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BETIM/2010
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AOS ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
DO MUNICÍPIO DE BETIM/MG
INTRODUÇÃO
O risco ocupacional com agentes infecciosos é conhecido desde o início dos anos 40 do século
XX. Porém, as medidas profiláticas e o acompanhamento clínico laboratorial de trabalhadores
expostos aos patógenos de transmissão sanguínea só foram desenvolvidos e implementados a partir da
epidemia de infecção pelo HIV/Aids, no início da década de 80.
A definição de acidente com material biológico é o acidente com perfuro-cortante propriamente
dito ou contato de membrana mucosa ou pele não ínte0gra com sangue, tecido ou fluido corpóreo
potencialmente infectante. A mordedura humana pode ser fonte de transmissão de HIV, HBV e HCV.
Os acidentes com sangue e fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como casos
de emergência médica, uma vez que as intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B
necessitam ser iniciadas logo após a ocorrência do acidente, para a sua maior eficácia.
Nos serviços de Saúde, precauções básicas ou precauções padrão são normatizações que visam
reduzir a exposição e deverão ser seguidas de rotina, bem como o destino adequado dos resíduos de
serviços de saúde.
É importante ressaltar que as medidas pós-exposição não são totalmente eficazes. Assim, a
prevenção da exposição ao sangue ou a outros materiais biológicos é a principal e mais eficaz medida
para evitar a transmissão do HIV e dos vírus da hepatite B e C. Portanto, medidas de proteção
individual e coletiva são fundamentais.
Este Protocolo é uma tentativa de normatização. Por ser um processo em construção deverá ser
periodicamente revisado, modificado e acrescido quando necessário.
Em Betim, essa assistência especializada será disponibilizada para toda pessoa que se acidentar
com material biológico, mesmo que ela não exerça nenhuma atividade de trabalho.
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Fluxo de atendimento da Rede de Saúde
SEPADI: acompanhamento do
acidentado e encaminhamento
para SESMT ou CEREST.
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
• Os profissionais de Saúde devem ser orientados a sempre comunicar o acidente à chefia das
Unidades onde trabalham.
• Todos os estabelecimentos de saúde devem ter conhecimento do Protocolo de Atendimento ao
Acidentado com Material Biológico Municipal.
• Serão consideradas:
Unidades de 1° atendimento: responsáveis por receberem o usuário e/ou trabalhador no 1°
momento.
Unidades de Referência: responsáveis pelo atendimento médico, solicitação de exames e
prescrição de quimioprofilaxia, se necessário.
OBS: as UAI’s serão responsáveis pelo atendimento das unidades públicas e privadas das áreas
adscritas (anexo I).
O HPRB, Maternidade e a Fundação Fiat serão responsáveis pelo atendimento dos funcionários
acidentados dentro destas instituições,
independente do vínculo empregatício.
Unidades de Acompanhamento:
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Atendimento médico do acidentado nas UAI’s Sete de Setembro e Teresópolis
Identificar fonte
inflamatórios, cultura de células, líquidos (pleural, pericárdico, peritoneal,
articular e amniótico)
2. Marcador de hepatite B e C
A coleta deverá ser feita na Unidade que fizer o 1º atendimento e encaminhado para o laboratório do
HPRB em formulário próprio, devidamente preenchido. O exame deverá ser realizado no prazo de 24 a
72 horas, e o resultado, enviado para o SEPADI para avaliação de necessidade de imunoglobulina para
Hepatite B.
1. No ato do acidente
Solicitar o exame anti-HIV e marcadores virais de hepatite B e C conforme formulário existente
(Anexo VIII). A coleta deverá ser realizada no ato do 1º atendimento e encaminhada para o Laboratório
do HPRB. O resultado deverá ser encaminhado para o SEPADI.
* Os resultados deverão ser encaminhados para o SEPADI em envelope fechado, com a
identificação: “Material biológico” para que sejam informados ao paciente. Os casos positivos
serão avisados ao SVE através de laudo encaminhado pelo laboratório.
Adultos
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Quimioprofilaxia – Crianças e adolescentes:
S.C.(m2) = (Peso x 4) + 7
Peso + 90
Os antirretrovirais são medicamentos controlados pela portaria 344 /98, Anvisa /MS e devem ser
prescritos no Formulário de Solicitação de Medicamentos em 2 vias.
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• A primeira via do Formulário de Solicitação de Medicamentos ARV e deverá ser encaminhados para a
UDM (Unidade de Dispensação de Medicamentos Antirretrovirais) – Divino Braga, até no máximo o
dia 25 de cada mês.
OBS: A reposição dos medicamentos será realizada pela UDM Divino Braga somente se os critérios
acima forem cumpridos, pois os medicamentos só são liberados pelo Ministério da Saúde mediante
apresentação da documentação e da prestação de contas mensal.
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ENDEREÇOS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXO I – Áreas Adscritas
ÁREA DE REFERÊNCIAS DAS:
UAI´S (Unidades de Atendimentos Imediato) e UBS´s (Unidades Básicas de Saúde)
UBS Alcides Brás
UBS Angola
UBS Cachoeira
UBS Cidade Verde
UBSF Cidade Verde / ESF Cidade Verde
ESF Bandeirinhas
UBS Citrolândia
ESF Trincheira
ESF Colônia Santa Isabel
UBS Marimba
UBS Vianópolis
UAI Alterosas
UBS Alterosas
UBSF Alterosas / ESF Jd. Alterosas
UAI Sete de Setembro ESF Cruzeiro do Sul / ESF Itacolomy
UBS Bueno Franco
UBS Dom Bosco
UBS Icaivera
UBSF Icaivera / ESF Icaivera 1 e 2
ESF Parque do Cedro
UBS Homero Gil
CERESP Betim
CEREST
CERSAMI
CERSAM Betim Central
CERSAM Citrolândia
Divino Braga
UBS Alvorada
UBSF Alvorada / ESF Novo Amazonas
UBSF Novo Amazonas / ESF Amazonas
ESF Capelinha / ESF CAIC
UBS Imbiruçu
UBSF Imbiruçu
ESF Universal / ESF Granja Verde
UBS Vila Cristina
UBS Laranjeiras
UAI Teresópolis UBSF Laranjeiras
ESF Nova Baden
UBS Teresópolis
UAI Guanabara
UBSF Guanabara / ESF Kennedy
ESF Campos Elíseos / ESF Cruzeiro
UBS Guanabara
UBS Petrovale
UBSF Petrovale / ESF Petrovale
UBS PTB
UBSF PTB / ESF PTB
UBS Jd. Petrópolis
CERSAM Teresópolis
CERSAM PTB
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ANEXO II – Ficha de Notificação
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1. Emitente (
Anexo III - CAT
) 1- Empregador 2- Sindicato 3. Médico
4- Segurado ou dependente 5- Autoridade pública
2- Tipo de CAT ( )
1- Início 2- Reabertura 3- Comunicação de óbito em ____/ ____/ ____
12- Data de Nasc, 13- Sexo ( ) 14- Estado Civil ( ) 15- CTPS Série Data da Emissão 16 – UF
1.Masc 2. Fem 1.Solteiro 2.Casado 3.Viúvo 4.Sep.Judic.
5.Outro 6.IGN
Acidentado
25-Nome da ocupação 26- C.B.O 27- Filiação à Previdência Social ( ) 28-Aposentado? ( ) 29- Área ( )
1- Empregado 2-Trab. Avulso 7- Seg. especial 1-Urbana 2-Rural
8-Médico residente 1-SIM 2 – NÃO
I- EMITENTE
30-Data do acidente 31- Hora do acidente 32-Após quantas horas de 33-Houve afastamento? ( ) 34-Último dia trabalhado :
trabalho? 1-SIM 2- NÃO
35- Local do Acidente: 36- CNPJ 37-Muncípio do local do acidente: 38-UF 39-Especif.do local do acidente:
Acidente ou doença
42- Descrição da situação geradora do acidente ou doença : 43- Houve registro policial ? ( )
1- SIM 2- NÃO
49- Nome:
mento
/ /
-
56-Houve internação ? ( ) 57- Duração provável do Tratamento 58- Deverá o acidentado afastar-se do trabalho durante o
II- ATESTADO MÉDICO
62- Observações :
_____________________________________ ______________________________
Local e data Assinatura e Carimbo do médico com CRM
63- Recebida 64-Código da Unidade 65-Número do acidente :
Em : / /
III- INSS
66- É reconhecido o direito do segurado à habilitação de benefício acidentário ? 67-Tipo ( ). 1- Típico 2-Doença 3- Trajeto
( ) 1- SIM 2 - NÃO
68- Matrícula do servidor :
__________________ ____________________________________
Matrícula Assinatura do Servidor
Notas:
A inexatidão das declarações desta comunicação implicará as sanções previstas nos arts.171 e 299 do Código Penal ;2- A comunicação de acidente do trabalho
deverá ser feita até o 1º dia útil após o acidente, sob pena de multa; 3 - A comunicação do acidente do trabalho reger-se-á pelo art. 134 do Decreto nº21727/97; 4 - Os
conceitos de acidente do trabalho e doença ocupacional estão definidos nos arts. 131 a 133 do Decreto nº1.172/97. A caracterização do acidente reger-se-á pelo art.
135 do Decreto nº 2172/97.
A COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE É OBRIGATÓRIA, MESMO NO CASO EM QUE NÃO HAJA AFASTAMENTO DO TRABALHO
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Anexo IV - Situações Vacinal e Sorológica do Acidentado
SITUAÇÕES Paciente-fonte:
VACINAL E
SOROLÓGICA DO HBsAg positivo HBsAg negativo HBsAg
ACIDENTADO desconhecido
ou não testado
Não vacinado IGHAHB + iniciar Iniciar vacinação Iniciar vacinação1
vacinação
Com vacinação IGHAHB + Completar vacinação Completar vacinação1
incompleta completar
vacinação
Previamente vacinado
• Com resposta va- Nenhuma medida Nenhuma medida específica Nenhuma medida específica
cinal conhecida específica
e adequada(≥
10mUI/ml)
• Sem resposta IGHAHB + 1 dose Iniciar nova série de vacina Iniciar nova série de vacina (3
vacinal após a da vacina contra (3 doses) doses)2
1a série (3 hepatite B ou
doses) IGHAHB (2x)2
Sem resposta vacinal IGHAHB (2x)2 Nenhuma medida específica IGHAHB (2x)2
após 2a série (6
doses)
• Resposta vacinal Testar o profissio- Testar o profissional de Testar o profissional de Saúde:
desconhecida nal de Saúde: Saúde:
Se resposta vacinal adequada:
Se resposta va- Se resposta vacinal nenhuma medida específica
cinal adequada: adequada: nenhuma medida
Se resposta vacinal inadequada:
nenhuma medida específica
tempo de vacinação, se maior
específica
Se resposta vacinal que 5 anos 01 dose de vacina,
Se resposta vaci- inadequada: tempo de repetir anti-Hbs com 30 dias; se
nal inadequada: vacinação, se maior que 5 menor que 5 anos repetir
IGHAHB + 1 dose anos 01 dose de vacina, esquema básico vacinal para
da vacina contra repetir anti-Hbs com 30 dias; hepatite B
hepatite se menor que 5 anos repetir
esquema básico vacinal para
hepatite B
(*)Profissionais que já tiveram hepatite B estão imunes à reinfecção e não necessitam de profilaxia pós-exposição. Tanto a
vacina quanto a imunoglobulina devem ser aplicadas dentro do período de 7 dias após o acidente, mas, idealmente, nas
primeiras 24 horas após o acidente. Recentemente, dados provenientes de estudos de transmissão mãe–filho mostram que
a vacinação contra hepatite B nas primeiras 12 horas após o nascimento confere proteção equivalente à obtida com a
aplicação conjunta de vacina e imunoglobulina humana contra hepatite B.
1.Uso associado de imunoglobulina hiperimune está indicado se o paciente-fonte tiver alto risco para infecção pelo HBV
como: usuários de drogas injetáveis, pacientes em programas de diálise, contactantes domiciliares e sexuais de portadores
de HBsAg positivo, homens que fazem sexo com homens, heterossexuais com vários parceiros e relações sexuais
desprotegidas, história prévia de doenças sexualmente transmissíveis, pacientes provenientes de áreas geográficas de alta
endemicidade para hepatite B, pacientes provenientes de prisões e de instituições de atendimento a pacientes com
deficiência mental.
2- IGHAHB (2x) = 2 doses de imunoglobulina hiperimune para hepatite B com intervalo de 1 mês entre as doses. Essa opção
deve ser indicada para aqueles que já fizeram 2 séries de 3 doses da vacina mas não apresentaram resposta vacina ou
apresentem alergia grave à vacina.
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Caso o acidentado tenha utilizado imunoglobulina hiperimune no momento do acidente, a
realização da sorologia anti-HBs só deve ser feita após três a seis meses do acidente –
resultados positivos antes desse período podem representar apenas a grande quantidade
de anti-HBs recebido com a imunização.
Profissionais de Saúde com infecção pelo HBV devem ser avaliados por um comitê que
preferencialmente inclua especialistas das áreas de doenças infecciosas e saúde do trabalhador e
treinados quanto às práticas corretas para o controle de infecções (p.ex. cuidados na manipulação de
materiais pérfuro-cortantes, técnicas cirúrgicas adequadas). Todos os procedimentos que realizam
habitualmente devem ser revistos para identificar se há necessidade ou não de mudanças nas práticas de
trabalho. Profissionais que apresentem marcadores HBsAg e HBeAg (alta taxa de replicação viral)
poderão ter indicação de afastamento temporário dos procedimentos que já estiveram associados (na
literatura) a contaminações do paciente pelo HBV, como, por exemplo, durante cirurgias com grande
manipulação de materiais pérfuro-cortantes.
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Anexo V1 - Profilaxia Antirretroviral após exposição
a material biológico com risco para transmissão do HIV
1. Material biológico com risco de transmissão do HIV: sangue, sêmen, secreção vaginal, líquor, tecidos, exsudatos inflamatórios, cultura de células, líquidos (pleural,
pericárdico, peritoneal, articular, amniótico)
2. Materiais sem risco de transmissão do HIV: urina, fezes, escarro, vômitos, lágrima (a presença de sangue neste material torna-o de risco)
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Obs: As posologias das medicações acima encontram-se na página 6
Anexo V2 – Receituário
RECEITUÁRIO RECEITUÁRIO
1- Zidovudina/Lamivudina-------------------- 14 cp 1- Zidovudina/Lamivudina-------------------- 14 cp
2- Lopinavir/Ritonavir-------------------------- 28 cp
Tomar 02 cp de 12/12h
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Anexo VI – Formulário de Solicitação de Medicamentos
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Anexo VII – Solicitação de exames
Solicito: Solicito:
Anti-HBS
Anexo VIII – Mapa de Controle de Consumo de Anti-retrovirais – Acidente com Material Biológico
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Prefeitura Municipal de Betim
Secretaria Municipal de Saúde
Serviço de Prevenção a Doenças Infecciosas - SEPADI
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Anexo IX – Coleta Seriada de Sorologias
Situação Momento do acidente segunda sexta se- três seis meses doze meses
clínica semana mana meses
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SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS
Anexo X – Ficha de Solicitação de Imunobiológicos Especiais
SUPERINTENDÊNCIA DE EPIDEMIOLOGIA
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA / COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO
ENCAMINHADOR (DADS):
OBSERVAÇÕES:
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PRESCRIÇÃO
MOTIVO DE INDICAÇÃO DOENÇA DE BASE IMUNOBIOLÓGICO Nº da
(USO DA SES) Dose
Abuso sexual Asplenia Anat. / Funcional Imunoglobulina Anti-Hepatite B
Acidente percutâneo / contato mucosa caso índice HBs Ag(+) ou de Alto Risco Cardiopatias Crônicas Imunoglobulina Anti-Rábica
Asplemia Anatômica ou Funcional Diabetes Imunoglobulina Anti-Tetânica
Bloqueio de Surto Encefalopatias Imunoglobulina Anti-Varicela Zoster
Comunicantes Domiciliares de HBs Ag(+) Fístula Liquórica Vacina contra Febre Tifóide
Comunicantes Sexuais Gestantes Vacina contra Haemophilus influenzae “B”
Contato Domiciliar Hemoglobinopatias Vacina contra Hepatite A
Convulsão Hepatopatias Vacina contra Hepatite B
Diabetes Mellitus HIV+ (SIDA) Vacina contra Influenza
Doadores de sangue Imunodeficiência Adquirida Vacina contra Meningite A/C
Doença Cardiovascular Crônica Imunodeficiência Congênita Vacina contra Pólio Inativada
Doença Pulmonar Crônica Insuficiência Renal Crônica Vacina contra Varicela
Evento adverso prévio Neoplasias Vacina DTP Acelular
Familiares e pessoas suscetíveis e imunocompetentes que estejam em convívio Outros Vacina Dupla Infantil
domiciliar ou hospitalar Pneumopatias Vacina Meningocócica Conjugada Tipo C
Fístula Liquórica Prematuridade Vacina Pneumococo 23
Gestantes Púrpuras Vacina Pneumococo 7 Valente
Grupos de risco para Hepatite B Saudável Vacina Pentavalente
Hepatopatias Sem doenças de base Outro – Especificar abaixo:
HIV+ Síndrome Nefrótica
Imunocomprometidos Síndromes Congênitas / Genéticas
Imunodeficiência Congênita T.M.O
Imunodeficiência Adquirida Transplantados
Leucemia Linfóide Aguda e Tumores Sólidos em Remissão, desde que apresente
Outros
Pacientes com Hemoglobinopatias TEXTO CLÍNICO
Profissional de Saúde
Protocolo
Puérpera
Renal Crônica
Risco profissional
RN de mãe HBs Ag(+) CASO O MOTIVO DA INDICAÇÃO SEJA “EVENTO ADVERSO”
RN suscetível
Rotina DATA DO EVENTO: _______/_____/________ TIPO DO EVENTO:
SIDA E
Síndrome Nefrótica
Teste de Suscetibilidade Positiva
Transplante de Medula Óssea
Transplante de órgão
Viajante
DATA: _______/_______/__________ __________________________________________
Carimbo e assinatura do responsável pela solicitação
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Anexo XI - Indicações de acompanhamento clínico-laboratorial, segundo condições e so-
rologias dos pacientes-fonte*
(*) Qualquer profissional que tenha um acidente de trabalho com material biológico e que se considere como
tendo risco de infecção ocupacional deve ter garantida a realização de investigação laboratorial, caso deseje
fazer uma avaliação sorológica.
(**) A possibilidade de o paciente-fonte estar no período de “janela imunológica” (existência de infecção com
sorologia negativa) sem a evidência de sintomas de infecção aguda (principalmente para a infecção pelo HIV) é
extremamente rara. Devem ser incluídos nesta situação os casos com história clínica e epidemiológica recente
(dentro de 3 meses) de uso de drogas injetáveis e compartilhamento de seringas e de exposição sexual a
pacientes soropositivos.
(***) O acompanhamento para hepatite B só deve ser feito nos casos de profissionais de Saúde susceptíveis à
infecção (ex: não vacinados), e nos pacientes vacinados com status sorológico desconhecido.
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Anexo XII - Avaliação e considerações sobre pacientes-fonte
Paciente-fonte conhecido
• Exames laboratoriais
▪ Exames sorológicos – solicitar anti-HIv, HBsAg, anti-HCv
▪ Exames para detecção viral não são recomendados como testes de
triagem e rotina.
▪ Considerar o uso de testes rápidos.
▪ Se o paciente-fonte não apresentar resultado laboratorial reagente para
infecção pelo HIV / HBV / HCV no momento do acidente, testes
adicionais da fonte não estão indicados nem exames de follow-up do
profissional acidentado.
• Caso a condição sorológica do paciente-fonte seja desconhecida (p.ex.
óbito, transferência hospitalar), considerar possíveis diagnósticos clíni-
cos, presença de sintomas e história de comportamentos de risco para a
infecção.
• Não está indicada a testagem das agulhas que provocaram o aci-
dente. A confiabilidade do teste é desconhecida e a realização deste pro-
cedimento pode trazer risco para quem vai manipular a agulha.
Fonte desconhecida
• Avaliar a probabilidade de alto risco para infecção – por exemplo preva-
lência da infecção naquela população, local onde o material perfurante
foi encontrado, procedimento ao qual ele esteve associado, presença ou
não de sangue, entre outros.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AOS ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE BETIM
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AOS ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE BETIM
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Anexo XIII – Uso de teste rápido anti-HIV em situações de exposição à material biológico
2- ENCAMINHAR
ACIDENTADO PARA
ACOMPANHAMENTO
CLÍNICO-LABORATORIAL
(anexo IX)
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Anexo XIV - PORTARIA Nº 777/GM EM 28 DE ABRIL DE 2004
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Art. 2º Criar a Rede Sentinela de Notificação Compulsória de Acidentes e Doenças
relacionados ao Trabalho, enumerados no § 1° do artigo 1º, desta Portaria, constituída
por:
I - centros de Referência em Saúde do Trabalhador;
II - hospitais de referência para o atendimento de urgência e emergência e ou
atenção de média e alta complexidade, credenciados como sentinela; e
III - serviços de atenção básica e de média complexidade credenciados como
sentinelas, por critérios a serem definidos em instrumento próprio.
Art. 3º Estabelecer que a rede sentinela será organizada a partir da porta de entrada
no Sistema de Saúde, estruturada com base nas ações de acolhimento, notificação,
atenção integral, envolvendo assistência e vigilância da saúde.
Parágrafo único. Os procedimentos técnicos de Vigilância em Saúde do Trabalhador
deverão estar articulados com aqueles da vigilância ambiental, sanitária e
epidemiológica.
Art. 4º Definir que a formação e qualificação dos trabalhadores do SUS, para a
notificação dos agravos relacionados ao trabalho, na rede de cuidados progressivos do
Sistema deverá estar em consonância com as diretrizes estabelecidas na Política de
Educação Permanente para o SUS, prioritariamente, pactuada nos Pólos de Educação
Permanente.
Art. 5º Estabelecer que caberá à Secretaria de Atenção à Saúde e à Secretária de
Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, a definição dos mecanismos de
operacionalização do disposto nesta Portaria.
Parágrafo único. A definição dessas diretrizes deverá ocorrer no prazo de até 60
(sessenta) dias, a contar da publicação desta Portaria.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
HUMBERTO COSTA
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