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Apoio e reflexões
Oficinas maker em casa
pedagógicas

Oficinas maker em casa

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Maker significa a ideia de “faça por si”, “faze-


dor”, “faça por si mesmo”. É a cultura de que
qualquer pessoa comum é capaz de construir,
consertar, criar, inovar, modificar ou fabricar o
que sentir necessidade.

A Cultura Maker possui quatro pilares:


• Criatividade: tudo é possível ser criado, in-
ventado, transformado, modificado.
• Colaboração: o trabalho deve ocorrer em
grupo, físico ou virtual, a capacidade de troca
é a grande ferramenta a ser utilizada.
• Sustentabilidade: toda solução deve ter o
olhar para as questões sustentáveis e am-
bientais.
• Escalabilidade: o que se produz deve ser
possível de ser feito de modo escalonado. conceito maker e não souber prototipar será
considerado um analfabeto funcional, assim
O perfil maker é de um sujeito capaz de ter como quem não tem conhecimento em infor-
um olhar inovador, que sabe se comunicar em mática nos dias de hoje.”
rede, argumentar, lidar com tecnologias, pos- (Disponível em: http://playtable.com.br/
sui visão de pesquisador, é criativo, usa os co- blog/3-exemplos-de-como-incentivar-o-
nhecimentos e os processos a favor de seus -movimento-maker-na-educacao/. Acesso
projetos. Tem consciência de que precisa man- em: 29/03/2020)
ter o foco e saber pesquisar, necessita de au-
togestão, planejamento e postura de empatia
e colaboração. Este é o sujeito que o mercado No âmbito escolar, a Cultura Maker ganha
do século XXI deseja. cada dia mais espaço, com projetos e oficinas,
acontecendo em laboratórios com impresso-
“A essência do movimento maker é colocar a ras 3D, ferramentas e monitores.
mão na massa e isso está mudando a edu- Mas como podemos desenvolver esse perfil
cação no Brasil. O fato de experimentar algo maker em casa, sem equipamentos especiais
na prática muda toda a percepção sobre a ou direcionamentos pedagógicos, e ainda
aprendizagem dos estudantes, que se tor- propor uma alegre brincadeira em família?
nam mais ativos no processo. O consultor Ri-
cardo Cavallini, que implanta a cultura maker Para que possamos ter este perfil descrito aci-
em empresas, traça o seguinte comparativo: ma, precisamos desenvolver uma visão criativa
na próxima década, quem não entender o e inovadora antes de saber utilizar ferramentas.

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Olhar para as coisas e situações sempre bus- • Escolham a que parece que pode ser produzida.
cando novas possibilidades de resolver o que
• Selecionem os materiais para produzir o pro-
nos é proposto.
tótipo.
Para isso, devemos exercitar nosso olhar. Ver
• Organizem as etapas da produção, façam o
o mundo como a criança que se encanta com
desenho das etapas e dividam as tarefas.
o novo, com as descobertas e aprende pela
curiosidade. • Hora de colocar a mão na massa e executar
o projeto.
E isso dá para fazer em casa, com a família.
•
Façam uma apresentação para a família,
Não precisamos de grandes laboratórios em
mostrando o problema, a ideia e o que pro-
casa, apenas de boas ideias. Vamos lá:
duziram. Que tal gravar uma live e chamar
• Primeira coisa que precisamos é de uma ideia. amigos e outros parentes para assistirem?
Listem coisas que vocês achem que podem
O objetivo é estimular o surgimento de boas
ser feitas de outro jeito, que tenham algum
ideias e contribuir para que os alunos aprendam
tipo de problema a ser resolvido. Anotem
a executá-las. Usem materiais reciclados e ajude
tudo que vier na cabeça. A boa ideia surge da
os pequenos na montagem dos protótipos.
tempestade.

Vejam algumas ideias:

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As ferramentas principais para estas atividades são: uma boa ideia, disposição para fazer e não
ter medo de errar. O erro é o caminho para o sucesso. Certamente, esse processo proporcionará
deliciosas memórias em família.
Estão prontos? Então, mãos na massa e bons projetos!!

ProfaªMa Tatiana Pita


Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Pres-
biteriana Mackenzie. Especialização em Psicopedago-
gia, UNIP. Mestre em Educação pelo programa História,
Política e Sociedade, PUC-SP. Doutoranda no programa
de Tecnologia da Inteligência e Design Digital, pela PUC-
-SP. Professora da graduação do curso de Pedagogia e da
pós-graduação das áreas de Educação. Coordenou o cur-
so de Pedagogia da Faculdade Método de São Paulo. Tem
experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos
e Técnicas de Ensino. Atua como contadora de histórias
(eventos e formação). Assessora pedagógica e supervisora
em Editoras, com experiência na formação de professores
nas redes pública e privada, treinamento de equipe co-
mercial e produção de materiais didáticos.

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