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O diabetes é uma doença comum, normalmente assintomática e que pode demorar para ser
diagnosticada se exames clínicos não são feitos regularmente. O problema é bastante sério e pode levar
a condições graves, como cegueira, amputação de membros, AVC, infarto e óbito. Pesquisas estimam
que metade dos pacientes não sabe que sofrem com o problema ou que passaram por um período
conhecido como pré-diabetes, o que dificulta o tratamento da doença. Ficar atento aos sinais é,
portanto, de extrema importância.
O pré-diabetes, como indica a própria definição, é um estado de risco para o início da doença. É
comum em indivíduos acima dos 40 anos e aponta um leve aumento dos níveis de açúcar no sangue,
mas não tanto quanto o que ocorre no próprio diabetes.
De acordo com informações da instituição de saúde Mayo Clinic, distúrbios cutâneos são um dos
poucos sinais que podem indicar um quadro de pré-diabetes. Manchas escuras no pescoço, axilas,
cotovelos, nas articulações dos dedos e em regiões atrás do joelho podem ser sinais de pré-diabetes.
De acordo com a American Academy of Dermatology Association, as manchas na pele também podem
ter aparência aspecto aveludado e significam que há muita insulina no sangue. O nome do processo de
escurecimento é acantose nigricans. Em um estágio mais avançado, os sinais e sintomas que sugerem
que um paciente passou do quadro de pré-diabetes para diabetes tipo 2 incluem: sede excessiva, micção
frequente, aumento do apetite, fadiga e visão embaraçada.
Causas da pré-diabetes
Além de fatores hereditários, as causas mais prováveis de pré-diabetes são aumento de peso,
alimentação desequilibrada e sedentarismo. O diagnóstico precoce da doença, obtido através de um
exame de sangue, pode evitar a evolução da doença.
Para evitar que a pré-diabetes evolua para diabetes o paciente deve buscar ajuda especializada e
apostar em uma alimentação saudável orientada por nutricionista ou médico e livre principalmente de
hidrocarbonetos simples. É importante ainda manter uma rotina diária de atividades físicas, não fumar,
controlar o peso, o colesterol e a pressão arterial e, se necessário, realizar um tratamento
medicamentoso.