Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ROCHAS
AULA - 03
Técnico em
MINERAÇÃO
ARACI/BA
2021
OBJETIVOS DA AULA
✓ Formas de Ataque Mais Comuns (Sistemas de Avanço): Seção Plena; Galeria Superior
e Bancada; Galeria Lateral; Abertura Integral da Galeria Superior e Bancada e Galerias
múltiplas,
✓ Pilões: Pilão em centro ou em pirâmide (Center Cut); Pilão em V (Wedge Cut); Pilão
Norueguês (The Draw Cut); Pilão Coromant; Pilão queimado ou estraçalhante (The Burn
Cut); Pilão em Cratera e Pilão Circular ou Pilão de Furos Grandes, e
✓ Exemplos Práticos.
Isso inclui a combinação do tempo de perfuração (número e comprimento dos furos) com o
tempo de limpeza (tipo de carregadeiras e/ou escavadeiras e equipamentos de transporte)
e as necessidades de reforço da rocha (tempo de instalação e o comprimento do túnel a
ser reforçado).
Nos últimos anos, várias tentativas para eliminar o ciclo natural da perfuração e detonação
vêm sendo tentadas, porém com limitado sucesso.
O ciclo básico das escavações dos túneis/galerias é composto das seguintes operações:
✓ batimento de choco;
✓ levantamento topográfico;
Em rochas competentes os túneis com seções inferiores a 100 m 2 podem ser escavados
com perfuração e desmonte à seção plena.
As escavações por fase são utilizadas na abertura de grandes túneis onde a seção é
demasiada grande para ser coberta pelo equipamento de perfuração ou quando as
características geomecânicas das rochas não permitem a escavação à plena seção.
✓ Seção Plena;
✓ Galeria Lateral;
✓ Galerias múltiplas.
SEÇÃO PLENA
Sempre que possível o sistema conhecido por sistema inglês ou da seção plena avanço
integral da seção é escolhido para realizar um determinado avanço de uma só vez.
A área total é retirada em duas seções, sendo a superior uma galeria de seção em forma
de arco (parte da pata de cavalo) sempre em primeiro lugar, ficando sempre à frente da
bancada inferior.
As principais vantagens desta forma de ataque estão na redução de armações, pois sempre
há bancadas para trabalhar em cima.
O sistema de ataque que abre a metade da área da seção do túnel, porém subdividindo o
mesmo em duas galerias que são detonadas em separado, é também conhecido pelo nome
de sistema belga.
Esta seleção de método sempre consiste de não compromisso de entre uma tentativa de
acelerar ao máximo a operação de abertura e a necessidade de suportar a rocha antes que
esta caia no túnel originando problemas de segurança ou estabilidade.
Enquanto a esta figura 3 mostra as perfurações e um túnel com avanço em duas seções.
PILÕES
Para um desmonte ser econômico, e necessário que a rocha a ser desmontada tenha face
livre.
✓ Pilão Coromant
PILÃO EM PIRÂMIDE
O pilão em pirâmide, também conhecido por pilão alemão, caracteriza-se por ter os 3 ou 4
furos centrais convergentes a um ponto.
Em trechos horizontais este pilão não tem sido muito utilizado devido aos furos desviados
para baixo.
PILÃO EM V OU EM CUNHA
Não mais são necessários os furos descarregados de diâmetro grande, pois o alívio da
rocha, dado o ângulo do furo em relação à face livre, faz-se não mais em direção a um furo
descarregado, mas em direção à própria face livre.
Apresenta-se simétrico em relação ao eixo vertical do túnel e tem sido utilizado com
sucesso em rochas com fissuramento horizontal.
PILÃO COROMANT
Consiste na perfuração de dois furos secantes de igual diâmetro, que constituem a face
livre em forma de 8 para as primeiras cargas.
PILÃO EM CRATERA
Esse tipo de pilão desenvolvido originalmente por Hino no Japão, aproveitando o efeito
cratera que as cargas de explosivo concentradas no fundo dos furos produzem sobre a
superfície livre mais próxima.
É assim chamado porque consta de uma série de furos, dos quais um ou mais não são
carregados.
A detonação da carga se faz por fogos sucessivos, servindo os furos não carregados como
pontos de concentração de tensões.
SOLUÇÃO:
Cálculo da distância “a” (centro a centro) entre os furos de carga do 1 o quadrado e o furo
alargado:
Tampão (T1)
e) Cálculo do 4o Quadrado:
g) Furos da Parede
Neste caso teremos que executar a técnica de “Detonação Amortecida”, utilizando a tabela
2.
RL = 0,230 kg/m
h) Furos do teto
onde:
LD = 23,4m
sendo:
sendo:
ar = 1,0 m
✓ Volume total de rocha “in situ” por detonação (V): 3,6 m x 96 m2 = 346 m3
✓ Espoleta não elétrica com retardo (Nonel-Túnel, Exel-T, Brinel-Túnel): 127 peças
✓ Espoleta não elétrica com retardo: 127 peças / desmonte x 417 detonações: 52.959
peças
RESUMO
✓ Formas de ataque mais comuns (sistemas de avanço): Seção Plena; Galeria Superior e
Bancada; Galeria Lateral; Abertura Integral da Galeria Superior e Bancada e Galerias
múltiplas;
✓ Pilões: Pilão em centro ou em pirâmide (Center Cut); Pilão em V (Wedge Cut); Pilão
Norueguês (The Draw Cut); Pilão Coromant; Pilão queimado ou estraçalhante (The Burn
Cut); Pilão em Cratera e Pilão Circular ou Pilão de Furos Grandes;
✓ Exemplo Prático
Muito bem! Agora que você chegou ao final desse encontro, siga em frente com os
estudos.