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POP- CONDUTA DE PREVENÇÃO E EMPRESA

CASO DE ACIDENTE COM MATERIAL


BIOLÓGICO E PERFUROCORTANTE

Ano:

OBJETIVOS:
Estabelecer conduta em caso de acidente ocupacional com material perfurocortante
contendo sangue, fluidos orgânicos potencialmente infectantes e instaurar sistemática
de atendimento na prevenção de transmissão de doenças ocasionadas principalmente
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), do vírus da hepatite B (HBV) e
do vírus da hepatite C (HCV).

PUBLICO ALVO:
Todos os profissionais, colaboradores que atuam diretamente ou indiretamente em
atividades onde existe o risco de contaminação biológica ( sangue)

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

As exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados


são um sério risco aos profissionais em seus locais de trabalho. Evitar o acidentes é o
principal caminho para prevenir a transmissão dos vírus das hepatites B e C e do
vírus HIV.

Desse modo, se faz necessário enfatizar regularmente aos profissionais sob os


riscos ocupacionais os quais estão expostos e , a obrigatoriedade do uso correto de EPIs,
cuidado no manejo de materiais infectantes e perfurocortantes

O risco pós exposição é variável e depende do tipo de acidente de outros fatores,


como: gravidade, tamanho da lesão, presença e volume de sangue envolvido,
além das condições clínicas do paciente-fonte e uso correto da profilaxia pós
exposição. Ressalta-se que a principal medida profilática é não se acidentar, para reduzir
os riscos dde acidentes os profissionais obrigatoriamente deverão fazer uso de EPIS em
ambientes de risco de contaminação biológica como jaleco, touca, mascara, luva de
proteção, além de manter a cobertura vacinal em dias: Difteria, tétano, febre amarela e
hepatite B.

CONDUTA DE PREVENÇÃO Á ACIDENTE DE TRABALHO:

Identificação dos riscos aos quais os profissionais estão expostos.


Realizar mentoria/paslestras e ou reuniões com os trabalhadores á fim de orienta-los sob
os riscos ocupacionais e a prevenção de acidentes os quais estão expostos.
a) Estabelecimento das boas práticas de trabalho
b) Uso de EPIs ( equipamento de proteção individual)
c) Não recapar agulha,
d) Descarte adequado de material infectante
e) Não pegar em gaze/ algodão contaminado com sangue sem luva de proteção
f) Atenção redobradas no momento de descarte de materiais perfurocortantes
g) Cobertura vacinal em dias
h) Em caso de exposição ocupacional: deve ser realizada o mais rápido possível a
comunicação com o responsável técnico que encaminhará o acidentado a
unidade básica de saúde para investigação da fonte de exposição, abertura de
CAT e quimioprofilaxia em no máximo 2 horas após exposição com sangue ou
fluídos.

CONDUTA APÓS ACIDENTE

A. Lavar o local exposto a contaminação com água e sabão.


B. Em caso de contato com mucosas ou área dos olhos: lavar exaustivamente com
soro fisiológico.
C. Não existe evidências cientificas de que a utilização de antissépticos reduzam o
risco de contaminação, no entanto, não existe contra-indicação.
D. Procedimentos que aumentem o risco de infecção não devem ser tomados como
conduta como por exemplo: uso de materiais cortantes ou irritantes (hipoclorito).
E. Identificar se possível a fonte de contaminação
F. Comunicar a exposição por meio do preenchimento da ficha de
notificação (CAT/Sinan);
G. Realizar os controles médicos indicados

AVALIAÇÃO

É de competência do responsável técnico (RT) realizar a comunicação e


acompanhamento do acidentado a unidade básica de saúde para avaliação do acidente
ocupacional, a natureza e gravidade do acidente e indicação da quimioprofilaxia. É
importante que o RT acalme o profissional acidentado e o oriente aos passos para a
prevenção de potenciais doenças.
A quimioprofilaxia deve ser iniciada o mais rápido possível dentro de 2 horas após o
acidente e tem a duração de 4 semanas de tratamento.
Estudos em animais sugerem que a quimioprofilaxia não é eficaz quando iniciada 24 a
48 horas após a exposição.
Encaminhar o colaborar a unidade Básica de saúde mais próxima
Realizar sorologia do acidentado para HIV, HBV e HCV.
Comprovação de imunidade através do Anti-HBs.
Em caso de impossibilidade de cobertura vacinal, a mesma deve ser iniciada
imediatamente.
A exposição deve ser considerada de maior gravidade em casos de:

a) Lesões com agulhas previamentes utilizadas em pacientes


b) Pacientes contaminados com doenças transmissíveis pelo sangue,
c) Agulhas com grosso calibre
d) Lesões profundas
e) Maior volume de sangue.

EM CASO DE SOROLOGIA POSITIVA


Deve ser garantida ao profissional a confidencialidade dos resultados de sorologia, não
tendo obrigação do mesmo em expor a sua condição de saúde a empresa.
Em caso de sorologia para HIV, o teste de elisa deve ser realizado imediatamente e
repetido após 6 e 12 semanas da exposição e 6 meses após.
Em caso de sorologia positiva anti-HIV, o profissional deve ser encaminhado para o
tratamento especifico.
Durante o tratamento o paciente deve ser orientado á medidas preventivas: Prevenir a
contaminação sexual por meio do uso de preservativos, evitar gestação e ou aleitamento
materno, evitar doação de sangue.
O mesmo deve ter acompanhamento especializado

Responsável técnico:

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