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Políticas Públicas em Saúde 21
Políticas Públicas em Saúde 21
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NOSSA HISTÓRIA
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 2
Introdução .................................................................................................................. 4
Implementação ................................................................................................................. 10
Avaliação ........................................................................................................................... 10
Atividade ........................................................................................................................... 16
Projeto ............................................................................................................................... 16
Referências .............................................................................................................. 28
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Introdução
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Políticas públicas
Seu introdutor no governo dos EUA foi Robert McNamara que estimulou a
criação, em 1948, da RAND Corporation, organização não-governamental financiada
por recursos públicos e considerada a precursora dos think tanks.
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Neuman, buscava mostrar como uma guerra poderia ser conduzida como um jogo
racional. A proposta de aplicação de métodos científicos às formulações e às
decisões do governo sobre problemas públicos se expande depois para outras áreas
da produção governamental, inclusive para a política social (SOUZA, 2006).
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Em se tratando das políticas públicas sociais, estas são as que mais se
aproximam da vida cotidiana, as quais estão comumente organizadas em políticas
públicas setoriais (como por exemplo, saúde, educação, saneamento básico,
transporte, segurança etc.).
Anote aí!
Dye (1984): qualquer coisa que o governo opte por fazer ou por não fazer.
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depende fortemente, entre outras coisas, da capacidade técnica dos(as)
servidores(as) públicos(as) e do orçamento público.
Identificação do problema:
Podemos entender problema como a discrepância entre o status quo e uma
situação ideal.
Por sua vez, um problema político seria a diferença entre o que se gostaria
que fosse e o que é a realidade pública.
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Formação da agenda
Nessa etapa forma-se uma agenda de itens que precisam ser trabalhados
com urgência e prioridade pelo governo;
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Implementação
Fase na qual são implementadas, ou seja, colocadas em prática as políticas
formuladas, sempre observando o planejamento e organização dos recursos
humanos e materiais utilizados para operacionalizar a política pública pensada.
Avaliação
É importantíssimo que haja avaliação e monitoramento constante por parte
dos gestores públicos e da sociedade civil. Só assim é possível observar se a
política pública em questão conseguiu ser eficiente, eficaz e efetiva em relação ao
problema identificado.
Anote aí!
b) O poder que esses atores possuem e o que podem fazer com ele;
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Políticas públicas em saúde
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Saúde (SUS) e reorientaram o modelo assistencial, favorecendo a ampliação do
acesso aos serviços de saúde, a participação da população e a melhoria do fluxo de
recursos financeiros destinados à saúde entre a união, estado e municípios.
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Os serviços de saúde pública de responsabilidade do Ministério da Saúde e
das Secretarias Estaduais de Saúde, cuidavam basicamente das doenças
infecciosas de caráter endêmico e epidêmico, com alguma ênfase na educação em
saúde. A assistência médica nesses serviços era completamente subordinada ao
enfoque coletivo, sendo oferecida com o objetivo de controlar a
incidência/prevalência das doenças infecciosas, em detrimento da demanda
espontânea por assistência médica individual.
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Por isso, as gestões municipais do SUS – em articulação com as demais
esferas de governo – devem desenvolver ações conjuntas com outros setores
governamentais, como meio ambiente, educação, urbanismo, entre outros, que
possam contribuir, direta ou indiretamente, para a promoção de melhores condições
de vida e da saúde para a população.
Ao contrário de uma decisão política, uma política pública envolve muito mais
que uma vontade ou uma decisão, propriamente dita. Ela requer diversas ações
estrategicamente selecionadas para implementar as decisões tomadas. Portanto, é
necessário que sejam expressas, manifestas e se traduzam em recursos no
Orçamento. Só a intenção não é suficiente, é preciso vinculá-las aos recursos.
Embora integrando o campo das ações sociais, orientadas para melhoria das
condições de saúde da população e dos ambientes naturais, social e do trabalho,
especificamente em relação a política pública para saúde, podemos dizer que ela
organiza as funções públicas governamentais, através da promoção, proteção e
recuperação da saúde dos cidadãos e da coletividade.
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participação da comunidade, na organização de um sistema único de saúde no
território nacional.
O programa:
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Atividade
Atividade é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um
programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo
e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de
governo.
Projeto
Projeto é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um
programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam num período
limitado de tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de governo.
Operação Especial
Operação Especial são ações que não contribuem para a manutenção das
ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação
direta sob a forma de bens ou serviços. Representam, basicamente, o detalhamento
da função “Encargos Especiais”. Porém, um grupo importante de ações com a
natureza de operações especiais quando associadas a programas finalísticos podem
apresentar produtos associados.
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Programas de Gestão de Políticas Públicas: os Programas de Gestão de
Políticas Públicas abrangem as ações de gestão de Governo e serão
compostos de atividades de planejamento, orçamento, controle interno,
sistemas de informação e diagnóstico de suporte à formulação, coordenação,
supervisão, avaliação e divulgação de políticas públicas. As atividades
deverão assumir as peculiaridades de cada órgão gestor setorial;
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h) Participar das ações direcionadas ao meio ambiente;
f) Planejamento;
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O objetivo é fazer cumprir os preceitos constitucionais que estão no artigo 196
(BARROS; PIOLA; VIANNA, 1996).
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IX - Descentralização político-administrativa, com direção única em cada
esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
Diretrizes do SUS
Entre as principais diretrizes, podemos lembrar:
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Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, 2004.
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Embora saibamos que os bons indicadores de saúde dependem de um
conjunto de políticas econômicas e sociais mais amplas (emprego, moradia,
saneamento, boa alimentação, educação, segurança etc.), é inquestionável a
importância de uma política de saúde que, para além da universalidade, garanta a
equidade, a integralidade e a qualidade do cuidado em saúde prestado aos seus
cidadãos. Todos os investimentos e esforços visando à implantação da Estratégia
Saúde da Família (ESF) do nosso país só podem ser entendidos no contexto da
consolidação do SUS e da extensão dos seus benefícios para milhões de brasileiros
(REIS; ARAÚJO; CECÍLIO, 2012).
Anote aí!
1. cuidar da doença;
2. prevenir a doença;
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3. promover a saúde, através da fiscalização de ambientes propícios ao
surgimento de doenças e das mais diversas campanhas de conscientização
da população.
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O financiamento das ações e serviços de saúde é responsabilidade das três
esferas de governo.
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de base territorial, coletivo e interprofissional. Nas equipes que compõem a APS, a
proposta ministerial exclui o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) ao
não citá-los na Carteira, mencionando somente as categorias profissionais médicas,
de enfermagem e de odontologia. Além disso, não faz referência aos demais
profissionais que poderiam integrar as equipes a partir do matriciamento, assim
como não contempla a valorização de ações que fomentem a integração entre a
Vigilância em Saúde e a APS.
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FONTE: (CONASS, 2011, p. 99).
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Cabe enfatizar que a Lei não define o percentual da arrecadação da União,
que será aplicado, anualmente, em saúde. Contudo, explicita, no Art. 6º, que os
Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, 12% (doze por cento) da
arrecadação de impostos em ações e serviços públicos de saúde. E no Art. 7º, que
os municípios aplicarão, anualmente, 15% (quinze por cento) da arrecadação de
impostos em ações e serviços públicos de saúde. A respectiva Lei não apresenta
incompatibilidades/incoerências com o Decreto nº 7.508/2011 (ALBUQUERQUE,
2015).
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Referências
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BUCCI, M. P. D. Direito administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva,
2002.
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PISCITELLI, R. B. et al. Contabilidade Pública: uma abordagem da administração
financeira pública. São Paulo: Altas, 2004.
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