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RESUMO
Este artigo é uma reflexão sobre a performatividade proposta por Austin com a
finalidade de problematizar a noção de linguagem como ação. Baseamo-nos
nas ideias de desconstrução de Derrida; apoiamo-nos nos modos de inter-
pretação da corporalidade desenvolvidos por Butler e Grosz e levantamos ques-
tionamentos no campo polêmico do corpo que fala para debater as possi-
bilidades ilocucionárias de um corpo inerte. Queremos entender como um corpo
comunica a partir de sua materialidade e se pode fazê-lo mesmo sem vida.
PALAVRAS-CHAVE: performativo, rito, ação, corpo, morte.
O ÓBITO É O FIM
FALANDO E AGINDO
IN EXTREMIS
ATO DE CORPO?
CORPOS TRANSCENDENTAIS
NOTAS
REFERÊNCIAS
AUSTIN, J. L. How to do things wuth words. 2. ed. New York: Oxford University,
1980.
_____. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Tradução de Danilo Marcondes
Souza Filho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
_____. Performativo-constativo. In: OTTONI, P. (Org.). Visão performativa da
linguagem. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 1998. p. 107-144.
BENNINGTON, G.; DERRIDA, J. Jacques Derrida por Geoffry Bennington e Jacques
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BUTTLER, J. Excitable speech: a politics of the performative. New York: Routledge,
1997.
CORRÊA, S. Corpo e heteronomia: percurso da sexualidade. SOS Corpo – gênero
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DERRIDA, J. Margens da filosofia. Campinas, SP: Papirus, 1991.
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