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“It is a truth universally acknowledged, that a

single man in possession of a good fortune, must


be in want of a wife.”
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Por: Rainara Pessôa

A ícone inigualável e maravilhosa Jane Austen


nascida em Dezembro de 1775 em Steventon, na
Inglaterra, sendo a sétima filha do reverendo
George Austen, o pároco anglicano local, e de sua
esposa, ambos parte da nobreza agrária.
Desde a adolescência, a garota já mostrava talento
para a escrita, desenvolvendo contos, romances e
peças que lia em voz alta e apresentava para a
família toda. O mais incrível, é que Jane se
inspirava em sua situação e ambiente para escrever
suas histórias, trazendo uma naturalidade rara.
Essa habilidade de escrever personagens femininas
complexas e de explorar os conflitos das relações de
classe e gênero fizeram dela uma escritora à frente
de seu tempo, publicando clássicos perfeitos
como Razão e Sensibilidade (1811), Mansfield
Park (1814), Emma (1815), A Abadia de
Northanger e Persuasão (ambos de 1818).
Em 1797, seu pai quis publicar Orgulho e
Preconceito, mas o editor recusou. Não há provas de
que Jane tenha sido cortejada por ninguém, apesar
de um breve amor juvenil com Thomas Lefroy
(parente irlandês de uma amiga de Austen), aos 20
anos. Em janeiro do ano seguinte, 1796, escreveu a
sua irmã dizendo que tudo havia terminado, pois
ele não podia casar por motivos econômicos. Pouco
depois, uma tia de Lefroy tentou aproximar Jane do
reverendo Samuel Blackall, mas ela não estava
interessada. (Parece que a Jane quis homenageá-lo mais
tarde com o personagem do Sr Collins, não é mesmo?)

Infelizmente, Jane vivia em uma época


despreparada para sua grandiosidade, e passou a
vida dependendo de seu pai e seus irmãos sem nunca
ter se casado. Ela conquistou seu próprio dinheiro
apenas com o lançamento de Orgulho e Preconceito,
e ainda sim dependia de seus irmãos para
publicarem. Ela se foi cedo demais, vítima de uma
doença que a levou com apenas 41 anos de idade,
com sua última obra “Sanditon” ainda por
terminar.
Mas apesar disso, essa mulher nos deixou um legado
que se perdura até os dias de hoje. Em seus livros e
seus personagens, Jane sempre destacou a força e
capacidade de suas personagens, deixando claro
que apesar de romântica, uma mulher sempre será
capaz viver sozinha, na “incomparável companhia
de um bom livro” .

Por: Rainara Pessôa

Elizabeth Bennet (Lizzy): A segunda de 5 filhas, lizzy é uma garota


destemida, culta, inteligente e genuína. Tem como sua maior confidente,
Jane, sua irmã mais velha. Sempre fala aquilo que pensa e nunca se deixa ser
rebaixada por um homem. Ela é simplesmente perfeita!

Mrs Fitzwilliam Darcy: Um dos personagens masculinos mais conhecidos


no mundo, Mrs Darcy é um grosseiro homem rico que machucado por seu
passado e sua solidão, não sabe como expressar seus sentimentos. Apesar da
máscara que usa, Mrs Darc é um homem muito educado, respeitoso e
amável. Ele se apaixona por Lizzy após ser rejeitado, se impressionando com
a coragem e audácia da garota.

Jane Bennet: Jane é a filha mais velha e mais bonita dos Bennet, sendo
apresentada desde o inicio como “Perfeita” comparado a qualquer padrão de
uma mulher na época. Ela também é a melhor amiga de Lizzy e a confidente
da mesma.

Charles Bingley: Herdeiro de uma fortuna e melhor amigo de Mrs Darcy,


Charles é um amável cavalheiro que demonstra interesse amoroso desde o
inicio em Jane, e acaba se casando com ela no final.

Sr Willians Collins: Esse é primo distante do Sr. Bennet, um clérigo e


detentor de uma vida valiosa na casa paroquial de Hunsford, perto de Rosings
Park, propriedade de sua patrona, Lady Catherine De Bourgh, em Kent. Ele é
primeiro a propor casamento a Lizzy, e é prontamente rejeitado pela mesma
apesar da pressão da mãe em cima da garota.

Lídia Bennet: É a mais nova das cinco irmãs Bennet – Jane, Elizabeth, Mary,
Catherine e Lydia – em uma família sem herdeiros homens, o que faz dela
uma garota desesperada pelo casamento afortunado com um homem rico.

George Wickham: Oficial da milícia e com um passado de mágoas de Mrs


Darcy, esse homem demonstra interesse romântico nas irmãs Bennet, e acaba
se casando com Lídia por fim.

Sr e Sra Bennet: Pais de uma família grande sem herdeiros homens, esses
pais dedicados se empenharam em criar suas filhas da melhor maneira
possível. Sr Bennet tem Lizzy como sua filha favorita e Sra Bennet é
desesperada para arranjar bons casamentos para todas as suas filhas.

Por: Rainara Pessôa


Essa é com toda certeza minha obra clássica favorita, que se se provou
inúmeras vezes ser anos luz a frente de seu tempo. Lizzy é uma personagem
forte, que vem de uma família muito simples (que inúmeras vezes é rebaixada
por Mrs Darcy), e de uma determinação inigualável. Ela sempre se provou ser
forte e diferente de todas as mulheres, focada em sua própria satisfação
pessoal e sem pressa para encontrar o casamento ideal.
Apesar da forte pressão da época e da família, Lizzy se recusava a baixar a
cabeça para homens e simplesmente “aceitar o destino”. Ela questionava,
respondia e muitas vezes até enfrentava quem a desafiava.
Mrs Darcy é um personagem que desde o inicio nos deixa intrigados, de um
passado misterioso e dono de uma fortuna, o homem não parece interessado
em casamentos e é extremamente fechado para todos a sua volta, se limitando
em relações de amizade somente com Charles.
Mas logo de cara, ele se impressiona com a ousadia de Lizzy, que não se
importa com nada disso e se aproxima dele buscando mais conhecimento
daquele homem misterioso. Mrs Darcy é infeliz em demonstrar sentimentos e
acaba ofendendo a família de Lizzy, o que intragavelmente o perturba e o faz
se sentir culpado.
No capítulo 34, Mrs Darcy finalmente acaba por declarar seu amor, em uma
carta linda que pra mim é um dos pontos autos do livro:

"In vain I have struggled. It will not do. My feelings will not be repressed.
You must allow me to tell you how ardently I admire and love you."

Por: Rainara Pessôa


Foi um período histórico marcado pelo colapso dos impérios da Espanha,
França, Sacro Império Romano-Germânico e Mogol. O século também
testemunhou o crescimento da influência dos Impérios Britânico, Russo,
Alemão, Japonês, e dos Estados Unidos, estimulando conflitos militares, mas
também avanços científicos e de exploração. Na sociedade, as mulheres ainda
não haviam conquistado tanto espaço e ainda eram vistas com preconceito e
julgamentos. O casamento ideal ainda era infelizmente a melhor maneira de
se garantir um bom futuro e a visão e mulheres em idade da adolescência
como um “produto” ainda era muito comum.
Por Jane se inspirar em sua realidade para criar seus cenários, o livro retrata
com exatidão como era a realidade da época, detalhando com riqueza as
dificuldades que uma mulher enfrentava quando estava chegando na fase
adulta.
Por: Rainara Pessôa
“In vain I have struggled. It will not do.
My feelings will not be repressed. You must
allow me to tell you how ardently I admire
and love you."

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