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“Fábrica de Loucuras”

O filme conta a história de um grupo de moradores da cidade de Hadleyville que se veem perdidos
após o fechamento da fábrica de automóveis que movimentava a economia local. Diante da situação do
desespero das famílias que dependiam dos empregos gerados pela indústria um dos moradores, Hunt
Stevenson (Michael Keaton), resolve fazer contato com o grupo japonês Assan Motors. Hunt tenta convencer
os investidores a comprarem a unidade que será fechada e assim salvarem a região e seus habitantes e
embora cause uma má primeira impressão nos japoneses, consegue atraí-los a Handleyville.

Logo nos primeiros dias de parceria surgem muitos problemas principalmente relacionados às
diferenças históricas e culturais entre japoneses e norte-americanos. O filme segue ressaltando esses
conflitos até que a situação se torna insustentável para ambos os lados. Os funcionários americanos não
conseguem se adaptar ao estilo toyotista e ficam insatisfeitos enquanto os empresários japoneses acumulam
prejuízos pela baixa produtividade e resolvem abandonar a empreitada.

Nos minutos finais a história sofre uma reviravolta típica de obras ficcionais com a união de
funcionários japoneses e americanos em prol do bom funcionamento da fábrica. O resultado disso é um
sistema de trabalho que mistura a alta produtividade toyotista ao alto índice de defeitos fordista e, embora
possa ser improvável no mundo real, na ficção impede que a montadora seja fechada mantendo unidos os
laços entre Japão e EUA e garantindo o emprego dos habitantes de Hadleyville.

Handleyville era uma cidade que tinha se desenvolvido por causa da fábrica de automóveis, todo o
comércio e a população se mantinham por conta dela. Com o fechamento da montadora os habitantes
perderam seus empregos sendo que muitos se mudaram. Prestadoras de serviço abandonaram a região e a
cidade estava prestes a virar um território fantasma. A decadência de Handleyville motivou Hunt a viajar para
o Japão tendo como objetivo atrair investidores da montadora Assan para que comprassem a velha fábrica.
Assim os empregos seriam restituídos e a cidade voltaria a ser como antes.

O filme Fábrica de Loucuras mostra inicialmente como a indústria se tornou importante no século
XXI. Dela dependem outros serviços básicos e a quantidade de empregos geradas por ela é considerável.
Além disso também são mostrados no filme Fábrica de Loucuras contrastes que nos permitem perceber o
ritmo com o qual a indústria se desenvolveu. Não é a toa que ao viajar para o Japão Hunt leva uma série de
equipamentos que julga necessários para a apresentação da cidade e diante dos japoneses descobre que eles
são antiquados e ultrapassados. Se não bastassem os avanços tecnológicos, a diferença entre os sistemas
produtivos também mostra o desenvolvimento da indústria. O filme Fábrica de Loucuras mostra o choque
entre dois sistemas produtivos e as culturas de trabalho por eles criadas.

A mensagem passada no final do filme “Fábrica de Loucuras” é que o filme mostra uma espécie de
acordo entre japoneses e norte americanos sem negar a superioridade do processo produtivo adotado pelos
funcionários da fábrica Assan Motors. Isso fica evidente na cena em que Hunt tenta dirigir um carro produzido
pelos habitantes de Handlyville e ele praticamente desmonta diante de todos. Apesar de saber que há muito
a ser melhorado no sistema norte americano, os japoneses mantém a parceria sugerindo uma mistura entre
os paradigmas produtivos como o ideal para a indústria mundial.

Biografia:

https://essaseoutras.com.br/filme-fabrica-de-loucuras-resumo-historia-analise-e-mensagem-
passada/

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