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2. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS:
O método é uma abordagem ampla, em maior nível de abstração, dos
fenômenos da natureza e sociedade, ao passo em que os métodos (procedimentos) são
etapas mais concretas da investigação, com finalidade mais restrita.
4. PESQUISA
4.1. Delimitação da pesquisa
Delimitar a pesquisa é estabelecer limites de investigação, podendo ser
limitada quanto ao assunto, extensão e uma série de fatores (meios humanos,
econômicos e de exiguidade de prazo – que podem restringir o campo de ação).
5.1. Estrutura:
Apresentação (quem)
o Capa
Objetivo (para quê? Para quem?)
o Tema
o Delimitação do tema
Especificação
Limitação geográfica e temporal
o Objetivo geral
o Objetivos específicos
Justificativa (por quê?)
Objeto (o quê?)
o Problema
o Hipótese básica
o Hipóteses secundárias
o Variáveis
Metodologia (como? Com quê? Onde? Quanto?)
o Método
o Procedimentos
6. DISSERTAÇÃO
A dissertação é um estudo teórico, de natureza reflexiva, que consiste na
ordenação de ideias sobre determinado tema, aplicação de uma teoria existente para
analisar determinado problema.
1. METODOLOGIA JURÍDICA
1.1. Conceito de Método:
Método é uma série de regras com a finalidade de resolver determinado
problema, ou explicar um fato por meio de uma hipótese ou teorias falseáveis. O
trabalho científico inicia-se com a coleta de dados, sejam eles bibliográficos ou de
pesquisa de campo, relevantes ao problema encarado.
O método jurídico é um procedimento por meio de qual se estabelece um
objeto a ser controlável pelo método, que indicará as bases do fundamento da
sistematização da ciência jurídica.
Os conceitos jurídicos são necessários para a solução de problemas jurídicas,
pois permitem pensar com racionalidade e clareza questões de Direito, ainda que, por
vezes, seja difícil determinar a extensão e os limites de um conceito.
A escolha da metodologia científica está intimamente relacionada com o
sistema de referência da proposição filosófica. Muitas vezes, há grande divergência no
emprego de um ou outro método, a depender da posição assumida, dos critérios,
finalidades e tipo de conhecimento desejado pelo pesquisador.
2. PESQUISA CIENTÍFICA
2.1. Etapas da Investigação Científica
2.1.1. Projeto de Pesquisa
Devem ser respondidas perguntas basilares como: o quê? Por quê? Para quê?
Para quem? Onde? Com quê? Quanto? Quando? Quem?
Devem ser realizados estudos preliminares que permitam verificar o atual
estado da arte sobre o assunto. Tal análise deverá constar no projeto, sob o título
“Revisão da bibliografia”.
2.2. Estrutura
2.2.1. Apresentação (quem?)
A apresentação do projeto de pesquisa responde à questão (quem?), isto é, o
título (deve sintetizar o conteúdo da pesquisa) e quem o escreveu.
1. INTRODUÇÃO
1.1. Preâmbulo
Um direito autorreferente, voltado para a subsunção do fato à norma, bem
como aquele unicamente subordinado aos fins sociais do Estado Constitucional, não
responde mais às demandas sociais, notadamente no campo socioambiental.
No primeiro caso, os conflitos jurídicos permanecem latentes, e confunde-se
Direito com justiça, e no segundo há uma frustração social, pois os direitos
constitucionalmente assegurados não são alcançados.
Os conflitos e direitos socioambientais são de grande relevância para o Direito.
Contudo, não são respostas que podem ser dadas apenas com a análise interna do
Direito. O Direito deve ser aberto e aliar-se a outros saberes acadêmicos, culturais e
sociais para dar conta do desafio.
Apenas uma amplitude antropo-eco-planetária é capaz de considerar o
problema ambiental adequadamente, suplantando os âmbitos local, regional, nacional,
continental e planetário: relação biosfera / humanidade.
A complexidade da questão apenas é mais bem considerada sob uma ótica
transdisciplinar.
A perspectiva global sistêmica (holonomia) só pode ser considerada e analisada
a partir de nosso ponto de visão, pois, como sujeitos participantes do objeto, a análise
fica impossibilitada.
7. CONCLUSÃO
O ordenamento jurídico e a Ciência do Direito não podem ser exclusivamente
autopoiéticos, autorreferentes e herméticos, demandando influxos e refluxos hauridos
do exterior.
A pouca eficácia do Direito em conflitos socioambientais pode ser atribuída à
pretensão de onipotência do Direito Estatal, e sua incapacidade de dialogia com
fundamentos de ordem metajurídica. Emerge a necessidade de uma visão concatenado e
aprofundado da complexidade, com base em princípios como a holonomia, a dialogia e
a recursividade.
FUNÇÃO PROMOCIONAL DO DIREITO E AS NOVAS EXIGÊNCIAS DA
PESQUISA CIENTÍFICA EM DIREITO TRIBUTÁRIO
André Folloni e Natália Brasil Dib