Você está na página 1de 16

INSTITUTO TÉCNICO DE MOCAMBIQUE

Curso:
Tuma:
Laboral
Discentes:

Maputo, julho de 2022


Tema: Exposição de Risco No Local de Trabalho
Discente

Docente:

Maputo, julho de 2022


Sumário
Introdução..........................................................................................................................1

Acidentes de Trabalho Com Material Biológico...............................................................2

CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE.......................................................................3

PROFILAXIA................................................................................................................3

Diretrizes e Gestão de Exposição ao Sangue e Fluidos Corporais Potencionalmente

Contaminados....................................................................................................................2

Tratamento Profilático.......................................................................................................4

Exames Médicos................................................................................................................5

Controle De Utentes..........................................................................................................6

Conclusão..........................................................................................................................7

Referências Bibliografria...................................................................................................8
Introdução
De acordo com o Ministério da Previdência Social, acidente do trabalho é aquele
decorrente do exercício do trabalho a serviço da empresa ou do exercício do trabalho
dos segurados especiais, podendo ocasionar lesão corporal ou distúrbio funcional,
permanente ou temporário, morte e a perda ou a redução da capacidade para o trabalho.
O trabalho no setor saúde é executado em locais onde existe constante exposição a
fatores de risco de diversas ordens, que prejudicam aqueles que ali exercem atividades
laborais. Entre os muitos agravos que acometem a saúde dos profissionais deste setor,
destacamos os Acidentes de Trabalho (AT), que sobrevêm de maneira abrupta ou
insidiosa no corpo dos trabalhadores, em decorrência do desgaste sofrido e provocado
pela exposição às cargas de trabalho existentes nos processos de trabalho dos serviços
de saúde.
Dentre os riscos com materiais biológicos podemos destacar as doenças infecto-
contagiosas como as principais fontes de transmissão de microrganismos para os
profissionais.
Outra importante fonte de contaminação refere-se ao contato direto com fluidos
corpóreos durante a realização de procedimentos invasivos, ou pela manipulação de
artigos, lixo e até mesmo as superfícies contaminadas, sem que medidas de
biossegurança sejam utilizadas.

1
Acidentes de Trabalho Com Material Biológico
Os acidentes em que profissionais de saúde se expõem a sangue e outros fluidos
biológicos devem ser considerados emergência médica, havendo, portanto, necessidade
de se priorizar o atendimento no mais curto espaço de tempo possível.
As condutas específicas a serem tomadas visam evitar a disseminação do VIH, VHB e
VHC no ambiente de trabalho.
O mais importante é ressaltar sempre as medidas de precaução padrão que deverão ser
adotadas quando houver a possibilidade de contato com sangue, secreções, excreções,
fluidos corporais, pele não-íntegra e mucosas.
Lavagem das mãos (sempre que estiverem sujas) antes e após:

»Contato direto com o paciente;


»Efetuar procedimentos terapêuticos e diagnósticos, mesmo ao usar luvas;
»Entre procedimentos no mesmo paciente;
»Realizar trabalhos hospitalares, atos ou funções fisiológicas;
»Manipular materiais e equipamentos;
»Contato direto acidental com sangue e fluidos;
»Término da jornada de trabalho;
»Retirada de luvas.

Uso de luvas:

»Usar as não-estéreis;
»Contato com sangue, mucosa e fluidos;
»Manuseio de superfícies sujas;
»Punção venosa e outros acessos vasculares;
»Trocá-las após contato com cada paciente;
»Retirar para entrar em contato com telefones ou maçanetas.

Uso de avental:

»Utilizar avental limpo, não-estéril;


»Proteção da roupa;

2
»Proteção contra respingos de sangue e fluidos;
»Retirar o mais rápido possível.

Uso de máscaras e óculos:

»Proteção de mucosas;
»Possibilidade de respingos de sangue, secreções, fluidos corpóreos e excreções.

Outras medidas:

»Não re-encapar as agulhas;


»Os materiais pérfuro-cortantes devem ser desprezados em recipientes próprios;
»Não desconectar as agulhas das seringas;
»Não utilizar agulhas para fixar papéis;
»Ao utilizar material pérfuro-cortante, garantir a imobilização do paciente;
»Jamais utilizar os próprios dedos como anteparo;
»Utilizar sempre material de apoio;
»Não utilizar as lâminas de bisturi desmontadas;
»Vacinação contra hepatite B (três doses) em todos profissionais de saúde.

O risco de infecção pelo VIH foi avaliado em situações de exposição ao sangue. Quanto
aos outros fluidos biológicos, o risco existe, ainda que não tenha sido bem definido. O
risco estimado de infecção pelo VIH é de 0,3% para exposição percutânea e 0,09% para
exposição mucocutânea.
O uso do AZT como profilaxia, imediatamente após o acidente, reduz em até 81% o
risco de soroconversão pós-exposição. O uso combinado dos demais anti-retrovirais
(ARV) visa ampliar a proteção para o profissional acidentado.
A probabilidade de infecção pós-exposição ao vírus da hepatite B (com paciente-fonte
HB e Ag positivo) pode atingir até 40%. Para o vírus da hepatite C o risco varia entre 1
e 10%.
É imprescindível a imunização contra hepatite B para todos os profissionais de saúde.
Após exposição, deve ser administrada em profissionais não-imunizados, associada ou
não à gamaglobulina hiper-imune.
Para o vírus da hepatite C, não há, até o momento, intervenção específica capaz de
prevenir a infecção pós-exposição.
Nosso objetivo é, portanto, descrever de forma prática os procedimentos a serem
observados e cumpridos rigorosamente após exposição ocupacional ao material
biológico potencialmente contaminado.

3
CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE
 Acidente leve: contato com secreções, urina ou sangue em pele íntegra;
 Acidente moderado: contato com secreções ou urina em mucosas; sem sangue
visível;
 Acidente grave: contato de líquido orgânico contendo sangue visível com
mucosas ou exposição percutânea com material pérfuro-cortante.

PROFILAXIA
Logo após o acidente, deverá se proceder à descontaminação do sítio exposto, limpando
a ferida com água e sabão ou irrigando as membranas mucosas com água limpa.
A seguir, a CCIH ou a enfermeira de plantão deve ser comunicada imediatamente,
independente do horário do acidente, para notificação do caso (em formulário especial)
e definição da profilaxia medicamentosa, juntamente com o médico atendente.
 Acidente leve: solicitar sorologias de VIH e hepatites virais do profissional
acidentado e sorologia de VIH do paciente-fonte. Não prescrever ARV.
Encaminhar à Coordenadoria de DST/AIDS para acompanhamento.
 Acidente moderado: comunicar a enfermeira para proceder à notificação do
caso. Solicitar sorologias de VIH e hepatites virais do acidentado e sorologia de
HIV do paciente-fonte. Prescrever: AZT (zidovudina) 100mg 02cps. VO 12/12h
e Epivir® (lamivudina) 150mg 01cp. VO 12/12h.
 Acidente grave: seguir as mesmas recomendações do acidente moderado e
prescrever: AZT (zidovudina) 100mg 02cps. VO 12/12h; Epivir® (lamivudina)
150mg 01cp. VO 12/12h e Viracept® (nelfinavir) 250mg 03cps. VO 8/8h.
Na falta do nelfinavir, pode-se prescrever o Crixivan® (indinavir) 400mg 2 cps. Vo.
8/8h.
Os ARV só deverão ser indicados se o acidente tiver ocorrido em espaço de tempo
inferior a três horas; profissionais acidentados que apresentarem intolerância gástrica
aos esquemas citados anteriormente poderão fazer uso de Biovir® (zidovudina +
lamivudina) 01cp. VO 12/12h; profissionais gestantes acidentadas devem utilizar apenas
o AZT; profissionais acidentadas em aleitamento materno devem ser orientadas a
suspender o aleitamento durante o uso dos ARV; a medicação deverá ser prescrita, em
caráter de emergência, para os primeiros sete dias, ficando os demais dias sob
responsabilidade da Coordenação de DST/AIDS; o profissional deve ser devidamente
orientado quanto aos efeitos colaterais dos ARV. (Encaminhar ao Ambulatório de
Acidentes Ocupacionais).

4
Diretrizes e Gestão de Exposição ao Sangue e Fluidos Corporais
Potencionalmente Contaminados
PROCEDIMENTO
Todo o equipamento necessário para o procedimento deve ser reunido
antecipadamente. Este inclui, equipamento de protecção individual que, depois de
utilizado, deve ser eliminado (resíduo com risco biológico) se for de uso único ou,
limpo adequadamente e desinfectado se for de uso múltiplo. Deve proceder-se à
lavagem das mãos logo após o procedimento.
MATERIAL NECESSÁRI
O Equipamento de protecção individual:
• Luvas;
• Avental plástico;
• Protecção ocular, se há risco de projecção para os olhos;
• Máscara, se há risco de projecção para a boca;
• Bata, se há risco de projecção para o corpo.
Recipiente para os resíduos (grupo III) Papel absorvente de uso único Desinfectante -
solução ou grânulos de dicloroisocianurato de sódio ou hipoclorito de sódio com uma
concentração de 10 000ppm de cloro livre. Água e detergente Placa de aviso, como
barreira, para assegurar que os outros evitam o derrame enquanto se procede à sua
limpeza A estratégia de descontaminação de derrames de sangue ou outros fluidos
orgânicos depende da superfície sobre a qual ocorreram, da sua quantidade e da
presença ou não de matéria orgânica.
MÉTODO
A)Quando a quantidade derramada é pequena e não contém matéria orgânica ou urina, o
profissional depois de reunir todo equipamento necessário e colocar equipamento
protecção individual, deve:

 Absorver o derrame com grânulos desinfectantes; Remover com toalhetes


absorventes
 Lavar a zona com água quente e detergente e secar;

B) Quando em grande quantidade, e não contém matéria orgânica ou urina, o


profissional depois de reunir todo equipamento necessário e colocar equipamento
protecção individual, deve:

5
Absorver o líquido em toalhete de uso único (cuidado para não provocar projecções) e
a) No caso da superfície ser dura:
1. Aplicar a solução desinfectante, assegurando que o derrame fica completamente
saturado. O desinfectante é o dicloroisocianurato de sódio com uma concentração de
cloro livre de 10 000ppm. O tempo de contacto deve ser o indicado pelo fabricante,
habitualmente alguns minutos;
2. Recolher e eliminar os toalhetes em saco branco;
3. Lavar a zona com água quente e detergente e secar;
4. Eliminar os equipamentos utilizados na limpeza se forem de uso único ou lavá-los e
sujeitá-los a uma desinfecção térmica, secar e guardar de forma adequada, se forem de
uso múltiplo;
5. Retirar o equipamento de protecção individual e eliminá-lo;
6. Lavar as mãos
7. Antes de abandonar o local verificar que tudo foi removido e limpo
b) Se a superfície for mobília, porosa:

 Os procedimentos são iguais aos anteriores excepto se houver o risco das


mobílias se deteriorarem, normalmente por acção do desinfectante. Nesse caso o
profissional deve: Limpar as superfícies com água e detergente (mais do que
uma vez)
 Deixar a secar;
 Abrir janelas, se possível, para arejar e ajudar a secar;
 Não permitir a reutilização até que esteja bem seco.

C) Se os fluidos contiverem: fezes, pus, expectoração e vómito:


Remoção imediata
O profissional depois de reunir todo equipamento necessário e colocar equipamento
protecção individual deve:
1. Absorver o derrame com toalhetes de uso único (cuidado para não provocar
projecções);
2. Eliminar os toalhetes em saco branco;
3. Lavar o local com água quente e detergente e secar
4. Se os fluidos contiverem sangue ou se forem suspeitos de estarem contaminados com
microrganismos potencialmente patogénicos, a desinfecção do local deve realizar-se
com solução de cloro contendo 10 000ppm de cloro livre; deixando actuar o tempo
recomendado pelo fabricante. (Uma vez que a matéria orgânica, inactiva o desinfectante
a lavagem prévia tem que ser realizada sempre, para a sua remoção);

6
5. Lavar e secar, não utilizar o equipamento que foi utilizado no ponto 3, a não ser que
seja lavado e desinfectado antes;
6. Eliminar os equipamentos utilizados na limpeza se forem de uso único ou lavá-los e
sujeitá-los a uma desinfecção térmica, secar e guardar de forma adequada, se forem de
uso múltiplo;
7. Retirar o equipamento de protecção individual e eliminá-lo;
8. Lavar as mãos;
9. Antes de abandonar o local verificar que tudo foi removido e limpo.
Se o derrame for de urina não devem ser utilizados compostos concentrados, que
libertem cloro uma vez que, quando misturados com urina, libertam gás tóxico.
O profissional depois de reunir todo equipamento necessário e colocar equipamento
protecção individual deve:
1. Absorver o fluído em toalhetes;
2. Se houver presença de sangue desinfectar a área com uma solução de 1 000 ppm de
cloro livre;
3. Se não houver sangue visível lavar com água e detergente e secar;
4. Eliminar os equipamentos utilizados na limpeza se forem de uso único ou lavá-los e
sujeitá-los a uma desinfecção térmica, secar e guardar de forma adequada se forem de
uso múltiplo;
5. Retirar o equipamento de protecção individual e eliminá-lo (como resíduo grupo III )
6. Lavar as mãos;
7. Antes de abandonar o local verificar que tudo foi removido e limpo.

Tratamento Profilático

A palavra profilático ou profilaxia refere-se a um conjunto de precauções que tem como


objetivo evitar uma doença. Um tratamento profilático é um tratamento preventivo. No
caso da hemofilia, o tratamento profilático tem como objetivo prevenir a ocorrência de
hemorragias.
Este tratamento consiste na administração de uma concentração de fator de coagulação
através de uma veia (administração intravenosa).
Na hemofilia grave os sistemas articular e muscular são alvos de hemorragias
frequentes. Os estudos demonstram que o tratamento profilático tem um papel
importante na preservação destes sistemas.
A profilaxia é útil mesmo quando os níveis de fator de coagulação são mantidos acima
de 1% do valor normal.

7
Estão definidos 4 níveis de profilaxia, dependendo do momento em que o tratamento é
iniciado:
Profilaxia primária –  Consiste na administração continua e regular de concentrado de
fator de coagulação sem que exista doença articular comprovada. A existência de
doença articular é avaliada através do exame físico (avaliação física realizada pelo seu
médico) e exames de imagem como radiografia, tomografia computorizada e
ressonância magnética.
Profilaxia secundária – Consiste na administração continua e regular de concentrado
de fator de coagulação após a existência de dois ou mais sangramentos articulares, mas
ainda sem doença articular comprovada.
Profilaxia Terciária – Consiste na administração continua e regular de concentrado de
fator de coagulação após a existência de doença articular comprovada pelo exame físico
e por exames de imagem.
Profilaxia intermitente – Administração de concentrado de fator de coagulação por
períodos até quarenta e cinco semanas num ano.
Em alguns casos, quando existem sangramentos repetidos, particularmente nas
articulações, pode ser administrada uma profilaxia de curto-prazo (com duração de
quatro a oito semanas), com o objetivo de auxiliar no controlo das hemorragias.
É importante esclarecer que o tratamento profilático não reverte os danos nas
articulações causados pelas hemorragias sucessivas. No entanto, diminui
consideravelmente a ocorrência de episódios hemorrágicos evitando assim, a progressão
dos danos no sistema articular.

Exames Médicos

Somente por meio de exames médicos recorrentes, é possível saber antecipadamente,


qualquer condição de saúde do funcionário que o possa impedir de exercer suas funções
no ambiente de trabalho, pois os resultados mostram quando eles estão aptos ou se
possuem alguma incapacidade para atuarem de forma segura no ambiente laboral.
Vejamos os principais exames que funcionários devem fazer:
1) Exame admissional
É o primeiro exame a ser feito antes do funcionário começar a exercer suas funções. É
um exame obrigatório para qualquer funcionário de empresas, com exceção de
empregados domésticos, o que é facultativo.
Neste exame, o médico irá fazer algumas perguntas sobre o histórico de saúde do
funcionário, se ele possui doenças preexistentes e como era o seu trabalho anterior.
Depois do questionário, é feito um exame clínico onde o médico monitora a pressão
arterial, os batimentos cardíacos, o peso e a altura, bem como as condições da coluna e

8
checa a saúde mental. Após este exame físico, é emitido um Atestado de Saúde
Ocupacional que comprova que o funcionário está apto para o trabalho.
2) Exames complementares
Caso a função exercida seja de risco para a saúde, ou se o trabalhador apresentar
problemas preexistentes que precisem ser verificados, será solicitado um exame
complementar. Isto está de acordo com exigências da lei do PCMSO e também para
tirar dúvidas do médico responsável.
3) Exames periódicos
Os exames periódicos são obrigatórios anualmente, para cada função que cada
funcionário exerce. É como uma renovação do exame que foi realizado no momento da
admissão do empregado, como uma forma de acompanhamento de sua saúde, de acordo
com a função exercida.
Para colaboradores que sejam expostos a condições insalubres, estes exames periódicos
devem ser realizados de 6 em 6 meses. Caso um funcionário sofra de problemas
crônicos, ou forem menores de 18 anos ou maiores que 45, que estejam expostos a
situações que desencadeiem ou piorem doenças, devem ter sua saúde
avaliada anualmente.
4) Exames para a troca de função
Caso um funcionário mude a sua atividade de trabalho, sua função, ou setor, e que a
nova função possa oferecer perigos, como exposição a novos riscos, é obrigatório à
empresa submetê-lo a novos exames médicos para atestar as condições de trabalho deste
colaborador para as funções novas.
5) Exame demissional
Quando um funcionário se desliga da empresa, deverá ser realizado um novo exame
para comprovar que ele está saindo da mesma em boas condições de saúde. Este exame
deve ser feito dentro de no máximo 15 dias antes da saída do colaborador, ou seja,
quando ele

Controle De Utentes
Controlo do fluxo do utente
Este controlo é feito através dos seguintes serviços:
• Serviço de urgências – onde se faz o atendimento a pacientes/doentes que precisam de
uma intervenção imediata.

9
• Serviço de consultas externas – atendimento a pacientes em ambulatório
• Serviço de internamento – em enfermarias, geralmente doentes que precisam de um
tratamento mais rigoroso.
• Serviço de bloco Operatório – local onde são admitidos utentes elegíveis para
tratamento cirúrgico. Os utentes podem ser provenientes das consultas externas, do
internamento ou do serviço de urgências.

Conclusão
Os profissionais que lidam, direta ou indiretamente, com a saúde dos pacientes
preocupam-se muito com a assistência oferecida aos usuários, priorizando o seu
conforto e bem-estar, e pouco com os riscos inerentes à execução de suas atividades,
que podem ser ampliados segundo a diversificação dos processos e organização do
trabalho e pela especialidade da assistência. Esses trabalhadores podem sofrer alterações
de saúde oriundas da presença da diversidade de agentes e do tempo e da intensidade do
contato entre eles e os agentes.
O presente estudo teve o objetivo de informar e orientar os riscos que os profissionais
da área de saúde correm dentro de um ambiente hospitalar manuseando materiais
10
biológicos. Além disso, o tema torna-se relevante pois auxilia em uma melhor
capacitação e monitoramento sobre os riscos diários aos quais os demais profissionais
estão sujeitos a adquirir no decorrer do trabalho.

Referências Bibliografia
1. elei RA, et al. O impacto do acidente com material biológico na vida de
profissionais e alunos de um hospital universitário. Espaço para Saúde.
2001;2(2). Disponível em: http://www.ccs.uel.br/espaço parasaude/v2n2/doc/
acidente.doc.htm. Acesso em: 25 de Junho de 2012.
2. Cavalcante CAA, Enders BC, Menezes RM, Medeiros SM. Riscos ocupacionais
do trabalho em enfermagem: uma análise contextual. Cienc. Cuid. Saúde.
2006;5(1).Disponível em: http://eduem.uem.br/ojs/index.php/
CiencCuidSaude/article/view/5144. Acesso em: 25 de Junho de 2012.
3. Damasceno AP, Pereira MS, Silva e Souza AC, Tipple AFV, Prado MA.
Acidentes ocupacionais com material biológico: a percepção do profissional
acidentado. Rev Bras Enfermagem. 2006;59(1): 72-7.

11
4. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora de
Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Brasília. 2005.
5. Marziale MHP, Nishimura KYN, Ferreira MM. Riscos de contaminação
ocasionados por acidentes de trabalho com material pérfuro-cortante entre traba-
lhadores de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2004;12(1):36-42.

12

Você também pode gostar