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SEBENTA DE GEOGRAFIA

MÓDULO 2
O QUADRO NATURAL DE
PORTUGAL – O CLIMA

Edição n.º 1 de Setembro 2006


Criado por: Departamento Pedagógico - IEDP (ENSINO ROFISSIONAL)

Revisto por:
LISTAGEM DAS REVISÕES

CAP FOLHA DESIGNAÇÃO DATA OBS.

Edição n.º 1 de Setembro 2006


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O quadro natural de Portugal
– O Clima

Edição n.º 1 de Setembro 2006


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O QUADRO NATURAL DE PORTUGAL – O CLIMA
Diversidade de climas

O estado de tempo e o clima

O clima é um conjunto de condições meteorológicos com características semelhantes


que se repetem durante um longo período de tempo, geralmente 30 anos, numa
determinada região.
Para compreender o clima de determinada região devemos analisar os elementos
climáticos como: temperatura, pressão atmosférica e humidade atmosférica. Por sua vez
os elementos climáticos são influenciados pelos seguintes factores climáticos: latitude,
altitude, proximidade do mar, continentalidade e correntes marítimas.

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O QUADRO NATURAL DE PORTUGAL – O CLIMA
Diversidade de climas

Atmosfera

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A atmosfera é uma massa gasosa que envolve e protege a Terra. Ela é constituída
por várias camadas que apresentam composição e características distintas. É na camada que está em
contacto com a superfície terrestre, a troposfera, que se concentra o ar que respiramos e onde ocorrem
fenómenos meteorológicos como a chuva, o vento, a trovoada...

Termopausa

Mesopausa

Estratopausa

Estrutura vertical da atmosfera no hemisfério norte

A atmosfera apresenta uma composição e estrutura que permitem a existência e a evolução da vida na
Terra. A atmosfera funciona como uma barreira que filtra os raios solares prejudiciais à vida, protege a
Terra de corpos estranhos como os meteoritos e contribui para o equilíbrio térmico, não permitindo que
as temperaturas atinjam valores muito elevados durante o dia e muito baixos durante a noite.

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Diversidade de climas

Temperatura

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A temperatura é o estado de aquecimento de um corpo, neste caso da
atmosfera.

O movimento de translação

Ao longo do ano a temperatura varia devido ao movimento de translação. Este movimento origina a
desigualdade dos dias e das noites, bem como a sucessão das estações do ano e o número de horas de Sol
recebidas. Quanto maior for o dia natural maior vai ser a quantidade de calor recebida pela Terra, logo
mais elevadas vão ser as temperaturas.
Os raios solares não incidem da mesma forma em todos os lugares da superfície terrestre, em
consequência da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol.
Nas regiões equatoriais a quantidade de energia solar recebida varia pouco ao longo do ano. Quando os
raios solares incidem perpendicularmente sobre o Trópico de Câncer, o hemisfério norte recebe mais calor
do que o hemisfério sul e beneficia de mais horas de luz, correspondendo ao Verão.

Movimento de translação da Terra

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Diversidade de climas

Edição n.º 1 de Setembro 2006


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Temperatura

Quando os raios solares incidem perpendicularmente sobre o Trópico de Capricórnio, o ângulo de


incidência dos raios é menor no hemisfério norte. Este tem menor aquecimento, correspondendo ao
Inverno.

Actividade
1. Com base na figura da página anterior:

1.1. Indica a posição em que começa o Verão no hemisfério norte.

1.2. Refere a estação do ano no dia 23 de Janeiro em Moscovo.

1.3. Menciona a duração do dia no Círculo Polar Árctico, a 21 de Junho.

No solstício de Verão:

- o Sol encontra-se mais próximo do Trópico de Câncer;


- a duração do dia é igual à da noite nas regiões do equador;
- no hemisfério norte o dia é maior que a noite;
- no hemisfério sul a duração da noite é maior que a do dia;
- nas regiões a norte do Círculo Polar Árctico, o Sol mantém-se acima da linha do horizonte; não há noite
cerrada, pelo que o dia dura 23 horas e 56 minutos. Nas regiões a sul do Círculo Polar Antárctico, o Sol
não passa acima da linha do horizonte.

No solstício de Inverno:

- o Sol encontra-se mais próximo do Trópico de Capricórnio;


- a duração do dia é igual à da noite nas regiões do equador;
- no hemisfério sul o dia é maior que a noite;
- no hemisfério norte o dia é menor que a noite;
- nas regiões a sul do Círculo Polar Antárctico, o Sol mantém-se acima da linha do horizonte, não há noite
cerrada, o dia dura 23 horas e 56 minutos. Pelo contrário, no Círculo Polar Árctico, o Sol não passa acima
da linha do horizonte.

Nos equinócios:

- o Sol encontra-se sobre o equador iluminando igualmente os dois hemisférios;


- o dia e a noite têm a mesma duração, tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul.

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Diversidade de climas

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Temperatura

NOÇÕES:
CURIOSIDADES:
Equinócio: ocorre quando o Sol se
No Árctico, durante o solstício de Verão, os dias são
encontra no mesmo plano do equador.
longos, o Sol nunca se põe. À noite o Sol atinge o seu
ponto mais baixo mas não desaparece no horizonte, daí
Solstício: ocorre quando o Sol se
Equinócio: ocorre quando o Sol se encontra no mesmo
encontra no mesmo plano de um dos
plano do equador.
trópicos (Câncer ou Capricórnio).
Solstício: ocorre quando o Sol se encontra no mesmo
plano de um dos trópicos (Câncer ou Capricórnio).
Movimento anual aparente do Sol:
Movimento anual aparente do Sol: movimento que o Sol
movimento que o Sol parece realizar
parece realizar entre o Trópico de Câncer e o Trópico
entre o Trópico de Câncer e o
de Capricórnio.
Trópico de Capricórnio.
a expressão "Sol da Meia-Noite". Na Antártida este
fenómeno acontece durante o solstício de Inverno.

O movimento de rotação

A variação da temperatura ao longo do dia deve-se ao movimento de rotação da Terra.


A partir do nascer do Sol até ao meio-dia solar, a temperatura vai aumentando, porque vai diminuindo a
inclinação dos raios solares, a superfície a aquecer é menor.
Após o meio-dia solar até ao pôr-do-sol a inclinação dos raios solares vai aumentando e a temperatura
diminui.

NOÇÕES

Movimento de rotação:
Terra executa em torno do seu eixo
imaginário, dura 23 horas e 56
minutos, que origina a sucessão dos
dias e das noites. O movimento faz-
se de oeste para este, ou seja, faz-
se no sentido directo e à velocidade
de 1675 km/h.

Movimento de rotação

Ao executar o movimento de rotação, só uma parte da Terra fica iluminada, a que fica voltada para o Sol.
A outra parte fica na obscuridade, é noite. O círculo (imaginário) que separa estes dois hemisférios é o
círculo de iluminação.
Uma das consequências do movimento de rotação da Terra é o movimento diurno aparente do Sol.

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Variação do ângulo de incidência do Sol em função da hora do dia - movimento diurno aparente do Sol

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Diversidade de climas

Factores determinantes na variação da temperatura

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A latitude

Os raios solares atingem perpendicularmente a Terra, como esta é esférica, a superfície terrestre não
aquece de igual modo. As regiões junto ao equador registam temperaturas elevadas, porque a inclinação
dos raios solares é menor, sendo menor a superfície a aquecer. Nas regiões junto aos pólos, temperaturas
são mais baixas porque os raios solares estão muito inclinados, sendo a superfície a aquecer maior. Por
outro lado, os pólos encontram-se mais afastados da fonte calorífica.
A temperatura diminui à medida que aumenta a latitude porque aumenta a inclinação dos raios solares e a
superfície a aquecer é maior. Esta variação é muito importante para a distribuição das temperaturas na
Terra e determina a existência de zonas climáticas.

Distribuição das zonas climáticas

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Diversidade de climas

Factores determinantes na variação da temperatura

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A altitude

A altitude dos lugares interfere na variação da temperatura. À medida que a altitude aumenta, a
temperatura diminui porque o ar se vai tornando mais rarefeito, pois contem menos partículas, logo,
retém menos calor. Por outro lado diminui a irradiação terrestre.
A diminuição da temperatura com o aumento da altitude de cerca de 0,65 °C por cada 100 metros é o
gradiente térmico.

Variação da temperatura com a altitude

Actividade

1. Indica a zona climática predominante:


a) na Europa;
b) na África;
c) na Antárctida.

2. Com base na figura 15, indica o valor da temperatura:


a) no lugar A;
b) no lugar B.

Proximidade do mar/continentalidade

A temperatura na atmosfera é condicionada pela distribuição das terras emersas e dos mares.
A terra aquece e arrefece mais rapidamente do que a água. Assim, no Verão, a água dos oceanos demora
mais tempo a aquecer do que o solo, por isso procuramos as zonas junto à beira-mar porque aí é mais
fresco; no Inverno a água dos oceanos vai libertando o calor que recebeu, amenizando as temperaturas.
Este efeito permite dizer que a água exerce uma acção moderadora sobre as temperaturas: torna-as mais

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amenas tanto no Inverno (menos frias) como no Verão (menos quentes).
À medida que nos afastamos do litoral em direcção ao interior, aumenta a
continentalidade, ou seja, a acção moderadora do mar vai diminuindo até deixar de se sentir.

As correntes marítimas

A água dos oceanos desloca-se pela força dos ventos originando as correntes marítimas. Estas
desempenham um papel muito importante na distribuição da temperatura na superfície terrestre.
Numa corrente marítima quente, a evaporação da água do mar é intensa, o que faz aumentar a humidade
atmosférica e amenizar as temperaturas das regiões litorais. Numa corrente marítima fria, a evaporação
é fraca, o ar torna-se mais seco, não amenizando as regiões do litoral.

Influência da proximidade do mar e da continentalidade sobre a temperatura

As principais correntes marítimas na superfície terrestre

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Diversidade de climas

Pressão atmosférica

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O ar tem peso e exerce pressão sobre a superfície terrestre. Os diversos valores
da pressão atmosférica são representados por isóbaras.
As isóbaras apresentam um traçado mais ou menos curvilíneo, podendo distinguir-se centros de pressão
barométrica.
A pressão atmosférica normal é de 1013 mbar (milibare ou 1013 hPa ou 760 mmHg).
Se a pressão diminui da periferia para o centro, surge centro de baixas pressões ou depressão
barométrica.
Se a pressão aumenta da periferia para o centro, surge o centro de altas pressões ou anticiclone.

Baixa pressão ou depressão/Alta pressão ou anticiclone

NOÇÕES

Pressão atmosférica: força exercida


pela atmosfera sobre a superfície
terrestre.

Isóbaras: linhas que unem pontos com


igual valor de pressão atmosférica.

Altas pressões ou anticiclone: centros


de acção em que a pressão aumenta da
periferia para o centro. Representam-se
por + ou A.

Baixas pressões ou depressão baromé-


trica: centros de acção em que a pressão
diminui da periferia para o centro.
Representam-se por B ou D.

Barómetro (de mercúrio): aparelho que


mede a pressão atmosférica

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Factores determinantes na variação da pressão atmosférica

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 Altitude: a um aumento de altitude corresponde uma diminuição
da pressão atmosférica porque a altura da coluna de ar que exerce pressão sobre
um lugar, bem como a concentração das partículas de ar, é inferior à que existe a
baixas altitudes.

 Temperatura: com o aumento da temperatura o ar dilata-se passando a existir


menos número de partículas por unidade de superfície, o que faz baixar a pressão
atmosférica.
 Por outro lado, o ar ao arrefecer sofre uma contracção, fazendo com que as
partículas que o compõem se aproximem, elevando o seu número por unidade de
superfície.

 Latitude: por motivos vários, as pressões dispõem-se em faixas alternadas desde


o equador até aos pólos.
Em relação à distribuição das pressões em latitude pode dizer-se que:
- existe um centro de altas pressões ou anticiclónico sempre que o valor das
isóbaras aumentar da periferia para o centro;
- existe um centro de baixas pressões, também denominado centro ciclónico,
ciclone ou depressão barométrico, sempre que o valor das isóbaras diminuir da
periferia para o centro;
- num centro anticiclónico o ar é descendente;
- num centro ciclónico o ar é ascendente;
- o vento desloca-se das altas para as baixas pressões, o que origina a
convergência e a subida do ar nas áreas de baixas pressões e divergência e
descida do ar nos centros anticiclónicos.

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Diversidade de climas

Humidade atmosférica

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A quantidade de água na atmosfera nem sempre não desaparece com a sua
utilização, apenas se transita.
Quando há um aquecimento do ar, a água que se encontra no estado líquido, concentrada nos oceanos,
mares, e rios, passa ao estado gasoso, dando-se a evaporação.
Quando há um arrefecimento do ar, dá-se a condensação do vapor de água à volta de pequenas partículas
sólidas, formando as nuvens.
Quando as gotas de água aumentam de peso e volume caem ou precipitam-se.
A quantidade de vapor de água que a atmosfera contem denomina-se humidade absoluta, varia de local
para local de momento para momento.
A temperatura do ar interfere na quantidade de vapor de água que o ar pode conter. As temperaturas
elevadas fazem com que o ponto de saturação seja maior, isto é, aumenta a capacidade do ar conter vapor
de água, diminuindo a possibilidade de ocorrência de precipitação. Pelo contrário, as temperaturas baixas
diminuem o ponto de saturação, podendo ocorrer precipitação. O ponto de saturação é maior no Verão.
Entre a humidade absoluta e o ponto de saturação existe uma relação que se designa por humidade
relativa. Quando a humidade relativa é de 100%, o ar está saturado, pelo que chove.
A humidade que pode existir na atmosfera é limitada, ou seja, o ar fica saturado quando atinge a
quantidade máxima de vapor de água.

Ciclo hidrológico

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Relação entre a temperatura e a humidade relativa do ar

NOÇÕES
Humidade atmosférica (absoluta): quan-
tidade de vapor de água que existe na
atmosfera.

Ponto de saturação: quantidade de vapor


de água que o ar pode conter a uma
determinada temperatura.

Humidade relativa: é a relação entre a


quantidade de vapor de água existente num
dado volume de ar a uma determinada
temperatura e a quantidade máxima de
vapor de água que esse volume de ar pode
conter. Exprime-se em percentagem.

HA x 100 HR: humidade relativa. PS


HA: humidade absoluta. PS: ponto de
saturação.

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Diversidade de climas

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Precipitação

O vapor de água condensa-se à volta de partículas de poeiras e cristais de sal existentes na atmosfera,
formando as nuvens. Uma nuvem é constituída por pequeníssimas gotas de água ou cristais de gelo; quando
aumentam de peso e volume, caem sob a forma de precipitação.
A precipitação pode ocorrer sob a forma líquida (chuva ou pluviosidade) ou sob a forma sólida (neve,
granizo e saraiva).
Se a temperatura das camadas da atmosfera for inferior a O °C, os cristais caem sob a forma de flocos
de neve.
Se os cristais se fundirem, devido ao aumento da temperatura, passam a gotas de água, ou seja, a chuva.

NOÇÕES

Chuva ou pluviosidade: queda de água no


estado líquido.
Granizo: é a queda de água no estado sólido
(saraiva de maiores dimensões).
Neve: forma-se quando o arrefecimento é lento
e há tempo de se formarem cristais.
Saraiva: é a queda de água no estado sólido e
forma-se quando o arrefecimento é brusco e
inferior a O °C.
Pluviómetro: aparelho que mede a quantidade
de água que cai num intervalo de tempo.

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Diversidade de climas

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Factores determinantes na variação da Precipitação

Exposição geográfica

A disposição do relevo interfere na ocorrência de precipitação nas regiões litorais e interiores.


Quando as montanhas estão dispostas paralelamente à linha de costa (relevo concordante), as vertentes
servem de barreira aos ventos húmidos, que são forçados a ascender, provocando as chuvas orográficas.
Se as montanhas se dispõem perpendicularmente à linha de costa (relevo discordante), os ventos
marítimos passam entre as montanhas e exercem a sua influência nas regiões mais interiores.

Altitude

O ar quando encontra uma elevação é "obrigado" a subir, pelo que arrefece, facilitando a condensação e a
precipitação, originando a chuva orográfica

Continentalidade ou proximidade do mar

As regiões mais afastadas dos oceanos não sofrem influência dos ventos húmidos e por isso são menos
pluviosas. As principais elevações em zonas costeiras recebem a influência dos ventos húmidos,
provenientes dos oceanos, que favorecem a precipitação.

Distribuição das zonas de pressão atmosférica

Nas regiões de altas pressões (regiões subtropicais e zonas polares), a precipitação é escassa porque a
descida do ar não permite a condensação e a formação de nuvens.
Nas regiões de baixas pressões (zonas equatoriais e sub-polares), a precipitação é abundante devido à
ascensão do ar.

Correntes marítimas

As correntes frias arrefecem as massas de ar, havendo uma menor evaporação e, consequentemente, o ar
fica mais seco, não ocorrendo precipitação.
As correntes quentes aquecem as massas de ar aumentando a evaporação e a humidade atmosférica junto
às áreas litorais.

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Os climas da Terra e as suas formações vegetais

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Os climas da Terra e as suas formações vegetais

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Os climas da Terra e as suas formações vegetais

Tipos de clima

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Diversidade de climas

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As variedades climáticas em Portugal continental e insular

Portugal continental, situado a uma latitude média de 40° norte, no Verão está sujeito à influência do
anticiclone dos Açores (a nossa alta pressão subtropical), que proporciona bom tempo. No Inverno, a
presença das baixas pressões subpolares provoca precipitação. A Primavera e o Outono constituem
estações de transição, existindo, por isso, grande variabilidade nas condições do tempo.
Em Portugal continental, no arquipélago da Madeira e em grande parte do arquipélago dos Açores,
predomina o clima temperado mediterrâneo. No entanto, a altitude, a continentalidade, a latitude e a
orientação das cadeias montanhosas, face à linha de costa e ao regime de ventos, determinam pequenas
variações.

Em Portugal continental:
No norte litoral (por exemplo, Porto), as amplitudes térmicas anuais são baixas e quase todos os meses são
húmidos, sendo o total anual de precipitação elevado - clima temperado mediterrâneo de feição oceânica;
No norte interior (por exemplo, Bragança) os verões são quentes e secos e os Invernos frios e húmidos.
Apresentam, no entanto, precipitação não muito abundante que, por vezes, assume a forma de neve - clima
temperado mediterrâneo de feição continental.
No sul (por exemplo, Beja ou cabo de São Vicente), os verões são quentes e secos e os Invernos amenos e
pouco pluviosos. O período seco pode durar seis meses, como em
certas áreas do Algarve - é o clima mediterrâneo típico.

Em Portugal insular:
No arquipélago da Madeira o clima é temperado mediterrâneo.
No arquipélago dos Açores, salvo o grupo ocidental (Flores e Corvo), que possui clima temperado oceânico,
existe clima temperado mediterrâneo.

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Variedades climáticas de Portugal

Clima dos Açores e da Madeira

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