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Plano de Ações

COVID-19

Odontologia

Maio/2020
ELABORAÇÃO

- Prof. Dr. Guilherme Ferreira da Silva (Coordenador do Curso de Odontologia)


- Isabela Pereira da Silva (Enfermeira e Coordenadora Técnica)

- Professores do Curso de Odontologia Unisagrado:

- Profa. Dra. Danieli Colaço Ribeiro Siqueira,


- Prof. Dr. Joel Ferreira Santiago Júnior,
- Profa. Dra. Luciana Ribeiro Lourenço Vitor
- Profa. Dra. Sara Nader Martha

NOTA: Este manual buscou reunir as evidências científicas disponíveis para a


prática Odontológica na Unisagrado.
Data da última atualização: 01/06/2020 (V1).
Sumário
1. OBJETIVO .................................................................................................................................... 4
2. PRECAUÇÕES PADRÃO ............................................................................................................... 4
3. AGENDAMENTO DOS PACIENTES E CUIDADOS NA SALA DE ESPERA ........................................ 7
4. CUIDADOS COM O AMBIENTE e FLUXO ................................................................................... 11
4.1 Pacientes ............................................................................................................................ 11
4.2 Ambiente clínico ................................................................................................................ 12
BARREIRAS MECÂNICAS ....................................................................................................... 14
MATERIAIS INDIVIDUAIS E DE USO COMUM ....................................................................... 15
5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI .................................................................. 15
5.1. Equipamento de Proteção Respiratória EPR (respiradores PFF2 ou N95)18 ..................... 15
5.2. Avental .............................................................................................................................. 16
5.3. Gorros................................................................................................................................ 16
5.4. Óculos de Proteção ........................................................................................................... 16
5.5. Protetor Facial (Face Shield) ............................................................................................. 17
6. SEQUÊNCIA DE PARAMENTAÇÃO E DESPARAMENTAÇÃO14,25 ................................................ 17
6.1. SEQUÊNCIA DA COLOCAÇÃO DOS EPIS: ............................................................................ 17
6.2. SEQUÊNCIA DE RETIRADA DOS EPIS: ................................................................................ 23
7. DESINFECÇÃO DE MATERIAIS DE MOLDAGEM E MOLDES .................................................... 29
8. MEDIDAS DE ORIENTAÇÃO ...................................................................................................... 33
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 33
1. OBJETIVO
Tendo em vista a pandemia do COVID-19 e as mudanças que isto implica nos
tratamentos odontológicos, fazem-se necessárias uma série de medidas de biossegurança
de modo a prevenir as infecções cruzadas. O grupo de risco para este tipo de infecção é
caracterizado por pessoas com comprometimentos sistêmicos, destacamos por meio de
uma meta-análise recentemente realizada (25/05/2020), que as seguintes doenças
sistêmicas foram associadas nos pacientes atendidos nos hospitais com COVID-19 ao
redor do mundo nas seguintes taxas médias: 56,2% em obesos1-4, 45,9% hipertensão1-8,
23,6% em diabetes1-8, 21,6% em doenças pulmonares crônicas (bronquite e asma,
apnéia)1-3,5,7, 20% em fumantes1-4, 20,6% em cardiopatas1-3,5-7, cabe destacar que os
grupos de pacientes com doenças renais, gestantes, pessoas com baixa imunidade e com
mais de 60 anos de idade também estão expostos. Este documento tem por objetivo
estabelecer a adoção das medidas de precaução padrão que serão adotadas para a proteção
dos alunos, professores, funcionários e pacientes do curso de Odontologia do Centro
Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO.

2. PRECAUÇÕES PADRÃO
Os procedimentos odontológicos, em sua grande maioria, são produtores de
aerossóis. A OMS e a ANVISA fazem recomendações específicas para estes
procedimentos: além da higienização das mãos, uso de avental, óculos, protetor facial e
o uso de respiradores PFF2 (N95).

A higiene das mãos exerce um papel fundamental neste contexto e deve ser
realizada nestes momentos:

1. Antes de entrar em contato com o paciente;

2. Imediatamente antes de qualquer procedimento asséptico;

3. Imediatamente após risco de exposição a fluidos corporais (saliva e sangue);

4. Após o contato com o paciente, superfícies e objetos próximos a ele e ao sair da sala

4
de atendimento;

5. Após tocar qualquer objeto, mobília e outras superfícies nas proximidades do


paciente, ainda que não tenha entrado em contato com o paciente.

ATENÇÃO

Quanto a sequência de lavar as mãos e etapa a etapa, observe o desenho abaixo:

Figura 1 – Lave as mãos corretamente

Fonte: Fiocruz.br/coronavirus

5
Note que há algumas partes das mãos que são esquecidas no ato da lavagem,
Figura 2 e isto não deve ocorrer, toda atenção é necessária neste momento:

Figura 2 – Partes das mãos esquecidas no ato da lavagem

Fonte: Organização Mundial de Saúde – OMS


Nota: https://cucohealth.com/2020/03/25/lavagem-das-maos-arma-de-prevencao-contra-a-
covid-19/

Este conteúdo também pode ser exemplificado em vídeo (figura 3):

Figura 3 - Veja o vídeo também da técnica sendo apresentada pelo Dr. Drauzio Varella:

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=rsQlyIwetsE
Nota: Vídeo disponível: Como lavar as mãos | Coronavírus #1 – Dr. Drauzio Varella

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3. AGENDAMENTO DOS PACIENTES E CUIDADOS NA SALA DE ESPERA
As (os) recepcionistas entrarão em contato, por telefone, com os pacientes para
orientação e triagem prévia. Os pacientes serão orientados a comparecer com poucos
pertences e adornos (brincos, pulseiras, relógios, etc). Para isso todos os funcionários
serão treinados, previamente, pela enfermeira responsável (Isabela);

No agendamento, ao telefone, as (os) recepcionistas deverão conduzir o seguinte


questionário:

Quadro 1 – Questionário para aplicar nos pacientes que virão até o


Unisagrado.

1. Tem ou teve febre nos últimos 15 dias?


2. Tem ou teve tosse ou perturbação respiratória nos últimos 15 dias?
3. Tem ou teve mal estar geral, fadiga física, diarreia ou dores de cabeça nos últimos
15 dias?
4. Algum dos seus familiares ou pessoas próximas sofrem ou referiram algum daqueles
sintomas nos últimos 15 dias?
5. Tem ou teve perda de olfato ou paladar nos últimos 15 dias?
6. Esteve em contato com pessoa suspeita ou confirmada de COVID-19?
7. Já foi diagnosticado com COVID-19? Se a resposta for afirmativa: Ainda se
mantém em quarentena?

Caso o paciente responda SIM a alguma dessas questões e estiver com febre acima
de 37,3 °C, orientá-lo a se autocolocar em quarentena em sua residência e, caso os
sintomas se agravem, deverá procurar uma unidade de saúde para maiores orientações.
Seguindo recomendação do Ministério da Saúde, os pacientes que apresentarem tosse
seca, coriza por mais de 2 dias e febre não serão atendidos, adiando a consulta por 14
dias2,9-11.

Deve desaconselhar-se a vinda de acompanhantes, quando possível, e/ou evitar


a sua permanência no interior da sala de atendimento. Com exceção ao paciente menor

7
de idade, ou aquele que necessitar de apoio para deslocamento ou for dependente de
terceiros. Se houver extrema necessidade do acompanhante ficar na sala de atendimento,
deverá permanecer de máscara e a 2 m da equipe e do paciente em atendimento. Caso
contrário, é oportuno que fique ao lado de fora da clínica12.

Tanto o paciente quanto o acompanhante será orientado à comparecer no


UNISAGRADO usando máscaras e comparecer no horário agendado. Ao chegar na
Instituição, o paciente será orientado a lavar as mãos e rosto no banheiro e, se possível
escovar os dentes.

Paciente será orientado na sala de espera para usar máscara todo o período de
espera, além de realizar higiene das mãos e rosto no banheiro e, se possível, escovar os
dentes.

Na sala de espera:

✓ Alertas visuais podem ser utilizados (por exemplo, cartazes, placas e pôsteres) na
entrada da clínica odontológica e em locais estratégicos (por exemplo, áreas de espera,
estacionamento e elevadores) para fornecer aos pacientes e acompanhantes/visitantes as
instruções sobre a forma correta de como proceder (Figuras 4 e 5);

8
Figura 4 – Recomendações para prevenção da transmissão do COVID-19.

Fonte: Manual de boas práticas em biossegurança para ambientes odontológicos 13

Disponível: http://website.cfo.org.br/wp-content/uploads/2020/04/cfo-lanc%CC%A7a-
Manual-de-Boas-Pra%CC%81ticas-em-Biosseguranc%CC%A7a-para-Ambientes-
Odontologicos.pdf

✓ Na entrada das clinicas, serão colocados um tapete ou capacho embebido em


solução desinfetante: Água sanitária (diluição – 2 colheres para 1 litro) ou
Lysoforme ® – quaternário de amônia14;
✓ Provisoriamente, os pacientes serão orientados a esperar ao lado de fora das
clínicas. Para isso, serão colocadas cadeiras em local adequado (ambiente coberto
e arejado). Além disso, será respeitada uma distância mínima de 2 metros entre
estas cadeiras;
✓ Serão colocadas marcações no chão para que seja respeitada a distância mínima
de 2 metros;

9
✓ Haverá sempre uma lixeira com acionamento por pedal para quaisquer
descartes15;
✓ Haverá dispensadores com preparações alcoólicas para a higiene das mãos (sob
as formas gel ou solução a 70%)15;
✓ O acesso às clínicas será controlado e permitido, exclusivamente, aos professores
e alunos da disciplina e aos pacientes que serão atendidos;
✓ Antes da entrada na clínica, todos serão submetidos a aferição da temperatura por
meio de um termômetro corporal digital, realizada por um dos funcionários;
✓ Os pacientes deverão entrar na clínica com o mínimo de pertences (oferecer sacos
plásticos para acondicionar os objetos pessoais dos pacientes)16;
✓ Os prontuários serão acondicionados em sacos plásticos os quais devem ser
limpos antes e após os atendimentos com quaternário de amônia;

Figura 5: imagens ilustrativas das boas práticas na clínica – A) uso obrigatório de


máscaras; B) desinfecção das mãos com álcool em gel; C) aferição da temperatura ao
chegar; D) acondicionamento dos pertences do paciente.

Fonte: Manual de boas práticas em biossegurança para ambientes odontológicos13

Disponível: http://website.cfo.org.br/wp-content/uploads/2020/04/cfo-lanc%CC%A7a-
Manual-de-Boas-Pra%CC%81ticas-em-Biosseguranc%CC%A7a-para-Ambientes-
Odontologicos.pdf

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4. CUIDADOS COM O AMBIENTE e FLUXO
4.1 Pacientes
Os pacientes deverão ser protegidos com os seguintes EPIs:

• Gorro DESCARTÁVEL;

• Óculos de Proteção (realizar a DESINFECÇÃO A CADA PACIENTE, com


hipoclorito de sódio a 1%);

• Campo (>20g de espessura manga longa)13 descartável para recobrimento da


roupa, preferencialmente recobrindo tórax e abdômen;

Independente do perfil do paciente e do tipo de procedimento a ser realizado, a


antissepsia é capaz de reduzir significativamente a carga microbiana da cavidade bucal.
Assim, os pacientes deverão realizar bochecho, antes da realização dos
procedimentos com as soluções: peróxido de hidrogênio: 1% solução oral e digluconato
de clorexidina 0,12% por 30 segundos cada no ambiente da clínica. Ao final do bochecho,
o aluno deve levar o sugador à boca do paciente para sucção da solução. O paciente não
deve utilizar a cuspideira11,17,18.

ATENÇÃO: Independente do perfil do paciente e do tipo de procedimento a ser


realizado, a antissepsia é capaz de reduzir significativamente a carga microbiana da
cavidade bucal. (Fonte: Orientação de biossegurança – adequações técnicas em tempos
de COVID-19 – CROSP – Abril, 2020)14

✓ Sempre que possível, o atendimento deve ser feito com uso de isolamento
absoluto;
✓ Deve ser realizada a aspiração contínua com sistema de sucção de alta potência
(bomba a vácuo).

11
4.2 Ambiente clínico
Consultórios coletivos/BOX devem ter no mínimo 2 metros de distância entre
cada cadeira, com uma barreira mecânica entre essas. Para isso, as clínicas com maior
número de pacientes poderão ser reorganizadas em espaços separados, dias e períodos
diferentes.

O spray emitido por uma caneta de alta rotação atinge até um raio de 2 metros,
por isso esses locais expostos a tais aerossóis devem ser sempre desinfetados 16,19 (Figura
6). A desinfecção das superfícies deverá ser realizada com quaternário de amônia antes
de cada atendimento pelo aluno. Apesar da utilização do álcool 70% ser viável ele acaba
danificando o tecido e material do equipamento de consultório.

Figura 6: raio de alcance do aerossol

Fonte: Manual de boas práticas em biossegurança para ambientes odontológicos13

Disponível: http://website.cfo.org.br/wp-content/uploads/2020/04/cfo-lanc%CC%A7a-
Manual-de-Boas-Pra%CC%81ticas-em-Biosseguranc%CC%A7a-para-Ambientes-
Odontologicos.pdf

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Importante: a desinfecção deve ser realizada das superfícies menos contaminadas para as
mais contaminadas: 1. Alça do refletor; 2. Cadeira; 3. Mocho; 4. Carrinho auxiliar; 5. Equipo
(pontas de alta e baixa rotação, mangueiras, seringa tríplice e sugador); 6. cuspideira. Este
procedimento deverá ser realizado com EPIs e luvas grossas de limpeza20 (Figura 7).

Figura 7: sequência da desinfecção

Fonte: Manual de boas práticas em biossegurança para ambientes odontológicos 13

Disponível: http://website.cfo.org.br/wp-content/uploads/2020/04/cfo-lanc%CC%A7a-
Manual-de-Boas-Pra%CC%81ticas-em-Biosseguranc%CC%A7a-para-Ambientes-
Odontologicos.pdf

✓ As portas das clínicas deverão ser mantidas sempre abertas.

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BARREIRAS MECÂNICAS
✓ Antes da colocação das barreiras mecânicas, as superfícies devem ter sido
desinfetadas com quaternário de amônio. Para isso, o aluno dever estar
paramentado com os EPIs e usando luva de limpeza.

LOCAIS QUE DEVEM TER BARREIRAS MECÂNICAS (filmes de PVC ou


sacos plásticos):

• Botões manuais de acionamento


• Alça do refletor
• Encosto de cabeça
• Braços da cadeira odontológica
• Canetas de alta e baixa rotação
• Seringa tríplice
• Unidade de sucção

As superfícies do equipo e do carrinho auxiliar devem ser recobertas com campo


descartável e impermeável ou recobertas com campo estéril.

✓ Para a seringa tríplice, preferencialmente, deve-se utilizar pontas descartáveis (ex:


canudos que devem ser descartados a cada paciente; sempre após o descarte das
barreiras, a seringa deve ser desinfetada). Durante os atendimentos, não poderá
ser utilizada a seringa tríplice com névoa;
✓ Nos reservatórios de água de cada equipo odontológico, deve-se acrescentar 0,3
mL de hipoclorito de sódio 1% em 500 mL de água21-23 antes do atendimento
clínico;
✓ A limpeza das mangueiras que compõem o sistema de sucção e da cuspideira deve
ser realizada ao término de cada atendimento, com desinfetante à base de cloro na
concentração de 2500mg de cloro por litro de água (hipoclorito de sódio a 2,5%);
✓ Deverá ser respeitado um tempo mínimo de 30 minutos para que haja a limpeza
das clínicas pelo setor responsável, previamente orientado pela Enfermeira
Isabela. É importante que estas funcionárias estejam com EPI adequado (gorro,
máscara e luva);16

14
MATERIAIS INDIVIDUAIS E DE USO COMUM
✓ É obrigatória a esterilização de todo o Kit Acadêmico (caneta de alta rotação,
micromotor, contra-ângulo e peça de mão)
✓ Os materiais dos alunos que estiverem no Setor de Esterilização serão levados à
clínica por um funcionário e deixado no BOX de cada dupla antes do início dos
atendimentos;
✓ O controle de entrega de material de consumo será realizado pelos funcionários
da clínica, bem como a devolução do mesmo.
✓ Sempre que possível, todo material de consumo (resinas, cimentos, aparelhos de
fotopolimerização, etc.) receberá barreira de proteção do tipo plástico PVC ou
saquinhos descartáveis (sacolé). Os itens devolvidos, após o seu uso deverão ser
colocados sobre uma mesa, destinada exclusivamente para este fim, no box ao
lado, para desinfecção e troca das barreiras (pelo funcionário devidamente
enluvado). Este local, servirá de base-apoio para todos os objetos e medicamentos
devolvidos contaminados; (Haverá um treinamento do funcionário para recolher
materiais da clínica após uso).
✓ A limpeza dos instrumentais utilizados deve ser feita com detergente enzimático,
lavagem em água corrente, secagem em papel toalha, e embalados para
esterilização. O aluno deve estar paramentado com EPIs e luva grossa de limpeza.

5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI


Todos os alunos, professores e funcionários que estiverem no interior das clínicas,
deverão utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual (EPI): respirador
PPF2/N95, óculos, gorro, luvas, jaleco descartável, protetor facial (do tipo Face Shield)24
e sapato impermeável, sem perfurações, para uso exclusivo na clínica, que seja possível
realizar a desinfecção.

5.1. Equipamento de Proteção Respiratória EPR (respiradores PFF2 ou N95)18


✓ Possuem, em média, eficiência de 95% no bloqueio de aerossol.
✓ Se mantiverem secos sua vida útil é de até 4 horas.
✓ Quando reutilizados devem ser acondicionados em caixa plástica perfurada e
fechada, cuidando para proteger da contaminação dos elásticos.

15
✓ É aconselhável permanecer com o respirador enquanto se mantiver no ambiente
de atendimento.
✓ Todas as pessoas que estiverem no ambiente de atendimento, sujeitas aos
aerossóis deverão utilizá-los.

5.2. Avental
✓ Utilizar aventais descartáveis e impermeáveis com fechamento traseiro, com

gramatura mínima de 50 g/cm2. No final do período/PACIENTE de atendimento


realizar o descarte sem necessidade de manuseio do profissional ou equipe.

5.3. Gorros
✓ Devem ser descartáveis, como os usados rotineiramente nas dependências das
clínicas, sendo trocados após cada período/PACIENTE de atendimento.
Gramatura mínima 30g/cm213.
✓ É importante ressaltar que os cabelos devem estar totalmente protegidos no
interior do gorro. Além disso, acessórios como brincos e piercings devem ser
removidos durante o atendimento e a orelha recoberta totalmente pelos EPIs.

ATENÇÃO, conforme recomendação do manual do CROSP, abril 2020:


``Os EPIS só realizarão a tarefa de prevenir riscos se as atitudes de preparo
anteriores forem tomadas adequadamente: uso de unhas aparadas, rostos sem
maquiagem, mãos e punhos devidamente higienizadas (aventais com sanfona no
punho, e gola modelo padre), cabelos presos e barbas aparadas.``14

5.4. Óculos de Proteção

✓ Todos os membros da equipe odontológica devem utilizar óculos com proteção


lateral. Óculos normais não substituem os de proteção, sendo necessário usar os
óculos de proteção sobre os normais.

16
5.5. Protetor Facial (Face Shield)
✓ Devem, obrigatoriamente, vedar o rosto látero-lateralmente de tragus a tragus,
inferiormente indo até a região submandibular, mas sem ultrapassá-la para não
correr o risco de ser deslocada para cima;
✓ Recomenda-se que todos os membros da equipe odontológica devem utilizar a
viseira sobre o respirador e os óculos;
✓ Após o atendimento, as viseiras deverão ser lavadas com sabonetes líquidos
germicidas e desinfetadas com solução de álcool 70% ou hipoclorito de sódio a
1%, enxaguadas e enxugadas com toalhas de papel.

6. SEQUÊNCIA DE PARAMENTAÇÃO E DESPARAMENTAÇÃO14,25


A paramentação e a desparamentação devem ocorrer na clínica (evitar circular
paramentado em outros ambientes), a qual deve conter todas as condições ideais de
armazenamento e descarte dos EPI.

✓ Antes de iniciar a paramentação devem ser removidos todos os acessórios


(relógio, brinco, anéis etc.);

✓ Mantenha as mãos afastadas do rosto;

✓ Limite ao máximo as superfícies a serem tocadas;

✓ Troque as luvas quando danificadas ou altamente contaminadas;

✓ Realize a higiene das mãos.

6.1. SEQUÊNCIA DA COLOCAÇÃO DOS EPIS:


Esta sequência foi descrita pelo manual do Conselho Federal de Enfermagem e
Conselho Regional de Enfermagem25, segue também a sequência preconizada pelo
nosso conselhos por meio da orientação de Biossegurança – Adequações Técnicas em
tempos de COVID-19 (CROSP`, abril de 2020)14, figuras 8 a 13.

1- Avental

• Cobrir totalmente o tronco do pescoço aos joelhos, braços, até o final dos
pulsos;

17
• Amarrar na parte de trás do pescoço e da cintura.

Figura 8 - Paramentação com o jaleco

Fonte: COVID-19 - Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de


Proteção Individual (EPIs)25

Disponível: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf

2- Respirador PFF2/N95 (sobrepor máscara cirúrgica)

• Segurar o respirador com a mão na parte frontal;

• Adaptar do mento para cima e fixar as tiras. Primeiro a tira superior e


depois a segunda na nuca;

• Ajustar a pinça nasal e testar a vedação do EPR;

18
Figura 9A – Sequência e forma para colocação do respirador

Fonte: COVID-19 - Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de


Proteção Individual (EPIs)25

Disponível: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf

19
Para vídeo de como colocar o respirador N95/PFF2 veja abaixo, (figura 9B):

Fonte: Governo do Estado do Ceará (COLOCAÇÃO DA MÁSCARA N95)


Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=UB3lN1VdH_I
3- Gorro

• Prender os cabelos se for o caso;

• Colocar o gorro de forma que cubra completamente os cabelos e as


orelhas.

Figura 10 – Colocação do gorro

Fonte: COVID-19 - Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de


Proteção Individual (EPIs)25

Disponível: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf

20
4- Óculos de proteção
• Se for utilizar óculos de proteção com vedação (ex: natação, ski ou
industriais) certifique-se de estar adaptado e justo.

Figura 11 – Colocação do óculos de proteção

Fonte: COVID-19 - Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de


Proteção Individual (EPIs)25

Disponível: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf

21
5- Protetor facial
• Colocar sobre o rosto e ajustar.

Figura 12 – Colocação do Protetor facial

Fonte: COVID-19 - Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de


Proteção Individual (EPIs)25

Disponível: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf
6- Luvas
• Colocar as luvas e estender para cobrir e fixar o punho do avental.

Figura 13 – Colocação do Protetor facial

Fonte: COVID-19 - Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de


Proteção Individual (EPIs)25

Disponível: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf

22
6.2. SEQUÊNCIA DE RETIRADA DOS EPIS:
A sequência de remoção está sendo ilustrada com material do conselhos Federal
de Enfermagem e Conselho Regional de Enfermagem25, seguindo a sequência
preconizada pelo manual de orientação de Biossegurança adequações técnicas em tempos
de COVID-19 (CROSP, abril 2020)14. A sequência é apresentada das figuras 14 a 17.

Remover todos os EPIs antes de sair da sala de atendimento, ou em sala exclusiva


para este fim, exceto o respirador (PFF2 ou N95) e o óculos de proteção (Figura 14).

ATENÇÃO: A Sequência de retirada dos EPIS é muito importante e pode apresentar


grande risco de contaminação, portanto deve ser realizada com tempo e planejamento,
respeitando as etapas propostas abaixo.

1- Luvas
• A face externa das luvas está contaminada;

• Usando uma mão enluvada, segurar a área de pulso, por fora da outra
mão enluvada e tracione em direção aos dedos para retirar a luva;

• Segurar a luva removida na mão enluvada;

• Deslizar a mão sem luva sob a luva restante, no pulso e retire a segunda
luva sobre a luva já removida;

• Descartar as luvas no lixo contaminado;

• Logo após a remoção, lavar imediatamente as mãos e pulso, ou usar


antisséptico à base de álcool 70%.

23
Figura 14 – Sequência de remoção das luvas.

Fonte: COVID-19 - Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de


Proteção Individual (EPIs)25

Disponível: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf

2- Protetor facial

• A face externa do protetor facial está contaminada;

• Se as mãos se contaminarem durante a remoção do protetor facial, lavar


imediatamente as mãos ou usar um antisséptico à base de álcool 70%

• Remover o Protetor facial, levantando pela faixa elástica atrás da cabeça


ou sobre a orelha e colocá-lo sobre uma superfície para posterior
descontaminação.

24
Figura 15 – Sequência de remoção do protetor facial

Fonte: COVID-19 - Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de


Proteção Individual (EPIs)25

Disponível: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf

3- Gorro

• A face externa do gorro está contaminada;

• Se as mãos se contaminarem durante a remoção do gorro, lavar


imediatamente as mãos ou usar antisséptico à base de álcool 70%

• Remover o gorro pelo topo da cabeça ou pela parte de trás;

• Descarte no lixo contaminado

25
Figura 15 – Remoção do gorro

Fonte: COVID-19 - Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de


Proteção Individual (EPIs)25

Disponível: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf

4- Avental

• A frente e as mangas estão contaminadas;

• Se as mãos se contaminarem durante a remoção do gorro, lavar


imediatamente as mãos ou usar antisséptico à base de álcool 70%

• Soltar as tiras do avental, sem arrebentá-las, tomando cuidado para que


as mangas não entrem em contato com o corpo ao alcançar as alças

• Afastar o avental do pescoço e dos ombros, tocando apenas a face interna


do avental
• Enrolar o avental de dentro para fora

• Dobrar ou enrolar e descarte no lixo contaminado

• Estes procedimentos devem tomar lugar na saída da sala de


atendimento (desde que possível), sem remover ainda o respirador e

26
os óculos de proteção. Saia e então feche a porta.

Figura 16 – Remoção do jaleco

Fonte: COVID-19 - Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de


Proteção Individual (EPIs)25

Disponível: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf

27
5- Respirador (N95 e PFF2) e óculos de proteção

• A face externa dos óculos e do respirador estão contaminadas – NÃO


TOCAR;

• Se as mãos se contaminarem durante a remoção do gorro, lavar


imediatamente as mãos ou usar antisséptico à base de álcool 70%;

• Retire primeiramente os óculos de proteção, puxando pelas hastes e


colocá-lo sobre uma superfície para posterior descontaminação;

• Remover então o respirador, segurando as presilhas ou elásticos com as


duas mãos, pela região posterior da cabeça e nuca, afastando e levantando
para cima sem tocar a parte da frente;

• Descarte no lixo contaminado

Figura 17 – Remoção do jaleco

Fonte: COVID-19 - Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de


Proteção Individual (EPIs)25

Disponível: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf

28
• CASO VÁ FAZER O REAPROVEITAMENTO DO MESMO:

• o respirador deve ser acondicionado em um recipiente perfurado, identificado, não


devendo ser compartilhado, podendo assim ser reutilizado enquanto estiver em bom
estado de conservação sem umidade.

• É importante redobrar a atenção no momento de reutilizar o respirador N95/PFF-2, que


deve ser manuseado sempre pelos elásticos (desde que os mesmos estejam sob a touca
durante o atendimento), evitando-se tocar a face interna e externa.

7. DESINFECÇÃO DE MATERIAIS DE MOLDAGEM E MOLDES

Recentemente houve a publicação de um e-book de Biossegurança e desinfecção


de materiais de moldagem e moldes para profissionais de prótese dentária (Cirurgiões
Dentistas e TPD) com apoio do Conselho Federal de Odontologia e outras entidades 26,
portanto cabe reiterar os pontos abaixo:

Há um risco elevado de contaminação cruzada na área de Prótese dentária


envolvendo o recebimento de materiais e envio para os laboratórios de prótese, logo
moldes, registros de mordida, modelos, componentes entre outros devem ser devidamente
desinfeccionados antes de serem enviados para os laboratórios de próteses, assim como
no recebimento de um material vindo do laboratório.

Passo a passo para limpeza envolve:

1) A remoção e todo o material orgânico da superfície do objetivo (sangue,


saliva). Moldes devem ser lavados com água corrente e de forma alguma pode-
se usar ar ou vapor para secagem, pois isso resulta na geração de aerossóis e
risco biológico, figura 18. Conforme já sugerido neste manual o uso de jatos
de ar de uma forma geral deve ser eliminada, portanto não executada em
moldes, modelos e componentes, opte quando necessário pelo uso de toalhas
descartáveis contendo agente desinfetante como álcool 70%.

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Figura 18 - Figura indicando que não se deve utilizar jatos de ar nos moldes realizados.

Fonte: Modificada de Biossegurança e desinfecção de materiais de moldagem e moldes


para profissionais de prótese dentária (cirurgiões dentistas e TPD)26

Disponível: http://website.cfo.org.br/wp-content/uploads/2020/04/Manual-Desinfeccao-
1.pdf

Quanto ao uso de agentes desinfetantes serão utilizados os de Nível intermediário


ou alto nível, conforme recomendação apresentada por nosso manual de Biossegurança
da Unisagrado e o novo manual Biossegurança e desinfecção de moldagem e moldes para
profissionais de prótese dentária (Cirurgiões dentistas e TPD)26, conforme figura 19.

ATENÇÃO: Hipoclorito de Sódio por seu mecanismo de ação ser por oxidação
apresenta alto efeito contra o vírus COVID-19 .26

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Figura 19 - Figura indicando o uso de agentes desinfetantes em materiais de moldagem,
atentar-se para o nível intermediário e alto nível.

Fonte: Biossegurança e desinfecção de materiais de moldagem e moldes para


profissionais de prótese dentária (cirurgiões dentistas e TPD)26

Disponível: http://website.cfo.org.br/wp-content/uploads/2020/04/Manual-Desinfeccao-
1.pdf

Além disso, todos os materiais relacionados a prótese dentária, cimentos,


adesivos, materiais de moldagem, pistolas devem ser manipulados o mínimo possível,
portanto, com as devidas exceções devem ser controlados por funcionários a dispensação
31
do material em placas de vidros para os alunos. Todo o material levado para o boxe
(exemplo: pistolas de moldagem e cimentos) devem ser desinfetados antes, protegido com
barreiras plásticas e depois utilizados. A remoção da barreira protetora deve ser realizada
após o uso e novo processo de desinfecção executado. Observar figura, 20 indicando a
pistola protegida.

Figura 20 - Proteção de material utilizado em prótese dentária (Pistola de moldagem).

Fonte: Biossegurança e desinfecção de materiais de moldagem e moldes para


profissionais de prótese dentária (cirurgiões dentistas e TPD)26

Disponível: http://website.cfo.org.br/wp-content/uploads/2020/04/Manual-Desinfeccao-
1.pdf

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8. MEDIDAS DE ORIENTAÇÃO
✓ Todos os alunos, professores e funcionários serão orientados, previamente, sobre
medidas estabelecidas neste documento e deverão seguir, rigorosamente, estas
regras;
✓ Aos alunos e professores será oferecido uma aula online para instrução inicial das
orientações. Posteriormente, quando retornarmos, será realizado um Simpósio
para reforço destas informações (estas atividades serão obrigatórias). Além disso,
na primeira semana, um professor ficará responsável por demonstrar a sequência
correta de paramentação e remoção do EPI antes do início dos atendimentos em
cada disciplina e/ou estágio;
✓ Aos funcionários será realizado um treinamento para orientação das medidas de
proteção e fluxo de trabalho pela enfermeira Isabela.

REFERÊNCIAS

33
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