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matemática
The powerful principle of mathematical induction
Resumo
O princípio da indução matemática é uma ferramenta pode-
ISSN 2316-9664 rosa para demonstrar muitos resultados relativos aos intei-
v. 22, n. 1, jul. 2022 ros positivos. Ele basicamente funciona da seguinte forma:
Iniciação Científica dada uma proposição referente aos números naturais,
prova-se primeiramente que a mesma vale para 𝑛 = 0 ou
𝑛 = 1. Em seguida, assume-se a veracidade da mesma para
Reginaldo Leoncio Silva um certo natural 𝑘 > 1 e depois mostra que a proposição
Universidade Estadual do Sudo- vale também para o sucessor, ou seja, para 𝑘 + 1. Neste tra-
este da Bahia - UESB
reggekant@yahoo.com.br
balho realizamos um estudo sobre este princípio, desta-
cando aplicações em diversos problemas matemáticos. A
metodologia adotada foi a revisão bibliográfica, onde pro-
Roger Luiz da Silva Almeida curamos responder ao seguinte questionamento: quais são
Universidade Estadual do Sudo- as aplicações do princípio de indução matemática? Do es-
este da Bahia - UESB
rogerluizzz@edu.uesb.br
tudo feito, constatamos inúmeras aplicações em diversas si-
tuações. Pretendemos com este trabalho contribuir para
uma melhor divulgação e conhecimento deste conteúdo e
despertar o interesse por seu estudo, bem como estimular o
. uso do mesmo em demonstrações no ensino.
Palavras-chave: Indução matemática, Números naturais,
Aplicações.
Abstract
The principle of mathematical induction is a powerful tool
for demonstrating many results concerning positive inte-
gers. It basically works as follows: given a proposition con-
cerning natural numbers, it is first proved that is holds for
𝑛 = 0 or 𝑛 = 1. Next, it is assumed to be true for a certain
natural 𝑘 > 1 and then shows that the proposition also
holds for the successor, that is, for 𝑘 + 1. In this work carry
out a study on this principle, highlighting applications in
several mathematical problems. The methodology adopted
was the literature review, where we tried to answer the fol-
lowing question: what are the applications of the principle
of mathematical induction? From the study carried out, we
found numerous applications in different situations. Whit
this work, we intend to contribute to a better dissemination
and knowledge of this content and to arouse interest in its
study, as well as to stimulate its use in demonstrations in
teaching.
Keywords: Mathematical induction, Natural numbers, Ap-
plications.
i) 𝑃(𝑛0 ) é verdadeira;
ii) Se 𝑃(𝑛) é verdadeira então 𝑃(𝑛 + 1) também é verdadeira, para todo 𝑛 ≥ 𝑛0 .
SILVA, R. L.; ALMEIDA, R. L. da S. O poderoso princípio da indução matemática. C.Q.D.– Revista Eletrônica Paulista de Matemática, Bauru, v. 22, n. 1, p.
63-72, jul. 2022. Edição Iniciação Científica.
DOI: 10.21167/cqdv22n1ic2022062072 Disponível em: http://www.fc.unesp.br/departamentos/matematica/revista-cqd/
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Existem muitas identidades matemáticas envolvendo números naturais que podem ser
verificadas com o uso do princípio de indução matemática. Abaixo, veremos alguns exemplos:
Solução:
Solução:
Solução:
𝑛
Vamos definir a proposição 𝑃(𝑛): 𝐹𝑛 = 22 + 1. Notemos que a mesma vale para 𝑛 =
0 1
1, pois: 𝑃(1) = 𝐹0 = 22 + 1 = 3 = 22 + 1 − 2 = 𝐹1 − 2 Suponhamos agora, que 𝑃(𝑘) seja
verdadeira pra um certo 𝑘 > 1, 𝑘 ∈ ℕ. Daí:
𝑘 𝑘 𝑘 𝑘 𝑘
𝐹0 𝐹1 … 𝐹𝑘−1 𝐹𝑘 = (𝐹𝑘 − 2)𝐹𝑘 = (22 + 1 − 2 )(22 + 1 ) = (22 − 1 )(22 + 1 ) = 22.2 −
𝑘+1 𝑘+1
1 = 22 − 1 = 22 + 1 − 2 = 𝐹𝑘+1 − 2, o que prova que 𝑃(𝑘 + 1) é verdade. Assim,
𝑃(𝑛) é verdade para qualquer 𝑛 ∈ ℕ, pelo princípio da indução.
SILVA, R. L.; ALMEIDA, R. L. da S. O poderoso princípio da indução matemática. C.Q.D.– Revista Eletrônica Paulista de Matemática, Bauru, v. 22, n. 1, p.
63-72, jul. 2022. Edição Iniciação Científica.
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3.2 Demonstração de desigualdades
Assim como as identidades, também há inúmeras desigualdades que podem ser demons-
tradas através da indução matemática. Nos exemplos a seguir ilustraremos algumas dessas de-
sigualdades, destacando uma desigualdade famosa, conhecida como desigualdade de Bernoulli.
Solução:
2
Definimos a proposição 𝑃(𝑛): 3𝑛−1 < 2𝑛 . Notemos que a mesma vale para 𝑛 = 1,
2
pois: 𝑃(1): 31−1 = 1 < 21 = 2. Suponhamos agora, que 𝑃(𝑘) seja verdadeira pra um certo
𝑘 > 1, 𝑘 ∈ ℕ. Usando o fato de que 3 < 22𝑘+1 , 𝑘 ∈ ℕ, temos que:
2 2
3𝑘 = 3.3𝑘−1 < 2𝑘 . 22𝑘+1 = 2(𝑘+1) , o que prova que 𝑃(𝑘 + 1) é verdade. Assim, 𝑃(𝑛) é
verdade para qualquer 𝑛 ∈ ℕ, pelo princıpio da indução.
Exemplo 5 Prove que para qualquer 𝑛 > 3, 𝑛 ∈ ℕ é válida a desigualdade: 2𝑛 < 𝑛!.
Solução:
Definimos a proposição 𝑃(𝑛): 2𝑛 < 𝑛!. Notemos que a mesma vale para n = 4, pois:
P(4): 24 = 16 < 4! = 24. Suponhamos agora, que P(k) seja verdadeira pra um certo k >
4, k ∈ ℕ. Usando o fato de que 2 < (k + 1), k ∈ ℕ, k > 4, temos que:
2𝑘+1 = 2𝑘 . 2 < k! (k + 1) = (k + 1)!, o que prova que 𝑃(𝑘 + 1) é verdade. Assim, 𝑃(𝑛)
é verdade para qualquer 𝑛 ∈ ℕ, 𝑛 > 3, pelo princípio da indução.
Solução:
√√2 + √2 + √2 + ⋯ +
√2 < √2 + 2 = 2, com 𝑛 + 1 radicais, o que prova a veracidade da
proposição.
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Solução:
Solução:
Para 𝑛 = 1, temos que a proposição é válida, pois: 13 + 2.1 = 3, que claramente é di-
visível por 3. Suponhamos agora, que para um certo 𝑘 > 1, 𝑘 ∈ ℕ, 𝑘 3 + 2𝑘 é divisível por 3.
Mostraremos que (𝑘 + 1)3 + 2(𝑘 + 1) é divisível por 3. Assim, temos que:
(𝑘 + 1)3 + 2(𝑘 + 1) = 𝑘 3 + 3𝑘 2 + 3𝑘 + 1 + 2𝑘 + 2 = 𝑘 3 + 2𝑘 + 3(𝑘 2 + 𝑘 + 1). Como
por hipótese 𝑘 3 + 2𝑘 é divisível por 3 e como 3(𝑘 2 + 𝑘 + 1) também é claramente divisível
por 3, segue-se que (𝑘 + 1)3 + 2(𝑘 + 1) é também divisível por 3, o que mostra a veracidade
de 𝑃(𝑘 + 1). Dessa forma, 𝑃(𝑛) é verdade para qualquer 𝑛 ∈ ℕ.
Exemplo 9 Prove que a soma dos cubos de três números naturais consecutivos é divisí-
vel por 9.
Solução:
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63-72, jul. 2022. Edição Iniciação Científica.
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Exemplo 10 Mostre que a soma dos ângulos internos de um polígono convexo de n-
lados é 𝑆𝑛 = (𝑛 − 2)𝜋 radianos.
Solução:
Para 𝑛 = 3 temos que 𝑆3 = (3 − 2)𝜋 = 𝜋, que é verdade, pois a soma dos ângulos in-
ternos de um triângulo é 𝜋 radianos. Vamos agora assumir que 𝑃(𝑛) seja verdade e mostrare-
mos que para um polígono de 𝑛 + 1 lados, 𝑆𝑛+1 = (𝑛 − 1)𝜋. Vamos denotar os vértices do
polígono de 𝑛 + 1 lados por 𝐴1 , 𝐴2 , … , 𝐴𝑛 , 𝐴𝑛+1 . Podemos decompor este polígono como a
união do polígono de 𝑛 lados 𝐴1 , 𝐴2 , … , 𝐴𝑛 e do triângulo 𝐴1 , 𝐴𝑛 , 𝐴𝑛+1. Dessa forma, a soma
dos ângulos internos do polígono 𝑛 + 1 é: a soma dos ângulos internos do polígono de vértices
𝐴1 , 𝐴2 , … , 𝐴𝑛 mais a soma dos ângulos internos do triângulo 𝐴1 , 𝐴𝑛 , 𝐴𝑛+1, isto é:
𝑆𝑛+1 = (𝑛 − 2)𝜋 + 𝜋 = (𝑛 − 1)𝜋, como queríamos provar.
Solução:
3(3−3)
Para 𝑛 = 3 temos que 𝑑3 = 2 = 0, que é verdade, pois um triângulo não tem dia-
gonais. Vamos agora assumir que 𝑃(𝑛) seja verdade e mostraremos que para um polígono de
(𝑛+1)(𝑛−2)
𝑛 + 1 lados, 𝑑𝑛+1 = . Vamos denotar os vértices do polígono de 𝑛 + 1 lados por
2
𝐴1 , 𝐴2 , … , 𝐴𝑛 , 𝐴𝑛+1 . Podemos decompor este polígono como a união do polígono de 𝑛 lados
𝐴1 , 𝐴2 , … , 𝐴𝑛 e do triângulo 𝐴1 , 𝐴𝑛 , 𝐴𝑛+1. Dessa forma, o número de diagonais do polígono de
𝑛 + 1 é: o número de diagonais do polígono de vértices 𝐴1 , 𝐴2 , … , 𝐴𝑛 mais 𝑛 − 2 diagonais que
partem 𝐴𝑛+1 mais a diagonal 𝐴1 𝐴𝑛 , isto é:
𝑛(𝑛−3) 𝑛2 −𝑛−2 (𝑛+1)(𝑛−2)
𝑑𝑛+1 = + (𝑛 − 2) + 1 = = , como queríamos provar.
2 2 2
Prova:
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Prova: É análoga a propriedade 1.
Propriedade 4: Quaisquer dois números de Fibonacci consecutivos são primos entre si.
Prova:
Vamos provar usando o princípio de indução matemática sobre 𝑛. Seja 𝑃(𝑛) a seguinte
proposição: 𝑚𝑑𝑐(𝐹𝑛 , 𝐹𝑛+1 ) = 1, 𝑛 ≥ 1. Para 𝑛 = 1 a afirmação é trivialmente verificada, pois
𝑚𝑑𝑐(1,2) = 1. Suponhamos que 𝑚𝑑𝑐(𝐹𝑛 , 𝐹𝑛+1 ) = 1 , 𝑛 ≥ 1, mostraremos que
𝑚𝑑𝑐(𝐹𝑛+1 , 𝐹𝑛+2 ) = 1.
Usando o lema de Euclides: 𝑚𝑑𝑐 (𝑎, 𝑏) = 𝑚𝑑𝑐 (𝑎, 𝑏 − 𝑛𝑎) e a hipótese de indução,
temos que:
Faremos a prova usando indução matemática sobre n. Para 𝑛 = 1, temos que: 𝐹𝑚+1 =
𝐹𝑚−1 + 𝐹𝑚 = 𝐹𝑚−1 𝐹1 + 𝐹2 𝐹𝑚 . Logo o caso base é verdade. Supondo agora que para algum
𝑛 ≥ 1, 𝐹𝑚+𝑛 = 𝐹𝑚−1 𝐹𝑛 + 𝐹𝑛+1 𝐹𝑚 , mostraremos que 𝐹𝑚+𝑛+1 = 𝐹𝑚−1 𝐹𝑛+1 + 𝐹𝑛+2 𝐹𝑚 .
Temos que:
𝐹𝑚+𝑛+1 = 𝐹𝑚+𝑛 + 𝐹𝑚+𝑛−1 = 𝐹𝑚−1 𝐹𝑛 + 𝐹𝑛+1 𝐹𝑚 + 𝐹𝑚+𝑛−1 = 𝐹𝑚−1 𝐹𝑛 + 𝐹𝑛+1 𝐹𝑚 +
𝐹𝑚−1 𝐹𝑛−1 + 𝐹𝑛 𝐹𝑚 = 𝐹𝑚−1 (𝐹𝑛 + 𝐹𝑛−1 ) + 𝐹𝑚 (𝐹𝑛+1 + 𝐹𝑛 ) = 𝐹𝑚−1 𝐹𝑛+1 + 𝐹𝑛+2 𝐹𝑚 , como
queríamos provar.
Prova:
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Vamos provar usando indução matemática sobre n. Para 𝑛 = 1, temos que 𝐹1 =
1 1
1 1+√5 1−√5 1 1+√5−1+√5 1 2√5
{( ) −( ) }= { }= { } = 1. Logo, o caso base é verdade.
√5 2 2 √5 2 √5 2
𝑛 𝑛
1 1+√5 1−√5
Supondo agora que 𝐹𝑛 = {( ) −( ) } para algum 𝑛 > 1, iremos provar a
√5 2 2
𝑛+1 𝑛+1
1 1+√5 1−√5
veracidade para o sucessor, isto é, que 𝐹𝑛+1 = {( ) −( ) }.
√5 2 2
Temos que:
𝑛 𝑛 𝑛−1 𝑛−1
1
1 + √5 1 − √5 1 1 + √5 1 − √5
𝐹𝑛+1 = 𝐹𝑛 + 𝐹𝑛−1 = {( ) −( ) }+ {( ) −( ) }
√5 2 2 √5 2 2
𝑛 𝑛
11 + √5 1 − √5
= {( ) −( ) }
√5 2 2
𝑛 𝑛
11 + √5 2 1 − √5 2
+ {( ) ( )−( ) ( )}
√5 2 1 + √5 2 1 − √5
𝑛 𝑛
1
1 + √5 2 1 1 − √5 2
= ( ) [1 + ]− ( ) [1 + ]
√5 2 1 + √5 √5 2 1 − √5
𝑛 𝑛
1
1 + √5 3 + √5 1 1 − √5 3 − √5
= ( ) [ ]− ( ) [ ]
√5 2 1 + √5 √5 2 1 − √5
.
.Mas:
3 + √5 3 + √5 1 − √5 3 − 3√5 + √5 − 5 −2 − 2√5 1 + √5
=( )( )= = =
1 + √5 1 + √5 1 − √5 −4 −4 2
e
3 − √5 3 − √5 1 + √5 3 + 3√5 − √5 − 5 −2 + 2√5 1 − √5
=( )( )= = =
1 − √5 1 − √5 1 + √5 −4 −4 2
SILVA, R. L.; ALMEIDA, R. L. da S. O poderoso princípio da indução matemática. C.Q.D.– Revista Eletrônica Paulista de Matemática, Bauru, v. 22, n. 1, p.
63-72, jul. 2022. Edição Iniciação Científica.
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5 Conclusão
Como vimos, o princípio de indução matemática é uma ferramenta muito importante
para o matemático por possibilitar demonstrações de muitas proposições referentes aos números
naturais. Também vimos que este princípio tem inúmeras aplicações em diversas situações,
desde tópicos relacionados com a Aritmética até tópicos referentes a Geometria. Além disso,
neste trabalho procuramos elucidar um pouco sobre a fantástica sequência de Fibonacci, desta-
cando e provando algumas de suas propriedades. Esperamos que este trabalho seja uma impor-
tante fonte de pesquisa para quem queira procurar ter mais conhecimentos sobre este assunto e
que o mesmo possa impulsionar outras pesquisas futuras. Também, esperamos uma motivação
por parte dos professores para o uso deste conteúdo em suas aulas em algumas demonstrações.
6 Referências
ALENCAR FILHO, E. de. Funções aritméticas: números notáveis. São Paulo: Nobel, 1988.
BOYER, C. B. História da matemática. Tradução: Elza F. Gomide. São Paulo: Edgard Blu-
cher, 1974.
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