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ATLAS DE ANATOMIA
PALPATÓRIA
Débora Franco
Atlas de
Anatomia Palpatória
em Body Paint
Fisioterapia
Débora Franco
Sumário
Seção 1 - Membro Superior e Pescoço
1.1. Abdutor curto do polegar.................................................................................1
1.2. Adutor do polegar...............................................................................................1
1.3. Bíceps braquial.....................................................................................................1
1.4. Deltoide.................................................................................................................2
1.5. Extensor radial longo curto do carpo................................................................2
1.5.1. Extensor dos dedos...........................................................................................2
1.5.2. Extensor do dedo mínimo................................................................................3
1.5.3. Extensor do indicador.......................................................................................8
1.5.4. Extensor longo do polegar...............................................................................9
1.5.5. Extensor Curto do polegar...............................................................................4
1.5.6. Flexores de punho.............................................................................................4
1.5.7. Flexor radial do carpo.......................................................................................4
1.6. Flexor Ulnar do Carpo..........................................................................................4
1.6.2. Palmar longo.......................................................................................................5
1.6.3. Flexor superficial dos dedos.............................................................................5
1.6.4. Flexor longo do polegar....................................................................................6
1.6.5. Flexor profundo dos dedos..............................................................................6
1.6.6. Peitoral maior.....................................................................................................7
1.7. Redondo maior......................................................................................................7
1.8. Redondo menor.....................................................................................................7
1.9. Supra-espinhoso....................................................................................................8
1.10. Tríceps braquial...................................................................................................8
Seção 2 - Tronco,Pescoço, Pelve e Membros Inferiores
1.11.Escaleno.................................................................................................................10
2.1. Esternocleidomastóideo........................................................................................11
2.2. Grande Dorsal........................................................................................................12
2.3. Reto do Abdome....................................................................................................13
2.4. Rombóide maior.....................................................................................................14
2.5. Serrátil......................................................................................................................14
2.6. Trapézio..............................................................................................................15-16
2.7. Adutor Magno.........................................................................................................17
2.8. Bíceps Femoral........................................................................................................17
2.9. Fibular longo...........................................................................................................17
3.1.Gastrocnêmio...........................................................................................................18
3.2.Glúteo Máximo........................................................................................................19
3.3. Glúteo Médio...........................................................................................................20
3.4.Reto Femoral.............................................................................................................20
3.5. Sartório......................................................................................................................20
3.6.Semimebranoso.........................................................................................................20
3.7. Sóleo...........................................................................................................................20
3.8. Tibial Anterior..........................................................................................................21
3.9. Vasto Lateral............................................................................................................22
4.1Vasto Medial..............................................................................................................22
Seção 1 –Membros Superiores e Pescoço
1
Membro Superior
Abdutor curto do Polegar
Posicionamento:
Terapeuta: em pé
Posicionamento:
Terapeuta: em pé
• Resistirá adução do polegar com o indicador de sua outra mão. Fig.1.2.Adutor longo
do polegar
• Sob polpa de seu polegar, será percebida a tensão do músculo.
Bíceps Braquial
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé ou sentado
Deltoide
a.Porção anterior
Posicionamento:
a b a
2
c.Porção posterior
Paciente: sentado com o braço abduzido a 90°.
Terapeuta - atrás do paciente. O paciente irá executar ao mesmo tempo, um
movimento de abdução e extensão horizontal do braço, resistido pelo terapeuta.
Extensores do Punho
Posicionamento:
Paciente: sentado com o antebraço pronado e apoiado na maca.
Terapeuta: em pé ou sentado.
Posicionamento:
Paciente: sentado com o antebraço pronado e apoiado na maca.
Terapeuta: sentado.
• O terapeuta pedirá ao paciente que realize, a dorsiflexão da mão
• As polpas de seus dedos serão posicionadas em sulco situadas
imediatamente mediais ao músculo extensor radial longo do carpo,
na junção do terço proximal com o médio do antebraço.
• A partir desse posicionamento, o terapeuta irá resistir extensão da
mão do paciente posicionando os seus dedos sobre o 3º metacarpo.
Fig.1.5.1. Extensor Radial
Curto do Carpo
3
Posicionamento:
Paciente: sentado com o antebraço pronado e apoiado na maca.
Terapeuta: sentado.
● O terapeuta irá resistir à extensão das falanges proximais dos quatro
últimos dedos da mão do paciente.
● Com as polpas dos dedos de sua outra mão, poderá palpar, em “forma de
pinça”, a porção carnosa do extensor dos dedos.
● O terapeuta pedirá que estenda as falanges proximais dos dedos.
● Os tendões do extensor dos dedos ficarão proeminentes no dorso da mão e
poderão ser palpados pelo terapeuta. Fig.1.5.2. Extensor dos
Dedos
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca.
Terapeuta: em pé.
● O terapeuta pedirá ao paciente que faça a extensão do polegar.
● O tendão do extensor longo do polegar ficará saliente,
principalmente na região onde forma a borda ulnar da
tabaqueira anatômica; poderá ser palpado pelo indicador do
terapeuta.
Fig.1.5.5.Extensor
Longo do Polegar
Extensor Curto do polegar
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca.
Terapeuta: em pé.
● O terapeuta posicionará as polpas de seus dedos próximo à borda radial do
terço distal do antebraço, a três dedos transversos da articulação do pulso,
medialmente à abordagem para o músculo abdutor longo do polegar.
● O paciente fará a extensão do polegar.
● Sob os dedos do terapeuta, será percebida a tensão do extensor curto do
polegar.
● Para se certificar da palpação, pedirá ao paciente que realize a abdução do
polegar (polegar a 90º em relação à palma da mão); se a palpação estiver Fig.1.5.6. Extensor
correta, não haverá contração sob os dedos que estão posicionados sobre o Curto do polegar
extensor curto do polegar.
Flexores do Punho
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca.
Terapeuta: sentado de frente ao paciente
• O terapeuta solicitará ao paciente que realize os movimentos de flexão
e de desvio radial da mão.
• As polpas dos dedos poderão palpar o tendão do músculo, que é
bastante longo, e sua porção carnosa.
Fig.1.5.7. Flexor Radial
do Carpo
Posicionamento:
Palmar longo
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca.
Terapeuta: sentado de frente ao paciente.
Posicionamento:
• O paciente fará movimento de dedilhar para que a tensão dos tendões do flexor
superficial dos dedos possa ser percebida pelas polpas dos dedos do
terapeuta. Fig.1.6.2. Flexor
Superficial dos
Dedos
• Sob o dedo que esta na falange proximal do polegar, será percebida a tensão
Fig.1.6.3.Flexor
do tendão do músculo. Longo do
Polegar
• Sob o dedo que esta no antebraço, ficará tensa a porção muscular do flexor longo
do polegar.
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca, os dedos flexionados.
Terapeuta: em pé ou sentado.
• O terapeuta posicionara as polpas de seus dedos no terço médio da região
anterior do antebraço do paciente, mais próximo a sua borda ulnar.
Peitoral Maior
Posicionamento:
Paciente: sentado ou em pé, braço em abdução de 90º.
Redondo Maior
Posicionamento:
Paciente : em DL.
a
Terapeuta: em pé, á frente ou atrás do paciente
Redondo Menor
Posicionamento:
b
• O terapeuta traçará uma linha imaginaria entre o ângulo
inferior da escápula e o ombro do paciente.
Fig.1.7. b.Redondo maior
• Posicionará as polpas de se 2º e 3º dedos sobre a linha imaginaria, mas
precisamente inferiormente ao deltoide e superiormente ao redondo maior.
Supra-espinhoso
Posicionamento:
Tríceps Braquial
1ª possibilidade
Posicionamento:
Terapeuta: em pé.
Posicionamento:
Escaleno
a.Porção anterior
Posicionamento:
a
Paciente: sentado.
• Com a sua outra mão, resistira a inclinação da cabeça para o mesmo lado.
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Esternocleidomastóideo
Tendão Conoide
Posicionamento:
Paciente: sentado ou em pé
• Perceberá que, entre os seus dedos, se tornou bastante saliente Fig.1.11. Esternocleidomastóideo
uma estrutura, em forma de corda, robusta, que nada mais é senão o tendão
conoide.
Borda Posterior
Posicionamento:
Paciente: sentado ou em pé
• Caso tenha duvida, pedirá ao paciente que incline a cabeça para o mesmo lado da
palpação, rodando-o para o lado oposto, elevando o queixo.
Borda Anterior
Posicionamento:
Paciente: sentado ou em pé
• O terapeuta posicionara as polpas dos dedos de sua mão no terço médio da linha
mediana do pescoço.
Paciente: sentado ou em pé
Ação Bilateral
Posicionamento:
Paciente: sentado ou em pé
Grande Dorsal
Posicionamento:
• De costas para o terapeuta pede ao paciente para elevar os Fig.2. Grande Dorsal
braços simultaneamente, atingindo aproximadamente 100° de abdução da
articulação do ombro e de forma concomitante deve realizar um esforço de
adução escapular, os cotovelos deverão estar flexionados.
• Com a sua mão cefálica, irá resistir a adução e rotação medial do braço, para
poder sentir a contração do grande dorsal sob a mão que está posicionada no
tronco do paciente .
13
Reto do Abdome
Posicionamento:
Terapeuta: em pé
Fig.2.2.Reto do Abdome
Palpação das Bordas Laterais
Posicionamento:
Terapeuta: em pé.
Romboide Maior
Posicionamento:
• A mão sensitiva irá palpar a partir da borda vertebral da Fig.2.3. Romboide Maior
escápula, ao nível de seu ângulo inferior.
Obs. se a palpação for feita próxima ao ângulo inferior da escápula, a palpação será
direta porque nesta região o rombóide maior é superficial.
Alguns autores afirmam que o rombóide menor não é perceptível à palpação devido ao
fato dele ser recoberto pelas fibras medias do trapézio que é responsável pelo
movimento de adução da escapula, o mesmo que é realizado pelo rombóide menor.
Serrátil Anterior
Posicionamento:
Obs. se a palpação for feita próxima ao ângulo inferior da escápula, a palpação será
direta porque nesta região o rombóide maior é superficial.
Alguns autores afirmam que o rombóide menor não é perceptível à palpação devido
ao fato dele ser recoberto pelas fibras medias do trapézio que é responsável pelo
movimento de adução da escapula, o mesmo que é realizado pelo rombóide
menor.
15
Obs. se a palpação for feita próxima ao ângulo inferior da escápula, a palpação será
direta porque nesta região o rombóide maior é superficial.
Trapézio
Fibras superiores
1°Possibilidade
Posicionamento:
Terapeuta: em pé.
• O terapeuta fará a palpação com suas duas mãos “em forma de pinça”
Posicionamento:
Terapeuta: em pé.
• O terapeuta irá resistir, com uma de suas mãos, á extensão da cabeça executada
pelo paciente.
Posicionamento:
Terapeuta: em pé.
Posicionamento:
Paciente: em pé ou sentado
Posicionamento:
Terapeuta: em pé.
Posicionamento:
Terapeuta: em pé.
Posicionamento:
Adutor Magno
Posicionamento:
Paciente: em DD, joelho semiflexionado, com uma toalha enrolada
sob o joelho.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente
● Com sua mão caudal posicionada no tornozelo do paciente, o
terapeuta irá resistir à extensão do joelho: essa manobra tem como
objetivo evidenciar o vasto medial.
● O tendão do adutor magno está um pouco abaixo do vasto
medial
● Nessa região, o terapeuta terá a sensação de estar palpando
uma fita cilíndrica relativamente espessa: estará sobre o Fig.2.6.Adutor Magno
tendão do adutor magno.
Bíceps Femoral
Posicionamento
Paciente: em DV, joelho flexionado.
Terapeuta: em pé.
● A mão caudal do terapeuta, posicionada no tornozelo do paciente,
resistirá à flexão do joelho e à rotação lateral da tíbia.
● A polpa do indicador de sua mão cefálica palpará o tendão do
bíceps femoral, no lado lateral do terço distal da região posterior
da coxa do paciente; poderá também palpá-lo em forma de pinça.
Fig.2.7.Bíceps Femoral
Fibular Longo
Posicionamento:
Paciente: sentado na maca, CF em rotação medial, joelho flexionado,
calcanhar apoiado na maca.
Terapeuta: em pé, de frente para face lateral da perna do paciente
● O terapeuta posicionará a sua mão homolateral à palpação, na
face lateral da perna do paciente, na região compreendida entre
a tuberosidade anterior da tíbia e a cabeça da fíbula, fazendo
com que as regiões palmares de seus dedos se apoiem sobre a
perna. Fig.2.8.Fibular Longo
18
Gastrocnêmio
Posicionamento:
Paciente: em DV, joelho flexionado, pé na axila do terapeuta.
Terapeuta: sentado na maca ou em pé.
● O terapeuta pedirá ao paciente para realizar a flexão plantar e a
flexão do joelho, de forma isométrica, pressionando a axila.
● Com as polpas de seus dedos, poderá palpar os ventres
musculares dos gastrocnêmios medial e lateral.
Glúteo Máximo
Posicionamento:
Paciente: em DV, joelho flexionado.
Terapeuta: em pé.
● O terapeuta irá posicionar a sua mão cefálica na região
posterior da crista ilíaca, para fixar o quadril.
● Com a sua mão caudal, posicionada na região posterior da
coxa do paciente, em sua porção distal, resistirá à extensão
de CF. Fig.3.1.Glúteo Máximo
● A grande massa muscular do glúteo máximo será visualizada; o terapeuta poderá
palpá-la com a sua mão cefálica, deslocando-a da crista ilíaca.
Posicionamento:
Paciente: em pé.
Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
● O terapeuta pedirá ao paciente para elevar o membro inferior, fazendo o
movimento de extensão de CF combinado com a rotação lateral.
● O músculo glúteo máximo ficará proeminente, e o terapeuta poderá observar o
seu trajeto inferolateral a partir da crista ilíaca.
Glúteo Médio
Posicionamento:
Paciente: em pé.
Terapeuta: em pé ao lado do paciente.
Reto Femoral
Posicionamento:
Paciente: em DD.
Terapeuta: em pé ao lado do paciente.
●Primeiramente o terapeuta deverá visualizar a fossa crural: esta
localizada entre as origens do tensor da fáscia lata e do sartório,
aproximadamente a três dedos transversos abaixo da EIAS.
• O terapeuta pedirá ao paciente para realizar uma pequena flexão de
CF, com o joelho semiflexionado.
• Com o movimento de flexão de CF, a fossa crural poderá ser
visualizada por abaixo da EIAS.
• O terapeuta colocará a polpa de seu 2º e 3º dedos da mão cefálica
sobre a fossa crural, para poder sentir o tendão retilíneo do reto
femoral.
• Com a mão caudal posicionada na região anterior do tornozelo do
paciente, resistirá a flexão CF combinada com a extensão do joelho. Fig.3.3. Reto Femoral
• O ventre muscular do reto femoral ficará bem pronunciado na região anterior da
coxa; poderá ser palpadas pelas polpas dos dedos da mão cefálica, que se
deslocarão caudalmente a partir da fossa crural.
A fossa crural corresponde, na profundidade, á porção superior do colo do fêmur.
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Sartório
Posicionamento:
Posicionamento:
Paciente: em DVD, joelho flexionado, tíbia em rotação lateral.
Terapeuta: em pé.
Sóleo
Posicionamento:
Tibial anterior
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o pé apoiado na maca ou na coxa do terapeuta.
Terapeuta: sentado, de frente para o pé do paciente.
● O terapeuta irá resistir a dorsiflexão e supinação do pé com uma de suas
mãos.
● Durante a manobra, o paciente poderá flexionar o hálux, com o objetivo
de diminuir a visualização de seu tendão.
● Com a polpa do dedo de sua outra mão, palpará o tendão do tibial
anterior, que estará bem proeminente, principalmente na região em que
cruza a articulação do tornozelo.
● O terapeuta irá deslocar os seus dedos em sentido proximal, para palpar,
em “forma de pinça”, a porção carnosa do tibial anterior. Fig.3.7.Tibial anterior
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Vasto lateral
Posicionamento:
Paciente: em DD, ou em posição recostada.
Terapeuta: ao lado do paciente, de frente para o joelho.
● O terapeuta irá posicionar uma de suas mãos ou colocar uma toalha
enrolada sob o joelho do paciente e pedirá um movimento de
extensão do joelho.
● Palpará o vasto lateral com os dedos de sua outra mão.
Fig.3.9.Vasto Lateral
Vasto Medial
Posicionamento:
Paciente: em DD, ou em posição recostada.
Terapeuta: em pé, de frente para o joelho.
● O terapeuta irá posicionar uma de suas mãos sob o joelho do paciente.
● Pedirá ao paciente para realizar a extensão do joelho.
● Com a outra mão, palpará o vasto Medial.