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Curso: Farmácia
Laboral
Discente:
Docente:
Munaira
Período moderno............................................................................................................2
Conceito.........................................................................................................................3
Conclusão..........................................................................................................................7
Bibliografia........................................................................................................................8
Introdução
Este presente trabalho irei falar sobre a Medicina Tradicional Africana que é uma
herança, cultura e futuro do povo Africano. Na verdade, apesar dos grandes
desenvolvimentos tecnológicos e científicos verificados na segunda metade do séc. XX,
na África ainda existem pessoas que nascem, crescem e morrem dentro da sua medicina
tradicional. As razões dessas ocorrências: estão estritamente ligadas ao grau de
desenvolvimento deste continente; a baixa auto-estima na valorização do seu
conhecimento sensível propriedade intelectual do conhecimento tradicional); a
descaracterização científica dos procedimentos e tratamentos tradicionais; bem como, a
fácil submissão do que vem de fora do país, como sendo baseado em comprovações
científicas. As nações africanas carregam o pesado fardo de subdesenvolvimento,
caracterizado por níveis altos de pobreza, fraca escolaridade, elevado índice de doenças,
falta de oportunidades e de informações, decorrente de um modelo histórico de
apropriação desigual de suas riquezas naturais, culturais, bem como, de sua fauna e flora
nativas, para fins comerciais.
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Historia da Medicina Tradicional Africana
Em tempos de conflito, a oposição tem sido particularmente forte, pois é mais provável
que as pessoas usem o sobrenatural. Como resultado, médicos e profissionais de saúde,
na maioria dos casos, continuaram fugindo dos curandeiros tradicionais, apesar de sua
contribuição para atender às necessidades básicas de saúde da população.[6]
Período moderno
Desde o início do século XXI, os tratamentos e remédios usados na medicina tradicional
africana foram mais bem avaliados pelos pesquisadores de ciências. Os países em
desenvolvimento começaram a perceber os altos custos dos modernos sistemas de saúde
e as tecnologias necessárias, demonstrando assim a dependência da África deles. Por
esse motivo, manifestou-se interesse na integração da medicina tradicional africana nos
sistemas nacionais de saúde do continente. Um curandeiro africano adotou esse conceito
construindo um hospital de 48 leitos em Kwa-Mhlanga, África do Sul, o primeiro do
gênero, combinando métodos tradicionais com homeopatia, iridologia e outros métodos
de cura Medicamentos ocidentais, incluindo até medicamentos tradicionais asiáticos. No
entanto, a tecnologia altamente sofisticada envolvida na medicina moderna, que está
começando a se integrar ao sistema de saúde africano, pode eventualmente destruir
valores culturais profundamente arraigados na África.
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Medicina tradicional africana
Conceito
A medicina tradicional africana é uma medicina alternativa que utiliza o fitoterapia
indígena e a espiritualidade africana, geralmente envolvendo adivinhos, parteiras
e fitoterapeutas. Seus profissionais afirmam ser capazes de tratar várias doenças, como
câncer, distúrbios psiquiátricos, pressão alta, cólera, doenças venéreas, epilepsia, asma,
eczema, febre, ansiedade, depressão, hiperplasia prostática benigna, infecções, gota; e
causar cicatrização de feridas e queimaduras, e até Ébola.
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em 12 outros países africanos, incluindo a África do Sul, a Nigéria, a República
Democrática do Congo e o Uganda.
Nos níveis mais elevados, a pandemia permitiu aumentar a sensibilização para o valor
da medicina tradicional. Um maior investimento na investigação e no desenvolvimento
permitirá aproveitar as soluções desenvolvidas a nível nacional para melhorar o bem-
estar no continente, e noutras partes do mundo.
Os remédios naturais estão a crescer em popularidade nos países ocidentais e têm uma
longa história na China, na Índia e noutros locais. As grandes empresas farmacêuticas
também viraram as suas atenções para a África onde esperam encontrar novos
princípios activos. Com as parcerias e investimentos adequados, os medicamentos
tradicionais africanos já testados e experimentados poderiam encontrar um vasto
mercado mundial.
A nossa avaliação mostra que 40 países africanos dispõem agora de quadros políticos
para a medicina tradicional, em comparação com apenas oito países em 2000. As
comunidades foram mobilizadas para participar na sensibilização para o valor da
medicina tradicional. As capacidades dos investigadores, dos praticantes de medicina
tradicional e das autoridades reguladoras nacionais foram reforçadas por meio de
formações em parceria com a OMS, o CDC de África e a Parceria entre a Europa e os
Países em Desenvolvimento para a Realização de Ensaios Clínicos. Estão também a ser
envidados esforços para conservar as plantas medicinais de modo a assegurar a
disponibilidade e abundância de matérias-primas de qualidade.
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No ano passado, a OMS, a Comissão da União Africana e o CDC de África lançaram
conjuntamente a Comissão Consultiva Regional de Peritos sobre Medicina Tradicional
para a Resposta à COVID-19. Esta Comissão está a acelerar o ritmo da investigação ao
apoiar os países na colaboração em ensaios clínicos de medicamentos tradicionais, em
conformidade com as normas internacionais.
Será necessário mais trabalho para integrar a medicina tradicional nos sistemas de saúde
ortodoxos e para consolidar as parcerias e mobilizar recursos, especialmente para a
investigação e o desenvolvimento.
É com isto em mente que, no Dia da Medicina Tradicional Africana exorto os governos,
as instituições de investigação, os praticantes e o sector privado a reforçarem a
colaboração em torno da investigação e da produção de medicina tradicional.
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utilizada uma planta de cura apropriada, dependendo de seu significado simbólico e
espiritual, bem como de seu efeito medicinal.
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Conclusão
O trabalho de pesquisa ora em curso permitiu vislumbrar a emergência inovativa de
uma nova sensibilidade para o conceito de saúde e doença, bem como aos métodos de
cura praticados por vários sistemas localizadas para além dos limites do mundo
moderno da biomedicina, o qual era até há bem pouco tempo considerado o único
possuindo os atributos de presente e de passado, i.e., de história e credibilidade. A
reflexão histórica em curso, o estudo do "anterior", do passado, tem revelado a presença
de elaborados esquemas que consolidam e aumenta o número de questões colocadas ao
nosso entendimento. A cada passo, os sistemas de cura do sistema biomédico, e que são
de base explicativa, surgem como incompletos se não são tidas em atenção outras
práticas de cura que usam a narração, e o poder da sugestão como componentes
fundamentais (veja-se também Last, 1981). Os factos vão adquirindo novos significados
à medida que a história se desdobra irreversivelmente, emergindo como pontos focais
para novas coerências.
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Bibliografia
https://www.afro.who.int/pt/regional-director/speeches-messages/dia-da-
medicina-tradicional-africana-2021
https://www.polbr.med.br/2019/05/02/doenca-mental-e-antropologia-mental-
illness-and-anthropology/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_tradicional_africana#Liga
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