Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Scientific and literary studies, classic and contemporary, have clear foundations that
validate an emerging need for democratization of pedagogical processes, opening
the way for greater collaboration and social participation in schools, through the so-
called participatory instances, legally constituted by the Deliberative Council, the
Student Guild and the Association of Parents and Teachers. The importance of this
management model lies in the expansion of socio-educational perspectives seen
from different points of view, considering that the educational education process must
raise awareness and humanize social subjects to make them able to bring about
necessary changes in the social context. It is through democratic management that
the pedagogical curriculum should be constructed, addressing perspectives of the
prescribed and real curriculum, further developing the appropriate political-
pedagogical project for each school reality. Considering the freirianos indicators that
point to a researcher teaching role and mediator of the teaching and learning
relationship, this study focused on a theoretical and practical investigation, focusing
on the construction of an autobiographical narrative dialogue. The aim of the study
was to refletir, through autobiographical narratives, the Democratic Management,
and the Instances of Participation in the Collective Construction of Projects in the
School of Basic Education Lieutenant Ary Rauen. We used the methodology of
literature review and the autobiographical research method, to have theoretical
results extracted from other scientific studies, books, and legal norms, as well as
practical results described from the point of view of teaching performed by the
author-researcher at the School of Basic Education Lieutenant Ary Rauen. This was
research with a qualitative approach, of a basic nature, with descriptive objectives
and bibliographic procedure.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
[...]
É por meio do CDCE que abre-se margem para uma maior interação entre os
sujeitos sociais que devem contribuir, de forma colaborativa e participativa, nas
decisões tomadas pela escola. Paro (2017) abre margem para um diálogo que
evidencia certa resistência das escolas quanto ao CDCE e outros tipos de conselhos
que são essenciais na promoção da gestão educacional democrática, como pode
ser visto abaixo, na íntegra de parte do texto extraído da sua obra:
Sob o ponto de vista acima ilustrado, é por meio do Grêmio Estudantil que
abre-se margem participativa para os educandos, produzindo estímulos nestes
sujeitos sociais, os quais passam a compreender que seu papel no processo de
educação vai muito além da mera captação de conhecimento e produção dos
aprendizados esperados. Mas, cabe a ele contribuir de forma ativa na formulação
das concepções pedagógicas que ali serão trabalhadas. Para Freire (1967) é um
importante passo para impulsionar a construção de uma educação mais
participativa, a qual forme sujeitos capazes de interagir com o meio social de forma
reflexiva e crítica. Compreendendo que a educação possui uma ampla dimensão
socioeducacional, Freire (1967) também defendeu a participação ativa de pais e
professores na construção da educação contemporânea.
Assim como Freire, Gadotti (2007) defende a construção coletiva dos projetos
políticos-pedagógicos, por meio de uma gestão educacional democratizada. Biesta
(2013, p. 128) contribui para o diálogo destacando que:
As escolas que não mostram interesse pelo que os estudantes pensam ou
sentem, onde não há espaço para os estudantes tomarem iniciativa, onde o
currículo só é visto como matérias que precisam ser inseridas nas mentes e
nos corpos dos estudantes, e onde nunca se leva em conta a questão do
impacto dos inícios de uma pessoa sobre as oportunidades de os outros
começarem, são claramente lugares onde é extremamente difícil agir e ser
um sujeito democrático. Mas tais escolas realmente existem, e os jovens
têm surpreendentemente muita consciência das limitações que elas impõem
à sua capacidade e à capacidade de outros para vir ao mundo e ser um
sujeito. É nas rotinas da vida cotidiana que a experiência da
democracia é “vivida” e torna-se real. (grifo aplicado)
Não há, pois, nada de errado, a meu ver, com a inclusão em currículo
escolar da estrutura historicamente construída dos saberes, com as suas
metodologias e lógicas próprias. Elas constituem referências básicas da
cultura a que pertencemos e que a escola deve “passar”. (grifo
aplicado)
Condição esta que, para Roldão (1999), não sucumbe a abordagem de
disciplinas científicas, mas dialoga-se perfeitamente dentro de uma lógica
epistemológica que passa a construir o saber entre o teórico e o real. Abaixo, em
parte textual extraída da sua obra, pode-se ler o seguinte entendimento:
[...] criar uma cultura interdisciplinar na escola não passa por opô-la às
disciplinas, mas por organizar as disciplinas e todos os campos
curriculares de outro modo. Estruturar a vida da instituição e a prática
curricular e organizativa com base na concretização de lógicas de trabalho
colaborativo (quer no plano disciplinar, quer no plano interdisciplinar) parece
indispensável para romper uma lógica fragmentária instituída que não
facilita a formação dos cidadãos para a sociedade do conhecimento, onde a
alfabetização científica é uma necessidade crescente para a compreensão
da complexidade do real. (grifo aplicado)
Numa proposta de escola reflexiva e nova racionalidade, Alarcão (2001, p.
12) pontua que:
METODOLOGIA
TIPO DE PESQUISA
NATUREZA DA PESQUISA
TIPOS DE OBJETIVOS
TIPO DE PROCEDIMENTO
Considerando o tipo de pesquisa, o procedimento bibliográfico foi definido
para organizar os apontamentos discorridos ao longo do trabalho. Lakatos e Marconi
(2021) destaca que este método é o mais usual em pesquisas científicas que
buscam produzir material focado na disposição organizada de resultados teóricos e
práticos, tendo como o principal fundamento as validações extraídas de bibliografias
necessárias.
REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolinguística. 15. ed. São Paulo:
Contexto, 2006.
COSTA, Daianny M.; PAULO, Fernanda. Paulo Freire e a gestão democrática como
política educacional: oposições ao neoliberalismo. Rev. Bras. Polít. Adm. Educ., v.
37, n. 2, p. 716 - 735, 2021. Disponível em:
https://seer.ufrgs.br/index.php/rbpae/article/view/113198/64399. Acesso em: 15 fev.
2023.
CURY, Carlos L. J. Gestão democrática da educação: exigências e desafios.
RBPAE – Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, v. 18, n.
2, p. 163-174, 2002. Disponível em:
https://educacao.mppr.mp.br/arquivos/File/gestao_democratica/kit1/
gestao_democratica_da_educacao_exigencias_e_desafios_2002.pdf. Acesso em:
15 fev. 2023.
GIL, Antonio C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2019.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da escola pública. São Paulo: Cortez,
2017.