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SUMÁRIO
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO
Algumas práticas:
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Apiterapia – método que utiliza produtos produzidos pelas abelhas nas
colmeias como a apitoxina, geléia real, pólen, própolis, mel e outros.
Aromaterapia – uso de concentrados voláteis extraídos de vegetais, os óleos
essenciais promovem bem estar e saúde.
Bioenergética – visão diagnóstica aliada à compreensão do sofrimento/adoecimento,
adota a psicoterapia corporal e exercícios terapêuticos. Ajuda a liberar as tensões do
corpo e facilita a expressão de sentimentos.
Constelação familiar – técnica de representação espacial das relações familiares
que permite identificar bloqueios emocionais de gerações ou membros da família.
Cromoterapia – utiliza as cores nos tratamentos das doenças com o objetivo de
harmonizar o corpo.
Geoterapia – uso da argila com água que pode ser aplicada no corpo. Usado em
ferimentos, cicatrização, lesões, doenças osteomusuculares.
Hipnoterapia – conjunto de técnicas que pelo relaxamento, concentração induz a
pessoa a alcançar um estado de consciência aumentado que permite alterar
comportamentos indesejados.
Imposição de mãos – imposição das mãos próximo ao corpo da pessoa para
transferência de energia para o paciente. Promove bem estar, diminui estresse e
ansiedade.
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2. APITERAPIA
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Estados Unidos pelo Dr. Bodog Beck. No final da década de 1920, o Dr. Siegfried
Becker, médico do First Medical University Clinic, Viena, expõe o método difundido e
aplicado pelos vários cientistas da época, no 43° Balneilogen Congress, na cidade de
Baden. Com regozijo, o professor Wolfgang Weichardt, de Wiesbaden, diz ter
encontrado no veneno da abelha a panaceia milagrosa para os reumáticos, o elixir de
ouro de Roger Bacon.
Diante de tais avanços, mais e mais pesquisadores obtiveram resultados
surpreendentes com a Apiterapia. Em 1953, o renomado Dr. Reinwand ressalta a
importante contribuição dos injetáveis de apitoxina no Julius Hospital, em Merseburg,
cidade alemã. Em 1954, o Dr. Steingerwald do Munich Hospital, em Wessobrunn,
Alemanha, manifesta que obteve também surpreendentes diagnósticos. Em 1962, o
Dr. Joseph Broadman, M.D., em seu fantástico livro BEE VENOM – the Natural
Curative for Artrites and Rheumatism, mostra um panorama global dos grandes
pesquisadores muito bem-sucedidos com o veneno da abelha, citando o uso de
injetáveis em hospitais e clínicas de diversos lugares. Celeste Pepe, D.C.N.D., em seu
livro Reversing Multiple Esclerosis - efective steps to recover your helth, ensina os
passos dados por ela para se recuperar plenamente da esclerose múltipla, recebendo
a ajuda da escritora Lisa Hammond.
A evolução da Apiterapia culmina, presentemente, com o trabalho do Dr.
Klinghardt, na Alemanha, e do Dr. Stangaciu, detentor do maior banco de dados sobre
o assunto, 45 especialidades médicas e até 500 doenças tratadas com os produtos
das abelhas.
Atualmente, os avançados equipamentos de diagnóstico, precisos e rápidos,
levaram a Apiterapia aos patamares de destaque em todo o mundo científico,
comprovando a eficiência na purificação, regeneração e nutrição do organismo. A
mídia internacional cada vez mais tem demonstrado interesse, focando as pesquisas
e seus resultados diante de várias enfermidades, principalmente inflamatórias e
degenerativas.
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Após a ferroada, a abelha deixa o ferrão, a bolsa do veneno e parte do intestino
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mel, da própolis e do pólen contidos no ar da colmeia. Realmente há muito mais
produtos medicinais no néctar original do que no mel. Isso explica o olor inebriante e
bom das colmeias e da floresta.
Poderá ter origem floral, ou mel de melato, a secreção das folhas e troncos de
algumas árvores, ou da secreção de áfidos (pequenos insetos) presentes nas folhas
e galhos de alguns vegetais e muito comuns na Europa, com composição química
similar ao mel floral.
Fonte de energia pura, o mel alimenta sem deixar resíduos. Com ele na
alimentação básica, as abelhas voam à média de 35 km por hora. A rainha, comendo
só geleia real, voa 100 km por hora. Possuindo uma composição química bem
complexa, centenas de nutrientes, o mel é um grande construtor e vitalizador dos
tecidos. Assim como as abelhas comem o mel e fazem a cera, o ser humano pode
reconstruir seus tecidos com o mel - pele, mucosas e cartilagens, com a ingestão de
até 100g por dia. Recomenda-se o seu emprego sobre queimaduras, cortes, cicatrizes
e feridas em geral, como antibiótico cicatrizante, rejuvenescimento da pele e um
potente energético pré-digerido pelas abelhas. Segundo as palavras do professor e
pesquisador Dr. Mamdouh Abdulrhman, algumas propriedades do mel cru são
destruídas na boca. A perda é lamentável, pois são especiais.
Tão especiais que, quando o mel é acrescentado ao soro fisiológico e injetado
na veia (0,6 ml), pode melhorar o estado clínico de qualquer paciente, atuando como
antibiótico de abrangente ação, inclusive sobre as hepatites B e C, confirmando o que
a medicina indiana já sabia há 6.000 anos. O Dr. Stangaciu, em seu curso de
Apiterapia, expõe a composição química média dos diferentes tipos de mel:
- Água (biológica, que vem das plantas), normalmente entre 17 a 22 %;
- Carboidratos (o tesouro real do mel);
- Pólen (até1%), o que explica uma quantidade mínima de vitaminas;
Aminoácidos ou Proteínas - Minerais, também presentes em mínimas quantidades;
- Enzimas agregadas pelas mesmas abelhas; - Pigmentos; - Compostos aromáticos
e - Ácidos. Água: Açúcares - Levulose (Frutose; açúcar de fruta): 38.2 %; - Dextrose
(Glicose, açúcar de uva): 31.28 %; - Sacarose (açúcar comum ou açúcar de cana):
1.31 %; - Maltose e outros dissacarídeos redutores: 7.31 % e - Açúcares altos. Ácidos
- Ácidos totais calculados como Ácido glucônico: 0.57 % - Glucônico, Cítrico, Málico,
Succínico, Fórmico, Acético, - Butírico, Lático e Piroglutâmico.
Aminoácidos
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- Ácidos fenólicos: cafeico e ácido ferúlico (Wahdan, 1988); Proteínas: 0.26 %
Flavonoides Minerais: 0.17 % - Potássio - Sódio - Cálcio - Magnésio - Cloretos -
Sulfatos - Fosfatos - Sílex etc.
Componentes menores: 2.21 %
- Pigmentos (caroteno, clorofila e derivados da clorofila, xantofilas etc.);
- Substâncias de sabor e aroma (terpenos, aldeídos, álcoois, ésteres etc.); - Álcoois
do açúcar (manitol e dulcitol); - Tanino e - Acetilcolina.
Enzimas - Invertase (converte a sacarose em glicose e frutose).- Diástase (converte o
amido em dextrinas) - Gluco-oxidase (converte a glicose em gluconalactona) -
Catalase (descompõe o peróxido de hidrogênio) - Fosfatase (descompõe o
glicerofosfatos) Vitaminas em pequenas e variáveis quantidades
- Tiamina (vitamina B1) - Riboflavina (B12)
- Ácido nicotínico (B3) - Vitamina K - Acido fólico (M) - Biotina (H) - Piroxidina
(B6).
Os milhares de páginas, inúmeras publicações sobre a Apiterapia nos últimos
anos, certificaram-me do poder benéfico e ser uma verdade incontestável, testificada
por cientistas e pesquisadores em todo o Globo, desde Filip Terc, 1880, até a grande
biblioteca e curso do Dr, Stangaciu. Em 2008, chega, ao seu ápice com as pesquisas
dos médicos chineses do Primeiro Hospital Militar de Xangai, publicadas nos Anais de
Oncologia de Oxford, sob o título Inhibitory effect of recombinant adenovirus carrying
melittin gene on hepatocelular carcinoma, mostrando os trabalhos, com êxito pleno,
contra o câncer, cientificando que a Melitina, principal agente da Apitoxina, produz a
apoptose do tumor (desligamento e eliminação das células defeituosas),
desenvolvendo vacinas para a cura do câncer no fígado, comprovando as
descobertas, em 1948, do norte americano Charles Mraz, relatadas em seu livro
Health and the honey bee sobre a Apiterapia.
3. AROMATERAPIA
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O uso de ervas aromáticas em rituais e com finalidades terapêuticas é
conhecido desde a antiguidade. Florence Nigthingale aplicou o óleo essencial de
lavanda na testa dos soldados para acalmá-los na guerra da Crimeia, em 1853
(GNATTA, 2016). A aromaterapia ganhou status de ciência em 1910, com o trabalho
realizado pelo perfumista e engenheiro químico René Maurice Gattefossé (1881-
1950), considerado o pai da aro materapia. Ele pesquisou as propriedades
terapêuticas dos óleos essenciais. Ao tratar uma queimadura, adquirida num acidente
de trabalho no laboratório de perfumaria familiar, acabou experimentando a ação
antisséptica do óleo essencial de lavanda. Posteriormente, em 1918, criou o
antisséptico “Le salvol”, usado em ambiente hospitalar com eficiência excepcional
durante a gripe espanhola.
Destaca-se também o trabalho do médico Jean Valnet (1920-1995), que obteve
resultados bastante promissores ao tratar soldados feridos na Segunda Guerra
Mundial com os óleos essenciais (TISSERRAND, 2017; LAVABRE, 2018).
Na Inglaterra, Marguerite Maury desenvolveu a aromaterapia holística com
base nas teorias de enfermagem (GNATTA, 2016). Ela pesquisou sobre as influências
dos óleos essenciais no sistema límbico, desenvolveu a ideia da prescrição individual
e abriu a primeira clínica de aromaterapia em Londres (GNATTA, 2016; BUCKLE,
2019). Dessa prática destacamos a aromacologia, ciência que estuda a influência dos
aromas sobre o bem-estar físico, mental e emocional, e a aromatologia, dedicada aos
efeitos e às características físico-químicas e botânicas dos óleos essenciais com
interesse no uso terapêutico (BRASIL, 2018a).
Inserida no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Portaria Nº 702, de 21
de março de 2018, a aromaterapia compõe o rol de 29 modalidades terapêuticas
institucionalizadas com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
- PNPIC (BRASIL, 2018 b). A inclusão das PICS no SUS, como política, posicionou o
Brasil na vanguarda mundial da inserção das Medicinas Tradicionais,
Complementares e Integrativas (MTCI) no sistema nacional de saúde (BRASIL,
2018b).
A ação dos óleos essenciais pode ser explicada por seus aspectos químicos,
botânicos e energéticos/vitalistas. Registros de 60 mil anos atrás dão conta do uso de
ervas aromáticas desde as antigas civilizações, tais como Egito, Índia, China, Grécia,
nas medicinas tradicionais, com finalidades terapêuticas, ou em rituais religiosos
(ERICHSEN- -BROWN, 1979).
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A aromacologia se afina com uma aromaterapia vitalista e integrativa,
preocupada com o fortalecimento e equilíbrio vital, estando presente em várias
medicinas tradicionais e terapias integrativas. A aromatologia se aproxima da
aromaterapia clínica, voltada ao tratamento das doenças. Apesar dos diferentes
paradigmas, elas podem se complementar, pois não são excludentes (GIRAUD,
2018).
Cada uma dessas áreas apresenta conhecimentos acumulados, antigos e
novos, que oferecem caminhos de aprofundamento e fundamentação para o uso dos
óleos essenciais pelos mais diversos campos da economia e da saúde (BRASIL,
2018b).
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gerando novos quimiotipos, ou seja, óleos com diferentes propriedades terapêuticas.
Fatores como o solo e horário de colheita também interferem, assim como a região de
origem e os métodos de extração.
Deve-se primar pelo uso racional dos óleos essenciais em razão da alta
concentração de princípios ativos. Uma gota de óleo essencial equivale a mais de 20
xícaras de chá. Para produzir um litro de óleo essencial é necessário, por vezes,
toneladas de uma planta. Trata-se de uma terapia muito eficaz, mas também poderá
ser deletéria, causando alergias, irritações e intoxicações, exigindo dos terapeutas
conhecimento dos óleos, concentração de uso e melhor via de atuação (TISSERAND,
2017). Na França, a aromaterapia sempre investiu nos estudos dos aspectos químicos
dos óleos essenciais e na sua utilização por via endógena, por isso é mais praticada
por médicos nesse país.
Na Inglaterra, a aromaterapia nasce com uma concepção holística idealizada
por Marguerite Maury, enfermeira e bioquímica, considerada a “mãe da aromaterapia”.
Ela estudou a via inalatória e dermatológica como vias possíveis, não somente para a
cosmetologia, mas também com fins terapêuticos. Propôs ainda o uso de diversos
óleos, uma sinergia aromática como prescrição para o cuidado dos pacientes
(BUCKLE, 2019). Escreveu e participou de conferências, conquistando prêmios
internacionais pelo seu extraordinário trabalho (GNATTA, 2016). Afirmava que os
óleos eram a mais pura forma de energia viva e que seu uso na pele e por inalação
poderia ser terapêutico (MAURY, 2017).
Essa visão corrobora com a antroposofia, considerando o óleo essencial uma
manifestação das forças cósmicas do fogo, produzida pelo eu cósmico da planta,
matéria dissolvendo-se em calor e atuando sobre a alma humana e com outras
racionalidades vitalistas (PELIKAN, 2018).
A intuição e a preferência olfativa do paciente são outros caminhos para a
escolha dos óleos essenciais. Para isso, é necessário o conhecimento sobre os
aromas, suas fragrâncias e a experimentação para compreensão da influência dos
óleos essenciais (GÜMBEL, 2016). A interação dos óleos essenciais produz respostas
psíquicas (MOSS, 2008) e sutis nos indivíduos, com resultados também em nível
espiritual (GNATTA, 2016).
O aroma é uma das principais características dos óleos essenciais. O olfato
capta as informações a partir dele, produzindo sensação de bem-estar, tonificando,
harmonizando e relaxando, estimulando memórias e emoções (BAUDOUX, 2018).
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A atividade vibracional dos óleos essenciais se dá pela informação contida
neles, sua energia entra em ressonância com o campo bioelétrico humano, a exemplo
das ações da homeopatia e da terapia floral. Em 1920, o cientista Royal Raymond
Rife, reconhecido inventor no campo da medicina bioelétrica, criou um equipamento
capaz de medir a frequência em hertz das substâncias, o que possibilitou,
posteriormente, aferir a frequência humana de indivíduos saudáveis numa variação
de 62 a 68 megahertz (MHz). Observou-se também que no indivíduo adoecido ocorre
uma redução da frequência para algo menor que 62 MHz (CLARK, 2000). Nos tempos
atuais, constata-se que cada óleo essencial tem seu próprio padrão vibracional, em
geral bem alto, e que, ao entrar em contato com o ser humano, eleva sua frequência.
O corpo humano entra em ressonância, equilibrando-se em todas as suas dimensões,
física, psíquica e espiritual (CLARK, 2000). Medições dos óleos essenciais por meio
da espectrocopia Raman demonstram a existência de faixas como uma assinatura
energética (BARANSKA, 2005).
As famílias botânicas também nos oferecem informações sobre as ações dos
óleos essenciais, suas características gerais, onde e como nascem, crescem e se
desenvolvem. Nesse sentido, a planta passa a ser compreendida numa relação
ecológica e dialógica com a humanidade (GÜMBEL, 2016). Alguns exemplos das
famílias botânicas das plantas aromáticas: rutáceas (cítricas), burseráceas (resinas),
cupressáceas (cipreste), pináceas (pinheiro), piperáceas (pimenta), lamiáceas maior
número de óleos essenciais (lavanda, hortelã), mirtáceas (eucalipto, tea tree)
zingibráceas (gengibre), poáceas (capim limão), oleáceas (jasmim) e rosaceae
(rosas). As propriedades terapêuticas ainda podem variar de acordo com as partes da
planta de onde foi extraído o óleo essencial: raízes, caule, folhas, frutas e flores
(HOARE, 2010; GUMBEL, 2016).
Na antroposofia, apresenta-se a imagem do homem como uma planta invertida.
Nessa perspectiva, de uma maneira geral, os óleos obtidos da raiz da planta
beneficiarão o Sistema Neurossensorial (SNS), enquanto os da folha terão ação no
Sistema Rítmico (SR) e as flores/frutos no Sistema Metabólico Motor (SMM)
(PELIKAN, 2018). Para Gümbel, a relação se dá na mesma posição. Assim, os óleos
essenciais obtidos das ervas e folhas como coníferas, eucalipto, hortelã e tea tree
influenciam o sistema respiratório; os óleos de flores e frutos como camomilas, rosa,
ylang ylang, bergamota, laranja, limão e tangerina têm influência na cabeça,e, por fim,
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os óleos da raiz e sementes, como gengibre e a gramínia vetiver, relacionam-se com
a parte inferior do corpo (GÜMBEL, 2016).
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que vir conservado em frascos de cor escura (âmbar), azul ou verde, para que sejam
protegidos da ação da luz UV, pois podem sofrer perdas se expostos a esses raios.
Conservar ao abrigo da luz e calor, em temperatura longe do sol, preferencialmente
em locais mais frescos, arejados e protegidos.
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aromáticas podem contribuir no processo, além de ser uma excelente experiência
sensorial.
A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos prevê, em sua diretriz
nº10, “promover e reconhecer as práticas populares de uso de plantas medicinais e
remédios caseiros” e assegura, dessa forma, práticas tradicionais de cuidado. Para
tanto, as ações incluem salvaguardar o patrimônio imaterial relacionado às plantas
medicinais (transmissão do conhecimento tradicional entre gerações) e apoiar as
iniciativas comunitárias para a organização e o reconhecimento dos conhecimentos
tradicionais e populares (BRASIL, 2016).
Preparações caseiras ancestrais, que fazem parte do grande acervo
etnofarmacológico do nosso país, ainda são utilizadas pela população e ganham mais
espaço, uma vez que a busca pela saúde integral e holística tem trazido resultados
importantes aos processos de cura, indo muito além da resposta clínica, englobando
as questões emocionais, energéticas e espirituais.
Algumas práticas integrativas instituídas no SUS utilizam plantas aromáticas e
seus derivados como ferramentas terapêuticas, como a aromaterapia, a fitoterapia, a
MTC e a antroposofia. As plantas aromáticas em suas diversas apresentações são
utilizadas desde tempos imemoriais para os mais diversos fins (BAUDOUX, 2018). Há
registros do uso de aromas de plantas na forma de defumação, óleos, incensos,
práticas de cura e ritualística em diversos povos e nações (SAAD et al, 2016). Não
conseguimos imaginar uma cozinha sem potes de temperos cheirosos: temperar é um
ato de “perfumar” a comida para aguçar o sabor e promover sensações agradáveis
relacionadas ao alimento. Essas sensações ficarão armazenadas em nosso sistema
límbico e virão à tona cada vez que entrarmos em contato com o universo das plantas
aromáticas (BAUDOUX, 2018).
Para compreendermos o mecanismo de ação das plantas aromáticas
precisamos nos aproximar de uma família química que marca sua presença e
caracteriza essas espécies: os óleos essenciais ou óleos voláteis. Esses óleos são
compostos por uma variedade de substâncias, entre elas os terpenos (e suas
variações), mas destacamos aqui os monoterpenos. São aromáticos e
comprovadamente antimicrobianos. Quando falamos de antimicrobianos, entenda-se
que esses compostos combatem destruindo ou impedindo a reprodução de
microrganismos diversos, como vírus, bactérias e fungos (SAAD et al, 2016). A
presença desses componentes confere a essas espécies ações terapêuticas que vão
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além de seu potencial antimicrobiano, apresentando-se como recursos importantes
no alívio de sintomas de depressão, ansiedade, tensão, insônia, entre outros
(BAUDOUX, 2018).
4. BIOENERGÉTICA
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O objetivo é o resgate da natureza primária, que é a expressão livre e
espontânea do ser. Em duas maneiras complementares, a terapia corporal se torna
eficiente psicoterapeuticamente: através da reativação de sentimentos, movimentos e
reações evitadas. Tudo com o objetivo de tornar acessível o conteúdo inconsciente
relacionado a elas e, consequentemente, trabalhar e analisar esse material.
O que é? Bioenergética constitui-se como uma forma de compreender a
personalidade a partir de uma visão que integra a mente e o corpo. Segundo ela,
ambos se relacionam por meio de processos e movimentos energéticos. É uma forma
de psicoterapia profunda analítica, relacional e corporal, que busca referência no
desenvolvimento do indivíduo para a origem de suas queixas.
O segundo modo se dá por meio de técnicas que mobilizam o tratamento da
energia doente do paciente, as quais acabam por proporcionar relaxamento muscular,
dando suporte e encorajando a expressão dos movimentos inconscientes. Tudo isso
libera também a manifestação de sentimentos profundos, trazendo uma elevação da
autoestima e mudanças no relacionamento da pessoa com o ambiente.
A escolha do termo “bioenergia” é mais facilmente aceitável que a ideia de “energia
orgônica”, utilizada por Wilhelm Reich (1897-1957), que desenvolveu a psicoterapia
orgônica. A bioenergia, por sua vez, enfatiza as funções do corpo na análise do caráter
e na terapia.
Sua principal ideia é: o corpo exibe uma parte da doença; o psiquismo, a outra.
O organismo apresenta-se portanto como uma unidade funcional na qual uma parte
não exclui a outra. Ao contrário, eles são mutuamente dependentes, de forma que o
pensamento afeta o sentimento e vice-versa.
A expressão corporal de um indivíduo é uma importante pista de sua expressão
emocional, de sua estrutura caracterológica. Através do reconhecimento desses
padrões arraigados, a análise bioenergética concilia a abordagem corporal à verbal e
propõe alternativas que possam trazer melhorias na qualidade de vida como um todo.
De acordo com Alexander Lowen, a análise bioenergética considera o prazer
como orientação primária do ser humano. A racionalização e intelectualização
aparecem, portanto, como principais ocasionadores dos problemas corporais. Elas
atuam como filtros que ocultam a verdade corporal e dificultam o acesso às sensações
prazerosas, pura e simplesmente.
Bastante influenciado pelos pressupostos reichianos, Lowen compreendia que
não é possível desfrutar de uma saúde psicofísica sem a existência de uma vivência
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sexual plena e gratificante, uma vez que a atividade sexual proporciona um importante
esquema: tensão – carga – descarga – relaxamento.
Essas couraças, no entanto, impedem a entrega total do indivíduo no momento do ato
sexual, às contrações involuntárias que ocorrem no momento do clímax sexual.
A concepção de desenvolvimento psicossexual, fundamental para a
compreensão do indivíduo na bioenergética, considera:
Período pré-genital: do nascimento aos 6 anos, quando se dá o abandono do erotismo
oral e um deslocamento à área genital.
Período de latência: dos 6 aos 12 anos, há amenização dos interesses e
sensações sexuais, sendo a atenção focada ao papel sexual em relação aos grupos.
Período genital: da pré-adolescência à maturidade, menino e menina caminham ao
desenvolvimento e amadurecimento sexual.
É uma técnica que: Visa à compreensão da personalidade em termos de corpo;
Proporciona melhorias nas funções da personalidade por meio da mobilização da
energia presa pelas tensões musculares; e Aumenta a capacidade individual da
experiência de prazer trazendo soluções às atitudes caracterológicas estruturadas no
corpo, que interferiam no ritmo e no movimento.
4.1 Na Prática
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Técnica: O processo terapêutico na análise bioenergética é uma aventura à
autodescoberta, olhando especialmente para o passado.
A aproximação do corpo permite que o coração se abra para a vida e para o amor,
uma vez que a vitalidade das pessoas depende do nível e da fluidez da energia
corporal. A rigidez, por sua vez, é proveniente dos traumas não resolvidos, que
acabam por reduzir a energia vital, a flexibilidade e a autoexpressão, provocando
tensões musculares crônicas.
Os exercícios corporais são utilizados a fim de se minimizar as couraças e
recuperar a vitalidade. Dentre eles, estão as técnicas reichianas de respiração e
algumas das relacionadas à liberação emocional, tais como exercícios que mobilizam
o choro, gritos e batidas.
Foca na essência do ser humano, utilizando o corpo como instrumento de
diagnóstico integrando a mente, a emoção e o espírito. O objetivo é auxiliar o encontro
com a própria raiva para chegar ao amor.
5. CONSTELAÇÃO FAMILIAR
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trabalho não se baseia em teorias psicológicas previamente estabelecidas. Trata-se
de uma prática fenomenológica, e sua fundamentação é principalmente antropológica,
filosófica e humanística.
A base conceitual desta abordagem pode ser resumida assim: Além do
inconsciente individual (Freud) e do inconsciente coletivo (Jung) existe também
segundo Hellinger, um inconsciente familiar compartilhado pelos membros de uma
mesma família e que se transmite às gerações seguintes, e que é estruturado a partir
de todos os acontecimentos que compõem a história da família (nascimentos, mortes,
uniões, separações, rejeições e exclusões, sucessos, fracassos, padrões de conduta,
etc...). Este inconsciente familiar influencia de forma intensa alguns membros da
família afetando significativamente suas vidas.
Estes membros ficam de alguma forma identificados ou ¨emaranhados¨ a
outros membros da família, frequentemente de gerações anteriores, que foram
¨excluídos¨ ou que tiveram um percurso de vida sofrido ou um “destino” infeliz (a
palavra destino tem um significado próprio na teoria de Hellinger, que não daria para
explicar aqui em poucas palavras). Algumas vezes o membro emaranhado nem
sequer tem conhecimento consciente do episódio de exclusão que ocorreu com os
seus familiares. Porém ele capta estas informações do inconsciente familiar e
retoma/revive o “destino” desta pessoa, ou tenta compensar ou fazer o que outro
familiar “deveria” ter feito. Pode acontecer ainda que ao perceber que um dos pais
está emaranhado e tenta repetir o destino de alguém, um filho decide
inconscientemente tomar para si esta “missão reparadora“ equivocada e, por exemplo,
ele adoece ou fracassa ou deprime no lugar de seu pai ou mãe.
A observação empírica destes fenômenos permitiu que fossem descobertas
algumas regras ou ordens naturais que regem o inconsciente familiar e que se forem
restauradas garantem o bem estar e a harmonia dos membros da família. Exemplos
de algumas destas ordens: o direito à pertinência (ver reconhecido o seu lugar naquele
grupo), o resgate dos impulsos primários interrompidos, a força dos laços de sangue,
a ordem de precedência entre as gerações, o direito a seguir as próprias escolhas , a
reverência aos mortos, o equilíbrio entre o dar e o receber, e outros.
É um trabalho feito em grupo de cerca de 10 a 20 pessoas. Algumas delas
estão no grupo para trabalhar questões suas fazendo sua própria constelação, outras
estão para auxiliar o trabalho desempenhando papel de “representantes”. O terapeuta
trabalha uma pessoa de cada vez. Esta pessoa (podemos chamá-la de paciente)
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expõe brevemente a questão que deseja trabalhar; não são necessários muitos
detalhes o que facilita a preservação da intimidade. Então, o terapeuta sugere que ela
escolha dentre os membros do grupo uma pessoa para representar a si própria e a
cada um dos personagens importantes de sua família ou da questão a ser trabalhada.
Feito isso o paciente posiciona estes representantes no espaço terapêutico e senta-
se para assistir o trabalho. Habitualmente, num determinado momento do trabalho, o
terapeuta convida o paciente para ocupar o seu lugar, substituindo seu representante,
e finalizando a constelação. Terminada a constelação faz-se silêncio e deixa-se que
o trabalho atue sobre o inconsciente do paciente...
Quando alguém monta sua constelação, escolhendo e posicionando os
representantes de si próprio e de cada membro da família, ele transmite aos
representantes uma imagem espacial e energética do campo relacional existente
entre estas pessoas. E os representantes podem sintonizar-se ou “canalizar” os
sentimentos e impulsos de cada uma destas pessoas. Este fenômeno pode ser
explicado pela teoria dos campos morfogenéticos formulada por Rupert Sheldrake em
seu livro “Ressonância mórfica: a presença do passado”.
Esta teoria, baseada em diversas pesquisas, indica que nossa atividade mental
gera um campo energético que se estende além de nosso cérebro, no tempo e no
espaço, promovendo vibrações que atuam como canais de comunicação de
informações que podem ser captadas por vários indivíduos de um mesmo grupo. Isto
explicaria as repercussões à distância que as constelações podem ter, até sobre
membros da família que não participaram nem tiveram conhecimento do trabalho.
O trabalho é conduzido com muito poucas palavras, pois o que mais interessa
é a atuação sobre o campo morfogenético da família, que o terapeuta constelador
promove favorecendo o reposicionamento dos representantes e o resgate dos
movimentos primários interrompidos. Por vezes o terapeuta propõe aos
representantes a repetição de algumas mensagens verbais que favorecem a
restauração das ordens naturais, o resgate dos impulsos primários e a reintegração
de excluídos.
Numa visão mais superficial e simplista, ou para aqueles que têm dificuldade
de acreditar em “fenômenos energéticos sutis”, a constelação pode ser encarada
como uma sessão de psicodrama, ou uma sessão de teatro-terapêutico do tipo “teatro
imagem” tal como proposto por Augusto Boal. Monta-se uma cena que representa o
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conflito, e a partir dela, pesquisa-se a melhor maneira de solucionar o conflito até se
chegar a uma cena que represente um caminho possível de solução do conflito inicial.
Atualmente muitos preferem o termo Constelação Sistêmica em vez de
constelação familiar, pois este método pode também ser empregado em outros
sistemas como empresas, escolas, etc. Tenho tido bons resultados, por exemplo,
empregando-o em sessões de supervisão terapêutica. A constelação não substitui a
terapia individual, ao contrário, acrescenta-se a ela contribuindo para impulsioná-la; e
por outro lado se beneficia do apoio dela para elaborar o que foi constelado. Continuo
tendo a Psicoterapia Reichiana como eixo principal do meu trabalho, mas como sei
que uma única abordagem não pode arcar com toda a complexidade humana,
continuo procurando outros recursos terapêuticos complementares. E dentre as outras
metodologias terapêuticas que aprendi, a constelação é uma que considero
muitíssimo útil, principalmente por sua rica base conceitual.
6. CROMOTERAPIA
A Cromoterapia pode ser definida como o tratamento que, por intermédio das
cores, estabelece o equilíbrio e a harmonia entre corpo, mente e emoções. Cada cor
tem sua função terapêutica específica e atua em um chakra ou um órgão do corpo
humano. Sendo assim, ao serem acionadas, as cores impactam fortemente nessas
áreas, restabelecendo ou energizando tudo que está bloqueado ou em desequilíbrio
no corpo, como as doenças, por exemplo.
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Existem registros do uso da cromoterapia desde uns 10.000 anos, sendo
razoável admitir que o Sol foi percebido como fonte da vida e que o arco-íris foi
reconhecido como um fenômeno produzido pela luz do Sol, e que as cores do arco-
íris foram associadas a diversos aspectos do cotidiano e da vida e saúde. Não é
necessário precisar o aparecimento da cromoterapia como prática, bastando registrar
que tenha ocorrido a partir das cores visíveis no arco-íris.
Em algum momento mais recente a ciência descobriu que a luz do sol poderia
ser decomposta formando as cores do arco-íris. Na prática, até o aparecimento do
LED (sigla para Light Emitting Diode, que significa diodo emissor de luz) as luzes
coloridas eram produzidas – como são até hoje em alguns casos – com o uso de filtros
coloridos, sejam na forma de lâmpadas pintadas, lâmpadas com o vidro colorido ou
lâmpadas revestidas com filtros coloridos, filtros de acrílico ou com o uso de folhas de
gelatina coloridas de alta precisão cromática.
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Espiritual/Mental/Orgânico da espécie humana e, em razão das energias solares,
também poderão ser utilizadas com pleno êxito, sobre animais e plantas’’.
“As civilizações antigas do Egito utilizavam o tratamento pelas cores nos seus
grandes templos de Tebas e Karnak. Pesquisas sobre o uso e efeitos das cores na
saúde era prática comum em suas salas. Foram encontrados outros templos
construídos de tal forma que os raios de sol refletiam as cores do arco-íris, uma em
cada sala. De acordo com a necessidade, cada paciente era encaminhado para as
salas correspondentes, onde recebiam a cor necessária para se restabelecer. Outro
fato curioso e que comprova o profundo conhecimento dos antigos egípcios em
relação ao efeito das cores é que eles ensinavam que as cores azul, amarelo e
vermelho eram as forças ativas dos seres (espiritual, mental e físico), e essa analogia
era feita também em relação aos seus deuses. ’’
Vermelho – intensa e estimulante, é indicada para afastar a depressão e o desânimo.
É a cor das paixões, conquistas e sexualidade. Cuidado ao aplicá-la no quarto, pois
pode tirar o sono, deixando a pessoa agitada.
Amarelo – muito viva, age sobre a mente, ajudando a raciocinar e mandar para longe
os pensamentos obsessivos. É a cor da inteligência, do estudo e da criatividade;
Laranja – é restauradora e regeneradora, ajudando na recuperação emocional. É a
cor da coragem, da reconstrução e da melhora;
Verde – é calmante e traz equilíbrio. O verde tem a capacidade de melhorar qualquer
condição física negativa e energiza o corpo e a alma. É a única cor que não possui
nenhuma contraindicação;
Azul – traz paciência e serenidade, ajudando a tranquilizar o corpo e a mente. É
indicada nos casos de insônia e estresse, pois ajuda a melhorar a qualidade do sono;
Índigo – ajuda a equilibrar as energias e trabalha a intuição, além de contribuir para
a limpeza e purificação de ambientes;
Violeta ou lilás – é uma cor muito espiritual e mística, ajudando quem está
desequilibrado emocionalmente e descrente. Quando usada em casa, ela limpa e isola
os ambientes da má vibração;
Rosa – traz afeto, amor e união. Ajuda particularmente no equilíbrio dos
relacionamentos pessoais e profissionais.
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O tratamento de doenças por meio das cores vem sendo feito desde 2800 a.c, nos
povos da antiguidade, como gregos, egípcios, chineses e indianos. Essas culturas
utilizavam pedras preciosas e flores para curar os doentes.
Atualmente, hospitais de vários lugares do mundo já utilizam a Cromoterapia
em bebês prematuros, com o uso da luz ultravioleta. Além disso, a técnica que usa as
cores é reconhecida desde 1976 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como
uma das principais terapias complementares.
O cromoterapeuta aplica o tratamento de acordo com seu conhecimento sobre
as cores e suas funções. Cada cor atrai um tipo de energia fundamental para o
funcionamento de nosso organismo. Para trazer as boas vibrações para sua vida, é
possível trabalhar com as cores na meditação, fazendo visualização de feixes de luz
entrando em seu corpo, ou em ambientes, comidas e roupas.
O ideal é que cada emoção ou parte do corpo seja trabalhada com um tipo
específico de cor, de acordo com a necessidade de cada uma – assim, tanto o aspecto
emocional quanto a parte física podem sair do desequilíbrio e voltar a funcionar de
maneira natural. Vale lembrar que os efeitos da Cromoterapia dependem da
intensidade com que as cores são utilizadas.
7. GEOTERAPIA
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respeito das propriedades e efeitos para tratar perturbações fisicas, emocionais e para
fins cosméticos. A abordagem que utilizamos aqui nos levou ao campo de pesquisa
da necessidade de explorar e consultar outras áreas do conhecimento onde é
bastante presente o uso da argila e questões ligadas ao meio ambiente. Neste sentido,
conclui-se que a utilização do solo como um recurso natural de cura já está sendo
apreciado, objetivando uma relação a nivel da saúde e social.
O ramo da geologia aliado à saúde é chamado de Geologia Médica, e estuda
a influência dos materiais e processos geológicos na saúde pública. O estudo de
recursos geológicos como materiais curativos vem sendo realizado, notavelmente,
pela Universidade de Aveiro em Portugal e pela Universidade de Sevilla na Espanha,
onde foi mostrado que propriedades específicas dos minerais, como composição
química, tamanho dos cristais, hábito, dureza, superfície específica e capacidade de
troca catiônica, são relevantes para justificar os efeitos positivos de minerais na saúde
humana (Carretero, 2002; Carretero et al., 2006; Carretero & Pozo, 2010; Gomes,
2013; Gomes & Silva, 2007). Na área da saúde, Práticas Integrativas e
Complementares de Saúde (PICS) utilizam diretamente argilominerais para fins
curativos através de aplicações externas e/ou ingestão, sendo estes usos conhecidos
como Geoterapia e Geofagia, respectivamente.
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Zinco: utilizado em pessoas que demonstram um desenvolvimento de ossos ou
sexual atrasado, mas também em casos de falta de energia, proteína e
subnutrição.
Cobre: é habitualmente utilizado para combater problemas de ossos (incluindo a
osteoporose) e vasculares, assim como a hipopigmentação da pele e cabelo.
Manganês: aplicado em casos de desenvolvimento corporal deficitário,
anomalias de ossos e problemas relacionados com o sistema reprodutivo.
Crómio: estimula o metabolismo.
Na prática, a Geoterapia é aplicada de diversas formas, sendo os seguintes
métodos os mais utilizados. Em todos os casos, a mistura composta para um
tratamento é utilizada apenas uma vez e depois deitada fora. Para além disso, e tendo
em conta que a Geoterapia elimina toxinas e líquidos intracelulares, que são
substituídos por minerais essenciais, deve ingerir muita água após um tratamento,
para garantir a hidratação do corpo.
A argila é aplicada directamente sobre a pele no seu estado mais puro, sendo
coberta por um pano e mantida assim até secar por completo. Este método é
muito utilizado no tratamento de dores musculares, entorses, reumatismo e
artrite. Se for aplicada na zona do peito, fígado, rins, estômago ou útero, deve ser
feito duas horas antes ou depois de uma refeição.
A Geoterapia é ainda administrada em forma de compressa e, embora tenha os
mesmos objetivos e fins da aplicação direta (mencionada acima), a sua
composição é diferente porque é diluída em água, sendo assim menos
consistente.
O banho de lama é igualmente utilizado e, sendo preparado numa banheira
específica, requer uma imersão que dure entre 20 e 30 minutos. Em alternativa o
preparado pode ser espalhado por todo o corpo, onde permanece até endurecer.
Estes banhos são especialmente indicados para eliminar toxinas nocivas do
corpo, para aliviar situações de stress, tensão e perturbações relacionadas com
o sistema nervoso.
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Pedras e cristais merecendo um estudo próprio, as pedras e cristais utilizados na
Geoterapia estão igualmente dotadas de energias benéficas para o corpo humano, até
porque estes (que também são frutos da terra) têm o poder de receber, conter e reflectir
luz – a energia mais poder
osa que existe. A energia encontrada nas pedras e cristais – composta por elementos
naturais e raios vibracionais – varia muito, o que implica que a sua escolha deve ser feita
tendo em conta a sua cor, forma, luz e, claro, a atracção que sente pela mesma. Muitas
vezes, a escolha da pedra é feita conforme o seu signo zodíaco. Independentemente das
pedras, a realidade é que quando estas estão em contacto directo com o corpo têm o
poder de desbloquear e alinhar os 7 chakras, ou centros de energia, que cada pessoa
possui. São frequentemente utilizadas em sessões de meditação e de visualização.
Com a evolução do conhecimento e das experiências efectuadas em torno
desta especialidade da medicina natural, a Geoterapia passou a ser cada vez mais
utilizada em conjunto com outras práticas terapêuticas – harmonização e equilíbrio
dos chakras, cristalopuntura, auriculoterapia, reflexologia (podal, quiro e auricular) e
visualizações criativas – assim como em tratamentos estéticos e de spa,
nomeadamente a muito popular.
8. HIPNOTERAPIA
Olhe para a palavra “hipno-terapia” e você verá que ela é uma combinação de
duas palavras. Hipnose e Terapia. Ela é uma terapia complementar que explora o
poder da hipnose.
Mas, o que é exatamente a hipnose? Hipnose é uma técnica que instala
sugestões positivas em sua mente inconsciente. Com as sugestões corretas, é
possível alterar:
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A maneira como você pensa;
A maneira como você se sente;
A maneira como você se comporta.
É por isso que a hipnoterapia é uma ferramenta tão eficaz para
promover mudanças na prática clínica. Porque se você pode mudar seus
pensamentos, seus sentimentos e seu comportamento – você pode mover
montanhas. Você pode superar qualquer obstáculo. Você pode resolver coisas que
antes pareciam impossíveis.
Além disso, quando usado por um profissional certificado, a hipnoterapia pode
ajudar em todas as situações a seguir:
Vícios
Parto
Obsessões
Compulsões
Controle de raiva
Depressão
Distúrbios alimentares
Construção de confiança
Aumento da auto-estima
Alívio da ansiedade
Síndrome do cólon irritável (ou síndrome do intestino irritável)
Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT)
Medos e fobias
O manejo da dor
Questões sexuais
Relaxamento
Gagueira
Zumbido
Síndrome do Pânico
Problemas de sono
Redução do estresse
Perda de peso
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É uma lista grande, não é mesmo? Tão grande que nos faz questionar… como
ela pode ser tão eficaz? Como a hipnoterapia pode tratar TODAS essas coisas? A
resposta é simples:
A Hipnoterapia atinge o interior de todos os problemas. Ela ignora a sua mente
consciente (crítica) e assim é possível comunicar diretamente com seu subconsciente.
Ela muda seus pensamentos, sentimentos e comportamentos de dentro para fora. E
o mais interessante é que, após conhecer bem a técnica também é possível realiza-
la sem a presença de um profissional. Essa técnica é chamada de auto hipnose. A
hipnose terapêutica pode abordar a raiz do seu problema – não apenas os sintomas
– e te ajudar a lidar com eles. E ela faz isso melhor do que quase qualquer outra forma
de terapia.
O PHD em psicologia Clínica pela Universidade da California, Dr. Alfred A.
Barrios realizou um levantamento literário sobre as psicoterapias. Em seu
artigo “Hyonotherapy: A Reapraisal”, de 1970 (ainda sem tradução). Ele descobriu que
o tempo de recuperação pela Hipnoterapia é muito mais eficaz e mais rápido que as
demais psicoterapias. Veja abaixo:
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Segundo o estudo, a Hipnoterapia traz resultados quatro vezes mais rápida do que a
Terapia Comportamental. E, GRITANTEMENTE, 100 vezes mais rápido do que a
psicanálise.
Embora ainda haja muita resistência por parte dos Psicoterapeutas brasileiros
em adotar a ferramente, podemos observar um movimento mundial que caminha para
a regulamentação e certificação da Hipnose Clínica.
Na Austrália, a Associação ‘Australian Hypnotherapists’ introduziu um sistema
de auto avaliação para profissionais da hipnoterapia em 1996. Nesse país
cerca de 75% dos departamentos de Psicologia das universidades incluem
cursos de Hipnose em seus currículos.
Em 2002. No Reino Unido, o Departamento de Educação e Habilidades incluiu
a hipnoterapeuta entre as atividades com certificação nacional para exercício
da profissão. A Hipnose clínica também é ensinada em 45% das faculdades de
psicologia.
Nos EUA, a regulamentação e certificação da hipnoterapia é realizada pela
American Council of Hypnotist Examiners (ACHE). O primeiro centro de
hipnoterapia licenciado pelos EUA foi o Instituto de Formação em Hipnotismo
de Los Angeles em 1976. Nos Estados Unidos, cerca de 25% dos programas
de doutorado em Psicologia Clínica incluem cursos de formação completa em
hipnose.
No Brasil também foram registrados avanços. Em 2000, o Conselho Federal de
Psicologia (CFP) regularizou a hipnose como ferramenta auxiliar da
profissão no país. Em 2018, a hipnose foi incluída nas Práticas Integrativas
e Complementares do SUS. Também foi criada a Sociedade Brasileira de
Hipnose.
Então, a hipnoterapia não é apenas útil. É reconhecida. É um bom método
para poder auxiliar em vários pontos de sua vida, incluindo:
Saúde mental e emocional
Bem-estar físico
O desenvolvimento espiritual
Criatividade
Motivação
Preocupações de negócios
Na realização dos seus objetivos
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E muito mais…
33
9. IMPOSIÇÃO DE MÃOS
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Com a união das sílabas ‘Rei’, que significa universal, e ‘Ki’, energia vital, ele
pode ser considerado como o controle da energia vital que move o universo. A mestre
Carolina de Oliveira, no entanto, define a técnica como uma “transmissão de amor
através das mãos”, pela qual toques suaves em pontos específicos do paciente
ativando os quatro corpos: físico, mental, espiritual e emocional.
A cardiologista Teresa Rogério é uma das adeptas do método. Após um
período de muito estresse, uma amiga indicou o tratamento. “Quando comecei as
sessões de Reiki, além de mais calma e tranquilidade, consegui compreender o
funcionamento do corpo para além do físico. Abri o meu olhar médico para ‘ver’ a mim
e ao meu paciente como um ser integral, onde ‘corpo-mente-espírito’ devem estar
sempre trabalhando em harmonia”, relata a médica.
Sem magia
As mestras fazem questão de destacar que a terapia não é ‘mágica’, remédio
ou tratamento médico, tampouco está relacionada a religião ou dogma. “Ele serve hoje
para auxiliar na cura de doenças e outros quadros, mas não pode e nem deve
substituir o tratamento médico”, acrescenta Carolina.
Ainda segundo as mestras, o Reiki atua como uma força que nutre cada célula
e cada órgão do corpo humano. “O corpo passa a funcionar mal quando existe algum
bloqueio da energia vital, surgindo assim diversas enfermidades. A terapia faz o
desbloqueio desta energia, ajudando na cura de doenças físicas e psicológicas, como
ansiedade e depressão”, afirma Denize.
De acordo com doutora Teresa, já existem alguns artigos e trabalhos científicos
que comprovam o Reiki como uma terapia complementar que provoca mudanças
significativas no paciente, já sendo utilizado, inclusive, em alguns hospitais. “Alguns
serviços de oncologia e de cuidados paliativos já inseriram o método como rotina nas
suas práticas multidisciplinares”, revela.
O funcionamento das sessões da terapia vai depender dos motivos que
levaram a pessoa a procurar por este método. É necessário que seja feito com
periodicidade, podendo variar de uma a três vezes por semana.
Princípios do Reiki
Hoje eu abandono a raiva
Hoje eu abandono as minhas preocupações
Hoje eu conto com todas as minhas bênçãos
Hoje eu faço o meu trabalho honestamente
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Hoje eu sou gentil com todas as criaturas vivas
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10. OZONIOTERAPIA
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1. Problemas respiratórios
Como promove entrada de maior quantidade de oxigênio no sangue, a
ozonioterapia é uma boa opção para aliviar os sintomas de pessoas com problemas
respiratórios, como asma, bronquite e DPOC.
Isso acontece porque a entrada de maior quantidade de oxigênio no
sangue, provoca um aumento na taxa de glicólise dos glóbulos vermelhos, aumento
também a quantidade de oxigênio liberado para os tecidos.
Além disso, aumenta significativamente a resistência das vias aéreas e a frequência
respiratória.
2. Distúrbios no sistema imune
A terapia com ozônio pode trazer benefícios para pessoas com o sistema
imunológico debilitado e ajudar a tratar doenças como esclerose múltipla, artrite
reumatoide ou miastenia gravis, por exemplo, já que estimula e reforça o sistema
imune, aumentando o número de moléculas envolvidas na emissão de sinais entre
as células durante o desencadeamento das respostas imunes.
3. Tratamento da AIDS
Vários estudos comprovam que a ozonioterapia pode ser utilizado para
complementar o tratamento do HIV, o vírus da AIDS, por facilitar a inativação de uma
proteína nuclear do vírus, além de ter função como antioxidante e antimicrobiano.
4. Tratamento do câncer
Alguns estudos comprovam também que o ozônio administrado em uma
concentração entre 30 e 55 μg / cc causa aumento na produção de interferon, que é
uma proteína produzida para, entre outros mecanismos, interferir na replicação de
células tumorais e estimular a atividade de defesa de outras células.
Além disso, leva também ao aumento do fator de necrose tumoral e interleucina-2,
que por sua vez estimula uma cascata de reações imunológicas subsequentes.
A terapia com ozônio pode ainda ser usada juntamente com a radioterapia e a
quimioterapia para reduzir o risco de complicações e aumentar sua eficácia.
5. Tratamento de infecções
A ozonioterapia leva também à inativação de bactérias, vírus, fungos e
parasitas. Nas bactérias atua através de um mecanismo que interrompe a integridade
do envelope celular bacteriano, levando à oxidação dos fosfolipídios e lipoproteínas.
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6. Complicações na diabetes
Algumas complicações na diabetes podem ser atribuídas ao estresse oxidativo
no corpo e estudos demonstram que o ozônio ativa o sistema antioxidante que afeta
o nível de glicemia.
Além disso, como esta terapia ajuda com a circulação sanguínea, pode permitir
a melhora da vascularização de tecidos afetados pela falta de oxigênio produzida pela
diabetes. Assim, e embora ainda não existam estudos com resultados bem
comprovados, este tipo de terapia pode também ser experimentada para melhorar a
cicatrização de úlceras em pessoas com diabetes.
7. Tratamento de feridas
O ozônio pode ainda ser usado para o tratamento de feridas, aplicando o gás
diretamente na região afetada. Em um estudo in vitro, observou-se que o ozônio é
muito eficaz na redução das concentrações de Acinetobacter baumannii, Clostridium
difficile e Staphylococcus aureus.
O ozônio pode também ser usado para tratar doenças inflamatórias, como artrite,
reumatismo, degeneração macular, hernia de disco, problemas circulatórios,
síndrome respiratória aguda grave, em sintomas hipóxicos e isquêmicos e para
diminuir o colesterol no sangue.
O tratamento com ozônio deve ser realizado por um profissional de saúde e
nunca por via inalatória.
Existem várias formas de realizar a ozonioterapia, aplicando o gás diretamente
na pele, caso se pretenda tratar uma ferida, via intravenosa ou intramuscular. Para
administrar o ozônio pela veia, para tratar outros problemas de saúde, é retirada uma
determinada quantidade de sangue que é misturada com o ozônio e depois é
administrado novamente na pessoa via intravenosa. Também pode ser administrada
via intramuscular, em que o ozônio pode estar misturado com o sangue da própria
pessoa ou com água estéril.
Além disso, também são usadas outras técnicas, como a injeção intradiscal,
paravertebral ou insuflação retal, em que é introduzida uma mistura de ozônio e
oxigênio através de um cateter no cólon.
O fato de o ozônio ser ligeiramente instável torna-o um pouco imprevisível,
podendo danificar os glóbulos vermelhos do sangue e por isso a quantidade usada no
tratamento deve ser precisa.
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O ozônio médico está contraindicado em casos de gravidez, assim como em
pacientes com infarto agudo do miocárdio, hipertireoidismo não controlado,
intoxicação alcoólica ou problemas de coagulação, especialmente casos de favismo.
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11. TERAPIA FLORAL
Terapia floral é um método simples e natural de cura, que atua sobre o estado
emocional das pessoas e não sobre a doença física.
Os florais harmonizam e equilibram a personalidade, reagindo contra o estado
de ânimo negativo, como irritação, medo, ansiedade, depressão, sentimentos de
culpa, raiva, preocupação, que podem ser a causa real das doenças e da infelicidade.
A terapia floral foi desenvolvida e descoberta pelo Dr Edward Bach, um dos
primeiros cientistas a estudar a compreensão entre as emoções com a saúde do corpo
e a psique.
Edward Bach é um médico inglês e importante bacteriologista. Na descoberta
da terapia floral, ele baseava seu tratamento mais nas emoções do que no diagnóstico
físico.
Mais tarde adentrou a Medicina Homeopática, apreciando o ser humano como
um todo e a aplicação de remédios que energizam os poderes de cura do corpo.
A Terapia Floral breve histórico dos remédios florais do Dr. Bach e seus
benefícios Nascido na Inglaterra, em 1886, Edward Bach, nutria desde sua juventude
um grande interesse pela natureza, enxergava nela a fonte de vida e de cura. No
período de 1914 a 1918, Dr. Bach praticou a medicina ortodoxa, mas ainda se viu
insatisfeito e foi em busca de uma medicina que não causasse dor.
Após pesquisas, descobriu os sete ‘nosódios’ - espécie de bactérias intestinais
usadas como vacina para prevenir doenças crônicas. Essa descoberta fez com que
Bach se dedicasse cada vez mais aos estudos da homeopatia e de 1919 até 1930
desenvolve-se os Nosodiuns de Bach - remédios homeopáticos que lhe permitiram
utilizar as vacinas orais ao invés de injeções.
Outra grande descoberta feita por Dr. Bach foram as 38 essências florais -
remédios florais - essências energéticas extraídas das flores, que possuem o objetivo
de transformar estados emocionais e mentais negativos em positivos através da “lei
dos opostos”. Essa lei denominada por Bach, afirmava que, por exemplo, a tristeza
pode ser substituída pela alegria, o medo pela coragem e etc.
O sistema dos remédios florais pode ser descrito como: “a cura pela
restauração da harmonia na percepção”, tendo o enfoque holístico da saúde, da
doença e da cura, baseia-se no conceito da perfeita Unidade de todas as coisas. Cada
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sintoma, seja do corpo, da mente ou do espírito, nos transmite uma mensagem
particular, que precisamos perceber e reconhecer em nossa jornada de vida.
Bach percebeu que o conflito tinha origem no egoísmo - no ego, e que as
causas fundamentais da enfermidade e da doença são as imperfeições mentais –
emocionais: orgulho, crueldade, ódio, narcisismo, ignorância, instabilidade e cobiça.
Destacando a importância de se assumir o controle da própria vida e de saber lidar
com conflitos internos.
O objetivo dos florais é tratar a pessoa e não a sua doença ou seus sintomas.
As essências atuam na condição emocional do indivíduo afetado. Por isso que duas
pessoas que apresentam a mesma doença podem utilizar florais diferentes. A terapia
floral pode ser utilizada junto com outros tratamentos, não causam efeitos colaterais
e figuram entre os sintomas alternativos reconhecidos pela Organização Mundial de
Saúde (OMS).
Assim como outras formas de medicina natural, têm efeito através do indivíduo,
atuando especificamente na condição emocional da pessoa afetada.
O efeito ao tomar-se florais é o estímulo do próprio potencial de auto-cura da
pessoa, liberando o sistema físico para empenhar-se completamente na luta contra a
doença e o estresse.
Terapia Floral é um método natural que promete aliviar diversos sintomas
A Terapia Floral pode aliviar diversos sintomas, como:
Estresse e cansaço;
Ansiedade, medo, solidão;
Problemas de relacionamento em casa ou no trabalho;
Angústia e depressão.
A Terapia Floral pode agir em crises que ocorreram em diferentes fases da vida
(adolescência, idade adulta, menopausa e andropausa, terceira idade), como insônia,
tabagismo, alcoolismo e uma série de conflitos internos ou externos responsáveis por
distúrbios físicos e mentais que afetam cada vez mais pessoas.
Os florais também são indicados para indivíduos que se sintam carregados de
energias negativas ou que estejam com baixo astral e desanimados, precisando
equilibrar suas emoções e atrair energias positivas.
Por exemplo, é muito interessante iniciar uma terapia floral no início de cada ano, para
renovar as energias e começar o ano com o pé direito.
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A eficiência do tratamento com terapia floral costuma ser dividida em quatro etapas,
conhecidas como os quatro “R”:
Relaxamento: sensação imediata de bem-estar.
Reconhecimento: a essência floral começa a agir na mente, elevando os
pensamentos.
Resistência: é a etapa para aqueles que estão em uma tratamento mais
extenso; esta fase é marcada por uma vontade de desistir e pessimismo, mas é
apenas uma fase, então seja perseverante.
Renovação: a esperança e a positividade são restauradas e a fé é fortalecida.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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