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Ana Luisa Telles

Questionário sobre o Texto em Estudos da Trad 1, 4° período, “1 Elementos constitutivos


das teorias da tradução” pp.13-58.

Após a leitura do texto, responda as seguintes perguntas:


1.3 A problemática da equivalência (p.10-15 do PDF) Como os diferentes teóricos
conceituaram a equivalência?
A tradução “sentido por sentido” era defendida por Lutero, quanto os primeiros textos
traduzidos começaram a surgir entre os romanos, a equivalência era medida por um
parâmetro de paráfrase. No século 19, Schleiermacher, defende que a equivalência entre os
textos era impossível, de uma língua para outra não existiria correspondência exata. Peter
Newmark, no século XX, afirma que equivalência se dá pelo efeito causado no leitor, a
recepção do texto. Hans Vermeer e Katherine Reiss defendem que a equivalência ocorre
por meio da adequação ao leitor final, selecionando os signos linguísticos dentro do
contexto semântico, sintático e pragmático.

1.4 A questão da fidelidade (p.19-23 do PDF) Comente a seguinte frase: “no século
XVIII, Alexander Tytler defendia a ideia de que uma boa tradução era transparente ao leitor,
ou seja, o leitor deveria compreendê-la como uma tradução de fato, isto é, um produto que
não o seu original.”
Alexander Tyler defendia que a tradução deveria ser leal ao conteúdo, a forma e a fluidez
do texto fonte, no entanto o texto traduzido indica que não é o original, é perceptível que é
uma tradução.

Discutiremos juntos essas questões em sala de aula. Explique os diferentes métodos


de tradução do Scheiermacher. Explique o conceito de lealdade da Christiane Nord.
Scheirmacher elabora dois modelos de tradução, o primeiro que leva o leitor para o autor,
um processo de “estrangeirização”, é mais relevante a cultura, língua e do texto fonte.
O segundo método, é o de levar o autor para o leitor, traduzindo o texto fonte como se já
tivesse sido produzido na língua de chegada, buscando linguagens familiares ao leitor final.
Para Christiane Nord a fidelidade se enquadra na questão da intenção do autor, sendo
condizente com a cultura de chegada, podendo ser feita deixando clara as ferramentas de
tradução.

1.5 A (im)possibilidade da (in)visibilidade do tradutor (p.23- 30 do PDF) Qual o


posicionamento do Venuti em relação à tradução? Comentem os dois classificados
anunciando os domínios dos tradutores. Fale da invisibilidade do tradutor.
Domesticação vs estrangeirização.
Venuti adota uma posição que denuncia a desvalorização do tradutor na academia, a
exploração dos mesmos pelo mercado editorial, e organizações governamentais e
religiosas. Venuti lutra contra o papel do tradutor ser o de se esconder, se anular.
Os classificados mostram tradutores que oferecem trabalhos em áreas extremamente
variadas, a atividade tradutória técnica, de certa forma rígida. Levanta o questionamento se
esses tradutores realmente dominam todos esses campos, ou apenas querem ampliar suas
oportunidades de trabalho.
Em muitos momentos o tradutor se torna invisível seu trabalho é esquecido, é muito mais
fácil se lembrar do autor do TF, do que ressaltar o trabalho do tradutor para que o texto
traduzido chegue ao leitor final. Em dados momentos o tradutor pode adotar um método de
domesticação e realmente tentar trazer o autor para o leitor ou fazer com que o leitor
encontre o autor.O leitor final pode se incomodar com estrangeirização do TF ou com sua
domesticação.

1.6 O fator da competência tradutória (p.30-33 do PDF) Comente a frase de Amparo


Hurtado: “embora qualquer falante bilíngue possua competência comunicativa nas
línguas que domina, nem todo bilíngue possui competência tradutória”
A posição adotada por Amparo Hurtado, retrata uma questão muito relevante na questão
tradutória, dominar a língua de partida e chegada não são os únicos fatores para definir a
competência tradutória é preciso domínio dos aspectos culturais, compreender os contextos
de produção do texto fonte, assim como é muito importante conhecimento sobre o campo
em que o TF se encaixa.

1.7 O ponto de vista dos leitores (p.33-37 do PDF) Comente os resultados dos dados
coletados através de entrevistas realizadas em 2009 a respeito do uso de serviços de
tradução.

De forma geral, do ponto de vista dos leitores um bom tradutor domina a língua de partida, é
invisível, não comete erros, é eficiente, entrega rápido a tradução, mantém o conteúdo do
texto fonte.

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