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Estado de Flow

Conteudista: Prof.ª M.ª Olindina Fernandes da Silva Neta


Revisão Textual: Prof.ª Esp. Lorena Garcia Aragão de Souza

Contextualização

Material Teórico

Material Complementar

Referências
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Contextualização

 Objetivos

Conhecer a Teoria do Flow, englobando seu


desenvolvimento de conceitos;

Conhecer as dimensões do estado de ow, as quais estão


relacionadas às condições e características dessa
experiência;

Compreender a relação entre ow e satisfação.

Você já passou pela experiência de se envolver em uma determinada


tarefa ou atividade, na qual esteve tão concentrado, chegando a se
sentir totalmente absorvido e no controle das ações? O tempo parecia
passar muito rápido (ou muito devagar) e o simples fato de realizar
essa tal atividade te dava prazer? Pessoas que vivenciaram uma
experiência de ow sentiram-se dessa forma.

Vamos conhecer um pouco mais sobre o estado de ow?


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Material Teórico

As pesquisas iniciais sobre o ow surgiram do interesse em se


compreender o fenômeno de atividades que são intrinsecamente
motivadoras, ou seja, aquelas atividades que são recompensadoras por
si mesmas, independente do produto nal, de grati cações ou de
recompensas externas, que possam resultar de tal atividade
(NAKAMURA; CSIKSZENTMIHALYI, 2002). O ow pode ser vivenciado
por cirurgiões realizando cirurgias, jogadores de xadrez, músicos,
dançarinos, jogadores, escaladores de montanhas e outros
(RHEINBERG; ENGESER, 2018).
Figura 1 - Xadrez
Fonte: Getty Images

Veri ca-se na literatura cientí ca o interesse em se compreender essa


experiência em diferentes âmbitos, como no esporte (HERNANDEZ;
VOSER, 2019), em atividades físicas (Jackson; Eklund, 2002), no
trabalho (RODRIGUES, 2018), na dança (HUERTA, 2020), no lazer
(FRANCO et al, 2020), na música (BOFILL; MOLLA; NARANJO, 2020) e
outros.

Neste módulo iremos abordar a teoria do ow, conhecer as dimensões


da experiência de ow, a relação entre o estado de ow e satisfação,
bem como entre estado de ow e aprendizagem e nalizaremos com as
considerações nais. Vamos lá?

A Teoria do Flow
A experiência ótima envolve um aspecto intrínseco e dinâmico, que pode ser pode ser
observado a partir da correspondência entre desa os percebidos e habilidades adequadas para
lidar com tais desa os (DELLE, 2013). Essa dinamicidade ocorre à medida em que a percepção
de desa os altos promove o aumento de habilidades, assim como o aumento da competência
estimula as pessoas a buscarem desa os que sejam cada vez mais complexos, os quais
exigirão habilidades ainda maiores (DELLE, 2013).

Figura 2 – Escaladores de montanha


Fonte: Getty Images
Segundo Kamei (2010 apud SEIBEL et al, 2016), os desa os referem-se a qualquer
oportunidade de ação para as pessoas (como controlar o corpo em um esporte, rimar palavras,
realizar um trabalho com êxito), de modo que as habilidades precisam estar envolvidas e
serem adequadas para a superação desse desa o. Quando isso ocorre, é vivenciada a
experiência de ow. Por sua vez, se as habilidades forem superiores aos desa os, o indivíduo
entrará em estado de tédio, enquanto que, se os desa os forem superiores à habilidade, a
pessoa poderá vivenciar um estado de ansiedade (Kamei 2010 apud SEIBEL et al, 2016).

Algumas atividades como esportes e jogos fornecem estruturas de objetivos e feedbacks que
tornam a experiência de ow mais provável de ocorrer. Ademais, uma pessoa pode vivenciar a
experiência de ow em qualquer atividade. Do mesmo modo, algumas atividades, como visitas
a museus ou jogos de xadrez, podem entediar uma pessoa ou levá-la a um estado de
ansiedade, sob certas circunstâncias e dependendo da sua história com esta atividade
(NAKAMURA; CSIKSZENTMIHALYI, 2002). Ou seja, além dos desa os que a atividade
apresenta e das habilidades que são necessárias para enfrentá-los, a experiência de ow exibe
um aspecto subjetivo, relacionado às nossas experiências pessoais com as atividades, sendo
que estas podem contribuir para vivenciarmos um estado de ow, de ansiedade ou de apatia.
Figura 3 – Apatia
Fonte: Getty Images

O modelo original da teoria do ow considera que, para que o ow ocorra, é necessário que
desa os e habilidades sejam correspondentes, de modo que, quando os desa os são maiores
que as habilidades a pessoa vivencia um estado de alerta e sente-se ansiosa; por sua vez,
quando o nível de habilidades da pessoa é superior ao nível de desa os ela vivencia um estado
de relaxamento, seguido de tédio (CSIKSZENTMIHALYI, 1997; NAKAMURA;
CSIKSZENTMIHALYI, 2002). O modelo original da teoria do ow (modelo de três canais) pode
ser observado na gura a seguir:
Figura 4 – Modelo de três canais do Flow

Posteriormente, veri cou-se que apenas o equilíbrio entre desa os e habilidades não eram
su cientes para que a experiência de ow ocorresse, mas que seria necessário que ambos
estivessem em níveis elevados (NAKAMURA; CSIKSZENTMIHALYI, 2002). Nessa direção, foi
adicionado um quarto estado, a apatia, a qual está relacionada à falta de atenção, falta de
concentração e falta de controle (DELLE; MASSIMINI, 2005). Assim, o modelo de quatro
canais é constituído por ow, tédio, ansiedade e apatia, como pode ser observado na gura a
seguir:

Figura 5 - Modelo de quatro canais do Flow

O que a imagem ilustra, prezado(a) estudante? Quando os níveis de desa os e habilidades são
baixos, a pessoa vivencia um estado de apatia. Quando os níveis de desa os são altos, mas as
habilidades são baixas, a pessoa vivencia um estado de ansiedade. Por sua vez, quando os
níveis de desa os são baixos, mas os níveis de habilidades são altos, a pessoa vivencia um
estado de relaxamento. Por m, quando os níveis de desa os e habilidades são ambos altos, a
pessoa vivencia o estado de ow.

Dimensões do Flow
O que signi ca “estar em ow”? Nakamura e Csikszentmihalyi (2002)
pontuam que “estar em ow” foi descrito como uma experiência
subjetiva que envolve desa os gerenciáveis, objetivos de nidos e o
processamento do feedback acerca do seu desempenho, de modo que a
ação da pessoa é conduzida com base nesse feedback. Esses aspectos
são considerados condições para a ocorrência da experiência de ow.

Nakamura e Csikszentmihalyi (2002) elencam ainda algumas


características da experiência de ow:

concentração intensa e focada no que se está realizando;

fusão entre ação e consciência;

perda de autoconsciência re exiva (perda de consciência de si


mesmo como um ator social);

sensação de controle;

distorção da experiência temporal (em geral, uma sensação de que


o tempo passou mais rápido que o normal);

experiência intrinsecamente grati cante, de modo que o objetivo


nal é apenas uma desculpa para o processo.

Essas condições e características são consideradas as dimensões do


ow.
Figura 6 – Pintura e ow
Fonte: Getty Images

Acerca da primeira dimensão, denominada “equilíbrio entre desa os e habilidades”, Sherno


e Anderson (2014) destacam que algumas condições tornam a experiência de ow mais
provável de ocorrer, sendo que talvez a condição mais provável seja uma tarefa ou atividade
desa adora e um alto nível de habilidades adequadas para lidar com esse desa o. Ou seja, uma
das condições para que a experiência de ow aconteça é que a tarefa tenha um nível alto de
desa os e que a pessoa apresente habilidades adequadas para lidar com essa tarefa.
Figura 7 – Nadar
Fonte: Getty Images

Ademais, a experiência de ow parece ser mais provável quando essa


atividade é autotélica, ou seja, a atividade é realizada como uma meta
em si mesma e quando a ênfase se volta mais para o processo do que
para o resultado (SHERNOFF; ANDERSON, 2014). Aqui, destacamos
outra dimensão do ow, denominada “experiência autotélica”.
Atividade autotélica refere-se a uma atividade intrinsecamente
recompensadora, sendo grati cante por si mesma, sendo o objetivo
nal apenas uma justi cativa para o processo, consistindo em uma
experiência tão agradável a ponto de que o indivíduo faz de tudo para
que ela ocorra novamente (KAMEI, 2016).
Figura 8 – Escalar montanhas
Font e: Getty Images

O Ao escalar a montanha, o alpinista não o faz com o objetivo de


chegar ao seu topo, mas sim pela enorme satisfação que tal atividade
lhe causa. (KAMEI, 2010).
Você já realizou alguma atividade muito mais que pelo objetivo nal,
mas pela satisfação que ela lhe trazia?

A dimensão “objetivos claros e feedback imediato” é considerada como uma possível condição
para a experiência de ow, ou seja, quando apresentam objetivos de nidos e um
feedback sobre como está indo o desempenho na tarefa (SHERNOFF; ANDERSON, 2014). Nesse
sentido, prezado(a) leitor(a), considera-se importante para a experiência de ow que a pessoa
apresente objetivos claros e de nidos, que tenha um foco na atividade que está sendo
realizada e que receba um feedback acerca do seu desempenho.

Uma outra dimensão refere-se à “sensação de controle”. No estado de ow, a pessoa vivencia
uma sensação de que está no controle de suas próprias ações e de que pode exercer controle
em situações consideradas difíceis (Kamei 2010 apud SEIBEL et al, 2016). Kamei (2010 apud
SEIBEL et al, 2016) ainda destaca que as pessoas relatam não um controle da situação em si,
mas que a sensação de controle está voltada sobre dominar o seu próprio desempenho
durante a atividade ou tarefa realizada.

As pessoas que vivenciam a experiência de ow parecem se concentrar totalmente na atividade


ou tarefa que está sendo realizada, desse modo, aqui destacamos uma outra dimensão,
denominada “concentração total”. Nessa direção, há uma concentração profunda naquilo que
está sendo executado (FARINA; FREITAS; HUTZ, 2019). Quais atividades ou tarefas fazem você
se sentir totalmente concentrado na sua execução?
Figura 9 – Concentração no trabalho
Fonte: Getty Images

Algumas pessoas, ao vivenciarem a experiência de ow ainda relatam que há uma alteração na


percepção do tempo. Algumas tem a sensação de que o tempo passou muito devagar,
enquanto para outras, a sensação é de que o tempo passou muito rápido, o que pode estar
relacionado, inclusive, com a concentração total na atividade (FARINA; FREITAS; HUTZ,
2019). Essa dimensão é denominada “distorção da experiência temporal”.

Destaca-se ainda a dimensão “perda de autoconsciência re exiva”, em que pode ser percebida
uma perda da consciência sobre si mesmo como ator social (NAKAMURA;
CSIKSZENTMIHALYI, 2002). Nesse sentido, as pessoas parecem não se preocupar como estão
sendo vistas ou o que outros estão pensando sobre elas, uma vez que a pessoa está totalmente
envolvida e conectada com a atividade.
Como já mencionado anteriormente, a experiência de ow possibilita uma sensação de
envolvimento e concentração naquilo que está sendo realizado. Desse modo, destacamos a
dimensão “fusão entre ação e consciência”, a qual está relacionada à sensação de absorção na
atividade ou tarefa em questão (FARINA; FREITAS; HUTZ, 2019).

Figura 10 – Envolvimento e concentração


Fonte: Getty Images

Flow e Satisfação
A experiência de ow parece apresentar relações signi cativas com a satisfação. Por exemplo,
Moutinho et al (2019) realizaram um estudo com 215 estudantes universitários e veri caram
que o estado de ow apresentou poder preditivo no bem-estar destes, assim como em seu
desempenho acadêmico. Os autores colocam que a sensação de ow refere-se a um estado
pleno e uido de funcionamento positivo, em que a pessoa tem a sensação de dominar a
tarefa e se envolver completamente na experiência, a qual é prazerosa e recompensadora por
si mesma, aumentando, desse modo, os níveis de afetos positivos e, consequentemente, o
bem-estar (MOUTINHO et al, 2019).

Devotto e col. (2020) buscaram veri car o papel mediador do ow no trabalho, na relação
entre as dimensões de redesenho deste (redesenho da tarefa, reformulação cognitiva e
redesenho das relações) e as dimensões de saúde mental positiva (bem-estar emocional,
psicológico e social). A amostra foi composta por 386 pro ssionais com média de idade de 44
anos. Os resultados indicaram que, quanto às dimensões de redesenho no trabalho, apenas a
dimensão “reformulação cognitiva” estava diretamente associada ao ow no trabalho e que o
ow no trabalho mediou totalmente a relação da dimensão “reformulação cognitiva”, com os
indicadores de saúde mental positiva. Nesse sentido, pessoas que reformulam cognitivamente
seu próprio trabalho experimentam maiores índices de ow no trabalho, o que contribui para
o bem-estar psicológico, emocional e social.

Figura 11 – Bem-estar
Fonte: Getty Images
Flow e Aprendizagem
O ow está associado à aprendizagem, uma vez que no processo de desenvolvimento de seus
talentos e aquisição de habilidades, é necessário o aumento contínuo do nível de desa os para
que o interesse possa ser mantido, logo, novas habilidades que são importantes para lidar
com os novos desa os são desenvolvidas (SHERNOFF; ANDERSON, 2014). Nesse sentido,
habilidades e desa os são maximizados e as pessoas apresentam maiores chances de
vivenciarem a experiência de ow (SHERNOFF; ANDERSON, 2014).

Estudos realizados em diferentes culturas indicam que o ow pode promover o funcionamento


ideal, o aprimoramento de habilidades e uma troca de informações com o meio ambiente, o
que pode ocorrer por meio do engajamento em tarefas, independentemente dos resultados ou
expectativas sociais (DELLE, 2013).

Figura 12 – Flow e aprimoramento de habilidades


Fonte: Getty Images
Delle (2013) destaca que a busca e a obtenção de experiências positivas não são garantia de
bem-estar e desenvolvimento a longo prazo, uma vez que algumas atividades podem ser
consideradas como fontes de experiência ótima, contudo, podem revelar meios inadequados
para o crescimento pessoal, autorrealização e a integração harmoniosa entre a pessoa e o seu
meio. Nessa direção, a autora exempli ca com o uso das drogas, uma vez que estas podem,
em um primeiro momento, proporcionar experiências que possam se assemelhar ao ow.
Porém, essas experiências são induzidas quimicamente, podendo levar a pessoa a um
distanciamento da realidade, causando dependência e diminuindo perspectivas de buscas por
desa os cotidianos. Atividades antissociais também podem ser fonte de ow, contudo, podem
levar ao desajustamento social (Delle, 2013).

Considerações Finais
O ow pode ser compreendido como uma experiência subjetiva que se caracteriza por uma
motivação intrínseca (concentração naquilo que está sendo realizado, estado emocional
positivo e sensação de controle do desempenho), a qual é resultando do equilíbrio entre
desa os e habilidades (Kamei 2010 apud SEIBEL et al, 2016). Quando vivenciam a experiência
de ow, as pessoas parecem apresentar uma autoestima mais alta, uma vez que relatam maior
êxito nas tarefas, sentem-se melhor consigo mesmas e consideram estar vivendo acima de
suas próprias expectativas e expectativas dos outros (Kamei 2010 apud SEIBEL et al, 2016).
Figura 13 – Motivação no trabalho
Fonte: Getty Images

Caro(a) estudante, nesse módulo apresentamos a experiência de ow. Abordamos a teoria do


ow e destacamos as dimensões do estado de ow. Foram apresentados estudos que
evidenciam a relação entre ow e satisfação, bem como entre ow e aprendizagem.

Espero você no nosso próximo módulo. Iremos apresentar o mindfulness ou atenção plena.
Vamos lá?
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Material Complementar

Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados


nesta Unidade:

Livros
CSIKSZENTMIHALYI, M. Flow: A psicologia do alto desempenho e da felicidade. 1. ed. rev.
ampl. São Paulo: Objetiva, 2020.
Nesse livro, o autor da teoria do Flow, Mihaly Csikszentmihalyi aborda o conceito da
experiência de ow, suas dimensões e o seu papel para o alcance da felicidade.

Leitura
CSIKSZENTMIHALYI, M. Teoria do Flow, pesquisa e aplicações. ComCiência, Campinas, n. 161.
2014.

Nesse livro, o autor da teoria do Flow, Mihaly Csikszentmihalyi aborda o conceito da


experiência de ow, suas dimensões e o seu papel para o alcance da felicidade.

ACESSE

Vídeos
TED – Flow, the secret to happiness – Mihaly Csikszentmihalyi.
Nesse vídeo, o autor da teoria, Mihaly Csikszentmihalyi, aborda a experiência de ow,
considerando-a como o segredo para a felicidade.
Sorry: we can't play video on this browser. Please make sure it's up to date and
that Flash 11.1 or higher is installed. Load this talk on ted.com

Como Entrar no Fluxo | FLOW de MIHALY CSIKSZENTMIHALYI


Trata-se de um vídeo lúdico que apresenta alguns aspectos importantes de serem
considerados para vivenciar a experiência do ow.

Como Entrar no Fluxo | FLOW de MIHALY CSIKSZENTMIHALYI


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Referências

BOFILL, L. M.; MOLLA, F. V.; NARANJO, F. J. R. Estudio piloto de variables


socio-emocionales, ansiedad y ow en alumnos de grado profesional de
música mediante actividades BAPNE. Educatio Siglo XXI, Murcia, v. 38, n.
2, p. 193-212, jul./out. 2020. Disponível em:
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CSIKSZENTMIHALYI, M. Finding ow. The Psychology of Engagement


with EveryLife. 1. ed. New York: Basic Books, 1997.

DELLE, A. F. Past, present, and future of ow. In DAVID, Susan A.;


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DELLE FAVE, Antonella; MASSIMINI, Fausto. The investigation of optimal


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lang=pt&format=html>. Acesso em: 13/Setembro/2021

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FRANCO, J. et al. Benefícios psicológicos do slackline: relação entre


estado de uxo, tempo de prática e qualidade de vida. Motrivivência,
Florianópolis, v. 32, n. 61, p. 01-13, abr. 2020. Disponível em:
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NAKAMURA, J.; CSIKSZENTMIHALYI, M. The Concept of Flow. Handbook of positive psychology. In


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RHEINBERG, F.; ENGESER, S. Intrinsic motivation and ow. In HECKHAUSEN, J, HECKHAUSEN,


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RODRIGUES, J. P. Q. Perceção de exibilidade, autonomia e os níveis de ow em contexto


laboral. 2018. 120. (Dissertação de mestrado em Psicologia Social e das Organizações) -
Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa, 2018. Disponível em: <https://repositorio.iscte-
iul.pt/handle/10071/18617>. Acesso em: 16/Setembro/2021

SHERNOFF, D. J.; ANDERSON, B. Enacting Flow and Student Engagement in the College Classroom.
In: SHERNOFF, D. J.; ANDERSON, B. The Wiley Blackwell handbook of positive psychological
interventions, 1. ed. Hoboken: Wiley-Blackwell, 2014. p. 194.

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