Flexor superficial dos dedos.............................................................................5
1.6.4. Flexor longo do polegar....................................................................................6
1.6.5. Flexor profundo dos dedos..............................................................................6
1.6.6. Peitoral maior.....................................................................................................7
1.7. Redondo maior......................................................................................................7
1.8. Redondo menor.....................................................................................................7
1.9. Supra-espinhoso....................................................................................................8
1.10. Tríceps braquial...................................................................................................8
Seção 2 - Tronco,Pescoço, Pelve e Membros Inferiores
1.11.Escaleno.................................................................................................................10
2.1. Esternocleidomastóideo........................................................................................11
2.2. Grande Dorsal........................................................................................................12
2.3. Reto do Abdome....................................................................................................13
2.4. Rombóide maior.....................................................................................................14
2.5. Serrátil......................................................................................................................14
2.6. Trapézio..............................................................................................................15-16
2.7. Adutor Magno.........................................................................................................17
2.8. Bíceps Femoral........................................................................................................17
2.9. Fibular longo...........................................................................................................17
3.1.Gastrocnêmio...........................................................................................................18
3.2.Glúteo Máximo........................................................................................................19
3.3. Glúteo Médio...........................................................................................................20
3.4.Reto Femoral.............................................................................................................20
3.5. Sartório......................................................................................................................20
3.6.Semimebranoso.........................................................................................................20
3.7. Sóleo...........................................................................................................................20
3.8. Tibial Anterior..........................................................................................................21
3.9. Vasto Lateral............................................................................................................22
4.1Vasto Medial..............................................................................................................22
Seção 1 –Membros Superiores e Pescoço
1

Membro Superior
Abdutor curto do Polegar

Posicionamento:

Paciente: sentado com antebraço apoiado na mesa.

Terapeuta: em pé

• O terapeuta reposará a fase palmar de seu indicador a um dedo


transverso superiormente á região inferior da eminência tênar.
Fig.1.1.Abdutor
curto do Polegar
• Com o indicador de sua outra mão posicionado na borda radial da falange
proximal do polegar do paciente, resistirá á sua abdução.

• Sob a face palmar de seu indicador, a contração do abdutor curto do polegar


ficará bem nítida.

Adutor longo do Polegar

Posicionamento:

Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na mesa.

Terapeuta: em pé

• O terapeuta posicionara a polpa de su polegar no alinhamento do 2º


metacarpo, superiormente ao flexor curto do polegar.

• Resistirá adução do polegar com o indicador de sua outra mão. Fig.1.2.Adutor longo
do polegar
• Sob polpa de seu polegar, será percebida a tensão do músculo.

Bíceps Braquial

Posicionamento:

Paciente: sentado.

Terapeuta: em pé ou sentado

• O terapeuta ira resistir a flexão do antebraço sobre o braço


combinando a sua supinação.
Fig.1.3.Bíceps Braquial
• O bíceps braquial ficará proeminente e poderá ser palpado pelo terapeuta.

Deltoide

a.Porção anterior
Posicionamento:
a b a
2

Paciente: com o braço ligeiramente abduzido e flexionado.


Terapeuta: à frente do paciente.

• Quando o braço é mantido na horizontal, já se consegue difere


• Iniciar a porção anterior do deltoide.

• Para evidenciá-Io pode-se ao paciente para realizar o movimento de flexão


ou adução horizontal, que será resistido pelo terapeuta.
Fig.1.4. Deltoide
b.Porção média
Paciente sentado com o braço abduzido a 90°.
Terapeuta - atrás do paciente. O terapeuta resiste ao movimento de abdução do braço.

c.Porção posterior
Paciente: sentado com o braço abduzido a 90°.
Terapeuta - atrás do paciente. O paciente irá executar ao mesmo tempo, um
movimento de abdução e extensão horizontal do braço, resistido pelo terapeuta.

Obs.: As manobras evidenciam a contração do músculo tomando-o visível, portanto


facilitando a palpação.

Extensores do Punho

Extensor Radial Longo do Carpo

Posicionamento:
Paciente: sentado com o antebraço pronado e apoiado na maca.
Terapeuta: em pé ou sentado.

• O terapeuta irá resistir ao movimento de extensão do 2º metacarpo e pedira


ao paciente que realize o desvio radial da mão.
• Com as polpas de seus dedos, o terapeuta palpará a porção carnosa do
músculo, próximo ao cotovelo do paciente, medialmente ao músculo
braquioradial.
Fig.1.5.Extensor Radial
Longo do Carpo
Extensor Radial Curto do Carpo

Posicionamento:
Paciente: sentado com o antebraço pronado e apoiado na maca.
Terapeuta: sentado.
• O terapeuta pedirá ao paciente que realize, a dorsiflexão da mão
• As polpas de seus dedos serão posicionadas em sulco situadas
imediatamente mediais ao músculo extensor radial longo do carpo,
na junção do terço proximal com o médio do antebraço.
• A partir desse posicionamento, o terapeuta irá resistir extensão da
mão do paciente posicionando os seus dedos sobre o 3º metacarpo.
Fig.1.5.1. Extensor Radial
Curto do Carpo
3

• Sob as polpas de seus dedos, a tensão do músculo será percebida.

Extensor dos Dedos

Posicionamento:
Paciente: sentado com o antebraço pronado e apoiado na maca.
Terapeuta: sentado.
● O terapeuta irá resistir à extensão das falanges proximais dos quatro
últimos dedos da mão do paciente.
● Com as polpas dos dedos de sua outra mão, poderá palpar, em “forma de
pinça”, a porção carnosa do extensor dos dedos.
● O terapeuta pedirá que estenda as falanges proximais dos dedos.
● Os tendões do extensor dos dedos ficarão proeminentes no dorso da mão e
poderão ser palpados pelo terapeuta. Fig.1.5.2. Extensor dos
Dedos

Extensor do dedo mínimo


Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço elevado.
Terapeuta: sentado.

● O terapeuta posicionará a polpa de seu indicador no terço médio do


antebraço, entre o extensor dos dedos e o extensor ulnar do carpo.
● Pedirá ao paciente que estenda o 5º dedo para poder perceber, sob seu
indicador, a tensão do músculo.
● O paciente irá estender o dedo mínimo.
● Com as polpas de seus indicadores, o terapeuta poderá palpar o tendão do
extensor do dedo mínimo ou o seu desdobramento. Fig.1.5.3.Extensor do
dedo mínimo
Extensor do indicador
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na mesa.
Terapeuta: em pé.
● O terapeuta posicionará o seu dedo na região dorsal e ulnar da falange
proximal do indicador do paciente.
● O paciente manterá flexionadas as falanges intermediárias e distal de seu
indicador.
● A polpa do indicador da outra mão do terapeuta será posicionada
medialmente ao tendão do extensor dos dedos destinado ao indicador.
● O terapeuta resistirá aos movimentos simultâneos de extensão e adução
do indicador.
● Talvez consiga perceber o tendão do extensor do indicador e distingui-lo
Fig.1.5.4.Extensor do
do extensor dos dedos. indicador

Extensor Longo do Polegar


4

Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca.
Terapeuta: em pé.
● O terapeuta pedirá ao paciente que faça a extensão do polegar.
● O tendão do extensor longo do polegar ficará saliente,
principalmente na região onde forma a borda ulnar da
tabaqueira anatômica; poderá ser palpado pelo indicador do
terapeuta.

Fig.1.5.5.Extensor
Longo do Polegar
Extensor Curto do polegar
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca.
Terapeuta: em pé.
● O terapeuta posicionará as polpas de seus dedos próximo à borda radial do
terço distal do antebraço, a três dedos transversos da articulação do pulso,
medialmente à abordagem para o músculo abdutor longo do polegar.
● O paciente fará a extensão do polegar.
● Sob os dedos do terapeuta, será percebida a tensão do extensor curto do
polegar.
● Para se certificar da palpação, pedirá ao paciente que realize a abdução do
polegar (polegar a 90º em relação à palma da mão); se a palpação estiver Fig.1.5.6. Extensor
correta, não haverá contração sob os dedos que estão posicionados sobre o Curto do polegar
extensor curto do polegar.

Flexores do Punho

Flexor Radial do Carpo

Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca.
Terapeuta: sentado de frente ao paciente
• O terapeuta solicitará ao paciente que realize os movimentos de flexão
e de desvio radial da mão.
• As polpas dos dedos poderão palpar o tendão do músculo, que é
bastante longo, e sua porção carnosa.
Fig.1.5.7. Flexor Radial
do Carpo

Flexor Ulnar do Carpo

Posicionamento:

Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca.


Terapeuta: sentado de frente ao paciente

Fig.1.6. Flexor Ulnar


do Carpo
5
• O paciente fará movimento simultâneo de flexão da mão e de desvio ulnar.

• A porção carnosa do flexor ulnar do carpo ficará evidenciada ao longo da borda


ulnar do antebraço.

• O terapeuta poderá palpá-la em “forma de pinça”.

Palmar longo
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca.
Terapeuta: sentado de frente ao paciente.

• O paciente fará movimento simultâneo de flexão da mão e de oposição do


polegar com o 5º dedo.

• Com a polpa de seu indicador, o terapeuta poderá palpar o tendão do


palmar longo no terço distal do antebraço.
Fig.1.6.1.
Palmar longo

Flexor Superficial dos Dedos

Posicionamento:

Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca.


Terapeuta: sentado de frente ao paciente

• O terapeuta pedirá ao paciente que flexiones os dedos, mantendo as falanges


distais estedindas.

• Posicionara as polpas de seu 2º e 3º dedos entre os tendões do palmar longo e


flexor radial ulnar do carpo.

• O paciente fará movimento de dedilhar para que a tensão dos tendões do flexor
superficial dos dedos possa ser percebida pelas polpas dos dedos do
terapeuta. Fig.1.6.2. Flexor
Superficial dos
Dedos

Flexor Longo do Polegar 6


Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca.
Terapeuta: sentado de frente ao paciente.

• O terapeuta posicionara as polpas de seus indicadores da seguinte forma


– na falange proximal do polegar

– lateralmente ao tendão do flexor radial do carpo, no terço distal do antebraço.

• Pedira ao paciente que flexione a falange distal do polegar, precionando-a


contra o indicador.

• Sob o dedo que esta na falange proximal do polegar, será percebida a tensão
Fig.1.6.3.Flexor
do tendão do músculo. Longo do
Polegar
• Sob o dedo que esta no antebraço, ficará tensa a porção muscular do flexor longo
do polegar.

Flexor Profundo dos Dedos

Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca, os dedos flexionados.
Terapeuta: em pé ou sentado.
• O terapeuta posicionara as polpas de seus dedos no terço médio da região
anterior do antebraço do paciente, mais próximo a sua borda ulnar.

• Pedira ao paciente que empurre as suas falanges distais contra a própria


mão.

Na profundidade, a tensão do flexor profundo dos dedos será percebida pelas


pólas do dedo do terapeuta. Fig.1.6.4.Flexor Profundo
dos Dedos
7

Peitoral Maior

Posicionamento:
Paciente: sentado ou em pé, braço em abdução de 90º.

Terapeuta: em pé a frente do paciente.

• O terapeuta irá resistir, com uma de suas mãos, á adução


combinada á rotação medial do braço do paciente.

• As porções claviculares e esternal do peitoral maior ficarão bem


pronunciadas. Fig.1.6.5. Peitoral Maior

• Com a sua outra mão. Palpará globalmente o músculo.

Redondo Maior

Posicionamento:

Paciente : em DL.
a
Terapeuta: em pé, á frente ou atrás do paciente

●O terapeuta posicionará as poupas de seus dedos lateral e


superiormente ao ângulo inferior da escapula, situando-os
abaixo do redondo menor. Fig.1.6.6. a.Redondo menor

●Resistirá, com sua outra mão posicionada no antebraço do paciente, á adução


combinada á rotação medial do braço.

●O músculo redondo maior ficará visível, evidenciando o seu formato arredondado, e


sua contração será percebida pelas polpas do dedo do terapeuta.

Poderá, também, palpa-lo em “forma de pinça”.

Redondo Menor

Posicionamento:

Paciente: em DL, cotovelo flexionado a 90°.

Terapeuta: em pé atrás do paciente.

b
• O terapeuta traçará uma linha imaginaria entre o ângulo
inferior da escápula e o ombro do paciente.
Fig.1.7. b.Redondo maior
• Posicionará as polpas de se 2º e 3º dedos sobre a linha imaginaria, mas
precisamente inferiormente ao deltoide e superiormente ao redondo maior.

• Com a sua outra mão posicionada no antebraço do paciente, resistirá a sua


rotação lateral.

• Sobe o 2º e 3º dedos,a contração do redondo menor será percebida.


8

Supra-espinhoso

Posicionamento:

Paciente: sentado com a cabeça inclinado para o lado da


palpação.

Terapeuta: em pé atrás do paciente.

• O terapeuta posicionará o 2º e 3º dedos de sua mão


contralateral á palpação, superiormente á espinha da
escapula, na fossa supraespinhal.
Fig.1.8. Supra-espinhoso
• Com a mão homolateral á palpação posicionada no braço do paciente, resistirá a
sua abdução.

• Sob os dedos da mão contralateral, perceberá, na profundidade, a contração do


supraespinhal.

Tríceps Braquial

1ª possibilidade

Posicionamento:

Paciente: em DD, com o braço flexionado a 90°.

Terapeuta: em pé.

• O terapeuta irá resistir a extensão do cotovelo do paciente


posicionando uma de suas mãos em seu antebraço.

• Com sua outra mão, palpará a porção longa do tríceps braquial,


na região posteromedial do braço.
Fig.1.9.Tríceps
Braquia
l
9
2ª possibilidade

Posicionamento:

Paciente: sentado ou em pé.

Terapeuta: em pé atrás do paciente

• O terapeuta irá resistir a extensão do cotovelo com uma de suas mãos.

• A sua outra mão palpará a porção longa do músculo tríceps braquial.


Seção 2 - Tronco, Pescoço e Membro Inferior
10

Tronco, Pescoço e Membro Inferior

Escaleno

a.Porção anterior

Posicionamento:
a
Paciente: sentado.

Terapeuta: em pé, ao lado do paciente. b


c
• O terapeuta posicionara as polpas de seus dedos lateralmente a
porção clavicular do músculo esternocleidomastóideo,
próximo a clavícula. Fig.1.10. Escaleno

• Com a sua outra mão, resistira a inclinação da cabeça para o mesmo lado.

• Perceberá, sob as polpas de seus dedos, a tensão do escaleno anterior.

b.Porção Médio e c.Posterior

Posicionamento:

Paciente: sentado.

Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.

• O terapeuta posicionara as polpas de seus dedos lateralmente a porção clavicular


do músculo esternocleidomastoideo, no nível de C4 e C6.

• Para se situar no nível de C4 e C6, poderá iniciar a palpação pela tireoide e


cricoide e deslocar os seus dedos, dorsalmente, num mesmo alinhamento
horizontal.

• Pedirá ao paciente que realize a inclinação da cabeça homolateral á palpação, que


será resistida pelo terapeuta.
11

Esternocleidomastóideo

Tendão Conoide

Posicionamento:

Paciente: sentado ou em pé

Terapeuta: em pé, atrás do paciente.

• O terapeuta apoiará seu polegar sobre a extremidade esternal da


clavícula, posicionando o indicador medialmente a ele.

• Pedirá ao paciente que rode a cabeça para o lado oposto.

• Perceberá que, entre os seus dedos, se tornou bastante saliente Fig.1.11. Esternocleidomastóideo
uma estrutura, em forma de corda, robusta, que nada mais é senão o tendão
conoide.

Borda Posterior

Posicionamento:

Paciente: sentado ou em pé

Terapeuta: em pé, atrás do paciente.

• O terapeuta posicionará as polpas dos dedos de sua mão contra lateral á


palpação, na região posterior do pescoço do paciente.

• Deslizará os seus dedos, de forma superficial, em direção á região anterolateral


do pescoço, até encontrar uma “ barreira muscular”, obliqua, que representa a
borda posterior do ECOM.

• Caso tenha duvida, pedirá ao paciente que incline a cabeça para o mesmo lado da
palpação, rodando-o para o lado oposto, elevando o queixo.

• Deverá perceber a tensão do músculo.

Borda Anterior

Posicionamento:

Paciente: sentado ou em pé

Terapeuta: em pé, atrás do paciente.

• O terapeuta posicionara as polpas dos dedos de sua mão no terço médio da linha
mediana do pescoço.

• Deslizará os seus dedos lateralmente, até encontrar uma “barreira muscular”,que


represente a borda anterior do ECOM. • Se tiver alguma dificuldade em
identifica-la, pedira ao paciente que rode a cabeça para o lado oposto á a
palpação com uma pequena extensão e invlinação para mesmo lado.

• Sob as polpas de seus dedos, a contração do músculo será percebida.


12
Ação Unilateral Posicionamento:

Paciente: sentado ou em pé

Terapeuta: em pé, atrás do paciente.

• O terapeuta irá resistir a flexão homolateral da cabeça do paciente e pedirá a este


que rode a cabeça para o lado oposto, elevando o queixo.

• As fibras dos músculos ficarão tensas e poderão ser palpadas em “forma de


pinça” pelo terapeuta, na região anterolateral do pescoço.

Ação Bilateral

Posicionamento:

Paciente: sentado ou em pé

Terapeuta: em pé, atrás do paciente.

• O terapeuta resistirá a flexão da cabeça do paciente posicionando uma de suas


mãos em sua testa.

• Os feixes esternal e clavicular do esternocleidomastóideo ficarão visível e


poderão ser palpadas pela outra mão do terapeuta.

Grande Dorsal
Posicionamento:

Paciente: sentado ou em pé.

Terapeuta: em pé, atrás do paciente.

Palpação global fibras superiores, médias e inferiores.

• De costas para o terapeuta pede ao paciente para elevar os Fig.2. Grande Dorsal
braços simultaneamente, atingindo aproximadamente 100° de abdução da
articulação do ombro e de forma concomitante deve realizar um esforço de
adução escapular, os cotovelos deverão estar flexionados.

• Com a sua mão cefálica, irá resistir a adução e rotação medial do braço, para
poder sentir a contração do grande dorsal sob a mão que está posicionada no
tronco do paciente .
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Reto do Abdome

Posicionamento:

Paciente: DD, joelhos flexionados

Terapeuta: em pé

• O terapeuta posicionara as suas mãos sobre a região anterior do


abdome do paciente, a cada lado da linha Alba.

• Pedirá ao paciente que eleve a cabeça e o tronco.

• Sob suas mãos, o terapeuta perceberá a tensão do músculo reto


anterior do abdome.

Fig.2.2.Reto do Abdome
Palpação das Bordas Laterais

Posicionamento:

Paciente: DD, joelhos flexionados.

Terapeuta: em pé.

• O terapeuta pedirá ao paciente que eleve a cabeça e o tronco.

• As polpas dos dedos de suas mãos serão posicionadas, a princípio, na região


lateral do abdome e irão deslizar, em sentido medial, até encontrarem uma
barreira muscular que representa a borda lateral do reto anterior do abdome;
fará o mesmo procedimento do lado contralateral.
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Romboide Maior

Posicionamento:

Paciente: em pé, sentado ou em DV, com o braço em rotação


medial, cotovelo flexionado e com o antebraço apoiado
atrás do tronco.

Terapeuta: ao lado do paciente, uma das mãos apoiada um b


pouco acima do cotovelo do paciente.

• A mão sensitiva irá palpar a partir da borda vertebral da Fig.2.3. Romboide Maior
escápula, ao nível de seu ângulo inferior.

• O terapeuta pedirá ao paciente um esforço em adução de escápula (retroversão


de ombro) e resistirá ao movimento na região do cotovelo já que
automaticamente este se desloca para trás.

Obs. se a palpação for feita próxima ao ângulo inferior da escápula, a palpação será
direta porque nesta região o rombóide maior é superficial.
Alguns autores afirmam que o rombóide menor não é perceptível à palpação devido ao
fato dele ser recoberto pelas fibras medias do trapézio que é responsável pelo
movimento de adução da escapula, o mesmo que é realizado pelo rombóide menor.

Serrátil Anterior

Posicionamento:

Paciente: em pé, sentado ou em DV, com o braço em rotação


medial, cotovelo flexionado e com o antebraço apoiado atrás do
tronco.

Terapeuta: ao lado do paciente, uma das mãos apoiada um pouco


Fig.2.4. Serrátil Anterior
acima do cotovelo do paciente.

• A mão sensitiva irá palpar a partir da borda vertebral da escápula, ao nível de


seu ângulo inferior.

• O terapeuta pedirá ao paciente um esforço em adução de escápula (retroversão


de ombro) e resistirá ao movimento na região do cotovelo já que
automaticamente este se desloca para trás.

Obs. se a palpação for feita próxima ao ângulo inferior da escápula, a palpação será
direta porque nesta região o rombóide maior é superficial.
Alguns autores afirmam que o rombóide menor não é perceptível à palpação devido
ao fato dele ser recoberto pelas fibras medias do trapézio que é responsável pelo
movimento de adução da escapula, o mesmo que é realizado pelo rombóide
menor.
15

Obs. se a palpação for feita próxima ao ângulo inferior da escápula, a palpação será
direta porque nesta região o rombóide maior é superficial.

Trapézio
Fibras superiores

As bordas laterais das fibras superiores do trapézio podem ser


individualizadas, praticamente, em toda a sua extensão, por meio
da palpação.

Acompanhar as fibras superiores do trapézio até a sua origem, no


terço médio da Linha nucal superior, por meio da anatomia
palpatória, pode ser de grande utilidade para a utilização de Fig.2.5. Trapézio
técnicas de relaxamento muscular; é imprescindível, contudo, reconhecer , pela
palpação, as origens e inserções de suas fibras para a aplicação correta de tais técnicas.

1°Possibilidade

Posicionamento:

Paciente: em DV, a cabeça em posição neutra

Terapeuta: em pé.

• O terapeuta fará a palpação com suas duas mãos “em forma de pinça”

• Deverá iniciar a palpação próximo ao ombro do paciente, para onde deslocará as


suas mãos,sem perder contato com o músculo, em sentido cranial, e
acompanhar a partir do pescoço, suas bordas laterais.

2º possibilidade “ação bilateral ponto fixo: escápula”

Posicionamento:

Paciente: em DV, a cabeça em posição neutra

Terapeuta: em pé.

• O terapeuta irá resistir, com uma de suas mãos, á extensão da cabeça executada
pelo paciente.

• Com a sua outra mão, palpara as fibras superiores do trapézio.

3ª possibilidade “ação bilateral ponto fixo: coluna vertebral”

Posicionamento:

Paciente: em DV, a cabeça em posição neutra

Terapeuta: em pé.

• O terapeuta pedira ao paciente que ele eleve os ombros.


16
• Perceberá que as fibras superiores do trapézio ficaram bem salientes e poderá
palpá-las, com suas duas mãos.

4º possibilidade ponto fixo: escápula

Posicionamento:

Paciente: em pé ou sentado

Terapeuta: em pé, atrás do paciente.

• O terapeuta pedirá ao paciente que realize a extensão, inclinação homolateral e a


rotação contralateral da cabeça.

• Com suas duas mãos, palpará as fibras superiores do trapézio.

Trapézio Fibras Superiores- técnica de deslocamento

Posicionamento:

Paciente: em DV, braços apoiados na maca.

Terapeuta: em pé.

• O terapeuta irá acompanha as fibras superiores do trapézio, a partir da borda

posterior do terço lateral da clavícula até alcançar a linha nucal superior.

• A melhor forma de se realizar o deslocamento muscular é criando um ponto fixo


e um móvel com as mãos: enquanto os dedos da mão caudal palpam o
músculo, em forma de pinça, criando um ponto fixo, os dedos da mão cefálica,
igualmente em forma de pinça, deslocam suas fibras.

Trapézio Fibras Médias

Posicionamento:

Paciente: em DV, braços ao longo do corpo.

Terapeuta: em pé.

• O terapeuta pedirá ao paciente que conduza os ombros em direção ao teto, para


realizar o movimento de adução das escapulas.

• As fibras horizontais do trapézio ficaram proeminentes e poderão ser palpadas , a


partir do acrômio até a coluna vertebral, bilateralmente.

Trapézio Fibras Inferiores

Posicionamento:

Paciente: em DV, braços ao longo do corpo.

Terapeuta: em pé, atrás do paciente.


17

• O terapeuta traçará uma linha imaginaria entre a região triangular da espinha da


escapula e o processo espinhoso de T12.

• As polpas dos dedos de suas mãos serão posicionadas na região posterior do


tronco do paciente, com os dedos dispostos paralelamente a linha imaginaria.

• Quando encontrar uma barreira muscular que impede, de certa forma, o


deslizamento de seus dedos, terá alcançado a borda lateral do músculo.

Adutor Magno

Posicionamento:
Paciente: em DD, joelho semiflexionado, com uma toalha enrolada
sob o joelho.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente
● Com sua mão caudal posicionada no tornozelo do paciente, o
terapeuta irá resistir à extensão do joelho: essa manobra tem como
objetivo evidenciar o vasto medial.
● O tendão do adutor magno está um pouco abaixo do vasto
medial
● Nessa região, o terapeuta terá a sensação de estar palpando
uma fita cilíndrica relativamente espessa: estará sobre o Fig.2.6.Adutor Magno
tendão do adutor magno.

Bíceps Femoral

Posicionamento
Paciente: em DV, joelho flexionado.
Terapeuta: em pé.
● A mão caudal do terapeuta, posicionada no tornozelo do paciente,
resistirá à flexão do joelho e à rotação lateral da tíbia.
● A polpa do indicador de sua mão cefálica palpará o tendão do
bíceps femoral, no lado lateral do terço distal da região posterior
da coxa do paciente; poderá também palpá-lo em forma de pinça.
Fig.2.7.Bíceps Femoral

Fibular Longo

Posicionamento:
Paciente: sentado na maca, CF em rotação medial, joelho flexionado,
calcanhar apoiado na maca.
Terapeuta: em pé, de frente para face lateral da perna do paciente
● O terapeuta posicionará a sua mão homolateral à palpação, na
face lateral da perna do paciente, na região compreendida entre
a tuberosidade anterior da tíbia e a cabeça da fíbula, fazendo
com que as regiões palmares de seus dedos se apoiem sobre a
perna. Fig.2.8.Fibular Longo
18

● Pedirá ao paciente para realizar a flexão dorsal e inversão do pé: sob os 2º e 3º


dedos, sentirá a tensão do tibial anterior.
● Pedirá uma extensão dos dedos: sob o 4º dedo, sentirá a tensão do extensor longo
dos dedos.

Gastrocnêmio

Posicionamento:
Paciente: em DV, joelho flexionado, pé na axila do terapeuta.
Terapeuta: sentado na maca ou em pé.
● O terapeuta pedirá ao paciente para realizar a flexão plantar e a
flexão do joelho, de forma isométrica, pressionando a axila.
● Com as polpas de seus dedos, poderá palpar os ventres
musculares dos gastrocnêmios medial e lateral.

A porção carnosa do gastrocnêmio medial prolonga-se mais


distalmente do que a do gastrocnêmio lateral. Fig.2.9. Gastrocnêmio
2ª possibilidade
Posicionamento:
Paciente: em DV, joelho flexionado, pé na axila do terapeuta.
Terapeuta: em pé.
● o terapeuta posicionará as polpas do 2º e 3º dedos de sua mão no cavo poplíteo,
entre os tendões do semitendíneo e bíceps femoral.
● Pedirá ao paciente uma flexão plantar combinada com a flexão do joelho; com
essa contração, a tensão muscular das origens dos gastrocnêmios poderá ser
percebida.

Glúteo Máximo

Posicionamento:
Paciente: em DV, joelho flexionado.
Terapeuta: em pé.
● O terapeuta irá posicionar a sua mão cefálica na região
posterior da crista ilíaca, para fixar o quadril.
● Com a sua mão caudal, posicionada na região posterior da
coxa do paciente, em sua porção distal, resistirá à extensão
de CF. Fig.3.1.Glúteo Máximo
● A grande massa muscular do glúteo máximo será visualizada; o terapeuta poderá
palpá-la com a sua mão cefálica, deslocando-a da crista ilíaca.

Nesse posicionamento, também é possível visualizar o músculo glúteo máximo,


solicitando ao paciente o movimento de “fechar” os glúteos.
2ª possibilidade
19

Posicionamento:
Paciente: em pé.
Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
● O terapeuta pedirá ao paciente para elevar o membro inferior, fazendo o
movimento de extensão de CF combinado com a rotação lateral.
● O músculo glúteo máximo ficará proeminente, e o terapeuta poderá observar o
seu trajeto inferolateral a partir da crista ilíaca.

Glúteo Médio

Posicionamento:
Paciente: em pé.
Terapeuta: em pé ao lado do paciente.

O tubérculo do glúteo médio e o trocanter maior serão utilizados


como referências palpatórias.
● O terapeuta posicionará a sua mão da seguinte maneira:
polegar, sobre o tubérculo do glúteo médio; 5º dedo,
sobre a borda superior do trocanter maior; o 4º, 3º e 2º
dedos cairão entre os dedos anteriores.
● Pedirá ao paciente para realizar a abdução de CF Fig.3.2.Glúteo Médio

O 4º, 3º e 2º dedos sentirão a contração do glúteo médio.

Reto Femoral
Posicionamento:
Paciente: em DD.
Terapeuta: em pé ao lado do paciente.
●Primeiramente o terapeuta deverá visualizar a fossa crural: esta
localizada entre as origens do tensor da fáscia lata e do sartório,
aproximadamente a três dedos transversos abaixo da EIAS.
• O terapeuta pedirá ao paciente para realizar uma pequena flexão de
CF, com o joelho semiflexionado.
• Com o movimento de flexão de CF, a fossa crural poderá ser
visualizada por abaixo da EIAS.
• O terapeuta colocará a polpa de seu 2º e 3º dedos da mão cefálica
sobre a fossa crural, para poder sentir o tendão retilíneo do reto
femoral.
• Com a mão caudal posicionada na região anterior do tornozelo do
paciente, resistirá a flexão CF combinada com a extensão do joelho. Fig.3.3. Reto Femoral
• O ventre muscular do reto femoral ficará bem pronunciado na região anterior da
coxa; poderá ser palpadas pelas polpas dos dedos da mão cefálica, que se
deslocarão caudalmente a partir da fossa crural.
A fossa crural corresponde, na profundidade, á porção superior do colo do fêmur.
20

Sartório

Posicionamento:

Paciente: em DD, com o joelho flexionado.


Terapeuta: em pé.
● O terapeuta solicitará ao paciente para realizar o movimento: - de
flexão, abdução e rotação lateral de CF, combinado com a flexão
de joelho, e rotação medial da tíbia, isometricamente.
● Com a polpa dos dedos das mãos, palpará a porção distal do
sartório, no terço distal da coxa, imediatamente abaixo da borda
inferior do vasto medial.
Fig.3.4.Sartório
Semimembranoso

Posicionamento:
Paciente: em DVD, joelho flexionado, tíbia em rotação lateral.
Terapeuta: em pé.

● O terapeuta posicionará a polpa do seu indicador da seguinte forma: - entre


os tendões do semitendíneo e grácil, na posição do côndilo medial da tíbia, em
sua região posteromedial.
● Com a sua outra mão resistirá à flexão do joelho combinada com a
rotação medial da tíbia: tentará perceber, na profundidade, o tendão do
semimembranoso.
Fig.3.5. Semimembranoso

Obs.Palpação extremamente difícil; nem sempre se consegue perceber o tendão distal


do
semimembranoso.

Sóleo

Posicionamento:

Paciente: em DV, joelho flexionado a aproximadamente 60º, pé na axila


do terapeuta.
Terapeuta: em pé.
● O terapeuta pedirá ao paciente para realizar a flexão plantar.
● Com a polpa dos dedos de suas mãos, palpará o sóleo, distalmente à
porção carnosa do gastrocnêmio.
Fig.3.6. Sóleo

Obs.Se os dedos forem posicionados dorsalmente ao fibular longo e ventralmente ao


gastrocnêmio lateral, palparão a borda lateral do sóleo.
Para a palpação da borda medial do sóleo, os dedos deverão estar posicionados
dorsalmente à borda medial do corpo da tíbia e ventralmente ao gastrocnêmio medial.
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Tibial anterior

Posicionamento:
Paciente: sentado, com o pé apoiado na maca ou na coxa do terapeuta.
Terapeuta: sentado, de frente para o pé do paciente.
● O terapeuta irá resistir a dorsiflexão e supinação do pé com uma de suas
mãos.
● Durante a manobra, o paciente poderá flexionar o hálux, com o objetivo
de diminuir a visualização de seu tendão.
● Com a polpa do dedo de sua outra mão, palpará o tendão do tibial
anterior, que estará bem proeminente, principalmente na região em que
cruza a articulação do tornozelo.
● O terapeuta irá deslocar os seus dedos em sentido proximal, para palpar,
em “forma de pinça”, a porção carnosa do tibial anterior. Fig.3.7.Tibial anterior
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Vasto lateral
Posicionamento:
Paciente: em DD, ou em posição recostada.
Terapeuta: ao lado do paciente, de frente para o joelho.
● O terapeuta irá posicionar uma de suas mãos ou colocar uma toalha
enrolada sob o joelho do paciente e pedirá um movimento de
extensão do joelho.
● Palpará o vasto lateral com os dedos de sua outra mão.

Fig.3.9.Vasto Lateral

Vasto Medial

Posicionamento:
Paciente: em DD, ou em posição recostada.
Terapeuta: em pé, de frente para o joelho.
● O terapeuta irá posicionar uma de suas mãos sob o joelho do paciente.
● Pedirá ao paciente para realizar a extensão do joelho.
● Com a outra mão, palpará o vasto Medial.

O terapeuta poderá observar que a porção carnosa do vasto medial se prolonga


mais distalmente do que a do vasto lateral.
Fig.4.1.Vasto Medial
Anatomia
Palpatória

Este livro é uma fusão das obras Anatomia Palpatória:


Tronco, Pescoço e Membros Superiores de Serge Tixa e
Pelve e Membros Inferiores de Lília Junqueira.
Fornece informações necessárias para identificar,
reconhecer e palpar elementos anatômicos do sistema
musculoesquelético do corpo humano.

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