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A Árvore do Teatro do Oprimido, as plantas professoras e os processos

pedagógicos do GESTO da Floresta

Flavio da Conceição1

RESUMO

O texto "A Árvore do Teatro do Oprimido, as plantas professoras e os processos


pedagógicos do Gesto da Floresta" pretende apresentar o processo pedagógico do
Programa de Extensão do GESTO da Floresta em suas práticas e projetos de pesquisa. A
ideia é criar um diálogo entre conceitos das artes cênicas com o campo das Pedagogias
decoloniais, cruzando autores como Augusto Boal (TO), Paulo Freire (Ped. Oprimido /
Autonomia), Airton Krenak, Luiz Rufino (Ped. Encruzilhadas), Maria Betânia
Albuquerque (Ped. Ayahuasca) e Tássio Ferreira (Ped. das Circularidades). Para a prática
de um teatro libertador, que leve em consideração a fala dos povos oprimidos e os coloque
como protagonistas, é necessária uma pedagogia que valorize esse processo de
emancipação. A Pedagogia do Oprimido aliada aos conceitos práticos e estéticos do
Teatro do Oprimido, em diálogo com outras propostas pedagógicas emancipatórias,
poderá ser o caminho para a proposição de uma pedagogia do teatro não antropocêntrica,
onde os ensinamentos das plantas professoras da Amazônia, dos animais, dos rios, dos
ventos, das energias da Floresta sejam caminhos para o autoconhecimento e para a
transformação social. Esse texto inicia a reflexão sobre o processo do projeto de pesquisa
que está em andamento na UFAC, que pretende ser o início de uma pesquisa das
Pedagogias decoloniais como base para a prática da Estética e do Teatro do Oprimido nos
projetos de pesquisa e extensão do GESTO (Grupo de Estudos em Teatro do Oprimido)
da Floresta e em disciplinas do curso ABI Teatro e do PPGAC da UFAC.

Palavras-Chave: Teatro do Oprimido; Estética do Oprimido; Árvore do Teatro do


Oprimido; Pedagogias das Florestas; Plantas Professoras.

ABSTRACT

The text "The Tree of the Theater of the Oppressed, the teacher plants and the Gesto da
Floresta" aims to present the pedagogical process of the Gesto da Floresta Extension
Program in its practices and research projects. The idea is to create a dialogue between
concepts of the arts with the field of Decolonial Pedagogies, crossing authors such as
Augusto Boal (TO), Paulo Freire (Ped. Oppressed / Autonomy), Airton Krenak, Luiz
Rufino (Ped. Encruzilhadas), Maria Betânia Albuquerque (Ped. Ayahuasca) and Tássio
Ferreira (Ped. circularities). For the practice of a liberating theater that takes into account
the of oppressed peoples and place them as protagonists, a pedagogy is needed that value
this process emancipation. The Pedagogy of the Oppressed allied to the practical and
aesthetic concepts of the Theater of Oppressed, in dialogue with other emancipatory
1
Doutor em Artes Cênicas, Curinga de Teatro do Oprimido, professor do curso ABI Teatro e PPGAC da
Universidade Federal do Acre, Coordenador do Programa de Extensão GESTO da Floresta. Autor dos livros
A Estética de Boal – Odisseia pelos Sentidos; Teatro do Oprimido e Universidade; Teatro do Oprimido e
Outros Babados; além de artigos e publicações sobre o tema. Coordenador editorial da revista do PPGAC
UFAC Revista TXAI.
pedagogical proposals, could be the way to propose a non-anthropocentric theater
pedagogy, where the teachings of the Amazonian teacher plants, animals, rivers, winds,
forest energies are paths to self-knowledge and social transformation. This text starts the
reflection from the research project process that is in progress at UFAC, which intends to
be the beginning of a research on decolonial pedagogies as a basis for the practice of
Aesthetics and Theater of the Oppressed in the research and extension projects of GESTO
(Group of Studies in Theater of the Oppressed) da Floresta and in subjects of the ABI
Theater and of the UFAC PPGAC.

Keywords: Theater of the Oppressed; Aesthetics of the Oppressed; Tree of the Theater
of the Oppressed Oppressed; Pedagogies of the Forests; Teacher Plants.

Introdução:

A Estética do Oprimido é a base filosófica de toda a teoria e prática da metodologia


do Teatro do Oprimido, criado e desenvolvido por Augusto Boal, dos anos 60 até sua
morte em 2009. Hoje, treze anos sem a presença física de Boal, o Teatro do Oprimido é
praticado em todos os continentes do mundo, em grupos sociais, comunidades e
universidades. E assim como uma árvore, o método é algo vivo, em constante revisão e
aperfeiçoamento a partir das necessidades da sociedade.
Na teoria da Estética do Oprimido, Boal (2009) defende a tese de que nossos
sentidos são invadidos subliminarmente através dos meios de comunicação – Palavras –
Imagens - Sons. Ele sugere a existência de duas formas de pensamento: o Sensível –
ligado às sensações e emoções – e o Simbólico – ligado às palavras e aos símbolos. Para
ele, através do processo de degradação artística dos oprimidos o pensamento sensível é
inibido, fazendo com que, gradativamente, a experiência se baseie somente em palavras
e símbolos – no concreto. O sensível enfraquece e nossa percepção metafórica do mundo
se atenua, nos afastando da essência humana.
Assim como Paulo Freire considera que a educação seja o meio de libertação dos
oprimidos, Augusto Boal encontra na experiência artística o caminho para a
(re)humanização do ser humano, uma religação com sua essência. Ao criar arte, o ser
humano se vê capaz de produzir leituras particulares da realidade, o que facilita o
entendimento do mundo de outro ponto de vista, expandindo-se, assim, intelectual, social,
política, pedagógica, e até espiritualmente.
Boal encontrou na Árvore o símbolo didático para explicar toda sua metodologia,
onde o solo é composto pelas ciências humanas, as raízes pelos canais estéticos da
Palavra, Imagem e Som e todas as técnicas artísticas se distribuem pelo caule, galhos e
copas. "O TO é uma Árvore Estética: tem raízes, tronco, galhos e copas. Suas raízes estão
cravadas na fértil terra da Ética e da Solidariedade, que são sua seiva e fator primeiro para
a invenção de sociedades não opressivas". (BOAL,2009,p185). A Árvore do TO é viva,
em permanente processo de transformação a partir do diálogo com o ser humano, por isso
nessa pesquisa reconhecemos as plantas como mediadoras nos processos pedagógicos de
nossa existência.

Figura 1 – Árvore do Teatro do Oprimido – Ilustração do autor

Desta forma, as árvores, consideradas como ancestrais de Gaia, são nossas guias
nos processos de pesquisa sensível nos processos criativos e pedagógicos realizados pelo
GESTO da Floresta. Como e o que podemos aprender com as plantas, com as folhas e
flores? É possível uma pedagogia das florestas?
Airton Krenak (2019), já nos aponta a existência de epistemologias não tradicionais,
outras formas de lidarmos e conhecermos o mundo, a partir do contato do ser humano
com o planeta e com o mundo invisível.

Há centenas de narrativas de povos que estão vivos, contam histórias, cantam,


viajam, conversam e nos ensinam mais do que aprendemos nessa humanidade.
Nós não somos as únicas pessoas interessantes no mundo, somos parte do todo.
Isso talvez tire um pouco da vaidade dessa humanidade que nós pensamos ser,
além de diminuir a falta de reverência que temos o tempo todo com as outras
companhias que fazem essa viagem cósmica com a gente. (p.17)

Ouvir as pedras, as montanhas, a floresta, as energias dos espaços, os fundos dos


rios, questionar as palavras, nos comunicar com o Oprimido e o Opressor dentro de nós,
são práticas que nos viabilizam a desconstruir as humanidades naturalizadas pelo sistema
social vigente. Pensar uma pedagogia decolonial, a partir de uma nova epistemologia, que
leve em consideração os ensinamentos das plantas, dos povos e seres das florestas podem
nos conectar como artistas dentro da complexidade de estar vivo. Assim, somos
convidados a encontrar outras humanidades em nós, que estão mais próximas da conexão
com outras energias fluentes em nossas existências. "Trata-se de uma pedagogia do
silêncio, onde estão em causa a sensibilidade, corporeidade, quietude da mente, a beleza
da música e do canto, a harmonia do ambiente, a entrega íntima à experiência".
(Albuquerque, 2018).
Assim como Exu é o pedagogo nos caminhos desconhecidos do saber, através de
uma ginga ancestral, onde as opressões são desviadas e enfrentadas a partir da resistência
dos povos da diáspora africana, através das arapucas, da mobilidade, da transformação,
das imprevisibilidades, trocas, linguagens, comunicações e toda forma de ato criativo para
o fortalecimento de uma outra forma de conhecer (Rufino, 2018), as plantas professoras
são nossas pedagogas naturais, nossas mediadoras no caminho desse projeto, para
percebermos que tipo de sensibilidades e aprendizados podemos relacionar para a prática
artística transformadora.

1- As práticas Pedagógicas e Artísticas do GESTO da Floresta:

Toda a práxis do GESTO da Floresta é o que Rufino (2018) conceitua como cruzos
e ebós epistemológicos, onde os conhecimentos ocidentais serão cruzados com a sabedora
ancestral afro-ameríndia e pelos processos que as encantarias, as energias das plantas e
dos seres invisíveis das florestas produzem nas esferas teóricas e metodológicas de saber.
A partir das experiências artístico-pedagógicas do GESTO da Floresta, que é um grupo
de estudos, sistematização, experimentação e divulgação acadêmica de uma nova
perspectiva do Teatro do Oprimido, estamos organizando as análises e reflexões em
encontros presenciais e remotos, a partir de reuniões de pesquisa, oficinas práticas,
seminários e laboratórios teatrais. O GESTO da Floresta tem o objetivo de trazer todo o
ensinamento holístico das terras amazônicas, aprendido com as plantas de poder, os povos
tradicionais, a ancestralidade afro-ameríndia para o campo do Teatro do Oprimido,
descobrindo formas subjetivas de fazer e apreender, criando espaços de debate político e
social, mas também de autoconhecimento, de afetividades e autorreflexão.
Desta forma, os projetos criados pelo GESTO da Floresta na Universidade Federal
do Acre se propõem a refletir sobre os conceitos das Pedagogias decoloniais, contra
coloniais ou não-antropocêntricas como a Pedagogia do Oprimido/Autonomia,
Pedagogias das Encruzilhadas, Pedagogia da Ayahuasca, Pedagogia das Circularidades
como base para a práxis do Teatro do Oprimido a partir do símbolo da Árvore do TO.
Estamos sugerindo uma pedagogia a partir das epistemologias dos povos tradicionais,
mas especialmente a partir dos elementos que formam toda a floresta, como as plantas,
os animais, as pedras, os rios, as energias invisíveis, vislumbrando uma práxis do Teatro
do Oprimido baseado nas pedagogias das florestas.
Me tornei professor substituto da UFAC em 2017, onde não possuía a autonomia
para propor projetos de pesquisa e extensão sob minha coordenação. Em 2018 me tornei
docente efetivo nesta mesma instituição e, a partir de então, iniciei as atividades do
GESTO da Floresta oficialmente como pesquisa e extensão universitária.
Em 2018/2019 realizamos pesquisas de Iniciação Científica com o projeto Teatro
do Oprimido no Acre - Histórico e Prática Contemporânea, onde fomos buscar a
arqueologia do método boaleano em terras acreanas. Os resultados foram apresentados
na VII JITOU2 (Jornadas Internacionais de Teatro do Oprimido e Universidade) na UFBA
e em eventos e seminários internos da UFAC. Em 2019 continuamos nossas pesquisas
com uma perspectiva do Teatro do Oprimido e da Estética do Oprimido num panorama
mais complexo e holístico. Verificamos como os aspectos subjetivos e conceitos como
Pensamento Sensível e Simbólico, sugeridos por Boal (2009) em suas últimas pesquisas,
se apresentavam em manifestações artísticas de alguns grupos culturais de Rio Branco.
Os resultados foram apresentados em eventos acadêmicos como a VIII JITOU/UFBA, o
Congresso Linguagens e Identidades Amazônicas (LIA)3 / UFAC e Seminário de
Pesquisa e Extensão da UFAC. Em 2020, já com a pandemia de Covid19 em andamento,
avançamos na pesquisa subjetiva analisando os conceitos Oprimido/Opressor na
metodologia do Teatro do Oprimido em diálogo com os conceitos de Luz/Sombra
(FREIRE, 1976) e Sim-bólico/Dia-bólico (BOFF, 1996). Mesmo com as atividades
presenciais suspensas, propomos oficinas virtuais onde criamos espaços de encontro
permanente durante o segundo semestre de 2020, experimentando na prática os jogos e
exercícios a partir dos fundamentos que vínhamos pesquisando. Os resultados desse
último ano de pesquisa foram publicados nos anais do XI Congresso da ABRACE4.
Em 2021 o GESTO da Floresta se transformou em um Programa de Extensão da
UFAC, sendo uma espécie de guarda-chuva de várias ações de Teatro do Oprimido na
universidade. Como programa propomos algumas ações em 2021, e a seguir destaco três.
Em 16 de março de 2021, respondendo a lei 13560/20175 realizamos o Dia Mundial
do Teatro do Oprimido de forma remota, recebendo a roteirista e artivista mexicana Ana
Lucero, que fez uma palestra sobre a Estética do Oprimido e Espiritualidade6 refletindo
sobre a metodologia e os aspectos subjetivos do ser humano.
Outro projeto que realizamos em foi o Ciclo de Formações onde recebemos
pesquisadores, artistas e mestres da cultura popular amazônica para exporem suas práticas

2
O texto resultante dessa pesquisa pode ser acessado em: Anais/ VII Jornadas Internacionais Teatro do
Oprimido e Universidade: Redes, luta... Ação! Boal, presente!, 06-11 de agosto de 2019 em Salvador, BA.
Teresópolis: Aldeia Cultural Casa Viva, 2021.
3
O Texto resultante dessa pesquisa pode ser acessado no livro Identidades, conflitos e práticas culturais /
organização Maria de Jesus Morais, Eduardo Alves Vasconcelos, João Carlos Gomes. Rio Branco: Nepan
Editora, 2020.
4
O texto completo referente a essa pesquisa está disponível no site do portal da Associação Brasileira de
Pesquisas e Pós-Graduação em Artes Cênicas, no link:
https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/abrace/article/view/5022/5017
5
Em 21 de dezembro de 2017 o então presidente Michel Temer aprovou a lei nacional que institui o dia do
nascimento de Augusto Boal, 16 de março, como Dia Nacional do Teatro do Oprimido. Essa data já era
comemorada há anos por todos os praticantes de TO no mundo, por isso continuamos as comemorações
como Dia Mundial do TO.
6
A palestra pode ser assistida em: https://www.youtube.com/watch?v=5pJvVr9mxBM&t=421s
e pesquisas acadêmicas, artísticas e/ou comunitárias que, de alguma forma, pudessem nos
inspirar no entendimento da diversidade humana, da espiritualidade e da arte. Nesses
encontros, que ocorreram no formato virtual, recebemos artistas como a professora
Amanda Ayres que trabalha com teatro nas comunidades indígenas e ribeirinhas do
Amazonas; a pesquisadora, atriz-performer e aromoterapeuta Tânia Villarroel que
pesquisa a criação cênica a partir dos arcanos do Tarô e das mitologias amazônicas; a
atriz e diretora acreana Dani Mirini do grupo Vivarte que trabalha com o teatro de floresta
em aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas; o professor e músico Écio Rogério que
realiza um trabalho de teatro de grupo no Acre desde os anos 80; Olivar Bendelak que é
fundador do Centro de Teatro do Oprimido, trabalhou diretamente com Augusto Boal e
hoje realiza formações nas áreas de proteção ambiental do Instituto Chico Mendes; o
professor Leandro Uchoas diretor do Instituto Shanti Brasil que trabalha com formação
em Cultura de Paz e Comunicação Não Violenta; além da atriz Gilda Gilhon que criou a
prática da Meditação Viva, organizando encenações na comunidade do Santo Daime no
Céu do Mapiá – Amazonas. O objetivo de cada encontro era ampliar nosso conhecimento
sobre as áreas afins ao Teatro do Oprimido para fortalecer nossa experiência holística,
além de criar uma rede de apoio às nossas atividades acadêmicas, artísticas e sociais.
Coroando as atividades de 2021, no segundo semestre abrimos os Seminários e
Laboratórios Artísticos do GESTO da Floresta, onde experimentamos os jogos e
exercícios e apresentamos as teorias pesquisadas até aquele momento para convidados e
participantes inscritos. Os seminários/laboratórios era uma prática de formação realizada
por Boal desde o Teatro de Arena nos anos 60/70 e é um espaço de experimentação
artística e teórica, onde os participantes tem o papel de cocriadores. Recebemos por volta
de doze pessoas que, semanalmente, testavam os jogos criados por nós nos anos
anteriores, davam suas opiniões e críticas, traziam questionamentos e nos faziam refletir
sobre o caminho percorrido e o que poderia melhorar.
Esperamos que com esse novo projeto A Árvore do TO, as plantas professoras e os
processos pedagógicos do GESTO da floresta possamos aprofundar a reflexão sobre as
pedagogias decoloniais aliadas ao Teatro do Oprimido, criando uma abordagem a partir
dos conhecimentos da floresta amazônica.
Para a realização das ações do projeto vamos revisitar a teoria da Estética do
Oprimido, criada por Augusto Boal, a partir de sua bibliografia específica. Além do
próprio Boal vamos analisar outras obras e pesquisas acadêmicas desenvolvidas a partir
do seu pensamento.
As análises desenvolvidas nessa pesquisa serão a partir do cruzamento dos
conceitos: 1) Libertação na Pedagogia do Oprimido (Paulo Freire); 2) Plantas professoras
(Maria Betânia Albuquerque); 3) Cruzo e Ebó epistemológico (Luiz Rufino); 4)
Pedagogias das Encruzilhadas (Luiz Rufino); Pedagogia dos povos tradicionais e da
floresta (Airton Krenak); 5) Pedagogia das Circularidades (Tássio Ferreira).
Após a etapa de análise conceitual e cruzos, serão realizadas atividades teatrais
dentro do grupo GESTO da Floresta experienciando os conceitos pesquisados aliados a
prática do Teatro do Oprimido. Novos jogos teatrais também poderão ser criados e
experimentados, a partir dos encontros do GESTO da Floresta que é composto por
estudantes do curso de Licenciatura em Artes Cênicas e do PPGAC da UFAC, além de
pesquisadores de outras IFES e a comunidade externa. Toda essa pesquisa é
complementada por outras ações dentro do curso de licenciatura em Artes Cênicas, ABI
Teatro e do PPGAC, onde o Teatro do Oprimido serve de metodologia em disciplinas
curriculares, estágios supervisionados e pesquisas de mestrado.
Referências:

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BOFF, Leonardo. O Despertar da Águia. 12ª ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
CONCEIÇÃO, Flavio da. A Estética de Boal – Odisseia pelos sentidos. Rio de
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___________________. O Curinga como dinâmica nos processos artísticos,
políticos e pedagógicos do Teatro do Oprimido. Rio de Janeiro: UNIRIO, Tese de
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FERREIRA, Tasso. Pedagogia da circularidade: ensinagens de Terreiro. Rio de
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____________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
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TRONCOSO, Ana Lucero Lopes. Axiologia Y Espiritualidade de la Estética del
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