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MONEY, j.:e EIlRIIARDT, A: A. (1972). Mall and n'oman. boy & girt Balrimore, Johns Hopkins .;}.
University Press. ····i
S.WIN-Wl!.LlA1IS. R. C. (1990). Gai] alld lesl:iall Jjo/Llh: Expressions of identiuj .. Nova York, '-:',,:-
Hemisphere.
TAVRIS, C. e WADE, C. (1984). Thc 101l[l&sl war: Sex differences ill perspective
.
PERSPECTIVAS
DO DESENVOLVIMENTO MORAL ~Illpatia e culpa - a visão de Hoffman
. O desenvolvimento moral pode ser visto de três perspectivas: sentimen- Há consideráveis evidências empíricas de que os sentimentos de empatia
to moral, pensamento moral e comporta~ento moral. e culpa funcionam como motivações morais (Hoffman, ~.982;1988)./É~tia
envolve a capacidade de compreender o estado emocional de. outra pessoa
. ~~tÚ' THõffman~-1982r~'·é com freqüência a motivação que no~ impele a agir certo
SENTIMENTO MORAL .:~:€~~~.~ mesmo que aI um sacrifício se'a necessário e abster-se de agir mal porcwe
A perspectiva do desenvolvimento moral que ~e centra n~ senti~en~o I:: };so poderi-ª-prejlL'~jca~a pessoa., Quandg.JJJl1a.pessoa não a~e ~~
outra t-afligida-0u-.prejudicada, é provável qu~~a
e
experimente um;à
moral inclui a teoria psicanalítica de Freud e a teona da empana e eu pa e ',(.iç: ~+~
HOffman··i . Te6rieps psicanalíticos afi~amqlle a empatia desenvolve-se a partir
. dilsprimeilasinte,rações entre o bebê. ea pessoa que cuida dele, porque os
. . modos desta ·são comunicados ao bebê pelo toque, tom de voz e expressões
Teoria 'psica~alitica ~ a visão deTreudf"i~~· ... faciais (Mussen e Eisenherg-Berg, 1977). ,
. .~~0
"01' o primeiro teórico a explicar como as crianças desenvolvem j;~~~ J ê.": 1Q!l.J~~cos ~~3;p'relldi~ad? a~~eªi~.~.m. que a ernpatia .desenvolve-se POl/!
F reu d l' ,- • turas "-;:
,,
um sentido de moralidade, Ele acreditava que cnanças pequenas s~o ~na '~_>N meio de co'r:ldíciop.amento quando a pessoa passa a associar prazer a senti- .
, ,. d desejos imediatamente satisfeltos e fi- -sc-
[mpulsivas que quyrem to os os seus ~ . .,;,\'"'-" ...mentescorrespondentes dos outros, ou a associar a dor ou angústia ·dos
, ndo frustradas Acreditava também que as crian-. 02:5: ~_~outros3tspróprias experiências ·dolorosas do passado (Aronfreed, 1968)tiJ..$>
cam brayas e agreSSIvas qua . , ' , 10 : <~':
as 'têm sentimentos fortes em relação aos pais: sentimentos eróticos pe :~~': Para ilustrar a dor empática, imagine uma criança de 1 ano que chorou '-<!..)
~enitor do sexo oposto e de hostilidade pelo ge~itor do mesmo sexo. ~..Q.~.L~:;..~:, muitas vezes por dia durante um ano. O som do choro foi repetidamente
crianças temem punição e perda do amor dos pais ?or expre~s~rdtals s:;~ .-.\~;~~: associado a angústia, Por associação, quando a criança escuta o choro de
mentos, elas
ficam ansiosas e os reprimem, ~r
dos pai
ª
an~le a_e, fi
n refreiam .,
' outra pessoa, é evocada a sensação de angústia, o que seria descrito como
a re ressão evitar uni ão e manter o or os alS, as cna 1 t re- empatia, Os teóricos do aprendizado acreditam também que a culpa é con-
s·impulsos e adotam as regras e proiibiiçoes - d os Pa1S,~
'flue gera_men e rel?
-::~t[m a~ normas,morais da sociedade, Ffeud referiu-se a esse ~rocesso
~tificaçã().Q.uando
.
CO:O~..
as:~ri;;mças violam essas normas, os senti~e~tos P êii2
.. .. dicionada quando a criança passa a associar suas ações ao sofrimento dos
"~. cutros, ("Olhe o que aconteceu, você' fez Patty 'chorar! "r .
'. . ,. .. .: , . 'd· voltam-se contra elas mesmas e sao eJql 'os :~~': ê..~;-Hoffm~n (l98~)ac~edita que o con·diciotl~mento simpi~sé apenas parte
'pais antenormente repnrru os. tão um:! ,;',da explicação do desenvolvirrtento da empatia e da culpa. Existe também um
. - o culpa A culpa toma-se enta ,
mentados como autopumçao ou com.·· . .' ;::,compon~nte cognitivo, que envolve a capacidade de se pôr no lugar do outro~ '0
força motivildora poderosa no d~senvolvimento moral da criança. ...'
,, O processo de internalização dos padrões dós pais (id~ntificad
I - b di ~ . ( I a) é completado por volta os
\20; :u .
d .
. ~ntre
Hoffman acha que, dura~te o primeiro ano, os bebês não distinguem
eles mesmos e a pessoa que está sofrendo. Os teóricos psicanalíticos
'
autopuniçâo por nao-o e iencia eu P _ onsciênci >Concordam.Hoffman descreve uma menina de 11 meses que viu outra crian-
n 8 Freud referiu-se a isso como a formação do superego, ou c d p;]i~. c;. çà cair e chorar, A menina, fazendo cara de que ia chorar, enfiou o polegar
: 1 m grande medida pelo medo da criança de perder o amor os "j;:-:;'
n t vEle a e , . .r0~:..
o DESENVOLVIMENTO DA Cf~IANÇA lDE~t::.NVUL.'vlrvtc..'"",U MUrtAL-; L..UMl.J U L.a:.nlu UU
-'[
"':'h
.na boca e escondeu o rosto no colo da mãe :- sua reação típica às situações
=: ;
pouco de seus doces e prestaram pouca ajuda às crianças mais novas que
ruins, 'precisavam .delas.
Por volta dos 2 anos, quando as crianças já desenvolveram o 'conceito a empatia e seu componente cognitivo de compreender a pers-
...' ··.\)-?CEm:bóra
de permanência das pessoas ou objetos, elas começam a considerar as outras . "'1 pectiva do outro sejam motivações poderosas para o comportamento pró-
pessoas como fisicamente distintas delas mesmas e a entender que o sofri- social, nem todas as situações morais podem ser explicadas com base na
mento observado não é delas, Porém, elas pressupõem que a pessoa que está "1 \: 'empatia: Teóricos do desenvolvimento cognitivo mostram que certos dilemas
sofrendo sente-se exatamente como elas, 'moraiS"baseados em posições concorrentes de certo e errado só podem ser
explicadas segundo o pensamento ou juizo lógico, que às vezes é impedido
Depois dos 2 anos, as crianças desenvolvem a consciência de que outras pela empatia. Por exemplo, quando Kenny contou' à sua mãe sobre seu dile-
pessoas podem ter reações .diferentes' das delas a uma situação. Conforme ma moral, a empatia dela por EIlen começou a obscurecer-lhe a Iógica. "É ela
elas se afastam do egocentrismo, vão 'conseguindo se colocar no lugar dos que vai ter de passar pela gravidez e pelo parto; como você acha que ela vai
. outros. Assim, são capazes de reagir de modo a aliviar o sofrimento do outro se sentir com essa idéia de dar o bebê para adoção? Depois que você saiu de
e não o seu próprio. , dentro de mim, eu jamais poderia pensar em dá-Ia."
B (Mais tarde na infância (entre os 6 e 9 anos), as crianças desenvolvem a
[capacidade de entender sentimentos dos outros que vão além da situação
PENSAMENTO MORAL
\ imediata; elas começam a compreender coisas como pobreza, opressão e in-
(Ç,-capE\cidade.l\Conforme se desenvolvem cognitivamente, elas vão além de
A perspectiva do pensamento moral é defendida por Piaget, Kohlberg e
':""'empatizarêom os indivíduos e passam a compreender o sofrimento de grupos outros teóricos .
.:'como os economicamente desfavorecidos e.as minorias culturais.~las podem
:. "até sentir culpa se acharem que sua inaçãç ou a sociedade em :-que:vivem. 4 . .
·'-"·responsáve1 pelas desigualdades do mUlldo9--1~~im,.,.á-~ê Teoria do desenvolvimento cognitivo - a vrsao de Piagct
---2. .eI!1~.C~u!,e!o:lJpç0 ~rspectiva desenvolv,mental, ml!da..ru!9~m a
-.:g;de e S9~n. o BYJlUÇO das. capaciaadeS cogIlitiv~f1Um sentimento iniCiãf . Pi~ge~J~ 932)_~~~~i_~va_q~~,.~~_l??~~.fP.!9$_u;tQta.i~_d~fma
p~ssoa.depen-
baseado nas próprias experiências culmina em um sentimento baseado na dla~e seu entendlm~nto cognítivo de, YªD-ª~~. A t~ona do deser:-
capacidade de compreender a experiência dos outros. Paralelo a isso vem a "volvimento moral de Piaget descreve como o raciocmio sobre situações morais
capacidade de entender a relação entre as, próprias ações e os sofrimentos muda conforme a criança se desenvolve. Como os princípios morais baseiam-
'dos outros. A idéia de que a ernpatia e ,a conseqüente habilidade de se se em padrões de certo e errado e esses padrões são implementados nas
. colocar no lugar do outro estejam relacionadas 'ao desenvolvimento moral regras ou leis segundo as quais vivemos, Piaget estudou princípios morais de
em termos de comportamento pró-social é apoiada por pesquisas. Por exem- crianças observando-as e questionando-as sobre como elas seguiam as regras
plo, em .urn estudo (Rubin e Schneider, 1973), a capacidade infantil de se dos jogos deque participavam. Em particular, ele observou crianças brincan-
colocar no lugar dos outros foi avaliada em um jogo em que a criança e o .do com bolas de gude,
experimentador eram separados por uma tela. Cada um recebia um conjunto Piáget descobriu que crianças com menos de 2 anos não têm regras
. Idêntico de cartas e a meta era combinar tantas quanto possível, Isto era. porque não sabem jogar; elas apenas manipulam as bolas 'de gude, Por volta
de
.realizado·.fazendó a criança descrever as "cartas 'fór;ma que o experimcntador dos..6 aos JO anoaas'criançastentam seguir as regras, mas
seu. entendirnen to
(~t~'ásda 'tela pudesse enterid~r .qual carta estava sendo examinada. Essa '. .completo dos detalhes difere de uma criança para outra. Porém, c..ti~TIças
municação envolve a capacidade de se colocar no lugar do outro para _ªe~sa idade vêem as regras como algo que emana de uma autoridade externa,
PQd r fornecer as informações apropriadas. Em tarefas subseqüentes, crian- . Por exemplo,' élasacréditam que. as regras de Monopóliovieram do fabrican-
, 1\, ' !TI uma alta capacidade de entender a perspectiva do experimentador te (Parker Brothers) e não podem ser mudadas ..A combinação de suas con-
tOIH' 111 llrBrtdes quantidades de seus doces a crianças pobres e ajudaram cepções individuais das regras e sua crença no caráter sagrado delas pode ser
11111 I I )1' riança mais nova que havia recebido uma incumbência difícil. o motivo pelo qual crianças dessa idade com freqüência acusam-se entre si
'111111 /I m baixa capacidadede entender a perspectiva do outro doaram de "roubar" no jogo.
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DESENVOLVIMENTO MORAL: COMO DISTINGUIMOS O C-E"RT'O"
'"
DO ERRADO
não levavam em conta intenções. por exemplo. que a criança que causou o "r i ciprocidade e da cooperação. .'
maior dano pode ter feito isso por acidente enquanto tentava ajudar. Con- :.:i;;. f
sideravam apenas os resultados. Crianças mais velhas, por outro lado, leva- ': 'lá'}
vam em conta tanto as intenções como as conseqüências antes de julgar a . "'Wi VocÊ SABIA?
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0:::,:::::~ trabalho Piaget distinguiu dois estágios de desenvol-
vimento moral, O .primeiro estágio; chamado de .moralidade de coação ou;
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:'~jt~
Segue-se um dos pares de histórias de Piaget (1965):
.,I
lvloralidade heterôrioma
xtcaras que estavam sobre a bandeja se quebram. John não podia saber
tionáveis. Nesse estágio, as crianças sentem obrigação de obedecer às regras.·.: ....
:.,_.~,~
..:-.·
.•.
~;.:~.,'
...
::;.·:
.•
:·fi.,.... o que estava atrás da porta. .
I porque são sagradas e não podem ser alteradas. Elas vêem os comportamen-
1 tos como totalmente certos' ou totalmente errados e pensam que todo o 2.UÍn ,~enininho. chamado Henry tentou pegarum jarro de geléia no
mundo tem essa mesma opinião. Julgam a correção ou erro de um ato com .·.i a~ano da cozinha enquanto sua mãe estava fora. A geléia estava
base na magnitude de' suas conseqüências e se ele se conforma ou não às' ··:Y·.J muito alta para ele aIc.ançar, Enquanto tentava pegar a geléia Hen
esbarro ,. . . • zy
regras' estabelecidas. Acreditam também tia justiça Imineríte, ou seja, más ;' .. 1 u em urna xícara que estava na prateleira e ela quebrou. .
ações' são punidas, se não por alguma autoridade, na forma de um acide,nte·./::~t Quem foi mais travesso, J ohn ou Henzy?
físico ou algum .i~fortúrtio. Por. exemplo, uma ~riança pode acreditar que ... L:J
, quebrou um braço por ter mentido para seus pais. ':'?:j"
-. O segundo estágio do desenvolvimento moral para Piaget, chamado de·~0:-t.: A visão de KohIberg
moralidade de cooperação ou moralidade autônoma, costuma ser observado ..~ . . z··.···
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em crianças' com mais' de Iüanos de idade. Moralidade autônoma' é. o .~.
;lte~diiriertto de que-regras .são acordos arbitrários que podem ser qtie;~?:~:
nndo e alterados com base em consenso. Crianças de 7 a 10 anos estão em>
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...
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Usa~do. o trabalho de Piaget corno base para sua teoria do desenvolvi-
:O~alj. ~oblberg:(1976)
istíntos depensamenro
p'ropôs':ffiI~ sériede seis esmgios' qualitativa-':
moral (Quadro 14.1). A teoria de Kohlberg
UIII P ríodo de transição entre os estágios de moralidade heterônoma e"~"!' envou de entrevistas com crianças
\" .' cultu I ..'
dI t d I
a o escen es e a u tos de diferentes
11111 nornn e exibem algumas características de cada' uma. No estágio mai~~.· WJB'j> apres:as ao on~o de ma1sd: vinte anos, usando uma série de histórias que
/I V/I 11 I da rnoralidade autônoma, as regras são entendidas como sendo~"; :fê';;;" d•.. _ntavam dilen:a~ morais. Ele estava interessado no raciocínio, e não na
j 11111/1 .mnntidas por meio de um acordo recíproco entre indivíduos ~.~ . ecrsao, de seus sujeitos.
111II 11\ I, I Itos a mudanças conforme necessário. Nesse estágio, as ciian:-; h ., U .
IIIIIJ I Id 01 pontos de vista diferentes dos seus. Seus juízos de cert~.,. f,·.:·:...
'O'"
m componente significativo da teoria de Kohlberg é que independente-
••.•ente da cultu t d ' di íd '
";:;':'i;;)/:" ra, o os os m IVI uqs passam pelos estágios na mesma 0[-
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<J LJ~St:::NVuLV1Mt::.N·rO UA L.H.'ANÇ-A ·-;,E'SENVOLVltvtC-, ...•.
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EsLigio 2: Seguir utr3S apeou qeaado l do Servir As pr6prias necessidades PrrJptNi\la i",'ividunlisto crmlTtta. VocÊ SABIA?
Indlvlduatlsmo, interesse Imediato de a~~~tfni agir p:lrs ou interesses em um mundo Consciente de que lodos Um seu
propósito • s:ui.sfotu os pr6pnos interesses e onde I! preciso reconhecer que prdprio interesse a perseguir e qU(
insiro menu) e necc.ssid:ldts e deiur os cuercs Iazerem llS outras pessoas tamMm têm esses interesses confli[:lm. de romu Uma das histórias d; Kohlberg (1969) é a seguinte:
intercêmbic o rnesmc. Certo i IOmblm o que e seus Interesses. que o uno é rcbtivo (no sentido
justo, o que ~ uma troca i!,~al. um individualista concreto). Uma mulher estava perto da morte, sofrendo de um tipo rnro de câncer.
eccrdc, um trato.
Os médicospensaram que uma droga, uma forma de rádio que um Iarrna-
Nh'clJl: Vivc, de ecerdo C4m o que ~ esperado A necessidade de ser .urno boa Perspectiva do indivfduD rm rtla(tio
Convencional pdu penou pc6xim:l.s ou com o que pe-sSoOa aos próprios olhos e 1I0S com outrM ludivt4uGL Consc1eQlt de cl!uticoda mesma cidade havia descoberto,poderia salvá-Ia,O farmacêuti-
F.sr~gio 3:
Expectativas
lnterpessoals, rcblfÓC'
;~==~oS~~I~~~eJ:~;~~ ~~:(u
-Ser bom~ i lmportante e significo. ter
;~'::::ç~~t:~ ~~:utros.
Crença IJ& Rt:grll de Ouro.
senrimentcs, acordos e txpei:UI!\'.1S
comun.s que têm primazia sobre os
intue~s individuais. Rtl..acion~
co estava cobrando dez vezes o custo de fabricação da droga, O marido da
mulher doente, Henry, só conseguiu emprestada metade da quantia neces-
e conformidade boa disposiçao.dtmolUUlndo Interesse Desejo de menter as regru e pontos de vista. atrav-!.s da Ra:gr.l d..:.: ;.,
intel'J~I.1 pelos ..outtOl. Tambim ~iiDirtCa m'c,l1tu . êutoridddc'que dlo suporte 10 Ouro Concreta. OJloca.ndo;$C no lu~r ..'.~.: ,'~~ria'.Ele disseao farmacêutico que sua mulher estava morrendo e pediu-
relllçõec ~Ú~:LS •.c·omo confiança, bom ccmpcrtementc d. outra pe~S04. Aindól nllo cOlUid\'1"J
lt.llld8~e, respeito c graridJj). iSlcrcotiplldo: a perspcctiya. geneuliudoa do Ih~que vendesse a droga pela quantia de dinheiro 'que ele tinha, ou que
sistema. o deixasse pagar depois. O farmacêutico recusou. Então, Henry invadiu
ESl~gio 4: !iistema Cumprir os deveres com que se DiftrClI ..âi1 ponto tU vista social Je
:1 loja para roubar a droga para sua espqsa.
Manter a inSlituiçAo I)
sociel e consciêncle concordou. As lels devem ~r menrldas, funcionlndo como um todo, ~rdlJJ ou mDtivos SHUrptSS04u.
exccto em casos extremos em que elas evitar o rompimento do sistCroL Adota o ponto de vU14 do sisttm3
cenflitem com outros dt\':r~ JOCillis "Se todoS .gi.sstm &$.Sim", ou o que define ptl~i. e ~. CoruiJeD Ele devia ter feito isso? Por que, ou por que não?
rUM. Cene é tambl!m (onmbui~ com • im~~livo de conscitnciQ psra as relações il'ditidults segundo.
sociedade, o fl'Upo ou ~ ir.niluiçlo. cumprir o..t obdgaç6e:s: dUinid:ls posiç30 no slstema.
(fn~'ilmcnte eonrundido com IB
crcl"IÇll em ~é,ru e sutcrldade
do esllgio ~).
Nivell1J: PÚS' Estar consciente de que I..S pessoas têm Um sentido de obrigaçio em Pmp«tiva anterior d JOOt'd4dt.
Os seis estágios são classificados em três níveis básicos de desenvolvirnen-
.con\·encionol ou com
princípios
umm vdriedade de v~lorts e opiniões, de
qee • maioria dos Y~lores e rcgrGS I.
relcçãc llei por uu..u do Perspectiva de um IndiVíduo fllcwrul
cOOU'.IO social de fater c egir de consciente de valorts e dii1:1tos
{odo pensamento moral, distinguidos pelo que define o certo e o errado. No
Esl.lgio S: COnlnllO relativiI 10 lrupo. Eu.u rt!r.U rcl.tÍ\"is eeerde com leis PQr~ o bem- . antt·riores. VÍnculos e ccneretos nível pré-convencional, o indivíduo parece ser motivado pelas conseqüên-
$Od31 ou ulilidade e em g~nlt devem IoCr maotidu, porém, estar de todos e pare • proteç!o 1Oclab. integra penpecti\·u por
dlrtito!. indtvidWlis no Interesse da imparcU!!d,de e
do o contrato social. Alguns valores e
porque dos direitos de"tod~ as pessoas.
Um sentimento de compromisso
mecanismos
ccntrstc,
formais de acordo.
hoparciaJidlde objetiva e
cias pessoais do eomportamento: como serei afetado? No estágio 1, as pes-
direllIX nJo-nleôvos. portm, como, oontntud, em que 10 entrou de processo Justo. Considera pontos .k ...".sons comportam-se moralmente para não ser castigadas. No estágio 2, as
••id4 ea r,btr4aclt, devera RI' mentidos livre vonr.t.c. Com rlmllÍli, vista morais e ltgo.1s: reconhece que
em quG!quer soele(f:l.de aioiude, COnfulOÇI: e deveres. do eles às veteS oonflitam e 4clu difidl " "pi':l50;1S comportam-se moralmente para ganhar um favor em troca. No nível
independenlC'mepre da oriaiJo b'abalho, Preoeupaçfo d. que inttg,..I,bs,
majoritJSriL leis e deveres KjaQI baleados
'~~7i':('()nvencionaI, o indivíduo pode olhar além das conseqüências pessoais e
. em cãlculoS 'r~ona.is de, . "'~ ,'~~~~nsiderar as perspectivas 'dos outros, incluindo a lei: o-que eles' vão pensar
, utilidade .etl." ·0 múor bem
pà.ra o maior número" •. f,tk 'nilm?O pensamento ,lnoraJ convencional concentra-se em manter aor-
Eslllgio 6: Princlpios ~uir pri~dpiw éueos IUICH$CX)Uüd05. A Ct'tnçl de uma pessce Ptrtpc'ltilla de poHIO'lÚ ..utd ",or~l Jt1 . ':~ém social e cumprir as expectativas dos outros. No estágio 3, as pessoas
tticos univcl"$Ois ~lS ou 2COrdOS SOÔ;tis plr.icubra 510 racional 0.3' validade de . qui os IUT"drJos JOCÜJis dcri~'a,1f.A
c'I' geral viUdos porquc b.u.tiam-se
nl:sscs priudpios. Quaodo leis ytolam
princípios roor.i.s univtn.ais e pcnpcctiv. t • de quAlquer Indiriluo ,':
ra.clonaJ que reconhece I QatuI"CU d.J ::.
"~~mportam-se moralmente para parecer boas aos seus próprios olhos e aos
um sentido. de (Xunpro.-uisso
C$.5tS princ(pio-s. agc-se de acordo com o pessoal com eles, morelidsde ou. o rato de '1ue as
pessoas sJo fins em 5; mCSlD:r.S c
•. , ',~.?soutros, ou porque se importam com as outras pessoas. No estágio 4, as
priocipio. Os pripdpios slo principies
universais de jwtiça.; a ifu..lld:ade de devem ser tratadas com'o blI. ,:;,l>6s03scomportam-se moralmente porque acreditam que regras e obrigações
direitos humanos c o res ••tifO pcl;1
dítnidlde dOJ sera humanos êomo
;;~,:~onecessárias para uma sociedade estável. Nó nível ,pós-convencional, o
pessoas Indi\iduais.
U:il'ldivíduo considera e pesa os valores por trás de várias conseqüências de
(Kohlherg, 1918);" :;''i,ymospontos de vista: como eu iria me respeitar se fizesse isso e isso? Tal
"~
pensamento surge de princípios e padrões que, têm UIl1a' validade lógica "I I também sofreu contestações, Os pontos de controvérsia são a conexão entre
i
universal e não pessoal ou social. Um sentido de justiça prevalece nesse
nível, o que permite que a pessoa determine as alegações morais legítimas de ,I T
pensamento e comportamento moral, os métodos de pesquisa de Kohlberg,
, um possível viés sexual na amostra e sua pressuposição básica de que o
pessoas em uma situação e pese essas alegações .de uma forma que lide ! princípio moral universal mais elevado envolve justiça.
melhor com as perspectivas de toda as partes em questão. No estágio S, as
pessoas comportam-se moralmente porque a vontade da maioria assim 'o Embora haja uma relação significativa entre juízo e comportamento
exige. A vontade da maioria ein nossa sociedade é expressa em leis de base moral, ao rever setenta e cinco estudos Blasi (1980) descobriu que a relação
democrática que protegem o bem-estar de todos e garantem certos direitos. não era forte devido ao número de inconsistências no comportamento, Os
Essas leis são um contrato que a pessoa concorda em respeitar como parte estudos examinavam unia ampla variedade de comportamentos, que incluí-
do fato de ser um cidadão. Á pessoa pode não concordar Sempre com 'a lei, am comportamentos anti-socíais (delinqüência, trapaça) e pró-sociais (ajuda,
mas vive de acordo com ela porque ela tem uma função racional para a
sociedade, No estágio 6, as pessoas comportam-se moralmente porque estão
I demonstração de empatia). As inconsistências entre pensamento e compor-
tamento moral podem ser explicadas em termos da natureza complicada de
seguindo princípios internalizados auto-escolhidos que elas acreditam ser qualquer processo de tomada de decisão, seja ele moral ou não - o que se
universais. Elas estão conscientes da importância da lei e do contrato, mas, deve fazer, se se é capaz de fazer isso ou não e quais ·são as recompensas ou
quando forçadas í1 uma situação de conflito entre a lei e seus princípios, irão conseqüências. Pesquisas (Raan, Aerts e Cooper, 1985) mostraram que o
escolher seus princípios. fato de uma pessoa se comportar moralmente ou não em uma determinada
situação depende de quanto a situação é estressante, quanto a pessoa tem de
ceder a fim de agir moralmente e qual é a avaliação cognitiva qiíe ela faz da
VocÊ SABIA? situação [quais são as soluções àlterhativas e qual é a mais prática?).
,A, Regra de Ouro é fazer aos outros o que gostaria que fizessem a. você. Turiei '(19'83) 'tratou da concepção de rnoralidade de Kohlberg. Ele dis-
tinguia entre pensamento moral e pensamento convencional, enquanto
Kohlberg via a ambos como a mesma coisa. De acordo com Turiel, regras
Como Piaget, Kohlberg acreditava que o desenvolvimento cognitivo e a morais desempenham a, função de regular o comportamento que afeta os
interação com os colegas são influências críticas para a progressão de uma direitos e o bem-estar de outras pessoas, ao passo que a função de regras
criança pelos estágios. O desenvolvimento cognitivo pode ser ampliado por convencionais é promover uniformidades comportamentais que coordenem
" I
meio de discussões sobre questões morais que exponham as crianças a racio- interações dentro de um grupo social. Ele descobriu que crianças em idade
cínios em um nível mais elevado que o delas (Berkowitz e Gibbs, 1983). escolar podem violar uma regra convencional quando uma autoridade lhes
diz que não há problema em fazer isso - "Hoje você pode pintar sem
avental" -, mas não violam uma regra moral quando recebem permissão
para isso - "Hoje você pode bater nas outras crianças", Assim, pensamento
VocÊ SABIA1
moral e convencional operam em domínios diferentes.
A interação com os colegas amplia o desenvolvimento moral porque,
enquanto os adultos caracteristicamente impõem regras e regulamentos às A crítica de que a pesquisa de KohÍberg apresentava um viés sexual
. crianças, as interações com os colegas. impõem reações de dar-e-receber : , surge do fato de q,ue 'a amostra original de sujeitos que, Kohlberg acómpa-'
quç :exjgelll que se enxergue a pérspectiva dooutroe também 'proporcio- :nhou durante. vinte anos, era apenas, do sexo niasculino. 'GilHgan (1982)
11011\ oportunidades de gerar regras democraticamente. , aponta que" quando os estágios de Kohlberg são aplicados a mulheres, suas
respostas aos dilemas costumam ser categorizadas como estágio 3; um está-
gio inferior de desenvolvimento moral. Ela afirma que a visão feminina de
unt '06 pcsquisndores rnoralidade é diferente da visão masculina e, portanto, a visão de moralidade
I de Kohlberg precisa ser reformulada. A visão de moraJidade de Kohlberg é
hlb .cmbora tenha contribuído para a compreensão da i de justiça ou direitos; a de Gilligan é de atenção ou responsabilidade. De
\ 111I 11 t rn ral em crianças, adolescentes e adultos jovens,
I acordo. com Gilligan, tradicionalmente ensina-se as mulheres a associar
t
..o.
o DESENVOLVIMENTO Jf\ CHIANÇA
bondade. com ajuda aos outros; elas tendem a ver problemas morais como
-DESt:..NVUL.Vt'''l~'''''U MUH.J-\L...: L.UMU LJI~IINc:..UIMU~ u <""I.::.Hru
algo ·que surge de um conflito de responsabilidades. Nii teoria de Kohlberg, compreender os direitqs dos outros, mas também a entender quando os
os problemas morais surgem de direitos conflitantes, portanto as. mulheres . . -·outros .estão em dificuldade e precisando de ajuda e que comportamento
que baseiam seu raciocínio em compaixão, responsabilidade e obrigação poderia magoar ou ofender os outros. Esses entendimentos são considerados
são automaticamente classificadas em um nível mais baixo de desenvolvi- cognição social. Há evidências empíricas para a pressuposição de que a ca-
mento moral. pacidade de entender perspectivas facilita o comportamento pró-soelal e, em
muitas situações, inibe a agressividade (Hoffman, 1988).
Outros (Hoffman, 1984), além de Gilligan, criticaram a pressuposição _
básica de Kohlberg de que o princípio moral uni~ersa1 mais elevado envolve:.~ Para examinar o desenvolvimento da compreensão de perspectivas em
a justiça. Simpson (1974) acredita que a teoria de Kohlberg não é universal crianças, Selman e colegas (Selman e Byrne, 1974; Selman, 1976; Selman,
por ser culturalmente ·tendeqciosa para as democracias constitucionais, uma 1980) apresentaram a grupos de crianças de 4, 6, 8 e to anos histórias
vez que se centra em questões de igualdade, direitos e justiça. Além disso, filmadas que mostravam dilemas morais, como o seguinte:
seu nível mais elevado de moralidade baseia-se no estágio mais elevado de
Hol1y é uma menina de 8 anos que gosta de subir em árvores. Ela é a
desenvolvimento cognitivo. (raciocínio abstrato formal), que muitas culturas
que melhor sobe em árvores na vizinhança. Um dia, enquanto desce de
não ensinam.
uma árvore alta, ela cai do último galho, mas não se machuca. Seu pai
Em resposta a seus críticos, Kohlberg e associados (Colby et al., 1983; a vê cair. Ele fica preocupado e pede a ela que prometa nunca mais
Colby e Kohlberg, 1987) revisaram o sistema de pontuação, transferindo sua subir em árvores. Holly promete.
ênfase do pep.samento para características morais estruturais. Um efeito é Mais tarde naquele dia, Hollye seus amigos encontram Sean. O gati-
avaliar .pessoas (com freqüência mulheres) que se centram -em preocupação nho de Sean subiu 'em uma árvore e. não consegue mais descer, Alguma
interpessoal-do estágio 3 para ·um estágio mais -elevado. .Outro efeito é a coisa. tem de ser feita logo; ou o gatinho pode cair. Holly é a única que
eliminação do estágio 6, porque n·enhUI~a das pessoas do estudo de Kohlberg sabe subir em árvores suficientemente bem para alcançar ó gato e trazê-
atingiu esse estágio pelo novo sistema de pontuação. 10 para baixo, mas ela lembra da promessa que fez ao pai (Selman e
Apesar das críticas, a teoria de Kohlberg resistiu ao teste do tempo. A Byrne, 1974).
maioria dos psicólogos concorda que a moralidade, independentemente da Com base nas respostas a perguntas sobre os dilemas, Selman distinguiu
perspectiva, é desenvolvimental, ou seja, as crianças progridem universal- os seguintes níveis de entendimento de perspectivas:
mente por estágios 'de entendimento e, embora o tempo da progressão e o
• Estágio O: Entendimento de perspectiva egocêntrico (cerca de 4 a 6 anos).
estágio mais elevado alcançado sejam individuais, a seqüência de estágios se
A criança não distingue entre sua própria perspectiva e a dos outros.
mantém.
Assim, ao responder à história de Holly, uma criança que acha que é
importante tirar o gato da árvore provavelmente pensa que seu pai acha
a mesma coisa. Este estágio corresponde ao que Piaget e Kohlberg cha-
VocÊ SABIA? mavam de pré-moral.
.Aproximadamente 3 % de. todos: os ·l;ldólescentes apresentam comporta-
=: : • Estágio 1: Bntendimento de perspectiva de informação social (cerca de 6
-.':
o DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
DESENVOLVIMENTO MORAL: COMO DISTINGUIMOS o CERTO DO ERRADO'
perspectivas díferentes.jake (U anos) disse que Henry devia roubar porque • :A 'razão.para obedecer-é evitar. punição.
"a vida humana vale mais do que dinheiro". Amy (11 anos) disse que 4. Pensam que os adultos sabem tudo e sempre conseguem pegar as crian-
Henry não devia roubar o remédio porque "ele poderia ser preso e, então, . ,
ças quando estas fazem alguma travessura .
.........
, sua mulher ia ficar mais doente ainda ... Eles deveriam. conversar sobre o s. Pensam que; se algo ruim acontecer a elas, deve ser porque fizeram algo
11 ·unto para encontrar algum outro modo de arrumar o dinheiro". ruim para merecer isso.
A 00 spectiva de Jake é de lógica e direitos, enquanto a de Amy é de 6. Tendem a tagarelar muito, porque vêem os adultos como a única fonte
de moralidade,
I I ç 8 C comunicação.
o DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA u,:...L... .•. ~ .....~ .. o' •• _ ••••••• ~ •• _ •• 0_.. . ....
7. Têm dificuldade para lidar com duas coisas (dois-pontos de vista, por ,. Devem tratar os outros do modo como gostariam que eles as tratas.
'exemplo) na mente ao mesmo tempo. " sem (a Regra de Ouro). , " , :
8. Embora achem que devam seguir regras, muitas vezes não o"fa~e!ll . . '·2. Conseguem pensar no que os outros precisam, e não só no que elas vão
quando crescem e a ameaça de castigo não está presente, porque não' .
ganhar com isso. Quando se colocam no lugar da outra pessoa, são
entendem ainda por que as regras são necessárias. capazes de boas ações.
Estágio 2 - Associação o-que-eu-ganho-com-isso (anos escolares 3. São mais clementes e flexíveis em seus juízos morais. Podem levar em
do primeiro grau) conta circunstâncias atenuantes; a compaixão tempera a justiça.
No Estágio 2 de pensamento moral, as crianças: 4. Têm um conceito de caráter. Durante a infância, a menos que os adul-
tos ou a televisão as tenham tornado céticas, elas em geral aceitam a
1. Voltam à independência c individualidade. idéia de que os adultos são sábios e bons e que seguir os conselhos
2. Acreditam que cada um tem seu próprio ponto de vista e que o certo é: deles irá ajudã-las a ser boas pessoas.
• Seguir seu próprio ponto de vista ("Fazer do seu jeito") e cuidar de 5. Acham que um bom relacionamento é aquele no qual as pessoas se
si ("O que eu ganho com isso?"); ajudam e confiam uma na outra. São capazes de agir como membros
• Fazer para os outros exatamente o que eles fazem para elas (tanto da família mais responsáveis, porque podem ver as coisas de uma pers-
pectiva do grupo. .
coisas boas como más).
6. São de convívio relativamente fácil enquanto crianças, porém, no iní-
3. Pensam em si mesmas como moralmente iguais aos adultos ("Crianças cio da adolescência, podem dar a impressão de "regredir", Por sentir-
têm direitos! "). se inseguros, eles tornam-se muito críticos dos outros e parecem pre-
4. Já não acham que os adultos podem "sair mandando nas crianças". cisar desesperadamente da aprovação dos colegas para se sentirem bem
5. Têm um, senso rígido, "toma-lá-dá-câ", de justiça. consigo mesmos.
6. Compreendem, a bilateralidade das relações e pensam em suas relações 7. Têm uma consciência legítima, porém, com uma terrível falha: ela é
com' as 'p~~oas como uma espécie d~ 'acordo ("As crianças devem, obe- , :dirigida paradentro 'e,para fora ao mesm~'tempo. É dirigida para den-
II
decer aos pais para que os pais façam coisas boas para elas"). tro porque tem padrões internos, mas' é dirigida para fora porque d~-
7.' Tendem a pegar escondido o que não conseguem negociar segundo os pende dos outros para definir quais devem ser esses padrões.
termos que acham justos. Na infância, se os pais fizerem um esforço, podem determinar em
8. Fazem comparações constantes ("Ele tem mais do que eu!") e exigem grande medida os padrões morais de uma criança. Na adolescência,
tratamento igual. ' porém, o grupo de amigos entra corno um importante concorrente pela
9. Têm um novo potencial para a crueldade que deriva de sua maior
assertividade, medo reduzido da autoridade dos adultos e insensibilida- I consciência da criança. E, por causa' de suas intensas necessidades
, emocionais, seu autoconceítofrãgíl e pensamento moral imaturo, ado-
I
de para com os sentimentos dos outros., lescentes do Estágio 3 podem ter dificuldade para fugir à pressão dos
10. Podem não ver uma ação como errada a não ser que vejam os resulta- colegas. "Se todo mundo está fazendo", raciocinam, "será que pode ser
dos prejudiciais dela (e com freqüência não. vêem nada errado em tão ruim?" Porém, com ajuda, eles podem aprender a resistir a essa
mentir e enganar). , pressão.
11. Entram em mais brigas e guerras de insultos, ,porque acreditam que Estágio 4 - Responsabilidade com "O Sistema" (segundo grau ou
têm de revidar tudo. ' final da adolescência)
Estágio 3 '- Conformidade .interpessoal (fim do prlmeírograu até No Estágio 4 do pensamento moral, os jovens:
lucia da ..adolescêricia)': , ' '. 1. Acreditam que ser'u~a boa pessoa incluicumprir suas responsabilida-
No 'stágio 3 do pensamento moral, as críançass ., " des para com os sistemas sociais de que se 'sentem parte .
I, A I edltam que: . 2. Acreditam que a razão para cumprir suas responsabilidades sociais é
I 11I1U\ bca pessoa significa viver de acordo com sua imagem inter- ajudar a manter o sistema em funcionamento e conservar o auto-res-
peito como "alguém que cumpre suas obrigações". '
I I1 ,",111 do <lU uma "pessoa legal" faz; .
I 1I 11 IIJIIO pessoa legal para que 'os outros pensem bem delas 3. São mais independentes da pressão dos colegas do que eram no Estágio
tlpHIVil li I li /11 'J'l 1lI que possam pensar bem delas mesmas 3, porque ser uma pessoa responsável é agora uma prioridade maior do
11111" IlIu que agradar as outras pessoas.
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o Ut:::S~N\lUL..VI""'IC.'''''' V •.....
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ter respeito
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I
bater nas pessoas). Os teóricos do aprendizado acreditam que as crianças
No Estágio 5 do pensamento moral, os jovens:
aprendem comportamentos morais da forma como aprendem qualquer outro
1. Acreditam que o certo é mostrar o maior respeito possível pelos direi- comportamento: experimentando as conseqüências de suas ações e obser-
tos humanos de cada pessoa e dar apoio a um sistema social que pro- vando pessoas que elas admiram. Assim, as crianças descobrem que, quando
teja esses direitos. agem "certo" (algo que seus pais ou outros adultos importantes aprovam),
2. Acreditam que razão para ser bom é a obrigação de consciência de ser
elas em geral recebem afeto. Desta forma, o comportamento pró-social é
à
.,;~.'
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- .
. . 1965; Parke, 1977). Dar às crianças uma explicação lógica paraseu compor.
tamento (sem nenhum castigo) mostrou-se consideravelmerite mais eficiente
'fi'
--
No entant~, Burtori (1984),ao. reanalisar os resultados de Hartshome
e May, ~escobnu fox:es evidências de um fator geral de comportamento
do que o castigo (Maccoby, -1980). Porém, a combinação de castigo e argu- _ •1
mentação foi o método mais eficiente de todos (Parke, 1974).
- "í . ',' moral .. Burton concluiu que as crianças .têm predisposições gerais para o
-i con:po.rtamento moral, dependendo de suas experiências de aprendizado;
As crianças não aprendem somente com suas próprias experiências, po~em, qu:ndo o cont~xto desvia-se da situação de aprendizado original, é
mas também com o comportamento dos outros. Se um modelo for afetuoso, -·-1 mais provavel que a criança se desvie do senso de autocontrole estabelecido
forte e competente, é provável que seu comportamento seja imitado. Além I Variáveis situa~ionais que influenciam o comportamento são medo de seI:
disso, se o modelo for recompensado, é-provável que a criança copie o com- des~obe~to, apoio dos colegas para comportamentos desviantes e pressão por
portamento e espere uma recompensa também. Se o modelo for castigado, realizações.
porém, é pouco provável que a criança copie o comportamento, porque ela
esperaria receber urna conseqüência semelhante. Pesquisas mostram que
crianças que observam um modelo resistir à tentação e receber aprovação Comportamento anti-social (agressão)
por isso provavelmente renunciarão à tentação mesmo que isso signifique ter
que continuar trabalhando em uma tarefa entediante (Grusec et al., 1979).- Ao soci~l~z~r crianças, uma meta dos adultos é fazer com que elas
É interessante notar que as pesquisas também mostram que a ausência de aprendam a inibir o comportamento anti-social. Comportamento anti-social
um castigo esperado pode agir como um reforço para o comportamento. Uma refere-se a açõ~s que visam a ~achucar ou prejudicar outra pessoa ou grupo
experiência de Walters e Parke (1964) mostrou que crianças que observavam de pessoas, muitas vezes associado à intenção de atingir metas pessoais (rou-
ull1 modelo brincar com brinquedos proibidos e não ser castigado tinham bar o brinquedo de outra pessoa ou ';colar" para conseguir uma nota me-
maior probabilidade de ceder ~ tentação e brincar .tambérn com os.brinque- lhor" (Patterson, 1984}.
- -
dos proibidos' na situação experimental. . . - '. -- A a~ressão é um exemplo decompcirtamentoanti-social. Alguns teóri-
Uma crítica da explicação da teoria do aprendizado para o desenvolvi- cos acre:htam que a ag,ressão é um instinto humano natural. Alguns crêem
mento moral é que ela não pode fazer generalizações sobre a moralidade de que ela e uma resposta a frustração (qualquer interferência em uma atividade
.um indivíduo a partir de comportamentos específicos observados no labora- voltada para um objetivo). Outros acham que ela é aprendida; e outros ainda
tório. As descobertas sobre a relação entre o castigo e a resistência à tentação pensam que ela ocorre por causa da maneira como as informações são pro-
dão apoio a essa crítica. Embora o castigo influencie a probabilidade de uma cessadas (um tapinha nas costasé interpretado como, hostil ou amistoso).
criança resistir à tentação, estudos dos efeitos do castigo aplicado repetida-
. mente pelos pais em casa mostraram que pais que usam afirmação de poder
,? comportamento a~ressivo pode ser observado desde cedo. Em geral,
ele e lOstrum:ntal; ou seja, seu objetivo é pegar um brinquedo ou recupe-
(castigo físico, gritos, ameaças) têm filhos com pouco autocontrole que sen- rar a1gun: objeto pesso~. Por exemplo, em um estudo de duplas de 21
tem dificuldade em resistir à tentação em diversas situações (Maccoby, 1980). mese~ de idade, descobriu-se que a maioria envolvia-se em pelo menos uni
É difícil fazer generalizações 'sobre a rnoralidade de um indivíduo. Isto conflito durante quatro sessões de brincadeira de 15 minutos. A maior
foi demonstrado em um estudo de Hartshome e May (1928) que mostrou que parte desses confrontos físicos (agarrar, puxar) envolvia objetos disputados
crianças provavelmente cederiam-à tentação em especial quando isso fosse .(Hay e Ross, 1~82). - -
iáéil 'e: com 'pouca: possibilidade de ser detectado.i.Eles examinaram "l1.DOa : Con!o~e. as crianças ~eaproximam da idade pré~escol~; (4a 6 anos),
"'Crlanç~sem idade escolar em relação a comportamentos anti-sociais exempli- a agressão física parece diminuir enquanto a agressão verbal aumenta
ficados por trapaça, roubo, mentira em inúmeros contextos como em casa, ria (Goodenough, 1931), mas continua sendo instrumental. Crianças de 6 e 7
, escola e com. amigos. Descobriram que a maioria das crianças trapaça de vez anos e~ibem ~~a agr~ssividade mais hostil ou orientada para pessoas,
in quando e que saber que uma criança trapaceou em uma situação não permi- como xingar, ridicularizar e desaprovar verbalmente (Hartup, 1974). Isto
to 1rever se ela irá trapacear em outra situação. Trapaça e mentira não estive- deve-se e~ p~rte .à sua .capacidade de compreender os motivos daqueles
1'(1 \1J r 1 cionadas. Além disso, uma criança que mente para o professor não que as prejudicam, e aSSIm elas revidam contra o agressor e não contra os
( 11 riarnente uma criança que mente para os 'colegas. objetos dele.
U UESENVOLVIMI:::N 1"U OA l,.:1"'(i"A,-v'iA U~S~N\lUL..VJMt::N-IO MOHAL: COMO DISTl~GUtMOS o CERTO DO ERRADO
Com o aumento da idade, as crianças de escolas de primeiro grau tor- 6 anos assistiram aum programa de tel~visão pró-social ("Mister Rogers'
.t Neighborhood") voltado para a compreensão dos sentimentos dos outros,
nam-se mais aptas a distinguir entre provocações acidentais e propositais,
Porém, algumas crianças, em especial as que são altamente agressivas, ainda ·expressão· de solidariedade e ajuda, ou um programa neutro. Aquelas que
·1
terão dificuldade para diferenciar entre atos intencionais e não-intencionais assistiram ao programa pró-social não só aprenderam o conteúdo específico
quando as pistas sobre o motivo forem ambíguas (Dodge, 1985). como também puderam aplicar o que aprenderam em outras situações envol-
vendo crianças.
INFLuENCIAS BIOLÓGICAS SOBRE Lorenz acredita que a agressão seja funcional para a espécie humana no
o,o'o,OoDESENVOLVTM.ENTO MORAL sentido de que serve para ajustar o nível populacional aos recursos naturais
o_presontes'no ambiente. Ela também resulta na seleção dos melhores animais
Alguns teóricos acreditam que há uma base biológica para o comporta- para a reprodução, porque aqueles que não conseguem defender-se morrem.
mento pró-social e anti-social, O comportamento pró-social na forma de Por fim, resulta na proteção da cria para garantir a sobrevivência.
ajuda, solidariedade, cooperação e altruísmo é benéfico para a criação dos Uma explicação comum para o papel que a biologia desempenha na
filhos e para a formação de vínculos. Ele também é benéfico para a sobre- agressão são os hormônios. Olweus (1980) e colegas, ao estudar rapazes de
vivência do grupo. Por outro lado, o comportamento anti-social na forma de 16 anos, encontrou uma relação significativa entre os níveis plasmáticos de
agressão tem um papel na sobrevivência da espécie humana. De acordo com testosterona e auto-relatos de agressão física e verbal, em particular reações
alguns, o instinto agressivo protege-nos de ser atacados pelos outros. Tam- agressivas a provocações e ameaças. Houve também uma correlação signifi-
bém possibilita que o mais forte e mais apto sobreviva. Tanto o altruísmo. cativa entre a testosterona e auto-relatos de tolerância. à frustração. Rapazes
como a agressão apresentam consistência ao longo do tempo. com níveis mais altos de testosterona tendiam a ser habitualmente mais
O comportamento anti-social tem sido tema de estudos por muito tem- irritáveis e impacientes do que rapazes com níveis mais baixos de testosterona.
°po, enquanto o comportamento pró-social°apenas recentemente recebeu aten- O papel preciso que os honnônios desempenham na influência ao compor-
ção. Como boa parte do desenvolvimento moral das crianças tem a ver com tamento agressivo não é claro. Em primeiro lugar, os hormônios podem
a inibição do comportamento anti-social, discutiremos primeiro as influên- influenciar a constituição corporal e esta pode ser a influência mais direta
cias biológicas sobre o tipo mais comum de comportamento anti-social, a sobre o comportamento agressivo. Além disso, o ato de comportar-se agres-
agressão. Depois, explicaremos as influências bíolõgicas sobre o comporta- sivamente pode aumentar os níveis hormonais. o
0mento pró-social, exemplificadopelo oaltruísmo, Por fim.. explorareomos .a Outra explicação para o papel da biologia naagressão é a genética. É
in teração de influências hiológicas e contextuais osobre o comportamento difícil separar o papel da genética da influência d~ ambiente do início da
anti-social e pró-social. vida, porque pesquisas mostram que o tratamento por parte dos pais difere
de acordo com os vários temperamentos dos bebês. Por exemplo, os pais
consideram que bebês percebidos como difíceis necessitam de mais controle
AGRESSÃO· (Patterson, 1982; Lee e Bates, 19805).
Freud (1927) propôs que os seres humanos possuem tanto um instinto
da vida chamado eros como um instinto da morte, chamado thanatos. Freud
ligava e~ses instintos ~ processos biológicos. Ele acreditava que era o instinto VocÊ SABIA?
da vida que oimpedia o instin to da. morte de voltar-se para dentro e causar o peixe espinhela macho exibe um padrão estereotipado de comporta:
destruição e, em vez disso, "fazia com que se voltasse para fora na formade mento agressivo quando se vê diante de um robalinho.
agressão contra os outros. A visão de Freud,. porém, não é apoiada por
evidências oernpíricas.
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Os etõlogos, Lo~~nitl966) por.exemplo, acre4ibm°qrle a agressão é Uni: .
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suficientemente longe do ninho, ela tenta voar de volta, mas às vezes é tigo não tinha o efeito supressivo esperado sobre o comportamento da crian-
capturada neste processo. Suas ações e, em alguns casos, seu auto-sacrifício ça; ao contrário, ele tinha o efeito inverso: a agressividade aumentava.
possibilitam que os filhotes sobrevivam. Por outro lado, um genitor que argumenta com o filho, mostrando o
Na visão de Wilson, o altruísmo evoluiu porque indivíduos prestativos "certo" e o "errado" das ações da criança e suas conseqüências, provavel-
passam genes altruístas para os descendentes que eles ajudam a sobreviver, mente oferecerá um modelo de consideração e solidariedade com os outros.
e essa geração os passa para a seguinte, e assim por diante. Por exemplo, em um estudo de generosidade entre meninos de idade pré-
escolar, descobriu-se que aqueles que mais compartilhavam com os amigos
Embora Wilson tenha extrapolado suas observações de animais para
descreviam seus pais como afetuosos, atenciosos e modelos de generosidade,
seres humanos e dito que ° comportamento social humano, incluindo o solidariedade e compaixão (Rutherford e Mussen, 1968)_ .
altruísmo, também pode ser influenciado por genes, os críticos afirmam que
as pesquisas humanas sobre a natureza genética do altruísmo ainda são Martin Hoffman e colegas (Hoffman e Saltzstein, 1967; Hoffman, 1970)
apenas sugestivas. Por exemplo, em estudos de gêmeos, auto-relatos de adul- examinaram a relação entre práticas de criação de filhos e desenvolvimento
tos sobre altruísmo, atenção e solidariedade foram mais similares entre pares da consciência. Eles entrevistaram crianças de sétima série (de inteligência e
de gêmeos de mesmo sexo monozigõticos (um óvulo) do que em dizigóticos situação sócio-econômica equivalente) para verificar qual método de discipli-
(dois óvulos) (Rushton et a1., 1986). Há necessidade de que mais trabalhos -: ..
;' .
na seus pais costumavam usar. Eles também perguntaram aos pais que mé-
. sejam feitos sobre as bases biológicas do comportamentosocial. todo haviam usado.quando seu filho tinha 5 anos: Foram identificadas três
categorias 'de técnicas. disciplinares relacionadas ao desenvolvim~nto moral:
1. Afirmação do poder: o controle por força física ou recursos materiais .
. INFLUÊNCIAS COl'TTEXTUAIS Este tipo de disciplina é exemplificado pelo castigo físico, pela privação
SOBRE O DESENVOLVIM:::BNTO MORAL de objetos ou privilégios materiais, pela força ou pela ameaça. dessas
coisas. Para ser efetiva, esta técnica apóia-se no medo do castigo e não
As influências contextuais sobre °
desenvolvimento moral identificadas faz uso dos recursos interiores da criança,
em pesquisas ernpíricas são a família (em especial o estilo dos pais), os 2. Retirada de amor: a expressão direta, mas não física, de raiva, desapon-
colegas, a escola, a cultura e os meios de comunicação. tamento ou desaprovação quando a criança se comporta mal. Este tipo
de disciplina é exemplificado pelos atos de ignorar, isolar, recusar-se a
falar com a criança ou mesmo ameaçar abandoná-Ia.
FAMÍLIA
3. Indução: a argumentação com a criança, explicando as conseqüências do ato
dela para si mesma e para os outros. Esta técnica faz uSQ do senso interno
Os pais começam cedo a ensinar os fIlhos sobre o certo e o errado. Um ... _
. de solidariedade e compreensão da criança pela perspectiva do outro.
estudo ·mostrouque os pais tentavam mudar o comportamento dos filhos 'por . :2: :
volta dos 2 anos de idade mais ou menos a cada seis ou.setemlnutos [Mintón, •...':'~.. . ... ·As crianças forani:classÚ:rcadas quanto ao·.dese~~olviIÍ:lento daconsciên-
'I<ag~n e Levirie, 1971). . . '. . .. .....:... . '. ..: ... ~~:: da em diversasdimensões: .... .. .. .. ... .. - .
As técnicas de criação dos filhos pelos pais diferem muito. O modo ,#t'·
, mo' as crianças são disciplinadas afeta a maneira como elas pensam a .
" L101tode si mesmas e dos outros, o que influencia o desenvolvimento <;,.
·~1~:!.· (0 Gravidade da culpa, conforme expressa na compleruentação de histórias
HlC)1'Ol. ando um genítor disciplina um filho, certo tipo de comportamento .•.. ® Aceitação.de responsabilidade por atos errados, conforme informações
'l nd modelado. Um genitor que usa força física Ou ameaças está agin- dos professores
do 001110 11I1l modelo agressivo e, ao mesmo tempo, está mostrando à criança
J
~~E.-:t.- ® Tendência a confessar más ações, conforme relato das mães
·.f
~, •.•
':H._-
6J Julgamento de certo e errado independentemente de recompensas e <, 4escobrem a importância da, cooperação, da reciprocidade e dos princípios
punições 'qu'e servem-afins mútuos, .
'6> Consideração por outras crianças conforme opinião dos colegas ,de - . ~-.~.
classe --Á ínteração com os colegas, porém, nem sempre tem influência positiva
sobre a moralidade, Os colegas de uma criança são influentes no desenvol-
.,:. t
;'.,
vimento e manutenção do comportamento agressivo. A agressão, como a
..: ~
Os resultados mostraram que a disciplina por afirmação do poder estava cooperação ou a altruísmo entre colegas, é um processo recíproco, Uma
associada à baixa pontuação de desenvolvimento da consciência; a disciplina -- " cdança que é agressiva com outra geralmente provoca uma resposta agres-
por indução estava associada à alta pontuação de consciência; e a disciplina por .~ siva retaliadora da outra (Parke e Slaby, 1983). Estudos de brincadeiras
livres em pré-escolas mostram conflitos freqüentes (em geral por causa da
"I
retirada de amor não estava significativamente vinculada ao desenvolvimen-
to da 'cohsciência. posse de objetos), variando de dois a vinte e quatro incidentes por hora, com
uma média de cerca de nove incidentes [Hay, 1984). Esses conflitos costu-
De acordo com Hoffman (1970), filhos de pais punitivos tendem a ter mam ser breves e terminam quando o agressor vence (a outra criança desis-
J
consciência externamente orientada (uma descrição que, em geral, corresponde te). Obter o que se quer por meios agressivos provavelmente reforça o com-
aos estágios 1 a 3 de Kohlberg). Crianças que têm consciência externamente portamento agressivo. Além disso, uma criança que observa o agressor e a
orientada são "boas" a fim de receber elogios, evitar castigos ou agradar aos vítima tende a imitar o modelo da criança dominante (Grusec e Abramovitch
outros. Filhos de pais afetuosos e carinhosos tendem a ter consciência inter- 1982). Se o agressor não for punido (agredido pela vítima ou repreendido
namente orientada (em geral correspondente aos estágios 4 a 6 de Kohlberg). por um adulto), a probabilidade de que a criança observadora comporte-se
Crianças com consciência internamente orientada são "boas" a fim de cum- agressivamente cresce ainda mais (Hoffman, 1977).
,pd~ seu dever ou de conformar-se a seus próprios padrões.
,Aparentemente, crianças modificam o comportamento de, acordo com.
,às normas do grupo. Por exemplo; ocorre menos vcola" e~escolas que ope-
ram por meio de um sistema de honra (esperando, portanto, um controle
vcc SABIA?
ê
internalizado) do que em escolas em que os testes são intensamente vigiados
-Filhos de mães que explicavam por que certo comportamento é errado (exercendo assim controle externo) (Bonjean e McGee, 1965). Além disso,
("você fez Doug chorar; não é certo morder.") agem de forma altruísta há mais cola entre membros de grupos do que entre alunos independentes
quando alguém estã.em dificuldades com mais freqüência do que filhos de (Hetherington e Feldman, 1964). Como outro exemplo, um estudo (Pope,
mães que fazem apenas proibições verbais ("pare coni isso! ,,) [Zahn-Waxler, 1953) encontrou mais comportamento agressivo entre meninos da classe
Radke-Yarrow e King, 1979). econômica mais baixa, porque isso era valorizado em seu grupo, ao passo
que menos agressão foi observada nos níveis sõcío-econõmícos maiseleva-
dos, porque isso era rejeitado em seu grupo.
COLEGAS
desenvolvimento moral (Staub, 1971). Por meio de atividades de role playing, ", modelo ao vivo QU filmado comportando-se de maneira pró-social ou anti-social
as crianças aprendem a enxergar os acontecimentos a partir de vários pontos tendiam a se comportar como o modelo pouco depois (Hoffman, 1977;
de vista. Elas aprendem como é sentir-se indefeso, como é a sensação de ser Comstock e Paik, 1991). Por exemplo, modelos da televisão, como os mostra-
dos nos programas "Mister Rogers' Neighborhood" ou "Vila Sésamo", que
ajudado e como é a sensação de ajudar,
exibem comportamento pró-social são imitados pelos espectadores· (Coates,
A forma como 'l,I.S crianças se organizam na sala de aula para estudar Pusser c Goodman, 1976). Da mesma forma, modelos violentos afetaram o
influencia suas atitudes com respeito a competição, cooperação, ajuda e comportamento imitativo de espectadores (Comstock e Paik, 1991). Singer e
solidariedade. Em sua abordagem de pesquisa educacional, Johnsón e J ohnson Singer (1980) acompanharam um grupo de crianças de 3 e 4 anos por um
(1974; 1991) descrevem três organizações educacionaís: período de um ano, correlacionando a exposição à televisão em casa com os
vários comportamentos que as crianças apresentavam durante periodos de
brincadeira livre em uma escolinha. Eles encontraram associações consisten-
<& cooperativa - os alunos trabalham juntos para alcançar metas com- tes entre a exposição excessiva a programas violentos na televisão e o COlO-
partilhadas , portamento agressivo injustificado nas brincadeiras livres. De acordo com
(;1 , competitiva - os alunos trabalham uns contra os outros para alcançar Comstock e Paik (1991), é mais provãvel haver imitação de comportamento
metas' que apenas uns' poucos alunos ,podem realizar' ,,', " anti-social do que de comportamento pró-social, especialmente em crianças
'6 ind{vidlL~lizada - 'aobtenção da meta por um ~4no não tem relação pequenas, porque atos agressivos são mais concretos e mais simples de 'en-
com a obtenção da meta por outros alunos tender do que atos de solidariedade.
A televisão não fornece apenas modelos, mas também informações, Muitos
teleteatros são histórias com mensagens morais: De acordo com Stein (1972),
De acordo com ]ohnson' e Johnson, cada estrutura organizacional pro-
move um padrão diferente de interação entre os alunos, Uma estrutura coo- Agressão e atos ilegais são muitas vezes apresentados fomo bem-suce-
perativa promove relações interpessoais corpo compartilhamento, ajuda, con- didos e moralmente justificados... Os policiais e outros heróis usam
fiança e aceitação. Uma estrutura de meta competitiva promove comparações violência com tanto freqüência quanto os vilões e muitas vezes também
e desconfiança. Uma estrutura de meta individualizada promove a interação desrespeitam a lei e códigos morais. Tanto em programas adultos como
aluno-professor e ~ responsabilidade por si mesmo. . infantis, esses métodos socialmente desaprovados de alcançar metas são
bem-sucedidos com mais freqüência do que métodos socialmente apro-
Assim, como as crianças passam boa parte dê' seu tempo na escola, as vados ... Enquanto atividades criminosas e ilegais muitas vezes escapam
características do ambiente escolar que contribuem para o desenvolvimento a uma punição, a bondade por si só raramente é suficiente para alcan-
~oral precisam ser reconhecidas. ' çar sucesso ... A filosofia fundamental manifestada na: maior ,parte -da .
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.programaçãodetelevisão atual é que o fim justifica os meios 'e .os meios'
bem-sucedidos são com freqüência imorais, ilegais ou violentos.
MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Como crianças pequenas prestam atenção principalmente nas conseqüên-
.A maioria das pesquisas sobre a influência dos meios de comunicação cias dos atos e não nas intenções, é pouco provável que compreendam as
O br O desenvql~iIll;ento moral centrou-se eru torno de televisão e a?resnão. mensagens morais de programas, mesmo quando essas mensagens são explíci-
urnmary Report on Television and Behavior do National Institute of tas. Assim, suas experiências com a televisão deixam-nas com a impressão
M I I 1 alth (Pearl, 1982) concluiu que "a violência na televisão provoca de que não há problemaem fazer coisas ruins, contanto que se possa escapar
1(1111) r l III uto agressivo em crianças e adolescentes que assistem aos progra- impune.
o DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ..I
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VocÊ SABIA?
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. ~ das recebiam responsabilidades de realizartaref I'
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I mento e segurança econômica da família. as re acionada, ao funciona·
Potter e Ware (1987) descobriram que, durante o horário nobre na.·tele-·..
visão, atos anti-sociais eram comuns não só por parte dos vilões, mas :"'! - '. '.Resumindo a influência do contexto sobr d .
tambémdos heróis. Os atos anti-sociais eram apresentados como meios encontramos que as práticas de c' - d filh e o esenvo1vunento moral,
justificáveis de atingir metas. binado com indução, a modelage:~~a:o:s 1 os, como ~e.to dos pais com-
de oportunidades de cooperar ent d portamen~os POSItiVOS e a provisão
outros parecem estar associada~ ao ~~ er a t~rspectiva do outro e ajudar os
sociais, incentivando assim o des seln,:,ovrmento de comportamentos pró-
CULTURA - . envo vnnento moral P t 1d
padrao de mterações familiares coercivas e disciplina .' or .ou ro a o, um
Iagem de comportamentQs negativos e f 1ta m~nslstente, a mode-
As culturas enfatizarn aspectos diferentes da moralidade. Nossa cultura
. e ser útil parecem estar relacionadas a: d:sen~e o~orturudades de COoperar
urbanizada dá mais importância aos direitos individuais de justiça e ímpar .. tos anti-sociais inibindo assim o dI' olvímento de comportamen·
cialidade (o tipo de moralidade discutido '~'or Kohlberg), enquanto outras , . esenvo vimenm moral.
culturas, como as rurais, põem mais peso em atenção e responsabilidade O',!
N111111nr!'Flmento
altruísta era o grau em que crianças das seis culturas estuda-. _ cnlí cas,.solicItaçoescompetItivas,concessãode contraposiça-~ de idéias
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'.. I ~SENVOLVIMENTO MORAL: COMO DISTINGUIMOS o CERTO DO ERRADO
o DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
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·I ... iNTERAÇÁO DE INFLUÊNCIAS
. 2. RepresCIllativo (falas que provocam ou repr~sentam o raciocínio do '.j
.outro) _ paráfrases, solicitações, confirmações de entendimento BIOLÓGICAS E CO~TEXTUAIS SOBRE
3. Informativo (falas que envolvem compartilhamerito de opiniqe.:?t,- •
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Em co~c1usão este estudo sugere que os pais desempenham um papel Costumamos pensar na socialização corno contextualmente influencia-
influente no 'desenvolvimento moral dos filhos, em contradição com as da. A socialização, porém, pode ter influência biológica, como no caso de os
VllJi ca sugeridas por defensores do desenvolvin:ento co~nitiv~, como pais ajustarem seu estilo de acordo .com o temperamento dos filhos. Por
1 g t Kolilberg. O desenvolvimento moral de crianças fOI previsto por causa da relação entre auto-estima elevada e comportamento pró-social em
11111 tllo do interação parental que envolvi à apoio, procura e paráfrase crianças de idade pré-escolar, o que persiste durante o primeiro e o segundo
((" opllll das crianças e apresentação de uiJ;í nível mais elevado de grau (Mussen e Eisenberg-Berg, 1977), indagamo-nos que papel a biologia e
fi 11 t I11 111 nt rol. o contexto desempenham no processo.
o DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
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DESENVOLVIMENTO MORAL:
d~simvolvimento
COMO Dl~:nINGUIMO!:i
sociocognitivo é biologicamente
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influenciado pela
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d criança de 2 anos não consegue entender o conceito de compartilhar,
uma criança de 4 anos, sim. A criança de 2 anos é muito imatura cognitiva-
mente para compreender a palavra compartilhar. Conforme ela vai tendo
mas
:'.' li experiências com outras crianças de brigar por causa de brinquedos e ver
I;:J'l.::'. - , 1
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...~. um adulto interferindo e demonstrando o que significa compartilhar, ao se
,I aproximar dos 4 anos de idade surge uma consciência do que está envol-
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: :..:"(; vido neste ato.
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FICHA 14.2
COMOO~.oMPORTAMENTO ALTRU fSTA
PODE SER INCENTIVADO
7. Sugira màneiras específicas de B~ crianças serem cooperativas e "Ah,' ela .mandou, não foi?", ele zomboue, com um movimento rápido,
presrativas. agarrou o decote e rasgou. ~ vestido. .
B. Elogie comportamentos pró-sociais. . ,':'.-:' '.Ann sentiu algo dentro de si que nunca havia experimentado antes, por-
9. Deixe claro para as crianças que a agressão não é aceita. Inter~
que aprendera a reprimir suas emoções. Ela começou a chorar. Seu pa-
rompa-a imediatamente caso venha a ocorrer, Permita que as crianças drasto riu, "Isto vai acalmar você", disse, enquanto expunha seus genitais.
pensem em uma solução melhor para o problema.
10. Preveja situações possíveis de ocorrência de comportamentos Ann gritou, "Você nunca mais vai tocar em mim", e correu para a cozi-
agressivos. Redirecione as crianças para uma atividade que interesse nha. O padrasto estava logo atrás quando ela alcançou o facão e enfiou
a elas. na barriga dele.
Quando a mãe de Ann voltou para casa, depois de pegar o filho mais novo
na escola, encontrou Ann encolhida' em um canto, agarrada ao vestido.
O padrasto de Ann logo morreu, porque seu corpo estava fraco e doente
PENSAMENTO CRíTiCQ E VOCÊ
de vinte anos de alcoolismo.
Hoje é o aniversário de 13 anos de Ann. Ela vinha esperando por isso há ANALISE: Ann cometeu assassinato? Se você fosse o juiz no caso de
muito tempo; fantasiando sobre ser uma adolescente. Sua avó havia lhe Ano, que circunstâncias levaria em conta para tomar uma decisão? Revi-
mandado um novo vestido, que ela decidira 'usar para ir à escola. Era a ..
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se este capítulo e encontre evidências que lhe dêem apoio para discutir
única coisa em seu guarda-roupa que representava o que ela havia visto três fatores, como idade, família, antecedentes, modelos disponíveis, capa-
em revistas de moda. Pela primeira vez, algumas crianças puxaram con- cidade de raciocínio, estado emocional, situação etc,
versa; alguns professores a cumprimentaram. Ela não tinha amigos na
SfNTESE:. Compare li forma como as teorias de sentimento moral, pen-
escola, portanto essa atenção já era grande.
samento moral e comportamento moral explicariam o caso de Ann.
A.nn haviasemudado com freqüência durante a infância. Sua mãe' ficara
AVA LJAÇAo: Qu~ é sua decisã~ sobre o comportamento 'd~ Ann e p~r quê?
grávida dela antes de' terminar ocolégio. Quando Ann nasceu, foi passan-
do de um parente para outro enquanto sua mãe terminava a escola e
trabalhava para sustentá-Ias. Na época em que Ann 'tinha 3 anos, sua mãe
havia conhecido um homem e se casado com ele. O padrasto de Ann lhe RESUMO
dera o afeto de que ela precisava. Porém, às vezes ele voltava bêbado para
casa, agredia a mãe de Ann e abusava da menina, Na verdade, o alcoolis- • Moralidade tem a ver com o conceito de certo e errado ao lidar com os
mo dele era a principal razão de a família se mudar tanto - ele sempre outros. Conforme as crianças se desenvolvem, sua moralidade muda:
era despedido ou então largava o emprego em um ataque de fúria.
bebês são amorais; a moralidade de crianças em idade pré-escolar e
Tendo crescido sem amigos, Ann assistia muito à televisão e fantasiava. início da idade escolar é objetiva, inflexível e baseada nas conseqüên-
Tinha' um irmão mais novo, de 7 anos, de quem muitas vezes precisava cias; a moralidade de crianças mais velhas e de adolescentes é mais
tomar conta depois da escola, enquanto sua mãe dormia, pois ela trabalha subjetiva, flexível e baseada em conseqüências de grupo, sociais ou
no turno da no.ite como telefonista. universais.
No fim da aula naquele dia, Ann ainda estava em êxtase. Pela primeira • A moralidade envolve sentimentos, pensamentos. e comportamentos.
vez achou que-a escola podia ser' divertida, porque agora tillha amigos, ". A perspectiva psicanalítica lida com- 9· componente do. sentimento.
: Vinha saltitante pela rua. quando viu·seu padrasto parado à .porta de casa," . fi . A perspectiva do desenvolvimento cognitivo lida com o componente do
com as mãos na cintura. O olhar dele gelou-lhe a alegria. Ela baixou os pensamento.
olhos e disse: "Di, papai", mas ele não se moveu. Agarrou-a pelos pulsos •• A perspectiva do aprendizado lida com o componente do comportamento.
e
q atirou-a no chão; seus liVTOS papéis se espalharam pelo chão da sala. • perspectiva psicanalítica
.A de Freud vê o desenvolvimento moral como
Quando ela se levantou para recolhê-los, ele a chutou e gritou: "O que uma função do superego, que é formado pela identificação com os pais.
está fazendo pela rua assim toda arnunadinha, sua prostituta!" Os pais representam as normas morais da sociedade. Como as crianças
ClMn ,'papai", ela gaguejou, aos soluços, "minha avó mandou este vestido amam seus pais e temem perder seu amor, elas .internalizam a moralidade
ti p santa de aniversário." dos pais e, ao fazer isso, punem-se sentindo culpa por desviar as expec-
o DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
.~tf DESENVOLVIMENTO MORAL: COMO DISTINGUIMOS O CERTO DO ERRADO
/··':1
tativas parentais. A culpa, então, torna-se uma poderosa força mQtiYadora:~:'l • Os meios de comunicação de massa, em especial a televisão, influch-
. no desenvolvimento moral da criança. . . . '.". f ciam o comportamento agressivo e altruísta das' crianças 'por meio de
• Empatia e culpa funcionam como motivações morais. .. 1 ··mo.delageme informações.
A visão de moralidade cognitiva do desenvolvimento de Piaget explica .' :~;'l' • A cultura influencia o desenvolvimento moral na medida em que com-
o
tiva do outro, cooperação, chegada a um con,s~~so e tomada de decisões .,:~t0'.; E. (1983). The devclopment
TuRlEL, of social knowlcdqe, moralitu and convmt1Oll. Nova York,
em benefício do grupo. Os colegas também são' modelos de comporta',;ii:t ~._ Cawbridge University Press. .
mento agressivo e altruísta. .'~j;?, ... Wlfl11NG. B. B. e EOWARDs, C. P. (1988). Children of different worlds: The formation of social
•• .As escolas influenciam o desenvolvimento moral por meio dos professores ./-if: behavior. Cambridge, MA, Harvard University Press,
e do currículo. Os professores criam a atmosfera para fornecer o modelo .~~}[;:.. Z.\HN-WAXLER,C., ~m:rGS, E. M. e LANNOTTI, R. J. (1986). Altruism. anâ (l!Jllressioll. Nova
para respostas e proporcionar atividades que melhorem o raciocínio.,~~~;.: York, Cambridge University Press. .