Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Alfenas/MG
2021/2
PÁGINA DE APROVAÇÃO
Profª. Dra. Andressa Santana Natel Profª. Me. Renata Marcon Z. Bruzadelli
Professora Profº. Dr. Pedro Ivo Sodré Amaral
Orientadora
Coordenadores de Estágios
Medicina Veterinária - UNIFENAS
Alfenas /MG
2021/2
ii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
2 TABELAS.................................................................................................................................3
3 REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................................6
3.1 SISTEMA URINÁRIO FELINO ......................................................................................6
3.2 DOENÇAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR ............................................................6
3.3 TRATAMENTOS ………………………………………………………………………....8
3.3.1 MANEJO NUTRICIONAL………………………………………………………….8
3.3.2 CISTOCENTESE…………………………………………………………………….8
3.3.3 SONDAGEM URETRAL……………………………………………………………9
3.3.4 DESOBSTRUÇÃO CIRÚRGICA…………………………………………………...9
4 RELATO DE CASO……………………………………………………………………….…..11
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………………………………………………..16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………… ………17
iii
LISTA DE FIGURA
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
2 TABELAS
Tabela 6- Cirurgias de coluna vertebral observadas nas espécies canina e felina durante
o estágio supervisionado realizado no Hospital Veterinário da Universidade José do
Rosário Vellano, no período de 09 de agosto a 06 de novembro de 2021.
Diagnóstica espécie Idade (anos) Sexo Subtotal
Ca¹ Fe² <1 1 a 7 >7 M³ F⁴
Remoção projétil 1 0 0 1 0 1 0 1
coluna
Osteossíntese 2 0 0 2 0 2 0 2
TOTAL 3 0 0 3 0 3 0 3
¹Canino; ² Felino; ³Macho;⁴Fêmea.
3 REVISÃO DE LITERATURA
O sistema urinário dos felinos é composto basicamente pelos ureteres que são
responsáveis pela condução da urina, pelos rins que através da filtração do sangue
formam a urina e pela bexiga urinária onde a urina é armazenada até à sua eliminação
através da uretra. Os rins estão localizados de forma retroperitoneal, sendo estruturas
possíveis a palpação, o rim direito é mais cranial que o esquerdo, o rim esquerdo está
localizado a nível das vértebras lombares L2 a L5, enquanto o rim direito mais cranial
está entre L1 a L4. Sua coloração pode variar entre vermelho a vermelho amarelado
dependendo da quantidade de gordura armazenada nos túbulos contorcidos distais. O
parênquima renal é repartido em cortes externo e medula interna, unidades funcionais
dos rins são os túbulos renais ou também chamadas de néfrons (DYCE et al, 2010;
KONIG & LIEBICH,2016; MILANI,2018).
O trato urinário inferior é composto pelos ureteres, uretra e bexiga. Ureter é um tubo
muscular conectado a pelve renal, ele está posicionado caudalmente no espaço
retroperitoneal e passa através da bexiga obliquamente, isso evita o refluxo da urina
para os rins. A vesícula urinária ou bexiga está localizada na parte caudal ao abdômen,
dividida em ápice, corpo e colo, sua face se volta para a cavidade pélvica e assoalho
abdominal, também é revestida pelo peritônio visceral (KONIG & LIEBICH,2016)
A condução da urina se dá pela uretra, além disso é responsável também pela
condução do ejaculado nos machos, a uretra nos felinos machos é mais curta, menos
elástica comparada as das fêmeas e também apresenta um menor diâmetro (PORTELA,
2016). Nos machos, a uretra é dividida em duas partes a pélvica e a parte peniana, na
altura do arco isquiático apresentam-se as glândulas bulbouretrais, antes do
estreitamento na saída pélvica, quando é incorporada ao pênis a uretra costuma-se
alargar. Nas fêmeas está posicionada entre o assoalho pélvico e a vagina, esvaziando-se
no suco uretral externo (DYCE et al, 2010; KONIG & LIEBICH,2016; MILANI,2018).
Os felinos são animais que apresentam uma alta incidência de doenças no trato
urinário. Um dos diagnósticos mais comuns na clínica médica felina são as doenças do
trato urinário inferior felino (DTUIF), podendo ser resultantes de infeções bacterianas,
7
Acreditava-se que a formação dos urólitos era induzida por dieta secas e
industrializadas, ricas em cálcio, magnésio e fosfatos. Hoje em dia para evitar-se
precipitação de cristais e a formação de cálculos urinários de estruvita, a manutenção do
PH e a ingestão de água são as mais importantes formas de controle (RECHE JÚNIOR;
HAGIWARA; MAMIZUKA, 1998; SEGEV et al., 2011). Contudo, a maioria dos gatos
com obstrução está relacionado aos tampões uretrais que são compostos por uma
combinação de materiais proteicos cristais (matriz orgânica, células sanguíneas ou
agregados de cristais minerais) (SEGEV et al., 2011).
Os sinais clínicos mais comuns em gatos com DTUIF são a disúria ou estrangúria,
polaciúria, hematúria, distensão da bexiga e sinais causados pelo acúmulo de ureia,
como vômitos, apatia, anorexia, prostração e anúria (SAEVIK et al., 2011).
3.3 TRATAMENTO
3.3.2 Cistocentese
A cistocentese é outro modo para promover alívio animais com distensão vesical,
embora alguns médicos veterinários achem seu efeito terapêutico controverso, seus
benefícios são maiores do que as probabilidades de lacerações ou rupturas de bexiga.
Este método é utilizado para coleta de urina estéril auxiliando na investigação da
etiologia do quadro patológico (MONTANHIM et al., 2019), além de reduzir a
pressão na bexiga urinária e facilitar a passagem do cateter uretral.
9
cirúrgica empregada, quando tais condições são respeitadas as chances de sucesso são
maiores. É de responsabilidade do tutor após a cirurgia administração correta dos
medicamentos prescritos pelo médico veterinário, uso de colar elizabetano para
proteção contra lambeduras e automutilação além da limpeza do local da incisão (LIMA
et al., 2017).
4 RELATO DE CASO
PENECTOMIA E URESTROSTOMIA
na dose 0,4 mg/kg e acepran com dosagem de 0,04 mg/kg para uma nova tentativa
de sondagem, onde não foi possível realizar uma nova desobstrução, sendo
indicado a penectomia e uretrostomia, o animal foi levado para o bloco cirúrgico.
No retorno foi constatado que não houve nenhuma complicação pós-cirúrgica, a retirada
dos pontos foi realizada 15 dias após a intervenção cirúrgica e posteriormente a alta, já
que o paciente apresentava melhora. Segundo o relato da tutora o animal se adaptou
muito bem a sua nova condição, não apresentando nenhuma recidiva meses após o
procedimento (Figura4).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEAR, J.D.; SHIRAKI, R.; RUBY, A. L; WESTROPP, J.L. Urolitíase felina por urato: um
estudo retrospectivo de 159 casos. Journal of Feline Medicine and Surgery, London, v. 13,
p.725-732, 2011.
FOSSUM, T. W. Cirurgia de Pequenos Animais. 4. ed. [S.l.]: Elsevier Editora Ltda., 2015. 747-
755 p. ISBN 978-03-230-7762-0.
KAUFMANN, Sascha et al. TC de dupla energia aprimorado com filtro de estanho: qualidade
de imagem e precisão dos números de TC em imagens virtuais sem contraste. Academic
radiology, v. 20, n. 5, p. 596-603, 2013.
MONTANHIM, Gabriel Luiz et al. Protocolo emergencial para manejo clínico de obstrução
uretral em felinos. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do
CRMV-SP, v. 17, n. 3, p. 22-28, 2019.
PEIXOTO, Tainara Micaele et al. Causas dietéticas de urolitíase em cães. Revista De Ciência
Veterinária E Saúde Pública, v. 4, n. 2, p. 176-184, 2017.
18
PORTLA, M.E.P Doença do trato urinario inferior dos felinos: revisão de literatura.
2016. 30 f. trabalho conclusão de curso – Faculdade de Medicina Veterinaria, Centro
Universitario de Formiga, Formiga 2016.